l IFE: nº 1.820 - 01
de junho de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel define propostas para alteração de metodologia de revisão tarifária A Aneel
divulgou as propostas para o aperfeiçoamento de metodologias para o segundo
ciclo de revisão tarifária periódica das distribuidoras, que acontece
entre 2007 e 2010. As propostas elaboradas pelos técnicos da agência serão
submetidas à consulta pública após aprovação da diretoria da Aneel na
próxima terça-feira (06/06). De acordo com a agência, as mudanças na metodologia
são decorrentes de sugestões de consumidores, sindicatos, empresas e instituições
públicas e privadas ao longo das revisões tarifárias realizadas entre
2003 e 2006. (Agência Canal Energia - 31.05.2006 e Superávit - 01.06.2006)
2 Aneel propõe retirada do Iasc do cálculo de reajuste tarifário Entre as
propostas apresentadas pela Aneel para aperfeiçoar a metodologia para
o segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras está a eliminação
da influência do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) no Fator
X, que continuaria sendo calculado através da produtividade da concessionária
e pela variação de valores da mão-de-obra. A agência pretende ainda, no
âmbito da metodologia da empresa de referência, reavaliar o custo de pessoal,
dos dados dos ativos, de clientes, da estrutura central, cálculos dos
processos comerciais e de operação e manutenção. (Agência Canal Energia
- 31.05.2006) 3 CNPE tem atribuições alteradas O Decreto
Presidencial nº 5.793, publicado na terça-feira (30/06) no Diário Oficial
União, alterou a estrutura e atribuições do Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE). A partir de agora, o CNPE vai estabelecer diretrizes
para programas específicos, como os de uso do gás natural, do carvão,
da energia termonuclear, dos biocombustíveis, da energia solar e eólica,
assim como energias provenientes de outras fontes alternativas. Outra
mudança determina que o CNPE poderá constituir Grupos de Trabalho e Comitês
Técnicos para analisar assuntos específicos sob sua apreciação. A secretaria-executiva
do Conselho será exercida pelo secretário-executivo do MME. (APMPE - 01.06.2006)
4
Brasil e UE querem promover fontes renováveis de energia 5 CNPq abre inscrições para projetos de pesquisa ligados a energia elétrica O Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da
Ciência e Tecnologia receberá até 26 de julho as inscrições de projetos
de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação nas áreas de geração,
transmissão, distribuição e uso final de energia elétrica. O CNPq destinará
R$ 11,5 milhões para esses projetos, sendo R$ 7,5 milhões desembolsados
ainda este ano, R$ 2 milhões em 2007 e outros R$ 2 milhões em 2008. (Agência
Canal Energia - 31.05.2006) Os servidores das agências reguladoras chegaram a um acordo com o governo e deflagraram o fim das paralisações que duravam dois meses, seguidos de trégua de um mês. O presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Reguladoras (Sinagências), João Maria Medeiros, disse que a decisão é nacional e o próximo passo será a formalização do acordo. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006) A Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, em parceria com outras
instituições, realizará o II Seminário: Energia e Meio Ambiente - Perspectivas
Legais, de 12 a 14 de junho, m Manaus (AM). O evento pretende fornecer
informações relevantes sobre o funcionamento do setor elétrico, seus investimentos
e a relação deles com o meio ambiente. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)
Empresas 1 AES pretende pulverizar ações da Eletropaulo O grupo
AES pretende pulverizar na Bovespa até 37,8% do capital total da Eletropaulo.
Com a operação, que prevê uma oferta secundária de ações PN classe B da
Eletropaulo, a AES pretende captar R$ 1,26 bilhão. Os recursos serão usados
pelo grupo para antecipar em sete anos o pagamento de uma dívida de US$
582 milhões com o BNDES, fruto da aquisição da própria Eletropaulo. Apesar
da redução da participação no capital da Eletropaulo, a AES permanecerá
no controle da concessionária por meio da holding Brasiliana. Hoje a AES
possui 68,8% da Eletropaulo, sendo 37,84% por meio da Transgás e 30,97
% via AES Elpa. O objetivo é pulverizar ações da Transgás suficientes
para a captação dos R$ 1,26 bilhão necessários para pagar a dívida, ou,
dependendo do preço que os papéis atingirem, até o limite do capital total
da Transgás. A proposta inclui ainda um enxugamento da estrutura acionária
da AES no Brasil. Será criada uma outra holding, a Nova Brasiliana, que
absorverá os ativos da Transgás e da Brasiliana. Serão mantidas no organograma
as empresas operacionais, como AES Tietê, Uruguaiana e Eletropaulo. (Valor
Econômico - 01.06.2006) 2 AES vem melhorando endividamento A pulverização das ações da Eletropaulo é mais uma das etapas de uma "operação de limpeza" que a AES está fazendo no Brasil, desde 2004, quando conseguiu renegociar sua dívida com os principais bancos credores. Em 2002, a AES deixou de pagar o BNDES e um sindicato de 29 bancos privados, abalada pelo racionamento de energia, e o vencimento concentrado de dívidas naquele período. Há duas semanas, a Eletropaulo anunciou a antecipação, em dois anos, do pagamento total da dívida de R$ 2,3 bilhões renegociada com os 29 bancos privados. A última parcela, de R$ 235 milhões, será quitada com o lançamento de R$ 300 milhões em CCB. Depois dessa extensa renegociação, o vencimento médio das dívidas da Eletropaulo passou de 2,86 anos em 2004, para 3,81 anos em 2006. A empresa afirma que a "operação limpeza" conseguiu compatibilizar a amortização de dívida devido a uma forte geração de caixa da concessionária. (Valor Econômico - 01.06.2006) 3 Consumidor residencial da Cemig paga a segunda tarifa mais cara do país Segundo
levantamento divulgado pela Agência Estado, com base em informações cedidas
pela Aneel e pelas distribuidoras, o consumidor mineiro, atendido pela
Cemig, paga a segunda tarifa de energia elétrica mais cara do país. A
conta no estado é 42% mais alta que a paga por um paulista, atendido pela
Eletropaulo, considerando a mesma quantidade de energia. Na comparação
com o consumidor do Rio de Janeiro, atendido pela Light, a diferença é
de 23%. Os dados se referem aos clientes residenciais e tiveram por base
os preços praticados por 64 distribuidoras. Quem paga a energia mais cara,
segundo o levantamento, é o consumidor do Mato Grosso do Sul, atendido
pela Enersul: R$ 419,15 por MW/h. O consumidor da Cemig paga R$ 406,71
por MW/h. Considerando os impostos estaduais e as taxas municipais, o
valor sobe para R$ 541. Entre as justificativas apontadas para os altos
custos de energia elétrica estão novos impostos e encargos setoriais.
Ainda segundo o levantamento da Agência Estado, a energia responde por
apenas 30% do valor pago pelo consumidor - os tributos consomem até 39%
das contas. (Tribuna de Minas - 01.06.2006) 4
Tarifas de energia das principais distribuidoras do país 5 Siemens vence licitação para subestação da Cteep O consórcio
formado pela Siemens, VA Tech e Alusa venceu a licitação para construir
e instalar a subestação de energia Anhangüera, da Cteep. A obra também
inclui a instalação de uma linha aérea de transmissão. O contrato é de
R$ 244 milhões e a subestação deve começar a operar em abril de 2007,
de acordo com Wagner Degelo, diretor da Siemens. A subestação Anhangüera
receberá energia vinda das usinas de Furnas e Tucuruí, entre outras, e
vai reduzir a tensão de 345 Kv para até 138 Kv. Somente após a redução
da tensão a energia pode ser fornecida às distribuidoras. (Valor Econômico
- 01.06.2006) 6 Energias do Brasil adia entrada em operação da 1ª turbina de Peixe Angical A Energias
do Brasil adiou para julho a entrada em operação da primeira unidade geradora
da hidrelétrica Peixe Angical (TO-452 MW). Segundo a holding a mudança
decorreu da necessidade de execução de ajustes adicionais de equipamentos
verificados durante a fase de comissionamento. A holding garantiu que
as outras duas turbinas entrarão em operação no prazo programado julho
e outubro deste ano. (Agência Canal Energia - 31.05.2006) 7 CPFL Energia coloca indústrias na mira da eficiência energética A CPFL Energia
vai investir, até o final do ano, R$ 30,9 milhões em projetos de eficiência
energética. Deste valor, R$ 1,5 milhão serão destinados para implementação
de atividades de uso eficiente da energia elétrica junto ao setor industrial.
Entre elas está o 4º Seminário Gestão Energética Industrial, realizado
em parceria com a Fiesp, que terá investimento de R$ 350 mil. O diretor
comercial da CPFL Energia, Mauro Magalhães Vieira Filho, explica que esse
projeto reúne médios e grandes clientes para a realização de palestras
em diferentes cidades da área de atuação da empresa. (Agência Canal Energia
- 31.05.2006) 8 OAB do Ceará questiona serviços prestados pela Coelce A Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), através da Comissão de Defesa do Consumidor, encaminhou à Aneel um documento com sugestões e questionamentos sobre os serviços prestados pela Coelce. A Comissão questiona os cálculos para o reajuste e a recomposição tarifária de energia elétrica, o custo operacional da companhia com a compra de energia e a substituição de medidores eletromecânicos pelos eletromagnéticos. (Elétrica - 31.05.2006) No pregão do dia 31-05-2006, o IBOVESPA fechou a 36.530,04 pontos, representando uma alta de 0,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,23 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,33%, fechando a 11.029,75 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,00 ON e R$ 40,80 PNB, baixa de 4,02% e 0,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 01-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,01 as ações ON, alta de 2,35% em relação ao dia anterior e R$ 41,78 as ações PNB, alta de 2,40% em relação ao dia anterior. (Investshop - 01.06.2006)
Leilões 1 Leilão de ajusta de energia: doze empresas confirmam participação Doze empresas
fizeram o depósito das garantias financeiras para participar do leilão
de ajustes, que vai acontecer nesta quinta-feira (01/06). Segundo a Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), nove empresas participarão
como vendedoras: CEEE, Cesp, Delta Comercializadora, Emae, Furnas, Light
Energia, NC Energia, Rede Comercializadora e União Comercializadora. Celpa,
Saelpa e Celb estão habilitadas como compradoras. (Agência Canal Energia
- 31.05.2006) 2 Leilão de curto prazo não registra negócios O leilão de curto prazo realizado nesta quarta-feira (31/05), na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro não registrou negócios. Esta é a segunda vez que o pregão da BM&F e da Abraceel não tem transações entre os agentes, desde agosto do ano passado quando foi iniciado. (Agência Canal Energia - 31.05.2006) 3 Leilão de curto prazo deve sofrer alterações A Associação
Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel)
e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) devem promover mudanças nos
leilões de curto prazo já para o final de junho ou, no máximo, em julho.
As entidades identificaram os problemas com os leilões, que vêm registrado
volume baixo de negócios. Em duas ocasiões, março e maio, não houve transações.
As mudanças dependem de autorizam do Banco Central e da Comissão de Valores
Mobiliários porque a BM&F é um entidade financeira. (Agência Canal Energia
- 31.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Cemig indica planos para garantir o fornecimento de energia elétrica até 2010 A Cemig
analisou as condições de oferta e demanda e indicou planos de ação ao
MME para que o mercado de energia não verifique um desequilíbrio até 2010.
A Cemig esclareceu que um balanço entre oferta e a demanda não deve ser
feito como é comum em outros países, através de uma comparação da potência
instalada e da demanda máxima, já que hidrelétricas e térmicas de mesma
potencia produzem quantidades diferentes de energia sustentável. A elétrica
destacou que, já em 2009, a demanda por energia poderá não ser totalmente
atendida. Neste sentido, será importante monitorar o andamento do Proinfa
e as hidrelétricas com problemas ambientais. A disponibilidade plena de
gás natural para todas as termelétricas também deve ser acompanhada, já
que o respaldo da geração térmica é fundamental para a segurança do suprimento
entre 2008 e 2010. Diante destas condições, a Cemig alertou que haverá
oferta firme para atender um crescimento de até 4,8% ao ano na demanda
por energia até 2009 caso o Proinfa seja implementado completamente e
as hidrelétricas em construção mantenham seu cronograma. Já para 2010,
a companhia ressaltou a importância dos leilões de energia nova que serão
realizados em 2006 ou em 2007 para que a oferta de energia necessária
seja garantida. (Elétrica - 31.05.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,7% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,7%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 28 de maio. A usina de Furnas atinge 92,3% de volume de capacidade. (ONS - 30.05.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 31,4% A região
Sul apresentou queda de 1,6% em relação à última medição, com 31,4 % de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 20,8% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 30.05.2006) 4 NE apresenta 95,7% de capacidade armazenada Apresentando
ligeira queda, o Nordeste está com 95,7% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 96,8% de volume de capacidade.
(ONS - 30.05.2006) 5 Norte tem 97,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,9%, apresentando queda de
0,3% em relação ao dia 28 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99 % de
volume de armazenamento. (ONS - 30.05.206)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras não recebeu solicitação oficial de reajuste de preço do GN A Petrobras não recebeu qualquer solicitação oficial de reajuste do preço do gás natural por parte do governo boliviano. É o que garante o diretor da Área de Gás e Energia da empresa, Ildo Sauer, ao fazer questão de demonstrar desconhecimento da intenção manifestada pelo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Andres Soliz Rada, de que pretende dobrar o preço do gás fornecido ao Brasil. O diretor da Petrobras fez questão de reafirmar as regras previstas no atual contrato de importação do insumo da Bolívia. "O contrato em vigor está sendo rigorosamente cumprido pelas duas partes e prevê que, qualquer alteração precisa ser solicitada formalmente. Portanto, o contrato continua em vigor e o preço continuará a ser reajustado pelos mecanismos contratuais previstos", afirmou Sauer. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006) 2 Evo quer novo preço de gás natural ainda esta semana O presidente
da Bolívia, Evo Morales, instruiu o ministro de Hidrocarbonetos, Andrés
Soliz Rada, a apressar as negociações com Brasil e Argentina sobre o preço
do gás. Ele quer que os novos valores sejam definidos esta semana. "É
urgente que se negocie e se defina esta semana melhores preços para a
exportação de gás", disse Evo. As negociações entre os países estão praticamente
paralisadas. (O Estado de São Paulo - 01.06.2006) 3 YPFB: Petrobras ficará na Bolívia O presidente
da estatal YPFB, Jorge Alvarado, rejeitou as versões sobre a possível
saída da Petrobras da Bolívia após a nacionalização das refinarias da
petrolífera em Santa Cruz e Cochabamba. O presidente da YPFB acrescentou
que a empresa descartou essa opção através de Arturo Castaños, diretor
da filial boliviana da estatal petrolífera brasileira. Representantes
da Petrobras e da YPFB se reuniram na terça-feira para analisar a aplicação
do decreto de nacionalização. Um dos assuntos é a forma como a Bolívia
indenizará a empresa brasileira. Alvarado defendeu que o Estado pague
com gás e petróleo pela aquisição das instalações, e que o faça por vários
anos para não abalar as receitas bolivianas. Alvarado desmentiu também
que a venezuelana PDVSA vá atuar nos maiores campos de gás da Bolívia,
operados pela Petrobras com a participação da empresa hispano-argentina
Repsol YPF. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006) 4 Petrobras Bolívia responde acusações de presidente da YPFB A Petrobras
Bolívia negou que a suspensão temporária de importações de diesel naquele
país tenha se dado por "sabotagem" como "forma de pressão ao governo boliviano",
como dissera anteontem Jorge Alvarado, presidente da YPFB. Segundo a companhia,
a medida foi o "último recurso a que" se viu "obrigada a recorrer" devido
ao não-pagamento de notas de crédito fiscal por parte do governo boliviano.
(Folha de São Paulo - 01.06.2006) 5 Gabrielli defende maior intervenção do Estado no setor energético O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que o Estado precisa intervir "de forma decisiva" no planejamento estratégico de atividades consideradas importantes à economia brasileira. Segundo ele, isso viabilizaria investimentos de longo prazo para a formação da infra-estrutura necessária ao desenvolvimento de geração de energia a partir da termoeletricidade. "Certas atividades importantes da economia brasileira não podem ser deixadas exclusivamente ao sabor das forças de mercado. Embora o mercado seja absolutamente fundamental como agente estruturante da economia, não podemos isolar a atividade da empresa da atividade de mercado". Na avaliação dele, a experiência brasileira de deixar o livre mercado funcionar no setor energético não trouxe êxitos. Gabrielli disse ainda que o país precisa viabilizar o uso de múltiplos combustíveis na área termelétrica: (Superávit - 31.05.2006) 6 Petrobras inicia obras do gasoduto Urucu-Manaus A Petrobras iniciará hoje a construção do gasoduto Urucu-Manaus, que transportará o gás natural da província petrolífera de Urucu, município de Coari (AM), até a capital do Amazonas. O empreendimento está orçado em R$ 1,44 bilhão e será construído pela Transportadora Urucu Manaus, sociedade de propósito específico (SPE) criada para monetizar as reservas de gás natural da Petrobras na Bacia do Solimões. O término do gasoduto, de 670 km, está previsto para março de 2008. Na primeira fase de operação, o gasoduto transportará 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, tendo como principal destino a produção de energia elétrica para termelétricas, indústrias e para os moradores de Manaus. A construção recebeu financiamento de R$ 800 milhões do BNDES. A unidade da Bacia do Solimões é responsável pela produção média de cerca de 9,5 milhões de metros cúbicos de gás natural associado por dia. (Jornal do Commercio - 01.06.2006) 7 Petrobras investe cerca de US$ 13 mi em empresa de gás do Uruguai A Petrobras assina hoje contrato de compra de 51% do controle da Gaseba Uruguay, distribuidora de gás que atua em Montevidéu, por cerca de US$ 13 milhões. Com a aquisição, a Petrobras vai se tornar a quinta maior empresa do Uruguai e a maior distribuidora do país. A Petrobras atuava na distribuição de gás no interior do país desde 2004, quando virou parceira da estatal uruguaia Ancap, ao comprar participação de 55% da distribuidora Conecta. A Gaseba trabalha com um volume de distribuição de 200 mil a 300 mil m3 por dia. Os demais sócios da empresa são a Pan American Energy e a Acodike Supergas. Com a aquisição, a Petrobras aumenta sua atuação na América Latina, estando presente em Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, Paraguai e Argentina. (Folha de São Paulo - 01.06.2006) 8 Petrobras inaugura UTE Leonel Brizola Foi inaugurada a UTE Governador Leonel Brizola, a TermoRio, em evento realizado em Duque de Caxias (RJ). A usina recebeu investimentos de US$ 715 milhões para produzir 400 toneladas/hora de vapor e 1.036 MW de energia elétrica por ano, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade com aproximadamente 4,5 milhões de habitantes. (Jornal do Commercio - 01.06.2006) 9 Consumo de gás natural cresce 6,8% no quadrimestre O consumo do gás natural no País cresceu 6,8% nos primeiros quatro meses de 2006 ante igual período do ano passado, desempenho abaixo das expectativas, segundo o presidente da Abegás, Romero de Oliveira. De janeiro a abril deste ano, foram consumidos 41,6 milhões de metros cúbicos de gás, contra 39 milhões de metros cúbicos em 2005. O maior aumento foi registrado no setor automotivo, com um índice de 19,2%, o que representa cerca de um milhão de metros cúbicos a mais por dia. Na comparação do mês de abril com o mês anterior, houve queda de quase 10% na média de consumo diário, ocasionada pela redução de 18,5% na entrega de gás natural por parte da Petrobras Bolívia. (Jornal do Commercio - 01.06.2006) 10 Angra 2 registra produção acumulada de 50 milhões de MWh A Usina Nuclear Angra 2 atingiu, na sexta-feira (26/05), a produção acumulada de 50 milhões de MWh, desde sua entrada em operação comercial em 2001, volume suficiente para iluminar uma cidade com 1 milhão de habitantes durante 22 anos. A empresa também divulgou que, de 1º de abril de 1982 a 29 de maio de 2006, Angra 1 e Angra 2 já geraram 103.857.581 MWh. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)
Grandes Consumidores 1 Polialden é incorporada à Braskem Assembléia
Geral Extraordinária aprovou a incorporação da Polialden pela Braskem,
o que marca o encerramento do processo de integração societária da Braskem,
formada a partir da união de seis empresas. Os detentores de ações preferenciais
da Polialden poderão trocá-las por ações preferenciais classe A da Braskem,
na proporção de 1 mil ações por 33,62 da Braskem. (Gazeta Mercantil -
01.06.2006)
Economia Brasileira 1 Copom reduz Selic para 15,25% O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu para 0,5 ponto percentual o corte do juro básico da economia, que passa a valer 15,25% ao ano. Não foi estabelecido viés para a taxa. Esta é a oitava redução sucessiva da Selic. Com essa decisão, o BC leva o juro primário ao mesmo patamar de fevereiro de 2001. A justificativa do comitê foi a seguinte: "Dando prosseguimento ao processo de flexibilização da política monetária iniciado na reunião de setembro de 2005, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 15,25% ao ano, sem viés, e acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária". O próximo encontro do comitê está agendado para 18 e 19 de julho. (Valor Econômico - 01.06.2006) 2 Fiesp: juros estão inibindo atividade econômica A redução de 0,5 ponto no juro básico da economia não contentou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "Reduções homeopáticas dos juros, que continuam os mais altos do mundo, estão minando a saúde e a resistência da economia brasileira", disse ele, em nota. Para Skaf, os juros estão inibindo a atividade econômica e não é possível apenas absorver os dados, como o da expansão do PIB, sem comparação com modelos internacionais. O empresário confronta o crescimento de 3,4% no PIB brasileiro no primeiro trimestre com o desempenho da Índia - de 9,3%, segundo ele - para argumentar que os juros mais baixos na Ásia se refletem em uma maior expansão. (Valor Econômico - 01.06.2006) 3
IPC-S registra deflação de 0,19% em mio 4 Contas do comércio exterior nacional registram superávit de US$ 3,018 bi em maio As contas
do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 3,028 bilhões
em maio, em 22 dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 10,275
bilhões - uma média diária de US$ 467 milhões - e de importações de US$
7,247 bilhões - média de US$ 329,4 milhões por dia útil. As informações
são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento
(Secex). (Valor Econômico - 01.06.2006) O dólar
comercial abriu em baixa de 0,13%, cotado a R$ 2,320 para a venda. Às
10h30min o dólar comercial recuava a 0,95%, cotado a R$ 2,300 para compra
e R$ 2,302 para venda. Ontem, o dólar terminou com alta de 0,6%, a R$
2,322 na compra e R$ 2,3240 na venda, após marcar R$ 2,284 no menor preço,
com queda de 1,12%, e atingir R$ 2,328 na maior cotação, com acréscimo
de 0,78%. O giro interbancário totalizou aproximadamente US$ 1,5 bilhão.
(O Globo Online e Valor Online - 01.06.2006)
Internacional 1 YPFB trabalha na duplicação da exportação de gás natural A YPFB informou
estar trabalhando num plano de médio prazo, entre 4 e 5 anos, para mais
do que duplicar a exportação de gás natural para países da América do
Sul. Segundo o assessor da presidência da YPFB, Manuel Morales, a Bolívia
pretende elevar a exportação de gás seco dos atuais 30 milhões de m3/dia
para 70 milhões de metros cúbicos diários. A novidade é que o Brasil não
está incluído como destino. A YPFB começa a procurar novos compradores.
Os 40 milhões de metros cúbicos diários seriam mandados para Argentina
e Paraguai, um novo comprador. "Não incluímos o Chile, que também é um
potencial consumidor. Também está fora desta conta o gás para a produção
de derivados e produtos petroquímicos, parceria que teremos com PDVS",
afirma a estatal boliviana. (O Estado de São Paulo - 01.06.2006) 2 Banco Mundial: desenvolvimento passa pelo acesso à energia O Banco
Mundial estuda formas de incentivar o desenvolvimento dos países através
do acesso a fontes eficientes, confiáveis e limpas de energia. Segundo
o relatório Clean Energy and Development: Towards an Investment Framework,
lançado pelo banco, a falta de acesso a energia é um dos principais fatores
que travam o crescimento de países em desenvolvimento. O estudo apresenta
alternativa para atender as necessidades dos países em desenvolvimento,
que nos próximos 25 anos serão responsáveis por dois terços do crescimento
da demanda por energia. O Banco Mundial destacou que serão necessários
investimentos de US$ 8,1 trilhões, entre 2003 e 2030, nesses países para
atender a crescente demanda. O setor elétrico destes países deverá aplicar
73% deste valor, de acordo com o relatório baseado em pesquisa da Agência
Internacional de Energia. Os demais 27% serão investidos pelos setores
de petróleo (12%), gás natural (12%) e carvão (3%). O banco ressaltou,
no entanto, que os países em desenvolvimento estão fazendo apenas metade
dos investimentos necessários no setor elétrico. Para acessar o relatório,
em inglês, clique aqui. (Agência Canal Energia - 31.05.2006) 3 Irã pretende construir dois reatores nucleares O Irã planeja construir dois reatores nucleares de 1.000 MW e solicitará uma concorrência nos próximos dois meses. A licitação será aberta a empresas nacionais e estrangeiras. "Queremos construir duas usinas de energia nuclear por meio de uma concorrência internacional", disse Mohammad Saeedi, vice-líder da Organização de Energia Atômica do Irã. "Empresas iranianas e internacionais podem participar da concorrência, que acontecerá dentro de dois meses". (Elétrica - 31.05.2006) 4
Chevron entra no segmento de biocombustíveis 5 Bélgica vai construir base movida a energia renovável A Bélgica
construirá a primeira estação polar de pesquisa alimentada por fontes
renováveis de energia na Antártida. A estação analisará mudanças climáticas.
A base será construída entre novembro de 2007 e março de 2008 por 6,4
milhões de euros (US$ 8,2 milhões), afirmou a organizadora do projeto,
International Polar Foundation (IPF). (Jornal do Commercio - 01.06.2006)
Biblioteca Virtual do SEE Notícia Notícia
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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