l IFE: nº 1.826 - 09
de junho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel rejeita proposta de suspender instalação de medidores eletrônicos no RJ O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, rejeitou a proposta dos deputados do Rio de Janeiro
de suspender a autorização de implantação de medidores eletrônicos pela
Ampla. Em audiência conjunta das comissões de Defesa do Consumidor e de
Minas e Energia, deputados fluminenses acusaram o aumento de até 500%
nas contas de luz na área atendida pela distribuidora com o uso do novo
medidor. A Aneel autorizou a Ampla a substituir os equipamentos de medição
com o intuito de reduzir o número de furtos de energia elétrica. Segundo
o presidente da distribuidora, Marcello Llévenes, os furtos de energia
em sua área de concessão chegam a 13,5% do faturamento, índice duas vezes
maior do que a média nacional. A agência lembrou que este tipo de perda
representa 6% do faturamento das concessionárias, causando um prejuízo
de R$ 3,5 bilhões. (Agência Canal Energia - 08.06.2006) 2 Preços das tarifas de energia puxam IPCA de maio para baixo A pequena
variação nas tarifas de energia elétrica influenciou no resultado do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de maio. O IPCA do
mês passado teve variação de 0,10% e ficou abaixo da taxa de 0,21% de
abril, segundo informações do IBGE. As tarifas de energia elétrica recuaram
de 1,23%, em abril, para 0,24% no mês passado. Além do setor elétrico,
o IPCA foi impactado, principalmente, pela queda nos preços do álcool,
que ficou 11,06% mais barato em maio. (Agência Canal Energia - 08.06.2006)
3 Kelman: Tarifa de energia seria menor se não houvesse furtos e fraudes O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse que as tarifas de energia dos consumidores
honestos de energia do país poderiam baixar em média 6%, se fossem eliminados
por completo os casos de furto e fraude -, os "gatos" praticados pelos
próprios consumidores. Segundo dados apresentados por Kelman, em 2004
as distribuidoras de energia do país tiveram faturamento de R$ 57 bilhões,
mas, por outro lado, tiveram perdas de R$ 3,5 bilhões com furtos ou fraudes.
Esse prejuízo, que é de aproximadamente 6%, acaba sendo coberto pelos
outros consumidores que não praticam irregularidades. (Elétrica - 08.06.2006)
4
Abrace: base de remuneração regulatória deve ter seus parâmetros atualizados
5 Proinfa cria programa de apoio a investimentos em fontes alternativas O Proinfa
conta com o suporte do BNDES, que criou um programa de apoio a investimentos
em fontes alternativas renováveis de energia elétrica. A linha de crédito
prevê financiamento de até 70% do investimento, excluindo apenas bens
e serviços importados e a aquisição de terrenos. Os investidores terão
que garantir 30% do projeto com capital próprio. As condições do financiamento
serão TJLP mais 2% de spread básico e até 1,5% de spread de risco ao ano,
carência de seis meses após a entrada em operação comercial, amortização
por dez anos e não-pagamento de juros durante a construção do empreendimento.
(Elétrica - 08.06.2006) 6 Governo do RS faz balanço de projetos de biomassa O Secretário
de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, José Carlos Brack,
apresentou um balanço dos projetos de biomassa em construção no estado.
Atualmente, estão em fase de construção nove usinas de biomassa, totalizando
91 MW de potência instalada. Segundo a secretaria, a empresa Hamburgo
Energia está construindo quatro usinas, sendo três utilizando casca de
arroz e uma cavaco de madeira. Essas usinas somam 61,5 MW de potência
instalada. Já a Josapar utilizará a casca de arroz para implantar duas
centrais, uma em Itaqui e outra em Pelotas. Já a CAAL implantará três
usinas também utilizando a casca de arroz. Para o secretário estadual
de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, a energia de biomassa
e a carvão são prioridades energéticas do governo do Rio Grande do Sul.
(Agência Canal Energia - 08.06.2006) 7 SP vai terceirizar serviço de iluminação pública A prefeitura de São Paulo vai terceirizar o serviço de iluminação pública, negócio que representa investimentos de cerca de R$ 170 milhões por ano. O secretário de Serviços, Antônio Marsiglia Netto, responsável pelo Departamento de Iluminação Pública (Ilume), definirá os detalhes do edital de concorrência que estabelece os critérios de participação às empresas interessadas em assumir o trabalho. Segundo Netto, o objetivo da escolha de um consórcio é melhorar o atendimento prestado atualmente, agilizar as solicitações e os serviços de manutenção, além de ampliar a rede atendida e também de criar um call-center específico para receber as demandas da população. O atendimento feito pela central da Prefeitura, pelo número 156, chega a demorar até uma semana para dar uma resposta simples tal como quando uma lâmpada que estourou num poste da rua será trocada. Com o novo call-center, o atendimento poderá ser feito em menos de um dia, segundo expectativa da administração. (Jornal do Commercio - 09.06.2006) 8
TJ: ICMS não incide sobre o valor da "demanda contratada" A empresa Ventos do Sul Energia S.A está instalando de três parques eólicos no município de Osório. Com capacidade total de geração de energia elétrica de 150 MW - cada parque com 50 MW - será o maior do país e o segundo do mundo, com energia suficiente para abastecer o consumo residencial de 650 mil pessoas ao mesmo tempo. (Elétrica - 08.06.2006) O ministro
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, assinou ontem
(8/06) em Salvador (BA), um acordo de cooperação técnica com as concessionárias
do Grupo Neoenergia - Coelba, Celpe e Cosern. O objetivo é ampliar o acesso
da população de baixa renda da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte
à tarifa social e aos programas de eficiência energética. (Elétrica -
08.06.2006)
Empresas 1 Futuro da EDF no Brasil deve ser definido no próximo leilão da Aneel A habilitação
da térmica de Paracambi, no leilão de energia marcado para 29 de junho,
pode ser um sinal de que a EDF vai permanecer no Brasil depois de encerrado
o processo de transferência do controle da Light para o consórcio Rio
Minas Energia, formado pela Cemig, Andrade Gutierrez, Pactual e JLA. Resta
saber se os franceses vão oferecer energia no leilão, o que só se saberá
no dia. Para a EDF, a crise da Bolívia, provável supridora do gás para
a unidade, pode ser um obstáculo para os planos da empresa, mas não será
decisivo. O leilão de energia não vai determinar se a EDF continua no
Brasil. A Bolívia atrapalhou a pouca chance do projeto ter gás mas, a
médio e longo prazos, isso não deve ser levado em conta para definir se
ela ficará na geração. Sem gás natural para Paracambi, a EDF assinou um
contrato de fornecimento de gás boliviano com a Total. Mas como precaução,
a térmica foi inscrita no leilão como empreendimento movido a gás e bicombustível.
(Valor Econômico - 09.06.2006) 2 Ampla reduz em 2% perdas de energia com medidores eletrônicos Segundo o diretor da Ampla, Carlos Ewandro Moreira, a instalação de medidores eletrônicos busca disciplinar o mercado e provocará uma redução do consumo. Uma das críticas apresentadas é a de que os novos medidores foram instalados no alto dos postes, inviabilizando o acompanhamento por parte do usuário de energia. "Em cerca de 100 mil medidores eletrônicos instalados, a Ampla conseguiu reduzir, até agora, a perda de energia para 2%", diz Moreira. Para tentar evitar que os consumidores de baixa renda tenham dificuldades de conseguir manter em dia o pagamento das contas de energia, Moreira aponta algumas medidas que têm sido tomadas pela Ampla. Entre elas, ele destaca o constante esforço da distribuidora em cadastrar os consumidores no programa de tarifa social. (Agência Canal Energia - 08.06.2006) 3 Ampla dará energia gratuita durante jogos do Brasil na Copa Os clientes
da Ampla que possuem sistema de medição eletrônica receberão energia elétrica
gratuita no horário dos jogos do Brasil na Copa do Mundo. Segundo a empresa,
a medida só para os clientes que estejam com as contas em dia há pelo
menos seis meses. Pela promoção, conforme a seleção brasileira for avançando
as fases do campeonato, mais bônus o cliente receberá. (Agência Canal
Energia - 08.06.2006) 4
CEEE vence prêmio ANEEL de melhor distribuidora do RS No pregão
do dia 08-06-2006, o IBOVESPA fechou a 35.437,78 pontos, representando
uma alta de 0,49% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,89
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,64%,
fechando a 11.245,22 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,50 ON e R$ 45,00 PNB, alta de 3,10%
e 4,65%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 09-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 47,01 as ações ON, alta de 1,10% em relação ao dia anterior e R$
46,08 as ações PNB, alta de 2,40% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 09.06.2006) A Eletropaulo
e o WWF-Brasil lançam uma campanha de arrecadação de fundos para apoiar
a criação e a manutenção de parques e reservas na Amazônia. O projeto
envolve a divulgação de mensagens sobre a importância da floresta Amazônica
e instruções de doações nas contas de luz dos clientes da distribuidora.
(Agência Canal Energia - 08.06.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,5%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de junho. A usina de Furnas
atinge 90,5% de volume de capacidade. (ONS - 07.06.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 29% A região Sul apresentou queda de 0,3% em relação à última medição, com 29% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 22,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.06.2006) 3 NE apresenta 94,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2%, o Nordeste está com 94,5% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 95,5% de volume de capacidade.
(ONS - 07.06.2006) 4 Norte tem 98,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,7% apresentando-se estável
em relação ao dia 6 de junho. A usina de Tucuruí opera com 100% de volume
de armazenamento. (ONS - 07.06.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia iniciará diálogo com Brasil logo após negociar com Argentina O governo da Bolívia notificará formalmente o Brasil sobre sua intenção de começar a discutir um novo preço para o gás natural que vende ao país, logo que concluir uma negociação similar com a Argentina, o que pode ocorrer nos próximos dias, informou uma fonte oficial de La Paz. O ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, foi perguntado sobre a postura da Petrobras de esperar o início do diálogo para deixar correr um prazo de 45 dias e que, caso expirado sem haver acordo, faria com que a estatal levasse o caso à mediação de um tribunal de arbitragem internacional. "Por um lado há a arbitragem, mas, por outro lado, há o cumprimento de contrato assim como está", respondeu o ministro. (Gazeta Mercantil - 09.06.2006) 2 Bolívia adverte que pode faltar gás natural para demanda externa A Bolívia
advertiu que não poderá atender a toda a demanda externa de gás natural
se não forem ampliados, com urgência, os programas de exploração de suas
reservas. "Nós estamos bastante preocupados com a questão das reservas",
declarou o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Andres Soliz. "Vamos
ter de escolher porque não podemos vender a todos os mercados que nos
procuram", completou o ministro. Mas Soliz ressaltou que as reservas podem
aumentar com investimentos em alguns campos descobertos no sudeste da
Bolívia, que são operados pela Petrobrás e pela espanhola Repsol. "Nesse
aspecto, nós somos otimistas", afirmou Soliz. O ministro garantiu que
as reservas atuais são suficientes para atender aos contratos atuais.
Porém, a Bolívia pode limitar as vendas ao estrangeiro para industrializar
em seu território grande parte do gás natural. Segundo os cálculos do
governo, a Bolívia possui 22 bilhões de pés cúbicos em reservas prováveis
e 27 bilhões de pés cúbicos em reservas comprovadas. (O Estado de São
Paulo - 09.06.2006) 3 Governo boliviano anuncia aumento do preço do gás exportado ao Brasil O preço
do gás boliviano exportado ao Brasil vai aumentar de US$ 3,8 para US$
4 o milhar de BTU (Unidade Térmica Britânica) em julho, com a ativação
da cláusula do contrato de compra e venda do produto assinado entre La
Paz e Brasília em 1999, anunciou ontem o governo da Bolívia. "O contrato
assim como está fala da obrigação de vender gás ao Brasil até o ano 2019,
a preço da cesta de combustível que está subindo permanentemente, de modo
que não será necessário nenhum trâmite, nenhuma reunião, nenhuma notificação.
O preço do gás boliviano subirá, inexoravelmente", anunciou o ministro
dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz. Por efeito da escalada da cotação internacional
do petróleo, "o preço (do gás boliviano) no próximo mês para o Brasil
já vai custar US$ 4 (o milhar de BTU), sem nenhuma negociação, em cumprimento
do contrato" válido até 2019, declarou Soliz. (Jornal do Commercio - 09.06.2006)
4 Petrobras aprova contratação de trecho B-1 do gasoduto Urucu-Manaus A Petrobras
aprovou a contratação do trecho B-1 (Coari-Anamã) do gasoduto Urucu-Manaus
com o consórcio Andrade Gutierrez/Carioca Engenharia por R$ 667 milhões.
Além do B-1 estão contratados o trecho A, que consiste no GLPduto Urucu-Coari
com o consórcio OAS/Etesco, por R$ 342,6 milhões, e o B-2 (Anamã-Manaus)
pelo Consórcio Camargo Correa/Skanska por R$ 428 milhões. (Gazeta Mercantil
- 09.06.2006) 5 Termelétrica de Corumbá não oferece riscos ao meio-ambiente O professor da Universidade Estadual de MS (UEMS) e pesquisador em planejamento de sistemas energéticos, Mirko Turdera, constatou, durante mesa-redonda sobre o tema na Semana do Meio Ambiente, que a termelétrica de Corumbá não é um risco ao Pantanal, como apregoam setores ambientalistas mais radicais, levando-se em conta que o gás natural da Bolívia, que vai impulsionar as turbinas, é um dos mais puros do planeta. O pesquisador disse que o gás que abastecerá a TermoPantanal, em Corumbá, não tem teor de mercúrio e enxofre porque concentra mais de 93% de metano. (Elétrica - 08.06.2006) A indústria carbonífera da região de Criciúma (SC) está sendo uma alternativa para suprir a produção de energia elétrica no momento que a estiagem atinge o Estado de Santa Catarina e outras regiões do país. As minas terminaram o mês de maio fornecendo 250 mil toneladas, 20% a mais que o previsto pela termelétrica Jorge Lacerda, de Capivari de Baixo. Segundo o Sindicato da Indústria de Extração de Carvão de Santa Catarina (Siecesc), o volume de compras deve se repetir neste mês. (A Notícia - 09.06.2006)
Grandes Consumidores 1 Demanda por minério de ferro crescerá 5% ao ano A Companhia
Vale do Rio Doce informou que a demanda chinesa pelo produto, utilizado
na fabricação do aço, gerará crescimento anual de mais de 5% nas vendas
mundiais até 2010, o que elevará suas exportações. A Vale e suas concorrentes
devem comercializar 895 milhões de toneladas de minério de ferro em 2010,
volume superior aos 225 milhões de toneladas de 2005, disse José Carlos
Martins, diretor- executivo da Vale. "Nossas exportações para os mercados
asiáticos serão cada vez maiores de agora em diante. O principal propulsor
desse crescimento será a China", disse. A China triplicou suas importações
de minério de ferro nos últimos cinco anos à medida que fabrica mais automóveis,
eletrodomésticos e constrói mais residências. O aumento da demanda por
parte do país gerou alta recorde nos preços do minério de ferro e as siderúrgicas
locais continuam enredadas em negociações sobre o custo da matéria-prima
para este ano com as mineradoras. (Jornal do Commercio - 09.06.2006) 2 CRVD: negociação com chineses sobre preço do minério irá à exaustão O diretor-executivo
da CRVD, Fábio Barbosa, disse que a empresa negociará até a exaustão com
as siderúrgicas chinesas o acordo para o reajuste de 19% no preço do minério
de ferro. Barbosa negou que a Vale esteja prejudicando o embarque do produto
com destino à China como forma de pressão. A empresa usa o preço do mercado
spot chinês como termômetro de demanda. Para Barbosa, o mundo atravessa
o ciclo mais duradouro de crescimento de demanda por minério de ferro,
que deve perdurar, pelo menos, até o final da década. Ele estimou que,
em 2010, o mercado transoceânico global da commodity atinja 895 milhões
de toneladas, sendo metade direcionado à China. Para este ano, o diretor
calcula comercialização de 780 milhões de toneladas, com 325 milhões para
o país asiático. (Jornal do Commercio - 09.06.2006) 3 CRM aumentará em 162,5% produção de carvão para atender Candiota III A Companhia
Riograndense de Mineração aumentará em 162,5% sua produção de carvão com
a construção da usina de Candiota III, prevista para entrar em operação
em 2010. Para isso, a companhia investirá R$ 20 milhões, o que permitirá
aumentar a capacidade de produção de carvão dos atuais 1,6 milhão de toneladas
por ano para 4,2 milhões de toneladas por ano. Segundo o secretário de
Minas e Eergia do Rio Grande do Sul, José Carlos Brack, as obras de construção
da usina começam em julho, após o anúncio do acordo entre China e Brasil
feito nesta semana. O secretário disse que os chineses financiarão R$
1 bilhão para a conclusão da obra. Além disso a partir de novembro, a
CRM começa a receber os royalties da Carbonífera Criciúma pela exploração
da mina subterrânea Leão II, que abastecerá a usina Jacuí I. Em 2009,
quando a usina começa a gerar energia, a companhia passará a receber cerca
de R$ 500 mil por mês de royalties da carbonífera, segundo Brack. (Agência
Canal Energia - 08.06.2006) 4 Metasa fecha contrato com a USC A Metasa
fechou um contrato de R$ 77 milhões para fornecer as estruturas metálicas
da Usina Siderúrgica do Ceará (USC), que será construída na região metropolitana
de Fortaleza. No total, a estrutura de aço pesará cerca de 9,5 mil toneladas.
A entrega, que ocorrerá de forma diluída em 12 meses, demandará 475 carretas
que farão o transporte de Marau (RS) até o porto cearense. A USC está
sendo construída por um consórcio entre CVRD, a coreana Dongkuk Steel
e a italiana Danieli & C. Officine Meccaniche SPA. A siderúrgica está
sendo projetada para produzir 1,5 milhão de toneladas de placas de aço
por ano. (Gazeta Mercantil - 09.06.2006) Economia Brasileira 1 IBGE descarta risco de inflação superar o centro da meta Para Eulina Nunes dos Santos, chefe da Coordenação de Índices de Preços do IBGE, não há pressões visíveis para a inflação deste ano e tarifas públicas devem jogar o índice para baixo com reajustes menores em 2006 do que em 2005, já que os indexadores tiveram variações menos intensas. "Não existem pressões à vista. Pelo contrário, deve haver ainda um resíduo da queda do álcool em junho, já que foi o primeiro mês de redução do preço do combustível." Em outras palavras, não há risco de o Banco Central não atingir neste ano o centro da meta oficial de inflação, que prevê um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O IPCA registrou alta de 0,10% em maio. (Folha de São Paulo - 09.06.2006) 2 IPC-S apresenta queda em cinco de sete capitais do país O IPC-S até o dia 7 ded junho diminuiu 0,28%, ou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na última apuração, de 0,19% de recuo. Cinco das sete capitais que fazem parte do levantamento registraram deflação conforme dados da FGV. As duas exceções foram Porto Alegre e Recife, cujas taxas terminaram positivas em 0,10% e 0,59% no mês até o dia 7. Entre as cidades com deflação, São Paulo e Brasília viram uma acentuação no ritmo de queda. Na primeira, o IPC-S passou de uma baixa de 0,54% no mês findo em 31 de maio para um recuo de 0,70% no mês terminado em 7 de junho; na segunda, o indicador saiu de 0,23% de decréscimo para 0,39% de retração. Em Belo Horizonte, o indicador ficou em 0,01% negativo nesta última medição ante a queda de 0,02% vista em maio; em Salvador, o IPC-S cedeu 0,02% depois de declinar 0,17% no mês encerrado em 31 de maio. No Rio de Janeiro, o índice fechou o mês até 7 de junho com baixa de 0,09%, invertendo a direção apurada anteriormente, de elevação de 0,03%. (Valor Econômico - 09.06.2006) 3
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Ministro boliviano: negociações com a Argentina estão adiantadas O ministro
boliviano de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, afirmou à imprensa que as
conversas entre La Paz e Buenos Aires estão "muito adiantadas", e se mostrou
confiante em que "no fim de semana ou no início da próxima" semana, as
partes poderão assinar o novo acordo. Na próxima semana, Evo Morales vai
se encontrar com o presidente da Argentina, Néstor Kirchner. Argentina
e Bolívia negociam não só o preço do gás, mas também a quantidade que
será enviada ao território argentino. (O Estado de São Paulo e Gazeta
Mercantil - 09.06.2006) 2 YPFB pretende vender GNL ao México O governo
da Bolívia pretende recuperar o projeto de venda de gás natural para o
México e, talvez, também para os EUA, numa operação conjunta entre a estatal
YPFB e a Gazprom, da Rússia. O presidente de YPFB, Jorge Alvarado, disse
que a iniciativa depende de uma associação com a companhia russa. Se a
negociação der certo, será preciso encontrar as reservas necessárias ao
gigantesco plano. "O objetivo de nossa aliança com a Gazprom é descobrir
novos campos, que permitam a exportação de GNL (gás natural liquefeito)
ao México e aos EUA", disse. O maior problema é por onde exportar o gás.
A Bolívia reivindica ao Chile a devolução do litoral perdido no século
XIX, para ter um porto soberano. A Gazprom estaria disposta ainda a investir
na construção de gasodutos que conectem o país andino com o Paraguai e
Uruguai. Além disso, estuda a instalação de usinas para produzir gás liquefeito
de petróleo (GLP). Alvarado acredita que o investimento da Gazprom nestes
projetos supere US$ 3 bilhões. (Gazeta Mercantil - 09.06.2006) 3 Regulador de energia da Espanha pede mais informações sobre oferta pela Endesa O órgão regulador do setor de energia da Espanha pedirá à alemã E.ON mais informações sobre sua oferta pela Endesa, a maior companhia espanhola de energia elétrica, o que determina nova demora no processo de aprovação da proposta, disse ontem um porta-voz da instituição. "O conselho da CNE (Comissão Nacional de Energia) decidirá por pedir a E.ON mais documentos sobre sua oferta. O processo deve demorar de acordo com o volume de informação solicitada". A oferta da E.ON, de US$ 36,83 milhões, compete com outra menor, lançada em 2005 pela espanhola Gas Natural e que está suspensa por liminares na Justiça. A aprovação por parte da CNE será um passo decisivo no processo, uma vez que a Endesa se manifestou dizendo que, se a oferta for aprovada, deixará os acionistas se pronunciarem sobre sua preferência. (Gazeta Mercantil - 09.06.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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