l

IFE: nº 1.818 - 30 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Setor de GTD registra superávit de US$ 29,3 mi no primeiro trimestre
2 Brasil e Argentina discutem intercâmbio energético
3 Aneel vai divulgar resultado do IASC 2005
4 Aneel: reajustes autorizados no MS acumulam alta de 342%
5 Aneel libera para testes primeira unidade geradora da Hidrelétrica Irapé
6 Empresas recebem autorização da Aneel para implantação de usinas
7 Comissão da Câmara realiza audiência pública para debater qualidade de energia elétrica
8 Curtas

Empresas
1 Cemig tem interesse em 6 lotes de LTs
2 Cemig investe R$ 145 mi na implantação de LTs
3 Cemig pretende investir R$ 159 mi em geração em 2006
4 Copel faz acordo com El Paso
5 CEEE tem prejuízo com furto de energia
6 CEEE ganha agilidade com monitoramento a distância
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 RS importa mais energia
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,1%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 32,2%

4 NE apresenta 95,8% de capacidade armazenada

5 Norte tem 98,4% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Sauer: demais empresas precisam investir no mercado de gás
2 Gabrielli descarta redução de investimentos da Petrobras em outros países
3 Gabrielli: Brasil pretende cumprir acordo com a Bolívia
4 Bolívia pretende utilizar preço do óleo combustível como referência na revisão do preço do GN
5 Sauer: Preço do gás natural não deve aumentar
6 Sauer: não existe crise de gás no Brasil
7 Governo do RJ inaugura quarta maior termelétrica do país
8 El Paso contrata a ACE para cobertura de termelétrica
9 Secretário de Desenvolvimento do ES: aumento da produção de GN depende de novos gasodutos
10 Ampliação de parque nacional ameaça incremento na exploração de gás na bacia do ES
11 Lula inaugura trecho Coari-Manaus do gasoduto Urucu-Manaus
12 Curtas

Grandes Consumidores
1 CVRD avança em acordo com usinas chinesas
2 CVRD vende 50% em pelotizadora no Bahrein por US$ 418 mi
3 Veracel espera aumentar a capacidade de produção
4 Suzano anuncia reajuste de US$ 20 a tonelada da celulose na Ásia

Economia Brasileira
1 Gastos com PPI já atingem 60% do total de 2005
2 IGP-M registra aumento de 0,38% em maio

3 Serasa: Inadimplência de empresas brasileiras tem queda de 22,7% em abril
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Brasil, China e Índia podem poupar 25% da energia que consomem
2 Estudo aponta que 44% dos consumidores de quatro países europeus é indiferente a aumento preços
3 Começa construção de primeira usina a carvão livre de CO2
4 Estudos prevêem usina livre de CO2 entre 2012 e 2015

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Setor de GTD registra superávit de US$ 29,3 mi no primeiro trimestre

O setor de geração, transmissão e distribuição registrou superávit de US$ 29,3 milhões no primeiro trimestre. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, o volume de exportações somou R$ 111,3 milhões no período, contra R$ 82 milhões de importações. (Agência Canal Energia - 29.05.2006)

<topo>

2 Brasil e Argentina discutem intercâmbio energético

O ministro Silas Rondeau e o ministro federal do Planejamento e Serviços da Argentina, Julio De Vido reúnem-se nesta terça-feira (30/05) em Buenos Aires. Na pauta do encontro, acordos de intercâmbio energético entre os dois países. (Elétrica - 29.05.2006)

<topo>

3 Aneel vai divulgar resultado do IASC 2005

A Aneel divulgará, no dia 7 de junho, os resultados da pesquisa que apurou o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor de 2005. Foram ouvidos 19.220 consumidores residenciais em 473 municípios brasileiros sobre o desempenho dos serviços prestados pelas 64 concessionárias em suas respectivas áreas de atuação. O levantamento foi realizado pela Datamétrica Consultoria, Pesquisa e Telemarketing. (Agência Canal Energia - 29.05.2006)

<topo>

4 Aneel: reajustes autorizados no MS acumulam alta de 342%

Segundo dados da assessora da diretoria da Aneel, Simone de Souza Vieira Coelho, os reajustes autorizados pela agência nas contas de energia elétrica dos consumidores residenciais e industriais de Mato Grosso do Sul acumulam alta de 342,8% de 1998 a 2006. Simone Coelho aponta que o elevado consumo residencial (de baixa voltagem), a baixa densidade demográfica do Estado, que eleva os custos da expansão das linhas de transmissão, e os repasses de parte do reajuste tarifário de 2003, diluído nos reajustes anuais de 2004, 2005 e 2006, são fatores que contribuíram para que as tarifas de energia elétrica pagas pelos sul-mato-grossenses aumentassem fortemente nos últimos três anos, superando a variação da inflação e até do salário mínimo. (Elétrica - 29.05.2006)

<topo>

5 Aneel libera para testes primeira unidade geradora da Hidrelétrica Irapé

A usina hidrelétrica Irapé, localizada nos municípios de Berilo e Grão Mongol (MG), teve sua primeira unidade geradora de 120 MW liberada pela Aneel para operação em teste a partir desta segunda-feira (29/05). A Cemig Geração e Transmissão, responsável pelo projeto, deverá entregar o relatório final em até 60 dias após a data de conclusão da operação. (Agência Canal Energia - 29.05.2006)

<topo>

6 Empresas recebem autorização da Aneel para implantação de usinas

A Aneel autorizou quatro empresas a transferirem as autorizações para implantação de empreendimentos de geração. As empresas atuarão como produtoras independentes de energia. A Heber Participações Ltda. transferiu a autorização para implantar a PCH Sacre 2, de 30 MW, para a Brasil Central Energia S/A. A usina deverá entrar em operação até julho. A termelétrica São João Biogás (20 MW) será implantada pela empresa São João Energia Ambiental S/A. A usina era de responsabilidade da Qualix Serviços Ambientais Ltda.. Ainda no estado de São Paulo, a empresa Cosan S/A Bioenergia - Filial Rafard ficará com a autorização para a implantação da termelétrica Rafard (43 MW), transferida pela empresa Cosan S/A Indústria e Comércio - Filial Rafard. Já Cosan S/A Indústria e Comércio - Filial Costa Pinto passou a autorização de exploração da termelétrica Costa Pinto (9,3 MW) para a Cosan S/A Bioenergia - Filial Costa Pinto. (Elétrica - 29.05.2006)

<topo>

7 Comissão da Câmara realiza audiência pública para debater qualidade de energia elétrica

A qualidade da energia elétrica no país e o acordo de reestruturação financeira das concessionárias devem ser debatidos em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara nesta quarta-feira (31/05). Estarão presentes o superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, Romeu Donizete Rufino, e o diretor-presidente das empresas Eletropaulo, Tietê e Sul, Eduardo José Bernini. (Elétrica - 30.05.2006)

<topo>

8 Curtas

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados pode votar, nesta quarta-feira (31/05), o Projeto de Lei que cria o Programa de Financiamento de Geração de Energia (Energer). O objetivo é incentivar a instalação de unidades geradoras de energia elétrica de pequeno porte, com capacidade de até 100 KW, para atender consumidores residenciais e rurais na Amazônia. (Agência Canal Energia - 29.05.2006)

O governador de MG, Aécio Neves, e o diretor de Distribuição e Comercialização de Energia da Cemig, José Maria de Macedo, inauguram nesta terça-feira (30/05) a primeira fase das ligações do Luz para Todos em Carlos Chagas. O programa eletrificou 584 propriedades rurais no município. O investimento alcança R$ 5,84 milhões. (Elétrica - 29.05.2006)


<topo>

 

 

Empresas

1 Cemig tem interesse em 6 lotes de LTs

A Cemig tem interesse em disputar seis dos sete lotes de linhas de transmissão que serão leiloados neste ano pela Aneel. Os seis lotes são compostos por 10 linhas de transmissão, com extensão total de 1,12 mil km, e representam investimentos de R$ 704,5 milhões. O diretor da Cemig, Celso Ferreira, afirmou que a estatal busca parceiros privados para entrar no leilão. O executivo afirmou que as linhas têm grande sinergia com o nosso sistema. A Cemig pretende participar disputar linhas em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia. A parceria com empresas privadas por meio de Sociedade de Propósito Específico (SPE) seria uma forma de viabilizar financiamento junto ao BNDES. Ele acrescentou que a empresa terá de trabalhar muito para sair-se vencedora. "Os vencedores da licitação no ano passado foram os grupos espanhóis, a Eletrobrás e consórcio privado brasileiro Alusa e Bandeirantes. Os investimentos estimados pela Aneel foram de R$ 2,87 bilhões naquelas sete linhas e o BNDES financiou 65% dos empreendimentos". (Jornal do Commercio - 30.05.2006)

<topo>

2 Cemig investe R$ 145 mi na implantação de LTs

A Cemig está implementando, neste ano, cinco linhas de transmissão em Minas Gerais, em um total de 422 km de extensão e 1.495 kV. Entre elas está Irapé-Montes Claros 2, arrematada em leilão anterior. Todos os projetos serão concluídos neste ano, parte dos investimentos de R$ 145 milhões. (Jornal do Commercio - 30.05.2006)

<topo>

3 Cemig pretende investir R$ 159 mi em geração em 2006

Na geração, a Cemig pretende investir neste ano R$ 159 milhões, com recursos da holding e da Cemig GT. Existem atualmente três PCHs em instalação pela companhia, com um total de 58 MW de potência. São elas Popoca, Cachoeirão e Pacífico Mascarenhas. As duas primeiras receberam licença de instalação (LI) ambiental e aguardam financiamento do BNDES. A terceira, de menor porte, está em fase de análise ambiental. A Cemig tem interesse em aproveitamento de outras 15 fontes hidrelétricas, das quais seis ficam em Minas Gerais. (Jornal do Commercio - 30.05.2006)

<topo>

4 Copel faz acordo com El Paso

Após anos de negociações e batalha judicial, o Governo do Paraná, por meio da Copel, e a El Paso assinam hoje acordo que vai garantir à estatal o controle da Usina Termelétrica a gás de Araucária. A Copel desembolsará cerca de R$ 400 milhões para ampliar de 20% para 80% sua participação no empreendimento. A Petrobras detém os 20% restantes. Sem operar, a usina de Araucária era motivo de disputa judicial entre Copel e El Paso desde 2003, quando a El Paso ingressou com processo contra a estatal, requerendo pagamento de US$ 827,5 milhões, sob a alegação de descumprimento de contrato. O governador do Roberto Requião determinou a suspensão dos pagamentos. Entre janeiro de 2003 e dezembro de 2005 o pagamento deveria ter sido de R$ 844 milhões. A Copel planeja investir R$ 43 milhões em Araucária a partir de agora. (Jornal do Commercio - 30.05.2006)

<topo>

5 CEEE tem prejuízo com furto de energia

A CEEE estima que as ligações clandestinas de luz, popularmente denominadas de 'gatos', representem entre 5% e 8% do consumo residencial dos municípios atendidos pela estatal na região Metropolitana. Segundo o engenheiro Eduardo Zimmermann, o roubo de energia ocorre com maior freqüência em áreas residenciais irregulares.Além disso as ligações clandestinas são confeccionadas com fios sem qualquer tipo de isolamento. Por este motivo, não suportam a carga, havendo riscos de incêndios e mortes. Há ainda fraudes envolvendo os medidores de energia em unidades residenciais e empresariais. Nesses casos, as adulterações são descobertas devido às freqüentes oscilações de consumo. Havendo irregularidades, o corte no fornecimento é uma prática da CEEE. (Eletrosul - 29.05.2006)

<topo>

6 CEEE ganha agilidade com monitoramento a distância

A CEEE ganhou agilidade com a implantação de um software que realiza o monitoramento a distância de 25 das 51 subestações da subtransmissão pelas quais é responsável. A empresa estima uma redução de 90% no tempo de restabelecimento da rede depois que a tecnologia foi adotada em 1995. Um dos responsáveis pelo projeto, Roberto Ribeiro, explica que o software foi instalado no centro de operação na sede da empresa e fica interligado aos equipamentos de proteção e controle das subestações a fim de realizar o monitoramento. Para isso, a empresa investiu, inicialmente, R$ 400 mil. Segundo Ribeiro, as outras 26 subestações passarão a ser monitoradas dessa forma até o fim de 2007. Ribeiro comenta que a CEEE só envia equipes ao local da ocorrência em casos extremos, quando os engenheiros não conseguem resolver os problemas do centro de operação. (Agência Canal Energia - 29.05.2006)

<topo>

7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.145,15 pontos, representando uma baixa de 1,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 935 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,05%, fechando a 11.599,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,00 ON e R$ 43,01 PNB, baixa de 2,54% e 5,37%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 30-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,00 as ações ON, baixa de 2,08% em relação ao dia anterior e R$ 43,96 as ações PNB, alta de 2,21% em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.05.2006)

<topo>

 

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 RS importa mais energia

O Estado do Rio Grande do Sul está importando 63,5% a mais da energia consumida pelos gaúchos devido à estiagem. Com o nível dos reservatórios abaixo do normal, as usinas do Estado estão gerando, juntas, diariamente 1.119,5 MW. Com isso, a importação de energia para atender às necessidades do consumo atingiu 1.947 MW no dia 25 de maio, cerca de 20% a mais do que foi importado em igual período do ano passado. Mas, conforme o secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, apesar da baixa geração própria, o Rio Grande do Sul não corre risco de desabastecimento de energia. Outro fator que contribuiu para a alta na importação é a queda na geração da usina termelétrica a gás natural Termo Canoas, que passou dos 126,4 MW gerados em maio do ano passado para 83,1MW gerados em maio deste ano. (Eletrosul - 29.05.2006)

<topo>

2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,1%, apresentando levequeda em relação à medição do dia 27 de maio. A usina de Furnas atinge 92,9% de volume de capacidade. (ONS - 28.05.2006)

<topo>

3 Sul: nível dos reservatórios está em 32,2%

A região Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 32,2 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 22% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.05.2006)

<topo>

4 NE apresenta 95,8% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1%, o Nordeste está com 95,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 96,9% de volume de capacidade. (ONS - 28.05.2006)

<topo>

5 Norte tem 98,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,4%, apresentando-se estável em relação ao dia 27 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,5% de volume de armazenamento. (ONS - 28.05.206)

<topo>

 

 

Gás e Termoelétricas

1 Sauer: demais empresas precisam investir no mercado de gás

O diretor da Petrobras, Ildo Sauer, durante o seminário "O Mercado de Gás no Brasil - Perspectivas para os próximos 10 anos", disse que "o que está faltando é investimento de risco" da parte dos demais agentes do mercado que não a estatal. Ele disse que não haverá mais modelos de viabilização de projetos como foi o do Gasoduto Bolívia-Brasil, no qual a Petrobras investiu 90% dos US$ 2 bilhões aplicados e ficou com 51% das ações, enquanto os demais sócios (um grupo de empresas internacionais) aplicaram US$ 180 milhões e ficaram com 49% do capital. "Esse tempo acabou". (Valor Econômico - 30.05.2006)

<topo>

2 Gabrielli descarta redução de investimentos da Petrobras em outros países

Ao ser indagado sobre a antecipação de projetos de gás, principalmente no Espírito Santo, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, sinalizou: "Estamos em fase final de avaliação das estratégias e acreditamos que até o final do semestre teremos a revisão das estratégias". O executivo, entretanto, descartou a redução de investimentos da Petrobras em outros países e disse que o aumento na produção nacional, com aumento dos investimentos no Brasil, não implicará, necessariamente na realocação de recursos. "Temos caixa suficiente para fazer estes investimentos", disse Gabrielli. (InvestNews - 29.05.2006)

<topo>

3 Gabrielli: Brasil pretende cumprir acordo com a Bolívia

O ministro da Bolívia, Andrés Soliz Rada, ironizou a tentativa brasileira de atingir a auto-suficiência na produção de gás: "Dizer que em 2008 vão ser auto-suficientes em gás é uma loucura. Há um contrato firmado com o Brasil até o ano 2019, com uma cláusula que chama 'take or pay' (que determina que a Petrobras pague pelo gás mesmo que não o consuma). Ou seja, nossas vendas estão garantidas até 2019". O presidente da Petrobras, , José Sérgio Gabrielli, confirmou que o País pretende cumprir esse acordo. "Nós queremos que esse contrato continue existindo até 2019. O acordo estabelece o volume (de venda), a forma de medição do volume, como os preços serão reajustados e a quem será entregue. Ou seja, o contrato está em vigor". Ele lembrou que os termos do documento não estão sendo questionados. (O Estado de São Paulo - 30.05.2006)

<topo>

4 Bolívia pretende utilizar preço do óleo combustível como referência na revisão do preço do GN

A principal discussão entre Brasil e Bolívia refere-se ao preço de venda do gás ao Brasil. Há uma cláusula contratual que permite a qualquer das partes pedir revisão dos valores. O ministro boliviano, Andrés Soliz Rada, afirmou que usará como referência o preço do principal concorrente do gás no mercado brasileiro, o óleo combustível, que está cotado em US$ 7,50 por milhão de BTUs. Segundo o ministro boliviano, o ideal é que o gás chegue à fronteira com o Brasil custando até US$ 6 por milhão de BTUs, preço 50% superior ao vigente. Soliz disse que o gás chega à fronteira a US$ 4 por milhão de BTUs, já contando os US$ 0,50 do transporte. Ainda há um acréscimo de US$ 1,50 para pagar os custos e margens de lucro no Brasil até o preço final em SP, de US$ 5,50 por milhão de BTUs. Há uma margem de negociação de até US$ 2 sobre o preço cobrado na fronteira, que poderia subir para US$ 6. "Sabemos que não vamos conseguir isso da noite para o dia, sabemos quão duros são os brasileiros para negociar, mas meu dever como ministro é que os bolivianos saibam que condições queremos", afirmou Soliz. (O Estado de São Paulo - 30.05.2006)

<topo>

5 Sauer: Preço do gás natural não deve aumentar

Apesar da discussão em relação ao preço do gás, o diretor da Petrobras, Ildo Sauer, disse que é difícil aumentar o preço: "As margens da distribuição, aqui no Brasil, estão absolutamente apertadas, e o governo boliviano sabe disso. Temos técnicos atuando em grupos de trabalho na Bolívia que mostram a eles que, em alguns casos, o diesel praticamente empata com o gás natural. Obviamente, se puxarmos mais para cima o preço, o consumidor trocará de combustível". (O Estado de São Paulo - 30.05.2006)

<topo>

6 Sauer: não existe crise de gás no Brasil

O diretor da Petrobras Ildo Sauer discordou que exista uma crise de gás natural no Brasil, durante o seminário "O Mercado de Gás no Brasil - Perspectivas para os próximos 10 anos", promovido no RJ. "Dizer que há crise de gás no Brasil é um acinte à inteligência. Se há uma crise aqui é do espetáculo do crescimento do mercado de gás", disse Sauer, dizendo que o mercado de gás no país tem crescido 20% ao ano desde 1998 e o consumo deverá passar de 50 milhões de metros cúbicos por dia em 2005 para 99 milhões em 2010. (Valor Econômico - 30.05.2006)

<topo>

7 Governo do RJ inaugura quarta maior termelétrica do país

A inauguração, no dia 31 de maio, da Usina Termelétrica TermoRio, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, tornará o estado do Rio de Janeiro um potencial exportador de energia. A TermoRio, da Petrobras, a maior termelétrica a gás natural do país, que receberá o nome do ex-governador Leonel Brizola, foi construída junto à Reduc (Refinaria Duque de Caxias), e será conectada ao Sistema Interligado Sudeste/Centro-Oeste, reforçando ainda mais o abastecimento de energia elétrica fluminense e permitindo ao estado ter um excedente de 20% na capacidade de geração elétrica instalada em relação ao consumo. O secretário Wagner Victer informa que a TermoRio, onde foram investidos US$ 740 milhões na fase de construção, que contou com incentivos fiscais de ICMS concedidos pelo governo do estado, tem capacidade para produzir 1.040 MW. (Elétrica - 30.05.2006)

<topo>

8 El Paso contrata a ACE para cobertura de termelétrica

O ano de 2006 tem sido um bom ano para a ACE Brasil Seguradora na área de riscos de energia, que engloba refinarias, petroquímicas, geração e distribuição, mineração e plataformas. A companhia venceu a concorrência para fazer o programa de seguros da termelétrica Rio Claro, localizada em Macaé, interior do Rio e pertencente ao conglomerado norte-americano El Paso, que tem um programa de seguros de US$ 10 milhões em prêmios por ano. "As próximas renovações da El Paso são as apólices das usinas termoelétricas de Manaus e Porto Velho, além da contratação de novas apólices locais dos ramos de responsabilidade civil dos executivos, apólice conhecida como Directors & Office (D&O), e riscos de petróleo", informou Domingos Silva, gerente da El Paso. (Eletrosul - 29.05.2006)

<topo>

9 Secretário de Desenvolvimento do ES: aumento da produção de GN depende de novos gasodutos

O secretário de Desenvolvimento Econômico do ES, Júlio Bueno, disse que é possível alcançar a nova meta da Petrobras, mas acrescentou que será necessário "um enorme esforço gerencial". Bueno disse que o aumento só será viável se houver gasodutos disponíveis. Ele reclamou da demora para a construção do trecho Cacimbas-Vitória do Gasene e disse também que o preço do gás não pode ser o mesmo para os Estados produtores e para os que não produzem. Bueno cobrou da Petrobras que ao menos parte do gás produzido no local tenha preço menor, para facilitar a atração de investimentos. Sauer disse que não é possível atender essa reivindicação, a mesma dos estados do MS, Amazônia, Rio Grande do Norte e Rio. "O Estado que quiser gás mais barato terá que inscrever suas distribuidoras no leilão da ANP, produzir e transportar", disse. (Valor Econômico - 30.05.2006)

<topo>

10 Ampliação de parque nacional ameaça incremento na exploração de gás na bacia do ES

A exploração de gás no norte da bacia do Espírito Santo, tida como prioritária pela Petrobras como alternativa à importação de gás da Bolívia, tem seu potencial de produção ameaçado pela ampliação do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, segundo o secretário do Espírito Santo, Júlio Bueno. Com a crise detonada pela nacionalização do gás na Bolívia, a Petrobras decidiu aumentar seus investimentos na bacia do ES, onde se espera uma produção de 16,7 milhões de m3 a partir de 2008. Por decisão do Ibama, Abrolhos teve sua extensão ampliada de 2 mil km2 para 10 mil km2. Segundo Bueno, as áreas dos campos de Peroá e Cangoá, Golfinho 1 e Golfinho 2, as mais importantes para o aumento da produção de gás no país, ainda não serão afetadas pela ampliação de Abrolhos. Ele disse, porém, que o potencial de exploração futuro de gás está sob risco. (Folha de SãoPaulo-30.05.2006)

<topo>

11 Lula inaugura trecho Coari-Manaus do gasoduto Urucu-Manaus

O presidente Lula inaugura no dia 1º de junho o trecho Coari-Manaus do Gasoduto Urucu-Manaus. A informação é do porta-voz da Presidência da República, André Singer. Segundo ele, o trecho a ser inaugurado tem 385 km de extensão. A previsão é de que o gasoduto esteja pronto em 2008, conforme porta-voz. Na primeira fase, o gasoduto vai transportar 4,7 milhões de m3 de gás natural por dia. "O principal objetivo da obra vai ser a produção de energia elétrica por termelétrica e também a distribuição de gás natural para indústrias, comércio, abastecimento doméstico e para uso em automóveis", acrescentou o porta-voz da Presidência. (Gazeta Mercantil - 30.05.2006)

<topo>

12 Curtas

Lula deverá anunciar a aplicação de US$ 900 milhões na ampliação e modernização da refinaria da Petrobras que atua na região de São José dos Campos, no interior de SP. (Gazeta Mercantil - 30.05.2006)

<topo>

 

 

Grandes Consumidores

1 CVRD avança em acordo com usinas chinesas

Com base em fontes chinesas, a Reuters informou que siderúrgicas chinesas aceitaram o aumento de 19% para o preço do minério de ferro, proposto pela Companhia Vale do Rio Doce e outras grandes mineradoras mundiais, encerrando as negociações. A Vale negou ter concluído o acordo alegando que o fechamento dependia ainda de pequenos detalhes. As fontes de Pequim da Reuters informaram que a decisão foi tomada em reunião das 16 maiores siderúrgicas chinesas, lideradas pela Baosteel. Os chineses não queriam aceitar os 19%, da mesma forma como, no ano passado, tentaram resistir á correção de 71,5% no preço do minério de ferro. Como, entretanto, os demais compradores já tinham acertado este percentual com a Vale, a China, que depende de fornecedores estrangeiros para suprir toda a demanda das suas siderúrgicas, teve de acatar a proposta. (Jornal do Commercio - 30.05.2006)

<topo>

2 CVRD vende 50% em pelotizadora no Bahrein por US$ 418 mi

A Companhia Vale do Rio Doce comunicou a venda da sua participação no capital da Gulf Industrial Investment Company, localizada em Bahrein, no Oriente Médio, e da qual a mineradora detinha 50%. O valor do negócio foi de US$ 418 milhões, sendo US$ 41 milhões em lucros retidos. Segundo o diretor da Vale, Gabriel Stoliar, a venda da participação não significa de "maneira nenhuma" que a companhia esteja reduzindo investimentos em pelotização. "Temos vários investimentos em pelotização, e provavelmente vamos substituir este com outros projetos. Nossa função é atender o mercado, temos investimentos programados tanto em minérios finos quanto em pelotas, depende do crescimento do mercado. Sempre que houver demanda vamos procurar suprir", disse Stoliar, lembrando que a companhia está com projeto da oitava usina de pelotização em Vitória (ES) e que há ainda a nova usina da Samarco. (Valor Econômico - 30.05.2006)

<topo>

3 Veracel espera aumentar a capacidade de produção

A região Sul da Bahia é uma das fortes candidatas a receber os investimentos que os atuais sócios da Veracel deverão fazer na ampliação da capacidade de produção de celulose no Hemisfério Sul, nos próximos dois anos. Apesar de a duplicação da Veracel, hoje produzindo no limite de sua capacidade nominal, não ser um projeto consumado, o presidente da empresa, Renato Guéron, acredita que a empresa tenha ótimas chances de ser a eleita dos sócios Aracruz Celulose (50%) e a sueco-finlandesa Stora Enso (50%) dentro de seus planos de expansão. Neste ano, a Veracel deverá produzir 920 mil toneladas de celulose, que são divididas entre suas acionistas, a Aracruz, que comercializa o produto no mercado internacional, e pela StoraEnso, que consome celulose em suas unidades de papel na Europa e na China. A estimativa é atingir 1,080 milhão de toneladas em 2006. (Valor Econômico - 30.05.2006)

<topo>

4 Suzano anuncia reajuste de US$ 20 a tonelada da celulose na Ásia

A demanda aquecida e os estoques mundiais apertados motivaram a Suzano Papel e Celulose a aumentar em US$ 20 a tonelada da celulose de fibra curta no mercado asiático. A partir de junho, o produto será comercializado a US$ 610 na região, de acordo com o diretor da unidade de celulose da companhia, Rogério Ziviani. É o terceiro reajuste feito à Ásia neste ano. Outras companhias também devem anunciar aumento de preços nos próximos dias. As cotações atuais da celulose já estão entre US$ 30 e US$ 40 acima da média estimada para este ano pelos analistas, entre US$ 550 e US$ 560 por tonelada. A demanda deve permanecer aquecida até o fim do ano, sobretudo na China, o que dará espaço para novos reajustes. A expectativa é que sejam consumidas em todo o mundo cerca de 48 milhões de toneladas de celulose de mercado neste ano, contra as 47 milhões em 2005. (Valor Econômico - 30.05.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Gastos com PPI já atingem 60% do total de 2005

O governo federal gastou com o Projeto Piloto de Investimentos, nos primeiros quatro meses e meio deste ano, o equivalente a quase 60% do montante desembolsado em todo o ano passado. Com a aceleração do ritmo de implementação dos projetos, R$ 690 milhões de restos a pagar que ficaram do Orçamento de 2005 foram pagos até meados de maio, segundo o secretário do Ministério do Planejamento, Ariel Pares. No ano passado, embora o volume empenhado de despesas tenha chegado a R$ 3,57 bilhões, o governo conseguiu investir, efetivamente, só R$ 1,2 bilhão nesse conjunto selecionado de 132 projetos, a maioria de infra-estrutura de transportes. O atraso no início de muitas obras impediu que a maior parte dos empenhos fosse paga até dezembro. Apesar do atraso do Orcçamento para o ano, Pares acredita que o governo conseguirá investir neste exercício até mais do que os R$ 3 bilhões previstos no Orçamento de 2006 para o PPI. Um dos motivos é que só do Orçamento anterior ficaram pendentes de pagamento R$ 2,36 bilhões. (Valor Econômico - 30.05.2006)

<topo>

2 IGP-M registra aumento de 0,38% em maio

O IGP-M terminou maio com elevação de 0,38%, influenciado pela alta dos preços no atacado, especialmente dos produtos agrícolas. Em abril, o índice tinha registrado diminuição de 0,42%. A projeção do boletim Focus para o IGP-M de maio era de inflação de 0,39%. Neste mês, o IPA verificou incremento de 0,43%, sucedendo uma redução de 0,77% vista em abril. Os produtos industriais subiram 0,47% e os produtos agrícolas avançaram 0,29%. No varejo, o IPC apresentou inflação de 0,07% em maio, taxa essa menos acentuada do que aquela verificada um mês antes, de 0,22% de alta. A maior contribuição veio dos grupos Transportes e Alimentação. O INCC subiu 0,81% em maio, superando a marca de um mês antes, de 0,21% de alta. Materiais cresceram 0,11% e Serviços tiveram incremento de 0,35%. O IGP-M soma 0,65% de aumento no acumulado do ano e apresenta 0,33% de queda nos últimos 12 meses. (Valor Econômico - 30.05.2006)

<topo>

3 Serasa: Inadimplência de empresas brasileiras tem queda de 22,7% em abril

O índice de inadimplência das empresas brasileiras cedeu 22,7% em abril ante o mês de março, segundo dados do Serasa. Mesmo assim, o resultado não apaga completamente a alta de 41,6% verificada entre fevereiro e março. Além disso, na comparação com o mesmo mês de 2005, houve acréscimo de 4,2% no endividamento empresarial. Entre janeiro e abril deste ano, o avanço na inadimplência de pessoas jurídicas foi de 13,6% em relação ao mesmo período de 2005. O motivo para a redução é a base elevada da inadimplência em março. O Serasa afirma que, por causa do carnaval, as dívidas deixaram de ser pagas em fevereiro para serem anotadas em março, elevando o indicador acima da média neste mês. Por outro lado, o aumento na inadimplência em relação ao ano passado é fruto das altas taxas de juros enfrentadas pelas empresas, assim como também foi influenciada negativamente pela valorização do real frente ao dólar. (Valor Econômico - 29.05.2006)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu com alta de 1,32%, cotado a R$ 2,306. Por volta das 11h06min, o dólar comecial subia 1,10%, cotado a R$ 2,302 para a venda. Ontem, a moeda americana fechou com alta de 1,38%, a R$ 2,272 na compra e R$ 2,2740 na venda. As cotações oscilaram entre a máxima de R$ 2,277 e a mínima de R$ 2,228. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$ 1 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 30.05.2006)

<topo>

 

 

Internacional

1 Brasil, China e Índia podem poupar 25% da energia que consomem

Um projeto de pesquisa internacional de quatro anos conclui que, sem esforços de conservação, as necessidades energéticas de Brasil, Índia e China poderão mais que dobrar até 2030, com enorme impacto sobre o meio ambiente. Especialistas dizem que ajustes poderiam reduzir o consumo atual de energia dessas nações em 25%, e tecnologias avançadas poderiam reduzir o crescimento de consumo energético projetado até 2030 em pelo menos 10%, com um impacto no crescimento das emissões de CO2 de 16%. "Melhorar a eficiência energética em prédios e outros tipos de infra-estrutura já existente poderia melhorar o consumo atual de energia no Brasil, China e Índia e em 25% ou mais", diz Robert Taylor, especialista do Banco Mundial e líder do Projeto 3CEE. Segundo o projeto de Eficiência Energética de 3 Países é necessário investimentos em renovação para identificar e eliminar fontes de desperdício, conscientizando as empresas, apoiando as iniciativas de eficiência energética e estimulando os bancos a facilitar o financiamento para esse tipo de projeto. (Elétrica - 29.05.2006)

<topo>

2 Estudo aponta que 44% dos consumidores de quatro países europeus é indiferente a aumento preços

Um estudo da LogicaCMG, que analisou atitudes e comportamentos de mais de 5.000 consumidores de quatro países (Espanha, Portugal, Reino Unido e Holanda), revela que 44% dos consumidores continuaria a gastar energia aos níveis atuais caso os preços continuassem a aumentar. Para reduzir a quantidade de energia consumida, "um número significativo dos inquiridos" mostrou vontade de adotar mais medidas no dia-a-dia para poupar os recursos energéticos. A principal conclusão do estudo refere que o fator financeiro (preços) é a principal determinante da atitude de poupança, indica o comunicado. Se os preços de energia duplicassem, 78% dos inquiridos afirmaram que iriam mudar os seus comportamentos quando se trata de conservar a energia em casa. O estudo da LogicaCMG revela que 52% das pessoas inquiridas tem "pouca consciência dos valores que costuma gastar em eletricidade ou gás para a utilização de eletrodomésticos, por exemplo, ao ouvir música ou ver televisão". (Elétrica - 30.05.2006)

<topo>

3 Começa construção de primeira usina a carvão livre de CO2

No dia 29 de maio, o conglomerado de energia Vattenfall iniciou oficialmente a construção da primeira usina termelétrica experimental a carvão, sem emissão de dióxido de carbono. A chanceler federal alemã, Angela Merkel, inaugurará as obras no Estado de Brandemburgo. A firma pretende investir 50 milhões de euros no atual projeto-piloto, a entrar em funcionamento em 2008, gerando 30 MWh de eletricidade. A combustão nas novas caldeiras também produz dióxido de carbono. O CO2 resultante é então liquefeito e armazenado subterraneamente. "A meta de nosso projeto de pesquisa é o aproveitamento da linhita sem emissão de gases", comenta o presidente da Vattenfall Europa, Klaus Rauscher. Como a produção de oxigênio e o processo de liquefação consomem energia adicional, a capacidade das novas usinas fica entre 10% e 12% abaixo da das tradicionais. (Elétrica - 29.05.2006)

<topo>

4 Estudos prevêem usina livre de CO2 entre 2012 e 2015

A usina-piloto permanecerá em regime de teste por três anos. Durante este período, engenheiros e técnicos estudarão modos de funcionamento alternativos, explica o porta-voz do projeto, Damian Muller. Com o conhecimento acumulado, poderá entrar em funcionamento, entre 2012 e 2015, uma grande usina "livre de CO2", com capacidade de 300 a 600 MWh. Somente em 2020 a técnica deve estar apta para implementação em grande escala. Müller admite que o armazenamento do CO2 debaixo do solo é um dos pontos controvertidos da nova técnica. (Elétrica - 29.05.2006)

<topo>

 

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás