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IFE: nº 1.816 - 26 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel disponibiliza propostas para regulamentações de comercialização
2 Abdib: novas regras de project finance beneficiam projetos do Plano Decenal
3 Aneel pode autorizar fornecimento de energia a comunidades isoladas do Norte
4 Kelman: Aneel limitou impacto do Luz para Todos nas tarifas
5 Aneel ainda estuda regras sobre investimentos das concessionárias em subestações
6 Curtas

Empresas
1 Cteep será vendida com concessão de apenas nove anos
2 Standard & Poor's eleva de B+ para BB- ratings de crédito corporativo da Escelsa
3 Governo de São Paulo pretende arrecadar R$ 1 bi com Cteep
4 Celesc espera concluir venda de participação em Campos Novos em 15 dias
5 Cteep terá direito a receita de R$ 7,2 mi por reforços em instalações de transmissão
6 Governo do MT cobra contrapartida da Cemat na construção de subestações
7 STE implantará reforços em instalações da UTE Uruguaiana
8 Aneel aprova reestruturação societária de empresas transmissoras

9 Aneel autoriza transferência de autorizações para implantação de usinas

10 Copel Participações transfere participação em PCHs

11 Aneel declara áreas de utilidade pública para instalação de PCHs

12 Cotações da Eletrobrás

13
Curtas

Leilões
1 Edital para o próximo leilão de linhas de transmissão é publicado
2 CPFL: sucesso do leilão de energia depende de aumento do preço teto

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 33,2%
3 NE apresenta 96,3% de capacidade armazenada

4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ANP cancela expansão do Gasbol
2 Petrobras deve construir usinas no RS
3 Petrobras estuda construção de usina de biodiesel em SP
4 Brasil quer ampliar os biocombustíveis

Grandes Consumidores
1 Alumínio primário terá exportação recorde em valor
2 Alumínio transformado tem previsão de retração nas exportações

Economia Brasileira
1 Mantega: há a possibilidade de reduzir tributos sobre produção
2 IPCA-15 aponta inflação de 0,27% em maio

3 IPC da Fipe tem deflação de 0,05% na terceira quadrissemana
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chirac elogia nacionalização das reservas boliviana
2 Bolívia perde um terço das reservas de gás
3 Bolívia irá contratar consultorias sem licitação
4 PDVSA será sócia da Bolívia no gás
5 Fundador e ex-CEO da Enron são condenados

6 Russos conseguem produzir energia usando luz das estrelas

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel disponibiliza propostas para regulamentações de comercialização

As propostas consolidadas para duas novas regulamentações na área de comercialização de energia estão disponíveis na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br). Um dos regulamentos (AP 033/05) aborda o aprimoramento da resolução que estabelece as condições para a comercialização de energia proveniente de empreendimentos de geração que utilizem fontes alternativas de energia incentivadas com unidades consumidoras com carga igual ou superior a 500 kW. A outra proposta (AP 035/05) trata da adaptação de regras de contratação de energia elétrica por consumidores livres e potencialmente livres ao modelo do setor elétrico em vigor. (Aneel - 25.05.2006)

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2 Abdib: novas regras de project finance beneficiam projetos do Plano Decenal

Segundo a Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib) , as novas regras de project finance para infra-estrutura anunciadas pelo BNDES abrirão poderão viabilizar uma série de projetos de energia elétrica, incluindo geração e transmissão inseridos no Plano Decenal de Energia Elétrica 2006-2015. Para a associação, as novas regras representam ganho importante para os investidores em infra-estrutura no país. Os empreendedores precisam apresentar garantias que minimizem os riscos durante a fase de construção, a partir de contratos com seguradoras e compromissos de aporte de capital dos empreendedores. Já na etapa de operação, as garantias passam a ser os ativos e os recebíveis, substituindo a apresentação de fiança corporativa. A Abdib enxerga essa exigência como um período de transição de um modelo em que o investidor precisa oferecer 100% de garantias ao banco para um em que ele ganha mais flexibilidade. (Agência Canal Energia - 25.05.2006)

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3 Aneel pode autorizar fornecimento de energia a comunidades isoladas do Norte

A Aneel estuda autorizar instalações de energia elétrica em caráter precário em regiões dos sistemas isolados, no Norte do país, segundo o diretor-geral da agência, Jerson Kelman. Ele explicou que algumas empresas teriam condições de atender comunidades distantes dessas regiões com o fornecimento de energia imediatamente, mas não conseguiriam garantir a continuidade do serviço durante 24 horas ininterruptas, como prevê a regulamentação do setor elétrico. Segundo Kelman, a idéia é adequar o padrão de qualidade à capacidade de investimento, de forma que comunidades isoladas possam ser atendidas ao menos durante algumas horas do dia. (Elétrica - 26.05.2006)

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4 Kelman: Aneel limitou impacto do Luz para Todos nas tarifas

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, admitiu que o programa Luz para Todos teria um impacto tarifário superior a 10% em algumas regiões. Ele disse, entretanto, que a agência decidiu limitar esse impacto em 8%, para tentar minimizar o aumento para os consumidores, por meio de uma resolução publicada em novembro do ano passado. Kelman explicou que esse aumento seria provocado porque será necessário ratear os custos de manutenção, operação e uma infra-estrutura maior com os consumidores que já têm ligações hoje, apesar de os custos das novas instalações serem bancados pelo próprio setor elétrico, por meio da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). (Elétrica - 26.05.2006)

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5 Aneel ainda estuda regras sobre investimentos das concessionárias em subestações

Os investimentos pelas concessionárias nas subestações voltadas para os grandes consumidores de energia elétrica ainda está em fase de discussão na Aneel. Hoje, as distribuidoras oficiais são obrigadas a assegurar a transmissão nas linhas de 75 kv nas áreas urbanas e de até 15 kv nas localidades rurais. A agência informa que as novas regras para os grandes consumidores estão sendo analisadas desde fevereiro pela área técnica e que uma decisão deve ser acertada nas "próximas semanas". A proposta inicial é de que a regulamentação contenha tetos para o investimento das concessionárias, com a contrapartida das empresas conforme o aporte demandado pelos projetos. (Eletrosul - 26.05.2006)

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6 Curtas

O programa Luz para Todos inaugura obras de eletrificação rural que atendem a 60 domicílios indígenas no município de Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro. Com investimento de R$ 117 mil, as obras foram executadas pela Ampla. (Elétrica - 25.05.2006)

A RGE foi beneficiada com a declaração pela Aneel de utilidade da linha de transmissão em 69 kV que vai ligar as subestações Nova Prata 2 e Antônio Prado. Localizada nos municípios gaúchos de Nova Prata, Vila Flores e Antônio Prado, a linha de 36,8 km tem operação prevista para julho de 2007. (Aneel - 25.05.2006)

Aneel declarou de utilidade pública áreas em benefício da Companhia Transudeste de Transmissão, o que vai possibilitar a implantação da faixa de segurança da linha de transmissão Itutinga - Juiz de Fora 1, com 143,5 quilômetros (km) de extensão e tensão de 345 quilovolts (kV). A linha tem operação comercial prevista para novembro deste ano. (Aneel - 25.05.2006)

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Empresas

1 Cteep será vendida com concessão de apenas nove anos

A Cteep será leiloada com um prazo de concessão de apenas nove anos e quem comprar a companhia terá o direito de exploração garantido somente até 2015. Nas outras privatizações realizadas pelo governo paulista, o prazo de concessão sempre foi de 30 anos. O governo estadual divulgou ontem o edital de leilão da companhia, com um preço mínimo de R$ 970 milhões - valor correspondente aos 50,1% do capital nas mãos do Estado, mais 10% dos trabalhadores, caso eles não exerçam a opção de compra. Caso os empregados comprarem a parte total que lhes cabe, o preço mínimo cai para R$ 756 milhões. A licitação está marcada para dia 28 de junho, às 9 da manhã, na Bovespa. Segundo o secretário de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, a venda da companhia com prazo de concessão menor foi a saída encontrada pelo governo para leiloar a estatal ainda em 2006, já que decisão da prorrogação do contrato dependia de deliberação da Aneel. (Valor Econômico - 26.05.2006)

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2 Standard & Poor's eleva de B+ para BB- ratings de crédito corporativo da Escelsa

A Standard & Poor's Ratings Services elevou de 'B+' para 'BB-', em sua escala global, os ratings de crédito corporativo (em moeda local e estrangeira) atribuídos à Escelsa, bem como o rating atribuído aos senior notes da empresa que, atualmente, totalizam US$ 113,8 milhões. Além disso, a S&P atribuiu o rating de crédito corporativo 'brA-', na escala nacional Brasil, à Escelsa e a sua primeira emissão de debêntures. De acordo com a S&P, a elevação dos ratings reflete a melhora na geração de caixa da concessionária a partir deste ano, que já foi evidenciada nos resultados do primeiro trimestre de 2006. Além disso, essa melhora decorre, primariamente, da redução de quase R$ 1 bilhão ou 54% da dívida, ocorrida ano passado com o processo regulatório de desverticalização. A S&P também considerou a melhora no perfil de dívida da Escelsa mediante sua primeira emissão de debêntures, que vai liquidar dívidas mais onerosas de curto prazo e alongar o cronograma de amortizações da empresa. (Agência Canal Energia - 25.05.2006)

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3 Governo de São Paulo pretende arrecadar R$ 1 bi com Cteep

Com a venda da Cteep, o governo de São Paulo pretende arrecadar pelo menos R$ 1 bilhão e amortizar parte da dívida de outra estatal paulista de energia, a Cesp, que hoje é de cerca de R$ 10 bilhões, ou aproximadamente quatro vezes seu patrimônio. Segundo o edital, o preço mínimo da Cteep é de R$ 24,11 por lote de mil ações. O governo de São Paulo colocará à venda 31, 3 bilhões de ações ordinárias do capital social, que totalizam mais de R$ 756 milhões. (Valor Econômico - 26.05.2006)

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4 Celesc espera concluir venda de participação em Campos Novos em 15 dias

A Celesc espera concluir em 15 dias o processo de venda de sua participação na hidrelétrica de Campos Novos (SC, 880 MW) e na Casan (empresa de saneamento do estado). A venda dos dois ativos está inserida no plano de desverticalização e já recebeu autorização da Aneel. No caso de Campos Novos, a companhia já possui proposta firme de comprador, mas aguarda por decisão dos acionistas em reunião extraordinária do conselho de administração, ainda sem data definida. Para equacionar a venda de um bloco de 12 pequenas centrais hidrelétrica, a empresa pediu a Aneel mais prazo para concluir o processo de cisão. Segundo o diretor da Celesc, Gerson Berti, a proposta é superior aos R$ 17,5 milhões correspondentes à participação da empresa na usina. (Agência Canal Energia - 25.05.2006)

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5 Cteep terá direito a receita de R$ 7,2 mi por reforços em instalações de transmissão

A Cteep foi autorizada pela Aneel a realizar reforços em instalações de transmissão integrantes da Rede Básica, com a substituição de equipamentos em subestações e a reconstrução de linhas pertencentes à concessionária. Para remunerar o investimento, a empresa terá direito a parcelas adicionais da Receita Anual Permitida (RAP) no valor total de R$ 7,22 milhões, a preços de abril deste ano. (Aneel - 25.05.2006)

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6 Governo do MT cobra contrapartida da Cemat na construção de subestações

O governo do Mato Grosso negocia junto à Cemat a contrapartida da concessionária na construção de uma subestações de energia elétrica para o fornecimento de energia às indústrias. O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Alexandre Furlan, alerta que a aplicação de recursos apenas pelas empresas é um item a mais no custo inicial e está provocando uma evasão de investimentos em Mato Grosso. A proposta da Sicme é que a Cemat invista na construção das subestações, tendo como garantia de retorno de capital o aumento no consumo de energia no Estado. Uma reunião está marcada para a próxima quinta-feira entre a Sicme e a Cemat para discutir a formação de parcerias. (Eletrosul - 26.05.2006)

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7 STE implantará reforços em instalações da UTE Uruguaiana

A Sul Transmissora de Energia implantará reforços em instalações de transmissão integrantes da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. A STE vai instalar na unidade de transmissão Uruguaina, um banco de reatores monofásicos manobrável, em 230 kV, de 30 MVAr; mais uma unidade monofásica reserva. A parcela da receita anual permitida para esses equipamentos é de R$ 340.867,33 nos quinze primeiros anos e de R$ 170.433,66 nos quinze anos restantes. Também será instalado um módulo de conexão, em 230 kV, arranjo disjuntor e meio para o banco de reatores monofásicos, cuja parcela da RAP chega a R$ 358.274,67 nos quinze anos iniciais e R$ 179.137,34 nos outros 15 anos. Segundo a Aneel, a operação comercial deverá começar até julho de 2007. (Agência Canal Energia - 25.05.2006)

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8 Aneel aprova reestruturação societária de empresas transmissoras

A Aneel aprovou a reestruturação societária do bloco de controle das transmissoras Porto Primavera Transmissora de Energia Ltda., Itumbiara Transmissora de Energia Ltda. e Vila do Conde Transmissora de Energia Ltda.. As ações das empresas Isolux Wat S/A (33,34%) e Elecnor S/A (33,33%) foram transferidas para as respectivas filiais brasileiras Elecnor Transmissão de Energia Ltda. e Isolux Energia e Participações Ltda.. A participação de outros 33,33% da empresa Cobra Instalaciones y Servicios S/A continua inalterada. (Aneel - 25.05.2006)

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9 Aneel autoriza transferência de autorizações para implantação de usinas

A Aneel autorizou quatro empresas a transferirem as autorizações para implantação de empreendimentos de geração. As empresas atuarão como produtoras independentes de energia. A Heber Participações Ltda. transferiu a autorização para implantar a PCH) Sacre 2, de 30 MW, para a Brasil Central Energia S/A. A termelétrica São João Biogás será implantada na capital paulista pela empresa São João Energia Ambiental S/A. A usina terá 20 MW de capacidade instalada e era de responsabilidade da Qualix Serviços Ambientais Ltda.. A empresa Cosan S/A Bioenergia - Filial Rafard ficará com a autorização para a implantação da termelétrica Rafard, transferida pela empresa Cosan S/A Indústria e Comércio - Filial Rafard. A usina terá 43 MW de potência. Já Cosan S/A Indústria e Comércio - Filial Costa Pinto passou a autorização de exploração da termelétrica Costa Pinto para a Cosan S/A Bioenergia - Filial Costa Pinto. A usina opera com 9,3 MW de potência. (Aneel - 25.05.2006)

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10 Copel Participações transfere participação em PCHs

A Aneel autorizou a Copel Participações S/A a transferir para as empresas Nova Holanda Agropecuária S/A, Senergy - Saneamento, Energia e Participações Ltda. e Plantarte Assessoria e Participações Ltda. (integrantes do Consórcio Rio Farinha), a parcela correspondente a sua participação (20%) no Consórcio para a exploração das PCHs Cachoeira da Usina e Cachoeira da Ilha. A PCH Cachoeira da Usina terá 12 MW de capacidade instalada. A usina Cachoeira vai operar com 9 MW de potência. (Aneel - 25.05.2006)

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11 Aneel declara áreas de utilidade pública para instalação de PCHs

A Aneel declarou de utilidade pública empreendimentos de geração e de transmissão de energia localizados nos estados de Tocantins, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, permitindo a construção de duas PCHs e a passagem de duas linhas de transmissão. As declarações emitidas em nome das empresas Riacho Preto Energética S/A e Lagoa Grande Energética S/A vão possibilitar a desapropriação de terras para a implantação das PCHs Riacho Preto, com 9,3 MW de potência instalada, e Lagoa Grande, com 21,5 MW. (Aneel - 25.05.2006)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-04-2006, o IBOVESPA fechou a 37.568,66 pontos, representando uma alta de 4,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,80 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 6,07%, fechando a 11.538,67 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,60 ON e R$ 43,00 PNB, alta de 4,72% e 8,86%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,61 as ações ON, alta de 2,17% em relação ao dia anterior e R$ 44,00 as ações PNB, alta de 2,31% em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.05.2006)

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13 Curtas

A Ceb teve o programa de eficiência energética para o ciclo 2005/2006 aprovado pela Aneel. Segundo o despacho n° 1.077 publicado no Diário Oficial desta quinta-feira, 25 de maio, a empresa vai investir R$ 2,364 milhões, o equivalente a 0,28% da receita operacional líquida. De acordo com a Aneel, o programa deve ser concluído até maio do ano que vem. (Agência Canal Energia - 25.05.2006)

A Celpe adaptou sua página na internet (www.celpe.com.br) para portadores de deficiência visual, através da utilização de softwares com sintetizador de voz e da mudança de configurações da navegação. Com a reformulação, foram eliminados notícias e banners rotativos, substituindo as imagens pelos textos. Além disso, o novo site tornou possível a escolha entre o mouse ou tecla TAB durante a navegação. (Agência Canal Energia - 25.05.2006)

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Leilões

1 Edital para o próximo leilão de linhas de transmissão é publicado

O edital do leilão de concessão de sete lotes com 14 linhas de transmissão de energia e três subestações está disponível para consulta de interessados no link Licitações/Editais de Transmissão da página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br). O leilão será realizado no dia 18 de agosto, nas dependências da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida pela Bovespa. As concessões visam à instalação, operação e manutenção de aproximadamente 2.250 km de novas linhas da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN) que passarão por oito estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e São Paulo. (Aneel - 25.05.2006)

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2 CPFL: sucesso do leilão de energia depende de aumento do preço teto

O próximo leilão da chamada energia nova, em 12 de junho, deveria ter um preço pouco maior que o anterior, determinado pela Aneel, conforme a expectativa do vice-presidente de finanças da CPFL, José Antonio Filippo. "O limite de R$ 116 por MWh no último leilão não foi muito bem recebido pelos investidores", disse Fillippo, que discutiu o assunto no comitê de executivos de finanças da Amcham. "Vamos ter outra rodada e estes números têm de ser revistos." Para ele, o limite de R$130/MWh ou algo em torno disso seria razoável. (Elétrica - 26.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,4%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 23 de maio. A usina de Furnas atinge 93,7% de volume de capacidade. (ONS - 24.05.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 33,2%

A região Sul apresentou queda de 0,3% em relação à última medição, com 33,2 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 23,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.05.2006)

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3 NE apresenta 96,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3%, o Nordeste está com 96,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 97,5% de volume de capacidade. (ONS - 24.05.2006)

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4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98%, apresentando queda de 0,1% em relação ao dia 23 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,9% de volume de armazenamento. (ONS - 24.05.206)

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Gás e Termoelétricas

1 ANP cancela expansão do Gasbol

A ANP cancelou a expansão do Gasoduto Bolívia Brasil (Gasbol). A decisão será comunicada hoje à Superintendência de Hidrocarburos da Bolívia, que já manifestou preocupação sobre essa possibilidade. Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, o cancelamento foi orientação do governo brasileiro, considerando o atual estágio das negociações em curso da Petrobras e outras petroleiras com o governo da Bolívia. As empresas pararam investimentos no país há mais de dois anos e agora ameaçam a Bolívia, que precisa investir no desenvolvimento de novos campos para produzir mais gás. Os volumes atuais só atendem os contratos existentes e o consumo interno do país. "O Gasbol é um gasoduto internacional e, em um momento de crise, como o atual, o governo brasileiro manifestou sua opinião sobre o assunto. E a decisão é cancelar", explicou Haroldo Lima. "Pensamos em retomar o processo, mas isso vai depender do avanço das negociações lá." A medida já havia sido recomendada pela TBG, que controla o trecho brasileiro. (Valor Econômico - 26.05.2006)

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2 Petrobras deve construir usinas no RS

A Petrobras assina, no Rio Grande do Sul, protocolo de intenções com cooperativas locais para a realização de estudos de viabilidade para a construção de usinas produtoras de biodiesel na região. As ações, informa a estatal, são para garantir o suprimento de biodiesel no atendimento da necessidade de se adicionar 2% do biocombustível ao diesel mineral a partir de 2008, e 5% em 2013. Hoje, será assinado protocolo com a Cooperativa Mista de Produção, Industrialização e Comercialização de Biocombustíveis do Brasil, que atende 30 mil famílias de pequenos agricultores estabelecidos em 63 cidades da parte noroeste do Rio Grande do Sul. Amanhã, será firmado acordo em Bagé com a Cooperativa de Biocombustíveis da Região do Pampa Gaúcho, que engloba 20 mil famílias de agricultores. (Jornal do Commercio - 26.05.2006)

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3 Petrobras estuda construção de usina de biodiesel em SP

A Petrobrás estuda investir mais de US$ 20 milhões na construção de uma usina de refino de biodiesel de 100 mil toneladas por ano e de pelo menos três esmagadoras de grãos para a produção de óleo no Estado de São Paulo. O financiamento para as obras em São Paulo será feito pelo BNDES e tanto as esmagadoras quanto o cultivo de grãos ficariam sob responsabilidade de pequenos produtores e trabalhadores rurais assentados. A intenção de fazer o empreendimento foi divulgada em reunião nesta semana entre representantes da estatal, do BNDES, de trabalhadores rurais, do Incra e do MST. A Petrobrás manifestou o interesse de construir a usina em Araraquara. O prefeito da cidade também participou do encontro. A cidade teria a preferência para a obra por estar na região central do Estado de São Paulo, o que facilitaria a logística para a recepção do óleo vegetal e para o escoamento do biodiesel após o refino. (Jornal do Commercio - 26.05.2006)

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4 Brasil quer ampliar os biocombustíveis

Disponibilizar a tecnologia brasileira dos biocombustíveis será um dos assuntos na visita ao Panamá, Costa Rica, Guatemala, El Salvador e Honduras, a partir deste domingo. Cerca de 50 empresários e os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e Silas Rondeau, integram a missão. "O Brasil não pretende ser um protagonista único nesse segmento. Nossa percepção é que quanto maior o número de países que aderirem, melhor será a condição de todos no mercado mundial" disse. (Diário Catarinense - 26.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 Alumínio primário terá exportação recorde em valor

A valorização do real perante o dólar e a alta na cotação do alumínio estão causando um forte impacto na indústria do metal no Brasil. Os preços elevados levarão as exportações de alumínio primário a um faturamento recorde de US$ 1,9 bilhão este ano, ganho de 35,7% em relação a 2005. O volume exportado crescerá 6%, de 753 mil para 800 mil toneladas, segundo a Abal. No futuro, as exportações de alumínio primário poderá ter um faturamento ainda superior, caso o dólar continue a subir. O incremento na produção de metal primário este ano será impulsionado por ampliações na CBA e na Alcoa. Enquanto a primeira investe US$ 1 bilhão para incrementar a produção, que até 2007 atingirá 470 mil toneladas por ano, a segunda teve incremento de 63 mil toneladas na capacidade, concluído em março. (Valor Econômico - 26.05.2006)

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2 Alumínio transformado tem previsão de retração nas exportações

O alumínio transformado, como chapas, perfis e folhas, enfrentará uma retração no volume de vendas externas de 5% a 10%, de acordo com a Abal. Ela prevê uma exportação de 185 mil a 195 mil toneladas de transformados este ano em comparação às 205 mil toneladas exportadas no ano passado. A principal razão para o impacto negativo no setor de transformados é o custo de produção em reais mais elevado, devido ao maior valor agregado nos produtos. As empresas transformadoras estão perdendo espaço para países como Índia, China, México, Argentina e Venezuela nos principais mercados compradores. (Valor Econômico - 26.05.2006)

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Economia Brasileira

1 Mantega: há a possibilidade de reduzir tributos sobre produção

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu que há espaço para diminuir impostos sobre a produção, desde que seja respeitado um determinado nível de arrecadação que permita cumprir a meta de superávit primário. Mantega admitiu que o governo pode pensar em redução de tributos em esferas que estão elevadas, principalmente na área da produção. Isso porque, segundo sua análise, a produção é importante já que aumenta o investimento e o nível de atividade. Contudo, ele alertou que isso tem de ser feito olhando para o resultado primário, porque não é possível perder receita e descumprir a meta de superávit primário. (Valor Econômico - 26.05.2006)

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2 IPCA-15 aponta inflação de 0,27% em maio

A inflação medida pelo IPCA-15 avançou para 0,27% em maio, depois de ter registrado variação positiva de 0,17% em abril. A alta de 2,45% nos remédios foi a principal causa da elevação do índice no período, contribuindo com 0,10 ponto percentual no resultado geral do IPCA-15 no mês, segundo dados divulgados pelo IBGE. O aumento de 1,02% na gasolina também influenciou a aceleração da inflação. Já o álcool caiu 4,21% em razão, principalmente, da região metropolitana de São Paulo, onde os preços diminuíram em média 8,69%. Alimentação ficou perto da estabilidade, com variação positiva de 0,06%. As maiores taxas de inflação em maio foram registradas em Porto Alegre e em Recife, ambas de 0,66%. São Paulo apontou leve alta de 0,08%. Com o resultado de maio, o IPCA-15 acumula no ano inflação de 1,85% e, em 12 meses, de 4,31%. (Folha de São Paulo - 26.05.2006)

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3 IPC da Fipe tem deflação de 0,05% na terceira quadrissemana

O IPC da Fipe caiu 0,05% na terceira medição do mês. Na pesquisa anterior, a inflação foi de 0,08%. Os grupos Transportes e Alimentação acentuaram a tendência de queda nesta prévia ao registrar recuo de 0,37% e 0,35%, respectivamente. Na segunda quadrissemana de maio, esses itens cederam 0,20% e 0,11%. Habitação também acabou no território negativo, com baixa de 0,06%. Saúde, Vestuário e Despesas Pessoais, por sua vez, abrandaram o ritmo de alta, apuraram incremento de 1,18%, 0,19% e 0,15%, nesta ordem, após um avanço de 1,46%, 0,68% e 0,22%. Educação apresentou esse mesmo comportamento, subiu 0,09% ante uma elevação de 0,13% no segundo levantamento da Fipe. (Valor Econômico - 26.05.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em queda, cotado a R$ 2,2870. Às 9h13, a moeda recuava 0,65%, saindo a R$ 2,2770 na compra e a R$ 2,2790 na venda. Ontem, o dólar cedeu 4,41%, a R$ 2,2920 na compra e R$ 2,2940 na venda. O giro interbancário somou US$ 1,6 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 26.05.2006)

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Internacional

1 Chirac elogia nacionalização das reservas boliviana

O presidente da França, Jacques Chirac, elogiou a nacionalização das reservas bolivianas de gás natural. Para ele, a decisão de Evo Morales "devolveu a honra a um país sofrido". Chirac mostrou-se confiante no encontro de uma solução para a crise entre Brasil e Bolívia, gerada pelas medidas adotadas por Morales no setor de energia. Já o presidente Lula disse que pretende resolver o problema com o país vizinho por meio da conversa. "Em vez de ser truculento com a Bolívia, eu acreditei no poder da conversa, na capacidade de diálogo", afirmou o presidente brasileiro. De acordo com Lula, a nacionalização das reservas de gás não é culpa de Morales."O problema não foi o Evo Morales. O problema foi que o Sánchez de Lozada [ex-presidente da Bolívia] caiu. Um dos motivos por que ele caiu foi o movimento pela nacionalização do gás da Bolívia", afirmou. Questionado sobre ações nacionalistas por parte de governos sul-americanos, Lula respondeu que a região vive um "rico" e intenso momento político. (Diário do Grande ABC - 26.05.2006)

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2 Bolívia perde um terço das reservas de gás

A reclassificação das reservas provadas de gás natural da Bolívia fez o país perder cerca de 10 trilhões de pés cúbicos (TCF), o equivalente a todas as reservas brasileiras do combustível. Segundo o presidente da estatal boliviana YPFB, Jorge Alvarado, o volume comprovado de gás natural cai de 28 TCF para 18 TCF segundo a nova metodologia adotada pela agência certificadora americana DeGoyle & MacNaughton, cujo contrato com a YPFB foi rescindido na semana passada. Alvarado disse que rompeu o contrato com a certificadora porque a nova metodologia de classificação prejudicaria muito a Bolívia, e disse que se surpreendeu com a intensidade da redução nos números. A empresa DeGoyle & MacNaughton informou em nota oficial que verificou "algumas incertezas" no trabalho de avaliação das reservas bolivianas em 2005, o que a fez rebaixar algumas de provadas para prováveis - as que têm menos chance de serem extraídas e precisam de novos estudos para sua comprovação. Segundo a consultoria, as reservas totais (provadas mais prováveis) não sofreram redução drástica, continuando na casa dos 48 TCF. Alvarado informou que a estatal planeja contratar duas empresas para o serviço: uma certifica as reservas e a outra verifica os números. (O Estado de São Paulo - 26.05.2006)

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3 Bolívia irá contratar consultorias sem licitação

O governo boliviano publicou ontem um decreto autorizando o Ministério de Hidrocarbonetos a contratar sem licitação as consultorias que vão dissecar os números das petroleiras multinacionais que operam no país. O trabalho faz parte do processo de implementação do decreto de nacionalização do setor. O resultado das auditorias determinará os novos contratos que serão assinados com as empresas até outubro. Segundo o decreto, a contratação do serviço sem licitação é necessária porque o prazo para o trabalho é escasso. Ontem, representantes da YPFB e da Petrobrás se reuniram na sede da estatal boliviana, dando continuidade às negociações sobre preço do gás, novos contratos e indenizações. Nenhuma das partes quis se pronunciar sobre o assunto. Alvarado disse que o governo estuda indenizar a Petrobrás pelo controle das refinarias de Santa Cruz e de Cochabamba, mas que ainda não estava definido como e quando isso seria feito (O Estado de São Paulo - 26.05.2006)

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4 PDVSA será sócia da Bolívia no gás

Aos poucos a estatal venezuelana PDVSA está tomando na Bolívia o lugar de parceira estratégica que já foi da Petrobras. O presidente da estatal boliviana YPFB, Jorge Alvarado, disse que a companhia da Venezuela irá explorar gás na Bolívia em parceria com a empresa, administrará a rede de postos da companhia e construirá unidade de beneficiamento do gás e uma planta petroquímica. Todos os projetos, segundo ele, serão desenvolvidos em parceria com a YPFB, que constituirá empresas mistas com a PDVSA nas quais deterá 51% das ações -a estatal da venezuela terá 49% de participação. Segundo Alvarado, diferentemente do que as "transnacionais" (categoria na qual inclui a Petrobras) fazem hoje, a PDVSA investirá na industrialização do gás em solo boliviano. Ele disse que "a Petrobras explora o gás na Bolívia, mas vende a matéria-prima" para ser industrializada em suas unidades na Argentina e no Brasil. (Folha de São Paulo - 26.05.2006)

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5 Fundador e ex-CEO da Enron são condenados

Um júri popular condenou o fundador e ex-presidente da Enron, Kenneth Lay, e o ex-CEO (executivo-chefe), Jeffrey Skilling, por nada menos de 26 crimes federais no episódio que levou à espetacular bancarrota da empresa, no final de 2001. As sentenças serão anunciadas no dia 11 de setembro. Se não conseguirem reverter ou limitar a decisão com os recursos que seus advogados anunciaram que apresentarão, sob a alegação de que os clientes não poderiam ter julgamento justo em Houston, Lay e Skilling poderão passar o resto da vida na cadeia. Cada uma das acusações de que foram culpados é punível com até dez anos de prisão. O juiz federal Simeon T. Lake III, que presidiu o julgamento e sentenciará os dois ex-altos executivos da Enron, não é conhecido por sua leniência. Mesmo na hipótese de se livrarem da cadeia, os problemas de Lay e Skilling não terminaram. Pessoalmente falidos, eles terão ainda de responder a processos civis de acionistas da Enron, que até agora conseguiram recuperar US$ 7 bilhões, ou pouco mais de 10% do que a empresa já valeu, e anunciaram ontem novas ações legais. (Jornal do Commercio - 26.05.2006)

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6 Russos conseguem produzir energia usando luz das estrelas

Um grupo de cientistas russos inventou uma bateria capaz de criar energia a partir da luz produzida pelo Sol e por outras estrelas, afirmou um responsável do Instituto de Investigações Nucleares de Dubna, perto de Moscou. "Os cientistas conseguiram criar uma nova substância graças à qual esta bateria utiliza a energia solar e a de outras estrelas, independentemente das condições meteorológicas", explicou Valentín Samoilov, diretor do Instituto de Dubna. Samoilov precisou que a nova bateria é "única no mundo, capaz de funcionar durante as 24 horas do dia e duas vezes mais eficaz que um painel solar comum". A bateria também é mais barata do que um painel solar, acrescentou o cientista citado pela agência russa Itar-Tass. (Diário do Grande ABC - 25.05.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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