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IFE: nº 1.812 - 22 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Retirada de investimentos estrangeiros no SE afeta conta de investimentos
2 Comissão de Minas e Energia realiza audiência pública para debater plano estratégico
3 MPF do Pará corre contra suspensão de liminar que Belo Monte
4 STJ mantém suspensão da cobrança de uso do solo e espaço aéreo em SP
5 Curtas

Empresas
1 Itaipu abre espaço para criação de novas tecnologias
2 Ampla conclui processo de desverticalização
3 Ampla Geração passa a ser controlada pela Sabricorp Participações
4 Cemig aguarda anúncio da Brascan sobre opção de compra da Schahin
5 RGE tem novas metas para DEC e FEC
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Lula prevê auto-suficiência em gás em 2008
2 Amorim: "queremos manter o nosso engajamento de longo prazo com a Bolívia"
3 Avança acordo que propõe a troca de ações por gás
4 H-Bio substituirá diesel já em 2007
5 Licitação para o Gasoduto Brasil-Bolívia pode ser suspensa
6 Biodiesel será produzido em unidade experimental
7 INB já está enriquecendo urânio

Grandes Consumidores
1 Vale fecha preço do minério com Mittal
2 Vale: hidrelétricas se tornam inviáveis
3 Vale: empresa pode construir usina térmica em terreno próprio
4 Suzano reforça chance de obtenção do Selo Verde
5 Odebrecht renova linha de crédito externo

Economia Brasileira
1 Indústria eleva preço em dólar e segura em real
2 Captação pode bater recorde de 2005

3 FIDC deve chegar a R$ 15 bi
4 Mantega se diz preocupado com cotação do dólar
5 Focus: mercado eleva projeções para IGP-DI e IGP-M
6 Balança comercial apresenta superávit de US$ 433 mi
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Morales: "quem se subordinar à lei terá segurança"
2 Kirchner: Morales tomou decisão soberana
3 Bolívia fala em vender gás aos EUA
4 Uruguai constrói LT para importar energia do Brasil
5 China construirá mais seis reatores nucleares no sul do país

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Retirada de investimentos estrangeiros no SE afeta conta de investimentos

Os investimentos estrangeiros na produção do país somaram US$ 790 milhões no mês passado -resultado que retrata queda forte em relação ao mesmo mês do ano passado (74%) e em relação ao mês de março (51%). De acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, o resultado é o pior desde setembro do ano passado e foi influenciado pela retirada de investimentos estrangeiros no setor elétrico. A saída de investidores estrangeiros do setor elétrico é contabilizada como "retorno de investimento estrangeiro direto". No total, no mês de abril, o retorno de investimento soma cerca de US$ 742 milhões, sendo US$ 630 milhões (85%) relativos ao segmento de eletricidade. (Folha de São Paulo - 22.05.2006)

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2 Comissão de Minas e Energia realiza audiência pública para debater plano estratégico

A Comissão de Minas e Energia vai realizar audiência pública, em data a ser definida, para debater a criação de plano estratégico de energia no Brasil. Serão convidados para a audiência o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau; o diretor-geral da ANP, Haroldo Borges Rodrigues Lima; o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim;o presidente da Eletrobrás, Aloísio Marcos Vasconcelos; e o presidente da Eletrobrás Termonuclear S.A., Othon Luiz Pinheiro da Silva. (Elétrica - 19.05.2006)

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3 MPF do Pará corre contra suspensão de liminar que Belo Monte

O Ministério Público Federal no Pará pretende recorrer contra a suspensão da liminar que impedia o licenciamento de Belo Monte, concedida pelo juiz titular da subseção de Altamira, Herculano Martins Nacif, que acatou o recurso do Ibama. O MP alega que o Ibama e a Eletronorte pretendiam realizar estudos de impacto ambiental com base em decreto legislativo considerado inconstitucional. A ação deve ser impetrada pelo MP no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. (Agência Canal Energia - 19.05.2006)

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4 STJ mantém suspensão da cobrança de uso do solo e espaço aéreo em SP

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça negou recurso da Prefeitura de São Paulo relativo à cobrança de taxa ou preço público pelo uso do solo, subsolo e espaço aéreo por parte de prestadoras de serviço, como distribuidoras de energia. Com a decisão, a Eletropaulo fica desobrigada de pagar o encargo. O ministro Francisco Falcão, relator do processo, considerou que o município não estaria desenvolvendo atividade comercial com a cessão de espaço aéreo e do solo para instalação de postes e passagem de cabos de energia, o que tira a natureza administrativa da cobrança.. (Agência Canal Energia - 19.05.2006)

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5 Curtas

A Comissão de Minas e Energia vai realizar audiência pública, em data a ser definida, para discutir o reajuste tarifário de eletricidade em Pernambuco. Serão convidados a participar do debate representantes da Aneel, do MME e da Celpe. (Elétrica - 19.05.2006)

Segundo relatório da Aneel, a energia elétrica paga pelos consumidores do Mato Grosso do Sul é a mais cara do País. A liderança no ranking é resultado do aumento acumulado de 117,97% nos últimos quatro anos (2003, 2004, 2005 e 2006). (Elétrica - 19.05.2006)

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou o Projeto de Lei, do Senado, que prevê o estabelecimento de tarifas especiais, dentro da política de eletrificação rural do governo, para promover o desenvolvimento da aqüicultura. (Elétrica - 19.05.2006)

O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica apresentará 33 trabalhos de um total de 197 selecionados pelo comitê técnico da décima edição do Simpósio de Especialistas em Planejamento da Operação e Expansão Elétrica. O Cepel também estará no estande da Eletrobrás, onde fará demonstração de vários de seus produtos. (Agência Canal Energia - 19.05.2006)

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Empresas

1 Itaipu abre espaço para criação de novas tecnologias

Com a instalação das duas últimas turbinas e sem espaço para elevar ainda mais a capacidade de produção, Itaipu entra em nova fase. A usina agora quer espaço na área de desenvolvimento de novas fontes de eletricidade e novas tecnologias, como hidrogênio, biomassa e carro elétrico. Para isso, lançou em 2003 o Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O objetivo do PTI é incentivar o desenvolvimento tecnológico regional e atuar como parceira no processo de modernização da usina. O parque tecnológico já conta com 15 empresas incubadas, quatro de base tecnológica e desenvolvimento de software e as demais na área de prestação de serviços, como educação ambiental, turismo e geoprocessamento. "Vamos emitir no mês que vem um edital para mais 15 empresas incubadas", afirma o diretor superintendente do PTI, Juan Carlos Sotuyo. Até outubro o parque terá mais 6 mil metros quadrados de área reformada. (O Estado de São Paulo - 21.05.2006)

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2 Ampla conclui processo de desverticalização

Com a transferência de todas as suas ações na área de geração, a Ampla acaba de concluir seu processo de desverticalização iniciado no final do ano passado, quando desfez de sua participação na área de geração da Coelce. A venda das nove usinas, que juntas totalizam uma potência de 32 MW médios, foi autorizada pela Aneel. Segundo o diretor da empresa, José Alves, as hidrelétricas foram vendidas por R$ 105 milhões e representam apenas 3% da energia ofertada pela distribuidora. "Para a Ampla essa venda de ativos teve um bom reflexo, pois conseguimos um valor razoável pelas usinas", diz. A carga total ofertada pela Ampla, conta o executivo, é de 1.200 MW médios. Agora, como explica Alves, a empresa pretende focar seus investimentos na melhoria da qualidade dos serviços de distribuição, principalmente nas regiões de Parati e Angra dos Reis e região oceânica de Niterói. (Agência Canal Energia - 19.05.2006)

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3 Ampla Geração passa a ser controlada pela Sabricorp Participações

A Aneel aprovou a transferência de 100% das ações de emissão do bloco de controle da Ampla Geração, detidas pela Ampla Energia e Serviços (99,97%) e outros acionistas minoritários, para a Sabricorp Participações. A Companhia Jaguari de Energia também foi autorizada pela Aneel a transferir a concessão da hidrelétrica Rio do Peixe para a Companhia Paulista de Energia Elétrica. A usina possui 18 MW de capacidade e se localiza no município de São José do Rio do Pardo, em São Paulo. (Agência Canal Energia - 19.05.2006)

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4 Cemig aguarda anúncio da Brascan sobre opção de compra da Schahin

A Cemig aguarda, o anúncio da Brascan relativo à opção de compra da participação da Schahin em cinco linhas de transmissão, no valor de R$ 656 milhões. Segundo o assistente da Diretoria da estatal, Agostinho Faria Cardoso, o desfecho será positivo e ressaltou que a Brascan atuou junto com a Cemig desde o início das negociações com a Schahin. "É um consórcio de grande interesse estratégico para a companhia", disse, em referência à formação do grupo cuja composição conta ainda com o grupo MDU Brasil. (Agência Canal Energia - 19.05.2006)

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5 RGE tem novas metas para DEC e FEC

A Aneel estabeleceu novas metas anuais para os indicadores de duração (DEC) e freqüência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia para a RGE. Os índices valerão para o período de 2006 a 2008 e foram estabelecidos em conseqüência da reclassificação e reconfiguração dos conjuntos de unidades consumidoras atendidos pela distribuidora. A distribuidora tem 60 dias para informar os consumidores das novas metas. As metas anuais são revistas sempre no ano da revisão tarifária das empresas, segundo a Aneel. (Agência Canal Energia - 19.05.2006)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-04-2006, o IBOVESPA fechou a 37.732,86 pontos, representando uma baixa de 0,20% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,82 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,56%, fechando a 11.849,47 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,10 ON e R$ 44,59 PNB, baixa de 2,67% e 3,69%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 22-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,00 as ações ON, baixa de 2,15% em relação ao dia anterior e R$ 43,50 as ações PNB, baixa de 2,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.05.2006)

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7 Curtas

A Assembléia Legislativa do Paraná deve votar o projeto, que autoriza a Copel a assumir o controle acionário da UEG Araucária. Nesta semana, os deputados estaduais aprovaram requerimento para votação em urgência do projeto. Copel e El Paso estipularam a segunda-feira como dia limite para assinatura do contrato. (Gazeta Mercantil - 22.05.2006)

A Eletrosul está recebendo propostas de projetos de P&D para o programa do ciclo 2005/2006. Segundo o gerente da divisão de P&D, Jorge Luiz Alves, a estatal deve investir cerca de R$ 1,2 milhão nos projetos do ciclo. (Agência Canal Energia - 19.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 20/05/2006 a 26/05/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             56,42  pesada                      57,47  pesada                     20,30  pesada                    16,92
 média                               55,71  média                        56,88  média                       20,30  média                      16,92
 leve                                  55,29  leve                           55,32  leve                          20,16  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Lula prevê auto-suficiência em gás em 2008

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em Natal (RN), que o Brasil deverá alcançar a auto-suficiência na produção de gás em 2008. Mesmo assim, afirmou, não deixará de importar o produto da Bolívia para ajudar o povo daquele país, que, segundo ele, é "muito pobre". "O Brasil está preparado para, em 2008, ser praticamente independente de gás e não depender da importação", declarou inicialmente Lula, ao anunciar, em discurso, o que chamou de "dia histórico" para o país. Logo em seguida, porém, afirmou que, apesar da auto-suficiência, o governo continuará a comprar o produto do país vizinho. "Obviamente que nós queremos continuar importando gás da Bolívia, porque interessa ao Brasil ajudar o povo da Bolívia, que é um povo muito pobre", disse o presidente brasileiro. Em tom diplomático, Lula disse ainda que a Bolívia também tem interesse em "ajudar o Brasil, vendendo gás" e que essa vontade mútua levará os governos a "fazer uma combinação em que os dois países saiam ganhando". (Folha de São Paulo - 22.05.2006)

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2 Amorim: "queremos manter o nosso engajamento de longo prazo com a Bolívia"

A apenas quatro dias do anúncio de uma volumosa injeção de recursos da Venezuela na Bolívia, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, dará hoje ao presidente boliviano Evo Morales a clara mensagem de que o Brasil quer mantém seu projeto de cooperação de longo prazo com o país vizinho e alavancar outros segmentos produtivos, além do gás e do petróleo. Mas indicará que esse sinal de boa vontade somente será efetivado com a adoção de um marco de segurança jurídica, o ressarcimento do patrimônio da Petrobras no país e o tratamento digno aos brasileiros que venham a ser afetados por sua reforma agrária. Amorim ainda deixará claro a Morales que o Brasil não pretende jogar um braço de ferro com a Bolívia. Entretanto, prosseguirá com suas iniciativas de buscar a autosuficiência de gás natural e a diversificação de suas fontes de energia. "Queremos manter o nosso engajamento de longo prazo com a Bolívia. Não por generosidade ou por ideologia. Mas por uma decisão de Estado, que vem de alguns governos anteriores, sobre a necessária ajuda ao desenvolvimento e à estabilidade da Bolívia", afirmou Amorim. (Jornal do Commercio - 22.05.2006)

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3 Avança acordo que propõe a troca de ações por gás

O ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz, revelou a deputados locais que a Petrobras abriu a possibilidade de que o Estado boliviano a compense com gás natural pelas ações da nacionalizadas pelo governo em 1º de maio passado. Trata-se da primeira declaração em relação a uma provável aceitação pela estatal brasileira do recebimento da compensação em espécie por suas ações nas duas refinarias de petróleo que gerencia desde 1997. O ministro aventou a possibilidade de chegar a um acordo com estas características "de forma que com alguns volumes de gás que vamos exportando podemos cumprir essa obrigação sem que afete o Tesouro Geral da Nação", afirmou. Soliz confirmou ainda que as discussões para reajustar em 65% o preço do gás que vende ao Brasil, principal mercado para o país, ainda não começou. (Gazeta Mercantil - 22.05.2006)

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4 H-Bio substituirá diesel já em 2007

A Petrobrás vai substituir, a partir de 2007, pelo menos 10% do diesel importado para suprir o mercado nacional com um tipo de óleo vegetal refinado de soja de menor valor. Batizado de H-Bio, o novo diesel será produzido inicialmente apenas nas refinarias da Petrobrás de Minas Gerais e Paraná (Regap e Repar), mas deverá também ser processado em outras três refinarias a partir de 2009. A idéia é utilizar nesta primeira fase do projeto 9,6% do óleo de soja refinado exportado pelo País, porcentual que deve aumentar gradativamente. Segundo o diretor de Abastecimento e Refino da estatal, Paulo Roberto Costa, a adoção deste tipo de processo ainda depende de estudos referentes à logística de distribuição e construção, nas refinarias, de novos tanques de armazenamento do óleo. Ele não soube dimensionar o volume de investimento necessário nas unidades para adaptação ao processamento do óleo vegetal, mas disse que será "pequeno" perto do ganho obtido com a substituição do diesel mineral. O diretor fez questão de frisar que o H-Bio não vai concorrer com o biodiesel, que hoje vem sendo desenvolvido no País. (O Estado de São Paulo - 20.05.2006)

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5 Licitação para o Gasoduto Brasil-Bolívia pode ser suspensa

A ANP estuda a suspensão da licitação para expandir a capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia a partir do próximo ano. Ela confirmou que as três principais interessadas na expansão, a Petrobrás, a espanhola Repsol e a francesa Total, retiraram as propostas. Os pedidos foram apresentados no final de março, menos de dois meses antes da nacionalização das reservas de gás bolivianas. Outra duas empresas que manifestaram interesse em disputar participação no investimento, a Pan American Energy do Brasil e a British Gas, também pediram adiamento do processo licitatório por um período de 180 dias, mesmo prazo estabelecido no decreto de nacionalização das reservas bolivianas para o período de transição para as novas regras. A ANP também avalia esta possibilidade. (O Estado de São Paulo - 20.05.2006)

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6 Biodiesel será produzido em unidade experimental

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, inaugurou no Rio Grande do Norte uma unidade experimental de biodiesel, que vai produzir 16 mil toneladas por ano do produto, a partir de investimentos de R$ 19 milhões. A perspectiva é de que cinco mil famílias sejam empregadas no cultivo de 11.500 hectares de mamona e 1.500 hectares de girassol, oleaginosas que serão utilizadas para a produção do biodiesel. (O Estado de São Paulo - 20.05.2006)

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7 INB já está enriquecendo urânio

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) já está enriquecendo urânio desde o começo deste mês. O projeto brasileiro de enriquecimento que foi dividido em duas etapas, teve início em 2000 com a assinatura de um contrato com o Centro Tecnológico da Marinha de São Paulo (CTMSP) para o fornecimento de equipamentos, as cascatas (conjunto de ultra-centrífugas). A segunda etapa foi a construção das obras de infra-estrutura da INB, no município de Resende (RJ), onde está abrigada a primeira cascata. O investimento foi de R$ 400 milhões. Com a inauguração da primeira etapa do projeto e a entrada em operação a produção será de 114 mil Unidades de Trabalho de Separativo (isso representa o enriquecimento de no máximo 5% UTS), por ano e vai atender a demanda de 60% das usinas nucleares Angra I e Angra II. Uma economia a cada 14 meses, de US$ 12 milhões, segundo dados do Ministério de Ciência e Tecnologia, que coordena o projeto, já que o enriquecimento atualmente é feito na França. O objetivo do Ministério é de ampliar a capacidade da produção da INB para 203 mil UTS por ano, o que corresponde a 100% da demanda de Angra I, Angra II e futuramente, Angra III. (Investnews - 19.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale fecha preço do minério com Mittal

A Companhia Vale do Rio Doce informou na última sexta-feira que concluiu negociações com a Mittal Steel para elevar o preço do minério em 19% este ano. Esse foi o mais recente de uma série de acordos similares de preços que a empresa brasileira firmou na semana passada. Entre eles, estão os fechados com as maiores siderúrgicas da Alemanha, Japão, Itália e Coréia do Sul. Analistas do mercado esperam que os clientes chineses da mineradora também fechem um acordo para o mesmo aumento do preço, apesar de suas resistências. (Gazeta Mercantil - 22.05.2006)

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2 Vale: hidrelétricas se tornam inviáveis

A produção de energia elétrica a partir de hidrelétricas no Brasil está se tornando inviável devido à apreciação cambial, aos elevados custos tributários e às novas exigências ambientais. Esse é o diagnóstico que o diretor executivo da Vale apresentou aos acionistas da mineradora para justificar a decisão da empresa de não realizar novos investimentos no setor. Dona de oito hidrelétricas, das quais seis estão concluídas, com produção de 372 MW médios (energia assegurada), a Vale só decidiu manter duas usinas, sendo uma delas já na fase final de conclusão (Capim Branco II) e outra estratégica para os seus negócios na região Norte (Estreito). Em janeiro, a companhia vendeu os direitos que tinha em relação à usina Foz do Chapecó, no Sul do País, para Furnas Centrais Elétricas, empresa controlada pela holding estatal Eletrobrás. O dilema é que a Vale vai demandar mais 1.800 MW médios de energia elétrica nos próximos cinco anos, já que deverá estar consumindo 3.774 MW médios em 2010, conforme os seus planos de investimentos. Isso equivale a uma usina com potência instalada em torno de 3.000 MW. Para suprir essa demanda, a Vale está avaliando novas opções, com destaque especial para o carvão mineral. (Jornal do Commercio - 20.05.2006)

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3 Vale: empresa pode construir usina térmica em terreno próprio

A Vale espera concluir os estudos de viabilidade de uma térmica a carvão de 450 MW no Pará até o final do ano. Com isso, ela terá mais condições de avaliar melhor os riscos do empreendimento e poderá ficar livre dos encargos de transmissão. Uma usina térmica pode ser construída em terreno próprio da mineradora, próxima à unidade industrial, sem custos de transmissão e distribuição. Segundo o diretor da Vale, Murilo Ferreira, as licenças ambientais para térmicas no Brasil têm sido concedidas de forma mais fácil, pois dependem dos governos estaduais, que buscam atrair novos projetos que irão gerar mais impostos. Já as hidrelétricas são licenciadas pelo Ibama, por envolver aproveitamentos de rios que atingem vários Estados ao longo do seu percurso. (Jornal do Commercio - 20.05.2006)

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4 Suzano reforça chance de obtenção do Selo Verde

Estudo da Suzano Petroquímica dimensiona o impacto da produção de polipropileno (PP) ao meio-ambiente e reforça as chances da empresa no processo de obtenção do Selo Verde (código internacional de empresas ambientalmente responsáveis). O levantamento mostra que os custos com energia podem ser até 15 vezes menores em relação ao vidro, metal e alumínio. Para o gerente da Suzano Petroquímica, Claúdio Marcondes, a conquista desse atributo abrirá o caminho para mercados como Canadá, Áustria e Finlândia, onde a questão é primordial. A empresa, explica, contratará os serviços de uma auditoria para validar o estudo. Trata-se de um levantamento inédito no setor. "A pesquisa ponta também uma economia no processo de reciclagem do PP", diz Marcondes. "O custo menor de produção torna o produto mais barato para o cliente e nos garante vantagem competitiva". Outra porta que se abre com a obtenção do Selo Verde é a de financiamentos de instituições internacionais. (Jornal do Commercio - 20.05.2006)

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5 Odebrecht renova linha de crédito externo

A Construtora Norberto Odebrecht, por meio de sua subsidiária Odebrecht Overseas, acaba da renovar linha de crédito externo "stand-by". Conseguiu ampliar o valor de US$ 100 milhões para US$ 300 milhões, o prazo de vencimento da linha de um ano para três anos e oito meses e reduzir custos. A partir de sexta-feira, a Odebrecht pode sacar os US$ 300 milhões ou parte deles para pagamento até o dia 1 de fevereiro de 2010, mantendo o direito de sacar novamente parcelas pagas antecipadamente. A comissão para ficar com os recursos disponíveis caiu para 0,65% ao ano e o prêmio sobre a Libor a ser pago pelos recursos sacados foi reduzido a 1,15% ao ano. A idéia ao ampliar o empréstimo foi criar uma "proteção extra", no caso de variações do humor do mercado. Os US$ 300 milhões são de valor superior a toda a dívida da Odebrecht que vence nos próximos três anos e meio. (Valor Econômico - 22.05.2006)

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Economia Brasileira

1 Indústria eleva preço em dólar e segura em real

Com a economia internacional mais aquecida que a brasileira, as empresas estão reajustando preços com menos dificuldade no exterior do que internamente. No primeiro trimestre do ano em relação a igual período de 2005, os preços de exportação dos automóveis brasileiros subiram 16,4%, enquanto a alta foi de apenas 1,3% no país. A indústria brasileira de calçados reajustou em 7,6% seu produto no exterior, já o consumidor brasileiro pagou 3,6% a menos, na mesma comparação. Os exportadores aumentam os preços para repassar parcialmente as perdas da valorização cambial. Por outro lado, o dólar barato permite um aumento de importações e acirra a concorrência no mercado interno, ajudando a segurar a inflação. O comportamento se repete em diversos setores. Nos móveis, os preços do exportador brasileiro subiram 10% no exterior e apenas 0,4% no Brasil na comparação entre janeiro a março de 2006 e janeiro a março de 2005. Até o preço do açúcar, commodity transacionada internacionalmente, subiu mais lá fora que no país. A cotação do produto avançou 46,5% no mercado externo e 29,3% para o consumidor local. Os preços de exportação por setor foram elaborados pela Funcex. (Valor Econômico - 22.05.2006)

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2 Captação pode bater recorde de 2005

Pelo ritmo intenso das novas operações apresentadas nas últimas semanas, as captações das empresas via mercado de capitais podem superar R$ 50 bilhões neste semestre, contando todos os instrumentos disponíveis, como debêntures, ações, recebíveis e fundos de participação. Em 2005 fechado foram captados R$ 72 bilhões (dos quais R$ 39 bilhões no primeiro semestre). Apesar dos solavancos da última semana, causados pela preocupação com os rumos da economia americana, os analistas acreditam que a temporada de lançamentos de ações e outras captações das empresas não deve ser interrompida. O que pode ocorrer é um ajuste nos preços destas novas operações. As ofertas de ações já se apresentam como o destaque do ano, caminhando para ser o melhor ano do histórico em termos de lançamentos de ações. Já foram registrados na CVM, até agora, R$ 11,6 bilhões nessa categoria. Mas há 22 empresas com operações em análise. (Valor Econômico - 22.05.2006)

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3 FIDC deve chegar a R$ 15 bi

Os fundos de investimento em direitos creditórios podem captar entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões este ano, prevê Francisco Turra da Integral Trust, empresa que já estruturou 26 fundos de recebíveis com patrimônio de R$ 5 bilhões. Pelos cálculos da Integral, o mercado deve fechar o ano com 70 carteiras. Em dezembro de 2005, havia 50 fundos. Os novos fundos devem vir com papéis de prazo mais longo. Segundo dados da CVM, esses fundos já captaram R$ 3,1 bilhões este ano. Há mais quatro carteiras sendo preparadas, que devem levantar outros R$ 735 milhões. O rendimento dos fundos têm oscilado na faixa de 103% a 108% do CDI. Na renda fixa, além dos recebíveis, o mercado de debêntures segue aquecido. O setor de leasing, que captou R$ 32 bilhões no ano passado com esses papéis, voltou a emitir. A Dibens Leasing prepara a maior emissão de debêntures da história, de R$ 5,7 bilhões. Além dela, as empresas de leasing do Santander, ABN AMRO e Banco Votorantim devem emitir outros R$ 5,5 bilhões. (Valor Econômico - 22.05.2006)

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4 Mantega se diz preocupado com cotação do dólar

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou na tarde de sexta-feira que o governo deve soltar um pacote de medidas para flexibilizar a legislação cambial. Segundo ele, o governo está "preocupado" com o nível atual da taxa de câmbio, que estaria em uma posição "inadequada" e "tem causado prejuízos para alguns setores", como o têxtil, o de calçados e o agrícola. Segundo ele, as medidas devem ser anunciadas em algumas semanas. Mantega afirmou que não descarta a possibilidade de essa flexibilização ser feita por meio de Medida Provisória. As medidas devem beneficiar, principalmente, grandes empresas exportadoras e importadoras. O presidente do BC, Henrique Meirelles, defendeu a adoção de medidas para conter a valorização do real. Segundo ele, este é o momento adequado para que o Brasil altere as regras do mercado de câmbio. "É algo muito importante e está num momento adequado, em que o Brasil, inserido na globalização, está em condições de repensar suas normas cambiais e já o está fazendo", afirmou. (Valor Econômico - 22.05.2006)

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5 Focus: mercado eleva projeções para IGP-DI e IGP-M

O mercado financeiro revisou para cima suas previsões para dois dos principais indicadores de inflação. No caso do IPCA, a expectativa do mercado continuou em 0,20% para maio. Já a previsão para o IGP-DI saltou de 0,22% para 0,32%, e para o IGP-M de 0,31% para 0,40%. A expectativa para o ano manteve-se em 4,32% no caso do IPCA, mas já subiu para os demais índices: de 2,92% para 3,07% no caso do IGP-DI, e de 2,99% para 3,02% para o IGP-M. Os analistas ouvidos na pesquisa elevaram de 14% para 14,25% a projeção para a Selic ao final de 2006. Para junho, a expectativa do mercado continuou de uma taxa de 15,13%, mesmo índice previsto na semana anterior. Já a taxa de câmbio também deverá sofrer uma ligeira elevação em maio, para R$ 2,11, contra R$ 2,10 previstos na semana anterior. A estimativa para o fim do ano continuou em R$ 2,20 pela décima semana consecutiva. A projeção para o PIB é de um crescimento de 3,58%, contra 3,57% na semana anterior. Já a previsão sobre o comércio exterior, afetado pelo câmbio desfavorável, continuou conservadora. Pela terceira semana, os analistas reduziram a previsão de superávit, de US$ 40,28 bilhões para US$ 40,06 bilhões. (Folha de São Paulo - 22.05.2006)

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6 Balança comercial apresenta superávit de US$ 433 mi

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 433 milhões na terceira semana de maio. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,247 bilhões (uma média diária de US$ 449,5 milhões) e de importações de US$ 1,814 bilhão (média de US$ 362,8 milhões por dia útil). As informações são da Secex. Nas três primeiras semanas do mês, a balança comercial acumula saldo de US$ 2,384 bilhões, com exportações de US$ 6,658 bilhões e importações de US$ 4,274 bilhões. No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 14,822 bilhões. No período, as exportações totalizaram US$ 45,849 bilhões e as importações, US$ 31,027 bilhões. (Valor Econômico - 22.05.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em alta, cotado a R$ 2,2480. Às 9h19, a moeda subia 2,30%, saindo a R$ 2,2590 na compra e a R$ 2,2610 na venda. Na última sexta-feira, o dólar aumentou 1,6%, saindo a a R$ 2,2080 na compra e R$ 2,21 na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 1,146 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 22.05.2006)


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Internacional

1 Morales: "quem se subordinar à lei terá segurança"

O presidente da Bolívia, Evo Morales, assegurou que haverá segurança jurídica em seu país para as empresas que "se subordinam às leis". Também reafirmou que a petrolífera espanhola Repsol YPF "será sócia" e não "dona" dos hidrocarbonetos. "As empresas que se subordinam às leis bolivianas terão segurança jurídica", afirmou ao jornal paraguaio ABC Color. Evo confirmou que informou à União Européia que seu país necessita de "sócios, não donos nem patrões". Ainda defendeu a nacionalização do gás e reiterou seu "respeito e admiração" ao primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero. "Ele está disposto a resolver temas sociais em meu país como a condenação de dívida por educação. Decidimos erradicar o analfabetismo com ajuda de professores bolivianos, cubanos e, agora, se soma a Espanha", afirmou Evo. Sobre o consórcio petrolífero espanhol, um dos principais afetados pela nacionalização, Evo sustentou que "continuará sendo sócio e não dono" dos recursos naturais do país, assim como a estatal Petrobrás. (O Estado de São Paulo - 20.05.2006)

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2 Kirchner: Morales tomou decisão soberana

O presidente Néstor Kirchner declarou que o presidente da Bolívia, Evo Morales, tomou uma decisão soberana ao nacionalizar o gás de seu país. Segundo o presidente argentino, Morales terá que discutir os interesses que possui com os países que tinham investimentos que foram atingidos pela nacionalização. "Será preciso adaptar-se a novos funcionamentos para continuar consolidando os processos de integração", disse Kirchner, em um diplomático recado que reflete a posição argentina de resignar-se ao novo cenário criado pela decisão de Morales de aumentar o preço do gás. O embaixador da Bolívia em Buenos Aires, Roger Ortiz Mercado, disse que o futuro preço do gás que seu país vende à Argentina já está acertado. Segundo o diplomata, o preço a ser fixado está entre "US$ 5 e US$ 5,5" o valor do milhão de BTU. Atualmente, a Argentina paga quase US$ 3,2 o milhão de BTU. (Jornal do Commercio - 22.05.2006)

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3 Bolívia fala em vender gás aos EUA

A estatal boliviana YPFB anunciou parcerias para encontrar novos destinos para as gigantescas reservas de gás do país. Dentre os empreendimentos em estudo, que somam mais de US$ 6 bilhões em investimentos, está a retomada do projeto de exportação de gás para os Estados Unidos, pivô da chamada guerra do gás de 2003, que deixou 67 mortos e culminou com a renúncia do presidente Gonzalo Sánchez de Lozada. O primeiro convênio será assinado esta semana com a americana Predator Technologies e prevê a exploração de novas jazidas de gás a ser industrializado na Bolívia. "Uma das principais alternativas é transformar o gás em matéria petroquímica e combustíveis líquidos", disse o vice-presidente de Operações da YPFB, Nelson Cabrera. Também anunciou estudos para a construção de três unidades gas-to-liquids (GTL) para produzir diesel a partir do gás natural, em parceria com a empresa local GTL-Bolívia. Orçadas em US$ 1 bilhão, as fábricas serão instaladas em Cochabamba, Santa Cruz e Tarija. O país importa cerca de 30% do diesel que consome, por falta de capacidade em seu parque de refino. Mas o projeto mais ambicioso é a retomada dos planos de exportação de gás para os EUA, com investimentos previstos em US$ 5 bilhões, incluindo a unidade de liquefação no Chile ou Peru e gasodutos, num terceiro convênio, com a americana World Business. (O Estado de São Paulo - 22.05.2006)

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4 Uruguai constrói LT para importar energia do Brasil

O Uruguai irá construir uma linha de alta tensão para importar energia do Brasil, uma obra que conta com um investimento de US$180 milhões, informou hoje a imprensa local. Segundo o jornal El Observador, o ministro da Indústria, Jorge Lepra e o presidente da empresa estatal de energia UTE, Beno Ruchansky anunciaram o projeto na Comissão de Indústria e Energia da Câmara de Deputados. Lepra detalhou que a linha unirá a central de Candiota no Brasil, com a cidade uruguaia de San Carlos, 120 quilômetros ao oeste de Montevidéu e que os contratos para a obra serão feitos em junho. Ruchansky explicou que o Uruguai tem uma conexão com a Argentina que fornece dois KW e uma linha com o Brasil que contribui com 70 MW, "do ponto de vista 'geoestratégico' é importante para equilibrar a balança". As autoridades da UTE negociam com o Brasil a possibilidade de utilizar centrais de carvão que hoje não estão operando no sistema brasileiro. (Elétrica - 19.05.2006)

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5 China construirá mais seis reatores nucleares no sul do país

A China construirá seis reatores nucleares na província de Fujian, no sul, informou a imprensa oficial do país. A empresa energética estatal China National Nuclear Corporation e o China Huadian Group, um dos cinco maiores produtores de energía do país, assinaram um acordo para construir os reatores, com capacidade total de 1.000 megawatt, informou o China Daily. O jornal não precisa quando começará a construção, nem seu custo. As necessidades energéticas do gigante asiático o obrigaram a diversificar suas fontes, optando por energias renováveis, como a solar e a eólica, além da nuclear. (Diário do Grande ABC - 19.05.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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