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IFE: nº 1.820 - 01 de junho de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel define propostas para alteração de metodologia de revisão tarifária
2 Aneel propõe retirada do Iasc do cálculo de reajuste tarifário
3 CNPE tem atribuições alteradas
4 Brasil e UE querem promover fontes renováveis de energia
5 CNPq abre inscrições para projetos de pesquisa ligados a energia elétrica

6 Curtas

Empresas
1 AES pretende pulverizar ações da Eletropaulo
2 AES vem melhorando endividamento
3 Consumidor residencial da Cemig paga a segunda tarifa mais cara do país
4 Tarifas de energia das principais distribuidoras do país
5 Siemens vence licitação para subestação da Cteep
6 Energias do Brasil adia entrada em operação da 1ª turbina de Peixe Angical
7 CPFL Energia coloca indústrias na mira da eficiência energética
8 OAB do Ceará questiona serviços prestados pela Coelce

9 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de ajusta de energia: doze empresas confirmam participação
2 Leilão de curto prazo não registra negócios
3 Leilão de curto prazo deve sofrer alterações

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Cemig indica planos para garantir o fornecimento de energia elétrica até 2010
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,7%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 31,4%

4 NE apresenta 95,7% de capacidade armazenada

5 Norte tem 97,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras não recebeu solicitação oficial de reajuste de preço do GN
2 Evo quer novo preço de gás natural ainda esta semana
3 YPFB: Petrobras ficará na Bolívia
4 Petrobras Bolívia responde acusações de presidente da YPFB
5 Gabrielli defende maior intervenção do Estado no setor energético
6 Petrobras inicia obras do gasoduto Urucu-Manaus
7 Petrobras investe cerca de US$ 13 mi em empresa de gás do Uruguai
8 Petrobras inaugura UTE Leonel Brizola
9 Consumo de gás natural cresce 6,8% no quadrimestre
10 Angra 2 registra produção acumulada de 50 milhões de MWh

Grandes Consumidores
1 Polialden é incorporada à Braskem

Economia Brasileira
1 Copom reduz Selic para 15,25%
2 Fiesp: juros estão inibindo atividade econômica

3 IPC-S registra deflação de 0,19% em mio
4 Contas do comércio exterior nacional registram superávit de US$ 3,018 bi em maio
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 YPFB trabalha na duplicação da exportação de gás natural
2 Banco Mundial: desenvolvimento passa pelo acesso à energia
3 Irã pretende construir dois reatores nucleares
4 Chevron entra no segmento de biocombustíveis
5 Bélgica vai construir base movida a energia renovável

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel define propostas para alteração de metodologia de revisão tarifária

A Aneel divulgou as propostas para o aperfeiçoamento de metodologias para o segundo ciclo de revisão tarifária periódica das distribuidoras, que acontece entre 2007 e 2010. As propostas elaboradas pelos técnicos da agência serão submetidas à consulta pública após aprovação da diretoria da Aneel na próxima terça-feira (06/06). De acordo com a agência, as mudanças na metodologia são decorrentes de sugestões de consumidores, sindicatos, empresas e instituições públicas e privadas ao longo das revisões tarifárias realizadas entre 2003 e 2006. (Agência Canal Energia - 31.05.2006 e Superávit - 01.06.2006)

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2 Aneel propõe retirada do Iasc do cálculo de reajuste tarifário

Entre as propostas apresentadas pela Aneel para aperfeiçoar a metodologia para o segundo ciclo de revisão tarifária das distribuidoras está a eliminação da influência do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) no Fator X, que continuaria sendo calculado através da produtividade da concessionária e pela variação de valores da mão-de-obra. A agência pretende ainda, no âmbito da metodologia da empresa de referência, reavaliar o custo de pessoal, dos dados dos ativos, de clientes, da estrutura central, cálculos dos processos comerciais e de operação e manutenção. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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3 CNPE tem atribuições alteradas

O Decreto Presidencial nº 5.793, publicado na terça-feira (30/06) no Diário Oficial União, alterou a estrutura e atribuições do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A partir de agora, o CNPE vai estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do gás natural, do carvão, da energia termonuclear, dos biocombustíveis, da energia solar e eólica, assim como energias provenientes de outras fontes alternativas. Outra mudança determina que o CNPE poderá constituir Grupos de Trabalho e Comitês Técnicos para analisar assuntos específicos sob sua apreciação. A secretaria-executiva do Conselho será exercida pelo secretário-executivo do MME. (APMPE - 01.06.2006)

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4 Brasil e UE querem promover fontes renováveis de energia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, concordaram em fortalecer o diálogo bilateral para a promoção de fontes renováveis de energia. Segundo Lula, o Brasil recebeu com entusiasmo a proposta da União Européia de um diálogo "reforçado" sobre biocombustíveis. "Estamos prontos para intercambiar experiências, cooperar com o desenvolvimento de tecnologias e promover a utilização mundial dos combustíveis renováveis", disse Lula. O presidente brasileiro afirmou ter recebido com satisfação o convite europeu para participar do projeto de desenvolvimento e pesquisa internacional (Iter) para a construção de um reator a fusão nuclear na produção de energia. (Elétrica - 31.05.2006)

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5 CNPq abre inscrições para projetos de pesquisa ligados a energia elétrica

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia receberá até 26 de julho as inscrições de projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação nas áreas de geração, transmissão, distribuição e uso final de energia elétrica. O CNPq destinará R$ 11,5 milhões para esses projetos, sendo R$ 7,5 milhões desembolsados ainda este ano, R$ 2 milhões em 2007 e outros R$ 2 milhões em 2008. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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6 Curtas

Os servidores das agências reguladoras chegaram a um acordo com o governo e deflagraram o fim das paralisações que duravam dois meses, seguidos de trégua de um mês. O presidente do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Reguladoras (Sinagências), João Maria Medeiros, disse que a decisão é nacional e o próximo passo será a formalização do acordo. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006)

A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, em parceria com outras instituições, realizará o II Seminário: Energia e Meio Ambiente - Perspectivas Legais, de 12 a 14 de junho, m Manaus (AM). O evento pretende fornecer informações relevantes sobre o funcionamento do setor elétrico, seus investimentos e a relação deles com o meio ambiente. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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Empresas

1 AES pretende pulverizar ações da Eletropaulo

O grupo AES pretende pulverizar na Bovespa até 37,8% do capital total da Eletropaulo. Com a operação, que prevê uma oferta secundária de ações PN classe B da Eletropaulo, a AES pretende captar R$ 1,26 bilhão. Os recursos serão usados pelo grupo para antecipar em sete anos o pagamento de uma dívida de US$ 582 milhões com o BNDES, fruto da aquisição da própria Eletropaulo. Apesar da redução da participação no capital da Eletropaulo, a AES permanecerá no controle da concessionária por meio da holding Brasiliana. Hoje a AES possui 68,8% da Eletropaulo, sendo 37,84% por meio da Transgás e 30,97 % via AES Elpa. O objetivo é pulverizar ações da Transgás suficientes para a captação dos R$ 1,26 bilhão necessários para pagar a dívida, ou, dependendo do preço que os papéis atingirem, até o limite do capital total da Transgás. A proposta inclui ainda um enxugamento da estrutura acionária da AES no Brasil. Será criada uma outra holding, a Nova Brasiliana, que absorverá os ativos da Transgás e da Brasiliana. Serão mantidas no organograma as empresas operacionais, como AES Tietê, Uruguaiana e Eletropaulo. (Valor Econômico - 01.06.2006)

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2 AES vem melhorando endividamento

A pulverização das ações da Eletropaulo é mais uma das etapas de uma "operação de limpeza" que a AES está fazendo no Brasil, desde 2004, quando conseguiu renegociar sua dívida com os principais bancos credores. Em 2002, a AES deixou de pagar o BNDES e um sindicato de 29 bancos privados, abalada pelo racionamento de energia, e o vencimento concentrado de dívidas naquele período. Há duas semanas, a Eletropaulo anunciou a antecipação, em dois anos, do pagamento total da dívida de R$ 2,3 bilhões renegociada com os 29 bancos privados. A última parcela, de R$ 235 milhões, será quitada com o lançamento de R$ 300 milhões em CCB. Depois dessa extensa renegociação, o vencimento médio das dívidas da Eletropaulo passou de 2,86 anos em 2004, para 3,81 anos em 2006. A empresa afirma que a "operação limpeza" conseguiu compatibilizar a amortização de dívida devido a uma forte geração de caixa da concessionária. (Valor Econômico - 01.06.2006)

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3 Consumidor residencial da Cemig paga a segunda tarifa mais cara do país

Segundo levantamento divulgado pela Agência Estado, com base em informações cedidas pela Aneel e pelas distribuidoras, o consumidor mineiro, atendido pela Cemig, paga a segunda tarifa de energia elétrica mais cara do país. A conta no estado é 42% mais alta que a paga por um paulista, atendido pela Eletropaulo, considerando a mesma quantidade de energia. Na comparação com o consumidor do Rio de Janeiro, atendido pela Light, a diferença é de 23%. Os dados se referem aos clientes residenciais e tiveram por base os preços praticados por 64 distribuidoras. Quem paga a energia mais cara, segundo o levantamento, é o consumidor do Mato Grosso do Sul, atendido pela Enersul: R$ 419,15 por MW/h. O consumidor da Cemig paga R$ 406,71 por MW/h. Considerando os impostos estaduais e as taxas municipais, o valor sobe para R$ 541. Entre as justificativas apontadas para os altos custos de energia elétrica estão novos impostos e encargos setoriais. Ainda segundo o levantamento da Agência Estado, a energia responde por apenas 30% do valor pago pelo consumidor - os tributos consomem até 39% das contas. (Tribuna de Minas - 01.06.2006)

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4 Tarifas de energia das principais distribuidoras do país

Conforme a Aneel, as tarifas de energia das principais concessionárias vigentes atualmente são as seguintes (sem considerar os impostos incidentes sobre a conta, que ficam em torno de 33%, em média). As tarifas da Cemig estão em R$ 406,71; da Ampla, Rio de Janeiro, em R$ 378,65; Coelce, Ceará, em R$ 368,05; Elektro, São Paulo, em R$ 359,85; Coelba, Bahia, em R$ 350,20; Celpe, Pernambuco, em R$ 335,56; Light, Rio de Janeiro, em R$ 331,88; CPFL, São Paulo, em R$ 326,45; CEEE, Rio Grande do Sul, em R$ 310,10; Copel, Paraná, em R$ 298,82; CELG, Goiás, em R$ 296,30; Eletropaulo, São Paulo, em R$ 287,21; CEB, Distrito Federal, em R$ 270,13. (Elétrica - 31.05.2006)

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5 Siemens vence licitação para subestação da Cteep

O consórcio formado pela Siemens, VA Tech e Alusa venceu a licitação para construir e instalar a subestação de energia Anhangüera, da Cteep. A obra também inclui a instalação de uma linha aérea de transmissão. O contrato é de R$ 244 milhões e a subestação deve começar a operar em abril de 2007, de acordo com Wagner Degelo, diretor da Siemens. A subestação Anhangüera receberá energia vinda das usinas de Furnas e Tucuruí, entre outras, e vai reduzir a tensão de 345 Kv para até 138 Kv. Somente após a redução da tensão a energia pode ser fornecida às distribuidoras. (Valor Econômico - 01.06.2006)

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6 Energias do Brasil adia entrada em operação da 1ª turbina de Peixe Angical

A Energias do Brasil adiou para julho a entrada em operação da primeira unidade geradora da hidrelétrica Peixe Angical (TO-452 MW). Segundo a holding a mudança decorreu da necessidade de execução de ajustes adicionais de equipamentos verificados durante a fase de comissionamento. A holding garantiu que as outras duas turbinas entrarão em operação no prazo programado julho e outubro deste ano. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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7 CPFL Energia coloca indústrias na mira da eficiência energética

A CPFL Energia vai investir, até o final do ano, R$ 30,9 milhões em projetos de eficiência energética. Deste valor, R$ 1,5 milhão serão destinados para implementação de atividades de uso eficiente da energia elétrica junto ao setor industrial. Entre elas está o 4º Seminário Gestão Energética Industrial, realizado em parceria com a Fiesp, que terá investimento de R$ 350 mil. O diretor comercial da CPFL Energia, Mauro Magalhães Vieira Filho, explica que esse projeto reúne médios e grandes clientes para a realização de palestras em diferentes cidades da área de atuação da empresa. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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8 OAB do Ceará questiona serviços prestados pela Coelce

A Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), através da Comissão de Defesa do Consumidor, encaminhou à Aneel um documento com sugestões e questionamentos sobre os serviços prestados pela Coelce. A Comissão questiona os cálculos para o reajuste e a recomposição tarifária de energia elétrica, o custo operacional da companhia com a compra de energia e a substituição de medidores eletromecânicos pelos eletromagnéticos. (Elétrica - 31.05.2006)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-05-2006, o IBOVESPA fechou a 36.530,04 pontos, representando uma alta de 0,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,23 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,33%, fechando a 11.029,75 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,00 ON e R$ 40,80 PNB, baixa de 4,02% e 0,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 01-06-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,01 as ações ON, alta de 2,35% em relação ao dia anterior e R$ 41,78 as ações PNB, alta de 2,40% em relação ao dia anterior. (Investshop - 01.06.2006)

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Leilões

1 Leilão de ajusta de energia: doze empresas confirmam participação

Doze empresas fizeram o depósito das garantias financeiras para participar do leilão de ajustes, que vai acontecer nesta quinta-feira (01/06). Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), nove empresas participarão como vendedoras: CEEE, Cesp, Delta Comercializadora, Emae, Furnas, Light Energia, NC Energia, Rede Comercializadora e União Comercializadora. Celpa, Saelpa e Celb estão habilitadas como compradoras. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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2 Leilão de curto prazo não registra negócios

O leilão de curto prazo realizado nesta quarta-feira (31/05), na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro não registrou negócios. Esta é a segunda vez que o pregão da BM&F e da Abraceel não tem transações entre os agentes, desde agosto do ano passado quando foi iniciado. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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3 Leilão de curto prazo deve sofrer alterações

A Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) devem promover mudanças nos leilões de curto prazo já para o final de junho ou, no máximo, em julho. As entidades identificaram os problemas com os leilões, que vêm registrado volume baixo de negócios. Em duas ocasiões, março e maio, não houve transações. As mudanças dependem de autorizam do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários porque a BM&F é um entidade financeira. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Cemig indica planos para garantir o fornecimento de energia elétrica até 2010

A Cemig analisou as condições de oferta e demanda e indicou planos de ação ao MME para que o mercado de energia não verifique um desequilíbrio até 2010. A Cemig esclareceu que um balanço entre oferta e a demanda não deve ser feito como é comum em outros países, através de uma comparação da potência instalada e da demanda máxima, já que hidrelétricas e térmicas de mesma potencia produzem quantidades diferentes de energia sustentável. A elétrica destacou que, já em 2009, a demanda por energia poderá não ser totalmente atendida. Neste sentido, será importante monitorar o andamento do Proinfa e as hidrelétricas com problemas ambientais. A disponibilidade plena de gás natural para todas as termelétricas também deve ser acompanhada, já que o respaldo da geração térmica é fundamental para a segurança do suprimento entre 2008 e 2010. Diante destas condições, a Cemig alertou que haverá oferta firme para atender um crescimento de até 4,8% ao ano na demanda por energia até 2009 caso o Proinfa seja implementado completamente e as hidrelétricas em construção mantenham seu cronograma. Já para 2010, a companhia ressaltou a importância dos leilões de energia nova que serão realizados em 2006 ou em 2007 para que a oferta de energia necessária seja garantida. (Elétrica - 31.05.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,7%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,7%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 28 de maio. A usina de Furnas atinge 92,3% de volume de capacidade. (ONS - 30.05.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 31,4%

A região Sul apresentou queda de 1,6% em relação à última medição, com 31,4 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 20,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 30.05.2006)

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4 NE apresenta 95,7% de capacidade armazenada

Apresentando ligeira queda, o Nordeste está com 95,7% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 30.05.2006)

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5 Norte tem 97,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 97,9%, apresentando queda de 0,3% em relação ao dia 28 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99 % de volume de armazenamento. (ONS - 30.05.206)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras não recebeu solicitação oficial de reajuste de preço do GN

A Petrobras não recebeu qualquer solicitação oficial de reajuste do preço do gás natural por parte do governo boliviano. É o que garante o diretor da Área de Gás e Energia da empresa, Ildo Sauer, ao fazer questão de demonstrar desconhecimento da intenção manifestada pelo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Andres Soliz Rada, de que pretende dobrar o preço do gás fornecido ao Brasil. O diretor da Petrobras fez questão de reafirmar as regras previstas no atual contrato de importação do insumo da Bolívia. "O contrato em vigor está sendo rigorosamente cumprido pelas duas partes e prevê que, qualquer alteração precisa ser solicitada formalmente. Portanto, o contrato continua em vigor e o preço continuará a ser reajustado pelos mecanismos contratuais previstos", afirmou Sauer. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006)

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2 Evo quer novo preço de gás natural ainda esta semana

O presidente da Bolívia, Evo Morales, instruiu o ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, a apressar as negociações com Brasil e Argentina sobre o preço do gás. Ele quer que os novos valores sejam definidos esta semana. "É urgente que se negocie e se defina esta semana melhores preços para a exportação de gás", disse Evo. As negociações entre os países estão praticamente paralisadas. (O Estado de São Paulo - 01.06.2006)

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3 YPFB: Petrobras ficará na Bolívia

O presidente da estatal YPFB, Jorge Alvarado, rejeitou as versões sobre a possível saída da Petrobras da Bolívia após a nacionalização das refinarias da petrolífera em Santa Cruz e Cochabamba. O presidente da YPFB acrescentou que a empresa descartou essa opção através de Arturo Castaños, diretor da filial boliviana da estatal petrolífera brasileira. Representantes da Petrobras e da YPFB se reuniram na terça-feira para analisar a aplicação do decreto de nacionalização. Um dos assuntos é a forma como a Bolívia indenizará a empresa brasileira. Alvarado defendeu que o Estado pague com gás e petróleo pela aquisição das instalações, e que o faça por vários anos para não abalar as receitas bolivianas. Alvarado desmentiu também que a venezuelana PDVSA vá atuar nos maiores campos de gás da Bolívia, operados pela Petrobras com a participação da empresa hispano-argentina Repsol YPF. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006)

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4 Petrobras Bolívia responde acusações de presidente da YPFB

A Petrobras Bolívia negou que a suspensão temporária de importações de diesel naquele país tenha se dado por "sabotagem" como "forma de pressão ao governo boliviano", como dissera anteontem Jorge Alvarado, presidente da YPFB. Segundo a companhia, a medida foi o "último recurso a que" se viu "obrigada a recorrer" devido ao não-pagamento de notas de crédito fiscal por parte do governo boliviano. (Folha de São Paulo - 01.06.2006)

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5 Gabrielli defende maior intervenção do Estado no setor energético

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que o Estado precisa intervir "de forma decisiva" no planejamento estratégico de atividades consideradas importantes à economia brasileira. Segundo ele, isso viabilizaria investimentos de longo prazo para a formação da infra-estrutura necessária ao desenvolvimento de geração de energia a partir da termoeletricidade. "Certas atividades importantes da economia brasileira não podem ser deixadas exclusivamente ao sabor das forças de mercado. Embora o mercado seja absolutamente fundamental como agente estruturante da economia, não podemos isolar a atividade da empresa da atividade de mercado". Na avaliação dele, a experiência brasileira de deixar o livre mercado funcionar no setor energético não trouxe êxitos. Gabrielli disse ainda que o país precisa viabilizar o uso de múltiplos combustíveis na área termelétrica: (Superávit - 31.05.2006)

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6 Petrobras inicia obras do gasoduto Urucu-Manaus

A Petrobras iniciará hoje a construção do gasoduto Urucu-Manaus, que transportará o gás natural da província petrolífera de Urucu, município de Coari (AM), até a capital do Amazonas. O empreendimento está orçado em R$ 1,44 bilhão e será construído pela Transportadora Urucu Manaus, sociedade de propósito específico (SPE) criada para monetizar as reservas de gás natural da Petrobras na Bacia do Solimões. O término do gasoduto, de 670 km, está previsto para março de 2008. Na primeira fase de operação, o gasoduto transportará 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, tendo como principal destino a produção de energia elétrica para termelétricas, indústrias e para os moradores de Manaus. A construção recebeu financiamento de R$ 800 milhões do BNDES. A unidade da Bacia do Solimões é responsável pela produção média de cerca de 9,5 milhões de metros cúbicos de gás natural associado por dia. (Jornal do Commercio - 01.06.2006)

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7 Petrobras investe cerca de US$ 13 mi em empresa de gás do Uruguai

A Petrobras assina hoje contrato de compra de 51% do controle da Gaseba Uruguay, distribuidora de gás que atua em Montevidéu, por cerca de US$ 13 milhões. Com a aquisição, a Petrobras vai se tornar a quinta maior empresa do Uruguai e a maior distribuidora do país. A Petrobras atuava na distribuição de gás no interior do país desde 2004, quando virou parceira da estatal uruguaia Ancap, ao comprar participação de 55% da distribuidora Conecta. A Gaseba trabalha com um volume de distribuição de 200 mil a 300 mil m3 por dia. Os demais sócios da empresa são a Pan American Energy e a Acodike Supergas. Com a aquisição, a Petrobras aumenta sua atuação na América Latina, estando presente em Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, Paraguai e Argentina. (Folha de São Paulo - 01.06.2006)

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8 Petrobras inaugura UTE Leonel Brizola

Foi inaugurada a UTE Governador Leonel Brizola, a TermoRio, em evento realizado em Duque de Caxias (RJ). A usina recebeu investimentos de US$ 715 milhões para produzir 400 toneladas/hora de vapor e 1.036 MW de energia elétrica por ano, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade com aproximadamente 4,5 milhões de habitantes. (Jornal do Commercio - 01.06.2006)

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9 Consumo de gás natural cresce 6,8% no quadrimestre

O consumo do gás natural no País cresceu 6,8% nos primeiros quatro meses de 2006 ante igual período do ano passado, desempenho abaixo das expectativas, segundo o presidente da Abegás, Romero de Oliveira. De janeiro a abril deste ano, foram consumidos 41,6 milhões de metros cúbicos de gás, contra 39 milhões de metros cúbicos em 2005. O maior aumento foi registrado no setor automotivo, com um índice de 19,2%, o que representa cerca de um milhão de metros cúbicos a mais por dia. Na comparação do mês de abril com o mês anterior, houve queda de quase 10% na média de consumo diário, ocasionada pela redução de 18,5% na entrega de gás natural por parte da Petrobras Bolívia. (Jornal do Commercio - 01.06.2006)

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10 Angra 2 registra produção acumulada de 50 milhões de MWh

A Usina Nuclear Angra 2 atingiu, na sexta-feira (26/05), a produção acumulada de 50 milhões de MWh, desde sua entrada em operação comercial em 2001, volume suficiente para iluminar uma cidade com 1 milhão de habitantes durante 22 anos. A empresa também divulgou que, de 1º de abril de 1982 a 29 de maio de 2006, Angra 1 e Angra 2 já geraram 103.857.581 MWh. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 Polialden é incorporada à Braskem

Assembléia Geral Extraordinária aprovou a incorporação da Polialden pela Braskem, o que marca o encerramento do processo de integração societária da Braskem, formada a partir da união de seis empresas. Os detentores de ações preferenciais da Polialden poderão trocá-las por ações preferenciais classe A da Braskem, na proporção de 1 mil ações por 33,62 da Braskem. (Gazeta Mercantil - 01.06.2006)

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Economia Brasileira

1 Copom reduz Selic para 15,25%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu para 0,5 ponto percentual o corte do juro básico da economia, que passa a valer 15,25% ao ano. Não foi estabelecido viés para a taxa. Esta é a oitava redução sucessiva da Selic. Com essa decisão, o BC leva o juro primário ao mesmo patamar de fevereiro de 2001. A justificativa do comitê foi a seguinte: "Dando prosseguimento ao processo de flexibilização da política monetária iniciado na reunião de setembro de 2005, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 15,25% ao ano, sem viés, e acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária". O próximo encontro do comitê está agendado para 18 e 19 de julho. (Valor Econômico - 01.06.2006)

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2 Fiesp: juros estão inibindo atividade econômica

A redução de 0,5 ponto no juro básico da economia não contentou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "Reduções homeopáticas dos juros, que continuam os mais altos do mundo, estão minando a saúde e a resistência da economia brasileira", disse ele, em nota. Para Skaf, os juros estão inibindo a atividade econômica e não é possível apenas absorver os dados, como o da expansão do PIB, sem comparação com modelos internacionais. O empresário confronta o crescimento de 3,4% no PIB brasileiro no primeiro trimestre com o desempenho da Índia - de 9,3%, segundo ele - para argumentar que os juros mais baixos na Ásia se refletem em uma maior expansão. (Valor Econômico - 01.06.2006)

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3 IPC-S registra deflação de 0,19% em mio

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) cedeu 0,19% no mês até 31 de maio, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este é o menor resultado desde a segunda quadrissemana de setembro de 2005, quando o índice registrou queda de 0,20%. No mês até o dia 22 de maio, o indicador tinha subido 0,01%. Dentre as sete classes de despesa pesquisadas, duas acentuaram o ritmo de queda: Alimentação, cuja taxa de variação ficou negativa em 0,94% ante recuo de 0,29% no estudo antecedente; e Transportes, que diminuiu 0,71%, sucedendo uma baixa de 0,51% vista anteriormente. (Valor Econômico - 01.06.2006)

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4 Contas do comércio exterior nacional registram superávit de US$ 3,018 bi em maio

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 3,028 bilhões em maio, em 22 dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 10,275 bilhões - uma média diária de US$ 467 milhões - e de importações de US$ 7,247 bilhões - média de US$ 329,4 milhões por dia útil. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). (Valor Econômico - 01.06.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em baixa de 0,13%, cotado a R$ 2,320 para a venda. Às 10h30min o dólar comercial recuava a 0,95%, cotado a R$ 2,300 para compra e R$ 2,302 para venda. Ontem, o dólar terminou com alta de 0,6%, a R$ 2,322 na compra e R$ 2,3240 na venda, após marcar R$ 2,284 no menor preço, com queda de 1,12%, e atingir R$ 2,328 na maior cotação, com acréscimo de 0,78%. O giro interbancário totalizou aproximadamente US$ 1,5 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 01.06.2006)

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Internacional

1 YPFB trabalha na duplicação da exportação de gás natural

A YPFB informou estar trabalhando num plano de médio prazo, entre 4 e 5 anos, para mais do que duplicar a exportação de gás natural para países da América do Sul. Segundo o assessor da presidência da YPFB, Manuel Morales, a Bolívia pretende elevar a exportação de gás seco dos atuais 30 milhões de m3/dia para 70 milhões de metros cúbicos diários. A novidade é que o Brasil não está incluído como destino. A YPFB começa a procurar novos compradores. Os 40 milhões de metros cúbicos diários seriam mandados para Argentina e Paraguai, um novo comprador. "Não incluímos o Chile, que também é um potencial consumidor. Também está fora desta conta o gás para a produção de derivados e produtos petroquímicos, parceria que teremos com PDVS", afirma a estatal boliviana. (O Estado de São Paulo - 01.06.2006)

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2 Banco Mundial: desenvolvimento passa pelo acesso à energia

O Banco Mundial estuda formas de incentivar o desenvolvimento dos países através do acesso a fontes eficientes, confiáveis e limpas de energia. Segundo o relatório Clean Energy and Development: Towards an Investment Framework, lançado pelo banco, a falta de acesso a energia é um dos principais fatores que travam o crescimento de países em desenvolvimento. O estudo apresenta alternativa para atender as necessidades dos países em desenvolvimento, que nos próximos 25 anos serão responsáveis por dois terços do crescimento da demanda por energia. O Banco Mundial destacou que serão necessários investimentos de US$ 8,1 trilhões, entre 2003 e 2030, nesses países para atender a crescente demanda. O setor elétrico destes países deverá aplicar 73% deste valor, de acordo com o relatório baseado em pesquisa da Agência Internacional de Energia. Os demais 27% serão investidos pelos setores de petróleo (12%), gás natural (12%) e carvão (3%). O banco ressaltou, no entanto, que os países em desenvolvimento estão fazendo apenas metade dos investimentos necessários no setor elétrico. Para acessar o relatório, em inglês, clique aqui. (Agência Canal Energia - 31.05.2006)

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3 Irã pretende construir dois reatores nucleares

O Irã planeja construir dois reatores nucleares de 1.000 MW e solicitará uma concorrência nos próximos dois meses. A licitação será aberta a empresas nacionais e estrangeiras. "Queremos construir duas usinas de energia nuclear por meio de uma concorrência internacional", disse Mohammad Saeedi, vice-líder da Organização de Energia Atômica do Irã. "Empresas iranianas e internacionais podem participar da concorrência, que acontecerá dentro de dois meses". (Elétrica - 31.05.2006)

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4 Chevron entra no segmento de biocombustíveis

A Chevron Corporation informou que constituiu unidade de negócios de biocombustíveis para pesquisar a tecnologia e procurar oportunidades comerciais relacionadas com a produção e distribuição de etanol e biodiesel nos Estados Unidos. (Jornal do Commercio - 01.06.2006)

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5 Bélgica vai construir base movida a energia renovável

A Bélgica construirá a primeira estação polar de pesquisa alimentada por fontes renováveis de energia na Antártida. A estação analisará mudanças climáticas. A base será construída entre novembro de 2007 e março de 2008 por 6,4 milhões de euros (US$ 8,2 milhões), afirmou a organizadora do projeto, International Polar Foundation (IPF). (Jornal do Commercio - 01.06.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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