l IFE: nº 1.818 - 30
de maio de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Setor de GTD registra superávit de US$ 29,3 mi no primeiro trimestre O setor
de geração, transmissão e distribuição registrou superávit de US$ 29,3
milhões no primeiro trimestre. Segundo dados da Associação Brasileira
da Indústria Elétrica e Eletrônica, o volume de exportações somou R$ 111,3
milhões no período, contra R$ 82 milhões de importações. (Agência Canal
Energia - 29.05.2006) 2 Brasil e Argentina discutem intercâmbio energético O ministro
Silas Rondeau e o ministro federal do Planejamento e Serviços da Argentina,
Julio De Vido reúnem-se nesta terça-feira (30/05) em Buenos Aires. Na
pauta do encontro, acordos de intercâmbio energético entre os dois países.
(Elétrica - 29.05.2006) 3 Aneel vai divulgar resultado do IASC 2005 A Aneel
divulgará, no dia 7 de junho, os resultados da pesquisa que apurou o Índice
Aneel de Satisfação do Consumidor de 2005. Foram ouvidos 19.220 consumidores
residenciais em 473 municípios brasileiros sobre o desempenho dos serviços
prestados pelas 64 concessionárias em suas respectivas áreas de atuação.
O levantamento foi realizado pela Datamétrica Consultoria, Pesquisa e
Telemarketing. (Agência Canal Energia - 29.05.2006) 4
Aneel: reajustes autorizados no MS acumulam alta de 342% 5 Aneel libera para testes primeira unidade geradora da Hidrelétrica Irapé A usina
hidrelétrica Irapé, localizada nos municípios de Berilo e Grão Mongol
(MG), teve sua primeira unidade geradora de 120 MW liberada pela Aneel
para operação em teste a partir desta segunda-feira (29/05). A Cemig Geração
e Transmissão, responsável pelo projeto, deverá entregar o relatório final
em até 60 dias após a data de conclusão da operação. (Agência Canal Energia
- 29.05.2006) 6 Empresas recebem autorização da Aneel para implantação de usinas A Aneel
autorizou quatro empresas a transferirem as autorizações para implantação
de empreendimentos de geração. As empresas atuarão como produtoras independentes
de energia. A Heber Participações Ltda. transferiu a autorização para
implantar a PCH Sacre 2, de 30 MW, para a Brasil Central Energia S/A.
A usina deverá entrar em operação até julho. A termelétrica São João Biogás
(20 MW) será implantada pela empresa São João Energia Ambiental S/A. A
usina era de responsabilidade da Qualix Serviços Ambientais Ltda.. Ainda
no estado de São Paulo, a empresa Cosan S/A Bioenergia - Filial Rafard
ficará com a autorização para a implantação da termelétrica Rafard (43
MW), transferida pela empresa Cosan S/A Indústria e Comércio - Filial
Rafard. Já Cosan S/A Indústria e Comércio - Filial Costa Pinto passou
a autorização de exploração da termelétrica Costa Pinto (9,3 MW) para
a Cosan S/A Bioenergia - Filial Costa Pinto. (Elétrica - 29.05.2006) 7 Comissão da Câmara realiza audiência pública para debater qualidade de energia elétrica A qualidade da energia elétrica no país e o acordo de reestruturação financeira das concessionárias devem ser debatidos em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara nesta quarta-feira (31/05). Estarão presentes o superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, Romeu Donizete Rufino, e o diretor-presidente das empresas Eletropaulo, Tietê e Sul, Eduardo José Bernini. (Elétrica - 30.05.2006) 8
Curtas O governador de MG, Aécio Neves, e o diretor de Distribuição e Comercialização de Energia da Cemig, José Maria de Macedo, inauguram nesta terça-feira (30/05) a primeira fase das ligações do Luz para Todos em Carlos Chagas. O programa eletrificou 584 propriedades rurais no município. O investimento alcança R$ 5,84 milhões. (Elétrica - 29.05.2006)
Empresas 1 Cemig tem interesse em 6 lotes de LTs A Cemig
tem interesse em disputar seis dos sete lotes de linhas de transmissão
que serão leiloados neste ano pela Aneel. Os seis lotes são compostos
por 10 linhas de transmissão, com extensão total de 1,12 mil km, e representam
investimentos de R$ 704,5 milhões. O diretor da Cemig, Celso Ferreira,
afirmou que a estatal busca parceiros privados para entrar no leilão.
O executivo afirmou que as linhas têm grande sinergia com o nosso sistema.
A Cemig pretende participar disputar linhas em São Paulo, Paraná, Minas
Gerais e Bahia. A parceria com empresas privadas por meio de Sociedade
de Propósito Específico (SPE) seria uma forma de viabilizar financiamento
junto ao BNDES. Ele acrescentou que a empresa terá de trabalhar muito
para sair-se vencedora. "Os vencedores da licitação no ano passado foram
os grupos espanhóis, a Eletrobrás e consórcio privado brasileiro Alusa
e Bandeirantes. Os investimentos estimados pela Aneel foram de R$ 2,87
bilhões naquelas sete linhas e o BNDES financiou 65% dos empreendimentos".
(Jornal do Commercio - 30.05.2006) 2 Cemig investe R$ 145 mi na implantação de LTs A Cemig está implementando, neste ano, cinco linhas de transmissão em Minas Gerais, em um total de 422 km de extensão e 1.495 kV. Entre elas está Irapé-Montes Claros 2, arrematada em leilão anterior. Todos os projetos serão concluídos neste ano, parte dos investimentos de R$ 145 milhões. (Jornal do Commercio - 30.05.2006) 3 Cemig pretende investir R$ 159 mi em geração em 2006 Na geração,
a Cemig pretende investir neste ano R$ 159 milhões, com recursos da holding
e da Cemig GT. Existem atualmente três PCHs em instalação pela companhia,
com um total de 58 MW de potência. São elas Popoca, Cachoeirão e Pacífico
Mascarenhas. As duas primeiras receberam licença de instalação (LI) ambiental
e aguardam financiamento do BNDES. A terceira, de menor porte, está em
fase de análise ambiental. A Cemig tem interesse em aproveitamento de
outras 15 fontes hidrelétricas, das quais seis ficam em Minas Gerais.
(Jornal do Commercio - 30.05.2006) 4
Copel faz acordo com El Paso 5 CEEE tem prejuízo com furto de energia A CEEE estima
que as ligações clandestinas de luz, popularmente denominadas de 'gatos',
representem entre 5% e 8% do consumo residencial dos municípios atendidos
pela estatal na região Metropolitana. Segundo o engenheiro Eduardo Zimmermann,
o roubo de energia ocorre com maior freqüência em áreas residenciais irregulares.Além
disso as ligações clandestinas são confeccionadas com fios sem qualquer
tipo de isolamento. Por este motivo, não suportam a carga, havendo riscos
de incêndios e mortes. Há ainda fraudes envolvendo os medidores de energia
em unidades residenciais e empresariais. Nesses casos, as adulterações
são descobertas devido às freqüentes oscilações de consumo. Havendo irregularidades,
o corte no fornecimento é uma prática da CEEE. (Eletrosul - 29.05.2006)
6 CEEE ganha agilidade com monitoramento a distância A CEEE ganhou
agilidade com a implantação de um software que realiza o monitoramento
a distância de 25 das 51 subestações da subtransmissão pelas quais é responsável.
A empresa estima uma redução de 90% no tempo de restabelecimento da rede
depois que a tecnologia foi adotada em 1995. Um dos responsáveis pelo
projeto, Roberto Ribeiro, explica que o software foi instalado no centro
de operação na sede da empresa e fica interligado aos equipamentos de
proteção e controle das subestações a fim de realizar o monitoramento.
Para isso, a empresa investiu, inicialmente, R$ 400 mil. Segundo Ribeiro,
as outras 26 subestações passarão a ser monitoradas dessa forma até o
fim de 2007. Ribeiro comenta que a CEEE só envia equipes ao local da ocorrência
em casos extremos, quando os engenheiros não conseguem resolver os problemas
do centro de operação. (Agência Canal Energia - 29.05.2006) No pregão
do dia 29-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.145,15 pontos, representando
uma baixa de 1,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
935 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,05%, fechando a 11.599,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,00 ON e R$ 43,01 PNB,
baixa de 2,54% e 5,37%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 30-05-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 47,00 as ações ON, baixa de 2,08% em relação ao dia
anterior e R$ 43,96 as ações PNB, alta de 2,21% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 30.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica O Estado
do Rio Grande do Sul está importando 63,5% a mais da energia consumida
pelos gaúchos devido à estiagem. Com o nível dos reservatórios abaixo
do normal, as usinas do Estado estão gerando, juntas, diariamente 1.119,5
MW. Com isso, a importação de energia para atender às necessidades do
consumo atingiu 1.947 MW no dia 25 de maio, cerca de 20% a mais do que
foi importado em igual período do ano passado. Mas, conforme o secretário
estadual de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, apesar da
baixa geração própria, o Rio Grande do Sul não corre risco de desabastecimento
de energia. Outro fator que contribuiu para a alta na importação é a queda
na geração da usina termelétrica a gás natural Termo Canoas, que passou
dos 126,4 MW gerados em maio do ano passado para 83,1MW gerados em maio
deste ano. (Eletrosul - 29.05.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,1% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,1%, apresentando levequeda em relação à medição do dia 27 de maio. A usina de Furnas atinge 92,9% de volume de capacidade. (ONS - 28.05.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 32,2% A região
Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 32,2 % de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 22% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 28.05.2006) 4 NE apresenta 95,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1%, o Nordeste está com 95,8% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 96,9% de volume de capacidade.
(ONS - 28.05.2006) 5 Norte tem 98,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,4%, apresentando-se estável
em relação ao dia 27 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,5% de volume
de armazenamento. (ONS - 28.05.206)
Gás e Termoelétricas 1 Sauer: demais empresas precisam investir no mercado de gás O diretor da Petrobras, Ildo Sauer, durante o seminário "O Mercado de Gás no Brasil - Perspectivas para os próximos 10 anos", disse que "o que está faltando é investimento de risco" da parte dos demais agentes do mercado que não a estatal. Ele disse que não haverá mais modelos de viabilização de projetos como foi o do Gasoduto Bolívia-Brasil, no qual a Petrobras investiu 90% dos US$ 2 bilhões aplicados e ficou com 51% das ações, enquanto os demais sócios (um grupo de empresas internacionais) aplicaram US$ 180 milhões e ficaram com 49% do capital. "Esse tempo acabou". (Valor Econômico - 30.05.2006) 2 Gabrielli descarta redução de investimentos da Petrobras em outros países Ao ser indagado
sobre a antecipação de projetos de gás, principalmente no Espírito Santo,
o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, sinalizou: "Estamos
em fase final de avaliação das estratégias e acreditamos que até o final
do semestre teremos a revisão das estratégias". O executivo, entretanto,
descartou a redução de investimentos da Petrobras em outros países e disse
que o aumento na produção nacional, com aumento dos investimentos no Brasil,
não implicará, necessariamente na realocação de recursos. "Temos caixa
suficiente para fazer estes investimentos", disse Gabrielli. (InvestNews
- 29.05.2006) 3 Gabrielli: Brasil pretende cumprir acordo com a Bolívia O ministro
da Bolívia, Andrés Soliz Rada, ironizou a tentativa brasileira de atingir
a auto-suficiência na produção de gás: "Dizer que em 2008 vão ser auto-suficientes
em gás é uma loucura. Há um contrato firmado com o Brasil até o ano 2019,
com uma cláusula que chama 'take or pay' (que determina que a Petrobras
pague pelo gás mesmo que não o consuma). Ou seja, nossas vendas estão
garantidas até 2019". O presidente da Petrobras, , José Sérgio Gabrielli,
confirmou que o País pretende cumprir esse acordo. "Nós queremos que esse
contrato continue existindo até 2019. O acordo estabelece o volume (de
venda), a forma de medição do volume, como os preços serão reajustados
e a quem será entregue. Ou seja, o contrato está em vigor". Ele lembrou
que os termos do documento não estão sendo questionados. (O Estado de
São Paulo - 30.05.2006) 4 Bolívia pretende utilizar preço do óleo combustível como referência na revisão do preço do GN A principal
discussão entre Brasil e Bolívia refere-se ao preço de venda do gás ao
Brasil. Há uma cláusula contratual que permite a qualquer das partes pedir
revisão dos valores. O ministro boliviano, Andrés Soliz Rada, afirmou
que usará como referência o preço do principal concorrente do gás no mercado
brasileiro, o óleo combustível, que está cotado em US$ 7,50 por milhão
de BTUs. Segundo o ministro boliviano, o ideal é que o gás chegue à fronteira
com o Brasil custando até US$ 6 por milhão de BTUs, preço 50% superior
ao vigente. Soliz disse que o gás chega à fronteira a US$ 4 por milhão
de BTUs, já contando os US$ 0,50 do transporte. Ainda há um acréscimo
de US$ 1,50 para pagar os custos e margens de lucro no Brasil até o preço
final em SP, de US$ 5,50 por milhão de BTUs. Há uma margem de negociação
de até US$ 2 sobre o preço cobrado na fronteira, que poderia subir para
US$ 6. "Sabemos que não vamos conseguir isso da noite para o dia, sabemos
quão duros são os brasileiros para negociar, mas meu dever como ministro
é que os bolivianos saibam que condições queremos", afirmou Soliz. (O
Estado de São Paulo - 30.05.2006) 5 Sauer: Preço do gás natural não deve aumentar Apesar da discussão em relação ao preço do gás, o diretor da Petrobras, Ildo Sauer, disse que é difícil aumentar o preço: "As margens da distribuição, aqui no Brasil, estão absolutamente apertadas, e o governo boliviano sabe disso. Temos técnicos atuando em grupos de trabalho na Bolívia que mostram a eles que, em alguns casos, o diesel praticamente empata com o gás natural. Obviamente, se puxarmos mais para cima o preço, o consumidor trocará de combustível". (O Estado de São Paulo - 30.05.2006) 6 Sauer: não existe crise de gás no Brasil O diretor da Petrobras Ildo Sauer discordou que exista uma crise de gás natural no Brasil, durante o seminário "O Mercado de Gás no Brasil - Perspectivas para os próximos 10 anos", promovido no RJ. "Dizer que há crise de gás no Brasil é um acinte à inteligência. Se há uma crise aqui é do espetáculo do crescimento do mercado de gás", disse Sauer, dizendo que o mercado de gás no país tem crescido 20% ao ano desde 1998 e o consumo deverá passar de 50 milhões de metros cúbicos por dia em 2005 para 99 milhões em 2010. (Valor Econômico - 30.05.2006) 7 Governo do RJ inaugura quarta maior termelétrica do país A inauguração, no dia 31 de maio, da Usina Termelétrica TermoRio, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, tornará o estado do Rio de Janeiro um potencial exportador de energia. A TermoRio, da Petrobras, a maior termelétrica a gás natural do país, que receberá o nome do ex-governador Leonel Brizola, foi construída junto à Reduc (Refinaria Duque de Caxias), e será conectada ao Sistema Interligado Sudeste/Centro-Oeste, reforçando ainda mais o abastecimento de energia elétrica fluminense e permitindo ao estado ter um excedente de 20% na capacidade de geração elétrica instalada em relação ao consumo. O secretário Wagner Victer informa que a TermoRio, onde foram investidos US$ 740 milhões na fase de construção, que contou com incentivos fiscais de ICMS concedidos pelo governo do estado, tem capacidade para produzir 1.040 MW. (Elétrica - 30.05.2006) 8 El Paso contrata a ACE para cobertura de termelétrica O ano de 2006 tem sido um bom ano para a ACE Brasil Seguradora na área de riscos de energia, que engloba refinarias, petroquímicas, geração e distribuição, mineração e plataformas. A companhia venceu a concorrência para fazer o programa de seguros da termelétrica Rio Claro, localizada em Macaé, interior do Rio e pertencente ao conglomerado norte-americano El Paso, que tem um programa de seguros de US$ 10 milhões em prêmios por ano. "As próximas renovações da El Paso são as apólices das usinas termoelétricas de Manaus e Porto Velho, além da contratação de novas apólices locais dos ramos de responsabilidade civil dos executivos, apólice conhecida como Directors & Office (D&O), e riscos de petróleo", informou Domingos Silva, gerente da El Paso. (Eletrosul - 29.05.2006) 9 Secretário de Desenvolvimento do ES: aumento da produção de GN depende de novos gasodutos O secretário de Desenvolvimento Econômico do ES, Júlio Bueno, disse que é possível alcançar a nova meta da Petrobras, mas acrescentou que será necessário "um enorme esforço gerencial". Bueno disse que o aumento só será viável se houver gasodutos disponíveis. Ele reclamou da demora para a construção do trecho Cacimbas-Vitória do Gasene e disse também que o preço do gás não pode ser o mesmo para os Estados produtores e para os que não produzem. Bueno cobrou da Petrobras que ao menos parte do gás produzido no local tenha preço menor, para facilitar a atração de investimentos. Sauer disse que não é possível atender essa reivindicação, a mesma dos estados do MS, Amazônia, Rio Grande do Norte e Rio. "O Estado que quiser gás mais barato terá que inscrever suas distribuidoras no leilão da ANP, produzir e transportar", disse. (Valor Econômico - 30.05.2006) 10 Ampliação de parque nacional ameaça incremento na exploração de gás na bacia do ES A exploração de gás no norte da bacia do Espírito Santo, tida como prioritária pela Petrobras como alternativa à importação de gás da Bolívia, tem seu potencial de produção ameaçado pela ampliação do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, segundo o secretário do Espírito Santo, Júlio Bueno. Com a crise detonada pela nacionalização do gás na Bolívia, a Petrobras decidiu aumentar seus investimentos na bacia do ES, onde se espera uma produção de 16,7 milhões de m3 a partir de 2008. Por decisão do Ibama, Abrolhos teve sua extensão ampliada de 2 mil km2 para 10 mil km2. Segundo Bueno, as áreas dos campos de Peroá e Cangoá, Golfinho 1 e Golfinho 2, as mais importantes para o aumento da produção de gás no país, ainda não serão afetadas pela ampliação de Abrolhos. Ele disse, porém, que o potencial de exploração futuro de gás está sob risco. (Folha de SãoPaulo-30.05.2006) 11 Lula inaugura trecho Coari-Manaus do gasoduto Urucu-Manaus O presidente Lula inaugura no dia 1º de junho o trecho Coari-Manaus do Gasoduto Urucu-Manaus. A informação é do porta-voz da Presidência da República, André Singer. Segundo ele, o trecho a ser inaugurado tem 385 km de extensão. A previsão é de que o gasoduto esteja pronto em 2008, conforme porta-voz. Na primeira fase, o gasoduto vai transportar 4,7 milhões de m3 de gás natural por dia. "O principal objetivo da obra vai ser a produção de energia elétrica por termelétrica e também a distribuição de gás natural para indústrias, comércio, abastecimento doméstico e para uso em automóveis", acrescentou o porta-voz da Presidência. (Gazeta Mercantil - 30.05.2006) Lula deverá anunciar a aplicação de US$ 900 milhões na ampliação e modernização da refinaria da Petrobras que atua na região de São José dos Campos, no interior de SP. (Gazeta Mercantil - 30.05.2006)
Grandes Consumidores 1 CVRD avança em acordo com usinas chinesas Com base
em fontes chinesas, a Reuters informou que siderúrgicas chinesas aceitaram
o aumento de 19% para o preço do minério de ferro, proposto pela Companhia
Vale do Rio Doce e outras grandes mineradoras mundiais, encerrando as
negociações. A Vale negou ter concluído o acordo alegando que o fechamento
dependia ainda de pequenos detalhes. As fontes de Pequim da Reuters informaram
que a decisão foi tomada em reunião das 16 maiores siderúrgicas chinesas,
lideradas pela Baosteel. Os chineses não queriam aceitar os 19%, da mesma
forma como, no ano passado, tentaram resistir á correção de 71,5% no preço
do minério de ferro. Como, entretanto, os demais compradores já tinham
acertado este percentual com a Vale, a China, que depende de fornecedores
estrangeiros para suprir toda a demanda das suas siderúrgicas, teve de
acatar a proposta. (Jornal do Commercio - 30.05.2006) 2 CVRD vende 50% em pelotizadora no Bahrein por US$ 418 mi A Companhia
Vale do Rio Doce comunicou a venda da sua participação no capital da Gulf
Industrial Investment Company, localizada em Bahrein, no Oriente Médio,
e da qual a mineradora detinha 50%. O valor do negócio foi de US$ 418
milhões, sendo US$ 41 milhões em lucros retidos. Segundo o diretor da
Vale, Gabriel Stoliar, a venda da participação não significa de "maneira
nenhuma" que a companhia esteja reduzindo investimentos em pelotização.
"Temos vários investimentos em pelotização, e provavelmente vamos substituir
este com outros projetos. Nossa função é atender o mercado, temos investimentos
programados tanto em minérios finos quanto em pelotas, depende do crescimento
do mercado. Sempre que houver demanda vamos procurar suprir", disse Stoliar,
lembrando que a companhia está com projeto da oitava usina de pelotização
em Vitória (ES) e que há ainda a nova usina da Samarco. (Valor Econômico
- 30.05.2006) 3 Veracel espera aumentar a capacidade de produção A região
Sul da Bahia é uma das fortes candidatas a receber os investimentos que
os atuais sócios da Veracel deverão fazer na ampliação da capacidade de
produção de celulose no Hemisfério Sul, nos próximos dois anos. Apesar
de a duplicação da Veracel, hoje produzindo no limite de sua capacidade
nominal, não ser um projeto consumado, o presidente da empresa, Renato
Guéron, acredita que a empresa tenha ótimas chances de ser a eleita dos
sócios Aracruz Celulose (50%) e a sueco-finlandesa Stora Enso (50%) dentro
de seus planos de expansão. Neste ano, a Veracel deverá produzir 920 mil
toneladas de celulose, que são divididas entre suas acionistas, a Aracruz,
que comercializa o produto no mercado internacional, e pela StoraEnso,
que consome celulose em suas unidades de papel na Europa e na China. A
estimativa é atingir 1,080 milhão de toneladas em 2006. (Valor Econômico
- 30.05.2006) 4 Suzano anuncia reajuste de US$ 20 a tonelada da celulose na Ásia A demanda
aquecida e os estoques mundiais apertados motivaram a Suzano Papel e Celulose
a aumentar em US$ 20 a tonelada da celulose de fibra curta no mercado
asiático. A partir de junho, o produto será comercializado a US$ 610 na
região, de acordo com o diretor da unidade de celulose da companhia, Rogério
Ziviani. É o terceiro reajuste feito à Ásia neste ano. Outras companhias
também devem anunciar aumento de preços nos próximos dias. As cotações
atuais da celulose já estão entre US$ 30 e US$ 40 acima da média estimada
para este ano pelos analistas, entre US$ 550 e US$ 560 por tonelada. A
demanda deve permanecer aquecida até o fim do ano, sobretudo na China,
o que dará espaço para novos reajustes. A expectativa é que sejam consumidas
em todo o mundo cerca de 48 milhões de toneladas de celulose de mercado
neste ano, contra as 47 milhões em 2005. (Valor Econômico - 30.05.2006)
Economia Brasileira 1 Gastos com PPI já atingem 60% do total de 2005 O governo federal gastou com o Projeto Piloto de Investimentos, nos primeiros quatro meses e meio deste ano, o equivalente a quase 60% do montante desembolsado em todo o ano passado. Com a aceleração do ritmo de implementação dos projetos, R$ 690 milhões de restos a pagar que ficaram do Orçamento de 2005 foram pagos até meados de maio, segundo o secretário do Ministério do Planejamento, Ariel Pares. No ano passado, embora o volume empenhado de despesas tenha chegado a R$ 3,57 bilhões, o governo conseguiu investir, efetivamente, só R$ 1,2 bilhão nesse conjunto selecionado de 132 projetos, a maioria de infra-estrutura de transportes. O atraso no início de muitas obras impediu que a maior parte dos empenhos fosse paga até dezembro. Apesar do atraso do Orcçamento para o ano, Pares acredita que o governo conseguirá investir neste exercício até mais do que os R$ 3 bilhões previstos no Orçamento de 2006 para o PPI. Um dos motivos é que só do Orçamento anterior ficaram pendentes de pagamento R$ 2,36 bilhões. (Valor Econômico - 30.05.2006) 2 IGP-M registra aumento de 0,38% em maio O IGP-M terminou maio com elevação de 0,38%, influenciado pela alta dos preços no atacado, especialmente dos produtos agrícolas. Em abril, o índice tinha registrado diminuição de 0,42%. A projeção do boletim Focus para o IGP-M de maio era de inflação de 0,39%. Neste mês, o IPA verificou incremento de 0,43%, sucedendo uma redução de 0,77% vista em abril. Os produtos industriais subiram 0,47% e os produtos agrícolas avançaram 0,29%. No varejo, o IPC apresentou inflação de 0,07% em maio, taxa essa menos acentuada do que aquela verificada um mês antes, de 0,22% de alta. A maior contribuição veio dos grupos Transportes e Alimentação. O INCC subiu 0,81% em maio, superando a marca de um mês antes, de 0,21% de alta. Materiais cresceram 0,11% e Serviços tiveram incremento de 0,35%. O IGP-M soma 0,65% de aumento no acumulado do ano e apresenta 0,33% de queda nos últimos 12 meses. (Valor Econômico - 30.05.2006) 3
Serasa: Inadimplência de empresas brasileiras tem queda de 22,7% em abril
O dólar
comercial abriu com alta de 1,32%, cotado a R$ 2,306. Por volta das 11h06min,
o dólar comecial subia 1,10%, cotado a R$ 2,302 para a venda. Ontem, a
moeda americana fechou com alta de 1,38%, a R$ 2,272 na compra e R$ 2,2740
na venda. As cotações oscilaram entre a máxima de R$ 2,277 e a mínima
de R$ 2,228. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou
aproximadamente US$ 1 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 30.05.2006)
Internacional 1 Brasil, China e Índia podem poupar 25% da energia que consomem Um projeto
de pesquisa internacional de quatro anos conclui que, sem esforços de
conservação, as necessidades energéticas de Brasil, Índia e China poderão
mais que dobrar até 2030, com enorme impacto sobre o meio ambiente. Especialistas
dizem que ajustes poderiam reduzir o consumo atual de energia dessas nações
em 25%, e tecnologias avançadas poderiam reduzir o crescimento de consumo
energético projetado até 2030 em pelo menos 10%, com um impacto no crescimento
das emissões de CO2 de 16%. "Melhorar a eficiência energética em prédios
e outros tipos de infra-estrutura já existente poderia melhorar o consumo
atual de energia no Brasil, China e Índia e em 25% ou mais", diz Robert
Taylor, especialista do Banco Mundial e líder do Projeto 3CEE. Segundo
o projeto de Eficiência Energética de 3 Países é necessário investimentos
em renovação para identificar e eliminar fontes de desperdício, conscientizando
as empresas, apoiando as iniciativas de eficiência energética e estimulando
os bancos a facilitar o financiamento para esse tipo de projeto. (Elétrica
- 29.05.2006) 2 Estudo aponta que 44% dos consumidores de quatro países europeus é indiferente a aumento preços Um estudo
da LogicaCMG, que analisou atitudes e comportamentos de mais de 5.000
consumidores de quatro países (Espanha, Portugal, Reino Unido e Holanda),
revela que 44% dos consumidores continuaria a gastar energia aos níveis
atuais caso os preços continuassem a aumentar. Para reduzir a quantidade
de energia consumida, "um número significativo dos inquiridos" mostrou
vontade de adotar mais medidas no dia-a-dia para poupar os recursos energéticos.
A principal conclusão do estudo refere que o fator financeiro (preços)
é a principal determinante da atitude de poupança, indica o comunicado.
Se os preços de energia duplicassem, 78% dos inquiridos afirmaram que
iriam mudar os seus comportamentos quando se trata de conservar a energia
em casa. O estudo da LogicaCMG revela que 52% das pessoas inquiridas tem
"pouca consciência dos valores que costuma gastar em eletricidade ou gás
para a utilização de eletrodomésticos, por exemplo, ao ouvir música ou
ver televisão". (Elétrica - 30.05.2006) 3 Começa construção de primeira usina a carvão livre de CO2 No dia 29 de maio, o conglomerado de energia Vattenfall iniciou oficialmente a construção da primeira usina termelétrica experimental a carvão, sem emissão de dióxido de carbono. A chanceler federal alemã, Angela Merkel, inaugurará as obras no Estado de Brandemburgo. A firma pretende investir 50 milhões de euros no atual projeto-piloto, a entrar em funcionamento em 2008, gerando 30 MWh de eletricidade. A combustão nas novas caldeiras também produz dióxido de carbono. O CO2 resultante é então liquefeito e armazenado subterraneamente. "A meta de nosso projeto de pesquisa é o aproveitamento da linhita sem emissão de gases", comenta o presidente da Vattenfall Europa, Klaus Rauscher. Como a produção de oxigênio e o processo de liquefação consomem energia adicional, a capacidade das novas usinas fica entre 10% e 12% abaixo da das tradicionais. (Elétrica - 29.05.2006) 4
Estudos prevêem usina livre de CO2 entre 2012 e 2015
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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