l IFE: nº 1.828 - 13
de junho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Agepan alerta para discussão de revisão de tarifa de energia Interessados
na discussão sobre o processo de revisão tarifária das distribuidoras
de energia elétrica já podem encaminhar a Aneel, sugestões para o aperfeiçoamento
do modelo vigente. As distribuidoras Enersul e Elektro passaram pelo primeiro
ciclo de revisão em 2003, e voltarão a ser submetidas ao processo em 2008.
"É muito importante que os usuários, a sociedade organizada e as lideranças
sociais e políticas participem e contribuam com sugestões nesse momento",
alerta o diretor-presidente da Agepan, Anízio Tiago. "A metodologia que
for definida agora vai valer para a revisão das tarifas de Mato Grosso
do Sul daqui a dois anos". (Elétrica - 12.06.2006) 2 Centro de pesquisa para fontes renováveis é inaugurado no Acre Através
da parceria entre a Eletronorte, o governo do Acre, a Fundação de Tecnologia
do Estado do Acre, a Universidade Federal do Acre e a Eletroacre, será
inaugurado, em Rio Branco, no Acre, o Centro de Referência de Energia
de Fontes Renováveis. O espaço vai realizar pesquisas de novas tecnologias
para a geração de energia elétrica. Além dos testes de novas tecnologias,
o centro realizará um diagnóstico de aproveitamentos hidrelétricos, indicando
locais para a construção de sete mini centrais e três PCHs. (Agência Canal
Energia - 12.06.2006) 3 Banco Stratus aposta em empresas com responsabilidade sócio-ambiental O Stratus
Banco de Negócios prepara o lançamento de mais um fundo de venture capital.
Trata-se do Stratus VC III para investir em empresas que atuam com tecnologias
e produtos comprometidos com a responsabilidade sócio-ambiental, como
o uso sustentável da biomassa. Outra área de interesse, também ligada
à geração de energia limpa, é a estruturação de projetos de Certificados
de Redução de Emissões (CREs), os créditos de carbono. O Stratus já identificou
130 oportunidades de investimentos, mas apenas 6 a 8 empresas serão escolhidas,
segundo o diretor Philippe Lisbona. O fundo já captou R$ 60 milhões e
buscará empresas com atuação já consolidada, com faturamento anual entre
R$ 20 milhões e R$ 100 milhões e que necessitem de recursos para expandir
seu negócio. (Gazeta Mercantil - 13.06.2006) 4
Curtas O Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima) já está disponível para os interessados em obter informações sobre o licenciamento ambiental e dados compartilhados da região amazônica, no site do Ministério do Meio Ambiente. O sistema integra todas as informações de diferentes bancos de dados ambientais. (Agência Canal Energia - 12.06.2006) O comércio internacional de certificados de redução de emissões de gases de efeito estufa, conhecido como mercado de créditos de carbono, amadureceu e tomou vulto. Quase uma década depois de criado, esse dinâmico mercado mundial de compra e venda de títulos verdes negociou, só em 2005, US$ 4 bilhões. Estima-se que o mercado global chegue a US$ 13 bilhões em 2007. (Gazeta Mercantil - 13.06.2006) O projeto
de uma usina elétrica alimentada por lixo orgânico, considerado tecnicamente
viável, está em fase de estudos econômico-financeiros para saber se poderá
ser implementado pela Prefeitura de Maracanaú, na Região Metropolitana
de Fortaleza. (Eletrosul - 12.06.2006)
Empresas 1 Economática: Elétricas mantêm tendência de crescimento sustentável Após um
período de turbulência, o setor elétrico conseguiu sair do vermelho e
apresentar crescimentos financeiros sustentáveis. Isto é o que mostra
um estudo feito pela Economática, em que avalia o resultado financeiro
de 28 elétricas no período de 1999 a 2005. Segundo o estudo, nos últimos
três anos, o lucro líquido destas companhias saltou de R$ 3,609 bilhões
em 2003, para R$ 6,834 bilhões em 2005. Somando o lucro líquido neste
período, a lucratividade chegou a R$ 14,254 bilhões, recuperando, praticamente,
todo o prejuízo que elas tiveram em 2002, que foi de R$ 14,575 bilhões.
Para Einar Rivero, gerente de relações institucionais da consultoria,
esse resultado mostra que as empresas do setor elétrico têm conseguido
se adequar aos hábitos adquiridos pelos consumidores no período de racionamento,
além de criarem uma estrutura estável de custos operacionais. (Agência
Canal Energia - 12.06.2006) 2 Eletrobrás inaugura laboratório de eficiência energética na UFRJ A Eletrobrás e a UFRJ inauguraram o Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética, na Ilha do Fundão. O projeto, que integra o Procel Edifica, pretende ampliar os estudos nas áreas de acústica, iluminação, térmica e ventilação a fim de promover a conservação de energia elétrica na arquitetura. Também será inaugurado o Centro de Energia e Tecnologias Sustentáveis na sede da Coppe, na UFRJ. O objetivo é reduzir o consumo energético e a sustentabilidade construtiva. O total de investimento no projeto foi de R$ 932 mil, sendo R$ 520 mil da Eletrobrás. (Agência Canal Energia - 12.06.2006) 3 Itaipu paga mais US$ 9,8 mi em royalties Os municípios
e estados atingidos pela formação do lago de Itaipu receberam os US$ 9,836
milhões referentes ao pagamento da parcela de royalties de junho. De acordo
com a usina binacional, a previsão para 2006 é de que sejam pagos, no
mínimo, US$ 168 milhões ou 7,5% a mais que os US$ 156 milhões previstos
inicialmente para 2005. A maior parte dos royalties ficará no Paraná,
sendo US$ 3,734 milhões para o estado e US$ 3,709 milhões para os 15 municípios
paranaenses. Os Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia e o
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico receberão US$
983,7 mil. Se a usina mantiver a trajetória dos últimos anos, a estimativa
de repasse para 2006 deverá ser superada. Santa Helena será o município
que receberá a maior parcela, US$ 945,5 mil, Foz do Iguaçu, US$ 723,5
mil e Itaipulândia, US$ 644,3 mil. (Gazeta Mercantil - 13.06.2006) 4
Tractebel fornecerá energia à Arcelor Brasil 5 Coelce é inspecionada pela Arce A Coelce
é alvo de mais uma inspeção da Agência Reguladora dos Serviços Públicos
Delegados do Estado (Arce). Desde a última terça-feira (06/06), dois engenheiros
da agência estão em campo, fiscalizando as instalações da concessionária
na região Norte do Estado. Segundo Eugênio Brauna Bittencourt, coordenador
de Energia da Arce, o objetivo é aferir a qualidade do atendimento comercial
e do fornecimento de energia. Em caso de infração, a agência pode lavrar
auto e até estabelecer multa pecuniária à empresa. Este ano, já foram
emitidos quatro autos infracionários contra a Coelce, totalizando multa
de R$ 796 mil. Em 2005, foram sete notificações, além de uma advertência.
(Eletrosul - 12.06.2006) 6 Bandeirante Energia investirá R$ 8,6 mi em eficiência energética A Bandeirante
Energia teve seu programa de eficiência energética para o ciclo 2005/2006
aprovado pela Aneel. A empresa utilizará R$ 8,693 milhões, que correspondem
a 0,4104% da receita operacional líquida, e deve concluir o programa até
o dia 10 de junho do ano que vem. (Agência Canal Energia - 12.06.2006)
7 Elejor inaugura hidrelétrica Fundão As obras
do Complexo Energético do Rio Jordão, que consumiram quatro anos e R$
500 milhões, chegam ao final este ano. A hidrelétrica do Fundão (120 MW)
e a PCH Fundão I (2,5 MW) serão inauguradas entre este mês e agosto próximo.
A hidrelétrica do Fundão está no período de comissionamento da unidade
geradora 1, de 60 MW. Já a segunda unidade, com 60 MW, deve entra em operação
até o final de julho. A usina, no entanto, será inaugurada já no próximo
dia 28 de junho. A usina Santa Clara (120 MW), em funcionamento há um
ano, e a do Fundão terão a energia destinada à Copel, que é controladora
da Elejor. A Paineiras Participações detém os outros 30%. A Eletrobrás,
por sua vez, detém 100% das ações preferenciais da empresa. (Agência Canal
Energia - 12.06.2006) 8 Enertrade registra recorde ao negociar 904 MW médios em maio A Enertrade registrou um novo recorde na venda de energia, negociando 904 MW médios em maio. O valor, 33% a mais que o registrado no mesmo mês de 2005, equivale ao consumo de uma cidade de 4,5 milhões de habitantes. Em março, a Enertrade já havia superado seus níveis históricos, ao alcançar o recorde de 806 MW. Para o diretor da Enertrade, Felipe Barroso, esse resultado se deve à nova abordagem de mercado da comercializadora do Grupo Energias do Brasil, que vem estudando detalhadamente as necessidades dos seus clientes para buscar soluções para cada perfil de risco. (Agência Canal Energia - 12.06.2006) No pregão do dia 12-06-2006, o IBOVESPA fechou a 33.554,52 pontos, representando uma baixa de 4,33% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,94 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 4,78%, fechando a 10.593,55 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,32 ON e R$ 41,55 PNB, baixa de 6,03% e 6,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,80 as ações ON, baixa de 1,20% em relação ao dia anterior e R$ 41,19 as ações PNB, baixa de 0,87% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.06.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Turbinas de Itaipu serão religadas até domingo A unidade
geradora de Itaipu número 10, desligada por causa da explosão da bucha
de um dos transformadores, deverá ser religada no próximo domingo. A outra
(11), desativada preventivamente três dias após o acidente por ter sido
detectada pressão excessiva de óleo na bucha, voltará a funcionar amanhã.
(Jornal do Commercio - 13.06.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,6% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 10 de junho. A usina de Furnas atinge 89,2% de volume de capacidade. (ONS - 11.06.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 28,3% A região
Sul apresentou alta de 0,1% em relação à última medição, com 28,3% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 20,1% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 11.06.2006) 4 NE apresenta 93,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1%, o Nordeste está com 93,8% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 94,6% de volume de capacidade.
(ONS - 11.06.2006) 5 Norte tem 98,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,5% apresentando queda de 0,3%
em relação ao dia 10 de junho. A usina de Tucuruí opera com 99,7% de volume
de armazenamento. (ONS - 11.06.2006)
Gás e Termoelétricas 1 YPFB pede negociações sobre o preço de gás com a Petrobras A estatal boliviana YPFB enviou notificação oficial à Petrobras pedindo o começo das negociações sobre o preço do gás vendido ao Brasil. Agora, as duas empresas devem instaurar um grupo de trabalho para discutir a questão num prazo máximo de 45 dias, contados a partir da primeira reunião. Os bolivianos ainda não falaram em valores, mas esperam obter um preço próximo ao negociado com a Argentina, em torno dos US$ 5,50 por milhão de BTU. Atualmente, o Brasil paga cerca de US$ 3,40 por milhão de BTU. O diretor da Petrobras, Ildo Sauer, disse que ainda não recebeu a notificação da YPFB, mas que atenderá à demanda por novas negociações, "de acordo com o espírito contrato". Segundo o Ministério dos Hidrocarbonetos da Bolívia, as negociações com o Brasil serão iniciadas logo após a conclusão das conversas com a Argentina, o que deveria ocorrer ainda ontem. (Jornal do Commercio - 13.06.2006) 2 Petrobras: mercado de gás natural é oportunidade para investimento Em meio
ao impasse da nacionalização de reservas de óleo e gás, a Petrobras avalia
que o mercado de gás natural brasileiro representa uma boa oportunidade
para investimentos. A aposta da estatal na geração térmica tem como objetivo
reverter os prejuízos obtidos no segmento, quando decidiu assumir os riscos
dos empreendimentos. Com o plano em curso, a estatal mantém em seu portfólio
14 usinas, nas quais possui participações ou o controle integral. E é
com a intenção de aproveitar o momento atual que a Petrobras pretende
se mobilizar, de acordo com o diretor de Gás & Energia da estatal, Ildo
Sauer. A Petrobras planeja garantir o fornecimento atual de 30 milhões
de metros cúbicos diários da Bolívia e alcançar em 2010, no Brasil, a
meta de 70 milhões de metros cúbicos diários. Sauer ressalta que a estratégia
no setor envolve a adoção de combustíveis alternativos ao gás num plano
que foca a segurança e o abastecimento, como o GNL. Para o setor de Gás
& Energia, a expectativa é de investimentos de, pelo menos, US$ 16 bilhões
até 2010. (Agência Canal Energia - 12.06.2006)
Grandes Consumidores 1 CBA exportará alumina a partir do Pará A Companhia
Brasileira de Alumínio (CBA) planeja exportar alumina a partir de uma
nova operação no Pará, disse o diretor de mineração, Carlos Parisi. "Se
isso continuar, será um notável desenvolvimento para a CBA. A empresa
produzia até agora alumina para suas próprias necessidades." (Gazeta Mercantil
- 13.06.2006) Entre janeiro
e maio deste ano, o setor de papelão ondulado acumulou vendas de 889,4
mil toneladas, um volume 3,3% superior ante o de igual intervalo de 2005.
Em maio, foram 188,8 mil toneladas comercializadas, um incremento de 2,8%
em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira
do Papelão Ondulado (ABPO). "As vendas do setor registram crescimento
dentro do esperado até maio", disse o presidente da ABPO, Paulo Sérgio
Peres. (Gazeta Mercantil - 13.06.2006) O cobre
caiu para seu nível mais baixo do último período de seis semanas, impulsionando
a retração dos preços dos metais. O declínio foi puxado por especulações
de que a alta dos juros vai desacelerar a expansão da demanda por metais.
Alumínio, zinco e níquel também se desvalorizaram. O cobre despencou 20%.
O contrato de cobre para entrega em três meses perdeu US$ 180, ou 2,5%,
sendo negociado a US$ 7.040 a tonelada na Bolsa de Metais de Londres (LME)
após alcançar US$ 6.880, sua cotação mais baixa desde 25 de abril. O níquel
recuou US$ 720, ou 3,6%, para US$ 19.13, e o zinco caiu US$ 85, ou 2,6
%, para US$ 3.235 a tonelada. (Gazeta Mercantil - 13.06.2006)
Economia Brasileira 1 IGP-M sobe para 0,27% na 1ª prévia de junho Na primeira prévia de junho, a inflação medida pelo IGP-M subiu para 0,27%. No mesmo período de maio, o indicador ficou em alta de 0,21%. Segundo divulgou a FGV, dois dos três componentes apresentaram aceleração: o IPA subiu de 0,17% para 0,28% e o INCC, de 0,45% para 1,80%. O único recuo foi registrado no IPC, que caiu de 0,22% para -0,33%. (Investnews - 13.06.2006) 2 Governo reduz IPI de mais 10 produtos para a construção civil O governo ampliou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para mais dez itens do setor da construção civil, dando seguimento à desoneração tributária iniciada em fevereiro. Segundo informações divulgadas pela Receita Federal, a renúncia fiscal anual é de R$ 1,05 bilhão. Em oito itens, o IPI foi baixado para 5%. De acordo com a Receita Federal, a intenção do governo é incentivar a construção de casas populares. A alíquota do IPI foi zerada para portas, janelas e seus caixilhos, alizares e soleiras. Esses produtos podem ser de plástico ou alumínio. Pelo decreto, caiu de 12% para 5% o IPI de quatro tipos de válvula: retenção, globo, esfera e outros. Outros itens tiveram queda de 10% para 5%. São eles: massas niveladoras, seladores, argamassas e concretos não refratários, ladrilhos e placas de cerâmica para pavimentação (não vidrados nem esmaltados) e cubos, pastilhas e artigos semelhantes para mosaicos. (Valor Econômico - 13.06.2006) 3
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Noruega: Energia renovável terá fundo de US$ 3,2 bi A Noruega
está criando um fundo de 20 bilhões de coroas (US$ 3,24 bilhões) para
promover energia renovável, como eólica e hidrelétrica, anunciou o governo
do país. O dinheiro vai ajudar o país a atingir a meta de elevar a disponibilidade
de energia em 30 TWh até 2016 em relação a 2001, a partir de fontes renováveis
de energia e por meio de maior eficiência no consumo. A meta anterior
era de economizar 12 TWh até 2010 em relação a 2001. A produção total
de energia da Noruega, gerada principalmente com hidreletricidade, é de
cerca de 120 TWh por ano. A Noruega precisa promover o uso de energia
renovável em parte porque as emissões de dióxido de carbono do país em
2005, gerada principalmente com a queima de óleo, estão muito acima da
meta e cerca de 9% acima dos níveis de 1990. Segundo o Protocolo de Kyoto
para redução do aquecimento global, a Noruega tem que limitar qualquer
aumento em suas emissões para não mais que 1% até o período de 2008 a
2012 em relação aos níveis de 1990. (Gazeta Mercantil - 13.06.2006) 2 Argentina: Tratores em troca de gás boliviano O ministro
do Planejamento argentino, Julio de Vido, chegou ontem a La Paz para se
reunir com autoridades bolivianas e discutir o preço do gás exportado
pela Bolívia à Argentina. Uma das propostas que o ministro leva consigo,
dizem fontes do governo argentino, é pagar o aumento com a entrega de
tratores. O vice-presidente boliviano, Alvaro García Linera, seria um
dos negociadores a se encontrar com o emissário argentino. A Argentina
importa 5 milhões de metros cúbicos de gás diariamente a um preço de US$
3,40 por milhão de BTU. O governo do presidente Evo Morales pretende elevar
esse preço para US$ 5,5 por milhão de BTU, mas a Argentina aceita chegar
apenas ao patamar de US$ 5. Os argentinos querem pagar parte do gás com
tratores e máquinas agrícolas, que seriam usados na reforma agrária dos
bolivianos, disse a agência de notícias Ansa. (Valor Econômico - 13.06.2006)
3 Cuba comemora o fim dos apagões Depois de 15 anos, Cuba declarou oficialmente o fim dos apagões diários que atrapalhavam a vida das pessoas e a economia do país desde o colapso da União Soviético. A ministra da Indústria Básica, Yadira García, disse ao Parlamento que o programa de US$ 1 bilhão, para ligar centenas de geradores de grande porte à rede de energia, tornou disponíveis 1.000 MW adicionais de eletricidade para os picos de demanda do verão. "Em menos de oito meses, criaram-se condições que garantem que não vai haver apagões em nosso país por falta de capacidade de geração", disse a ministra. Entre os fatores que ajudaram Cuba a sair da crise estão o petróleo venezuelano financiado por Hugo Chávez e os empréstimos chineses de baixo custo. (Gazeta Mercantil - 13.06.2006) 4
Especialistas mundiais debatem fusão nuclear
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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