l IFE: nº 1.821 - 02
de junho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor O MME aprovou
o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica (PDEE) 2006-2015 e determinou
à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético para que dê
seqüência ao processo de aperfeiçoamento dos critérios, metodologias e
procedimentos do programa. O Plano ficou em consulta pública na página
do MME, de 17 de março a 28 de abril. No período, o MME e a EPE receberam
contribuições dos agentes para ajustar e aprimorar a metodologia adotada
no planejamento do setor de energia. Segundo a portaria 121/2006, publicada
no Diário Oficial da União, o MME poderá contratar a EPE para o cumprimento
da aprovação do plano. (Agência Canal Energia - 01.06.2006) 2 Mercado livre responde a 20% do consumo no Brasil O International
Quality & Productivity Center, que promoveu a conferência "Participação
e Evolução dos Encargos no Mercado Livre de Energia", concluiu que o número
de empresas brasileiras que participam do mercado livre, representa 20%
de todo o consumo de energia. Na Argentina, o índice representa a 45%.
Com o ritmo de crescimento desse mercado (40% no ano passado), num futuro
muito próximo, o Brasil poderá chegar ao patamar dos Estados Unidos, onde
62% dos consumidores podem escolher os fornecedores de energia. Na União
Européia, 80% dos consumidores são enquadrados como livres, e a meta é
atingir 100% até o final de 2007. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006) 3 Abraceel: Brasil precisa melhorar qualidade energética Para o presidente
da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica
(Abraceel), Paulo Pedrosa, para que o Brasil seguir os exemplos de Argentina
e União Européia é necessário que se melhore a qualidade energética. "Hoje
sabemos que o preço da energia sobe muito portanto, é preciso que a sociedade
tenha conhecimento imediato sobre as mudanças das regras e dos preços
no momento em que eles acontecem. A melhor maneira de resolver essa questão,
seria a implantação de uma política pública, embora a Aneel, que responde
pelo governo, esteja contribuindo de maneira importante para a oferta
de energia no País", disse Paulo Pedrosa. As variações de preço, de acordo
o executivo, assustam os novos investidores, comprometendo assim, a competitividade
industrial. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006) 4
Kelman defende criação de áreas de reserva para construção de hidrelétricas
5 Governo do MT propõe alienação da energia elétrica O governo
do Estado de Mato Grosso resolveu tirar o caráter público da rede de distribuição
de energia elétrica para vendê-las em forma de alienação à Rede Cemat.
A decisão consta em uma mensagem que o líder do Governo na Assembléia
Legislativa, deputado Mauro Savi, apresentou na Casa, durante sessão de
quarta-feira (31/05). Com a iniciativa, a rede de distribuição deixa de
ser patrimônio público para ser administrada pela rede privada de energia.
"O Governo não tem como manter as linhas de transmissão de energia que
já é feita pela Rede Cemat. Por isso, a necessidade de transferir toda
a responsabilidade dos serviços para uma empresa do ramo", disse Savi.
A mensagem será apreciada em caráter de urgência. O único controle do
governo sobre os serviços prestados será a construção das linhas de transmissão
nos locais onde forem construídos conjuntos habitacionais e pela Agência
Regulação dos Serviços Públicos (AGER), que aplicará multas, caso a Rede
Cemat não corresponda às normas da concessão aos serviços públicos que
foram alienados em definitivo. (Elétrica - 02.06.2006) 6 Pactual: proposta para reajuste tarifário é positiva às distribuidoras O banco
de investimentos Pactual fez uma análise a respeito dos relatórios publicados
pela Aneel com as propostas preliminares para o próximo ciclo de revisão
tarifária de distribuição de energia, que começará em abril de 2007. As
propostas em questão ainda devem ser discutidas em audiências públicas
e podem sofrer algumas alterações. Em linhas gerais, o banco interpretou
as propostas como positivas para a avaliação de investimento dos papéis
das companhias distribuidoras, visto que devem corrigir algumas das inconsistências
observadas ao longo do primeiro ciclo, mantendo o cerne da metodologia
intacto e melhorando o processo de transparência. Tais avanços oferecerão
uma maior previsibilidade e menores surpresas no ambiente regulatório,
acredita a equipe de analistas do Pactual. Após analisar os impactos das
propostas como um todo, o Pactual reiterou sua visão positiva sobre o
setor elétrico brasileiro, acreditando que as medidas reforçam a trajetória
de avanços regulatórios. (Elétrica - 02.06.2006) 7 Obras de Corumbá III serão lançadas na próxima semana As obras de construção da Usina Hidrelétrica Corumbá III, no Rio Corumbá, em território goiano próximo a Luziânia, serão lançadas na próxima semana. A garantia é do presidente da CEB, Rogério Vilas Boas. A hidrelétrica de Corumbá III fica abaixo da Corumbá IV. Depois de pronta a usina terá potência máxima de 93,6 MW. A usina terá ligação direta com a subestação da CEB em São Sebastião. Os investimentos previstos serão de R$ 290 milhões, sendo cerca de 60% provenientes de financiamento do BNDES. Os investidores de Corumbá III são CEB, Strata Construções, Celg, Energ Power Ltda e Engebra (Empresa de Energia Elétrica do Brasil Ltda). (Elétrica - 02.06.2006) 8
Aneel aprova transferência de autorização para implantação de PCHs 9 Aneel aprova transferência de autorização para implantação de térmicas As termelétricas
Carapina Brasympe (43,5 MW) e Civit Brasympe (21,8 MW) serão de responsabilidade
da Soenergy Sistemas Internacionais de Energia S/A. Os empreendimentos
eram explorados, inicialmente, pela Brasympe Energia S/A. A Brasympe Energia
S/A também foi autorizada a transferir a autorização para exploração das
termelétricas Rio Largo Brasympe ( 177 MW) e Jardim Brasympe (64 MW).
A empresa Brazilenergy Power Corporation S/A ficará com a autorização
para exploração da térmica Rio Largo Brasympe. A termelétrica Jardim Brasympe
foi transferida para a MPE Montagens e Projetos Especiais S/A. Em outro
processo, as empresas Breitener Jaraqui S/A e Breitener Tambaqui S/A ficarão
com as autorizações para exploração das termelétricas Jaraqui e Tambaqui,
transferidas pela Breitener Energética S/A. As usinas operam com 83,2
MW de potência, cada uma. (Aneel - 01.06.006) 10
Central Eólica Rio do Fogo tem mais 32 unidades geradoras liberadas A Usina Santa Izabel Ltda. está autorizada pela Aneel, para fins de regularização, a atuar na condição de autoprodutor de Energia com a exploração da termelétrica Santa Izabel. A usina opera com 6 MW de capacidade instalada desde 1996. A Aneel aprovou ainda a revogação da resolução n° 367/04 que autorizou a ampliação da capacidade instalada da térmica e a referida empresa a atuar como produtor independente de energia. (Aneel - 01.06.006) Os resultados da pesquisa que apurou o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) em 2005 serão anunciados no dia 7 de junho, durante cerimônia de premiação das distribuidoras melhor avaliadas por seus consumidores no ano passado. A relação das finalistas inclui 24 concessionárias de distribuição, que disputarão o prêmio Iasc em nove categorias: o Iasc Brasil, o de maior crescimento anual e sete regionais. (Aneel - 01.06.006) A única condição para tornar a histórica cidade de Parati, na Região da Costa Verde, Patrimônio da Humanidade, segundo a Unesco (Organizações das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura), está prestes a ser atendida: a rede aérea de energia elétrica será substituída por uma subterrânea. Projeto também vai restaurar a iluminação pública dos tempos coloniais no Centro Histórico. (Elétrica - 02.06.2006)
Empresas 1 Consumidor avalia bem as distribuidoras A maior
parte dos consumidores de energia elétrica do país se diz satisfeita com
os serviços prestados pelas distribuidoras, embora não tenha havido avanço
em relação a 2005. Depois de melhorar em 2003 e 2004, a satisfação dos
clientes ficou estável em 77,2% em 2006, segundo pesquisa do Instituto
Vox Populi, divulgada pela Abradee. (Folha de São Paulo - 02.06.2006)
2 Cemig avalia mercado de PCHs A Cemig traça um audacioso plano de investimento em PCHs, que prevê a geração de até 2.840 MW - cerca de 40% da produção total da estatal. Esse total de energia é correspondente à produção da totalidade dos 252 potenciais projetos hidrelétricos que foram levantados no Estado de MG. "Não significa que todos eles sejam economicamente e ambientalmente viáveis", diz o executivo da Cemig, Wilson Nélio Brumer. O projeto, batizado de "Programa Minas PCH", prevê que a Cemig entre com até 49% do capital das usinas. O perfil buscado para os parceiros, que ficarão com os 51% restantes, são os grandes consumidores de energia ou produtores independentes que já possuam a concessão dos empreendimentos. Já foram cadastradas como viáveis 34 projetos, que somam 523 MW. Essas usinas serão construídas em parceria com 34 investidores independentes privados. Os projetos em fase mais adiantada são as usinas de Pipoca (20 MW), em parceria com o Hydro Partners; Cachoeirão (27 MW), em sociedade com a Santa Maria Energética; e a PCH de Pacífico Mascarenhas (11 MW), em parceria com a Cedro e Cachoeira. (Valor Econômico - 02.06.2006) 3 Endesa Brasil investirá R$ 600 mi em 2006 A Endesa
Brasil, controladora da Ampla, está investindo R$ 600 milhões no País
este ano, informou o presidente da holding, Mario Santos. Segundo ele,
deste total, quase R$ 400 milhões são para projetos, já em andamento,
de ampliação do sistema em que a Ampla atua. O plano de investimentos
para este ano também contempla a usina de Cachoeira Dourada, em Goiás,
por meio da Endesa Cachoeira, e a Coelce. "Queremos expandir nossa atuação
no País. Estamos preparando uma análise técnico-econômica para identificar
as possibilidades de negócios que apresentem maior sinergia com o grupo
Endesa. Nossa postura é a de buscar oportunidades de participação em projetos.
Não sabemos onde e nem quando, mas serve para todas as usinas listadas
no plano decenal brasileiro para o setor, inclusive a do Rio Madeira",
informou. Santos disse que elaborou plano bianual, para o período de 2005/2006,
de investimento de R$ 800 milhões para o Estado do RJ, utilizado em obras
para melhoria no sistema e a construção de subestações como a que atenderá
a região que vai de Itaorna a Mambucaba (RJ). (Jornal do Commercio - 02.06.2006)
4
Enersul emite R$ 337 mi em debêntures 5 Siemens fecha contrato de 80 mi de euros com a Cteep A unidade
de Transmissão e Distribuição de Energia da Siemens fechou contrato com
a Transmissão Paulista para a implantação do Complexo Anhanguera. O empreendimento,
de três níveis de tensão de 345/230/138 kV, será desenvolvido em parceria
com a Va Tech, empresa adquirida recentemente pela Siemens mundial, e
pela Alusa Engenharia. O valor total do contrato é de 80 milhões de euros
e o início da operação comercial do empreendimento está programado para
abril de 2007. O complexo envolve a expansão das subestações de Guarulhos
e Anhanguera e a instalação de uma linha aérea de transmissão de energia
entre essas subestações (Agência Canal Energia - 01.06.2006) 6 Celesc distribui R$ 8,9 mil em dividendos de 2005 A Celesc
aprovou a distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2005.
A empresa pagará R$ 8,9 milhões, sendo R$ 10,8875 por lote de mil ações
ON e R$ 11,97653 por mil ações PN. (Agência Canal Energia - 01.06.2006)
7 Cataguazes-Leopoldina paga amortização de Fidc O sistema
Cataguazes-Leopoldina paga a amortização para os investidores que detêm
cotas do Fidc. A Intrag DTVM, administradora do Fidc, pagará correção
de R$ 3.736,665444 por cota sênior com valor principal de R$ 8.244,7004783.
(Agência Canal Energia - 02.06.2006) 8 CTEEP terá direito a receita de R$ 20,7 milhões por reforços em instalações de transmissão A CTEEP terá direito a parcelas da Receita Anual Permitida (RAP) no valor total aproximado de R$ 20,7 milhões, a preços de maio de 2006, pela realização de reforços em instalações de transmissão de propriedade da concessionária no interior de São Paulo. Os reforços incluem a implantação de transformadores e respectivas conexões nas subestações Bauru, Santa Cabeça, Araraquara, Ribeirão Preto, Sumaré e Capivara. (Aneel - 01.06.006) 9 Aneel realiza consulta publica para avaliar serviços da Coelce Consumidores, empresários e representantes de organismos de defesa dos consumidores formaram a platéia de 150 participantes da consulta pública realizada pela Aneel Fortaleza , para ouvir sugestões e críticas sobre a qualidade dos serviços prestados pela Coelce. A reunião na capital cearense foi a primeira da série de consultas públicas de fiscalização da qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras que serão promovidas pela Aneel este ano. (Aneel - 01.06.006) 10 BV Energia detecta 250 'gatos' por mês A Boa Vista
Energia tem registrado um número expressivo de ligações ilegais. De acordo
com informações da Assessoria de Comunicação da empresa, mensalmente são
registradas aproximadamente 250 ligações deste tipo, os famosos "gatos",
que geram um prejuízo de 14% no faturamento. A ocorrência destes crimes
contra o patrimônio é freqüente nos bairros periféricos, onde há áreas
de invasões e a energia elétrica ainda não chegou de forma regular. Mas
agora as ações ilegais estão chegando nos bairros próximos ao Centro da
cidade. A empresa já intensificou a fiscalização nos locais onde existem
maiores incidências de ligações clandestinas e fraudes na utilização do
serviço. (Eletrosul - 01.06.006) 11 Santa Terezinha vende energia para Eletrobrás A usina de cana-de-açúcar do Grupo Santa Terezinha em Tapejara, noroeste do Paraná iniciou o fornecimento de 28,8 MWh de energia elétrica à Eletrobrás, suficientes para abastecer uma cidade de 40 mil habitantes, a partir de uma nova central termelétrica alimentada com bagaço de cana. Tapejara é a primeira usina entre as 27 em funcionamento no Paraná a vender energia excedente, o que vai lhe proporcionar receita de R$ 2,37 milhões mensais. Para usar a linha de transmissão da Copel e entrar no sistema brasileiro, há uma tarifa de R$ 2,45 por MW. O BNDES destinou R$ 100 milhões dos R$ 165 milhões exigidos pelo projeto de caldeira mais moderna e equipamentos de geração e controle que elevaram de 13,2 MW para 50,5 MW a capacidade de co-geração. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006) No pregão
do dia 01-06-2006, o IBOVESPA fechou a 37.748,30 pontos, representando
uma alta de 0,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,69
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,33%, fechando a 11.505,33 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,97 ON e R$ 43,81 PNB, alta de 6,91%
e 7,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 02-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 47,01 as ações ON, alta de 2,26% em relação ao dia anterior e R$
44,51 as ações PNB, alta de 1,60% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 02.06.2006)
Leilões 1 Segundo Leilão de Ajuste de Energia comercializa 17,5 MW médios O segundo
leilão de ajuste de energia, promovido pela CCEE, comercializou 17,5 MW
médios, a totalidade dos 35 lotes demandados pelos três compradores. A
Celb comprou cinco lotes, com um preço de R$ 29,12 para o produto; a Celpa
adquiriu 27 lotes, a R$ 45,63; e a Saelpa comprou 3 lotes, a R$ 34,39.
Cada lote, segundo a CCEE, corresponde a 0,5 MW médio. Pelo lado vendedor,
participaram do negócio CEEE, Cesp e União Comercializadora. (Agência
Canal Energia - 01.06.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CPFL Energia projeta crescimento de 5% no consumo de energia em 2006 O crescimento
do PIB de 1,4% no primeiro trimestre, em relação ao período imediatamente
anterior, e de 3,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2005, deve
levar a um crescimento no consumo de energia de, em média, 5% neste ano
em todo o Brasil, segundo projeção feita pelo presidente da CPFL Energia,
Wilson Ferreira Júnior. (Jornal do Commercio - 02.06.2006) 2 ONS anuncia plano de abastecimento de energia durante jogos do Brasil na Copa O ONS anuncia nesta sexta-feira (02/06) o plano de abastecimento de energia elétrica no país durante dos jogos do Brasil na Copa do Mundo, na Alemanha. O anúncio será feito pelo diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, na sua sede, no Rio de Janeiro. (Agência Canal Energia - 01.06.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,6%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 30 de maio. A usina de Furnas
atinge 92,1% de volume de capacidade. (ONS - 31.05.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 31,1% A região
Sul apresentou queda de 0,3% em relação à última medição, com 31,1% de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 20% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 31.05.2006) 5 NE apresenta 95,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1%, o Nordeste está com 95,6% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 96,7% de volume de capacidade.
(ONS - 31.05.2006) 6 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98%, apresentando leve alta em
relação ao dia 30 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,1% de volume
de armazenamento. (ONS - 31.05.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Preço do gás boliviano sobe antes da negociação O preço do gás natural boliviano exportado para o mercado brasileiro vai ter um reajuste de 11,34% em julho. O valor será elevado dos atuais US$ 3,53 para US$ 3,93 por milhão de BTU. O aumento chegará a 40 centavos de dólar por unidade de consumo. Desde setembro de 2005, quando a Petrobras abandonou a política de segurar reajustes internos recebidos na importação do GN boliviano, os aumentos já somam 26,78%. O reajuste, entretanto, ainda não está relacionado à negociação entre a YPFB e a Petrobras Bolívia, a subsidiária encarregada de representar a estatal brasileira. Isso significa que não estão descartadas outras elevações no preço. O novo aumento, confirmado ontem pela YPFB, foi definido a partir da evolução de uma cesta de três óleos combustíveis com vários teores de enxofre. (O Estado de São Paulo - 02.06.2006) 2 Elevação do preço do gás natural pode afetar consumidores brasileiros O valor
de quase US$ 4 por milhão de m3 de gás não é um preço baixo para o padrão
dos consumidores brasileiros, principalmente para a indústria ceramista
de São Paulo e de Santa Catarina. Alguns especialistas em gás no Brasil
apontam este preço como limite máximo para manter o insumo competitivo
em relação ao concorrente direto, o gasóleo. Para os consumidores brasileiros,
é necessário adicionar aos US$ 3,93 por milhão de m3 o custo do transporte
na parte brasileira do Gasbol, depois de Corumbá (MS). Para os consumidores
de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, ao
novo preço deve ser embutido um valor pouco superior a US$ 1 por milhão
de BTU. Isso significa que os consumidores do Sudeste e do Sul do País
terão preços próximos a US$ 6 por unidade de consumo. (O Estado de São
Paulo - 02.06.2006) 3 Eletrobrás: gasoduto Urucu-Manaus reduzirá custos de geração de energia A entrada
em operação do gasoduto Urucu-Manaus, em março de 2008, possibilitará
a redução de quase US$ 4 bilhões por ano dos atuais custos embutidos nas
contas de luz dos consumidores brasileiros, relativos à chamada Conta
de Consumo de Combustíveis dos Sistemas Isolados (CC-Isol). Em 20 anos,
segundo a Eletrobrás, essa redução poderá chegar a dezenas de bilhões
de dólares. Hoje, a empresa assinará dois contratos para o fornecimento
de 5,5 milhões de m3 por dia de GN, durante 20 anos, para ampliar a oferta
de energia elétrica no estado do Amazonas, via gasoduto Urucu-Manaus.
O contrato para o fornecimento do gás natural para Manaus corresponderá
à produção de 1.000 MW firmes. (Elétrica - 02.06.2006) 4 Cerâmicas cogitam migrar para o carvão O presidente
da Associação Sul Brasileira da Indústria Cerâmica de Revestimento, Murilo
Bortoluzzi, defende a manutenção das atuais tarifas do gás natural, o
que seria possível, segundo ele, se a SCGás "revisse pendências contratuais
com a Petrobras". O aumento, avalia Bortoluzzi, pode gerar demissões e
desligamento dos fornos. Como medida mais drástica, o empresário aventa
a possibilidade de transferência da matriz energética do gás para o carvão
mineral nas cerâmicas. (Diário Catarinense - 02.06.2006) 5 Alstom aposta na expansão das térmicas para aumentar produção de equipamentos A Alstom está apostando na expansão do mercado termelétrico para aumentar a sua capacidade fabril no país. A empresa, que tem forte atuação neste segmento no exterior, vê nos indicativos de aumento da produção de energia elétrica a partir da termeletricidade feitos pela EPE, uma boa oportunidade para ampliar a fabricação de equipamentos para termelétricas. Atualmente, a fábrica de Taubaté (SP) tem capacidade para produzir de 30% a 35% da tecnologia utilizada em projetos termelétricos no país. Os demais equipamentos são importados. A expectativa da empresa é atingir 50% de capacidade local para estas usinas. Segundo Marcos Brandizzi, superintendente da Alstom, a estratégia é produzir, no país, equipamentos para termelétricas à medida que este mercado cresça no Brasil. "Atualmente, mantemos a mobilização de nossa fábrica nos projetos hídricos, mas também estamos observando os térmicos. Nosso objetivo é ter capacitação local para este mercado também", afirma. (Agência Canal Energia - 01.06.2006) 6 Governo argentino pode suspender gás natural da Térmica Uruguaiana O governo de Néstor Kirchner vem dando sucessivos sinais de que pretende suspender parcial ou até integralmente o fornecimento de gás para a termelétrica Uruguaiana, pertencente a Eletropaulo. A redução já tem até dia marcado no calendário: 15 de setembro. Pelo contrato em vigor, no período entre essa data e 15 de maio do ano seguinte, a Argentina tem de se comprometer a repassar gás suficiente para que a usina opere a plena capacidade, ou seja, 540 MW. No restante do ano, em razão do inverno argentino, o acordo permite restrições no fornecimento. A alegação para a ameaça de corte é a suposta necessidade de aumentar a oferta interna de gás. A quebra do contrato causará um enorme transtorno para o Brasil, especialmente para os estados do Sul. A região tem notórias dificuldades para receber energia de outras áreas do país devido à escassez de linhas de transmissão. A Uruguaiana é peça fundamental no sistema elétrico brasileiro e responsável direta pelo equilíbrio de oferta de energia na região. (Elétrica - 02.06.2006) 7 Banco japonês vai financiar R$ 1,28 bi para produção de biodiesel no Brasil O governo brasileiro deverá assinar em outubro um contrato de R$ 1,28 bilhão com o Japan Bank Internacional Cooperation (JBIC) para financiar a produção de etanol e biodiesel no País. Segundo o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o dinheiro será usado na pesquisa, difusão, capacitação de pessoal e gestão do programa (R$ 86 milhões), financiamento de produtores de cana-de-açúcar (R$ 520 milhões) e instalação de novas usinas industriais de biodiesel e etanol (R$ 680 milhões). As liberações estão previstas para começar em abril de 2007. Rodrigues disse que a partir de agora cabe ao governo brasileiro discutir os projetos e a forma de repasse dos recursos aos produtores, instituições de pesquisa e empresários interessados na construção de usinas. As liberações serão feitas de acordo com a demanda dos brasileiros. Os juros dos empréstimos serão de 0,75% a 2,25% ao ano. O prazo de pagamento é de 35 anos, com carência mínima de 10 anos. Do total de R$ 86 milhões para a pesquisa, R$ 30 milhões ficarão com a Embrapa. (O Estado de São Paulo - 02.06.2006) 8 Angra 3 poderá ser iniciada ainda em 2006 A usina nuclear Angra 3 deverá ser aprovada na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Embora ainda não tenha data marcada, setores do governo ligados à área energética têm trabalhado para que ocorra nos próximos dias 21 ou 22, de modo a permitir o início de construção ainda este ano. O empreendimento, que demandará investimentos de US$ 1,8 bilhão, está incluído no Plano Decenal 2007-2017, aprovado na última reunião do Conselho. A usina já dispõe até de dotação orçamentária, de R$ 104 milhões, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano. A urgência de aprovação do projeto ainda neste mês tem uma razão: a legislação eleitoral não permite a inclusão de novos gastos no orçamento federal em um período inferior a até três meses antes do pleito para escolha do presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais; dia 3 de outubro. (Jornal do Commercio - 02.06.2006)
Grandes Consumidores 1 Produção de celulose tem alta de 8,8% no primeiro trimestre As fabricantes
de celulose e papel encerraram o primeiro trimestre com alta de 8,8% na
produção de celulose, para 2,6 milhões de toneladas, segundo a Associação
Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Já a produção de papel alcançou
2,16 milhões de toneladas, alta de 2,1%. A exportação de celulose subiu
16,9%, para 1,378 milhão de toneladas de celulose. As vendas externas
de papel subiram 4,4% com 454 mil toneladas. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006)
2 Baosteel negocia parceria com CSN A chinesa
Baosteel mantém negociações para ser sócia nas duas usinas de placas que
a CSN tem plano de construir nos próximos três anos. Juntas, as unidades
terão capacidade para produzir 6 milhões de toneladas. As novas fábricas
receberão equipamentos chineses, com tecnologia semelhante à utilizada
pelo companhia chinesa. A Baosteel pode ser dona de 50% dos empreendimentos.
As duas usinas têm investimento previsto de US$ 3,6 bilhões e seu objetivo
é fornecer parte das placas para as unidades da CSN no exterior, onde
serão laminadas. A primeira unidade, com dois altos-fornos, será erguida
em Itaguaí (RJ), com capacidade de 3 milhões de tonelada e início de operação
no segundo semestre de 2009. A outra, ainda em definição, deverá também
ter o mesmo porte e o início de operação em 2010. Os Estados de Minas
Gerais e Rio de Janeiro disputam o empreendimento. (Valor Econômico -
02.06.2006) 3 Fusão da Arcelor com Severstal trará choque de realidade ao Brasil A fusão
do grupo Arcelor com a companhia russa Severstal trará um choque de realidade
ao Brasil. A opinião é do diretor presidente da CST-Arcelor Brasil, José
Armando de Figueiredo Campos. O executivo disse que o negócio será importante
para o desenvolvimento do país, uma vez que dentro do grupo, com a fusão,
os novos projetos envolvendo o Brasil e a Rússia iriam competir. Ele afirmou
também que o acordo de fusão com a russa Severstal é uma realidade e só
será desfeito se mais de 50% dos acionistas da Arcelor não aceitarem a
proposta. As empresas do grupo Arcelor conversam com a Severstal desde
que a empresa russa foi privatizada, há cerca de 10 anos. Campos deu a
entender que a entrada em operação do projeto de expansão da CST-Arcelor
deverá ocorrer somente no inicio de 2007. A estimativa inicial era de
largada em agosto deste ano, data que já havia sido prolongada para o
quarto trimestre do ano. A companhia está investindo US$ 1 bilhão para
ampliar sua produção das atuais 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas
por ano. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006) 4 Arcelor tem planos para desenvolvimento sustentável Na área
de desenvolvimento sustentável, dos US$ 960 milhões que a Arcelor Brasil
pretende investir este ano, 20% serão destinados à aquisição de máquinas
e equipamentos para melhoria da gestão ambiental. No ano passado, o montante
foi de R$ 53 milhões. Entre os projetos de destaque, está a utilização
de gases oriundos de diversas etapas da produção, antes queimados, para
a geração de energia a ser utilizada na unidade da CST, gerando 75 MW.
"Além de reduzir a emissão de carbono para a a atmosfera, o projeto responde
por uma quantidade expressiva de energia. Para se ter uma idéia, a nossa
hidrelétrica, em Mascarenhas (ES),tem capacidade de 90 MW", afirmou José
Armando Campos, presidente da companhia. (Jornal do Commercio - 02.06.2006)
Economia Brasileira 1 Efeito câmbio faz atividade industrial de São Paulo recuar 1,4% em abril A indústria paulista fraquejou em abril. O Indicador do Nível de Atividade (INA) caiu 1,4% em relação a março, segundo dados dessazonalizados. No acumulado do ano, porém, o indicador tem alta de 7,6%, bem acima do resultado de todo o ano de 2005, quando o INA cresceu 1,8%. Junto com esse resultado da indústria paulista, outros indicadores apontam para uma estabilidade da produção industrial em abril, na comparação com março, de acordo com projeções da consultoria Tendências. Já em relação a abril do ano passado, a produção deverá cair 1,8%. Porém, abril de 2005 teve 20 dias úteis, enquanto o deste ano teve 18. A produção de papelão ondulado caiu 0,2% em abril, segundo dados com ajuste sazonal. A produção de veículos cedeu 1%, o consumo de energia recuou 2,4% e o fluxo de veículos pesados nas estradas brasileiras foi 0,3% menor em abril na comparação com março. Ao mesmo tempo, a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados teve queda de 3,6%. (Valor Econômico - 02.06.2006) 2 Ciesp e Fiesp esperam maior produção da indústria em maio Para a Fiesp e o Ciesp, o recuo de 1,4% do Indicador do Nível de Atividade não preocupa. Para Paulo Francini, diretor da Fiesp, como o comércio varejista do Estado cresceu 4,1% em relação a março, a indústria deve reagir em maio e produzir mais, já que as vendas foram bem em abril. Além disso, ele lembrou que esse mês teve menos dias úteis e cinco fins de semana, o que impulsionou o desempenho do varejo. De acordo com o levantamento de conjuntura realizado pelas entidades, as vendas da indústria caíram 10,3% em relação a março, nos dados sem ajuste sazonal. Contudo, na comparação com abril de 2005, houve crescimento de 16,2%. A quantidade de horas trabalhadas na produção também mostrou recuo: 4,9% em relação a março. Mas cresceu 1,2% na comparação com 2005. Os únicos indicadores positivos na comparação abril/março foram os relacionados à mão-de-obra. O total de horas pagas cresceu 0,4% e o total de salários reais avançou 2,8%. (Valor Econômico - 02.06.2006) 3
Câmbio afeta exportação de manufaturados 4 CNI: investimento para exportar será mantido A forte
mudança estrutural da indústria brasileira nos últimos anos e o temor
de perder clientes conquistados no exterior deve garantir a manutenção
dos investimentos e vendas dos exportadores nos próximos meses, mas a
valorização do real em relação ao dólar começa a provocar outra mudança
que pode comprometer o futuro do comércio externo do país. As empresas
estão substituindo cada vez mais matérias primas locais por importadas
e muitos novatos estão desistindo de exportar. Essas são as principais
conclusões da sondagem especial, realizada em abril pela CNI, com quase
1,3 mil pequenas e médias empresas e 215 das maiores companhias. De acordo
com o estudo, mesmo com a persistente valorização do real e as incertezas
sobre a economia internacional, as exportadoras pretendem manter investimentos
na produção para o mercado externo. "Isso significa que quando houver
a desvalorização do real será mais rápida a recuperação do ritmo de exportações",
reconhece o coordenador da CNI, Renato da Fonseca. Ele alerta que a CNI
pesquisou esse dado pela primeira vez, o que impede comparações. (Valor
Econômico - 02.06.2006) 5 Furlan: planalto prepara incentivo ao investimento O presidente
Lula deverá anunciar, na primeira quinzena de junho, medidas para dar
mais alento aos investimentos, disse o ministro do Desenvolvimento, Luiz
Fernando Furlan. "O presidente pode anunciar mais estímulos à produção
via BNDES para reduzir custos de logística. Temos a determinação do presidente
Lula de continuar com o processo de desoneração dos investimentos. O BNDES
trabalha nisso com o Ministério da Fazenda e a ABDI", afirmou Furlan.
Ele disse que o governo prepara uma série de ações para estimular o investimento.
Estas medidas, acrescentou, não representarão perda de arrecadação porque
ampliarão o mercado. Serão programas específicos que ampliarão os investimentos,
mas não representarão desonerações tributárias horizontais. (Valor Econômico
- 01.06.2006) 6 Furlan aposta em crescimento de 5% do PIB Os novos números do PIB reforçam a aposta de que a economia brasileira deve crescer 5% em 2006, na avaliação do ministro Luiz Fernando Furlan, que demonstrou otimismo com os números divulgados ontem. "(O PIB) está indo no caminho da minha projeção otimista de chegar a um crescimento de 5% no ano", disse. Demonstrando satisfação com os dados do PIB, Furlan comentou o aumento dos investimentos na comparação anual e aproveitou para destacar os efeitos positivos dos programas de desoneração em alguns segmentos produtivos. "O setor de máquinas e equipamentos teve um bom desempenho e acho que a desoneração ajudou. Na construção civil, também tivemos avanço e cresceram a demanda e os novos investimentos", observou, ao adiantar que esse programa vai ser ampliado em breve, ainda na primeira quinzena de junho. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006) 7
Importações aumentam 22% neste ano O dólar
comercial abriu em queda, às 9h58min a moeda registrava queda de 1,77%.
Às 11h20min o dólar comercial recuava 0,44%, cotado a R$ 2,241 para compra
e R$ 2,243 para venda. Ontem, o dólar caiu 3,05%, a R$ 2,251 na compra
e a R$ 2,253 na venda. Ao longo da sessão, a moeda atingiu R$ 2,325 na
máxima e R$ 2,25 na mínima. O giro interbancário somou aproximadamente
US$ 2,47 bilhões. (O Globo Online e Valor Online - 02.06.2006)
Internacional 1 Uruguai restringe consumo de energia O governo
do presidente Tabaré Vázquez, do Uruguai, determinou uma série de restrições
ao consumo de energia elétrica para evitar o agravamento da crise energética
que afeta o país. O Uruguai enfrenta problemas no abastecimento por causa
da severa seca que atinge todo seu território. Com isso, diminuiu a capacidade
das principais hidrelétricas, a de Salto Grande e a de Rio Negro. O governo
Vázquez está negociando com a Argentina a importação de energia. Representantes
da Usinas e Transmissões Elétricas (UTE), a estatal de energia elétrica,
e do Ministério de Indústria, Minas e Energia, foram a Buenos Aires tentar
conseguir o fornecimento argentino. O Uruguai também estaria negociando
a compra de energia com o Brasil. O governo uruguaio está obrigando os
estabelecimentos comerciais e empresas a reduzir em 50% o uso de elevadores,
escadas mecânicas e a iluminação em lojas e estacionamentos. As lojas
de produtos de iluminação e de eletrodomésticos não poderão exibir equipamentos
ligados. As vitrines de estabelecimentos comerciais só poderão ter iluminação
de, no máximo, 100 watts. (O Estado de São Paulo - 02.06.2006) 2 Irregularidades em licitação de LT na América Central A construção
de uma linha de transmissão de energia elétrica ligando seis países da
América Central virou alvo de um imbróglio jurídico que envolve duas empresas
brasileiras. O consórcio formado por Alusa e Queiroz Galvão, que participa
da concorrência para estender o linhão de 1,8 mil km do Panamá até a Guatemala,
passando por Costa Rica, Nicarágua, Honduras e El Salvador, alega que
houve irregularidades na entrega das propostas comerciais do projeto e
vem fazendo pressão, para que o resultado seja revisto. O consórcio entrou
com recurso contra a classificação final anunciada pela Empresa Proprietária
de la Red (EPR), companhia controlada pelas estatais de energia elétrica
dos seis países e que é a contratante da obra. Além de apresentar recurso
à EPR, cuja sede é na Costa Rica, o consórcio brasileiro também enviou
comunicado ao BID, que é o principal financiador do projeto, cujas obras
estavam previstas para começar no segundo semestre deste ano com expectativa
de término em 24 meses. (Valor Econômico - 01.06.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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