l IFE: nº 1.807 - 15
de maio de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Dados preliminares do BEN apontam crescimento da energia renovável Segundo dados
preliminares do Balanço Energético Nacional, a participação das energias
renováveis na oferta interna cresceu a 44,5% em 2005. O relatório divulgado
pela EPE indica que em relação a 2004, a oferta interna de energia renovável
cresceu em 2005, em termos absolutos, em todos os tipos de energéticos
que a compõem. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, atualmente
"o Brasil se destaca no mundo nessa questão, principalmente pela hidroeletricidade
e pela energia proveniente dos derivados da cana-de-açúcar". Tolmasquim
destacou que "quase a metade do balanço energético brasileiro é de energia
renovável" e que "se formos olhar o resto do mundo, essa média é de 13,3%".
(Elétrica - 12.05.2006) 2 Secretário do MEE defende utilização de fontes alternativas O secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Pereira Zimmerman,
disse que o Brasil precisa investir no crescimento da produção de energia
a partir de várias fontes. Só a energia produzida pelas hidrelétricas,
afirmou, não atende à demanda do mercado. (Eletrosul - 12.05.2006) 3 Tolmasquim: crise do gás atestam necessidade de implantação de hidrelétricas O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou que os impasses relativos ao gás
boliviano atestam a necessidade de implantação de novas hidrelétricas,
como as do Rio Madeira, para reduzir ainda mais a dependência do gás natural.
(Agência Canal Energia - 12.05.2006) 4 Aneel apresenta sugestões para metodologia para
processo de revisão tarifária 5 CCEE: liquidação de março registrou R$ 99,07 mi A CCEE divulgou
a liquidação financeira das operações realizadas no mercado de curto prazo
em março, quando contabilizou R$ 99,8 milhões. O valor liquidado no mês,
segundo a CCEE, atingiu R$ 99,074 milhões, o que representou uma adimplência
de 99,27%. Participaram 676 agentes de mercado, dos quais 133 eram devedores
e 543 credores. (Agência Canal Energia - 12.05.2006) 6 Panamá negocia com BNDES e ABB projeto para regiões rurais O Governo do
Panamá iniciou negociações com a empresa brasileira ABB para levar energia
elétrica a regiões remotas do país centro-americano em um projeto calculado
em até US$ 10 milhões e que contará com o apoio do BNDES. O diretor do
Escritório de Eletrificação Rural (OER, na sigla em espanhol) do Fundo
de Investimento Social do Panamá, José Alexander Rodríguez, se reuniu
com representantes da ABB no Panamá para falar sobre o assunto. O FIS,
vinculado ao Ministério panamenho da Presidência, conduz o projeto para
levar energia elétrica a mais de 6 mil famílias que habitam zonas rurais
remotas e de difícil acesso no Panamá. A iniciativa prevê a execução,
a partir de 2007, de cerca de 200 projetos de eletrificação em áreas de
difícil acesso no país. (Elétrica - 12.05.2006) A Aneel autorizou a Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Ceará (Seinfra) a implantar a central geradora eólica Usina Eólio-Elétrica São Gonçalo e o sistema de transmissão vinculado ao empreendimento, no município de São Gonçalo do Amarante (CE). A usina deve entrar em operação comercial em outubro de 2007 e terá 60 MW de potência instalada. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)
Empresas 1 Eletrobrás tem prejuízo de R$ 142 mi A Eletrobrás
registrou prejuízo de R$ 142 milhões no primeiro trimestre deste ano,
ante lucro de R$ 575 milhões apurado nos três primeiros meses de 2005.
De acordo com a empresa, o resultado se deveu à desvalorização do dólar
entre janeiro e março. A Eletrobrás detém vários ativos indexados à moeda
americana, especialmente US$ 6,6 bilhões em recebíveis por conta do financiamento
de Itaipu. O bom desempenho das empresas controladas pela Eletrobrás nos
segmentos de geração e transmissão não foi suficiente para impedir o prejuízo
constatado. As subsidiárias proporcionaram um ganho de R$ 511 milhões
no primeiro trimestre deste ano. Isso significa mais do que o dobro do
apurado entre janeiro e março de 2005, que não passou dos R$ 202 milhões.
A queda do dólar provocou uma perda de R$ 1,363 bilhão nos três meses
iniciais de 2006, enquanto que em igual período em 2005, a cotação do
dólar foi responsável por um lucro de R$ 56,329 milhões nas operações
ligadas à moeda americana. Além do bom resultado operacional obtido pelas
controladas, a Eletrobrás obteve um ganho de R$ 1, 017 bilhão com as receitas
financeiras decorrentes dos financiamentos e empréstimos concedidos. Essa
receita praticamente repete o obtido no mesmo período de 2005, quando
a rubrica atingiu R$ 1,089 bilhão. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)
A Light registrou no primeiro trimestre lucro líquido de R$ 101,3 milhões, aumento de 330% em relação a igual período de 2005, quando o resultado foi de R$ 23,6 milhões. Para o presidente da Light, Jean-Pierre Bel, esse resultado, o quinto trimestre consecutivo em que a empresa tem lucro líquido, "consolida a trajetória de recuperação da companhia". Jean-Pierre Bel destacou também o crescimento da receita operacional bruta da empresa, de R$ 2,2 bilhões, ante R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2005, aumento de 26,1%. A expansão refletiu a elevação de vendas de energia e o reajuste tarifário de novembro do ano passado. A receita operacional líquida da Light no primeiro trimestre do ano somou R$ 1,4 bilhão, 21,6% superior à de igual período de 2005. O Ebitda foi de R$ 287,8 milhões, 150% superior à dos três primeiro meses do ano precedente, de R$115,2 milhões. Esse resulatdo foi impactado pelo aumento da receita operacional líquida, já que as despesas operacionais mantiveram-se em linha com as feitas de janeiro a março de 2005.O resultado financeiro da companhia do trimestre foi de R$ 5,251 milhões, ante valor negativo de R$ 11,1 milhões em igual período de 2005 - gerado em função dos encargos financeiros e das variações monetárias e cambiais sobre a dívida, que foram inferiores aos rendimentos das aplicações financeiras acrescidas das atualizações monetárias dos ativos regulatórios. A valorização do real frente ao dólar e o declínio das taxas de juros internas também contribuíram para a formação do resultado. (Jornal do Commercio - 13.05.2006) 3 Light diminui perdas de energia "O índice de
perdas de energia sobre carga própria apresentou um valor de 23,54% (média
móvel de 12 meses), o que significa uma redução de 1,14 ponto percentual
em relação a posição de março de 2005", ressaltou o presidente da Light,
Jean-Pierre Bel. O presidente da empresa destaca ainda que as ações de
cobrança implementadas pela empresa têm influenciado na redução do índice
de inadimplência. Entre elas, intensificação da suspensão do fornecimento
de energia, inclusão no cadastro de inadimplentes da Serasa e SPC e uso
da Justiça para o recebimento de contas em atraso. A Light informou ainda
que, ao fim dos três primeiros de 2006, houve boa performance da Light
também nos indicadores de qualidade DEC (duração) e FEC (freqüência média
das interrupções), quando foram registrados índices de 8,9 e 6,9, respectivamente,
contra 9,0 e 7,4 referente ao igual período do ano passado. (Jornal do
Commercio - 13.05.2006) 4 Emae tem prejuízo de R$ 21,362 mi 5 Coelba lucra R$ 134,9 mi no primeiro trimestre A Coelba lucrou
R$ 134,982 milhões no primeiro trimestre de 2006. Segundo o balanço da
empresa, o montante registrado é 44,7% inferior ao lucro de R$ 244,169
milhões no período de janeiro a março de 2005. A receita bruta obtida
pela distribuidora em 2006 alcançou R$ 1,004 bilhão no primeiro trimestre,
ante os R$ 1,023 bilhão verificados no mesmo período do ano anterior.
Já a receita líquida de janeiro a março deste ano ficou em R$ 688,231
milhões, contra R$ 771,007 milhões do ano passado. O resultado bruto verificado
no primeiro trimestre ficou em R$ 298,155 milhões, contra os R$ 429,768
milhões obtidos no mesmo trimestre de 2005. O resultado operacional também
apresentou queda, saindo dos R$ 361,534 milhões, no período janeiro-março
de 2005, para R$ 205,262 milhões neste ano. (Agência Canal Energia - 15.05.2006)
6 Neoenergia tem lucro 5,42% menor no 1º trimestre A Neoenergia
fechou o primeiro trimestre de 2006 com lucro consolidado 5,42% inferior
ao verificado no mesmo período no ano passado, ao apurar R$ 237,650 milhões
contra R$ 251,280 milhões, respectivamente. Segundo balanço a receita
bruta consolidada totalizou R$ 2 bilhões no final dos três primeiros meses
deste ano, contra R$ 1,797 bilhão apurado em igual período de 2005 - aumento
de 11,30%. A companhia somou também receita líquida consolidada de R$
1,353 bilhão no período janeiro-março de 2006, 4,56% superior ao R$ 1,294
bilhão alcançado nos três primeiros meses de 2005. Já o resultado operacional
consolidado, ainda de acordo com o balanço, fechou o trimestre passado
com R$ 355,031 milhões, 19,57% inferior aos R$ 441,425 milhões obtidos
em igual período no ano passado. (Agência Canal Energia - 15.05.2006)
7 AES Sul lucra R$ 145,434 mi no primeiro trimestre A AES Sul reverteu
o prejuízo de R$ 46,341 milhões do primeiro trimestre de 2005 e lucrou
R$ 145,434 milhões no mesmo período deste ano. Segundo o balanço divulgado,
o resultado operacional passou de negativos R$ 46,243 milhões, no ano
passado, para R$ 154,042 milhões positivos neste ano. A receita bruta
passou, no período de comparação, de R$ 499,588 milhões para R$ 541,217
milhões. Ainda de acordo com o balanço, a AES Sul teve receita líquida
de R$ 373,215 milhões de janeiro a março deste ano, contra R$ 347,345
milhões em igual período de 2005. O resultado bruto da distribuidora atingiu
R$ 107,678 milhões nos três primeiros meses deste ano, ante R$ 74,313
milhões no ano passado. (Agência Canal Energia - 15.05.2006) 8 Lucro líquido da CEEE sobe 1.240% no primeiro trimestre A CEEE registrou lucro líquido de R$ 69,297 milhões no primeiro trimestre do ano. O resultado aumentou 1.240% em comparação com o trimestre de 2005, quando a empresa lucrou R$ 5,168 milhões. Segundo balanço financeiro divulgado a companhia apresentou receita bruta de R$ 757,414 milhões no período, contra R$ 643,182 milhões no trimestre de 2005. Já a receita líquida cresceu de R$ 482,357 milhões, em 2005, para R$ 537,497 milhões de janeiro a março deste ano. Ainda de acordo com o balanço, a CEEE obteve R$ 230,378 milhões de resultado bruto nos três primeiros meses deste ano, ante R$ 187,195 milhões em igual período de 2005. O resultado operacional cresceu 490% no período de comparação, passando para R$ 77,906 milhões. (Agência Canal Energia - 15.05.2006) 9 Cosern alcança lucro de R$ 28,4 mi no 1º trimestre A Cosern fechou o primeiro trimestre de 2006 com lucro de R$ 28,409 milhões, resultado 5,77% superior ao registrado no mesmo período de 2005, quando apurou R$ 26,859 milhões. A receita bruta ficou em R$ 230,873 milhões, 16,37% superior ao montante de R$ 198,402 milhões, verificado em igual período no ano passado. A receita líquida totalizou R$ 163,475 milhões ao final dos três primeiros meses deste ano, elevando em 11,65% o valor obtido no primeiro trimestre de 2005, de R$ 146,416 milhões. A distribuidora somou ainda resultado operacional de R$ 43,365 milhões no final do período janeiro-março, 3,74% acima dos R$ 41,801 milhões alcançados pela empresa em igual período do ano passado. (Agência Canal Energia - 15.05.2006) 10 Transmissão Paulista lucra R$ 82mi no primeiro trimestre A Transmissão
Paulistra lucrou R$ 82,818 milhões no primeiro trimestre deste ano. O
montante aferido é ligeiramente menor que os R$ 83,078 milhões obtidos
de lucro no mesmo período de 2005. A transmissora registrou R$ 336,432
milhões de receita bruta nos três primeiros meses do ano, ante R$ 317,137
milhões em 2005. A receita líquida no trimestre ficou em R$ 296,836 milhões,
contra R$ 280,019 milhões do ano passado. Segundo o balanço, a transmissora
teve resultado bruto de R$ 102,759 milhões de janeiro a março deste ano,
maior que os R$ 100,449 milhões obtidos em igual período de 2005. O resultado
operacional ficou em R$ 129,186 milhões no primeiro trimestre, pouco acima
dos R$ 129,035 milhões do ano passado. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)
11 Escelsa e Enersul autorizadas a transferir ativos de geração A Escelsa e Enersul receberam autorização da Aneel para transferir todos os seus ativos de geração. As duas distribuidoras, controladas pela Energias do Brasil, vão transferir as respectivas concessões de geração para a Castelo Energética, a Energest e a Ochola Participações.(Agência Canal Energia - 12.05.2006) 12 Celesc desliga Usinas de Cedro e Palmeira devido à estiagem na região A seca no Médio
Vale do Itajaí, em Santa Catarina está causando sérios danos à produção
de energia elétrica da região. Preocupada com a pouca vazão dos rios,
a Celesc decidiu desligar as Usinas de Cedro e de Palmeira, na sexta-feira
(12/05). A última chuva que caiu sobre a região foi no dia 22 de abril
e, assim mesmo, apenas cinco milímetros. O nível de água das represas
de Pinhal e Rio Benedito está muito baixo. Com a desativação das duas
usinas, a Celesc pretende gerar energia a partir de cidades vizinhas.
(Elétrica - 12.05.2006) No pregão do
dia 12-04-2006, o IBOVESPA fechou a 40.211,97 pontos, representando uma
baixa de 1,55% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,72
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,52%, fechando a 12.259,25 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,20 ON e R$ 48,50 PNB, baixa de
4,32% e 1,02%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 15-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 52,78 as ações ON, baixa de 0,79% em relação ao dia anterior e R$
47,70 as ações PNB, baixa de 1,65% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 15.05.2006) A Celesc inaugura
a subestação de Orleans, com a presença do governador em exercício, Moreira,
e o presidente da Celesc, Ximenes. O investimento foi de R$ 8,1 milhões
e vai dobrar a capacidade de energia elétrica para a região. (Eletrosul
- 12.05.2006)
Leilões 1 Leilão do Complexo do Rio Madeira terá energia contratada em bloco As regras do
leilão do complexo do Rio Madeira terão ajustes para permitir que a energia
das usinas Jirau e Santo Antônio entre no mercado de forma escalonada,
para atender ao pleito dos empreendedores. Segundo o presidente da EPE,
Maurício Tolmasquim, o governo atenderá a sugestão de contratar toda a
energia em blocos. O pleito partiu da Associação Brasileira de Produtores
Independentes de Energia Elétrica (Apine). A característica técnica das
hidrelétricas resultará no acionamento de duas máquinas nos primeiros
meses. Em seguida, o cronograma prevê o acionamento de uma máquina a cada
mês. Tolmasquim explicou ainda que, em função disso, haveria dificuldade
para o empreendedor disponibilizar toda energia de cada usina num mesmo
ano. O governo ainda estuda a forma de leiloar as usinas. (Agência Canal
Energia - 12.05.2006) 2 Tolmasquim: licença prévia do Rio Madeira deve ser liberada no segundo semestre O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, não vê grandes problemas para a liberação da licença prévia do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (6.450 MW), cuja atribuição está a cargo do Ibama. Segundo o executivo, a estimativa é que a licença estará liberada no início do segundo semestre. Para Tolmasquim, nem a greve do Ibama deve impactar no processo de licenciamento das usinas. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CMSE avalia suprimento de energia para a região Sul O Comitê
de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reuniu-se para tratar de assuntos
relativos ao monitoramento das condições de suprimento de energia elétrica
ao País, especialmente na região Sul. O ONS apresentou as medidas operativas
tomadas bem como as ações em andamento visando garantir o adequado suprimento
de energia elétrica na região sul, tendo em vista as baixas afluências
registradas nos reservatórios em decorrência da estiagem. As ações visam
basicamente a maximização da transferência de energia das regiões sudeste-centro
oeste para região sul. Ficou caracterizada a necessidade de implantação
de um conjunto de obras (linhas de transmissão e subestações associadas)
para garantir o atendimento àquela região, ainda para o verão de 2006-2007.
(APMPE - 13.05.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 13/05/2006 a 19/05/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas O presidente boliviano recuou claramente das duras críticas e acusações que fez à Petrobras e ao governo brasileiro. Morales numa tentativa de aplacar a crise diplomática com o Brasil, negou ter acusado a estatal brasileira de ser "sonegadora de impostos e contrabandista" na Bolívia. Sustentou enfaticamente que seu governo "não está expulsando" a Petrobras do país e culpou a imprensa por tentar provocar tensões entre ele e Lula. O próprio líder boliviano qualificou seu encontro deste sábado com o "companheiro" Lula como importantíssimo. O presidente Lula limitou-se a afirmar que o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, já tinha dado o recado do governo brasileiro e que "está tudo tranqüilo". Questionado sobre como ficariam as relações bilaterais, Lula titubeou: "Vamos ver. Só depois de falar com ele (Evo Morales) é que eu vou saber". O recuo mais flagrante se deu com a negativa de Morales de suas declarações contra a Petrobras e outras empresas estrangeiras que atuam no setor de gás na Bolívia. "Eu disse que vamos investigar se as empresas petroleiras pagam ou não pagam impostos, se fazem contrabando ou não", argumentou. "Isso está sujeito a investigação. Eu disse que há denúncias contra algumas empresas. Não falei da Petrobras." (Jornal do Commercio - 13.05.2006) 2 Morales diz que quer ter Petrobras e Repsol como sócias Morales retomou
elementos de seu discurso original e afirmou que pretende ver a Petrobras
e a companhia hispano-argentina Repsol-YPF atuarem como "sócias" do Estado
boliviano "para que isso nos permita investir, resolver com os recursos
naturais os problemas econômicos e sociais de meu país". Morales também
insistiu que "as negociações e o diálogo" em torno da nacionalização das
reservas e do comércio de gás "estão sempre abertos". "Certamente, acertaremos
algumas bases para que sigamos aliados como países, como empresas", acrescentou.
"Se alguns meios de comunicação com terceiras intenções querem confrontar-nos,
querem me colocar contra o companheiro Lula, isso não vai acontecer",
insistiu Morales. O presidente boliviano confirmou que a YPFB firmará
um acordo com a PDVSA com a finalidade de industrializar o gás natural
nas regiões do Chaco, de Cochabamba e de Santa Cruz de la Sierra. Mas
esquivou-se de apresentar detalhes. O acordo deverá ser celebrado no próximo
dia 28. Morales ressaltou que, ao contrário do Brasil e da Venezuela,
a Bolívia não conta com uma estatal petrolífera de porte. A YPFB, "destruída
pelos governos neoliberais", está em fase de reestruturação. (Jornal do
Commercio - 13.05.2006) 3 Amorim ameaça chamar de volta embaixador em La Paz O ministro das
Relações Exteriores, Celso Amorim, admitiu que o governo poderia chamar
de volta o embaixador em La Paz no caso de um agravamento da crise com
a Bolívia. Amorim observou, no entanto, que essa opção ainda não estava
sobre a mesa. Embora enfatizando a opção do Brasil pelo diálogo, o ministro
insistiu que o governo brasileiro reage com "firmeza" e "energia" às acusações
do presidente boliviano. Na diplomacia, a retirada de um embaixador indica
uma séria advertência de um país ao outro e é o primeiro passo para o
rompimento de relações. Amorim enfatizou que o governo não ficará inerte
diante das críticas de Morales. "Reagimos de maneira forte, acompanhamos
as declarações dadas (por Morales), que estão em contraste com o que foi
falado pelos presidentes e pelos ministros das partes correspondentes",
declarou Amorim. "Não vamos tirar o embaixador simplesmente pelo que está
sendo discutido. Evidentemente, se verificarmos que não há diálogo possível,
vamos avaliar as opções diplomáticas com equilíbrio e serenidade", afirmou.
(Jornal do Commercio - 13.05.2006) 4 Amorim: sem Petrobras não há Gasoduto do Sul O chanceler
brasileiro respondeu ainda a afirmações de autoridades bolivianas de que,
por não ser 100% estatal, a Petrobras não poderia participar do projeto
do gasoduto do sul. "Se a Petrobras não participar, não haverá Gasoduto
do Sul. É muito simples. Ou então ele vai ter de dar uma volta tão grande,
que vai ser gasoduto do oeste", ironizou.b Amorim rebateu ainda as acusações
de Morales de que os contratos da Petrobras na Bolívia não foram ratificados
pelo congresso boliviano, e seriam, portanto, ilegais. "Não é responsabilidade
da Petrobras mandar os contratos para o Congresso boliviano. Não sei se
isso é claro, se é ambíguo. Mas isso é responsabilidade dos governantes.
Se fizeram algo de errado, que respondam por crime de responsabilidade",
afirmou. (Jornal do Commercio - 13.05.2006) 5 Petrobras agiliza campo de Mexilhão Na corrida para aumentar a oferta de gás no País, a Petrobras resolveu acelerar a licitação da maior plataforma de produção do insumo já encomendada pela empresa. Com proposta de R$ 1,17 bilhão, o estaleiro Mauá Jurong é praticamente vencedor da concorrência para a plataforma fixa de Mexilhão, campo gigante da Bacia de Santos. A plataforma terá capacidade de produzir 15 milhões de metros cúbicos. O diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, afirma que a necessidade de abastecer o Brasil vai agilizar as próximas licitações para projetos de gás, inclusive a conclusão formal da plataforma de Mexilhão. A mesma vigilância terá o BS-500, outra expressiva jazida na Bacia de Santos. A meta da estatal é aumentar a produção aproveitada de gás natural dos atuais 32 milhões de metros cúbicos para cerca 69 milhões de metros cúbicos nos próximos cinco anos. A plataforma será construída na Ilha da Conceição, em Niterói, segundo a proposta do Mauá Jurong. O estaleiro ofereceu preço 22% menor que o rival com valor mais próximo. O estaleiro vencedor deverá entregar a plataforma de Mexilhão em 2008. (Gazeta Mercantil - 15.05.2006) 6 Petrobras Bolívia rebate acusações O presidente da Petrobras Bolívia, José Fernando de Freitas, rebateu com veemência as críticas do presidente da estatal boliviana de petróleo YPFB, Jorge Alvarado, que acusou a empresa brasileira de supostas irregularidades, dentre elas sonegação e fraude no registro de campo produtor. Freitas qualificou as críticas como "leviandades", "acusações infundadas", "irresponsabilidades" e "fantasia delirante". No sábado, Alvarado citou que quando o presidente Evo Morales falou sobre contrabando referia-se à Repsol e não à Petrobras. Freitas afirma que algumas destas críticas têm sido recorrentes e que, até então, "procuramos evitar polemizar por meio da imprensa". A empresa diz que é inverídica a acusação de sonegação na Bolívia, onde a Petrobras afirma ter pago Imposto de Renda de US$ 30 milhões no último exercício. Para Freitas, a afirmação de Alvarado acaba colocando em questão, ainda, a honestidade e capacidade dos órgãos de fiscalização bolivianos. Disse, também, não ter havido irregularidade sobre divisas. (Jornal do Commercio - 15.05.2006) 7 Acordo do gás pode sair antes do prazo Os presidentes Lula e Evo Morales concordam com a necessidade mútua de preservar as exportações do gás boliviano ao Brasil e com a obrigatoriedade de se chegar a um acordo benéfico aos dois países. Morales chegou a afirmar que esperava aumentar o fluxo de gás boliviano ao mercado brasileiro. Um de seus assessores adiantou que seria conveniente acelerar as negociações para que o acordo seja concluído antes do prazo de 180 dias definido pelo governo boliviano. "Concluir o acordo antes do prazo seria melhor para abrir o caminho da cooperação desejado pelo governo brasileiro", disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Ele também afirmou que as negociações e a cooperação brasileira se darão"com base nos documentos assinados". Segundo Amorim, ficou implícito o compromisso de que a Bolívia não tomará novamente atitudes unilaterais, como a quebra dos contratos da Petrobrás, determinada pelo decreto que regulamentou a nacionalização do setor de gás e petróleo. "Os preços devem ser definidos racionalmente para beneficiar o Brasil e beneficiar a Bolívia", declarou o presidente boliviano. "Morales disse que (o preço do gás) será eqüitativo e racional. O que é racional, para nós, é que seja compatível com os empreendimentos que se valem do gás como insumo", reforçou Amorim. (O Estado de São Paulo - 14.05.2006) 8 Tractebel deve comprar mais carvão do Sul A exemplo do mês de abril, os meses de maio e junho devem ser positivos para as carboníferas de Criciúma e região. Isso porque a empresa Tractebel Energia (Complexo Jorge Lacerda, situado em Capivari de Baixo), deve comprar carvão além da cota mensal de 200 mil toneladas. A expectativa se dá porque países vizinhos como o Uruguai e a Argentina pretendem comprar energia elétrica produzida no complexo. "Em abril já faturamos um pouco mais porque nos pediram mais carvão. Então existe essa expectativa de vender um pouco mais de carvão nos próximos dois ou três meses", destacou o secertário da Siecesc, Fernando Zancan, lembrando que esse fator reforça a importância do carvão na segurança energética do País. (Eletrosul - 12.05.2006) 9 Holanda vai comprar crédito de carbono de empresa brasileira O governo holandês se comprometeu a comprar de uma empresa brasileira, a Novagerar, 13,25 milhões de euros em créditos de carbono até 2012. Isso equivale a 2,5 milhões de toneladas de gás carbônico que deixarão de ir para a atmosfera. O Banco Mundial vai financiar a venda antecipada dos créditos e o Banco do Brasil (BB) será o fiador da operação. A Novagerar - que pertence à S.A Paulista - receberá até a próxima quarta-feira (18/05) o primeiro adiantamento do contrato para comprar equipamentos para captação e queima de gás para sua central de tratamento de resíduos, localizada em Nova Iguaçu (RJ). O prazo de amortização é de três anos. O objetivo da empresa é gerar 10 MW de energia por ano com a queima do gás metano liberado pela central de tratamento. O projeto da Novagerar foi o primeiro a ser registrado na ONU como um Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, seguindo as premissas do Protocolo de Kyoto. (Valor Econômico - 15.05.2006)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Arcelor Brasil cai 79% O grupo Arcelor
Brasil, que lidera a produção latino-americana de aço bruto, anunciou
na sexta feira os resultados do primeiro trimestre de 2006, nos quais
se destaca a forte queda do lucro líquido para R$ 321 milhões, que representa
uma redução de 79% em relação ao apresentado no mesmo período do ano passado.
A receita líquida de vendas foi de R$3,3 bilhões, também inferior à de
janeiro e março de 2005, mas em 8%. Essa diminuição, segundo o diretor
Leonardo Horta, decorre da redução de preços, principalmente dos aços
planos no mercado internacional e pela valorização do real frente ao dólar.
"Mas as perspectivas para o ano são favoráveis. Há sinais evidentes do
aumento de demanda e de preços, tanto no país quanto no exterior. Chagaremos
em dezembro com números tão bons quanto os do ano passado", declarou.
Segundo o dirigente, no primeiro trimestre de 2006 as vendas da Arcelor
Brasil cresceram 19% em relação ao primeiro trimestre de 2005 e alcançaram
2,5 milhões de toneladas de aços planos e longos. Em relação ao último
trimestre de 2005, o crescimento foi de 15%. A redução no lucro foi atribuída
a uma menor geração de caixa e aumento de despesas com imposto de renda
entre outros fatores. (Gazeta Mercantil - 15.05.2006) 2 ThyssenKrupp aprova siderúrgica em Sepetiba (RJ) O conselho supervisor
da siderúrgica alemã ThyssenKrupp bateu o martelo e deu o sinal verde
nesta sexta-feira para a execução de um projeto siderúrgico no Rio de
Janeiro, de US$ 2,4 bilhões. O projeto entrará em operação em 2009, maior
do que o previsto inicialmente: a capacidade, antes projetada para 4,4
milhões de toneladas anuais, foi ampliada para 5 milhões de toneladas.
O orçamento anterior era próximo a US$ 2 bilhões. Há outros quatro projetos
de usinas para o Estado, que deve se consolidar como mais um pólo siderúrgico
no País. O motivo do ajuste no tamanho da planta da Thyssen foi o crescimento
da demanda mundial e o próprio crescimento estratégico da companhia alemã,
conforme comunicado oficial. O projeto será baseado em Sepetiba, na região
metropolitana do Rio. (Jornal do Commercio - 13.05.2006) 3 Acesita aumenta produção e planta mais eucalipto Usina vai investir
R$ 95 milhões para produzir 300 mil toneladas por ano de aços siliciosos.
A siderúrgica mineira Acesita vai investir R$ 95 milhões para ampliar
a sua produção de aços planos siliciosos das atuais 200 mil toneladas
para 300 mil toneladas anuais. Serão comprados equipamentos e componentes
para a fábrica, localizada em Timóteo (MG), e o início das operações está
previsto para o final de 2007, informou o presidente Jean-Philippe Demaël.
Os aços siliciosos, declarou Demaël, são usados em inúmeros segmentos
da indústria, principalmente para a construção de motores e compressores
de equipamentos elétricos. Através da sua controlada Acesita Energética,
a siderúrgica vai investir R$ 40 milhões (até 2008) para ampliar a sua
plantação de eucaliptos para a produção de carvão vegetal, que irá substituir
o coque nos dois alto-fornos da empresa até 2009, quanto entra em operação
o segundo alto-forno da siderúrgica - o primeiro já opera com carvão vegetal.
(Gazeta Mercantil - 15.05.2006) 4 Acesita reorganiza divisão de serviços e faz aquisição A Acesita, fabricante
de aços especiais controlada pela Arcelor, concluirá nas próximas semanas
a compra da Cosinox, empresa de serviços de corte e dobra de aço. A aquisição
e as melhorias das instalações da fábrica, localizada em Campinas (SP),
custarão R$ 35 milhões. A empresa servirá como central de serviços para
a região Sudeste. A Cosinox tem capacidade de processamento de 40 mil
toneladas anuais e presta serviços para a indústria automotiva e de eletroeletrônicos
da linha branca (geladeiras, fogões e lavadoras e secadoras de roupa).
A compra faz parte da nova estratégia da Acesita, que tem como meta ampliar
sua atuação no mercado local e se manter competitiva no exterior, de acordo
com o presidente da empresa, Jean-Philippe Demaël. O plano também prevê
a reorganização comercial da empresa, corte de custos de produção, ampliação
e modernização do portifólio nos próximos quatro anos, e ações de responsabilidade
social. (Valor Econômico - 15.05.2006)
Economia Brasileira 1 Superávit comercial acumulado no ano alcança US$ 14,389 bi A balança comercial acumula no ano, até o dia 14 de maio, superávit de US$ 14,389 bilhões. No período, as exportações somaram US$ 43,602 bilhões e as importações, US$ 29,213 bilhões. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). Em janeiro, a balança comercial teve saldo positivo de US$ 2,841 bilhões, com US$ 9,271 bilhões em exportações e US$ 6,430 bilhões em importações. No mês de fevereiro, o superávit comercial foi de US$ 2,820 bilhões, depois de vendas de US$ 8,75 bilhões e compras de US$ 5,930 bilhões. O superávit atingiu recorde de US$ 3,680 bilhões no mês de março, resultado de exportações de US$ 11,366 bilhões e de importações de US$ 7,686 bilhões. Em abril, o saldo comercial foi positivo em US$ 3,097 bilhões, conseqüência de vendas externas de US$ 9,804 bilhões e compras de US$ 6,707 bilhões. (Valor Online - 15.05.2006) 2 Balança comercial apresenta superávit de US$ 1,071 bi As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 1,071 bilhão na segunda semana de maio (dias 8 a 14), com cinco dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,342 bilhões - uma média diária de US$ 484,5 milhões - e de importações de US$ 1,271 bilhão - média de US$ 254,2 milhões por dia útil. Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial acumula saldo de US$ 1,951 bilhão, com exportações de US$ 4,411 bilhões e importações de US$ 2,460 bilhões. (Valor Online - 15.05.2006) 3 Emprego na indústria nacional cede 0,3% em março ante fevereiro
O dólar comercial
abriu em alta nesta segunda-feira, cotado a R$ 2,1730. Às 9h10, a moeda
subia 1,49%, saindo a R$ 2,1750 na compra e a R$ 2,1770 na venda. Na sexta-feira,
o dólar aumentou 1,99%, a R$ 2,1430 na compra e R$ 2,1450 na venda. O
giro interbancário somou aproximadamente US$ 2,285 bilhões. (Valor Online
- 15.05.2006)
Internacional 1 Annan aponta riscos da Bolívia O secretário-geral
da ONU, Kofi Annan, mandou um recado ao governo de Evo Morales sobre sua
decisão de romper contratos com as companhias estrangeiras que atuam na
Bolívia e nacionalizar o setor do gás e do petróleo. Annan declarou que
todo país interessado na atração de investimentos estrangeiros no setor
produtivo deve obrigatoriamente oferecer garantias e segurança jurídica
de longo prazo ao capital. "As economias estão cada vez mais interdependentes
e conectadas entre si. As regras dos governos nacionais sobre a administração
dos seus recursos devem ser orientadas para uma solução benéfica aos países
e aos investidores", afirmou Annan. A comissária européia para relações
exteriores, Benita Ferrero-Waldner, criticou a decisão da Bolívia de nacionalizar
sua indústria de gás e petróleo. "Não é certo fazer uma nacionalização
desse jeito que ela está sendo feita. Ela tem que ser feita com base nas
leis e através do diálogo e negociação." (Jornal do Commercio - 13.05.2006)
2 Morales desmente acusações a Espanha Horas depois
de ter atacado os governos e as empresas do Brasil e da Espanha, Morales
enviou uma carta ao chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, na qual
negou ter acusado Madri de descumprir os seus compromissos com a Bolívia.
Em um tom cordial e diplomático, o ex-líder cocaleiro culpou a imprensa.
Morales afirmou que a espanhola-argentina Repsol-YPF continuará a atuar
na Bolívia e derreteu-se ao descrever a solidariedade da Espanha."Conversamos
com o primeiro-ministro da Espanha, a quem respeito e admiro, sobre a
solidariedade com os povos indígenas. O diálogo estará sempre aberto",
afirmou. Morales disse que José Luís Rodríguez Zapatero enviará à Bolívia
uma missão para tratar de ajuda na área social. "A Repsol continuará a
ser sócia, mas não dona dos nossos recursos naturais", esclareceu em seguida.
A carta informa a Moratinos que seu governo concorda "totalmente" com
uma negociação bilateral entre as "empresas estrangeiras e o Estado boliviano".
Também destaca que La Paz está empenhada em estabelecer novos contratos
"de interesse mútuo e no marco do respeito à Constituição" boliviana,
ao final do período de 180 dias. (Jornal do Commercio - 13.05.2006) A elétrica espanhola Endesa afirmou sexta-feira que pode estar interessada em adquirir ativos da Suez e da Gaz de France na Bélgica e na França, caso essas empresas sejam obrigadas a vender bens para concluir seu processo de fusão. O presidente da companhia elétrica, Manuel Pizarro, reafirmou depois da reunião do conselho de administração na cidade italiana de Trieste que a empresa vale mais do que estão oferecendo a Gas Natural e a E.ON em suas ofertas públicas de aquisição. Pizarro acrescentou que o primeiro trimestre da Endesa foi "muito bom". Analistas esperam um aumento de 14% no Ebtida da companhia. (Gazeta Mercantil - 15.05.2006) 4 Indonésia quer construir uma central nuclear para 2015 em Java
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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