l IFE: nº 1.810 - 18
de maio de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Justiça libera estudos sobre hidrelétrica de Belo Monte O Ibama,
a Eletronorte e Eletrobrás, cada uma na sua área, estão livres para dar
andamento a procedimentos preliminares necessários à construção da Hidrelétrica
de Belo Monte. A decisão foi do juiz federal da Subseção Judiciária de
Altamira, Herculano Martins Nacif. Ele atendeu aos pedidos de reconsideração
formulados pela Eletrobrás e Eletronorte e revogou liminar que havia determinado
a suspensão de qualquer procedimento para a concessão de licenciamento
de construção da hidrelétrica. Ao revogar a liminar, Nacif ressaltou que
o Ibama e a Eletronorte poderão realizar estudos, consultas públicas,
audiências públicas, devendo ser observado rigorosamente, todavia, o Decreto
Legislativo nº 788/2005, votado pelo Congresso Nacional e que autorizou
os procedimentos que antecedem a construção de Belo Monte. (Elétrica -
17.05.2006) 2 AC, AM e RO querem representantes no projeto do Complexo do Rio MAdeira O governador
do Acre Jorge Viana está reivindicando junto à Casa Civil da Presidência
da República a participação de representantes dos Estados do Acre, Amazonas
e Rondônia, além da prefeitura de Porto Velho, no grupo de trabalho interministerial
que está discutindo e tratando da execução do projeto de construção de
duas hidrelétricas ao longo do rio Madeira. Apoiado pelos governadores
Eduardo Braga, do Amazonas, e Ivo Cassol, de Rondônia, Jorge Viana quer,
com essa participação no grupo interministerial, garantir a participação
de 5% de cada um dos três Estados no empreendimento. O governador calcula
que, inicialmente, o Acre teria uma receita extra de até R$ 150 milhões
com a participação na venda da energia a ser gerada pelas duas hidrelétricas.
(Elétrica - 17.05.2006) 3 Estudo critica atuação das agências reguladoras Segundo
estudo desenvolvido pelo professor associado à Universidade de Brasília
(Unb), Vicente Faleiros, as agências reguladoras estão muito mais preocupadas
em defender os interesses do mercado do que os direitos do cidadão. O
estudo vem sendo realizado com o apoio do CNPq, sobre a reforma do Estado
e agências reguladoras no Brasil, a partir de 2002. O professor defende
que, com a aprovação da Lei das Agências, ainda em tramitação no Congresso
Nacional, as reguladoras dêem mais poder aos consumidores. Para Faleiros,
desde a criação das agências as pessoas que utilizam os serviços das empresas
privadas reguladas deixaram de ser sujeitos de direitos e tornaram-se
consumidores de um serviço. Na opinião do pesquisador, as agências deveriam
dar mais poder aos consumidores. Faleiros verificou, por exemplo, que
as ouvidorias das agências reguladoras analisadas têm pouco poder para
defender o consumidores. Para o estudo, Faleiros entrevistou 19 fiscalizadores
ou ouvidores das agências reguladoras, entre elas a Aneel e a ANP. (Agência
Canal Energia - 17.05.2006)
Empresas 1 Chesf tenta atrair parceiro internacional A Chesf
vai ganhar um braço internacional com objetivo de viabilizar os investimentos
necessários à expansão do sistema elétrico brasileiro. A atuação internacional
da empresa atende a uma recomendação da Eletrobrás, sua controladora.
O presidente Dilton da Conti falou em uma reunião com empresários na Polônia
sobre os números da Chesf e, apresentando uma empresa financeiramente
saudável que opera num país que cumpre os contratos e conta com um ambiente
econômico estável, tentará atrair parceiros para novos negócios em geração
e transmissão de energia elétrica. De acordo com as projeções da EPE,
órgão ligado ao MME, para afastar o risco de déficit energético, o País
precisa investir, por ano, cerca de US$ 6,6 bilhões até 2015. A projeção
considera um crescimento médio de 4,2% do PIB do País e um aumento de
5,1% no consumo de energia neste período. No ano passado, foram aplicados
no parque energético brasileiro US$ 4 bilhões. Segundo Dilton da Conti,
atualmente, a Chesf negocia com um grupo espanhol e outro italiano. A
idéia da participação internacional é criar uma espécie de PPP para a
elaboração de projetos e, feito isso, disputar as licitações para a construção
de hidrelétricas e linhas de transmissão. (Eletrosul - 17.05.2006) 2 Chesf realiza leilão de venda de energia A Chesf realizará hoje, leilão de venda de energia elétrica de curto prazo no ambiente de contratação livre referente ao período de 1º a 31 de maio deste ano. A estatal vai ofertar dois produtos de modulação flat, sendo um deles no patamar de carga pesada, que serão entregues no centro de gravidade do submercado definido pelo comprador na proposta. Segundo a Chesf, a quantidade de energia ainda será definida, uma vez que depende das propostas dos interessados. (Agência Canal Energia - 18.05.2006) 3 Itaipu começa a instalar as duas últimas turbinas A usina
binacional de Itaipu comemorou ontem 32 anos de existência iniciando a
fase de instalação das duas últimas turbinas. A unidade geradora 9A entrou
na reta final de testes, no chamado ensaio de confiabilidade, e vai operar
45 dias ininterruptamente, a plena carga. Depois, estará liberada para
produzir energia para o sistema interligado brasileiro. Outra turbina,
a 18A, está em fase de ajustes técnicos e também começará a operar neste
ano. Juntas, as duas unidades vão injetar no sistema 1.400 MW de energia
e elevarão a potência de Itaipu para 14.000 MW. Hoje a usina tem capacidade
para gerar 12.600 MW e é responsável por 25% do consumo de energia do
Brasil. (O Estado de São Paulo - 18.05.2006) 4
Coelce aprova contratação de 6.060 GWh para 2009 5 Endesa descarta venda de ativos e quer crescer no país O grupo
espanhol Endesa quer crescer no país, e avalia inclusive a aquisição de
ativos, tanto de geração como distribuição de energia. A declaração é
do presidente, Marcelo Llévenes. "Estamos muito satisfeitos e queremos
ser uma referência no setor elétrico brasileiro". O processo de criação
da holding Endesa Brasil, que irá agrupar todos os investimentos feitos
pelo grupo no país está em curso, diz ele. O objetivo é abrir o capital
da nova empresa na bolsa de valores, em um segundo momento. Mas ainda
não há um prazo definido para que isso ocorra. No Brasil , o grupo controla
as distribuidoras de energia Ampla (ex-Cerj) e Coelce. A geradora elétrica
Cachoeira Dourada, a Cien, responsável pela importação de energia da Argentina,
e a térmica de Fortaleza também estão na lista dos ativos brasileiros
da Endesa . O grupo já investiu no Brasil US$ 4 bilhões desde 1997, quando
chegou ao país. Llévenes nega que haja a intenção, de qualquer um dos
grupos interessados na Endesa, de se desfazer de ativos na América Latina,
onde o grupo possui 11 milhões de clientes. Ele disse que a Endesa Brasil
mantém seu plano de investimento no país, que contempla R$ 748 milhões
em 2006. (O Estado de São Paulo - 18.05.2006) 6 AES Eletropaulo cria projeto para combater inadimplência A AES Eletropaulo
conta com uma nova arma para combater a inadimplência e o desperdício
de energia nas cerca de 4,7 milhões de unidades consumidoras de baixa
tensão. Trata-se de um projeto que criou metodologia para segmentação
dos clientes em toda a rede de baixa tensão, formada por residências,
estabelecimentos comerciais e industriais com carga elétrica instalada
menor ou igual a 75 kW. No projeto a concessionária investiu cerca de
R$ 600 mil. O gerente Marcelo Mesquita comenta que ainda não é possível
mencionar números que mostrem a redução de índices de inadimplência, de
fraudes e de perdas de energia. Até abril desse ano, o índice de inadimplência
da AES Eletropaulo chegou a 1,21%. Segundo o analista da AES Eletropaulo,
Eduardo Francisco, o estudo vai permitir a criação de novas estratégias
para a gestão de recebíveis e de perdas comerciais, elaboração de novas
campanhas de publicidade e propaganda e folhetos informativos para conscientizar
a população. (Agência Canal Energia - 17.05.2006) 7 Schahin dá linha à chegada de um sócio estratégico A venda
da Transmissões Brasileiras de Energia (TBE) para o consórcio Cemig/MDU/Brascan
é apenas a parte mais visível da reestruturação societária da Schahin.
Por trás das cortinas, os controladores do grupo preparam um movimento
muito mais impactante: a venda de uma fatia do controle. No momento, há
dois candidatos ao negócio. Preteridas na disputa pela TBE, a colombiana
Isa e a italiana Enel já manifestaram o desejo de comprar uma participação
direta na holding. A operação envolveria a transferência de 30% do capital.
No obstante a perda da TBE, tanto a Isa quanto a Enel identificam a Schahin
como a companhia ideal para avanar no setor de transmissão no país. Além
do know how na operação de linhas transmissoras, o grupo tem uma empresa
de engenharia, o que reduz o custo de construção das redes. A aproximação
com a Isa e com a Enel corre em paralelo aos planos da Schahin de abrir
seu capital em Bolsa. Com a dupla negociação, os controladores do grupo
esperam embolsar cerca de R$ 1 bilhão, recursos que vão se juntar aos
mais de R$ 650 milhões arrecadados com a venda da TBE. Com o caixa mais
do que revigorado, a Schahin pretende disputar as próximas concesses da
Aneel em pé de igualdade com as empresas internacionais. Também fica com
munição para atirar no alvo mais cobiado do setor: a estatal paulista
CTEEP. (Elétrica - 17.05.2006) 8 Cteep: crédito contábil de juros deixa empresa em dia com obrigação estatutária A realização de crédito contábil pela Transmissão Paulista, no valor de R$ 54,354 milhões, a título de juros sobre o capital próprio referentes ao exercício de 2006, deixa a empresa em dia com a obrigação estatutária. Segundo explicou o assessor, Manoel Coronado, os juros podem ser imputados posteriormente aos dividendos anuais, de pagamento obrigatório. Aprovado pelo conselho de administração da Transmissão Paulista, o valor equivale a 10% do capital social, conforme fixado pelo estatuto social, mais o imposto de renda correspondente. O crédito contábil, será realizado no dia 31 de maio e o pagamento do valor será em duas parcelas de R$ 27,177 milhões. O assessor destacou ainda que o pagamento dos dividendos complementares, no valor de R$ 97,3 milhões, será realizado para os acionistas no dia 19 de junho. (Agência Canal energia - 17.05.2006) 9 Cesp implanta Lotus Notes para comunicação entre executivos A comunicação entre os executivos da Cesp se tornará mais ágil e eficiente com a implantação de um ambiente colaborativo, o Lotus Notes, até o fim deste mês. Com essa tecnologia, os executivos poderão trocar e-mails, visualizar quem está cadastrado e os horários disponíveis de cada um, além de agendar reuniões.Um dos coordenadores da Cesp, Carlos Serrano, explica que o aplicativo, que contará com uma solução via web, vai trazer maior segurança ao recebimento e envio de mensagens eletrônicas. "Essa solução estará inserida no próprio site da empresa para que o executivo acesse seu e-mail de qualquer lugar, não precisando fazê-lo obrigatoriamente de seu escritório", explica. (Agência Canal Energia - 17.05.2006) 10 Eletronorte investirá R$ 1,6 mi em P&D incorporados da Celpa A Eletronorte
está investindo R$ 1,630 milhão em cinco projetos de pesquisa e desenvolvimento
que ela incorporou da Celpa, dos quais cerca de R$ 774 mil são destinados
para a área de meio ambiente. O superintendente de P&D da estatal, Luis
Cláudio Frade, conta que um dos projetos está identificando as áreas críticas
no entorno da usina hidrelétrica de Curuá-Una, onde há necessidade de
revegetação. Outro projeto incorporado pela Eletronorte está relacionado
às cavitações do concreto da usina. A empresa vai estudar novas tecnologias
para corrigir e até mesmo prevenir cavitações e abrasões na hidrelétrica.
"Também vamos verificar que tipo de produto podemos utilizar para tratar
a água para evitar que ela danifique o concreto", conta. Este projeto,
previsto para terminar até o final do ano, terá investimento de R$ 204
mil. (Agência Canal Energia - 18.05.2006) 11 População de baixa renda será foco do programa de P&D da Celesc A população de baixa renda será o principal foco do programa de eficiência energética da Celesc para o ciclo 2005/2006. Dos R$ 7,3 milhões de investimentos previstos, cerca de R$ 4,7 milhões estão reservados para projetos voltados para estas comunidades. A empresa espera economizar, com todo o programa, 31.915 MWh por ano, além de reduzir 12.021 kW de demanda na ponta. De acordo com Max Gomes, a Celesc vai doar 330 mil lâmpadas para 110 mil consumidores de baixa renda. (Agência Canal Energia - 18.05.2006) No pregão
do dia 17-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.290,68 pontos, representando
uma baixa de 2,86% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem
o IEE apresentaram desvalorização de 3,07%, fechando a 11.773,93 pontos.
As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas
a R$ 52,25 ON e R$ 46,50 PNB, baixa de 1,42% e 5,10%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do
dia 18-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,61 as ações
ON, baixa de 1,22% em relação ao dia anterior e R$ 46,70 as ações PNB,
alta de 0,43% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.05.2006)
Leilões 1 Divulgados critérios de reajuste tarifário para leilão O MME publicou
Portaria Nº 112 que define os critérios de reajuste tarifário que a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá adotar na elaboração do edital
dos leilões de energia nova (A-3) e dos respectivos Contratos de Comercialização
de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR's. Os critérios serão aplicados
para os empreendimentos de geração térmica que participarão do leilão,
previsto para o dia 12 de junho. A Portaria prevê que a Aneel, com base
nas informações que o empreendedor fornecer para determinação da Garantia
Física, e conforme Nota Técnica da EPE, deverá determinar, para cada empreendimento
térmico, o valor correspondente à parcela dos Custos Fixos - CF (em R$/ano)
associado ao consumo de combustível. Os agentes que queiram apresentar
à EPE novos valores terão prazo até às 18 horas do dia 18 de maio de 2006.
O formulário para envio das novas informações está disponível no site
da EPE. (APMPE - 17.05.2006) 2 Leilão de energia nova: definidos critérios de reajuste de custo variável para térmicas O MME divulgou portaria com os critérios de reajuste de custo variável para as térmicas que participarão do leilão de energia nova A-3, previsto para o dia 12 de junho. Segundo o documento, a Aneel deverá determinar o valor correspondente à parcela de custos fixos associado ao consumo de combustível. Para isso, ela vai se basear nas informações fornecidas pelo empreendedor para determinação da garantia física e na nota técnica da EPE. O custo variável será composto por duas parcelas, uma vinculada ao custo de combustível e a outra aos demais custos variáveis. (Agência Canal Energia - 17.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo brasileiro cresce 7,5% em março O forte
calor do verão deste ano provocou um aumento de 7,5% do consumo brasileiro
de energia no mês de março, na comparação com o mesmo período do ano passado.
O resultado contraria uma tendência de maior crescimento do consumo no
comércio, que se limitou, no mesmo período, a 7,1% do total. Ao todo,
a demanda de energia em março somou 29.639 GWh, ante os 27.826 GWh do
mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses deste ano, o consumo
comercial (7%) superou o do segmento residencial (4,4%). O consumo dos
setores residencial e industrial (3%) foram superados, nos três primeiros
meses deste ano, pela demanda das repartições públicas e demais instalações
da administração estatal, listados no item outros (6,4%). Ao todo, o consumo
de energia no país chegou a 86.489 GWh no primeiro trimestre deste ano.
Os dados foram divulgados pela EPE, que contabiliza mensalmente o consumo
de eletricidade do país. (Gazeta Mercantil - 18.05.2006) 2 Sudeste, Nordeste e Sul acompanham taxa nacional de crescimento de demanda A estatística mensal de consumo de energia elétrica da EPE, divulgado nesta quarta-feira, 17 de maio, indica que as regiões Sudeste, Nordeste e Sul tiveram crescimento da demanda no primeiro trimestre deste ano em patamares próximos aos verificados pelo país. Enquanto a demanda nacional apresentou expansão de 4,5% nos três primeiros meses de 2006, em relação ao mesmo período no ano passado, a taxa no Sudeste ficou em 4,9%, seguida pelo Nordeste, com 4,6% e pelo Sul, com 4,5%. Segundo dados da EPE, a demanda no Sudeste fechou o primeiro trimestre com 46.600 GWh, contra 44.420 GWh verificados no mesmo período no ano passado. No Nordeste, os consumidores utilizaram nos três primeiros meses montante de 14.627 GWh, contra 13.986 GWh. A demanda na região Sul totalizou 15.225 GWh ao final do período janeiro-março, frente aos 14.574 GWh apurados no primeiro trimestre de 2005. Ainda de acordo com o balanço mensal, a região Centro-Oeste apresentou demanda total de 4.923 GWh no primeiro trimestre, 3,9% acima do volume obtido pela região nos três primeirros meses do ano passado. O consumo na região Norte apresentou crescimento de 1,7% nos três primeiros meses de 2006, ao somar 5.114 GWh, contra 5.026 GWh em igual período de 2005. (Agência Canal Energia - 17.05.2006) 3 SP: Participação da indústria no consumo de energia subirá Nos próximos
dez anos, a indústria paulista deverá consumir mais energia do que o Estado
de São Paulo. A estimativa encontra-se na revisão anual da publicação
"Matriz Energética", da Secretaria da Energia, Recursos Hídricos e Saneamento
do Estado de São Paulo, que foi lançada ontem, às 18h30, na sede da Fiesp.
A matriz energética foi constituída com base em três cenários diferentes
de crescimento econômico em São Paulo: alto, médio e baixo. Entretanto,
para efeito de estudo, considerou-se o cenário médio como referência.
Neste, a indústria ganha projeção. Enquanto se prevê um aumento de 37,6%
da demanda estadual por energia para 2016 (o que significa um crescimento
médio de 3,2% ao ano), na indústria, o incremento deverá ser de 54,3%
ou 4,4% ao ano, em média. (Elétrica - 17.05.2006) 4 Armazenamento está em 86,2% no Sudeste/Centro-Oeste No submercado
Sudeste/Centro-Oeste, o nível de armazenamento está em 86,2%, com queda
de 0,1% em comparação ao dia 15 de maio. O índice está 25,7% acima da
curva de aversão ao risco. A usina de Corumbá I opera com 95,5% de volume
de capacidade. Furnas opera com 94,9% de capacidade. (Agência Canal Energia
- 17.05.2006) 5 Sul tem 36,2% de volume de capacidade A região
Sul registra 36,2% de volume de capacidade, com baixa de 0,5% em relação
ao dia 15 de maio. O reservatório de Machadinho opera com 29,1% de nível
de armazenamento. (Agência Canal Energia - 17.05.2006) 6 Nordeste: 97,6% de capacidade acumulada Os reservatórios
do Nordeste registram 97,6% de capacidade acumulada, com baixa de 0,1%
em relação ao dia 15 de maio. O nível está 50,2% acima da curva de aversão
ao risco. O reservatório de Sobradinho opera com 99,3% de capacidade.
(Agência Canal Energia - 17.05.2006) 7 Norte registra 97,8% de volume de capacidade A região
Norte apresenta 97,8% de volume de capacidade, com leve queda em comparação
ao dia 15 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,6% de capacidade armazenada.
(Agência Canal Energia - 17.05.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Garcia está confiante em negociações sobre o gás Assessor especial da Presidência da República para política externa, o professor Marco Aurélio Garcia mostra-se confiante no bom andamento das negociações com a Bolívia. "Passados os excessos verbais de algumas autoridades bolivianas, a hora é de negociar. E o pressuposto é de que um depende do outro. Precisamos do gás, e eles não têm como vender a mesma quantidade para outro mercado", argumentou. "Precisamos de um acordo global, em que discutamos o pedido de reajuste de preços. Existe um critério fixado em contrato, que é o da cesta de óleos, de tipos de petróleo , já que o gás não é ainda uma commodity. O pedido deles vai além. Podemos discutir, mas no contexto de decisões mais amplas", explicou. Embora falasse em dependência mútua com a Bolívia, Garcia destacou que o governo Lula está construindo opções para reduzir ao máximo essa dependência. O assessor especial destacou a integração física da América do Sul, com obras em estradas e investimentos pesados em energia e transportes, como um ponto central nessa busca de alternativas. (Jornal do Commercio - 18.05.2006) 2 YPFB não acredita em cálculos da Petrobras As autoridades
bolivianas voltaram ao ataque no primeiro encontro com representantes
da Petrobras depois da reunião de quarta-feira passada. O tema do encontro
era bem modesto: debater a situação da Colpa, empresa que armazena e comprime
o gás boliviano. Conduzida por representantes da Petrobras Energia e da
YPFB, a reunião encerrou-se com uma acusação pesada: "Os representantes
da Petrobras disseram que a empresa dá prejuízo, mas não acreditamos nisso,"
afirmou Jorge Alvarado, presidente da YPFB. Pelas contas da Petrobras,
a Colpa gera um rombo anual de U$ 4 milhões por ano. "Nossos cálculos
apontam em outra direção," diz Alvarado. "As razões apresentadas pelos
brasileiros não nos convencem," acrescentou. A Colpa é propriedade do
governo brasileiro, e vinha sendo gerida pela Petrobras. Após o decreto
de nacionalização, o governo boliviano quer passar a operar a empresa.
(Jornal do Commercio - 18.05.2006) 3 Auto-suficiência depende da Lei do Gás Segundo
especialistas, o país precisa apressar as discussões sobre a Lei do Gás
se quiser antecipar a auto-suficiência na produção do combustível, pois
a falta de um marco regulatório inibe os investimentos de companhias privadas
no mercado brasileiro. "Com regras claras, teremos mais dois ou três grandes
investidores no setor, além da Petrobrás, que hoje investe praticamente
sozinha", diz R. Fernandes, coordenador da área de gás natural do IBP.
"O País não vai ter auto-suficiência nenhuma enquanto não tiver marco
regulatório", reclama o senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), autor de um
dos projetos de lei do gás em tramitação no Congresso. Preferido das empresas
privadas, o projeto de Tourinho está sendo discutido há cerca de dois
anos e já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Agora, será analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos. Já o projeto
do Executivo está sendo avaliado por uma comissão extraordinária na Câmara
dos Deputados."Da mesma maneira que a Lei 9.478 (que pôs fim ao monopólio
estatal do petróleo) foi fundamental para a auto-suficiência do petróleo,
uma lei do gás vai agilizar a auto-suficiência do gás", compara o consultor
Adriano Pires, do CBIE. (O Estado de São Paulo - 18.05.2006) 4 Térmicas podem trocar gás por álcool O Brasil
poderá trocar o gás natural por álcool nas usinas térmicas. A alternativa,
que reduzirá a dependência do País em relação ao gás boliviano, já vem
sendo testada pela Petrobrás há alguns meses, com resultado positivo.
É uma solução que pode ser acionada no "curtíssimo prazo". Os estudos
serão apresentados hoje ao presidente Lula. Segundo técnicos, a troca
do gás pelo etanol exigiria uma adaptação dos equipamentos das usinas
térmicas mas, explicam, são alterações tecnologicamente simples. Outra
possibilidade, também de curto prazo, é trocar o gás natural pelo óleo
combustível nas usinas térmicas. Ao desenvolver essas alternativas, o
governo quer demonstrar que o Brasil não depende totalmente do gás boliviano.
Caso a YPFB insista em aumentos exorbitantes, a Petrobrás deixará claro
que não precisa aceitá-los, pois tem como garantir o abastecimento de
outras formas. A solução para atingir a independência no gás, porém, vem
de outras medidas. Lula será informado sobre o plano de acelerar a produção
de gás no País. Independentemente do imbróglio com a Bolívia, já estavam
em estudos medidas para permitir o abastecimento do País com gás importado
de outras regiões.(O Estado de São Paulo - 18.05.2006) 5 Uso de gás em SP deve dobrar em dez anos Dentro de dez anos, o gás natural deverá representar 29,8% do consumo energético da indústria paulista, segundo o estudo "Matriz energética do Estado de São Paulo - 2006 a 2016", realizado pela Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado. Isso significa que a participação do combustível poderá dobrar em relação ao que é hoje. A perspectiva é de que o uso de gás natural e de biomassa substituam o consumo de eletricidade e de óleo combustível - fontes mais caras - no setor industrial. Representantes da indústria paulista apostam no investimento nacional para ampliar a oferta de gás no Brasil. Segundo o diretor de energia da Fiesp, Luiz Bertelli, o presidente da Bolívia, Evo Morales, acabou prestando um serviço aos brasileiros ao decretar a nacionalização das reservas naturais bolivianas, pois forçou o Brasil a pensar mais no gás. "Foi um erro o país se tornar dependente de uma fonte importada", diz o empresário. (Valor Econômico - 18.05.2006) 6 Plano para gás terá efeito a longo prazo O presidente Lula pretende anunciar, hoje, a resposta brasileira à decisão do governo da Bolívia de nacionalizar o gás daquele país. Lula afirmará que o país não pretende obter a auto-suficiência, mas a "independência" do país em matéria de abastecimento de gás. Os planos de criação de alternativas para o gás boliviano incluem estudos para substituição desses combustível por etanol, em fábricas, e a construção de três instalações na Região Nordeste para conversão de gás liquefeito a ser importado para abastecer a região. A reunião do CNPE deve decidir ainda a antecipação do uso do biodiesel em mistura com o óleo diesel usado em veículos, na proporção de 5%. A data anterior para o início da mistura era 2013. Também será antecipado, em um ano, de 2008 para o ano que vem, a produção de gás da Bacia de Mexilhão, na Bacia de Santos, e em reservas das bacias do Espírito Santo e Campos. As medidas a serem anunciadas hoje não têm efeito em curto prazo. (Valor Econômico - 18.05.2006) 7 Bahia terá usinas de biodiesel Bahia terá as suas primeiras usinas de biodiesel, com a implantação de uma unidade da Petrobras e outra da Brasil Biodiesel Comércio e Indúestria de Óleos Vegetais Ltda, uma holding da Brasil Ecodiesel Participações S/A, com sede no Rio de Janeiro. As duas indústrias tiveram as suas Licenças de Localização aprovadas na ultima reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram). Os dois complexos industriais irão produzir 84 toneladas/ano de biodiesel e representarão investimentos de R$ 77 milhões, proporcionando 140 empregos diretos. Para o presidente do Cepram, Emanuel Mendonça essas duas usinas marcam o inicio de uma nova fase na produção de energia na Bahia. E, o que é mais importante, é que elas são de matriz energética limpa. Também destacou que, além de representar uma alternativa energética, as usinas irão contribuir para redução das importações de diesel. (Gazeta Mercantil - 18.05.2006)
Grandes Consumidores 1 Petroquímica: distribuição perde fôlego Após dois
meses de forte desempenho, o setor de distribuição de produtos químicos
e petroquímicos perdeu fôlego, ao apresentar em abril redução de 21,6%
nas vendas na comparação com o mês anterior. Apesar da retração, o segmento
ainda registra no acumulado do ano (janeiro a abril) variação positiva
de 10,64% na comparação com igual período do ano passado. Os números acabam
de ser divulgados pelo departamento de Economia da Associquim/Sincoquim
(Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Sindicato
do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado
de São Paulo). A principal explicação para a queda acentuada, segundo
as duas entidades, foi o chamado efeito calendário, devido ao número elevado
de feriados em abril. No mês, houve 18 dias úteis, contra 23 do mês anterior.
"Foi a principal causa. O resultado não chega a ser alarmante", afirma
o presidente da Associquim e do Sincoquim, Rubens Medrano. (Diário do
Grande ABC - 18.05.2006) 2 Contrato com Petrobras abre espaço para PQU aumentar capacidade de produção A Petroquímica
União (PQU), central de matérias-primas do pólo paulista, assinou ontem,
no Rio, um contrato para o recebimento de nafta petroquímica da Petrobras.
A estatal fornece 2 milhões de toneladas de nafta por ano à PQU, 100%
do insumo consumido pela petroquímica. O contrato, que foi assinado ontem
com o diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, é valido
até 2010 e é renovável automaticamente por mais cinco anos. "Não havia
há muitos anos um instrumento formal, um contrato entre as empresas, com
prazo definidos, critérios de preços e custo de frete" disse o diretor
comercial da PQU, Marcelo Bianchi, que informou que a negociação durou
alguns anos até ser concretizada. Segundo o diretor comercial da PQU,
esse contrato abre espaço para a PQU buscar matérias-primas alternativas
para as futuras expansões da sua capacidade de produção que vai realizar
em 2008 e para a duplicação de sua produção, prevista para entrar em operação
em 2010. A PQU vai investir R$ 840 milhões para ampliar sua produção para
700 mil toneladas por ano de eteno até 2008. (Gazeta Mercantil - 18.05.2006)
Economia Brasileira 1 Mercado volátil força o Tesouro a reduzir oferta de títulos O mês passado foi marcado pelas ofertas mais conservadoras de títulos do Tesouro. O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Ronnie Tavares, informou que o aumento muito forte da volatilidade no mercado internacional, provocada pelo aumento dos juros nos Estados Unidos, forçou o governo a oferecer volumes e prazos menores. "Emitimos um pouco menos que o programado e isso atingiu mais os títulos mais longos", explicou Tavares. Se a previsão para abril era emitir até R$ 35 bilhões, as emissões ficaram em R$ 20,314 bilhões. Em maio, segundo o coordenador, continua a tendência de alta nas taxas de juros americanas e, portanto, vem sendo mantida a volatilidade iniciada na segunda quinzena de março. (Valor Econômico - 18.05.2006) 2 Tensão externa dificulta captações A volatilidade nos mercados internacionais deverá perdurar nas próximas semanas, impactando negativamente as captações externas de empresas brasileiras por meio de eurobônus. No mercado de empréstimos externos, a disponibilidade de recursos para o Brasil continua abundante e os prêmios de risco, em queda. Uma reversão desta tendência só seria observada se a tensão de curto prazo se aprofundar, segundo analistas ouvidos pelo Valor. O nervosismo externo torna mais caro também o crédito em reais para as empresas brasileiras, pois faz subir os juros futuros internos e torna difícil quedas maiores nos juros básicos Selic. "O mercado está se ajustando a uma nova expectativa de inflação nos Estados Unidos", explica John Welch, estrategista para América Latina da Lehman Brothers. Ontem, os números de abril do índice de preços ao consumidor americano, o CPI, vieram acima do esperado, desencadeando um movimento de realização de lucros global. (Valor Econômico - 18.05.2006) 3
IPC da Fipe mantém alta de 0,08% na segunda prévia de maio O dólar
comercial abriu em leve baixa, cotado a R$ 2,2010. Nas primeiras operações,
contudo, mudou a direção. Às 9h06, a moeda tinha alta de 0,13%, saindo
a R$ 2,2060 na compra e a R$ 2,2080 na venda. Ontem, o dólar fechou a
R$ 2,2030 na compra e R$ 2,2050 na venda, com elevação de 3,28%. O giro
interbancário somou cerca de US$ 990 milhões. (Valor Online - 18.05.2006)
Internacional 1 Bolívia e Argentina estão próximas a um acordo Jorge Alvarado,
presidente da YPFB, anunciou que o acordo de exportação de gás para a
Argentina está próximo de ser fechado, embora as autoridades de Buenos
Aires tenham cancelado a visita a La Paz. Alvarado disse que até o acordo
para o novo preço do gás está próximo. Mas, quando foi perguntado se o
valor seria de US$ 5, desconversou: "Não quero criar falsas expectativas."
Carlos Villegas anunciou ainda que está em elaboração a regulamentação
dos decretos de nacionalização dos hidrocarbonetos. A regulamentação,
afirmou, "permitirá a plena vigência da nacionalização do gás". Um dos
decretos autoriza a Superintendência de Hidrocarbonetos a realizar auditorias
nas empresas petroleiras; outro cria um fundo de compensação para as ações
das empresas, nas quais o Estado, agora, é acionista majoritário. "Com
isso teremos todo o respaldo jurídico que nos permitirá agilizar e executar
todas as disposições e o conteúdo do decreto maior de nacionalização",
disse Villegas. (Jornal do Commercio - 18.05.2006) 2 Blair deve construir nova geração de usinas nucleares Em declaração
que causou euforia na indústria e protestos de ambientalistas, o primeiro-ministro
Tony Blair indicou que o Reino Unido deverá construir uma nova geração
de usinas nucleares para garantir sua auto-suficiência energética nas
próximas décadas. Trata-se da mais importante vitória do lobby nuclear
europeu em vários anos. Além da França e da Finlândia, há tempos a indústria
nuclear não conseguia arrancar uma manifestação tão favorável de um líder
político em nenhum outro país do continente. Hoje, o Reino Unido tem 12
usinas nucleares, que atendem a 22% da demanda. Quase todos os reatores,
porém, caminham para a última fase de vida útil. O Reino Unido não constrói
novas usinas desde 1988. A previsão é que só três delas estejam funcionando
em 2020, e somente uma em 2025. Para complicar, as reservas de gás no
Mar do Norte, que asseguram mais de 30% de toda a geração de energia,
estão se esgotando de forma acelerada. "Até 2025, se a atual política
não for alterada, haverá uma falha dramática nas nossas metas de reduzir
emissões de gás carbônico, e vamos nos tornar fortemente dependentes de
gás", disse Blair. (Valor Econômico - 18.05.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MACIEIRA, Leonardo dos Santos. Risco moral no cálculo do reposicionamento tarifário: o problema do oportunismo das distribuidoras de energia elétrica. 2006. 127f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade de Brasília (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação), Brasília. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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