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IFE: nº 1.819 - 31 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ministérios da Agricultura e da Integração Nacional são incluídos no CNPE
2 Diretorias incompletas nas agências reguladoras afetam projetos de investimentos no país
3 Abradee: inadimplência no setor de distribuição atingiu R$ 7 bi em 2005
4 SP: pedido de suspensão de lei que proíbe corte no fornecimento de serviços públicos
5 Governo já repassou R$ 34,7 mi para Programa Luz para Todos no RS
6 Curtas

Empresas
1 Cemig faz relatório sobre o SE
2 Eletropaulo e Light: inadimplência de consumidores soma R$ 1,8 bi
3 AES faz oferta de ações da Eletropaulo
4 Governo de SP usará venda da CTEEP para sanear a CESP
5 Coelce destina R$ 9,6 mi ao consumo eficiente
6 Coelce passa por consulta pública sobre qualidade de serviços
7 Cataguazes ainda não decidiu quando fará emissão de bônus perpétuos
8 CPFL realiza seminários sobre eficiência energética

9 CPFL Brasil promove leilão de compra e venda de energia

10 Cosan investe R$ 250 mi em energia

11 Distribuidoras se mobilizam para evitar interrupção de energia durante a Copa

12 Cotações da Eletrobrás

13
Curtas

Leilões
1 Governo vai realizar leilão de cinco novas hidrelétricas em setembro
2 Leilão de setembro: empreendimentos a serem licitados
3 MME descarta entrada de complexo do Rio Madeira em leilão de setembro

4 Abraceel e BM&F realizam leilão de curto prazo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Estudo diz que há risco de desabastecimento a partir de 2010
2 Consumo de energia deve sofrer queda durante Copa do Mundo
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,9%

4
Sul: nível dos reservatórios está em 31,9%
5
NE apresenta 95,8% de capacidade armazenada
6
Norte tem 98,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Bolívia quer dobrar preço do gás natural vendido ao Brasil
2 Gabrielli: negociações nunca foram interrompidas
3 Gabrielli: declarações de ministro boliviano são um reconhecimento de contrato
4 Petrobras produzirá Hbio em três refinarias
5 Araucária pode ser primeira térmica a operar com Hbio
6 Copel conclui compra de parte da Araucária
7 TermoRio é inaugurada

Grandes Consumidores
1 CVRD continua negociando preços de minério de ferro
2 Unctad vislumbra cenário de recuo de preços do minério de ferro em 2008
3 Usiminas pretende lançar títulos no mercado internacional

Economia Brasileira
1 Furlan mantém previsão de exportações
2 Linha de crédito à exportação do BNDES terá custo de 100% em reais

3 PIB: crescimento de 1,4% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores
4 PIB: alta de 2,4% nos 12 meses encerrados em março
5 PIB: expansão de 3,4% no 1º trimestre frente ao mesmo período de 2005
6 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ministérios da Agricultura e da Integração Nacional são incluídos no CNPE

Decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no Diário Oficial da União, formalizou a entrada dos Ministérios da Agricultura e da Integração Nacional no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Com isso, o colegiado passará a ser integrado por representantes de nove ministérios: Minas e Energia (que o preside), Ciência e Tecnologia, Planejamento, Fazenda, Meio Ambiente, Desenvolvimento e Casa Civil, além dos dois novos integrantes. A presença do Ministério da Agricultura reforça a importância que o governo vem dando para os biocombustíveis. O decreto também inclui, entre as atribuições do CNPE, as de formular políticas para aumentar a participação dos biocombustíveis entre as fontes de energia do País e de garantir o suprimento desse tipo de combustível em todo o território nacional. (Elétrica - 30.05.2006)

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2 Diretorias incompletas nas agências reguladoras afetam projetos de investimentos no país

A demora na nomeação e na aprovação de diretores para as agências reguladoras põe em risco projetos de investimento no país e já afeta os segmentos de energia elétrica, petróleo, portos e navegação marítima, entre outros. A ANP e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) estão virtualmente paralisadas. Já a Aneel e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) trabalham no limite, com três diretores cada em diretorias que deveriam ser formadas por cinco integrantes. A legislação exige que qualquer decisão tomada pelo órgão precisa ser fruto da concordância da maioria, ou seja, três diretores. Jerson Kelman, presidente da Aneel, diz que a carga horária tem sido extenuante. O advogado Alexandre Aragão, professor de direito administrativo da UERJ, diz que o ideal seria prorrogar o mandato dos diretores das agências até a nomeação dos substitutos para manter o quórum e evitar a vacância de poder. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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3 Abradee: inadimplência no setor de distribuição atingiu R$ 7 bi em 2005

Os casos de inadimplência do Masp, da Supervia, das prefeituras do RJ e de SP chamaram a atenção para o problema no país. Segundo o levantamento da Abradee, realizado no final de 2005, o setor de distribuição terminou o ano com saldo a receber de quase R$ 7 bilhões, equivalente a cerca de 7,5% dos R$ 90 bilhões faturados para área de distribuição. Fernando Maia, diretor da Abradee, aponta o setor público como o principal responsável pelo alto índice de inadimplência. O segmento (empresas de serviços públicos, iluminação pública e o poder público), tem uma média de 20% de inadimplência. No caso das empresas de serviços públicos, como saneamento e transportes, o índice sobe para 32% do faturamento das empresas de energia com esta área. "Uma das razões é o descontrole orçamentário. Os governantes acabam usando a verba para pagar a conta em outras áreas", explicou Maia. A Lei de Responsabilidade Fiscal reduziu esse fator porque exige que os governantes não deixem dívidas para o sucessor, observou o secretário. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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4 SP: pedido de suspensão de lei que proíbe corte no fornecimento de serviços públicos

O STF recebeu, no dia 26 de maio, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3729, emitida pelo governo de São Paulo. O estado pede a suspensão da Lei Estadual 11.260/02, que proíbe o corte no fornecimento de energia elétrica, água e gás canalizado por falta de pagamento sem prévia comunicação ao usuário. A lei estabelece que a suspensão do abastecimento só poderá acontecer após período de 15 dias, contados a partir da data da comunicação escrita, por parte da empresa prestadora do serviço ao proprietário ou ocupante do imóvel. O descumprimento da medida acarretará multa de 100 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp) para cada infração cometida. Na visão do governo de SP, a lei fere vários dispositivos constitucionais ao estabelecer regulamentação paralela sobre fornecimento de energia elétrica, uma vez que a Constituição Federal e a Lei de Concessões (8.987/95) determinam competência exclusiva da União para legislar sobre estes temas. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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5 Governo já repassou R$ 34,7 mi para Programa Luz para Todos no RS

O governo federal já repassou R$ 34,7 milhões para obras do Luz Para Todos no Rio Grande do Sul, beneficiando mais de 95 mil gaúchos. Os contratos em andamento no estado prevêem investimentos de R$ 121,5 milhões para levar energia elétrica a outras 12,7 mil pessoas residentes no meio rural. (Elétrica - 30.05.2006)

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6 Curtas

A energia elétrica chega a mais 74 famílias de São José do Norte, no sul do Rio Grande do Sul. Segundo a CEEE foram investidos R$ 177,7 mil nas obras de eletrificação rural, que irão beneficiar as localidades de Várzea e Inhame. Com elas, já chegam a 350 as famílias atendidas no município. (Elétrica - 30.05.2006)

A Fundação Luso-Brasileira realiza, no dia 6 de junho, na Fecomércio, o Observatório GeoEstratégia de Energias para discutir, numa perspectiva luso-brasileira, o potencial das energias renováveis e alternativas e o seu impacto no crescimento econômico de ambos os países. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

A Agência Nacional de Águas promove no dia 31 de maio, a I Oficina de Integração Interinstitucional para a Implementação do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins-Araguaia. Um dos objetivos do evento é institucionalizar um grupo de trabalho, que será responsável pelas ações do programa de revitalização. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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Empresas

1 Cemig faz relatório sobre o SE

A Cemig fez um relatório com uma visão geral do setor elétrico. O trabalho mostra que, atualmente, as fontes de produção de energia estão distribuídas da seguinte forma: 85% de fontes hidroelétricas e 15% da geração correspondente às fontes térmicas e interconexões. O país também é interconectado por 80 mil km de linhas de transmissão de alta tensão, que são um importante fator para a integração da produção hidroelétrica. Até 2012, mais 40 mil km de linhas deverão ser construídos. Sobre as empresas, cerca de 11 concessionárias compõem o segmento de geração, com apenas 15% da energia produzida nas mãos de players privados. Em 2005, o faturamento do segmento foi de cerca de US$ 12,5 bilhões. Já o segmento de transmissão é composto por 26 empresas e a participação do setor privado, que conta com 17 representantes, é maior. O faturamento do segmento ficou em US$ 2,7 bilhões em 2005. Por fim, o segmento de distribuição, que conta com 64 concessionárias, tem participação de 80% do setor privado e registrou faturamento de US$ 26,7 bilhões em 2005. (Elétrica - 30.05.2006)

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2 Eletropaulo e Light: inadimplência de consumidores soma R$ 1,8 bi

A Eletropaulo e a Light têm a receber dos consumidores inadimplentes mais de R$ 1,8 bilhão. A maior parte desse débito vem de prefeituras, empresas de serviços públicos e dos governos estaduais e federal. A Eletropaulo cortou recentemente a energia do MASP, e ameaça fazer o mesmo com mais de 300 unidades da prefeitura. A Light, por sua vez, vêm cortando o suprimento de repartições da administração municipal e negocia com as duas maiores universidades do estado. Para as duas empresas, o descontrole no acompanhamento dos gastos e as barreiras impostas pela Justiça levam a administração pública à inadimplência. O poder público é responsável por 60% dos débitos na Light, que chegam a R$ 700 milhões. A Eletropaulo, por sua vez, cortou por dois dias o suprimento do MASP, em decorrência de uma dívida de R$ 3,395 milhões. O estoque de dívida total da distribuidora chegou R$ 1,192 bilhão no fim do primeiro trimestre deste ano. Desse montante, a prefeitura de São Paulo é responsável por cerca de R$ 630 milhões. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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3 AES faz oferta de ações da Eletropaulo

A AES anunciou uma reorganização das empresas do grupo, que incluirá oferta pública secundária de ações PN da Eletropaulo, principal distribuidora de eletricidade de São Paulo. O objetivo da oferta é levantar pelo menos R$ 1,2 bilhão para pagar a dívida da atual holding Brasiliana. Essa holding, controlada pela norte-americana AES e pelo BNDES, será incorporada pela empresa Transgás e depois pela Energia Paulista. Ao final da reorganização, a Energia Paulista se transformará na holding rebatizada de Nova Brasiliana. A oferta pública secundária compreende ações PN da Eletropaulo de titularidade da Transgás - maior acionista da companhia, com participação de 37,8%. De acordo com a cotação de ontem, a captação poderá chegar a R$ 1,4 bilhão. (Gazeta Mercantil - 31.05.2006)

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4 Governo de SP usará venda da CTEEP para sanear a CESP

O Estado de São Paulo planeja utilizar os recursos obtidos com a venda da CTEEP para reduzir a dívida, no valor de R$ 10 bilhões (US$ 4,4 bilhões), da Cesp, a terceira maior geradora de energia elétrica do país, segundo informou Mauro Arce, secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado. O estado prevê levantar pelo menos R$ 970 milhões com a venda da CTEEP. Até o momento, 10 grupos mostraram interesse pela CTEEP. (Eletrosul - 31.05.2006)

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5 Coelce destina R$ 9,6 mi ao consumo eficiente

A Coelce, controlada pelo grupo espanhol Endesa definiu para o ano programa total de investimentos de R$ R$ 351,5 milhões, soma cerca de 40% superior a registrada em 2005, que atingiu R$ 251,139 milhões. Nos próximos cinco anos, as projeções indicam investimentos de R$ 1,624 bilhão. Somente de janeiro a maior deste ano, a companhia aplicou R$ 4 milhões em projetos culturais, educacionais e sócio-ambientais. Os planos da empresa para 2006 incluem recursos da ordem de R$ 9,6 milhões na eficientização energética, envolvendo hospitais, universidades, prédios públicos e entidades de classe. O programa, ganhou força nos últimos 2 anos e vem garantindo economia de consumo entre 35% e 40%. (Gazeta Mercantil - 31.05.2006)

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6 Coelce passa por consulta pública sobre qualidade de serviços

A Aneel realiza consulta pública para ouvir os consumidores sobre a qualidade dos serviços prestados pela Coelce, que atende 2,3 milhões de unidades consumidoras em 184 municípios do Ceará. A consulta pública vai dar subsídios à operação periódica de fiscalização da Aneel programada para este ano na área de concessão da distribuidora. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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7 Cataguazes ainda não decidiu quando fará emissão de bônus perpétuos

A Cataguazes Leopoldina informou que ainda não decidiu quando fará a emissão de bônus perpétuo (título com remuneração sem data de vencimento) de US$ 250 milhões. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, a Cataguazes decidiu, em função da crise internacional que afetou a demanda por títulos de mercados emergentes, pelo adiamento da operação. Como o objetivo da operação não é prover demanda imediata de recursos, a Cataguazes aguardará o melhor momento para acessar os mercados internacionais. Além disso, a companhia não descarta o lançamento deste tipo de bônus no futuro. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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8 CPFL realiza seminários sobre eficiência energética

A CPFL promove o 4º Seminário Gestão Energética Industrial com a realização de palestras em diferentes cidades de sua área de atuação. O objetivo do evento é incentivar o uso eficiente de energia. Os encontros reúnem dirigentes da CPFL, representantes da Fiesp e grandes clientes industriais. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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9 CPFL Brasil promove leilão de compra e venda de energia

A CPFL Brasil vai realizar um leilão simultâneo de compra e venda de energia elétrica na próxima sexta-feira, 2 de junho, no site www.cpflbrasil.com.br. O prazo de fornecimento é de 1º a 31 de maio de 2006, com centro de gravidade no submercado Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Serão ofertados quatro produtos com lote mínimo de 0,5 MW médio. O pagamento será feito até o dia 6 de junho. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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10 Cosan investe R$ 250 mi em energia

O Grupo Cosan vai investir R$ 250 milhões em geração de energia elétrica extraída de biomassa. Os recursos serão empregados em projetos instalados nas usinas Costa Pinto, em Piracicaba, e Rafard -- a companhia não discriminou quanto exatamente iria pra cada uma das unidades. Apesar de a ampliação das unidades ainda não estar concluída, o grupo já firmou contrato com a CPFL para fornecimento de 271,5 mil MWh anuais, a partir de 2009. O investimento de R$ 250 milhões nas usinas Rafard e Costa Pinto será suficiente para elevar a potência nas duas unidades em 75 megawatts - capaz de atender à demanda de uma cidade de 400 mil habitantes. (Elétrica - 30.05.2006)

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11 Distribuidoras se mobilizam para evitar interrupção de energia durante a Copa

Para que não ocorra interrupção no fornecimento de energia elétrica as principais empresas do setor no País prometem trabalho redobrado durante os jogos da seleção brasileira. Só na área de call center, a AES Eletropaulo colocará à disposição dos usuários residenciais 300 atendentes durante as partidas do Brasil - normalmente trabalham 200 pessoas nesse setor. A concessionária também resolveu cancelar as tradicionais interrupções propositais de energia - previamente agendas pela empresa e que visam a manutenção de linhas da transmissão. Já a CPFL Energia terá, no período da Copa, um contingente de quase 3 mil funcionários, entre eletricistas e engenheiros, para socorrer eventuais danos causados em seus 7 mil quilômetros de linhas de transmissão, que abrangem grande parte dos municípios do interior paulista, além da Baixada Santista. A Energias do Brasil vai elevar em 30% a equipe de técnicos de suas três distribuidoras no período dos jogos. (Gazeta Mercantil - 31.05.2006)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-04-2006, o IBOVESPA fechou a 36.412,51 pontos, representando uma baixa de 4,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,46 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 4,60%, fechando a 11.066,01 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,80 ON e R$ 41,00 PNB, baixa de 6,67% e 4,67%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 31-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,00 as ações ON, alta de 0,45% em relação ao dia anterior e R$ 42,00 as ações PNB, alta de 2,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 31.05.2006)

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13 Curtas

Os funcionários da Light suspenderam a paralisação que, inicialmente, seria de 24 horas. Segundo o diretor executivo do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Energia do Rio de Janeiro, Urbano do Vale, a decisão foi tomada porque a concessionária propôs uma reunião para dia 31 de maio. Vale conta que a categoria reivindica um aumento real de 6% no salário. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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Leilões

1 Governo vai realizar leilão de cinco novas hidrelétricas em setembro

O governo anunciou que pretende licitar cinco novas usinas hidrelétricas. O leilão tem data prevista para 5 de setembro e traz duas novidades: foi fixado um cronograma para a entrada em operação dos empreendimentos e o pregão será feito pela internet. As hidrelétricas a serem licitadas vão gerar 805 MW de potência, 60% dos quais deverão estar em operação até o fim de 2011. O restante das unidades geradoras de cada empreendimento precisará estar funcionando até dezembro de 2012. As empresas interessadas em participar da licitação têm até 23 de junho para requerer, à EPE, o cadastramento e a habilitação técnica das respectivas usinas. Os agentes de distribuição deverão apresentar a declaração de necessidade de compra de energia até 7 de junho. Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União, os contratos de energia hidrelétrica terão prazo de duração de 30 anos. O MME adotou o sistema de leilão pela internet, por acreditar que dá mais transparência e confiabilidade ao processo, além de ser mais barato. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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2 Leilão de setembro: empreendimentos a serem licitados

Serão colocadas em leilão, em setembro, as concessões de Dardanelos (MT, 261 MW de potência), Mauá (PR, 361 MW), Salto Grande (PR, 53 MW), Barra do Pomba (RJ, 80 MW) e Cambuci (RJ, 50 MW). Elas fazem parte da lista de 17 usinas que deveriam ter sido licitadas em dezembro do ano passado, mas demoraram em obter licenciamento prévio nos órgãos ambientais ou esbarraram em liminares concedidas pela Justiça. O MME informou que esses obstáculos já foram superados. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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3 MME descarta entrada de complexo do Rio Madeira em leilão de setembro

A assessoria de imprensa do MME descartou a entrada do complexo hidrelétrico do Rio Madeira no mesmo leilão. A idéia é promover uma licitação específica, ainda sem data marcada, para o megaempreendimento, que reúne as usinas de Jirau (3.300 MW) e Santo Antônio (3.150 MW), em Rondônia. A tendência é que elas sejam leiloadas separadamente, mas nenhuma obteve a licença ambiental prévia do Ibama até agora. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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4 Abraceel e BM&F realizam leilão de curto prazo

A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia E|étrica (Abraceel) e a Bolsa de Mercadorias & Futuros realizarão, nesta quarta-feira (31/05), na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, pregão do contrato de curto prazo, referente a este mês. O leilão acontece em duas rodadas. O último leilão, no final de abril, movimentou R$ 218,9 mil, com a negociação de 26 contratos no submercado Sudeste/Centro-Oeste. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Estudo diz que há risco de desabastecimento a partir de 2010

A demanda por gás natural voltou a crescer puxada por segmentos de geração e cogeração de energia elétrica. Por isso, o Brasil corre o risco de enfrentar um novo desabastecimento de energia elétrica a partir de 2010, se as sete usinas licitadas no leilão de energia nova não forem construídas dentro do prazo previsto. Esse é o resultado do estudo da Tendências Consultoria Integrada, apresentado no Painel Setorial Petróleo e Gás da Serasa. Segundo o sócio da Tendências, Sérgio Conti, é necessário que sejam licitadas com a máxima urgência as usinas do Complexo Rio Madeira, Jirau e Santo Antonio (AM) para garantir a energia elétrica para os próximos anos. "Se isso não acontecer vamos depender ainda mais do gás natural", disse. (Gazeta Mercantil - 31.05.2006)

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2 Consumo de energia deve sofrer queda durante Copa do Mundo

Durante a realização dos jogos da seleção brasileira, o consumo de energia elétrica no País cairá bruscamente, conforme comportamento verificado em outras Copas do Mundo. A baixa demanda é explicada pela paralisação quase que total da indústria, comércio e serviços - os principais clientes das empresas distribuidoras. Para esta Copa, que começa em 9 de junho, as empresas de energia utilizam como parâmetro o torneio de 1998, ocorrido na França, cujas partidas foram realizadas em horários similares aos jogos programados para a disputa na Alemanha. No entanto, a queda de consumo não resultará em perda de receita para distribuidoras, já que a paralisação das atividades ocasionada pela dispensa de funcionários será recompensada nos demais dias. (Gazeta Mercantil - 31.05.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,9%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 28 de maio. A usina de Furnas atinge 92,6% de volume de capacidade. (ONS - 29.05.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 31,9%

A região Sul apresentou queda de 0,4% em relação à última medição, com 31,9 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 21,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 29.05.2006)

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5 NE apresenta 95,8% de capacidade armazenada

Apresentando ligeira queda, o Nordeste está com 95,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 29.05.2006)

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6 Norte tem 98,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,2%, apresentando queda de 0,3% em relação ao dia 28 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,2% de volume de armazenamento. (ONS - 29.05.206)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia quer dobrar preço do gás natural vendido ao Brasil

A Bolívia vai tentar fechar um acordo com o Brasil para vender gás a US$ 7,5 o milhar de BTU, o dobro do preço atual, afirmou o ministro dos Hidrocarbonetos do país vizinho, Andrés Soliz. O Brasil importa atualmente, em média, 25 milhões de metros cúbicos diários a US$ 3,8 o milhar de BTU. O ministro explicou que as expectativas bolivianas têm base no preço pago pelos consumidores brasileiros por carburantes "poluentes" e também nos US$ 7 que o Chile está disposto a pagar pelo milhar de BTU de gás da Indonésia. "Perguntamos aos brasileiros se não é correto, de nossa parte, pedir a eles também o preço de mercado, do mercado que eles têm com seu gasóleo poluente", disse Soliz, explicando que o gás de seu país "substitui um produto chamado gasóleo". "Neste momento, os brasileiros estão pagando US$ 7,5 pelo gasóleo", acrescentou o ministro. (Jornal do Commercio - 31.05.2006)

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2 Gabrielli: negociações nunca foram interrompidas

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ter estranhado a afirmação de Soliz, de que a Bolívia tem interesse em retomar as negociações. "Elas nunca foram interrompidas. Todas as quintas-feiras o grupo técnico tem se reunido para discutir os temas acertados na reunião de cúpula." Na ocasião foi acertado que seriam discutidos o reajuste extraordinário para o preço do gás natural, a indenização a ser paga à Petrobras em razão da nacionalização. (Jornal do Commercio - 31.05.2006)

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3 Gabrielli: declarações de ministro boliviano são um reconhecimento de contrato

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, interpretou como um reconhecimento de contrato as declarações do ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada, de que o Brasil não pode ter auto-suficiência do gás natural porque tem um contrato de fornecimento de gás com Bolívia de 30 milhões de metros cúbicos diários até 2019. O reconhecimento do acordo, segundo Gabrielli, já tinha sido feito no memorando de entendimento assinado pelos dois governos, como resultado da reunião de cúpula realizada em La Paz, que deu origem à criação de três grupos técnicos de negociação. (Jornal do Commercio - 31.05.2006)

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4 Petrobras produzirá Hbio em três refinarias

A Petrobras vai começar a produzir a partir de junho em suas refinarias o Hbio, óleo de origem vegetal patenteado pela estatal e que será utilizado numa mistura na proporção de 18% no óleo diesel, resultando num óleo de alta qualidade. No início de 2007, a empresa pretende fazer o lançamento comercial do produto que já estará disponível em várias regiões do País, anunciou a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Segundo a ministra, três refinarias - a Repar, de Araucária, a Alberto Paschoalini e a Gabriel Passos têm a tecnologia de hidrotratamento necessária para produzir o Hbio. "Em junho o presidente Lula deverá vir a Curitiba marcar o início da produção na Repar", antecipou. (Gazeta Mercantil - 31.05.2006)

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5 Araucária pode ser primeira térmica a operar com Hbio

A UEG Araucária, onde a Petrobras tem 20% de participação, inclusive, poderá ser a primeira termoelétrica brasileira a operar também com o Hbio. Segundo Rubens Ghilardi, presidente da Copel, "a usina poderá ser triflex", ou seja, operar com gás, diesel ou o Hbio. "Vai depender dos estudos que vamos começar imediatamente" disse ele. "Por enquanto, a primeira opção para colocar a UEG em operação o mais rápido possível é o diesel, mas temos a opção do gás assim que o Brasil resolver seus problemas de abastecimento", completou Ghilardi. (Gazeta Mercantil - 31.05.2006)

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6 Copel conclui compra de parte da Araucária

A Copel formalizou a compra da totalidade das ações da americana El Paso na UEG Araucária Ltda., proprietária da Usina Termelétrica a Gás de Araucária, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com o governador Roberto Requião, a Copel pagou R$ 416 milhões. Até agora, a multinacional tinha feito aportes de R$ 480 milhões no empreendimento. A Copel aumenta de 20% para 80% sua participação na empresa, passando a deter o controle acionário. A Petrobras é detentora dos outros 20%. (Jornal do Commercio - 31.05.2006)

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7 TermoRio é inaugurada

A Petrobras inaugura, nesta quarta-feira (31/05), a termelétrica TermoRio, localizada em Duque Caxias, no Rio de Janeiro. Com investimentos de US$ 715 milhões, a usina terá potência instalada de 1.036 MW, 22% da energia consumida no estado do RJ, e capacidade para produzir até 400 toneladas por hora de vapor. A térmica conta com seis turbinas a gás e três a vapor e operação em ciclo combinado. A energia produzida será transportada por uma linha de transmissão, de 13,7 km de extensão, até a subestação de São José, de Furnas, localizada em Belford Roxo. Já o vapor produzido abastecerá a Refinaria Duque de Caxias, também da Petrobras. (Agência Canal Energia - 30.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 CVRD continua negociando preços de minério de ferro

A Companhia Vale do Rio Doce continua negociando o reajuste de 19% no minério de ferro com as siderúrgicas chinesas, lideradas pela Baosteel. Na avaliação de fontes próximas do negócio, a notícia veiculada que garantia acordo entre os chineses e a mineradora, pode ser interpretada como uma primeira sinalização de que isso está para acontecer, pois quebra a percepção de inflexibilidade da China. Segundo informações, a Baosteel vai se reunir com as fornecedoras de minério de ferro Vale do Rio Doce, Rio Tinto e BHP Billiton em junho, mês que se inicia amanhã. Para Fu Hao, co-gestor de cerca de US$ 500 milhões da E-Fund Management Co., "não há espaço de manobra para a China, essa é a realidade". (Valor Econômico - 31.05.2006)

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2 Unctad vislumbra cenário de recuo de preços do minério de ferro em 2008

O Departamento de Minério de Ferro da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) vislumbra um cenário de recuo para os preços do minério em 2008. Segundo estudo da Unctad sobre o mercado de minério, entre 2006 e 2008, serão produzidos 340 milhões de toneladas adicionais de minério de ferro em novas minas que entrarão em operação. Para 2007, a avaliação é que ainda haverá espaço para nova alta. Mas, não descarta um quadro de excesso de oferta entre 2008 e 2009 se houver uma entrada muito grande de minério no mercado. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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3 Usiminas pretende lançar títulos no mercado internacional

Em meio às tensões no mercado internacional, a Usiminas está realizando visita aos investidores para lançar títulos no mercado internacional, possivelmente de vencimento em dez anos, sob a liderança do UBS e do ABN AMRO. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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Economia Brasileira

1 Furlan mantém previsão de exportações

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, minimizou o efeito da desaceleração das exportações em maio. Ele previu que no fechamento do mês as vendas externas deverão ficar entre US$ 10,2 bilhões e US$ 10,5 bilhões, acima do mesmo mês do ano passado (US$ 9,8 bilhões). Furlan projetou ainda que maio deverá fechar com superávit na balança comercial de US$ 3,2 bilhões, resultado de exportações de US$ 10,4 bilhões e de importações de US$ 7,2 bilhões no período. Em maio (até a quarta semana) as importações totalizavam US$ 6,2 bilhões. Furlan disse que havia expectativa, desde o início do ano, de um crescimento mais vigoroso nas importações e reconheceu que há setores que estão perdendo velocidade na exportação. "Tudo indica que o superávit do ano estará próximo de US$ 40 bilhões", disse. Em 2005, o saldo foi de US$ 44,7 bilhões. Ele acrescentou que o governo mantém a meta de exportações para o ano, que é de US$ 132 bilhões (no ano passado, as exportações totalizaram US$ 118,3 bilhões). (Valor Econômico - 31.05.2006)

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2 Linha de crédito à exportação do BNDES terá custo de 100% em reais

O BNDES deverá universalizar, em breve, a oferta de linhas de crédito à exportação com custo 100% em reais para o tomador do empréstimo. A medida, em estudo no banco, foi antecipada pelo ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. A idéia é estender a outros setores a possibilidade já existente para bens de capital e calçados de contratar a linha de pré-embarque, que financia a produção do bem a ser exportado, com o custo atrelado integralmente à TJLP, hoje em 8,15% ao ano. A mudança a ser anunciada pelo BNDES no apoio à exportação faz parte do pacote de medidas sobre o câmbio em estudo no governo e que deve ser lançado na primeira quinzena de junho. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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3 PIB: crescimento de 1,4% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 1,4% no primeiro trimestre ante o período que compreende os meses de outubro a dezembro de 2005. A comparação leva em conta ajuste sazonal. Muitos analistas esperavam por uma expansão na atividade econômica de cerca de 1,5% no período. A agropecuária avançou 1,1% na comparação com o último trimestre de 2005. A indústria teve expansão de 1,7% e os serviços apresentaram alta de 0,8%. Entre os componentes da demanda do PIB, a formação bruta de capital fixo, indicativo dos investimentos feitos no país, subiu 3,7% perante o trimestre anterior. O consumo das famílias aumentou 0,5%. O consumo do governo subiu 1%; as exportações de bens e serviços ampliaram-se em 3,9% e as importações aumentaram 11,6%, a maior taxa desde o quarto trimestre de 1996. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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4 PIB: alta de 2,4% nos 12 meses encerrados em março

O PIB acumulado nos 12 meses até março cresceu 2,4% na comparação com os quatro trimestres imediatamente anteriores. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 3,3% nos 12 meses encerrados em março, comparativamente aos 12 meses imediatamente anteriores. A formação bruta de capital fixo aumentou 3,2%. O consumo do governo subiu 1,7%. As exportações de bens e serviços registraram incremento de 10,7% e as importações, de 10,4%. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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5 PIB: expansão de 3,4% no 1º trimestre frente ao mesmo período de 2005

O PIB registrou expansão de 3,4% no primeiro trimestre de 2006 em relação ao mesmo período de 2005, informou o IBGE. A variação ficou acima dos 2,3% registrados no quarto trimestre e dos 2,6% vistos no terceiro trimestre de 2005 nas comparações com os mesmos intervalos de um ano antes. Dois dos três setores da economia apresentaram aumento na atividade. Serviços cresceram 2,8% e a Indústria avançou 5%. O setor agropecuário, porém, viu retração de 0,5%, influenciada pela queda da colheita de itens como algodão, arroz e amendoim. Na indústria, o melhor desempenho foi da extração mineral, com crescimento de 12,6%, seguido pela alta de 7% na Construção Civil e de 4,3% na atividade dos Serviços Industriais de Utilidade Pública. A indústria de transformação avançou 3%. Dentro do setor de Serviços, os destaques ficaram com Comércio atacadista e varejista, com elevação de 4,8%, e Transportes, com crescimento de 3,6%. (Valor Econômico - 31.05.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em queda, cotado a R$ 2,293 para compra e R$ 2,298 para venda. Às 11h13, a moeda caía 0,56%, para R$ 2,312. Ontem, no término das operações, o dólar subiu 1,58%, a R$ 2,308 na compra e R$ 2,310 na venda. As cotações oscilaram entre R$ 2,370, no maior preço, com alta de 4,22%; e R$ 2,283, no menor valor, com acréscimo de 0,39%. O giro interbancário somou cerca de US$ 1,205 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 31.05.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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