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IFE: nº 1.815 - 25 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Relatório da Aneel detecta restrições em 11.290,5 MW previstos para 2006
2 Aneel espera que 8.263 MW entrem no Sistema em 2006
3 Aneel: empreendimentos para 2007-2010 somam 12.106.5 MW
4 CMSE avalia condições de suprimento de energia elétrica no país
5 Lula: Brasil será maior potência energética do mundo em "vinte ou trinta anos"
6 Proinfa poderá ofertar 25% do previsto até 2007
7 Proinfa: energia eólica é parte mais comprometida
8 Eletrobrás prevê construção de 139 projetos previstos no Proinfa
9 Proinfa: BNDES já aprovou ou contratou R$ 3,6 bi do total a ser financiado

Empresas
1 Consórcio Rio Minas assume Light
2 Light: momento favorável para alongar a dívida
3 Cemig quer parceria com investidor privado para leilão de LTs
4 Eletropaulo mantém corte de luz do MASP
5 Furnas amplia atividade de geração pela Região Norte
6 Eletronorte coloca mais uma unidade geradora de Tucuruí em operação comercial
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova é adiado
2 Tolmasquim: deve haver leilão específico para hidrelétrica Madeira

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 SP registra crescimento de 3,8% no consumo em abril
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,5%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 33,5%

4 NE apresenta 96,5% de capacidade armazenada

5 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Sauer: preço ainda não faz parte da negociação
2 Gabrielli: Lei do Gás não resolverá problemas de oferta
3 Maranhão valoriza reservas de Barreirinhas
4 Araucária: Copel assina contrato definitivo na próxima semana
5 Petrobras apresenta balanço entre oferta e demanda de GN para período 2006-2011
6 EDF decide sobre venda da termelétrica Norte Fluminense

Grandes Consumidores
1 Consumo de energia elétrica nas indústrias continua estável
2 Exportações de produtos siderúrgicos caem 9,5%
3 Produção de aço bruto recua 10,2% e exportações caem
4 Vale reafirma que não cederá à pressão chinesa
5 Votorantim planeja inaugurar três usinas até o fim do ano

Economia Brasileira
1 Impacto na inflação deve ser pequeno e gradual
2 Exportador já comemora a depreciação do real

3 Superávit bate recorde em abril
4 Ipea: empresas brasileiras precisam se renovar
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina está disposta a aceitar novo preço para o gás
2 Consórcio lança grande projeto de fusão nuclear

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Relatório da Aneel detecta restrições em 11.290,5 MW previstos para 2006

O relatório de fiscalização da Aneel, referente ao mês de maio, detectou problemas para entrada em operação, este ano, de usinas que totalizam 11.290,5 MW. Deste total, 7.820,8 MW possuem graves restrições, como inviabilidade ambiental e liminares judiciais. Segundo a Aneel, estão previstos para entrar em operação, em 2006, 16.084,5 MW. Os empreendimentos que estão dentro do prazo devem adicionar uma oferta de 4,8 mil MW neste ano. De acordo com o relatório, as térmicas seriam responsáveis por 9.622,8 MW. A agência classificou 8.861,7 MW com algum nível de restrição, dos quais 6.860,7 MW foram classificados com problemas graves. Apenas 761,1 MW estão livres de problemas para entrar em operação neste ano. As eólicas deveriam adicionar 1.546,5 MW ao parque gerador do país, mas apenas 540,5 MW estão livres de restrições. Entre as PCHs, que têm programados 1.158,2 MW para este ano, 246,1 MW não têm empecilhos para começar a gerar. As hidrelétricas apresentem menos problemas. Dos 3.757 MW previstos, 3.578,5 MW devem começar a operar dentro do prazo. Outros 178,5 MW têm restrições consideradas graves. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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2 Aneel espera que 8.263 MW entrem no Sistema em 2006

A Aneel conta com 8.263,7 MW para aumentar a oferta de energia no país este ano. Isto porque a agência soma os empreendimentos livres de restrição e os com algum problema - que podem ser solucionados ao longo deste ano. Assim, as térmicas devem contribuir com 2.762,1 MW; as PCHs, com 917,1 MW; as eólicas, com 1.006 MW; e as hidrelétricas, com 3.578,5 MW. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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3 Aneel: empreendimentos para 2007-2010 somam 12.106.5 MW

Para o período de 2007 a 2010, a fiscalização da Aneel trabalha com empreendimentos com 12.106,5 MW de capacidade total instalada previstos para entrar em operação. O relatório de maio prevê o aumento da oferta de energia em 7.481,8 MW, incluindo os livres de restrição e com algum impedimento. Os anos de 2009 e 2010 têm toda a capacidade classificada com restrições, totalizando 5.446 MW. A Aneel prevê que, neste período, a oferta de energia aumente em 829,3 MW (2009) e 1.041,8 MW (2010), considerando os empreendimentos com algum tipo de restrição. Para 2007, a fiscalização prevê a entrada de 4.060 MW, dos 4.561,2 MW previstos. Em 2008, serão 1.550,7 MW dentro de uma programação de 2.099,3 MW. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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4 CMSE avalia condições de suprimento de energia elétrica no país

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reuniu-se na terça-feira (23/06) para tratar de assuntos relativos ao monitoramento das condições de suprimento de energia elétrica ao País, especialmente para região Sul. No Sistema Interligado Nacional, com exceção da região Sul, todas as regiões apresentam condições hidrometeorológicas favoráveis. Em relação à região Sul, as condições hidrometeorológicas mantiveram-se abaixo da média histórica. As medidas operativas deliberadas pelo CMSE e adotadas pelo ONS, vêm permitindo a transferência de grandes blocos de energia das regiões Sudeste/Centro-Oeste para o Sul. Os cenários apresentados e avaliados pelo Comitê permitem garantir o atendimento pleno a todo o mercado de energia elétrica brasileiro, sem restrições. (APMPE - 24.05.2006)

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5 Lula: Brasil será maior potência energética do mundo em "vinte ou trinta anos"

Em entrevista ao jornal francês Le Monde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que dentro de "vinte ou trinta anos", o Brasil será a principal potência energética do mundo. Lula destaca que o País já é auto-suficiente em petróleo e que dentro de dois anos produzirá a maior parte do gás que consome. Lula disse também que o Brasil é o mais competitivo na produção de etanol e de biodiesel e que possui projetos para refinar óleo vegetal e misturá-lo ao petróleo. "O Brasil lançou uma revolução energética. Poucos países poderão concorrer conosco na hora de extrair da terra o carburante do futuro, devido à nossa extensão territorial", disse o presidente. (Gazeta Mercantil - 25.05.2006)

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6 Proinfa poderá ofertar 25% do previsto até 2007

Segundo a Aneel, até ontem, apenas 25% dos 3.248 MW prometidos - 827 MW - no âmbito do Proinfa tinham condição de sair dentro do prazo previsto, até dezembro de 2007. A Eletrobrás tem um número diferente: segundo o responsável pelo programa na estatal, Sebastião Florentino, serão construídos 914 MW ainda em 2006 - ou 27,7% do total previsto. O volume de energia prometido pelo Proinfa corresponde a aproximadamente à necessidade anual de expansão do sistema, para atender a uma demanda que cresce aproximadamente 5% ao ano. (Valor Econômico - 25.05.2006)

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7 Proinfa: energia eólica é parte mais comprometida

A maior parte do Proinfa é de energia oriunda dos ventos (eólica), com contratação de 1.423 MW pela Eletrobrás. Esta também é a parte mais comprometida do programa: do total previsto, apenas 14,6% (ou 208 megawatts) estão dentro do cronograma. Neste quesito, a Eletrobrás e Aneel concordam com os números. Das 54 usinas eólicas listadas pela Aneel, apenas 5 já iniciaram as obras e não têm restrição alguma para entrar em operação dentro do previsto. O principal problema apontado pelos investidores é com relação à contratação de equipamentos. Hoje, o país possui um único fabricante de aerogeradores, a alemã Wobben. O problema é que a Wobben, por ser a única fabricante no país, pôs os preços dos equipamentos em patamares muito elevados. A solução, segundo a Eletrobrás, é atrair outros fabricantes para o país: já se comprometeram a se instalar aqui, ainda em 2006, a também alemã Furhlander e a Suzlon. (Valor Econômico - 25.05.2006)

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8 Eletrobrás prevê construção de 139 projetos previstos no Proinfa

O levantamento da Eletrobrás referente ao Proinfa mostra que, dos 144 projetos inicialmente previstos, 139 deverão sair. Já estão em construção 42 empreendimentos, dos quais 17 são PCH, 20 são usinas de biomassa e 5 unidades eólicas. Da previsão inicial, apenas 4 projetos de biomassa e uma usina eólica estão com sérios problemas e não deverão ser levados adiante. A usina eólica que tem problemas é a de Cidreira, no RS, com 70 MW, onde uma ação judicial suspendeu sua licença ambiental. (Valor Econômico - 25.05.2006)


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9 Proinfa: BNDES já aprovou ou contratou R$ 3,6 bi do total a ser financiado

Segundo a Eletrobrás e o BNDES, o processo de financiamento dos projetos do Proinfa caminha bem. O banco já aprovou ou contratou R$ 3,6 bilhões de um total de R$ 5,5 bilhões destinados ao Proinfa, segundo a chefe de departamento de gás, petróleo, energia e fontes alternativas do BNDES, Claudia Prates. Essa carteira de financiamento permitirá a construção de pelo menos 1.400 MW, segundo a executiva do BNDES. (Valor Econômico - 25.05.2006)

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Empresas

1 Consórcio Rio Minas assume Light

O Consórcio Rio Minas, integrado pela Cemig, Andrade Gutierrez, Pactual Energia e JLA Participações deverá assumir, até meados de julho, o comando da Light. A informação foi dada ontem pelo atual presidente da concessionária fluminense, Jean Pierre Bel. Ele explicou que, até lá, o negócio deve receber o aval da Aneel e da Comissão Francesa de Participações e Transferências, já que a EDF, controladora da Light, é estatal francesa. "A perspectiva para a conclusão da venda é para o período entre 15 de junho e 15 de julho. Falta autorização, tanto aqui quanto na França", afirmou Bel, lembrando que após a conclusão total do negócio, a transição para a próxima diretoria poderá ser feita rapidamente. (Jornal do Commercio - 25.05.2006)

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2 Light: momento favorável para alongar a dívida

O diretor de Relações Institucionais da Light, Paulo Roberto Pinto, disse que a nova administração encontrará um momento favorável no mercado internacional para alongar a dívida e solucionar o problema. "O mercado estava muito fechado e não havia muitas opções para nós. A situação melhorou bastante", observou o executivo. A nova administração da Light vai herdar uma dívida total de US$ 1,5 bilhão. (Jornal do Commercio - 25.05.2006)

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3 Cemig quer parceria com investidor privado para leilão de LTs

A Cemig pretende lançar até a próxima sexta-feira, 26 de maio, a chamada pública convidando investidores privados para formar parceria no leilão de linhas de transmissão, marcado para 18 de agosto, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, segundo informou Marcio Maia Ribeiro, superintendente da companhia. A empresa tem interesse nos lotes que abrigam as linhas localizadas no Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país. As linhas de interesse totalizam R$ 672,2 milhões em investimentos estão agrupadas em cinco dos sete lotes que serão leiloados, segundo estimativa da Aneel. São eles LT Jaguará-Estreito (500 kV - 53 km), LT Estreito-Ribeirão Preto (500 kV - 118 km), LT Ribeirão Preto-Poços de Caldas (500 KV - 137 km), LT São Simão-Marimbondo (500 kV - 216 km), LT Marimbondo-Ribeirão Preto (500 kV - 196 Km), LT Neves-Mesquita (500 kV - 172,5 km), LT Mascarenhas-Verona (230 KV - 107 Km) e LT Cascavel Oeste-Foz do Igauçu (230 KV - 115 Km). (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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4 Eletropaulo mantém corte de luz do MASP

Em uma atitude inusitada a Eletropaulo cortou na terça-feira (23/05) o fornecimento de energia do Masp. Este corte prejudicou a motra de mestre do impressionismo francês Degas, considerada uma das mais importantes já realizadas na América do Sul. Ainda sem um acordo com a Eletropaulo, o museu reabriu ontem para o público e, segundo a diretoria, 960 pessoas visitaram o museu. Para reabrir, o Masp teve que alugar dois geradores de eletricidade. (Folha de São Paulo - 25.05.2006)

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5 Furnas amplia atividade de geração pela Região Norte

Em razão de poucos aproveitamentos de grande porte na Região Sudeste, Furnas direciona o crescimento do seu parque gerador ao Norte e ao Centro-Oeste. Após concluir os estudos para as hidroelétricas Jirau (3,3 mil MW, RO) e Santo Antônio (3,15 mil MW, RO), que compõem o Complexo Hidroelétrico do Rio Madeira, a estatal está prestes a iniciar o estudo de viabilidade do rio Teles Pires, localizado na divisa de Mato Grosso com o Pará. O estudo depende da aprovação da Aneel. Em paralelo, Furnas também desenvolve o inventário do rio Ji-Paraná, que corta o Estado de Rondônia. Segundo a EPE, essas duas regiões do País detêm 57% do potencial hidroelétrico brasileiro, estimado em 261 GW. (Eletrosul - 24.05.2006)

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6 Eletronorte coloca mais uma unidade geradora de Tucuruí em operação comercial

A usina hidrelétrica Tucuruí, localizada no Pará, coloca em operação a partir desta quarta-feira, 24 de maio, a 21ª unidade geradora, de 375 MW. Já a 22ª unidade geradora, de 375 MW, também começa operação em teste nesta quarta-feira. A Eletronorte, que detém a concessão do empreendimento, deverá entregar à Aneel o relatório final em 60 dias após a data de conclusão dos testes. Outra unidade geradora que entra em operação hoje é a de número 2 da pequena central hidrelétrica Comendador Venâncio, localizada no município de Itaperuna (RJ). A unidade possui 835 kW e a PCH é de propriedade da Companhia Energética Paulista. As informações foram publicadas no Diário Oficial de hoje por meio dos despachos 1051, 1052 e 1061. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-04-2006, o IBOVESPA fechou a 35.791,96 pontos, representando uma baixa de 0,88% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,80%, fechando a 10.878,38 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,50 ON e R$ 39,50 PNB, baixa de 3,89% e 3,42%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 25-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,50 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 39,95 as ações PNB, alta de 1,14% em relação ao dia anterior. (Investshop - 25.05.2006)

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8 Curtas

Furnas assinou na última terça-feira, 23 de maio, em Brasília, um termo de compromisso com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, para implementar o Plano de Ação do Programa Pró-Eqüidade de Gênero este ano. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

A Aneel realizará, no próximo dia 1º de junho, consulta pública para ouvir a população sobre a qualidade dos serviços prestados pela Coelce nas áreas de comercialização e distribuição de energia elétrica. As informações colhidas vão orientar o escopo do processo de fiscalização. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

A Eletrobrás capacita até esta quarta-feira, 24 de maio, oito professores universitários e consultores autônomos de Pernambuco para se tornarem multiplicadores capazes de formar agentes de eficiência energética. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, por meio do subprograma Procel Indústria. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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Leilões

1 Leilão de energia nova é adiado

O leilão de energia de empreendimentos novos foi adiado de 12 para 29 de junho, por conta de atraso na autorização do Ministério da Fazenda para reajuste de combustíveis e pela dificuldade de grupos do mercado em obter licenças prévias, segundo informou ontem Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. "Estava esperando um 'ok' da Fazenda para reajuste dos combustíveis, mas isso atrasou um pouquinho, então os prazos começaram a ficar apertados para os agentes", disse Tolmasquim, acrescentando que vários agentes do setor estão esperando a obtenção de licenças. Há 157 solicitações de participação do leilão que estão em fase de habilitação prévia, disse Tolmasquim. A data limite para entrega da licença prévia ficou para 14 de junho, informou Tolmasquim a jornalistas. (Gazeta Mercantil - 25.05.2006)

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2 Tolmasquim: deve haver leilão específico para hidrelétrica Madeira

A hidrelétrica Madeira não entrará no leilão de energia nova do dia 29 de junho, mas, segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, "muito provavelmente" deve haver um leilão específico para ela, talvez no segundo semestre. Para a usina de Belo Monte, a expectativa é que ela participe de leilão em 2008 ou 2009. (Gazeta Mercantil - 25.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 SP registra crescimento de 3,8% no consumo em abril

O estado de São Paulo registrou crescimento de 3,8% no consumo de energia em abril, em comparação ao mesmo mês de 2005. O total de energia distribuída pelas concessionárias atingiu 9.172 GWh. O consumo acumulado nos 12 meses findos em abril aumentou em 4,4%. A geração de energia no estado aumentou 1,3% no primeiro quadrimestre, chegando a 23.487 GWh, ante o registrado em igual período de 2005. De janeiro a abril, a energia transmitida foi de 43.522 GWh, um acréscimo de 6,5% em relação aos mesmos meses do ano passado. A classe industrial apresentou em abril de 2006 um acréscimo de 4,9% em comparação com o mesmo mês de 2005. O consumo no acumulado do ano e o nos últimos 12 meses findos em abril registraram taxas de 5,4% e 3%, respectivamente. O segmento residencial teve alta de 3,8% no consumo no mês passado. Esta classe também apresentou crescimento de 5,5% e 5,6% no acumulado do ano e nos 12 meses findos, respectivamente. A média do consumo por consumidor residencial foi de 185 kWh. O consumo na classe comercial cresceu 4,3% em abril. No consumo acumulado do ano e nos 12 meses findos em abril houve acréscimo de 7,4% e 6,4%, respectivamente. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,5%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 22 de maio. A usina de Furnas atinge 93,9% de volume de capacidade. (ONS - 23.05.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 33,5%

A região Sul apresentou queda de 0,3% em relação à última medição, com 33,5 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 23,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.05.2006)

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4 NE apresenta 96,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2%, o Nordeste está com 96,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 97,8% de volume de capacidade. (ONS - 23.05.2006)

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5 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,1%, apresentando queda de 0,1% em relação ao dia 22 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,9% de volume de armazenamento. (ONS - 23.05.206)

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Gás e Termoelétricas

1 Sauer: preço ainda não faz parte da negociação

A Petrobras não recebeu um pedido formal da Bolívia para aumento no preço do gás natural, apesar dos anúncios de alta do presidente da Bolívia, Evo Morales, disse o diretor de energia e gás natural da estatal, Ildo Sauer. Segundo ele, o governo brasileiro tinha deixado nas mãos da Petrobras o acerto dos termos com a Bolívia e não existiam negociações de preços em andamento. "As comissões técnicas estão tentando resolver questões internas na Bolívia, mas foi dito claramente em recente acordo que a questão dos preços será tratada dentro do ambiente de mecanismos contratuais.", explicou Sauer. O Brasil está pagando entre US$ 3,43 por milhão de BTU e US$ 4,21 por milhão de BTU pelo gás boliviano, um preço que Suer considerou agora competitivo, mas que não deixa espaço para aumento. (Gazeta Mercantil - 25.05.2006)

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2 Gabrielli: Lei do Gás não resolverá problemas de oferta

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a criação da Lei do Gás não vai resolver os problemas de oferta de combustível no País. Segundo ele, em todos os países do mundo os investimentos em infra-estrutura para produção e distribuição do gás natural foram feitos por um grande investidor que apostou no setor e assumiu os riscos. Os demais empreendedores apareceram apenas num segundo momento, depois que esses investimentos maturaram e deram retorno, explicou. "O Brasil pode querer fazer diferente e inovar, mas não acredito que uma lei vá resolver os problemas de investimentos do País." Gabrielli negou que a estatal queira atuar sozinha nesse setor e afirmou que o Brasil é livre. O presidente da estatal afirmou também que até 2010 a produção de gás será da ordem de 110 milhões de m3 por dia, sendo 30 milhões de m3 importados da Bolívia e 69 milhões de m3 de produção nacional. Ele ressaltou ainda que é extremamente importante investir na expansão da malha de gasodutos para abastecer o País de forma eficiente e listou cerca de sete projetos prioritários para interligar a rede nacional. Os investimentos previstos são da ordem de US$ 6,7 bilhões até 2009. (O Estado de São Paulo - 25.05.2006)

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3 Maranhão valoriza reservas de Barreirinhas

Representantes da TecnoGás e da GNC, visitaram o governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, para formalizar a proposta de parceria no consórcio que disputará os campos marginais de gás de Barreirinhas, a 365 quilômetros de São Luís, no leilão da ANP marcado para os dias 26 e 28 de junho. De acordo com a assessoria da Secretaria de Minas e Energia, o governo do Maranhão aceitou participar do consórcio na perspectiva de transformar o leilão a ser promovido pela ANP em um evento atrativo para as melhores propostas de prospecção, extração e transporte de gás das áreas maranhenses. É a segunda visita que o Maranhão recebe este ano de empresas interessadas em explorar o gás de Barreirinhas. A TecnoGás é uma operadora de campos marginais e a GNC é distribuidora de gás comprimido. Três campos de gás de Barreirinhas vão a leilão: Espigão, Oeste Canoa e São João, que juntos acumulam um total de 336 milhões de metros cúbicos de gás natural. Na próxima semana, técnicos da Tecnogás e da GNC farão uma visita para fazer um levantamento do potencial dos campos na área. (Gazeta Mercantil - 25.05.2006)

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4 Araucária: Copel assina contrato definitivo na próxima semana

A Copel aguarda apenas a publicação do projeto de lei 193/2006, sancionado pelo governador do Paraná, Roberto Requião, para concluir o processo de compra da UEG Araucária. A previsão do presidente da empresa, Rubens Ghilardi, é que o projeto saia no diário oficial do estado desta quinta-feira, 25 de maio. Com isso, a redação do contrato definitivo poderá ser finalizada até o fim da semana. A Copel vai adquir os 60% de participação da empresa norte-americana por US$ 190 milhões. "A Copel está comprando a usina pelo valor histórico (da época) investido pela El Paso", frisou Ghilardi. A usina, com 484 MW de capacidade instalada, passará a partir de junho por um processo de conversão para bicombustível, assim poderá operar com óleo diesel. Além disso, será consertado um vazamento da processadora de gás que adapta o combustível boliviano para o padrão da turbina utilizada e será feita a sincronia do equipamento com o sistema brasileiro. Para fazer as intervenções necessárias, a Copel investirá R$ 42 milhões até dezembro, quando está prevista a conclusão das obras. Ghilardi salientou que a usina ficará disponível entre 2007 e 2009 para o mercado livre e para eventual necessidade de despacho. (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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5 Petrobras apresenta balanço entre oferta e demanda de GN para período 2006-2011

A Petrobras apresentou, durante a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o incremento previsto na oferta de gás para a região Sudeste, além dos cronogramas de implantação dos gasodutos. A Petrobrás apresentou ainda um balanço entre a oferta e a demanda de gás natural para o período de 2006-2011, bem como o andamento dos estudos de utilização do gás natural liquefeito (GNL) para eventual utilização em termelétricas. (APMPE - 24.05.2006)

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6 EDF decide sobre venda da termelétrica Norte Fluminense

Em julho, a EDF vai decidir a respeito da venda do único ativo que permanecerá sob o controle da estatal francesa no país, a usina termelétrica Norte Fluminense. O resultado de uma avaliação que está sendo feita a respeito do mercado de energia do Brasil terá peso decisivo na decisão. (Jornal do Commercio - 25.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 Consumo de energia elétrica nas indústrias continua estável

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4,5% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. O aumento foi puxado principalmente pela demanda de consumidores residenciais (7,5%) e comerciais (7,1%). Apesar de responder por 44% de toda energia consumida no país, o setor industrial apresentou variação positiva de apenas 3%. Para o presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Claudio Vaz, o resultado reflete a atual situação do setor. "A indústria continua crescendo em níveis semelhantes ao ano passado, ou seja entre 4 e 5 por cento ao ano. Estamos há dois anos com crescimento nesse patamar", explica . Vaz acredita que esse crescimento do consumo energético será capaz de influenciar o resultado do PIB, mas não o suficiente para colocar o Brasil em igualdade de condições com outros países em desenvolvimento. (Diário do Grande ABC - 25.05.2006)

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2 Exportações de produtos siderúrgicos caem 9,5%

Influenciadas pelo câmbio, as exportações de produtos siderúrgicos somaram 847,7 mil toneladas em abril, com queda de 9,5%, na comparação com o mês anterior, e de 6,6%, na comparação com abril de 2005. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). Nos primeiros quatro meses do ano, as exportações ainda acumulam saldo positivo, com 3,082 milhões de toneladas - 8,1% acima do registrado em igual período no ano passado. As vendas no mercado interno totalizaram 1,418 milhão de toneladas, com queda de 7,8%, na comparação com março, e crescimento de 2,6%, em relação a abril do ano passado. No ano, o saldo é negativo: as vendas totalizaram 5,539 milhões de toneladas de janeiro a abril, ficando 3,7% menores do que as realizadas no primeiro quadrimestre de 2005. De acordo com o IBS, as vendas internas de laminados atingiram montante de 1,353 milhão de toneladas em abril deste ano, 2% acima do registrado em igual período em 2005. (Jornal do Commercio - 25.05.2006)

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3 Produção de aço bruto recua 10,2% e exportações caem

A produção nacional de aço bruto alcançou 9,602 milhões de toneladas entre janeiro e abril deste ano, um volume 10,2% inferior as 10,695 milhões de toneladas produzidas no mesmo período de 2005, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), que atribui a queda ao acidente no alto forno 3 da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ocorrido no dia 22 de janeiro e com previsão de retorno à operação para o dia 15 de junho. A fabricação de laminados recuou 4,3% e somou 7,302 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre. Os laminados planos tiveram queda de 8,7%, para 4,355 milhões de toneladas. Já a produção de laminados longos cresceu 3% e atingiu 2,947 milhões de toneladas. A produção de semi-acabados para vendas caiu 8,6% e somou 2,037 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 25.05.2006)

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4 Vale reafirma que não cederá à pressão chinesa

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, reafirmou ontem que não cederá às pressões das siderúrgicas chineses, que ameaçam não fechar contratos de compra de minério de ferro se a empresa aplicar o reajuste de 19% no preço da commodity. O percentual já foi aceito pelos maiores grupos do setor, como Arcelor, Mittal e ThyssenKrupp. De acordo com o executivo, as companhias chinesas não terão alternativa de fornecimento do produto caso não aceitem a elevação proposta pela mineradora. "Não há nenhum grande projeto em andamento que possa aumentar a oferta de minério no mercado no curto prazo. Se a China comprar em outro lugar, vai tirar minério de alguém, vai ter de comprar de algum outro, Como não tem oferta grande no mercado, a gente vai vender para este algum outro", defendeu Agnelli. O acecutivo acrescentou que a empresa tem como redirecionar a commodity, caso o impasse não seja resolvido. Isto poderia ser feito por meio de outros contratos, ou por meio da venda no mercado spot. "Se eles tiverem de quem comprar em outros mercados, que comprem. Tem gente que rejeita, rejeita, mas acaba comprando no spot e pagando mais que nos contratos de longo prazo. Se a China é uma economia de mercado, o mercado está aí", acrescentou Agnelli. (Jornal do Commercio - 25.05.2006)

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5 Votorantim planeja inaugurar três usinas até o fim do ano

O Grupo Votorantim tem como meta atingir 60% de auto-suficiência em geração de energia para consumo das unidades indústriais até 2009. O grupo está investindo na execução de todos os projetos hidrelétricos das concessões que possui, o que o coloca entre os maiores no ranking de investidores em geração própria, segundo Otavio Rezende, diretor da Votorantim Energia. A previsão é operacionalizar um total de três hidrelétricas este ano, que adicionarão 208 MW médios à autoprodução do grupo. Hoje, a empresa produz 54% dos 12 mil GWh consumidos, por ano. "Num plano mais imediato, estamos cuidando de concluir e colocar em geração comercial as UHEs Picada, Campos Novos e Capim Branco I, todas no ano de 2006", observou. Capim Branco I foi a primeira a entrar em operação no primeiro trimestre deste ano. A usina, de 240 MW, demandou investimentos de R$ 410 milhões dos sócios do Consórico Capim Branco Energia, formado por Votorantim Metais (12,64%), Vale do Rio Doce (48,42%), Cemig (21,05%) e Comercial e Agrícola Paineiras (17,89%). (Agência Canal Energia - 24.05.2006)

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Economia Brasileira

1 Impacto na inflação deve ser pequeno e gradual

Os economistas não trabalham com cenário de uma disparada da inflação em função das turbulências das últimas semanas. Duas razões sustentam essa avaliação: os fundamentos da economia não estão sendo afetados - o que indica que a balança comercial continuará forte e haverá ingresso de divisas - e a indústria não formou preço com o dólar entre R$ 2,05 e R$ 2,10. O dólar de referência para os preços internos continuou superior ao do nível pré-turbulência. É claro que os economistas não sabem quando e em que nível o dólar voltará a se estabilizar. Mas a maioria trabalha com a hipótese de que a turbulência atual é passageira e a moeda terminará o ano entre R$ 2,20 e R$ 2,40. Mesmo na cotação mais alta, a inflação teria uma alta gradual ao longo dos próximos meses e ficaria muito próxima da meta do ano: 4,5%. (Valor Econômico - 25.05.2006)

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2 Exportador já comemora a depreciação do real

A forte valorização do dólar nos últimos dias é vista com bons olhos tanto pelo setor produtivo quanto pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Para Antonio Sérgio Martins Mello, secretário do desenvolvimento da produção do MDIC, um dólar em R$ 2,40 irá, sem dúvida, melhorar a competitividade do exportador brasileiro. O superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel, também comemora a alta da moeda americana, porém, com cautela. Ele diz que é preciso esperar algum tempo para ver se esse é um movimento passageiro ou se aponta um novo patamar de dólar e também de juros no mercado externo. (Valor Econômico - 25.05.2006)

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3 Superávit bate recorde em abril

O resultado do Tesouro Nacional bateu recorde em abril, com o governo central registrando superávit primário de R$ 14,856 bilhões. De janeiro a abril, o resultado acumulado foi de R$ 29,608 bilhões - equivalente a 4,66% do PIB -, o que permitiu ao secretário Carlos Kawall afirmar que esses números "sugerem fortemente" que a meta quadrimestral do governo federal (R$ 28,7 bilhões) será cumprida, porque o resultado das estatais também deve ser bom. O recorde de abril teve forte contribuição da arrecadação de tributos federais. A receita bruta do Tesouro chegou a R$ 39,89 bilhões e o acréscimo de R$ 7,4 bilhões em relação a março foi justificado, principalmente, pelo recolhimento da primeira parcela do Imposto de Renda (IR) das pessoas físicas, pelos pagamentos do IR das pessoas jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas cuja apuração é trimestral. (Valor Econômico - 25.05.2006)

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4 Ipea: empresas brasileiras precisam se renovar

Sem a mesma força na exportação que garantiu crescimento expressivo em 2004, de 8,4%, a indústria brasileira enfrenta agora o desafio de promover efetiva renovação e competir internacionalmente nos nichos de maior valor agregado, diferenciando-se no mercado externo. Até agora, a grande maioria das fábricas investiu na modernização da produção, ganhou competitividade, se ajustou a algumas exigências internacionais, mas não se renovou, avalia o pesquisador da diretoria de estudos setoriais do Ipea, Bruno César Araújo. "Das cerca de 70 mil empresas industriais, 1,2 mil investiram com maior força na renovação e essas têm garantido preços pelo menos 30% maiores do que os que praticavam anteriormente, e conseguem ficar fora das oscilações do câmbio e da forte concorrência externa", afirmou o executivo. Araújo reconhece, entretanto, que falta ao Brasil uma efetiva política de incentivo a esse investimento. O pesquisador disse que por ser um bem intangível não há mecanismos que garantam uma boa avaliação de risco e, por isso, mesmo programas voltados para essa finalidade ainda precisam de ajuste e maior empenho para o crescimento. (Gazeta Mercantil - 25.05.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em baixa, cotado a R$ 2,32. Às 9h07, a moeda recuava 2,83%, saindo a R$ 2,33 na compra e a R$ 2,3320 na venda. Ontem, o dólar aumentou 4,71%, cotado a R$ 2,3980 na compra e R$ 2,40 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 25.05.2006)

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Internacional

1 Argentina está disposta a aceitar novo preço para o gás

A Argentina está disposta a aceitar um aumento do preço do insumo energético, que passaria de US$ 3,18 por milhão de BTU para algo entre US$ 5 e US$ 5,5. Desse modo, o Brasil ficará isolado, se o aumento foi acertado. A Petrobras rejeita qualquer reajuste que não esteja previsto no contrato (cuja correção dos preços é trimestral e varia de acordo com cotações de uma cesta de óleos combustíveis). A Petrobras gasta US$ 3,4 por milhão de BTU na compra do gás boliviano, quase o mesmo valor que a Argentina. Mas o governo boliviano já manifestou sua posição de aumentar o preço para US$ 5,5 por milhão de BTU. Oficialmente, a YPFB e o Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia dizem que estão negociando com a Argentina e que houve, de fato, um pleito formal para reajustar o preço do gás. A assessoria do ministério não confirmou, porém, a cifra de US$ 5,5 por milhão de BTU. Se o valor proposto se confirmar, representará um aumento de cerca 65%. Se a Argentina aceitar o aumento, especialistas do setor acreditam que a Petrobras ficará numa posição delicada, pois um dos clientes da Bolívia aceitou o reajuste e poderá absorver parte do gás que viria para o Brasil. (Folha de São Paulo - 25.05.2006)

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2 Consórcio lança grande projeto de fusão nuclear

Líderes da União Européia, Estados Unidos, Rússia, Japão, China, Coréia do Sul e Índia assinaram acordo para lançar o revolucionário projeto de reator nuclear experimental Iter, apresentado como uma das maiores aventuras científicas mundiais para dotar o mundo de uma energia nuclear mais limpa e ilimitada. O reator Iter, que custará 10 bilhões de euros e será construído em Cadarache (sul da França), é um programa internacional de pesquisa sobre a fusão termonuclear controlada, que busca reproduzir o que acontece no núcleo do Sol. Neste tipo de fusão termonuclear, os cientistas tentam fazer com que os núcleos de dois isótopos de hidrogênio se unam para formar hélio, e isto gere uma grande quantidade de energia. Segundo seus partidários, trata-se de uma solução alternativa à fissão nuclear utilizada nas centrais atuais para produzir energia. Enquanto a fissão nuclear é perfeitamente controlada há décadas, a fusão é uma técnica que não se domina em absoluto. (Diário do Grande ABC - 25.05.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Beatriz Mello Affonso, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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