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IFE: nº 1.821 - 02 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME aprova Plano Decenal
2 Mercado livre responde a 20% do consumo no Brasil
3 Abraceel: Brasil precisa melhorar qualidade energética
4 Kelman defende criação de áreas de reserva para construção de hidrelétricas
5 Governo do MT propõe alienação da energia elétrica
6 Pactual: proposta para reajuste tarifário é positiva às distribuidoras
7 Obras de Corumbá III serão lançadas na próxima semana
8 Aneel aprova transferência de autorização para implantação de PCHs
9 Aneel aprova transferência de autorização para implantação de térmicas
10 Central Eólica Rio do Fogo tem mais 32 unidades geradoras liberadas
11 Curtas

Empresas
1 Consumidor avalia bem as distribuidoras
2 Cemig avalia mercado de PCHs
3 Endesa Brasil investirá R$ 600 mi em 2006
4 Enersul emite R$ 337 mi em debêntures
5 Siemens fecha contrato de 80 mi de euros com a Cteep
6 Celesc distribui R$ 8,9 mil em dividendos de 2005
7 Cataguazes-Leopoldina paga amortização de Fidc
8 CTEEP terá direito a receita de R$ 20,7 milhões por reforços em instalações de transmissão

9 Aneel realiza consulta publica para avaliar serviços da Coelce

10 BV Energia detecta 250 'gatos' por mês

11 Santa Terezinha vende energia para Eletrobrás

12 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Segundo Leilão de Ajuste de Energia comercializa 17,5 MW médios

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CPFL Energia projeta crescimento de 5% no consumo de energia em 2006
2 ONS anuncia plano de abastecimento de energia durante jogos do Brasil na Copa
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,6%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 31,1%

5 NE apresenta 95,6% de capacidade armazenada

6 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Preço do gás boliviano sobe antes da negociação
2 Elevação do preço do gás natural pode afetar consumidores brasileiros
3 Eletrobrás: gasoduto Urucu-Manaus reduzirá custos de geração de energia
4 Cerâmicas cogitam migrar para o carvão
5 Alstom aposta na expansão das térmicas para aumentar produção de equipamentos
6 Governo argentino pode suspender gás natural da Térmica Uruguaiana
7 Banco japonês vai financiar R$ 1,28 bi para produção de biodiesel no Brasil
8 Angra 3 poderá ser iniciada ainda em 2006

Grandes Consumidores
1 Produção de celulose tem alta de 8,8% no primeiro trimestre
2 Baosteel negocia parceria com CSN
3 Fusão da Arcelor com Severstal trará choque de realidade ao Brasil
4 Arcelor tem planos para desenvolvimento sustentável

Economia Brasileira
1 Efeito câmbio faz atividade industrial de São Paulo recuar 1,4% em abril
2 Ciesp e Fiesp esperam maior produção da indústria em maio

3 Câmbio afeta exportação de manufaturados
4 CNI: investimento para exportar será mantido
5 Furlan: planalto prepara incentivo ao investimento
6 Furlan aposta em crescimento de 5% do PIB
7 Importações aumentam 22% neste ano
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Uruguai restringe consumo de energia
2 Irregularidades em licitação de LT na América Central

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME aprova Plano Decenal

O MME aprovou o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica (PDEE) 2006-2015 e determinou à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético para que dê seqüência ao processo de aperfeiçoamento dos critérios, metodologias e procedimentos do programa. O Plano ficou em consulta pública na página do MME, de 17 de março a 28 de abril. No período, o MME e a EPE receberam contribuições dos agentes para ajustar e aprimorar a metodologia adotada no planejamento do setor de energia. Segundo a portaria 121/2006, publicada no Diário Oficial da União, o MME poderá contratar a EPE para o cumprimento da aprovação do plano. (Agência Canal Energia - 01.06.2006)

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2 Mercado livre responde a 20% do consumo no Brasil

O International Quality & Productivity Center, que promoveu a conferência "Participação e Evolução dos Encargos no Mercado Livre de Energia", concluiu que o número de empresas brasileiras que participam do mercado livre, representa 20% de todo o consumo de energia. Na Argentina, o índice representa a 45%. Com o ritmo de crescimento desse mercado (40% no ano passado), num futuro muito próximo, o Brasil poderá chegar ao patamar dos Estados Unidos, onde 62% dos consumidores podem escolher os fornecedores de energia. Na União Européia, 80% dos consumidores são enquadrados como livres, e a meta é atingir 100% até o final de 2007. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006)

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3 Abraceel: Brasil precisa melhorar qualidade energética

Para o presidente da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Paulo Pedrosa, para que o Brasil seguir os exemplos de Argentina e União Européia é necessário que se melhore a qualidade energética. "Hoje sabemos que o preço da energia sobe muito portanto, é preciso que a sociedade tenha conhecimento imediato sobre as mudanças das regras e dos preços no momento em que eles acontecem. A melhor maneira de resolver essa questão, seria a implantação de uma política pública, embora a Aneel, que responde pelo governo, esteja contribuindo de maneira importante para a oferta de energia no País", disse Paulo Pedrosa. As variações de preço, de acordo o executivo, assustam os novos investidores, comprometendo assim, a competitividade industrial. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006)

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4 Kelman defende criação de áreas de reserva para construção de hidrelétricas

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, defendeu a proposta, estudada dentro do governo, de criar áreas de reserva para futura construção de usinas hidrelétricas ou de linhas de transmissão de energia. "Acho a idéia muito boa. Essa proposta é coerente com o conceito de zoneamento ambiental e de desenvolvimento, pois há regiões que permanecem intocadas e outras nas quais se aceita que haverá desenvolvimento", disse. (Elétrica - 02.06.2006)

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5 Governo do MT propõe alienação da energia elétrica

O governo do Estado de Mato Grosso resolveu tirar o caráter público da rede de distribuição de energia elétrica para vendê-las em forma de alienação à Rede Cemat. A decisão consta em uma mensagem que o líder do Governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi, apresentou na Casa, durante sessão de quarta-feira (31/05). Com a iniciativa, a rede de distribuição deixa de ser patrimônio público para ser administrada pela rede privada de energia. "O Governo não tem como manter as linhas de transmissão de energia que já é feita pela Rede Cemat. Por isso, a necessidade de transferir toda a responsabilidade dos serviços para uma empresa do ramo", disse Savi. A mensagem será apreciada em caráter de urgência. O único controle do governo sobre os serviços prestados será a construção das linhas de transmissão nos locais onde forem construídos conjuntos habitacionais e pela Agência Regulação dos Serviços Públicos (AGER), que aplicará multas, caso a Rede Cemat não corresponda às normas da concessão aos serviços públicos que foram alienados em definitivo. (Elétrica - 02.06.2006)

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6 Pactual: proposta para reajuste tarifário é positiva às distribuidoras

O banco de investimentos Pactual fez uma análise a respeito dos relatórios publicados pela Aneel com as propostas preliminares para o próximo ciclo de revisão tarifária de distribuição de energia, que começará em abril de 2007. As propostas em questão ainda devem ser discutidas em audiências públicas e podem sofrer algumas alterações. Em linhas gerais, o banco interpretou as propostas como positivas para a avaliação de investimento dos papéis das companhias distribuidoras, visto que devem corrigir algumas das inconsistências observadas ao longo do primeiro ciclo, mantendo o cerne da metodologia intacto e melhorando o processo de transparência. Tais avanços oferecerão uma maior previsibilidade e menores surpresas no ambiente regulatório, acredita a equipe de analistas do Pactual. Após analisar os impactos das propostas como um todo, o Pactual reiterou sua visão positiva sobre o setor elétrico brasileiro, acreditando que as medidas reforçam a trajetória de avanços regulatórios. (Elétrica - 02.06.2006)

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7 Obras de Corumbá III serão lançadas na próxima semana

As obras de construção da Usina Hidrelétrica Corumbá III, no Rio Corumbá, em território goiano próximo a Luziânia, serão lançadas na próxima semana. A garantia é do presidente da CEB, Rogério Vilas Boas. A hidrelétrica de Corumbá III fica abaixo da Corumbá IV. Depois de pronta a usina terá potência máxima de 93,6 MW. A usina terá ligação direta com a subestação da CEB em São Sebastião. Os investimentos previstos serão de R$ 290 milhões, sendo cerca de 60% provenientes de financiamento do BNDES. Os investidores de Corumbá III são CEB, Strata Construções, Celg, Energ Power Ltda e Engebra (Empresa de Energia Elétrica do Brasil Ltda). (Elétrica - 02.06.2006)

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8 Aneel aprova transferência de autorização para implantação de PCHs

A Aneel aprovou a transferência de autorizações para implantação de PCHs. As empresas atuarão como produtoras independentes de energia. As empresas RTK Consultoria Ltda. e DW Engenheiros Associados S/C Ltda. vão transferir as autorizações para implantação e exploração das PCHs Contestado e Coronel Araújo para as empresas Contestado Energética S/A e Coronel Araújo Energética S/A, respectivamente. As usinas terão 5,5 MWde potência, cada uma, e deverão entrar em operação comercial no dia 1º de setembro de 2007. (Aneel - 01.06.006)


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9 Aneel aprova transferência de autorização para implantação de térmicas

As termelétricas Carapina Brasympe (43,5 MW) e Civit Brasympe (21,8 MW) serão de responsabilidade da Soenergy Sistemas Internacionais de Energia S/A. Os empreendimentos eram explorados, inicialmente, pela Brasympe Energia S/A. A Brasympe Energia S/A também foi autorizada a transferir a autorização para exploração das termelétricas Rio Largo Brasympe ( 177 MW) e Jardim Brasympe (64 MW). A empresa Brazilenergy Power Corporation S/A ficará com a autorização para exploração da térmica Rio Largo Brasympe. A termelétrica Jardim Brasympe foi transferida para a MPE Montagens e Projetos Especiais S/A. Em outro processo, as empresas Breitener Jaraqui S/A e Breitener Tambaqui S/A ficarão com as autorizações para exploração das termelétricas Jaraqui e Tambaqui, transferidas pela Breitener Energética S/A. As usinas operam com 83,2 MW de potência, cada uma. (Aneel - 01.06.006)

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10 Central Eólica Rio do Fogo tem mais 32 unidades geradoras liberadas

A central geradora eólica RN 15 - Rio do Fogo teve as 31 últimas unidades geradoras (de um total de 61), com 800 kW, cada, e uma unidade com 500 kW, totalizando 25,3 MW, liberadas para a operação em teste a partir desta sexta-feira (02/06). A central é de propriedade da Enerbrasil. A empresa deve entregar à Aneel o relatório final em até 60 dias após a conclusão da operação em teste. (Agência Canal Energia - 01.06.2006)

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11 Curtas

A Usina Santa Izabel Ltda. está autorizada pela Aneel, para fins de regularização, a atuar na condição de autoprodutor de Energia com a exploração da termelétrica Santa Izabel. A usina opera com 6 MW de capacidade instalada desde 1996. A Aneel aprovou ainda a revogação da resolução n° 367/04 que autorizou a ampliação da capacidade instalada da térmica e a referida empresa a atuar como produtor independente de energia. (Aneel - 01.06.006)

Os resultados da pesquisa que apurou o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) em 2005 serão anunciados no dia 7 de junho, durante cerimônia de premiação das distribuidoras melhor avaliadas por seus consumidores no ano passado. A relação das finalistas inclui 24 concessionárias de distribuição, que disputarão o prêmio Iasc em nove categorias: o Iasc Brasil, o de maior crescimento anual e sete regionais. (Aneel - 01.06.006)

A única condição para tornar a histórica cidade de Parati, na Região da Costa Verde, Patrimônio da Humanidade, segundo a Unesco (Organizações das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura), está prestes a ser atendida: a rede aérea de energia elétrica será substituída por uma subterrânea. Projeto também vai restaurar a iluminação pública dos tempos coloniais no Centro Histórico. (Elétrica - 02.06.2006)

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Empresas

1 Consumidor avalia bem as distribuidoras

A maior parte dos consumidores de energia elétrica do país se diz satisfeita com os serviços prestados pelas distribuidoras, embora não tenha havido avanço em relação a 2005. Depois de melhorar em 2003 e 2004, a satisfação dos clientes ficou estável em 77,2% em 2006, segundo pesquisa do Instituto Vox Populi, divulgada pela Abradee. (Folha de São Paulo - 02.06.2006)

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2 Cemig avalia mercado de PCHs

A Cemig traça um audacioso plano de investimento em PCHs, que prevê a geração de até 2.840 MW - cerca de 40% da produção total da estatal. Esse total de energia é correspondente à produção da totalidade dos 252 potenciais projetos hidrelétricos que foram levantados no Estado de MG. "Não significa que todos eles sejam economicamente e ambientalmente viáveis", diz o executivo da Cemig, Wilson Nélio Brumer. O projeto, batizado de "Programa Minas PCH", prevê que a Cemig entre com até 49% do capital das usinas. O perfil buscado para os parceiros, que ficarão com os 51% restantes, são os grandes consumidores de energia ou produtores independentes que já possuam a concessão dos empreendimentos. Já foram cadastradas como viáveis 34 projetos, que somam 523 MW. Essas usinas serão construídas em parceria com 34 investidores independentes privados. Os projetos em fase mais adiantada são as usinas de Pipoca (20 MW), em parceria com o Hydro Partners; Cachoeirão (27 MW), em sociedade com a Santa Maria Energética; e a PCH de Pacífico Mascarenhas (11 MW), em parceria com a Cedro e Cachoeira. (Valor Econômico - 02.06.2006)

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3 Endesa Brasil investirá R$ 600 mi em 2006

A Endesa Brasil, controladora da Ampla, está investindo R$ 600 milhões no País este ano, informou o presidente da holding, Mario Santos. Segundo ele, deste total, quase R$ 400 milhões são para projetos, já em andamento, de ampliação do sistema em que a Ampla atua. O plano de investimentos para este ano também contempla a usina de Cachoeira Dourada, em Goiás, por meio da Endesa Cachoeira, e a Coelce. "Queremos expandir nossa atuação no País. Estamos preparando uma análise técnico-econômica para identificar as possibilidades de negócios que apresentem maior sinergia com o grupo Endesa. Nossa postura é a de buscar oportunidades de participação em projetos. Não sabemos onde e nem quando, mas serve para todas as usinas listadas no plano decenal brasileiro para o setor, inclusive a do Rio Madeira", informou. Santos disse que elaborou plano bianual, para o período de 2005/2006, de investimento de R$ 800 milhões para o Estado do RJ, utilizado em obras para melhoria no sistema e a construção de subestações como a que atenderá a região que vai de Itaorna a Mambucaba (RJ). (Jornal do Commercio - 02.06.2006)

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4 Enersul emite R$ 337 mi em debêntures

A CVM registrou o pedido da Enersul de emissão de R$ 337,5 milhões em debêntures. A oferta prevê a emissão de 33.750 papéis, no valor unitário de R$ 10 mil. A operação estabelece ainda juros de 104,3% da taxa DI e vencimento em 2 de maio de 2011. (CVM - 01.06.2006)

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5 Siemens fecha contrato de 80 mi de euros com a Cteep

A unidade de Transmissão e Distribuição de Energia da Siemens fechou contrato com a Transmissão Paulista para a implantação do Complexo Anhanguera. O empreendimento, de três níveis de tensão de 345/230/138 kV, será desenvolvido em parceria com a Va Tech, empresa adquirida recentemente pela Siemens mundial, e pela Alusa Engenharia. O valor total do contrato é de 80 milhões de euros e o início da operação comercial do empreendimento está programado para abril de 2007. O complexo envolve a expansão das subestações de Guarulhos e Anhanguera e a instalação de uma linha aérea de transmissão de energia entre essas subestações (Agência Canal Energia - 01.06.2006)

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6 Celesc distribui R$ 8,9 mil em dividendos de 2005

A Celesc aprovou a distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2005. A empresa pagará R$ 8,9 milhões, sendo R$ 10,8875 por lote de mil ações ON e R$ 11,97653 por mil ações PN. (Agência Canal Energia - 01.06.2006)

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7 Cataguazes-Leopoldina paga amortização de Fidc

O sistema Cataguazes-Leopoldina paga a amortização para os investidores que detêm cotas do Fidc. A Intrag DTVM, administradora do Fidc, pagará correção de R$ 3.736,665444 por cota sênior com valor principal de R$ 8.244,7004783. (Agência Canal Energia - 02.06.2006)

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8 CTEEP terá direito a receita de R$ 20,7 milhões por reforços em instalações de transmissão

A CTEEP terá direito a parcelas da Receita Anual Permitida (RAP) no valor total aproximado de R$ 20,7 milhões, a preços de maio de 2006, pela realização de reforços em instalações de transmissão de propriedade da concessionária no interior de São Paulo. Os reforços incluem a implantação de transformadores e respectivas conexões nas subestações Bauru, Santa Cabeça, Araraquara, Ribeirão Preto, Sumaré e Capivara. (Aneel - 01.06.006)

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9 Aneel realiza consulta publica para avaliar serviços da Coelce

Consumidores, empresários e representantes de organismos de defesa dos consumidores formaram a platéia de 150 participantes da consulta pública realizada pela Aneel Fortaleza , para ouvir sugestões e críticas sobre a qualidade dos serviços prestados pela Coelce. A reunião na capital cearense foi a primeira da série de consultas públicas de fiscalização da qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras que serão promovidas pela Aneel este ano. (Aneel - 01.06.006)

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10 BV Energia detecta 250 'gatos' por mês

A Boa Vista Energia tem registrado um número expressivo de ligações ilegais. De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da empresa, mensalmente são registradas aproximadamente 250 ligações deste tipo, os famosos "gatos", que geram um prejuízo de 14% no faturamento. A ocorrência destes crimes contra o patrimônio é freqüente nos bairros periféricos, onde há áreas de invasões e a energia elétrica ainda não chegou de forma regular. Mas agora as ações ilegais estão chegando nos bairros próximos ao Centro da cidade. A empresa já intensificou a fiscalização nos locais onde existem maiores incidências de ligações clandestinas e fraudes na utilização do serviço. (Eletrosul - 01.06.006)

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11 Santa Terezinha vende energia para Eletrobrás

A usina de cana-de-açúcar do Grupo Santa Terezinha em Tapejara, noroeste do Paraná iniciou o fornecimento de 28,8 MWh de energia elétrica à Eletrobrás, suficientes para abastecer uma cidade de 40 mil habitantes, a partir de uma nova central termelétrica alimentada com bagaço de cana. Tapejara é a primeira usina entre as 27 em funcionamento no Paraná a vender energia excedente, o que vai lhe proporcionar receita de R$ 2,37 milhões mensais. Para usar a linha de transmissão da Copel e entrar no sistema brasileiro, há uma tarifa de R$ 2,45 por MW. O BNDES destinou R$ 100 milhões dos R$ 165 milhões exigidos pelo projeto de caldeira mais moderna e equipamentos de geração e controle que elevaram de 13,2 MW para 50,5 MW a capacidade de co-geração. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-06-2006, o IBOVESPA fechou a 37.748,30 pontos, representando uma alta de 0,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,69 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,33%, fechando a 11.505,33 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,97 ON e R$ 43,81 PNB, alta de 6,91% e 7,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 02-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,01 as ações ON, alta de 2,26% em relação ao dia anterior e R$ 44,51 as ações PNB, alta de 1,60% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.06.2006)

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Leilões

1 Segundo Leilão de Ajuste de Energia comercializa 17,5 MW médios

O segundo leilão de ajuste de energia, promovido pela CCEE, comercializou 17,5 MW médios, a totalidade dos 35 lotes demandados pelos três compradores. A Celb comprou cinco lotes, com um preço de R$ 29,12 para o produto; a Celpa adquiriu 27 lotes, a R$ 45,63; e a Saelpa comprou 3 lotes, a R$ 34,39. Cada lote, segundo a CCEE, corresponde a 0,5 MW médio. Pelo lado vendedor, participaram do negócio CEEE, Cesp e União Comercializadora. (Agência Canal Energia - 01.06.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CPFL Energia projeta crescimento de 5% no consumo de energia em 2006

O crescimento do PIB de 1,4% no primeiro trimestre, em relação ao período imediatamente anterior, e de 3,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2005, deve levar a um crescimento no consumo de energia de, em média, 5% neste ano em todo o Brasil, segundo projeção feita pelo presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior. (Jornal do Commercio - 02.06.2006)

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2 ONS anuncia plano de abastecimento de energia durante jogos do Brasil na Copa

O ONS anuncia nesta sexta-feira (02/06) o plano de abastecimento de energia elétrica no país durante dos jogos do Brasil na Copa do Mundo, na Alemanha. O anúncio será feito pelo diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, na sua sede, no Rio de Janeiro. (Agência Canal Energia - 01.06.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 30 de maio. A usina de Furnas atinge 92,1% de volume de capacidade. (ONS - 31.05.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 31,1%

A região Sul apresentou queda de 0,3% em relação à última medição, com 31,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 20% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 31.05.2006)

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5 NE apresenta 95,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1%, o Nordeste está com 95,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,7% de volume de capacidade. (ONS - 31.05.2006)

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6 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98%, apresentando leve alta em relação ao dia 30 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,1% de volume de armazenamento. (ONS - 31.05.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Preço do gás boliviano sobe antes da negociação

O preço do gás natural boliviano exportado para o mercado brasileiro vai ter um reajuste de 11,34% em julho. O valor será elevado dos atuais US$ 3,53 para US$ 3,93 por milhão de BTU. O aumento chegará a 40 centavos de dólar por unidade de consumo. Desde setembro de 2005, quando a Petrobras abandonou a política de segurar reajustes internos recebidos na importação do GN boliviano, os aumentos já somam 26,78%. O reajuste, entretanto, ainda não está relacionado à negociação entre a YPFB e a Petrobras Bolívia, a subsidiária encarregada de representar a estatal brasileira. Isso significa que não estão descartadas outras elevações no preço. O novo aumento, confirmado ontem pela YPFB, foi definido a partir da evolução de uma cesta de três óleos combustíveis com vários teores de enxofre. (O Estado de São Paulo - 02.06.2006)

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2 Elevação do preço do gás natural pode afetar consumidores brasileiros

O valor de quase US$ 4 por milhão de m3 de gás não é um preço baixo para o padrão dos consumidores brasileiros, principalmente para a indústria ceramista de São Paulo e de Santa Catarina. Alguns especialistas em gás no Brasil apontam este preço como limite máximo para manter o insumo competitivo em relação ao concorrente direto, o gasóleo. Para os consumidores brasileiros, é necessário adicionar aos US$ 3,93 por milhão de m3 o custo do transporte na parte brasileira do Gasbol, depois de Corumbá (MS). Para os consumidores de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, ao novo preço deve ser embutido um valor pouco superior a US$ 1 por milhão de BTU. Isso significa que os consumidores do Sudeste e do Sul do País terão preços próximos a US$ 6 por unidade de consumo. (O Estado de São Paulo - 02.06.2006)

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3 Eletrobrás: gasoduto Urucu-Manaus reduzirá custos de geração de energia

A entrada em operação do gasoduto Urucu-Manaus, em março de 2008, possibilitará a redução de quase US$ 4 bilhões por ano dos atuais custos embutidos nas contas de luz dos consumidores brasileiros, relativos à chamada Conta de Consumo de Combustíveis dos Sistemas Isolados (CC-Isol). Em 20 anos, segundo a Eletrobrás, essa redução poderá chegar a dezenas de bilhões de dólares. Hoje, a empresa assinará dois contratos para o fornecimento de 5,5 milhões de m3 por dia de GN, durante 20 anos, para ampliar a oferta de energia elétrica no estado do Amazonas, via gasoduto Urucu-Manaus. O contrato para o fornecimento do gás natural para Manaus corresponderá à produção de 1.000 MW firmes. (Elétrica - 02.06.2006)

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4 Cerâmicas cogitam migrar para o carvão

O presidente da Associação Sul Brasileira da Indústria Cerâmica de Revestimento, Murilo Bortoluzzi, defende a manutenção das atuais tarifas do gás natural, o que seria possível, segundo ele, se a SCGás "revisse pendências contratuais com a Petrobras". O aumento, avalia Bortoluzzi, pode gerar demissões e desligamento dos fornos. Como medida mais drástica, o empresário aventa a possibilidade de transferência da matriz energética do gás para o carvão mineral nas cerâmicas. (Diário Catarinense - 02.06.2006)

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5 Alstom aposta na expansão das térmicas para aumentar produção de equipamentos

A Alstom está apostando na expansão do mercado termelétrico para aumentar a sua capacidade fabril no país. A empresa, que tem forte atuação neste segmento no exterior, vê nos indicativos de aumento da produção de energia elétrica a partir da termeletricidade feitos pela EPE, uma boa oportunidade para ampliar a fabricação de equipamentos para termelétricas. Atualmente, a fábrica de Taubaté (SP) tem capacidade para produzir de 30% a 35% da tecnologia utilizada em projetos termelétricos no país. Os demais equipamentos são importados. A expectativa da empresa é atingir 50% de capacidade local para estas usinas. Segundo Marcos Brandizzi, superintendente da Alstom, a estratégia é produzir, no país, equipamentos para termelétricas à medida que este mercado cresça no Brasil. "Atualmente, mantemos a mobilização de nossa fábrica nos projetos hídricos, mas também estamos observando os térmicos. Nosso objetivo é ter capacitação local para este mercado também", afirma. (Agência Canal Energia - 01.06.2006)

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6 Governo argentino pode suspender gás natural da Térmica Uruguaiana

O governo de Néstor Kirchner vem dando sucessivos sinais de que pretende suspender parcial ou até integralmente o fornecimento de gás para a termelétrica Uruguaiana, pertencente a Eletropaulo. A redução já tem até dia marcado no calendário: 15 de setembro. Pelo contrato em vigor, no período entre essa data e 15 de maio do ano seguinte, a Argentina tem de se comprometer a repassar gás suficiente para que a usina opere a plena capacidade, ou seja, 540 MW. No restante do ano, em razão do inverno argentino, o acordo permite restrições no fornecimento. A alegação para a ameaça de corte é a suposta necessidade de aumentar a oferta interna de gás. A quebra do contrato causará um enorme transtorno para o Brasil, especialmente para os estados do Sul. A região tem notórias dificuldades para receber energia de outras áreas do país devido à escassez de linhas de transmissão. A Uruguaiana é peça fundamental no sistema elétrico brasileiro e responsável direta pelo equilíbrio de oferta de energia na região. (Elétrica - 02.06.2006)

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7 Banco japonês vai financiar R$ 1,28 bi para produção de biodiesel no Brasil

O governo brasileiro deverá assinar em outubro um contrato de R$ 1,28 bilhão com o Japan Bank Internacional Cooperation (JBIC) para financiar a produção de etanol e biodiesel no País. Segundo o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o dinheiro será usado na pesquisa, difusão, capacitação de pessoal e gestão do programa (R$ 86 milhões), financiamento de produtores de cana-de-açúcar (R$ 520 milhões) e instalação de novas usinas industriais de biodiesel e etanol (R$ 680 milhões). As liberações estão previstas para começar em abril de 2007. Rodrigues disse que a partir de agora cabe ao governo brasileiro discutir os projetos e a forma de repasse dos recursos aos produtores, instituições de pesquisa e empresários interessados na construção de usinas. As liberações serão feitas de acordo com a demanda dos brasileiros. Os juros dos empréstimos serão de 0,75% a 2,25% ao ano. O prazo de pagamento é de 35 anos, com carência mínima de 10 anos. Do total de R$ 86 milhões para a pesquisa, R$ 30 milhões ficarão com a Embrapa. (O Estado de São Paulo - 02.06.2006)

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8 Angra 3 poderá ser iniciada ainda em 2006

A usina nuclear Angra 3 deverá ser aprovada na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Embora ainda não tenha data marcada, setores do governo ligados à área energética têm trabalhado para que ocorra nos próximos dias 21 ou 22, de modo a permitir o início de construção ainda este ano. O empreendimento, que demandará investimentos de US$ 1,8 bilhão, está incluído no Plano Decenal 2007-2017, aprovado na última reunião do Conselho. A usina já dispõe até de dotação orçamentária, de R$ 104 milhões, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano. A urgência de aprovação do projeto ainda neste mês tem uma razão: a legislação eleitoral não permite a inclusão de novos gastos no orçamento federal em um período inferior a até três meses antes do pleito para escolha do presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais; dia 3 de outubro. (Jornal do Commercio - 02.06.2006)

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Grandes Consumidores

1 Produção de celulose tem alta de 8,8% no primeiro trimestre

As fabricantes de celulose e papel encerraram o primeiro trimestre com alta de 8,8% na produção de celulose, para 2,6 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Já a produção de papel alcançou 2,16 milhões de toneladas, alta de 2,1%. A exportação de celulose subiu 16,9%, para 1,378 milhão de toneladas de celulose. As vendas externas de papel subiram 4,4% com 454 mil toneladas. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006)

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2 Baosteel negocia parceria com CSN

A chinesa Baosteel mantém negociações para ser sócia nas duas usinas de placas que a CSN tem plano de construir nos próximos três anos. Juntas, as unidades terão capacidade para produzir 6 milhões de toneladas. As novas fábricas receberão equipamentos chineses, com tecnologia semelhante à utilizada pelo companhia chinesa. A Baosteel pode ser dona de 50% dos empreendimentos. As duas usinas têm investimento previsto de US$ 3,6 bilhões e seu objetivo é fornecer parte das placas para as unidades da CSN no exterior, onde serão laminadas. A primeira unidade, com dois altos-fornos, será erguida em Itaguaí (RJ), com capacidade de 3 milhões de tonelada e início de operação no segundo semestre de 2009. A outra, ainda em definição, deverá também ter o mesmo porte e o início de operação em 2010. Os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro disputam o empreendimento. (Valor Econômico - 02.06.2006)

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3 Fusão da Arcelor com Severstal trará choque de realidade ao Brasil

A fusão do grupo Arcelor com a companhia russa Severstal trará um choque de realidade ao Brasil. A opinião é do diretor presidente da CST-Arcelor Brasil, José Armando de Figueiredo Campos. O executivo disse que o negócio será importante para o desenvolvimento do país, uma vez que dentro do grupo, com a fusão, os novos projetos envolvendo o Brasil e a Rússia iriam competir. Ele afirmou também que o acordo de fusão com a russa Severstal é uma realidade e só será desfeito se mais de 50% dos acionistas da Arcelor não aceitarem a proposta. As empresas do grupo Arcelor conversam com a Severstal desde que a empresa russa foi privatizada, há cerca de 10 anos. Campos deu a entender que a entrada em operação do projeto de expansão da CST-Arcelor deverá ocorrer somente no inicio de 2007. A estimativa inicial era de largada em agosto deste ano, data que já havia sido prolongada para o quarto trimestre do ano. A companhia está investindo US$ 1 bilhão para ampliar sua produção das atuais 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas por ano. (Gazeta Mercantil - 02.06.2006)

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4 Arcelor tem planos para desenvolvimento sustentável

Na área de desenvolvimento sustentável, dos US$ 960 milhões que a Arcelor Brasil pretende investir este ano, 20% serão destinados à aquisição de máquinas e equipamentos para melhoria da gestão ambiental. No ano passado, o montante foi de R$ 53 milhões. Entre os projetos de destaque, está a utilização de gases oriundos de diversas etapas da produção, antes queimados, para a geração de energia a ser utilizada na unidade da CST, gerando 75 MW. "Além de reduzir a emissão de carbono para a a atmosfera, o projeto responde por uma quantidade expressiva de energia. Para se ter uma idéia, a nossa hidrelétrica, em Mascarenhas (ES),tem capacidade de 90 MW", afirmou José Armando Campos, presidente da companhia. (Jornal do Commercio - 02.06.2006)

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Economia Brasileira

1 Efeito câmbio faz atividade industrial de São Paulo recuar 1,4% em abril

A indústria paulista fraquejou em abril. O Indicador do Nível de Atividade (INA) caiu 1,4% em relação a março, segundo dados dessazonalizados. No acumulado do ano, porém, o indicador tem alta de 7,6%, bem acima do resultado de todo o ano de 2005, quando o INA cresceu 1,8%. Junto com esse resultado da indústria paulista, outros indicadores apontam para uma estabilidade da produção industrial em abril, na comparação com março, de acordo com projeções da consultoria Tendências. Já em relação a abril do ano passado, a produção deverá cair 1,8%. Porém, abril de 2005 teve 20 dias úteis, enquanto o deste ano teve 18. A produção de papelão ondulado caiu 0,2% em abril, segundo dados com ajuste sazonal. A produção de veículos cedeu 1%, o consumo de energia recuou 2,4% e o fluxo de veículos pesados nas estradas brasileiras foi 0,3% menor em abril na comparação com março. Ao mesmo tempo, a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados teve queda de 3,6%. (Valor Econômico - 02.06.2006)

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2 Ciesp e Fiesp esperam maior produção da indústria em maio

Para a Fiesp e o Ciesp, o recuo de 1,4% do Indicador do Nível de Atividade não preocupa. Para Paulo Francini, diretor da Fiesp, como o comércio varejista do Estado cresceu 4,1% em relação a março, a indústria deve reagir em maio e produzir mais, já que as vendas foram bem em abril. Além disso, ele lembrou que esse mês teve menos dias úteis e cinco fins de semana, o que impulsionou o desempenho do varejo. De acordo com o levantamento de conjuntura realizado pelas entidades, as vendas da indústria caíram 10,3% em relação a março, nos dados sem ajuste sazonal. Contudo, na comparação com abril de 2005, houve crescimento de 16,2%. A quantidade de horas trabalhadas na produção também mostrou recuo: 4,9% em relação a março. Mas cresceu 1,2% na comparação com 2005. Os únicos indicadores positivos na comparação abril/março foram os relacionados à mão-de-obra. O total de horas pagas cresceu 0,4% e o total de salários reais avançou 2,8%. (Valor Econômico - 02.06.2006)

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3 Câmbio afeta exportação de manufaturados

As empresas que operam com contratos sazonais na exportação já reduziram seus embarques ao exterior em decorrência da valorização do real. A retração também atinge as montadoras. Em maio, a exportação de automóveis recuou 18% em relação a maio de 2005. Porém, há muitas companhias que ainda elevam exportações. Entre estas estão aquelas com contratos anuais ou até de mais longo prazo e companhias que compensam custos com oferta de produtos de maior valor agregado ou com importação de matéria prima. As empresas não creditaram, suas perdas, à greve na Receita Federal. (Valor Econômico - 02.06.2006)

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4 CNI: investimento para exportar será mantido

A forte mudança estrutural da indústria brasileira nos últimos anos e o temor de perder clientes conquistados no exterior deve garantir a manutenção dos investimentos e vendas dos exportadores nos próximos meses, mas a valorização do real em relação ao dólar começa a provocar outra mudança que pode comprometer o futuro do comércio externo do país. As empresas estão substituindo cada vez mais matérias primas locais por importadas e muitos novatos estão desistindo de exportar. Essas são as principais conclusões da sondagem especial, realizada em abril pela CNI, com quase 1,3 mil pequenas e médias empresas e 215 das maiores companhias. De acordo com o estudo, mesmo com a persistente valorização do real e as incertezas sobre a economia internacional, as exportadoras pretendem manter investimentos na produção para o mercado externo. "Isso significa que quando houver a desvalorização do real será mais rápida a recuperação do ritmo de exportações", reconhece o coordenador da CNI, Renato da Fonseca. Ele alerta que a CNI pesquisou esse dado pela primeira vez, o que impede comparações. (Valor Econômico - 02.06.2006)

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5 Furlan: planalto prepara incentivo ao investimento

O presidente Lula deverá anunciar, na primeira quinzena de junho, medidas para dar mais alento aos investimentos, disse o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. "O presidente pode anunciar mais estímulos à produção via BNDES para reduzir custos de logística. Temos a determinação do presidente Lula de continuar com o processo de desoneração dos investimentos. O BNDES trabalha nisso com o Ministério da Fazenda e a ABDI", afirmou Furlan. Ele disse que o governo prepara uma série de ações para estimular o investimento. Estas medidas, acrescentou, não representarão perda de arrecadação porque ampliarão o mercado. Serão programas específicos que ampliarão os investimentos, mas não representarão desonerações tributárias horizontais. (Valor Econômico - 01.06.2006)

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6 Furlan aposta em crescimento de 5% do PIB

Os novos números do PIB reforçam a aposta de que a economia brasileira deve crescer 5% em 2006, na avaliação do ministro Luiz Fernando Furlan, que demonstrou otimismo com os números divulgados ontem. "(O PIB) está indo no caminho da minha projeção otimista de chegar a um crescimento de 5% no ano", disse. Demonstrando satisfação com os dados do PIB, Furlan comentou o aumento dos investimentos na comparação anual e aproveitou para destacar os efeitos positivos dos programas de desoneração em alguns segmentos produtivos. "O setor de máquinas e equipamentos teve um bom desempenho e acho que a desoneração ajudou. Na construção civil, também tivemos avanço e cresceram a demanda e os novos investimentos", observou, ao adiantar que esse programa vai ser ampliado em breve, ainda na primeira quinzena de junho. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006)

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7 Importações aumentam 22% neste ano

A queda do dólar, combinada com um crescimento mais intenso da economia brasileira, provocou um aumento de 22% nas importações feitas pelo país entre janeiro e maio deste ano. Nesse período, as compras de produtos estrangeiros somaram US$ 34,002 bilhões, contra US$ 27,850 bilhões registrados nos primeiros cinco meses do ano passado. "O Brasil está crescendo, as importações estão muito baixas em relação ao que se poderia estar importando, e a taxa de câmbio está muito atrativa", afirmou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Armando Meziat. Embora tenha uma participação pequena no total de importações, as encomendas de bens de consumo são as que mais crescem: também entre janeiro e maio, elas atingiram US$ 975 milhões, crescimento de 42,9%. Só no mês passado, a compra de automóveis, por exemplo, totalizou US$ 141 milhões, 169% a mais do que o valor apurado em maio de 2005. Para Meziat, porém, a maior procura por bens de consumo importados tem pouca relevância devido ao pequeno peso sobre o total de importações, US$ 7,247 bilhões em maio. (Folha de São Paulo - 02.06.2006)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em queda, às 9h58min a moeda registrava queda de 1,77%. Às 11h20min o dólar comercial recuava 0,44%, cotado a R$ 2,241 para compra e R$ 2,243 para venda. Ontem, o dólar caiu 3,05%, a R$ 2,251 na compra e a R$ 2,253 na venda. Ao longo da sessão, a moeda atingiu R$ 2,325 na máxima e R$ 2,25 na mínima. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 2,47 bilhões. (O Globo Online e Valor Online - 02.06.2006)

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Internacional

1 Uruguai restringe consumo de energia

O governo do presidente Tabaré Vázquez, do Uruguai, determinou uma série de restrições ao consumo de energia elétrica para evitar o agravamento da crise energética que afeta o país. O Uruguai enfrenta problemas no abastecimento por causa da severa seca que atinge todo seu território. Com isso, diminuiu a capacidade das principais hidrelétricas, a de Salto Grande e a de Rio Negro. O governo Vázquez está negociando com a Argentina a importação de energia. Representantes da Usinas e Transmissões Elétricas (UTE), a estatal de energia elétrica, e do Ministério de Indústria, Minas e Energia, foram a Buenos Aires tentar conseguir o fornecimento argentino. O Uruguai também estaria negociando a compra de energia com o Brasil. O governo uruguaio está obrigando os estabelecimentos comerciais e empresas a reduzir em 50% o uso de elevadores, escadas mecânicas e a iluminação em lojas e estacionamentos. As lojas de produtos de iluminação e de eletrodomésticos não poderão exibir equipamentos ligados. As vitrines de estabelecimentos comerciais só poderão ter iluminação de, no máximo, 100 watts. (O Estado de São Paulo - 02.06.2006)

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2 Irregularidades em licitação de LT na América Central

A construção de uma linha de transmissão de energia elétrica ligando seis países da América Central virou alvo de um imbróglio jurídico que envolve duas empresas brasileiras. O consórcio formado por Alusa e Queiroz Galvão, que participa da concorrência para estender o linhão de 1,8 mil km do Panamá até a Guatemala, passando por Costa Rica, Nicarágua, Honduras e El Salvador, alega que houve irregularidades na entrega das propostas comerciais do projeto e vem fazendo pressão, para que o resultado seja revisto. O consórcio entrou com recurso contra a classificação final anunciada pela Empresa Proprietária de la Red (EPR), companhia controlada pelas estatais de energia elétrica dos seis países e que é a contratante da obra. Além de apresentar recurso à EPR, cuja sede é na Costa Rica, o consórcio brasileiro também enviou comunicado ao BID, que é o principal financiador do projeto, cujas obras estavam previstas para começar no segundo semestre deste ano com expectativa de término em 24 meses. (Valor Econômico - 01.06.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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