l

IFE: nº 1.822 - 05 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Brasil busca novos projetos de geração na Amazônia
2 Ibama prioriza licenciamento de hidrelétricas previstas em leilões
3 EPE: Estreito ainda precisa de aprovação da LI
4 Furnas e Odebrecht temem manifestações contra construção do Complexo do Rio Madeira
5 Eletrobrás nega imobilidade do Proinfa
6 Proinfa: primeira PCH entra em operação comercial
7 Especialista pede leis em favor de energias alternativas
8 RN é o segundo Estado do Nordeste no cumprimento do Programa Luz para Todos
9 Curta

Empresas
1 Economática: Lucros de empresas de energia já cresceram 89% desde 2003
2 Abradee: distribuidoras provisionaram cerca de R$ 1 bi de RTE não paga
3 Furnas e Eletronorte: Impacto ambiental sob controle
4 Coelce tem índice de satisfação de 83,4%
5 Coelce moderniza sistema de faturamento de consumidores
6 Cemar vai contratar empréstimo de R$ 28 mi
7 Celesc escolherá novo diretor comercial
8 Iguaçu Energia será avaliada em consulta pública pela Aneel

9 Duke Energy recebe prêmio por garantir segurança no trabalho

10 Companhia norte-americana vende participação na RGE para CPFL

11 Técnicos da Usina de Itaipu combatem mexilhão

12 Cotações da Eletrobrás

13
Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia no Brasil cresceu 2,67% em maio
2 ONS: situação hidrológica do Sul não afetará suprimento na Copa
3 Medidas especiais para garantir a segurança do sistema elétrico

4 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Preço de gás boliviano terá reajuste de 11,34%
2 Petrobras aceita gás como compensação pela transferência de refinarias
3 Petrobras vai investir R$ 2 bi em Plano Diretor de Dutos em SP
4 Investimentos em térmicas movidas a casca de arroz totalizam R$ 210, 6 mi no RS
5 Casca de arroz pode virar óleo combustível
6 Interesse por bioenergia valoriza novo índice

Grandes Consumidores
1 Acionistas da Usiminas avançam plano de reestruturação societária
2 Planos da Vale para a Usiminas são ambiciosos
3 Usiminas pode se tornar alvo de ataque das gigantes do setor

Economia Brasileira
1 Meirelles: crédito no Brasil ainda tem espaço para crescimento
2 Grupo de conjuntura da UFRJ: correção gradual do câmbio

3 Mercado prevê queda dos juros para 14,25% até final do ano
4 BNDES aumenta desembolsos em abril
5 Balança Comercial registra superávit de US$ 521 mi
6 SP registra deflação de 0,22% em maio
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina e Bolívia negociarão preço do gás
2 Receita de impostos sobre o gás natural segura contas da Bolívia
3 Brasil pode mediar construção de usina binacional na América Central

Biblioteca Virtual do SEE
1 FREI, Christoph W.. The New Energy Security Paradigm. World Economic Forum, Davos, 2006. Disponível em: http://www.zonaeletrica.com.br/downloads/energy.pdf. Acesso em 05 de junho de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Brasil busca novos projetos de geração na Amazônia

Com o esgotamento dos rios das Regiões Sul e Sudeste, o futuro do setor elétrico brasileiro caminha para a Amazônia. No plano decenal para o setor, a EPE pede o estudo do potencial de seis rios entre o norte de Mato Grosso e Roraima, em busca de projetos que garantam a expansão do parque gerador brasileiro no final da próxima década. Ciente das restrições cada vez maiores, governo e empresas começam a se movimentar por mudanças na lei ambiental. "Os potenciais hidrelétricos próximos dos centros consumidores estão, cada vez mais, se esgotando", explica o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Os seis rios que serão avaliados na região - Juruena, Aripuanã, Sucunduri, Trombetas, Jari e Rio Branco - têm potência estimada em 14,7 mil MW. Tolmasquim diz que a próxima fronteira hidrelétrica está no norte de Mato Grosso, onde estão os rios Juruena e Aripuanã. Um terceiro rio da região, Teles Pires, já tem cinco aproveitamentos hidrelétricos identificados, com potência total de 3,236 mil MW. (Jornal do Commercio - 05.06.2006)

<topo>

2 Ibama prioriza licenciamento de hidrelétricas previstas em leilões

O Ibama retoma as atividades nesta segunda-feira, 5 de junho, após quase um mês de greve. Entre as principais prioridades do Ibama está a conclusão do processo de licenciamento ambiental de hidrelétricas previstas nos futuros leilões de energia. Uma delas é a usina de Estreito. Segundo Luiz Felipe Kunz, diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama, o processo de licenciamento da usina já estava em fase final quando o instituto entrou em greve. Ele contou que, a partir de agora, os técnicos devem concluir a análise, além de emitir o parecer técnico e preparar a minuta de aprovação, em até duas semanas. Outra prioridade do Ibama é o licenciamento ambiental prévio para as hidrelétricas do Complexo do Rio Madeira - Jirau (3.300 MW) e Santo Antônio (3.150 MW). Segundo Kunz, o Ibama já está com o estudo de impacto ambiental em mãos para análise. "Nossa expectativa é emitir o parecer técnico ainda em junho para depois iniciarmos as audiências públicas", explicou. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

<topo>

3 EPE: Estreito ainda precisa de aprovação da LI

A EPE esclareceu nesta sexta-feira (02/06), que a licença de instalação para a hidrelétrica de Estreito (1.087 MW) ainda não foi concedida pelo Ibama, ao contrário do que havia informado anteriormente. Segundo a EPE, a coordenação do Comitê de Gestão Integrada de Empreendimentos do Setor Elétrico havia confirmado a aprovação da licença na quinta-feira, dia 1º, mas a greve do Ibama acabou atrasando a conclusão do processo. A EPE informou ainda que a nova previsão do Cgise é de que a licença para a usina seja concedida nos próximos dias. Já no Ibama, a assessoria de imprensa explicou que o processo está em fase final de análise pela diretoria de Licenciamento Ambiental. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

<topo>

4 Furnas e Odebrecht temem manifestações contra construção do Complexo do Rio Madeira

Mesmo que o projeto de construção de duas hidrelétricas no rio Madeira ainda esteja em discussão em Brasília, as empresas Odebrecht e Furnas temem manifestações ambientalistas contrárias. Os ambientalistas questionam o fato do Madeira ser um rio com muitos sedimentos. Em poucos anos, resíduos entupiriam as barragens e o nível do rio tenderia a subir, inundando outras casas além das que constam do projeto. Outro dano: cerca de 700 espécies de peixes e 800 de aves estariam ameaçadas, devido às mudanças bruscas em seu habitat. Os empreiteiros negam essas hipóteses. Seus estudos mostram que os sedimentos são feitos de argila, moles o bastante para passar pelas barragens. Outro argumento dos ambientalistas é que o Brasil não precisa destinar novos rios de dinheiro para obter mais energia. O país poderia aumentar sua capacidade energética em 30% a 40%. Bastaria aproveitar melhor o que já produz. Os técnicos sustentam que o Brasil precisa, sim, de energia nova. (Folha de São Paulo - 05.06.2006)

<topo>

5 Eletrobrás nega imobilidade do Proinfa

Previstas para começar a operar no início do ano passado, as usinas do Proinfa tiveram o prazo postergado em função de dificuldades de financiamento. Só depois da entrada do BNDES, tornou-se possível tirar do papel, em fevereiro, o primeiro desses empreendimentos: a usina de biomassa de Coruripe, no estado de Alagoas. Apesar dos atrasos, o Assistente da Diretoria de Engenharia da Eletrobrás, engenheiro Sebastião Florentino da Silva faz questão de negar os rumores de imobilidade do Proinfa, suscitados pela lista de fiscalização da Aneel. "O fato de estar incluído na lista não significa que os projetos estejam parados. Muitas vezes o que aparece como irregularidade nessa lista pode ser apenas um documento ou qualquer filigrana burocrática que não tenha sido encaminhada pelo investidor o que não quer dizer que as obras estejam paradas", justifica o executivo. (Gazeta Mercantil - 05.06.2006)

<topo>

6 Proinfa: primeira PCH entra em operação comercial

Foi inaugurada oficialmente a PCH Carlos Gonzato (9 MW), no município de Campo Novo (RS). A usina é a primeira das 62 PCHs selecionadas pelo Proinfa a entrar em operação comercial no Brasil, o que ocorreu no último dia 1º de abril, nove meses antes do prazo estipulado pela Eletrobrás. Com essa nova PCH estão inseridos 161,7 MW no Rio Grande do Sul no Proinfa. Este é o maior percentual do País, com 13%, para a construção de oito PCHs, com investimento total de R$ 500 milhões. A nova PCH Carlos Gonzato teve um investimento de R$ 25 milhões. A empresa responsável pela PCH é a CESBE - Engenharia e Empreendimentos, de Curitiba (PR). (Investnews - 05.06.2006)

<topo>

7 Especialista pede leis em favor de energias alternativas

O Brasil precisa mudar a legislação para que seja viável o uso de fontes alternativas de energia. O alerta foi feito pelo especialista em energia renovável Stefan Krauter, durante o 6º Encontro Verde das Américas - Conferência das Américas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O professor alemão afirmou que a medida ajudaria o país a aproveitar as excelentes condições naturais, que têm sido desperdiçadas. Krauter disse não entender como o Brasil aproveita tão pouco, recursos como a energia eólica e solar. "Ainda falta uma lei que obrigue os concessionários a comprar essas energias no Brasil. Eles cobram muito dos consumidores e pagam pouco aos geradores. Quem investe em parques eólicos, por exemplo, recebe pouco dinheiro quando injeta na rede elétrica. Falta uma lei parecida com a que existe na Itália, na Espanha e na Alemanha", disse Krauter. (Eletrosul - 02.06.2006)

<topo>

8 RN é o segundo Estado do Nordeste no cumprimento do Programa Luz para Todos

O Programa Luz para Todos já beneficia 77 mil pessoas no Rio Grande do Norte. O investimento no programa supera os R$ 43,4 milhões. A meta até o fim do ano é atender às 30.095 residências localizadas na zona rural que ainda não dispunham do serviço, tornando o Estado o primeiro a ser totalmente eletrificado. O Rio Grande do Norte é o segundo Estado nordestino no cumprimento da meta prevista pelo programa, com 51,3% das ligações já realizadas. Segundo o último levantamento, o programa Luz para Todos já atende 157 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte. (Elétrica - 05.06.2006)


<topo>

9 Curtas

Cerca de 120 índios de etnias do Parque Nacional do Xingu (MT) deixaram ontem as obras da PCH de Paranatinga, invadidas por eles no dia 1º de junho. Líderes indígenas querem a demolição da PCH e ameaçam fazer nova invasão na sexta-feira (09/06). Os líderes indígenas fizeram acordo com o Ministério Público Federal para negociar nesta semana com a empresa, o fim do empreendimento. (Jornal do Commercio - 05.06.2006)

<topo>

 

 

Empresas

1 Economática: Lucros de empresas de energia já cresceram 89% desde 2003

Mais do que repor perdas do racionamento, a RTE pode estar servindo para maximizar lucros das empresas do setor elétrico. Dados colhidos pela Economática nos balanços de 28 empresas de capital aberto do setor mostram que, desde 2003, ano em que entrou em vigência a RTE, até 2005, o lucro líquido cresceu 89,3%, totalizando R$ 6,8 bilhões. Também a rentabilidade sobre o patrimônio líquido do setor vem aumentando. Evoluiu de 6,9% em 2003, para 19% no primeiro trimestre deste ano. As distribuidoras dizem que fizeram pesados ajustes, por isso voltaram ao azul. "Os resultados positivos atuais são explicados por redução de custos, reestruturação financeira e ganhos de produtividade", diz Ricardo Lima, diretor da Eletropaulo. "A receita do setor é para remunerar o investimento, não para cobrir perdas do racionamento", diz Luiz Carlos Guimarães, presidente da Abradee. (Folha de São Paulo - 05.06.2006)

<topo>

2 Abradee: distribuidoras provisionaram cerca de R$ 1 bi de RTE não paga

As distribuidoras de energia elétrica provisionaram nos seus balanços, até março deste ano, quase R$ 1 bilhão de RTE não paga pelos consumidores que migraram para o mercado livre, segundo dados da Abradee. Só a Eletropaulo teria a receber R$ 193,7 milhões. A geradora do grupo, a AES Tietê, deixou de receber R$ 64,5 milhões de RTE. Ricardo Lima, vice-presidente comercial da Eletropaulo, diz que cerca de 150 clientes da empresa migraram para o mercado livre. "Eles representam 16,8% do mercado total da Eletropaulo e 10% das nossas receitas", diz Lima. (Folha de São Paulo - 05.06.2006)

<topo>

3 Furnas e Eletronorte: Impacto ambiental sob controle

Diante de exigências ambientais cada vez maiores para projetos do setor elétrico brasileiro, o cuidado com o meio ambiente tornou-se um imperativo para as empresas que atuam no segmento. Furnas Centrais Elétricas, operadora de dez usinas hidrelétricas e duas termelétricas, inclui todas as questões com repercussão na área ambiental já nos estudos iniciais dos projetos da empresa, em um nível de detalhamento que supera as exigência legais. A superintendente de Gestão Ambiental de Furnas, Norma Pinto Vilela, classifica a análise ambiental das usinas como a mais complexa já elaborado pela companhia. No caso da Eletronorte, a empresa estabeleceu sua política ambiental por meio de um processo participativo em que têm voz direta todos os atores envolvidos no processo, desde a população até orgão ambientais e funcionários da própria empresa. "A Eletronorte está aplicando 0,5% do valor total da obra de expansão da Usina de Tucuruí em ações ligadas ao meio ambiente e bem-estar social. São cerca de R$ 9 milhões para essas áreas, conhecidas como mosaico do lago de Tucuruí", destaca o executivo Antônio Raimundo Coimbra. (Jornal do Commercio - 05.06.2006)

<topo>

4 Coelce tem índice de satisfação de 83,4%

Os consumidores de energia elétrica do Estado do Ceará estão satisfeitos com a qualidade do fornecimento e dos serviços prestados pela Coelce. É o que aponta a pesquisa 2006 da Abradee, realizada em março deste ano pelo Instituto Vox Populi. O Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP) alcançado pela Coelce foi de 83,4%, superior à média nacional de 77,2%, e da região Nordeste, de 74,6%. O presidente da Coelce, Cristián Fierro, considera importante o resultado da pesquisa por entender que revela o "reconhecimento da sociedade ao trabalho desenvolvido pela empresa". "Para nós, essa pesquisa é um reflexo de que estamos no caminho certo e que nosso compromisso é continuar melhorando para que os nossos esforços sejam percebidos", completa. Para garantir bons resultados futuros, Cristián Fierro conta que a empresa estará investindo R$ 352 milhões ao longo deste ano. (Eletrosul - 02.06.2006)

<topo>

5 Coelce moderniza sistema de faturamento de consumidores

A Coelce iniciou, em 2005, processo de modernização do sistema de faturamento do consumo de energia. O objetivo é reduzir o tempo de emissão da conta, a perda de energia e mapear os clientes de baixa tensão para adequar o atendimento de emergência. Para tanto, a distribuidora adquiriu 170 coletores de dados WorkaboutPro com GPS, da Spencer, por R$ 600 mil. Os novos coletores estão sendo usados em todo o estado do Ceará para captar dados georeferenciais de todos os clientes da distribuidora. O chefe do departamento de arrecadação da Coelce, Dorgival Grangeiro, confirmou que a distribuidora estuda a possibilidade de instalar o sistema para faturamento imediato. Ele contou, no entanto, que a empresa está levantando os custos de implantação do sistema. A vantagem do sistema é acabar com o tempo entre a medição e o envio da conta, normalmente. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

<topo>

6 Cemar vai contratar empréstimo de R$ 28 mi

O conselho de administração da Cemar aprovou em reunião, a contratação de empréstimo de R$ 28 milhões junto ao BNDES. A diretoria da empresa foi autorizada a realizar todos os atos pertinentes a sua formalização perante o banco. Os conselheiros também aprovaram o aumento do capital social em decorrência do exercício de opções de compra de ações pelos beneficiários do plano de opção de ações da companhia, mediante a emissão de de 3.302.298.760 ações ON, ao preço de R$ 0,01286 por lote de mil ações. O capital social passou a ser de R$ 157.622.284,64, representado por 15.951.712.445.263 ações ON, 123.923.178.175 ações PNA e 162.572.922.331 ações PNB. (Investnews - 05.06.2006)

<topo>

7 Celesc escolherá novo diretor comercial

A Celesc realiza, no próximo dia 7, eleições diretas para decidir quem será o novo diretor comercial. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, a vaga foi criada, entre outros, para incrementar a política de relacionamento da Celesc com seus clientes. Concorrem ao cargo Antenor Zimmermann, Carlos Alberto Martins, Dílson Oliveira Luiz, Gilberto dos Passos Aguiar, Max Bayer Gomes e Paulo Borba Fernandes. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

<topo>

8 Iguaçu Energia será avaliada em consulta pública pela Aneel

A qualidade dos serviços prestados pela Iguaçu Energia será avaliada pelos consumidores em consulta pública promovida pela Aneel em 6 de junho. As informações coletadas durante a reunião vão subsidiar a operação periódica de fiscalização da Aneel programada para este ano na área de concessão da distribuidora. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

<topo>

9 Duke Energy recebe prêmio por garantir segurança no trabalho

A Duke Energy recebeu a Medalha de Prata Eloy Chaves, prêmio concedido desde 1980 pela Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, em parceria com a Fundação Coge, do Rio de Janeiro. A empresa conquistou o prêmio na categoria "Empresa Predominantemente Geradora de Energia" por alcançar mais de 6 milhões e 600 mil horas sem nenhum acidente de trabalho. Nos anos de 2002, 2003 e 2004, a Duke Energy recebeu a Medalha de Ouro, e em 2005, a de Prata. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

<topo>

10 Companhia norte-americana vende participação na RGE para CPFL

A companhia americana de energia Public Service Enterprise Group (PSEG) anunciou, na sexta-feira (02/06), que o governo brasileiro autorizou a venda de sua participação de 32% na RGE para sua sócia CPFL. A PSEG informou ainda que vendeu participações em duas unidades de geração de energia na Polônia. As vendas das participações devem gerar mais de US$ 600 milhões depois de impostos, informou a empresa. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

11 Técnicos da Usina de Itaipu combatem mexilhão

As ações de combate ao mexilhão dourado começam a apresentar os primeiros resultados positivos. Pesquisadores da usina de Foz de Iguaçu constataram uma redução nos níveis de reprodução de larvas da praga, que provoca o entupimento de encanamentos e traz danos aos equipamentos da maior hidrelétrica do País. Segundo comunicado enviado pela assessoria de imprensa da usina, o volume mensal de larvas do molusco vem apresentando retração. No entanto, de acordo com os pesquisadores, apesar dos dados positivos, ainda não é possível afirmar se houve estabilização da população do molusco. Estudos mais profundos sobre o controle da praga só devem ser concluídos daqui cerca de dois anos. Enquanto isso, os técnicos da hidrelétrica pretendem continuar o trabalho de monitoramento da presença de larvas e adultos do mexilhão nas unidades geradoras. (Gazeta Mercantil - 05.06.2006)

<topo>

12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-06-2006, o IBOVESPA fechou a 37.942,18 pontos, representando uma alta de 0,51% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,59 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,14%, fechando a 11.521,94 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,30 ON e R$ 43,40 PNB, alta de 0,72% e baixa de 0,94%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 05-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,29 as ações ON, baixa de 0,02% em relação ao dia anterior e R$ 43,25 as ações PNB, baixa de 0,35% em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.06.2006)

<topo>

13 Curtas

Uma explosão em um dos transformadores da usina hidrelétrica de Itaipu causou princípio de incêndio e deixou seis pessoas feridas na tarde de domingo, nenhuma com risco de morte. De acordo com a empresa, um defeito na bucha - peça que conecta os condutores de energia ao transformador - da unidade geradora 10A causou a explosão e o início de incêndio. (Jornal do Commercio - 05.06.2006)

A MAN B&W do Brasil, empresa que desenvolve motores diesel de grande porte para usinas termelétricas e de cogeração, espera triplicar o volume de vendas com o leilão de energia A-3, marcado para 29 de junho. A empresa mantém conversas com possíveis investidores interessados em 13 dos 33 projetos cadastrados pela EPE para o leilão. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

<topo>

 

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia no Brasil cresceu 2,67% em maio

O consumo de energia elétrica em maio registrou aumento de 2,67% em relação a maio do ano passado, somando 46.028 MW médios, conforme dados preliminares do ONS. No acumulado do ano, o consumo nacional registrou aumento de 3,38% sobre igual período do ano passado. Em janeiro o consumo havia sido 5,23%, 5,90% em fevereiro e 4,28% em março, sempre comparado com igual mês de 2005. Em abril houve queda de 0,98%, em relação a igual mês de 2005. (Jornal do Commercio - 03.05.2006)

<topo>

2 ONS: situação hidrológica do Sul não afetará suprimento na Copa

A situação hidrológica enfrentada atualmente pela região Sul não afetará o suprimento de energia para os consumidores durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, não há risco de falta de energia mesmo com a elevação do consumo instantâneo previsto para os nove minutos que sucedem o final de cada jogo. De acordo com Chipp, as hidrelétricas do subsistema Sul, cujo nível de armazenamento nos reservatórios é de 31%, serão obrigados a despachar. A região Sul, acrescentou, tem recebido diariamente 4 mil MW dos demais subsistemas, nos quais a situação hidrológica apresenta melhores condições. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

<topo>

3 Medidas especiais para garantir a segurança do sistema elétrico

Por solicitação do CMSE, o ONS adotará uma série de medidas para garantir a segurança operacional do SIN, durante os dias de jogos da seleção brasileira de futebol. Considerando o comportamento atípico da curva de carga do sistema elétrico nesses dias, o CMSE recomendou ações preventivas para as concessionárias de transmissão, geração e de distribuição. Da mesma forma, o Grupo Técnico Operacional da Região Norte (GTON) tomará medidas com relação aos Sistemas Isolados. As medidas que serão adotadas são para evitar intervenções no sistema elétrico, estabelecimento de procedimentos especiais de controle de tensão e de freqüência, para manter o maior número possível de geradores sincronizados ao sistema e assegurar procedimentos de emergência em caso de necessidade de ações corretivas. (APMPE - 05.06.2006)

<topo>

4 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 03/06/2006 a 09/06/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             63,09  pesada                      65,69  pesada                     22,38  pesada                    16,92
 média                               61,98  média                        65,35  média                       22,38  média                      16,92
 leve                                  61,31  leve                           61,31  leve                          22,38  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

Gás e Termoelétricas

1 Preço de gás boliviano terá reajuste de 11,34%

O preço do gás natural vendido pela Bolívia para o Brasil terá um reajuste de 11,34% a partir de julho. O aumento, que ocorre trimestralmente, está previsto no contrato firmado com os bolivianos no início de fornecimento ao Brasil pelo gasoduto que liga os dois países. O índice é calculado com base na variação do preço de uma cesta de óleos combustíveis. O novo valor, de US$ 3,93 por milhão de BTUs, vai vigorar durante os meses de julho, agosto e setembro. Segundo fontes do governo brasileiro, o reajuste é automático, ou seja, não passa por uma negociação envolvendo a Petrobras. Atualmente, a estatal brasileira está preocupada com outro aumento. O governo boliviano decidiu mudar o contrato e reajustar o patamar do preço do gás vendido ao Brasil. (Jornal do Commercio - 05.06.2006)

<topo>

2 Petrobras aceita gás como compensação pela transferência de refinarias

O diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, afirmou que a estatal aceita o gás natural como compensação pela transferência das refinarias. A conclusão de um acordo, porém, depende da definição do preço do gás. O diretor da Petrobrás explicou que os detalhes da proposta boliviana estão sendo discutidos pelos grupos de trabalho formados. Segundo ele, a Petrobrás recebe todos os dias cerca de US$ 3,5 milhões em gás boliviano. A expectativa é que o valor das refinarias seja abatido do pagamento pelas importações do contrato atual, já que a companhia não trabalha neste momento com a possibilidade de importar novos volumes da Bolívia. A saída da Petrobrás resulta em dois problemas: a definição do valor correto dos ativos e o preço final do insumo, que será usado como moeda na compra. "A questão é a seguinte: se houver uma auditoria contratada por cada uma das partes, haverá a necessidade de se contratar uma terceira para se chegar um valor comum. Isso pode demorar". (O Estado de São Paulo - 03.06.2006)

<topo>

3 Petrobras vai investir R$ 2 bi em Plano Diretor de Dutos em SP

A Petrobras anunciou investimentos de R$ 4,1 bilhões em projetos no estado de São Paulo. O principal deles será a ampliação e modernização da Refinaria Henrique Lage (Revap), localizada em São José dos Campos e que consumirá recursos da ordem de R$ 2 bilhões. Os outros empreendimentos anunciados foram: a implantação do Plano Diretor de Dutos de São Paulo (PDD), em que também serão aplicados R$ 2 bilhões, e o projeto Gemini, de R$ 90 milhões, feito em parceria com a White Martins e que vai produzir e distribuir GNL. Segundo informou o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, nos próximos cinco anos, estão previstos investimentos totais de R$ 14,7 bilhões no estado de São Paulo. (Gazeta Mercantil - 05.06.2006)

<topo>

4 Investimentos em térmicas movidas a casca de arroz totalizam R$ 210, 6 mi no RS

A crise de rentabilidade no setor arrozeiro e os programas de incentivo à geração de energia a partir de fontes renováveis no Rio Grande do Sul estimularam uma onda de investimentos em usinas termelétricas movidas a casca de arroz. Segundo da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Estado do Rio Grande do Sul, há pelo menos sete projetos de usinas termelétricas movidas a casca de arroz já anunciados, cujos investimentos totalizam R$ 210,6 milhões. Os projetos terão uma capacidade de geração de 35,7 MWh. O Rio Grande do Sul gera em torno de 8 MWh a partir da casca de arroz, mas o potencial - dada a oferta da matéria-prima - é de 250 MWh. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

5 Casca de arroz pode virar óleo combustível

A casca de arroz começa a ser testada no país como matéria-prima para produção de óleo combustível - o bioóleo. O trabalho vem sendo desenvolvido há seis anos pelo engenheiro químico Ayrton Martins, pesquisador do CNPq, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). "Esse bioóleo pode ser usado como substituto do diesel em geradores e equipamentos nas indústrias arrozeiras e até mesmo em veículos", afirma Martins. O engenheiro diz que 1 tonelada de casca pode ser transformada em 160 quilos de bioóleo, ou 400 quilos de carvão, dependendo do processo adotado. A queima de 1 tonelada para gerar energia elétrica produz de 2 a 3 MW. Martins fechou acordo com um grupo de produtores para construir uma usina-piloto em Santa Maria (RS) que irá processar 1 tonelada de casca por hora. Serão investidos R$ 3 milhões na instalação de uma unidade de pirólise, para produção do bioóleo, de uma central termelétrica, que irá produzir energia com a queima de arroz. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

6 Interesse por bioenergia valoriza novo índice

Em março deste ano, o banco suíço UBS e a administradora de fundos Diapason Commodities Management lançaram o primeiro índice mundial de preços para etanol e biodiesel, diante do forte interesse de investidores pelo setor. Desde então, o UBS Diapason Global Biofuel Index teve valorização de 4%, refletindo a evolução dos preços de commodities como açúcar, arroz, milho e soja, necessários para a produção de biocombustível. Novos instrumentos financeiros foram criados, e os ativos sob gestão baseados no novo indicador chegam a US$ 200 milhões. A expectativa é de que o montante seja triplicado até o fim deste ano, com a demanda crescente por biocombustível em meio à alta de preço do petróleo, incertezas geopolíticas e inquietações com as mudanças climáticas no mundo. O índice é publicado em dólar, euro, franco suíço e iene e composto de contratos futuros de 10 commodities, com peso de 83% para etanol e 16,99% para biodiesel. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

 

 

Grandes Consumidores

1 Acionistas da Usiminas avançam plano de reestruturação societária

As entradas da Vale do Rio Doce e da Previ, fundação dos funcionários do Banco do Brasil, para o bloco de controle da Usiminas encontra-se na reta final de negociações. Os entendimentos vêm sendo conduzidos diretamente pelos acionistas, sem intermediação de assessores financeiros. O acordo ganhou mais velocidade a partir de meados de abril, quando saiu o sinal verde do conselho da japonesa Nippon Usiminas, maior acionista isolada da siderúrgica brasileira. De acordo com informações, o acerto societário não terá impacto na atual gestão da Usiminas. Mas a finalização do acordo, que dará um novo perfil societário à Usiminas e tem por objetivo dar um rumo mais agressivo à companhia frente à onda mundial de consolidação e globalização do setor, ainda encontra alguns obstáculos. A pauta de discussão, no momento, gira em torno da fixação do percentual exato de participação da mineradora e do fundo de pensão no novo perfil societário da empresa. Hoje, Vale e Previ detêm juntas 38% do capital votante da companhia. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

2 Planos da Vale para a Usiminas são ambiciosos

O objetivo da Vale, em relação à Usiminas, é transformá-la em líder brasileira do setor, dobrando sua capacidade atual de produção de 10 milhões de toneladas, com um programa azeitado de investimentos. Esse programa incluiria três projetos, um deles já em análise: nova usina de placas, de 5 milhões de toneladas, com investimento de US$ 3 bilhões; novo alto-forno em Ipatinga, Minas Gerais (2 milhões) e outro alto-forno em uma área da Cosipa, em Cubatão-SP (3 milhões de toneladas). A usina de placas, da qual a Vale seria sócia com até 20%, pode ser montada ao lado do porto de Ubu, no litoral capixaba. Em seguida, a meta é que a Usiminas se internacionalize, como Gerdau e CSN estão fazendo. O máximo que a empresa fez até agora foi comprar participações pequenas em siderúrgicas da Argentina, da Venezuela e do México. Esses ativos, no início deste ano, foram concentrados na Ternium, cujo controle está em poder do grupo Techint. A Usiminas detém 14%. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

3 Usiminas pode se tornar alvo de ataque das gigantes do setor

Em plena febre de aquisições e fusões na siderurgia mundial, para ganhos de escala e competitividade, a reestruturação societária da Usiminas é vista como um ponto positivo. Além de matéria-prima, a Vale tem peso internacional e dispõe de capital. Como co-controladora, segundo avaliam, inclusive a Nippon, a Vale pode fortalecer a empresa e até mesmo ajudar a fazer sua blindagem ante tentativas futuras de assédios hostis das gigantes do aço. A avaliação de especialistas é que a Usiminas é a mais vulnerável hoje, com o bloco de controle fragmentado. A Arcelor, caso se livre da oferta da Mittal, já tem a Usiminas como alvo de ataque, dizem fontes, para incorporá-la à holding Arcelor Brasil. Outro ponto visto como fraco da siderúrgica mineira: não tem hoje um plano estratégico internacional claro e seu modelo de gestão é considerado conservador. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Meirelles: crédito no Brasil ainda tem espaço para crescimento

Segundo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o crédito no Brasil já cresceu muito nos últimos anos, mas ainda é pouco. Meirelles lembrou que entre 1994 e março último o saldo das operações de empréstimo no Brasil passou de 24% para 31% do PIB. No Chile esse percentual é de 70% e nos Estados Unidos, de 140%. Meirelles lembrou que a queda dos juros não depende apenas da taxa básica, a Selic. Segundo ele, o crescimento de 62% do consignado somente nos últimos 12 meses mostra que o caminho para a expansão das operações de crédito - e para a queda das taxas - é um melhor sistemas de garantias. Meirelles admitiu que alguns países emergentes têm taxas de crescimento maiores, mas lembrou que a maioria divulga a taxa anualizada e não a trimestral, como faz o Brasil. Usando o mesmo critério, o crescimento do Brasil está em 5,7% ao ano, considerando o resultado do primeiro trimestre, divulgado na semana passada. Além disso, reconheceu, o Brasil não fez ainda todas as "reformas estruturais necessárias". O Banco Central trabalha atualmente com crescimento de 4% para a economia brasileira em 2006. (Gazeta Mercantil - 05.06.2006)

<topo>

2 Grupo de conjuntura da UFRJ: correção gradual do câmbio

A economia brasileira deve crescer 4% neste ano, mas tem de enfrentar dois grandes desafios se quiser avançar a taxas mais elevadas e se preparar para uma piora no cenário internacional nos próximos anos: corrigir gradualmente a valorização do câmbio e melhorar a qualidade do ajuste fiscal. Esse é o diagnóstico do boletim de maio do grupo de conjuntura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo o economista Caio Prates, da UFRJ, "a variável-chave que determinará a influência do cenário externo sobre a economia brasileira será o câmbio, pelo seu impacto potencial sobre a inflação e, em decorrência, sobre os juros". Prates acredita que uma desvalorização moderada, com a moeda se mantendo entre R$ 2,20 e R$ 2,30, não exerceria "nenhum impacto relevante sobre a inflação". Já uma alta mais forte e permanente do dólar, para a casa de R$ 2,40 a R$ 2,70, poderia causar pressões inflacionárias indesejáveis. Prates lembra que o dólar barato reduz o crescimento do volume de exportações, contribui para o deslocamento da produção doméstica por produtos importados e reduz investimentos ligados ao comércio exterior. Para evitar esses riscos, seria fundamental desvalorizar gradualmente a câmbio, insiste ele. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

3 Mercado prevê queda dos juros para 14,25% até final do ano

As previsões do mercado financeiro para inflação e juros ficaram praticamente estáveis no último boletim Focus, realizado semanalmente pelo Banco Central. De acordo com os analistas, a taxa básica de juros irá chegar a 14,25% até o final e a meta de inflação será cumprida. Sobre a inflação, a expectativa para o IPCA, índice oficial de preços do governo, teve uma leve queda, passando de 4,32% para 4,31%. A meta para este ano é de 4,5%. A previsão para o IGP-DI foi mantida em 3,17%. Para o IGP-M, a expectativa passou de 3,13% para 3,12%. A previsão para o crescimento da economia ficou praticamente estável. O boletim Focus, realizado semanalmente pelo BC, aponta para um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 3,60%, contra 3,59% da semana anterior. Já sobre a produção industrial, os analistas esperam um crescimento de 4,5%, igual ao levantamento anterior. (Folha de São Paulo - 05.06.2006)

<topo>

4 BNDES aumenta desembolsos em abril

Os desembolsos do BNDES aumentaram 48% em abril em relação ao mesmo mês de 2005, atingindo R$ 3,8 bilhões. Apesar dessa alta expressiva, no acumulado do ano, os desembolsos ficaram em R$ 10,58 bilhões, 12% a menos que em igual período do ano passado. Com relação ao acumulado até março, contudo, ocorreu uma melhora, pois até aquele mês a queda era de 28% na comparação com 2005. A diretoria do banco aposta em uma continuidade da alta de desembolsos nos próximos meses. Em abril, as aprovações somaram R$ 3,77 bilhões, alta de 10% em relação aos R$ 3,4 bilhões aprovados em abril de 2005. A área de Infra-estrutura também se destacou em abril, com R$ 1,1 bilhão, volume 21% superior ao de abril de 2005. (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

5 Balança Comercial registra superávit de US$ 521 mi

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 521 milhões na primeira semana de junho, que teve apenas dois dias úteis. O resultado é a diferença das exportações US$ 1,108 bilhão e as importações de US$ 587 milhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento. O resultado da balança comercial vem perdendo força e no acumulado do ano o superávit comercial é menor que o registrado no mesmo período do ano passado. O saldo está positivo em US$ 15,985 bilhões, uma redução de 1,87% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 16,289 bilhões). As vendas de produtos ao exterior acumulam uma alta de 12,4%, para US$ 50,574 bilhões. Já as compras de produtos importados somam no acumulado do ano US$ 34,589 bilhões, 20,6% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. (Folha de São Paulo - 05.06.2006)

<topo>

6 SP registra deflação de 0,22% em maio

Em maio, o município de São Paulo teve deflação de 0,22% -- na série mensal, é a maior queda desde fevereiro de 2000, quando havia sido registrada uma baixa de 0,23%, segundo a Fipe. A última deflação foi em fevereiro deste ano, de 0,03%. Em abril, os preços subiram 0,01%. O grupo Alimentos foi o que caiu mais no mês passado: 0,89%. Os preços de Transportes recuaram 0,61% e os de Habitação tiveram queda de 0,01%. A maior alta no período foi do grupo Saúde, com elevação de 0,8%. Vestuário subiu 0,39%, Educação, 0,1%, e Despesas Pessoais, 0,02%. A Fipe calcula a cada semana as variações quadrissemanais do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) do município de São Paulo, para as famílias com renda entre 1 e 20 salários mínimos (até R$ 6 mil). (Folha de São Paulo - 05.06.2006)

<topo>

7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em queda de 1,45%, negociado a R$ 2,242 para compra e R$ 2,244 para venda. Às 11h17min, a moeda norte-americana recuava 0,31%, cotada a R$ 2,268 para compra e R$ 2,270 para venda. O dólar terminou com alta de 1,1%, a R$ 2,276 na compra e R$ 2,278 na venda. Ao longo da sessão, a moeda oscilou da mínima de R$ 2,2120, com queda de 1,82%, à máxima de R$ 2,2950, com alta de 1,86%. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 1,6 bilhão. Na semana, a divisa subiu 1,56%. (O Globo Online e Valor Online - 05.06.2006)


<topo>

 

 

Internacional

1 Argentina e Bolívia negociarão preço do gás

O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, vai acertar com o presidente Evo Morales o preço que a Argentina pagará pelo gás boliviano. As negociações serão fechadas pelos dois presidentes nos próximos dias, durante a viagem de Evo a Buenos Aires. As equipes técnicas dos dois países conseguiram estabelecer as bases para o acordo, que teria uma banda de preços. Essa banda poderia oscilar entre US$ 4,50 e US$ 5,50 o milhão de BTU. Atualmente, a Argentina paga quase US$ 3,20. Os detalhes do acordo seriam acertados durante a visita de Evo à Argentina. Nas negociações com a Bolívia, o governo argentino agiu sem coordenação com o Brasil, já que para o governo Kirchner não convinha o desgaste de prolongadas discussões. A dependência argentina do gás boliviano é muito inferior à brasileira. A Argentina importa da Bolívia somente 5% do gás que consome. (O Estado de São Paulo - 05.06.2006)

<topo>

2 Receita de impostos sobre o gás natural segura contas da Bolívia

Os números do último relatório do FMI sobre a Bolívia, de novembro de 2005, mostram como as receitas sobre os hidrocabornetos foram essenciais para equilibrar as contas públicas na Bolívia. Segundo FMI, o déficit público da Bolívia atingiria 8,8% em 2005 e 9,7% em 2006, se não fosse pela receita de impostos do gás. No relatório de novembro, o FMI deixa claro que a grande queda do déficit público de 2004 para 2005, com um recuo de 5,5% para 3,5%, foi obtida em parte com a nova Lei de Hidrocarbonetos de maio de 2005. Segundo o documento, "houve um forte aumento das receitas, ligado aos altos preços do gás exportado e à mudança do regime tributário do setor de hidrocarbonetos, incluindo a introdução de um novo imposto". Os impostos sobre os hidrocarbonetos subiram de 2,3% para 5,4% do PIB, entre 2002 e 2005. No mesmo período, o déficit público caiu de 8,8% para 3,5%. Assim, dos 5,3 pontos porcentuais de melhora fiscal, 3,1 pontos (ou 58%) vieram exclusivamente do aumento da receita tributária sobre o gás e o petróleo. (O Estado de São Paulo - 04.06.2006)

<topo>

3 Brasil pode mediar construção de usina binacional na América Central

O Brasil quer aproveitar a experiência adquirida no desenvolvimento de projetos binacionais, como Itaipu, para ajudar a mediar a construção de uma grande hidrelétrica na fronteira de El Salvador e Honduras, na América Central. O projeto, orçado em US$ 1,4 bilhão, é motivo de polêmica entre salvadorenhos e hondurenhos. Amanhã, a vice-presidente de El Salvador, Ana Vilma de Escobar, visitará Itaipu. O objetivo é mostrar como foi possível construir com o Paraguai uma das maiores hidrelétricas do mundo. O empreendimento, chamado El Tigre, deve ser construído no Rio Lempa, na fronteira entre El Salvador e Honduras. O projeto não será de fácil execução, porque precisará, primeiro, ser viabilizado politicamente. Brasil Machado, diretor da Intertechne, empresa especializada em projetos hídricos, vê outro problema: o projeto original da usina é antigo e precisará ser refeito. Além disso, será necessário equacionar o financiamento para o projeto. Machado considera que o valor orçado para usina, há mais de dez anos, de US$ 1,4 bilhão, não é confiável e poderá ser "otimizado". (Valor Econômico - 05.06.2006)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 FREI, Christoph W.. The New Energy Security Paradigm. World Economic Forum, Davos, 2006. Disponível em: http://www.zonaeletrica.com.br/downloads/energy.pdf. Acesso em 05 de junho de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás