l IFE: nº 1.816 - 26
de maio de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel disponibiliza propostas para regulamentações de comercialização As propostas
consolidadas para duas novas regulamentações na área de comercialização
de energia estão disponíveis na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br).
Um dos regulamentos (AP 033/05) aborda o aprimoramento da resolução que
estabelece as condições para a comercialização de energia proveniente
de empreendimentos de geração que utilizem fontes alternativas de energia
incentivadas com unidades consumidoras com carga igual ou superior a 500
kW. A outra proposta (AP 035/05) trata da adaptação de regras de contratação
de energia elétrica por consumidores livres e potencialmente livres ao
modelo do setor elétrico em vigor. (Aneel - 25.05.2006) 2 Abdib: novas regras de project finance beneficiam projetos do Plano Decenal Segundo
a Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib)
, as novas regras de project finance para infra-estrutura anunciadas pelo
BNDES abrirão poderão viabilizar uma série de projetos de energia elétrica,
incluindo geração e transmissão inseridos no Plano Decenal de Energia
Elétrica 2006-2015. Para a associação, as novas regras representam ganho
importante para os investidores em infra-estrutura no país. Os empreendedores
precisam apresentar garantias que minimizem os riscos durante a fase de
construção, a partir de contratos com seguradoras e compromissos de aporte
de capital dos empreendedores. Já na etapa de operação, as garantias passam
a ser os ativos e os recebíveis, substituindo a apresentação de fiança
corporativa. A Abdib enxerga essa exigência como um período de transição
de um modelo em que o investidor precisa oferecer 100% de garantias ao
banco para um em que ele ganha mais flexibilidade. (Agência Canal Energia
- 25.05.2006) 3 Aneel pode autorizar fornecimento de energia a comunidades isoladas do Norte A Aneel
estuda autorizar instalações de energia elétrica em caráter precário em
regiões dos sistemas isolados, no Norte do país, segundo o diretor-geral
da agência, Jerson Kelman. Ele explicou que algumas empresas teriam condições
de atender comunidades distantes dessas regiões com o fornecimento de
energia imediatamente, mas não conseguiriam garantir a continuidade do
serviço durante 24 horas ininterruptas, como prevê a regulamentação do
setor elétrico. Segundo Kelman, a idéia é adequar o padrão de qualidade
à capacidade de investimento, de forma que comunidades isoladas possam
ser atendidas ao menos durante algumas horas do dia. (Elétrica - 26.05.2006)
4
Kelman: Aneel limitou impacto do Luz para Todos nas tarifas 5 Aneel ainda estuda regras sobre investimentos das concessionárias em subestações Os investimentos
pelas concessionárias nas subestações voltadas para os grandes consumidores
de energia elétrica ainda está em fase de discussão na Aneel. Hoje, as
distribuidoras oficiais são obrigadas a assegurar a transmissão nas linhas
de 75 kv nas áreas urbanas e de até 15 kv nas localidades rurais. A agência
informa que as novas regras para os grandes consumidores estão sendo analisadas
desde fevereiro pela área técnica e que uma decisão deve ser acertada
nas "próximas semanas". A proposta inicial é de que a regulamentação contenha
tetos para o investimento das concessionárias, com a contrapartida das
empresas conforme o aporte demandado pelos projetos. (Eletrosul - 26.05.2006)
O programa
Luz para Todos inaugura obras de eletrificação rural que
atendem a 60 domicílios indígenas no município de
Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro. Com investimento de
R$ 117 mil, as obras foram executadas pela Ampla. (Elétrica - 25.05.2006)
Empresas 1 Cteep será vendida com concessão de apenas nove anos A Cteep
será leiloada com um prazo de concessão de apenas nove anos e quem comprar
a companhia terá o direito de exploração garantido somente até 2015. Nas
outras privatizações realizadas pelo governo paulista, o prazo de concessão
sempre foi de 30 anos. O governo estadual divulgou ontem o edital de leilão
da companhia, com um preço mínimo de R$ 970 milhões - valor correspondente
aos 50,1% do capital nas mãos do Estado, mais 10% dos trabalhadores, caso
eles não exerçam a opção de compra. Caso os empregados comprarem a parte
total que lhes cabe, o preço mínimo cai para R$ 756 milhões. A licitação
está marcada para dia 28 de junho, às 9 da manhã, na Bovespa. Segundo
o secretário de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo,
Mauro Arce, a venda da companhia com prazo de concessão menor foi a saída
encontrada pelo governo para leiloar a estatal ainda em 2006, já que decisão
da prorrogação do contrato dependia de deliberação da Aneel. (Valor Econômico
- 26.05.2006) 2 Standard & Poor's eleva de B+ para BB- ratings de crédito corporativo da Escelsa A Standard & Poor's Ratings Services elevou de 'B+' para 'BB-', em sua escala global, os ratings de crédito corporativo (em moeda local e estrangeira) atribuídos à Escelsa, bem como o rating atribuído aos senior notes da empresa que, atualmente, totalizam US$ 113,8 milhões. Além disso, a S&P atribuiu o rating de crédito corporativo 'brA-', na escala nacional Brasil, à Escelsa e a sua primeira emissão de debêntures. De acordo com a S&P, a elevação dos ratings reflete a melhora na geração de caixa da concessionária a partir deste ano, que já foi evidenciada nos resultados do primeiro trimestre de 2006. Além disso, essa melhora decorre, primariamente, da redução de quase R$ 1 bilhão ou 54% da dívida, ocorrida ano passado com o processo regulatório de desverticalização. A S&P também considerou a melhora no perfil de dívida da Escelsa mediante sua primeira emissão de debêntures, que vai liquidar dívidas mais onerosas de curto prazo e alongar o cronograma de amortizações da empresa. (Agência Canal Energia - 25.05.2006) 3 Governo de São Paulo pretende arrecadar R$ 1 bi com Cteep Com a venda
da Cteep, o governo de São Paulo pretende arrecadar pelo menos R$ 1 bilhão
e amortizar parte da dívida de outra estatal paulista de energia, a Cesp,
que hoje é de cerca de R$ 10 bilhões, ou aproximadamente quatro vezes
seu patrimônio. Segundo o edital, o preço mínimo da Cteep é de R$ 24,11
por lote de mil ações. O governo de São Paulo colocará à venda 31, 3 bilhões
de ações ordinárias do capital social, que totalizam mais de R$ 756 milhões.
(Valor Econômico - 26.05.2006) 4
Celesc espera concluir venda de participação em Campos Novos em 15 dias
5 Cteep terá direito a receita de R$ 7,2 mi por reforços em instalações de transmissão A Cteep
foi autorizada pela Aneel a realizar reforços em instalações de transmissão
integrantes da Rede Básica, com a substituição de equipamentos em subestações
e a reconstrução de linhas pertencentes à concessionária. Para remunerar
o investimento, a empresa terá direito a parcelas adicionais da Receita
Anual Permitida (RAP) no valor total de R$ 7,22 milhões, a preços de abril
deste ano. (Aneel - 25.05.2006) 6 Governo do MT cobra contrapartida da Cemat na construção de subestações O governo
do Mato Grosso negocia junto à Cemat a contrapartida da concessionária
na construção de uma subestações de energia elétrica para o fornecimento
de energia às indústrias. O secretário de Estado de Indústria, Comércio,
Minas e Energia (Sicme), Alexandre Furlan, alerta que a aplicação de recursos
apenas pelas empresas é um item a mais no custo inicial e está provocando
uma evasão de investimentos em Mato Grosso. A proposta da Sicme é que
a Cemat invista na construção das subestações, tendo como garantia de
retorno de capital o aumento no consumo de energia no Estado. Uma reunião
está marcada para a próxima quinta-feira entre a Sicme e a Cemat para
discutir a formação de parcerias. (Eletrosul - 26.05.2006) 7 STE implantará reforços em instalações da UTE Uruguaiana A Sul Transmissora
de Energia implantará reforços em instalações de transmissão integrantes
da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. A STE vai instalar na
unidade de transmissão Uruguaina, um banco de reatores monofásicos manobrável,
em 230 kV, de 30 MVAr; mais uma unidade monofásica reserva. A parcela
da receita anual permitida para esses equipamentos é de R$ 340.867,33
nos quinze primeiros anos e de R$ 170.433,66 nos quinze anos restantes.
Também será instalado um módulo de conexão, em 230 kV, arranjo disjuntor
e meio para o banco de reatores monofásicos, cuja parcela da RAP chega
a R$ 358.274,67 nos quinze anos iniciais e R$ 179.137,34 nos outros 15
anos. Segundo a Aneel, a operação comercial deverá começar até julho de
2007. (Agência Canal Energia - 25.05.2006) 8 Aneel aprova reestruturação societária de empresas transmissoras A Aneel aprovou a reestruturação societária do bloco de controle das transmissoras Porto Primavera Transmissora de Energia Ltda., Itumbiara Transmissora de Energia Ltda. e Vila do Conde Transmissora de Energia Ltda.. As ações das empresas Isolux Wat S/A (33,34%) e Elecnor S/A (33,33%) foram transferidas para as respectivas filiais brasileiras Elecnor Transmissão de Energia Ltda. e Isolux Energia e Participações Ltda.. A participação de outros 33,33% da empresa Cobra Instalaciones y Servicios S/A continua inalterada. (Aneel - 25.05.2006) 9 Aneel autoriza transferência de autorizações para implantação de usinas A Aneel autorizou quatro empresas a transferirem as autorizações para implantação de empreendimentos de geração. As empresas atuarão como produtoras independentes de energia. A Heber Participações Ltda. transferiu a autorização para implantar a PCH) Sacre 2, de 30 MW, para a Brasil Central Energia S/A. A termelétrica São João Biogás será implantada na capital paulista pela empresa São João Energia Ambiental S/A. A usina terá 20 MW de capacidade instalada e era de responsabilidade da Qualix Serviços Ambientais Ltda.. A empresa Cosan S/A Bioenergia - Filial Rafard ficará com a autorização para a implantação da termelétrica Rafard, transferida pela empresa Cosan S/A Indústria e Comércio - Filial Rafard. A usina terá 43 MW de potência. Já Cosan S/A Indústria e Comércio - Filial Costa Pinto passou a autorização de exploração da termelétrica Costa Pinto para a Cosan S/A Bioenergia - Filial Costa Pinto. A usina opera com 9,3 MW de potência. (Aneel - 25.05.2006) 10 Copel Participações transfere participação em PCHs A Aneel
autorizou a Copel Participações S/A a transferir para as empresas Nova
Holanda Agropecuária S/A, Senergy - Saneamento, Energia e Participações
Ltda. e Plantarte Assessoria e Participações Ltda. (integrantes do Consórcio
Rio Farinha), a parcela correspondente a sua participação (20%) no Consórcio
para a exploração das PCHs Cachoeira da Usina e Cachoeira da Ilha. A PCH
Cachoeira da Usina terá 12 MW de capacidade instalada. A usina Cachoeira
vai operar com 9 MW de potência. (Aneel - 25.05.2006) 11 Aneel declara áreas de utilidade pública para instalação de PCHs A Aneel declarou de utilidade pública empreendimentos de geração e de transmissão de energia localizados nos estados de Tocantins, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, permitindo a construção de duas PCHs e a passagem de duas linhas de transmissão. As declarações emitidas em nome das empresas Riacho Preto Energética S/A e Lagoa Grande Energética S/A vão possibilitar a desapropriação de terras para a implantação das PCHs Riacho Preto, com 9,3 MW de potência instalada, e Lagoa Grande, com 21,5 MW. (Aneel - 25.05.2006) No pregão
do dia 25-04-2006, o IBOVESPA fechou a 37.568,66 pontos, representando
uma alta de 4,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,80
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 6,07%,
fechando a 11.538,67 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,60 ON e R$ 43,00 PNB, alta de 4,72%
e 8,86%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 26-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 47,61 as ações ON, alta de 2,17% em relação ao dia anterior e R$
44,00 as ações PNB, alta de 2,31% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 26.05.2006) A Ceb teve o programa de eficiência energética para o ciclo 2005/2006 aprovado pela Aneel. Segundo o despacho n° 1.077 publicado no Diário Oficial desta quinta-feira, 25 de maio, a empresa vai investir R$ 2,364 milhões, o equivalente a 0,28% da receita operacional líquida. De acordo com a Aneel, o programa deve ser concluído até maio do ano que vem. (Agência Canal Energia - 25.05.2006) A Celpe adaptou sua página na internet (www.celpe.com.br) para portadores de deficiência visual, através da utilização de softwares com sintetizador de voz e da mudança de configurações da navegação. Com a reformulação, foram eliminados notícias e banners rotativos, substituindo as imagens pelos textos. Além disso, o novo site tornou possível a escolha entre o mouse ou tecla TAB durante a navegação. (Agência Canal Energia - 25.05.2006)
Leilões 1 Edital para o próximo leilão de linhas de transmissão é publicado O edital
do leilão de concessão de sete lotes com 14 linhas de transmissão de energia
e três subestações está disponível para consulta de interessados no link
Licitações/Editais de Transmissão da página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br).
O leilão será realizado no dia 18 de agosto, nas dependências da Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida pela Bovespa.
As concessões visam à instalação, operação e manutenção de aproximadamente
2.250 km de novas linhas da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional
(SIN) que passarão por oito estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato
Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e São Paulo. (Aneel - 25.05.2006)
2 CPFL: sucesso do leilão de energia depende de aumento do preço teto O próximo leilão da chamada energia nova, em 12 de junho, deveria ter um preço pouco maior que o anterior, determinado pela Aneel, conforme a expectativa do vice-presidente de finanças da CPFL, José Antonio Filippo. "O limite de R$ 116 por MWh no último leilão não foi muito bem recebido pelos investidores", disse Fillippo, que discutiu o assunto no comitê de executivos de finanças da Amcham. "Vamos ter outra rodada e estes números têm de ser revistos." Para ele, o limite de R$130/MWh ou algo em torno disso seria razoável. (Elétrica - 26.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,4%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 23 de maio. A usina de Furnas
atinge 93,7% de volume de capacidade. (ONS - 24.05.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 33,2% A região Sul apresentou queda de 0,3% em relação à última medição, com 33,2 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 23,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 24.05.2006) 3 NE apresenta 96,3% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3%, o Nordeste está com 96,3% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 97,5% de volume de capacidade.
(ONS - 24.05.2006) 4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98%, apresentando queda de 0,1%
em relação ao dia 23 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,9% de volume
de armazenamento. (ONS - 24.05.206)
Gás e Termoelétricas 1 ANP cancela expansão do Gasbol A ANP cancelou a expansão do Gasoduto Bolívia Brasil (Gasbol). A decisão será comunicada hoje à Superintendência de Hidrocarburos da Bolívia, que já manifestou preocupação sobre essa possibilidade. Segundo o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, o cancelamento foi orientação do governo brasileiro, considerando o atual estágio das negociações em curso da Petrobras e outras petroleiras com o governo da Bolívia. As empresas pararam investimentos no país há mais de dois anos e agora ameaçam a Bolívia, que precisa investir no desenvolvimento de novos campos para produzir mais gás. Os volumes atuais só atendem os contratos existentes e o consumo interno do país. "O Gasbol é um gasoduto internacional e, em um momento de crise, como o atual, o governo brasileiro manifestou sua opinião sobre o assunto. E a decisão é cancelar", explicou Haroldo Lima. "Pensamos em retomar o processo, mas isso vai depender do avanço das negociações lá." A medida já havia sido recomendada pela TBG, que controla o trecho brasileiro. (Valor Econômico - 26.05.2006) 2 Petrobras deve construir usinas no RS A Petrobras
assina, no Rio Grande do Sul, protocolo de intenções com cooperativas
locais para a realização de estudos de viabilidade para a construção de
usinas produtoras de biodiesel na região. As ações, informa a estatal,
são para garantir o suprimento de biodiesel no atendimento da necessidade
de se adicionar 2% do biocombustível ao diesel mineral a partir de 2008,
e 5% em 2013. Hoje, será assinado protocolo com a Cooperativa Mista de
Produção, Industrialização e Comercialização de Biocombustíveis do Brasil,
que atende 30 mil famílias de pequenos agricultores estabelecidos em 63
cidades da parte noroeste do Rio Grande do Sul. Amanhã, será firmado acordo
em Bagé com a Cooperativa de Biocombustíveis da Região do Pampa Gaúcho,
que engloba 20 mil famílias de agricultores. (Jornal do Commercio - 26.05.2006)
3 Petrobras estuda construção de usina de biodiesel em SP A Petrobrás
estuda investir mais de US$ 20 milhões na construção de uma usina de refino
de biodiesel de 100 mil toneladas por ano e de pelo menos três esmagadoras
de grãos para a produção de óleo no Estado de São Paulo. O financiamento
para as obras em São Paulo será feito pelo BNDES e tanto as esmagadoras
quanto o cultivo de grãos ficariam sob responsabilidade de pequenos produtores
e trabalhadores rurais assentados. A intenção de fazer o empreendimento
foi divulgada em reunião nesta semana entre representantes da estatal,
do BNDES, de trabalhadores rurais, do Incra e do MST. A Petrobrás manifestou
o interesse de construir a usina em Araraquara. O prefeito da cidade também
participou do encontro. A cidade teria a preferência para a obra por estar
na região central do Estado de São Paulo, o que facilitaria a logística
para a recepção do óleo vegetal e para o escoamento do biodiesel após
o refino. (Jornal do Commercio - 26.05.2006) 4 Brasil quer ampliar os biocombustíveis Disponibilizar
a tecnologia brasileira dos biocombustíveis será um dos assuntos na visita
ao Panamá, Costa Rica, Guatemala, El Salvador e Honduras, a partir deste
domingo. Cerca de 50 empresários e os ministros do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e Silas Rondeau, integram a
missão. "O Brasil não pretende ser um protagonista único nesse segmento.
Nossa percepção é que quanto maior o número de países que aderirem, melhor
será a condição de todos no mercado mundial" disse. (Diário Catarinense
- 26.05.2006)
Grandes Consumidores 1 Alumínio primário terá exportação recorde em valor A valorização
do real perante o dólar e a alta na cotação do alumínio estão causando
um forte impacto na indústria do metal no Brasil. Os preços elevados levarão
as exportações de alumínio primário a um faturamento recorde de US$ 1,9
bilhão este ano, ganho de 35,7% em relação a 2005. O volume exportado
crescerá 6%, de 753 mil para 800 mil toneladas, segundo a Abal. No futuro,
as exportações de alumínio primário poderá ter um faturamento ainda superior,
caso o dólar continue a subir. O incremento na produção de metal primário
este ano será impulsionado por ampliações na CBA e na Alcoa. Enquanto
a primeira investe US$ 1 bilhão para incrementar a produção, que até 2007
atingirá 470 mil toneladas por ano, a segunda teve incremento de 63 mil
toneladas na capacidade, concluído em março. (Valor Econômico - 26.05.2006)
2 Alumínio transformado tem previsão de retração nas exportações O alumínio
transformado, como chapas, perfis e folhas, enfrentará uma retração no
volume de vendas externas de 5% a 10%, de acordo com a Abal. Ela prevê
uma exportação de 185 mil a 195 mil toneladas de transformados este ano
em comparação às 205 mil toneladas exportadas no ano passado. A principal
razão para o impacto negativo no setor de transformados é o custo de produção
em reais mais elevado, devido ao maior valor agregado nos produtos. As
empresas transformadoras estão perdendo espaço para países como Índia,
China, México, Argentina e Venezuela nos principais mercados compradores.
(Valor Econômico - 26.05.2006) Economia Brasileira 1 Mantega: há a possibilidade de reduzir tributos sobre produção O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu que há espaço para diminuir impostos sobre a produção, desde que seja respeitado um determinado nível de arrecadação que permita cumprir a meta de superávit primário. Mantega admitiu que o governo pode pensar em redução de tributos em esferas que estão elevadas, principalmente na área da produção. Isso porque, segundo sua análise, a produção é importante já que aumenta o investimento e o nível de atividade. Contudo, ele alertou que isso tem de ser feito olhando para o resultado primário, porque não é possível perder receita e descumprir a meta de superávit primário. (Valor Econômico - 26.05.2006) 2 IPCA-15 aponta inflação de 0,27% em maio A inflação medida pelo IPCA-15 avançou para 0,27% em maio, depois de ter registrado variação positiva de 0,17% em abril. A alta de 2,45% nos remédios foi a principal causa da elevação do índice no período, contribuindo com 0,10 ponto percentual no resultado geral do IPCA-15 no mês, segundo dados divulgados pelo IBGE. O aumento de 1,02% na gasolina também influenciou a aceleração da inflação. Já o álcool caiu 4,21% em razão, principalmente, da região metropolitana de São Paulo, onde os preços diminuíram em média 8,69%. Alimentação ficou perto da estabilidade, com variação positiva de 0,06%. As maiores taxas de inflação em maio foram registradas em Porto Alegre e em Recife, ambas de 0,66%. São Paulo apontou leve alta de 0,08%. Com o resultado de maio, o IPCA-15 acumula no ano inflação de 1,85% e, em 12 meses, de 4,31%. (Folha de São Paulo - 26.05.2006) 3
IPC da Fipe tem deflação de 0,05% na terceira quadrissemana O dólar
comercial abriu em queda, cotado a R$ 2,2870. Às 9h13, a moeda recuava
0,65%, saindo a R$ 2,2770 na compra e a R$ 2,2790 na venda. Ontem, o dólar
cedeu 4,41%, a R$ 2,2920 na compra e R$ 2,2940 na venda. O giro interbancário
somou US$ 1,6 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 26.05.2006)
Internacional 1 Chirac elogia nacionalização das reservas boliviana O presidente
da França, Jacques Chirac, elogiou a nacionalização das reservas bolivianas
de gás natural. Para ele, a decisão de Evo Morales "devolveu a honra a
um país sofrido". Chirac mostrou-se confiante no encontro de uma solução
para a crise entre Brasil e Bolívia, gerada pelas medidas adotadas por
Morales no setor de energia. Já o presidente Lula disse que pretende resolver
o problema com o país vizinho por meio da conversa. "Em vez de ser truculento
com a Bolívia, eu acreditei no poder da conversa, na capacidade de diálogo",
afirmou o presidente brasileiro. De acordo com Lula, a nacionalização
das reservas de gás não é culpa de Morales."O problema não foi o Evo Morales.
O problema foi que o Sánchez de Lozada [ex-presidente da Bolívia] caiu.
Um dos motivos por que ele caiu foi o movimento pela nacionalização do
gás da Bolívia", afirmou. Questionado sobre ações nacionalistas por parte
de governos sul-americanos, Lula respondeu que a região vive um "rico"
e intenso momento político. (Diário do Grande ABC - 26.05.2006) 2 Bolívia perde um terço das reservas de gás A reclassificação
das reservas provadas de gás natural da Bolívia fez o país perder cerca
de 10 trilhões de pés cúbicos (TCF), o equivalente a todas as reservas
brasileiras do combustível. Segundo o presidente da estatal boliviana
YPFB, Jorge Alvarado, o volume comprovado de gás natural cai de 28 TCF
para 18 TCF segundo a nova metodologia adotada pela agência certificadora
americana DeGoyle & MacNaughton, cujo contrato com a YPFB foi rescindido
na semana passada. Alvarado disse que rompeu o contrato com a certificadora
porque a nova metodologia de classificação prejudicaria muito a Bolívia,
e disse que se surpreendeu com a intensidade da redução nos números. A
empresa DeGoyle & MacNaughton informou em nota oficial que verificou "algumas
incertezas" no trabalho de avaliação das reservas bolivianas em 2005,
o que a fez rebaixar algumas de provadas para prováveis - as que têm menos
chance de serem extraídas e precisam de novos estudos para sua comprovação.
Segundo a consultoria, as reservas totais (provadas mais prováveis) não
sofreram redução drástica, continuando na casa dos 48 TCF. Alvarado informou
que a estatal planeja contratar duas empresas para o serviço: uma certifica
as reservas e a outra verifica os números. (O Estado de São Paulo - 26.05.2006)
3 Bolívia irá contratar consultorias sem licitação O governo boliviano publicou ontem um decreto autorizando o Ministério de Hidrocarbonetos a contratar sem licitação as consultorias que vão dissecar os números das petroleiras multinacionais que operam no país. O trabalho faz parte do processo de implementação do decreto de nacionalização do setor. O resultado das auditorias determinará os novos contratos que serão assinados com as empresas até outubro. Segundo o decreto, a contratação do serviço sem licitação é necessária porque o prazo para o trabalho é escasso. Ontem, representantes da YPFB e da Petrobrás se reuniram na sede da estatal boliviana, dando continuidade às negociações sobre preço do gás, novos contratos e indenizações. Nenhuma das partes quis se pronunciar sobre o assunto. Alvarado disse que o governo estuda indenizar a Petrobrás pelo controle das refinarias de Santa Cruz e de Cochabamba, mas que ainda não estava definido como e quando isso seria feito (O Estado de São Paulo - 26.05.2006) 4
PDVSA será sócia da Bolívia no gás 5 Fundador e ex-CEO da Enron são condenados Um júri
popular condenou o fundador e ex-presidente da Enron, Kenneth Lay, e o
ex-CEO (executivo-chefe), Jeffrey Skilling, por nada menos de 26 crimes
federais no episódio que levou à espetacular bancarrota da empresa, no
final de 2001. As sentenças serão anunciadas no dia 11 de setembro. Se
não conseguirem reverter ou limitar a decisão com os recursos que seus
advogados anunciaram que apresentarão, sob a alegação de que os clientes
não poderiam ter julgamento justo em Houston, Lay e Skilling poderão passar
o resto da vida na cadeia. Cada uma das acusações de que foram culpados
é punível com até dez anos de prisão. O juiz federal Simeon T. Lake III,
que presidiu o julgamento e sentenciará os dois ex-altos executivos da
Enron, não é conhecido por sua leniência. Mesmo na hipótese de se livrarem
da cadeia, os problemas de Lay e Skilling não terminaram. Pessoalmente
falidos, eles terão ainda de responder a processos civis de acionistas
da Enron, que até agora conseguiram recuperar US$ 7 bilhões, ou pouco
mais de 10% do que a empresa já valeu, e anunciaram ontem novas ações
legais. (Jornal do Commercio - 26.05.2006) 6 Russos conseguem produzir energia usando luz das estrelas Um grupo
de cientistas russos inventou uma bateria capaz de criar energia a partir
da luz produzida pelo Sol e por outras estrelas, afirmou um responsável
do Instituto de Investigações Nucleares de Dubna, perto de Moscou. "Os
cientistas conseguiram criar uma nova substância graças à qual esta bateria
utiliza a energia solar e a de outras estrelas, independentemente das
condições meteorológicas", explicou Valentín Samoilov, diretor do Instituto
de Dubna. Samoilov precisou que a nova bateria é "única no mundo, capaz
de funcionar durante as 24 horas do dia e duas vezes mais eficaz que um
painel solar comum". A bateria também é mais barata do que um painel solar,
acrescentou o cientista citado pela agência russa Itar-Tass. (Diário do
Grande ABC - 25.05.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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