l

IFE: nº 1.829 - 14 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BNDES cria linha de financiamento para projetos de eficiência energética
2 Físico diz que Brasil tem condições de ser potência em energia renovável
3 Audiência discutirá fixação de teto para compensação por impacto ambiental
4 Curtas

Empresas
1 Copel pode disputar controle da Cteep
2 Governo de SP corrige anexo do edital de venda da Cteep
3 Ampla financiará nova iluminação do MAC
4 Celesc leiloa sua participação na Casan
5 Grupo Rede recebe empréstimo de US$ 249 mi do BID
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Norte bate recorde de demanda instantânea
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 28%

4 NE apresenta 93,7% de capacidade armazenada

5 Norte tem 98,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras não foi notificada sobre negociações do preço do gás
2 Peru quer reforçar parcerias com Petrobras
3 Termelétrica de Araucária
4 CTSul espera iniciar obras de UTE em janeiro de 2007

Grandes Consumidores
1 CBA quer a liderança de mercado em 2007
2 BNDES libera R$ 199 milhões para a Acesita

Economia Brasileira
1 Taxa de investimentos já começa a desacelerar
2 Presidente do BC nega redução da meta para 2008

3 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina deve pagar mais pelo gás da Bolívia
2 China construirá mais 12 hidrelétricas
3 Rússia construirá central nuclear flutuante até 2010

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BNDES cria linha de financiamento para projetos de eficiência energética

O BNDES disponibilizou uma linha - a Proesco - de R$ 100 milhões para financiar projetos de eficiência energética desenvolvido pelas Escos (Energy Service Companies). O BNDES financiará até 90% do valor dos projetos, sendo que dará garantias correspondentes a 80% do total financiado, segundo a Abesco. Os outros 20% serão garantidos pelas Escos. "Esperávamos um fundo de aval e conseguimos uma linha de crédito, ou seja, foi muito melhor", comemorou Ricardo David, presidente da Abesco. Com a linha de crédito aprovada, David vê agora como obstáculo para o crescimento do mercado, a resistência dos consumidores aos contratos de desempenho usados pelas Escos. Osório Brito, diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética, concorda com David. "Falta conscientização dos consumidores. Como não há exemplos para mostrar a eficácia do trabalho, como referência, acaba havendo resistência por parte do consumidor, já que o trabalho das Escos pode mexer inclusive nos procedimentos de uma indústria", analisou Brito. (Agencia Canal Energia - 13.06.2006)

<topo>

2 Físico diz que Brasil tem condições de ser potência em energia renovável

O físico e professor da Universidade de Brasília, José Walter Bautista Vidal disse que o Brasil tem todas as condições para ser a maior potência em energia renovável e limpa do planeta. Segundo Vidal, são necessárias novas fontes de energia: as renováveis e limpas das regiões tropicais. E o Brasil "é o único país em continente tropical que tem muito sol, muita água, a maior proporção de água doce do planeta, e tem muitas extensões de terra desocupadas, além de ter a melhor tecnologia do mundo em energias renováveis", salientou. De acordo com o professor, ainda falta crescer em infra-estrutura: suporte, logística, e aumento da produção. "O povo brasileiro tem uma oportunidade fantástica de levantar a cabeça e não depender de mais ninguém. Pelo contrário, os outros países é que dependerão da energia renovável e limpa do Brasil", observou. (Elétrica - 13.06.2006)

<topo>

3 Audiência discutirá fixação de teto para compensação por impacto ambiental

A Comissão de Minas e Energia realizará audiência pública para debater o Projeto de Lei 4082/04, que fixa um teto máximo de 5% do custo total de implantação dos empreendimentos para compensação por impacto ambiental. Atualmente, a lei define apenas que seja destinado o mínimo de 0,5% do valor do custo da obra para a implantação ou manutenção de uma unidade de conservação. (Agencia Canal Energia - 13.06.2006)

<topo>

4 Curtas

O ministro Silas Rondeau e o presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos Novaes, inauguram hoje o Centro de Energia e Tecnologias Sustentáveis (Cets). Será na sede da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da UFRJ , na Ilha do Fundão. (Elétrica - 13.06.2006)

Cachoeira do Sul deverá receber um centro tecnológico voltado à energia alternativa. A informação é do deputado estadual Valdir Andres (PP), que esteve em contato com o presidente do projeto CTSUL, Douglas Carstens. Conforme Andres, a idéia é construir um projeto integrado de desenvolvimento regional, aproveitando a produção de soja, arroz, madeira, carvão, entre outros insumos, da região central do estado. (Elétrica - 13.06.2006)

No dia 12 de junho foi inaugurado o Museu da Luz, que passa a fazer parte do circuito cultural e educacional de Rio Branco. O museu tem o objetivo de mostrar o processo de implantação e desenvolvimento da energia elétrica no Acre nas últimas décadas. (Elétrica - 13.06.2006)

A unidade da Companhia de Águas e Esgoto do Maranhão (Caema) do Sacavém vai trocar todo o maquinário utilizado na eficientização das estações elevatórias de água tratada. O projeto, idealizado pela Comissão de Otimização e Controle de Energia Elétrica da Caema, foi contemplado pela Cemar e, em seguida, foi encaminhado para a Aneel que o aprovou e o homologou. (Elétrica - 13.06.2006)

<topo>

 

 

Empresas

1 Copel pode disputar controle da Cteep

O governador do Paraná, Roberto Requião, mandou um recado para o governador de São Paulo, Cláudio Lembo pedindo alterações no edital do leilão da Cteep, marcado para o dia 28 deste mês. De acordo com ele, a Copel tem interesse em participar do processo, mas "o governo de São Paulo proibiu". O que Requião quer é que seja liberada a participação de estatais de fora de São Paulo na disputa. A Copel informou que tentou se habilitar para o leilão, mas não conseguiu. No dia 7 deste mês, a empresa protocolou um questionamento junto à comissão que está tratando da venda de ativos. Foi a primeira providência, mas não está descartada uma ação judicial. A assessoria da Secretaria de Energia de São Paulo informou que o recurso administrativo enviado pela Copel foi repassado para a Procuradoria Geral do Estado, que garantiu não haver erros no processo e descartou a necessidade de alterações no edital. Outras estatais estariam como minoritárias em consórcios que participarão do leilão, mas uma lei estadual exige que a Copel seja sempre sócia majoritária nos empreendimentos que entra com parceiros. (Valor Econômico - 14.06.2006)

<topo>

2 Governo de SP corrige anexo do edital de venda da Cteep

O governo de São Paulo fez correções no anexo III do edital de venda da Transmissão Paulista. As correções são relativas à estimativa dos valores a serem desembolsados exclusivamente pela transmissora. O governo informou que permanecem inalteradas todas as disposições do edital, incluindo os eventos previstos no cronograma, e que a presente correção não prejudicará a realização do leilão. (Agencia Canal Energia - 13.06.2006)

<topo>

3 Ampla financiará nova iluminação do MAC

A Ampla vai financiar o novo projeto de iluminação do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, orçado em R$ 1, 1 milhão. O MAC reabre no dia 2 de setembro com o dobro de refletores e sem aumento no consumo de energia. (Jornal do Commercio - 14.06.2006)

<topo>

4 Celesc leiloa sua participação na Casan

A Celesc coloca à venda em leilão sua participação de 19,3% no capital da Casan, empresa de águas e saneamento do estado de Santa Catarina. O preço mínimo será de R$ 29 milhões. A Casan é uma empresa com alto endividamento e nos últimos meses passou por dificuldades, já que alguns municípios preferiram administrar sua própria rede de água e esgoto, aproveitando o período de vencimento de contratos com estadual para cancelar seus serviços. Gerson Berti, diretor da Celesc, concorda com a não-atratividade do setor neste momento, mas avalia que a longo prazo é possível que o saneamento básico no Brasil tenha um marco regulatório mais claro e que as empresas ganhem escala. A venda de ativos da Celesc começa pela Casan, mas vai chegar a outras participações que a estatal possui e às suas 12 PCHs. Segundo Berti, ainda não há data certa para os demais leilões. (Valor Econômico - 14.06.2006)

<topo>

5 Grupo Rede recebe empréstimo de US$ 249 mi do BID

O BID liberou financiamento de US$ 216,9 milhões para a Celpa e de US$ 114,5 milhões para a Cemat - ambas do Grupo Rede - expandirem e modernizarem seus sistemas de distribuição de eletricidade no Brasil. No caso da Celpa, o empréstimo será utilizado no programa de investimentos da empresa 2005-2007 - de US$ 593,3 milhões -, que prevê o fornecimento de eletricidade a novos usuários em áreas rurais e urbanas, ganhos de produtividade, redução de custos e melhoria na qualidade e confiabilidade do sistema de distribuição em rede. O financiamento à Celpa inclui empréstimo de até US$ 75 milhões do capital ordinário do BID e um empréstimo consorciado ("empréstimo B"), com participação de instituições financeiras, de até US$ 141,9 milhões. Já o financiamento da Cemat inclui um "empréstimo A" de até US$ 75 milhões e um "empréstimo B" de até US$ 39,5 milhões. (Jornal do Commercio - 14.06.2006)

<topo>

6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-06-2006, o IBOVESPA fechou a 32.847,61 pontos, representando uma baixa de 2,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,43 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,99%, fechando a 10.488,94 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,55 ON e R$ 40,40 PNB, baixa de 4,09% e 2,77%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 14-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,15 as ações ON, alta de 1,44% em relação ao dia anterior e R$ 41,50 as ações PNB, alta de 2,72% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.06.2006)

<topo>

7 Curtas

A Elektro iniciou a substituição dos religadores analógicos de energia elétrica, que permitem a retomada do fornecimento em caso de interrupções, por equipamentos digitais com tecnologia GSM. A distribuidora investirá R$ 5,9 milhões, até 2010, para substituir 242 aparelhos, que passarão a ser comandados pelo centro de operação de distribuição. (Agencia Canal Energia - 13.06.2006)

A Tractebel Energia venceu o Investor Relations Magazine Brazil Awards 2006 na categoria "maior evolução em relações com os investidores". A premiação foi baseada em pesquisa conduzida pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV junto a 250 analistas e investidores institucionais e 600 investidores individuais. (Agencia Canal Energia - 14.06.2006)

<topo>

 

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Região Norte bate recorde de demanda instantânea

O submercado Norte registrou recorde na demanda instantânea com 3.865 MW, às 18h50min, da última segunda-feira, dia 12 de junho. O recorde anterior, de 3.859 MW, ocorreu no dia 30 de maio de 2006. As informações são do boletim diário do Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Agencia Canal Energia - 13.06.2006)

<topo>

2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,3%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 11 de junho. A usina de Furnas atinge 88,9% de volume de capacidade. (ONS - 12.06.2006)

<topo>

3 Sul: nível dos reservatórios está em 28%

A região Sul apresentou queda de 0,3% em relação à última medição, com 28% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 20,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 12.06.2006)

<topo>

4 NE apresenta 93,7% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1%, o Nordeste está com 93,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 94,5% de volume de capacidade. (ONS - 12.06.2006)

<topo>

5 Norte tem 98,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,2% apresentando queda de 0,2% em relação ao dia 11 de junho. A usina de Tucuruí opera com 99,4% de volume de armazenamento. (ONS - 12.06.2006)

<topo>

 

 

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras não foi notificada sobre negociações do preço do gás

A Petrobras ainda não recebeu qualquer notificação do governo da Bolívia requerendo o início das negociações para aumentar o preço do gás importado daquele país, apesar das declarações de autoridades bolivianas sobre a notificação da companhia brasileira. No Brasil, as declarações desencontradas do presidente da YPFB, Jorge Alvarado, e do ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Solíz Rada, indicam que pode estar havendo disputa de poder entre facções diferentes dentro do Movimento ao Socialismo (MAS), agremiação política à qual pertence o presidente Evo Morales. O primeiro fala em notificação amigável e o segundo defende uma negociação por arbitragem. A Petrobras já disse que não vai aceitar nenhum aumento do gás fora do estipulado no Acordo de Suprimento de Gás firmado entre os dois países. (Valor Econômico - 14.06.2006)

<topo>

2 Peru quer reforçar parcerias com Petrobras

O presidente eleito do Peru, Alan García, disse ao presidente Lula que pretende reforçar, assim que tomar posse, as parcerias comerciais e energéticas entre a Petroperu e a Petrobras. "Temos interesse em que o Brasil aumente não apenas sua produção petrolífera, mas também de gás", disse. A afirmação reabre o debate da construção do gasoduto partindo do Peru para abastecer os países do Cone Sul, como Brasil, Argentina e Uruguai. García destacou o papel de liderança do Brasil no continente e garantiu que não vê essa posição hegemônica como ameaçadora. "Gostaríamos de estabelecer uma relação de Estado para Estado, tanto econômica quanto comercial, para fortalecer o bloco. Firmar parcerias nas áreas de biodiesel, etanol, siderurgia, fundamentais para o desenvolvimento da região", destacou. (Valor Econômico - 14.06.2006)

<topo>

3 Termelétrica de Araucária

Os responsáveis pela operação do sistema elétrico solicitaram à Copel que apresse as correções necessárias ao funcionamento da termelétrica de Araucária (UEG), na Região Metropolitana de Curitiba, para que seus 484 MW sejam colocados a disposição do mercado do Sul do país nos próximos meses. O pedido leva em conta a estiagem, que afeta os reservatórios das hidrelétricas, causando preocupação quanto ao suprimento da região caso a ausência de chuvas se prolongue até agosto. (Gazeta Mercantil - 14.06.2006)

<topo>

4 CTSul espera iniciar obras de UTE em janeiro de 2007

A CTSul espera iniciar as obras de implantação da termelétrica a carvão de mesmo nome, com 650 MW de potência, em janeiro de 2007. Para isso, a empresa espera o resultado do leilão de energia A-3, marcado para 29 de junho, para começar as negociações do contrato de EPC. A térmica é a única que utiliza carvão mineral habilitada para o leilão pela EPE. Segundo Douglas Cartens, presidente da CTSul, a expectativa é negociar entre 490 MW a 500 MW na licitação. Se tudo correr bem, com a comercialização de energia elétrica no leilão e o contrato de EPC firmado, a CTSul espera colocar a primeira turbina da usina, de 325 MW, em operação comercial em janeiro de 2009. A segunda turbina, também de 325 MW, deverá entrar em operação no final do mesmo ano. O investimento está orçado em US$ 892 milhões, sendo que 90% serão financiados por bancos chineses e instituições européias (Agencia Canal Energia - 13.06.2006)

<topo>

 

 

Grandes Consumidores

1 CBA quer a liderança de mercado em 2007

A Companhia Brasileira de Alumínio, segunda maior produtora brasileira de alumínio, espera alcançar a liderança de mercado em fevereiro de 2007. A expectativa é produzir 470 mil toneladas anuais de alumínio até lá. O volume atual chega a 400 mil toneladas. Para cumprir esse prazo, a empresa tem se preparado desde 2002. Ao final deste ano, os recursos investidos somarão U$ 1 bilhão. Do valor aplicado pela empresa US$ 150 milhões serão destinados à ampliação da área de laminação. No que se refere ao consumo internacional, a CBA planeja exportar alumina a partir do Pará. Até então, a produção atendia apenas ao consumo próprio. Na região, a CBA atuará em área não-explorada de 300 mil hectares. O início das explorações deve acontecer entre três e cinco anos. A expectativa é de aumento de 7,5% na produção, em linha com as previsões da Abal, que estima que o consumo doméstico de produtos transformados em alumínio será de 863 mil toneladas, contra 803 mil registrados em 2005. (Jornal do Commercio - 14.06.2006)

<topo>

2 BNDES libera R$ 199 milhões para a Acesita

A diretoria do BNDES aprovou financiamento de R$ 198,7 milhões para a siderúrgica Acesita S.A.. O valor, de acordo com o banco, equivale a 60,4% do projeto de modernização e expansão da capacidade de produção de laminados a quente, na unidade industrial do município de Timóteo, em Minas Gerais. Segundo o banco, o investimento total no projeto soma R$ 328,9 milhões e, desse total, a Acesita aplicará R$ 105,9 milhões com recursos próprios, o que equivale 32,2% do projeto. O restante do valor será financiado na importação de equipamentos por instituições estrangeiras. A capacidade de produção de laminados a quente da empresa do grupo Arcelor passará de 850 mil toneladas/ano para 900 mil toneladas anuais. (Gazeta Mercantil - 14.06.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Taxa de investimentos já começa a desacelerar

O investimento não deve repetir, no segundo trimestre, o forte desempenho dos primeiros três meses do ano. Depois de crescer 3,7% de janeiro a março em relação ao fim do ano passado, os gastos com bens de capital e na construção civil desaceleraram em abril e devem fechar o trimestre no mesmo nível dos primeiros três meses. As estimativas variam de uma queda de 0,3% a alta de apenas 1,3%. Além do crescimento inferior ao esperado, a análise dos dados sobre investimentos divulgados pelo IBGE mostra que a construção para fins residenciais está puxando a demanda do setor, ao contrário dos gastos em infra-estrutura e novas plantas industriais. A Abdib estima que os investimentos em infra-estrutura devem totalizar US$ 17,7 bilhões neste ano, dos quais 68% concentrados nos setores de petróleo e gás e transmissão de energia. (Valor Econômico - 14.06.2006)

<topo>

2 Presidente do BC nega redução da meta para 2008

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, rechaçou a análise de que as metas de inflação seriam demasiadamente baixas no Brasil. No entanto, Meirelles negou que o objetivo de 2008 seja menor que os 4,5% atuais. Meirelles rebateu a avaliação de que as metas seriam muito ambiciosas para a realidade econômica brasileira. "Com os dois pontos de tolerância, os 6,5% do Brasil compõem a maior meta de todos os países que adotaram o regime". Ele negou que a comparação possa ser entendida como sinal de que o objetivo inflacionário possa ser reduzido. "Não significa sinalização de tendência ou voto do BC", esclareceu. (Gazeta Mercantil - 14.06.2006)

<topo>

3 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em baixa, cotado a R$ 2,303. Às 9h15, a moeda cedia 0,51%, a R$ 2,297 na compra e a R$ 2,299 na venda. Ontem, o dólar fechou com alta de 0,91%, a R$ 2,309 na compra e R$ 2,311 na venda, após marcar R$ 2,338 no maior preço e R$ 2,290 na menor cotação. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 1 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 14.06.2006)

<topo>

 

 

Internacional

1 Argentina deve pagar mais pelo gás da Bolívia

O governo da Bolívia já comemora uma vitória: fechou um acordo para aumentar o preço do insumo vendido à Argentina. O governo da Bolívia pediu reajuste de US$ 2 -dos atuais US$ 3,40 por milhão de BTU para US$ 5,40. A Argentina ofereceu, de sua parte, um reajuste de, no máximo, US$ 1,50. O impasse será resolvido no final deste mês em nova rodada de negociação. Apesar de não conclusivo, a Bolívia comemorou o acordo preliminar: "Durante as negociações, chegamos a esse acerto quase final que é satisfatório para os interesses do nosso país. Falta só afinar alguns detalhes que serão favoráveis para ambos os países", disse o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera. Ficou acertado que o acordo final será fechado no dia 29, quando o presidente da Bolívia, Evo Morales, irá a Buenos Aires para se reunir com Néstor Kirchner. (Folha de São Paulo - 14.06.2006)

<topo>

2 China construirá mais 12 hidrelétricas

A China construirá 12 novas centrais hidrelétricas, com capacidade instalada de 90,2 milhões de KW, no rio Yang Tsé, o mais longo do país, durante os próximos 20 anos, informou a agência estatal Xinhua. As novas represas estarão localizadas num trecho do curso alto do Yang Tsé chamado Jinsha e em dois de seus afluentes, o Yalong e o Dadu, confirmou Cao Guangjing, subdiretor geral da Corporação de Desenvolvimento do Projeto de Três Gargantas. A capacidade combinada das novas centrais será quase "cinco vezes" maior que a de Três Gargantas. Essa hidrelétrica deverá começará a funcionar em 2008, com capacidade de 18,2 milhões de KW. No rio Jinsha, já começou a construção de dois reservatórios, os de Xiluodu e Xiangjiaba. As duas usinas terão capacidade de 18,6 milhões de KW. Os projetos mostram mais uma vez a aposta chinesa na energia hidroelétrica, apesar das advertências de muitos analistas e ecologistas. (Gazeta Mercantil - 14.06.2006)

<topo>

3 Rússia construirá central nuclear flutuante até 2010

A Rússia construirá sua primeira central nuclear flutuante até 2010, informaram nesta terça-feira membros do consórcio russo RosEnerATom. "A central deverá entrar em funcionamento em outubro de 2010 e o projeto custará cerca de 330 milhões de dólares", declarou um dirigente do consórcio, Serguei Obozov, precisando que a energia abastecerá o estaleiro de Sevmach, que constrói submarinos nucleares no norte do país. A Rússia planeja construir seis centrais nucleares flutuantes nos próximos anos e tais projetos, sem precedentes, devem ajudar a solucionar o problema de fornecimento de energia nas regiões isoladas do norte e do extremo leste russo. (Diário do Grande ABC - 13.06.2006)

<topo>

 

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás