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IFE: nº 1.807 - 15 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Dados preliminares do BEN apontam crescimento da energia renovável
2 Secretário do MEE defende utilização de fontes alternativas
3 Tolmasquim: crise do gás atestam necessidade de implantação de hidrelétricas
4 Aneel apresenta sugestões para metodologia para processo de revisão tarifária
5 CCEE: liquidação de março registrou R$ 99,07 mi
6 Panamá negocia com BNDES e ABB projeto para regiões rurais
7 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás tem prejuízo de R$ 142 mi
2 Lucro da Light cresce 330%
3 Light diminui perdas de energia
4 Emae tem prejuízo de R$ 21,362 mi
5 Coelba lucra R$ 134,9 mi no primeiro trimestre
6 Neoenergia tem lucro 5,42% menor no 1º trimestre
7 AES Sul lucra R$ 145,434 mi no primeiro trimestre
8 Lucro líquido da CEEE sobe 1.240% no primeiro trimestre

9 Cosern alcança lucro de R$ 28,4 mi no 1º trimestre

10 Transmissão Paulista lucra R$ 82mi no primeiro trimestre

11 Escelsa e Enersul autorizadas a transferir ativos de geração

12 Celesc desliga Usinas de Cedro e Palmeira devido à estiagem na região

13
Cotações da Eletrobrás
14 Curtas

Leilões
1 Leilão do Complexo do Rio Madeira terá energia contratada em bloco
2 Tolmasquim: licença prévia do Rio Madeira deve ser liberada no segundo semestre

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CMSE avalia suprimento de energia para a região Sul
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Morales nega suas críticas
2 Morales diz que quer ter Petrobras e Repsol como sócias
3 Amorim ameaça chamar de volta embaixador em La Paz
4 Amorim: sem Petrobras não há Gasoduto do Sul
5 Petrobras agiliza campo de Mexilhão
6 Petrobras Bolívia rebate acusações
7 Acordo do gás pode sair antes do prazo
8 Tractebel deve comprar mais carvão do Sul
9 Holanda vai comprar crédito de carbono de empresa brasileira

Grandes Consumidores
1 Lucro da Arcelor Brasil cai 79%
2 ThyssenKrupp aprova siderúrgica em Sepetiba (RJ)
3 Acesita aumenta produção e planta mais eucalipto
4 Acesita reorganiza divisão de serviços e faz aquisição

Economia Brasileira
1 Superávit comercial acumulado no ano alcança US$ 14,389 bi
2 Balança comercial apresenta superávit de US$ 1,071 bi

3 Emprego na indústria nacional cede 0,3% em março ante fevereiro
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Annan aponta riscos da Bolívia
2 Morales desmente acusações a Espanha
3 Endesa quer Gaz de France
4 Indonésia quer construir uma central nuclear para 2015 em Java

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Dados preliminares do BEN apontam crescimento da energia renovável

Segundo dados preliminares do Balanço Energético Nacional, a participação das energias renováveis na oferta interna cresceu a 44,5% em 2005. O relatório divulgado pela EPE indica que em relação a 2004, a oferta interna de energia renovável cresceu em 2005, em termos absolutos, em todos os tipos de energéticos que a compõem. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, atualmente "o Brasil se destaca no mundo nessa questão, principalmente pela hidroeletricidade e pela energia proveniente dos derivados da cana-de-açúcar". Tolmasquim destacou que "quase a metade do balanço energético brasileiro é de energia renovável" e que "se formos olhar o resto do mundo, essa média é de 13,3%". (Elétrica - 12.05.2006)

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2 Secretário do MEE defende utilização de fontes alternativas

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Pereira Zimmerman, disse que o Brasil precisa investir no crescimento da produção de energia a partir de várias fontes. Só a energia produzida pelas hidrelétricas, afirmou, não atende à demanda do mercado. (Eletrosul - 12.05.2006)

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3 Tolmasquim: crise do gás atestam necessidade de implantação de hidrelétricas

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou que os impasses relativos ao gás boliviano atestam a necessidade de implantação de novas hidrelétricas, como as do Rio Madeira, para reduzir ainda mais a dependência do gás natural. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)

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4 Aneel apresenta sugestões para metodologia para processo de revisão tarifária

A metodologia do processo de revisão tarifária periódica para as empresas de transmissão, prevê a adoção de uma empresa de referência, a criação de indicadores de qualidade, a implantação da metodologia de cálculo da taxa de retorno através do custo médio ponderado de capital, além do uso da base de remuneração no cálculo da Receita Anual Permitida (RAP). Esses e outros pontos compõem a nota técnica 068/2005, elaborada pela Aneel com base na utilizada pelas distribuidoras. O tema será debatido na audiência pública presencial prevista para o dia 24 de maio. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)

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5 CCEE: liquidação de março registrou R$ 99,07 mi

A CCEE divulgou a liquidação financeira das operações realizadas no mercado de curto prazo em março, quando contabilizou R$ 99,8 milhões. O valor liquidado no mês, segundo a CCEE, atingiu R$ 99,074 milhões, o que representou uma adimplência de 99,27%. Participaram 676 agentes de mercado, dos quais 133 eram devedores e 543 credores. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)

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6 Panamá negocia com BNDES e ABB projeto para regiões rurais

O Governo do Panamá iniciou negociações com a empresa brasileira ABB para levar energia elétrica a regiões remotas do país centro-americano em um projeto calculado em até US$ 10 milhões e que contará com o apoio do BNDES. O diretor do Escritório de Eletrificação Rural (OER, na sigla em espanhol) do Fundo de Investimento Social do Panamá, José Alexander Rodríguez, se reuniu com representantes da ABB no Panamá para falar sobre o assunto. O FIS, vinculado ao Ministério panamenho da Presidência, conduz o projeto para levar energia elétrica a mais de 6 mil famílias que habitam zonas rurais remotas e de difícil acesso no Panamá. A iniciativa prevê a execução, a partir de 2007, de cerca de 200 projetos de eletrificação em áreas de difícil acesso no país. (Elétrica - 12.05.2006)

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7 Curtas

A Aneel autorizou a Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Ceará (Seinfra) a implantar a central geradora eólica Usina Eólio-Elétrica São Gonçalo e o sistema de transmissão vinculado ao empreendimento, no município de São Gonçalo do Amarante (CE). A usina deve entrar em operação comercial em outubro de 2007 e terá 60 MW de potência instalada. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás tem prejuízo de R$ 142 mi

A Eletrobrás registrou prejuízo de R$ 142 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante lucro de R$ 575 milhões apurado nos três primeiros meses de 2005. De acordo com a empresa, o resultado se deveu à desvalorização do dólar entre janeiro e março. A Eletrobrás detém vários ativos indexados à moeda americana, especialmente US$ 6,6 bilhões em recebíveis por conta do financiamento de Itaipu. O bom desempenho das empresas controladas pela Eletrobrás nos segmentos de geração e transmissão não foi suficiente para impedir o prejuízo constatado. As subsidiárias proporcionaram um ganho de R$ 511 milhões no primeiro trimestre deste ano. Isso significa mais do que o dobro do apurado entre janeiro e março de 2005, que não passou dos R$ 202 milhões. A queda do dólar provocou uma perda de R$ 1,363 bilhão nos três meses iniciais de 2006, enquanto que em igual período em 2005, a cotação do dólar foi responsável por um lucro de R$ 56,329 milhões nas operações ligadas à moeda americana. Além do bom resultado operacional obtido pelas controladas, a Eletrobrás obteve um ganho de R$ 1, 017 bilhão com as receitas financeiras decorrentes dos financiamentos e empréstimos concedidos. Essa receita praticamente repete o obtido no mesmo período de 2005, quando a rubrica atingiu R$ 1,089 bilhão. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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2 Lucro da Light cresce 330%

A Light registrou no primeiro trimestre lucro líquido de R$ 101,3 milhões, aumento de 330% em relação a igual período de 2005, quando o resultado foi de R$ 23,6 milhões. Para o presidente da Light, Jean-Pierre Bel, esse resultado, o quinto trimestre consecutivo em que a empresa tem lucro líquido, "consolida a trajetória de recuperação da companhia". Jean-Pierre Bel destacou também o crescimento da receita operacional bruta da empresa, de R$ 2,2 bilhões, ante R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2005, aumento de 26,1%. A expansão refletiu a elevação de vendas de energia e o reajuste tarifário de novembro do ano passado. A receita operacional líquida da Light no primeiro trimestre do ano somou R$ 1,4 bilhão, 21,6% superior à de igual período de 2005. O Ebitda foi de R$ 287,8 milhões, 150% superior à dos três primeiro meses do ano precedente, de R$115,2 milhões. Esse resulatdo foi impactado pelo aumento da receita operacional líquida, já que as despesas operacionais mantiveram-se em linha com as feitas de janeiro a março de 2005.O resultado financeiro da companhia do trimestre foi de R$ 5,251 milhões, ante valor negativo de R$ 11,1 milhões em igual período de 2005 - gerado em função dos encargos financeiros e das variações monetárias e cambiais sobre a dívida, que foram inferiores aos rendimentos das aplicações financeiras acrescidas das atualizações monetárias dos ativos regulatórios. A valorização do real frente ao dólar e o declínio das taxas de juros internas também contribuíram para a formação do resultado. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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3 Light diminui perdas de energia

"O índice de perdas de energia sobre carga própria apresentou um valor de 23,54% (média móvel de 12 meses), o que significa uma redução de 1,14 ponto percentual em relação a posição de março de 2005", ressaltou o presidente da Light, Jean-Pierre Bel. O presidente da empresa destaca ainda que as ações de cobrança implementadas pela empresa têm influenciado na redução do índice de inadimplência. Entre elas, intensificação da suspensão do fornecimento de energia, inclusão no cadastro de inadimplentes da Serasa e SPC e uso da Justiça para o recebimento de contas em atraso. A Light informou ainda que, ao fim dos três primeiros de 2006, houve boa performance da Light também nos indicadores de qualidade DEC (duração) e FEC (freqüência média das interrupções), quando foram registrados índices de 8,9 e 6,9, respectivamente, contra 9,0 e 7,4 referente ao igual período do ano passado. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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4 Emae tem prejuízo de R$ 21,362 mi

A Emae obteve prejuízo líquido de R$ 21,362 milhões no primeiro trimestre de 2006, contra R$ 14,967 milhões, também negativos, verificados no mesmo período do ano passado, conforme balanço financeiro divulgado hoje. Entre janeiro e março, a receita bruta da empresa alcançou R$ 33,868 milhões, ante os R$ 38,654 milhões em igual período de 2005. A receita líquida da Emae fechou em R$ 30,956 milhões, contra R$ 34,865 milhões do mesmo período do ano passado. O resultado bruto no trimestre deste ano foi de prejuízo de R$ 20,599 milhões, ante os R$ 14,812 milhões negativos dos mesmos meses de 2005. Em relação ao resultado operacional, segundo o balanço, a empresa teve um prejuízo de R$ 20,741 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra R$ 14,269 milhões negativos em igual período de 2005. (Elétrica - 12.05.2006)

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5 Coelba lucra R$ 134,9 mi no primeiro trimestre

A Coelba lucrou R$ 134,982 milhões no primeiro trimestre de 2006. Segundo o balanço da empresa, o montante registrado é 44,7% inferior ao lucro de R$ 244,169 milhões no período de janeiro a março de 2005. A receita bruta obtida pela distribuidora em 2006 alcançou R$ 1,004 bilhão no primeiro trimestre, ante os R$ 1,023 bilhão verificados no mesmo período do ano anterior. Já a receita líquida de janeiro a março deste ano ficou em R$ 688,231 milhões, contra R$ 771,007 milhões do ano passado. O resultado bruto verificado no primeiro trimestre ficou em R$ 298,155 milhões, contra os R$ 429,768 milhões obtidos no mesmo trimestre de 2005. O resultado operacional também apresentou queda, saindo dos R$ 361,534 milhões, no período janeiro-março de 2005, para R$ 205,262 milhões neste ano. (Agência Canal Energia - 15.05.2006)

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6 Neoenergia tem lucro 5,42% menor no 1º trimestre

A Neoenergia fechou o primeiro trimestre de 2006 com lucro consolidado 5,42% inferior ao verificado no mesmo período no ano passado, ao apurar R$ 237,650 milhões contra R$ 251,280 milhões, respectivamente. Segundo balanço a receita bruta consolidada totalizou R$ 2 bilhões no final dos três primeiros meses deste ano, contra R$ 1,797 bilhão apurado em igual período de 2005 - aumento de 11,30%. A companhia somou também receita líquida consolidada de R$ 1,353 bilhão no período janeiro-março de 2006, 4,56% superior ao R$ 1,294 bilhão alcançado nos três primeiros meses de 2005. Já o resultado operacional consolidado, ainda de acordo com o balanço, fechou o trimestre passado com R$ 355,031 milhões, 19,57% inferior aos R$ 441,425 milhões obtidos em igual período no ano passado. (Agência Canal Energia - 15.05.2006)

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7 AES Sul lucra R$ 145,434 mi no primeiro trimestre

A AES Sul reverteu o prejuízo de R$ 46,341 milhões do primeiro trimestre de 2005 e lucrou R$ 145,434 milhões no mesmo período deste ano. Segundo o balanço divulgado, o resultado operacional passou de negativos R$ 46,243 milhões, no ano passado, para R$ 154,042 milhões positivos neste ano. A receita bruta passou, no período de comparação, de R$ 499,588 milhões para R$ 541,217 milhões. Ainda de acordo com o balanço, a AES Sul teve receita líquida de R$ 373,215 milhões de janeiro a março deste ano, contra R$ 347,345 milhões em igual período de 2005. O resultado bruto da distribuidora atingiu R$ 107,678 milhões nos três primeiros meses deste ano, ante R$ 74,313 milhões no ano passado. (Agência Canal Energia - 15.05.2006)

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8 Lucro líquido da CEEE sobe 1.240% no primeiro trimestre

A CEEE registrou lucro líquido de R$ 69,297 milhões no primeiro trimestre do ano. O resultado aumentou 1.240% em comparação com o trimestre de 2005, quando a empresa lucrou R$ 5,168 milhões. Segundo balanço financeiro divulgado a companhia apresentou receita bruta de R$ 757,414 milhões no período, contra R$ 643,182 milhões no trimestre de 2005. Já a receita líquida cresceu de R$ 482,357 milhões, em 2005, para R$ 537,497 milhões de janeiro a março deste ano. Ainda de acordo com o balanço, a CEEE obteve R$ 230,378 milhões de resultado bruto nos três primeiros meses deste ano, ante R$ 187,195 milhões em igual período de 2005. O resultado operacional cresceu 490% no período de comparação, passando para R$ 77,906 milhões. (Agência Canal Energia - 15.05.2006)

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9 Cosern alcança lucro de R$ 28,4 mi no 1º trimestre

A Cosern fechou o primeiro trimestre de 2006 com lucro de R$ 28,409 milhões, resultado 5,77% superior ao registrado no mesmo período de 2005, quando apurou R$ 26,859 milhões. A receita bruta ficou em R$ 230,873 milhões, 16,37% superior ao montante de R$ 198,402 milhões, verificado em igual período no ano passado. A receita líquida totalizou R$ 163,475 milhões ao final dos três primeiros meses deste ano, elevando em 11,65% o valor obtido no primeiro trimestre de 2005, de R$ 146,416 milhões. A distribuidora somou ainda resultado operacional de R$ 43,365 milhões no final do período janeiro-março, 3,74% acima dos R$ 41,801 milhões alcançados pela empresa em igual período do ano passado. (Agência Canal Energia - 15.05.2006)

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10 Transmissão Paulista lucra R$ 82mi no primeiro trimestre

A Transmissão Paulistra lucrou R$ 82,818 milhões no primeiro trimestre deste ano. O montante aferido é ligeiramente menor que os R$ 83,078 milhões obtidos de lucro no mesmo período de 2005. A transmissora registrou R$ 336,432 milhões de receita bruta nos três primeiros meses do ano, ante R$ 317,137 milhões em 2005. A receita líquida no trimestre ficou em R$ 296,836 milhões, contra R$ 280,019 milhões do ano passado. Segundo o balanço, a transmissora teve resultado bruto de R$ 102,759 milhões de janeiro a março deste ano, maior que os R$ 100,449 milhões obtidos em igual período de 2005. O resultado operacional ficou em R$ 129,186 milhões no primeiro trimestre, pouco acima dos R$ 129,035 milhões do ano passado. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)

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11 Escelsa e Enersul autorizadas a transferir ativos de geração

A Escelsa e Enersul receberam autorização da Aneel para transferir todos os seus ativos de geração. As duas distribuidoras, controladas pela Energias do Brasil, vão transferir as respectivas concessões de geração para a Castelo Energética, a Energest e a Ochola Participações.(Agência Canal Energia - 12.05.2006)

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12 Celesc desliga Usinas de Cedro e Palmeira devido à estiagem na região

A seca no Médio Vale do Itajaí, em Santa Catarina está causando sérios danos à produção de energia elétrica da região. Preocupada com a pouca vazão dos rios, a Celesc decidiu desligar as Usinas de Cedro e de Palmeira, na sexta-feira (12/05). A última chuva que caiu sobre a região foi no dia 22 de abril e, assim mesmo, apenas cinco milímetros. O nível de água das represas de Pinhal e Rio Benedito está muito baixo. Com a desativação das duas usinas, a Celesc pretende gerar energia a partir de cidades vizinhas. (Elétrica - 12.05.2006)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-04-2006, o IBOVESPA fechou a 40.211,97 pontos, representando uma baixa de 1,55% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,72 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,52%, fechando a 12.259,25 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,20 ON e R$ 48,50 PNB, baixa de 4,32% e 1,02%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 15-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,78 as ações ON, baixa de 0,79% em relação ao dia anterior e R$ 47,70 as ações PNB, baixa de 1,65% em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.05.2006)

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14 Curtas

A Celesc inaugura a subestação de Orleans, com a presença do governador em exercício, Moreira, e o presidente da Celesc, Ximenes. O investimento foi de R$ 8,1 milhões e vai dobrar a capacidade de energia elétrica para a região. (Eletrosul - 12.05.2006)

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Leilões

1 Leilão do Complexo do Rio Madeira terá energia contratada em bloco

As regras do leilão do complexo do Rio Madeira terão ajustes para permitir que a energia das usinas Jirau e Santo Antônio entre no mercado de forma escalonada, para atender ao pleito dos empreendedores. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o governo atenderá a sugestão de contratar toda a energia em blocos. O pleito partiu da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine). A característica técnica das hidrelétricas resultará no acionamento de duas máquinas nos primeiros meses. Em seguida, o cronograma prevê o acionamento de uma máquina a cada mês. Tolmasquim explicou ainda que, em função disso, haveria dificuldade para o empreendedor disponibilizar toda energia de cada usina num mesmo ano. O governo ainda estuda a forma de leiloar as usinas. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)

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2 Tolmasquim: licença prévia do Rio Madeira deve ser liberada no segundo semestre

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, não vê grandes problemas para a liberação da licença prévia do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (6.450 MW), cuja atribuição está a cargo do Ibama. Segundo o executivo, a estimativa é que a licença estará liberada no início do segundo semestre. Para Tolmasquim, nem a greve do Ibama deve impactar no processo de licenciamento das usinas. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CMSE avalia suprimento de energia para a região Sul

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reuniu-se para tratar de assuntos relativos ao monitoramento das condições de suprimento de energia elétrica ao País, especialmente na região Sul. O ONS apresentou as medidas operativas tomadas bem como as ações em andamento visando garantir o adequado suprimento de energia elétrica na região sul, tendo em vista as baixas afluências registradas nos reservatórios em decorrência da estiagem. As ações visam basicamente a maximização da transferência de energia das regiões sudeste-centro oeste para região sul. Ficou caracterizada a necessidade de implantação de um conjunto de obras (linhas de transmissão e subestações associadas) para garantir o atendimento àquela região, ainda para o verão de 2006-2007. (APMPE - 13.05.2006)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 13/05/2006 a 19/05/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             57,27  pesada                      57,27  pesada                     20,95  pesada                    16,92
 média                               56,47  média                        56,47  média                       20,86  média                      16,92
 leve                                  55,75  leve                           55,75  leve                          20,72  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Morales nega suas críticas

O presidente boliviano recuou claramente das duras críticas e acusações que fez à Petrobras e ao governo brasileiro. Morales numa tentativa de aplacar a crise diplomática com o Brasil, negou ter acusado a estatal brasileira de ser "sonegadora de impostos e contrabandista" na Bolívia. Sustentou enfaticamente que seu governo "não está expulsando" a Petrobras do país e culpou a imprensa por tentar provocar tensões entre ele e Lula. O próprio líder boliviano qualificou seu encontro deste sábado com o "companheiro" Lula como importantíssimo. O presidente Lula limitou-se a afirmar que o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, já tinha dado o recado do governo brasileiro e que "está tudo tranqüilo". Questionado sobre como ficariam as relações bilaterais, Lula titubeou: "Vamos ver. Só depois de falar com ele (Evo Morales) é que eu vou saber". O recuo mais flagrante se deu com a negativa de Morales de suas declarações contra a Petrobras e outras empresas estrangeiras que atuam no setor de gás na Bolívia. "Eu disse que vamos investigar se as empresas petroleiras pagam ou não pagam impostos, se fazem contrabando ou não", argumentou. "Isso está sujeito a investigação. Eu disse que há denúncias contra algumas empresas. Não falei da Petrobras." (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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2 Morales diz que quer ter Petrobras e Repsol como sócias

Morales retomou elementos de seu discurso original e afirmou que pretende ver a Petrobras e a companhia hispano-argentina Repsol-YPF atuarem como "sócias" do Estado boliviano "para que isso nos permita investir, resolver com os recursos naturais os problemas econômicos e sociais de meu país". Morales também insistiu que "as negociações e o diálogo" em torno da nacionalização das reservas e do comércio de gás "estão sempre abertos". "Certamente, acertaremos algumas bases para que sigamos aliados como países, como empresas", acrescentou. "Se alguns meios de comunicação com terceiras intenções querem confrontar-nos, querem me colocar contra o companheiro Lula, isso não vai acontecer", insistiu Morales. O presidente boliviano confirmou que a YPFB firmará um acordo com a PDVSA com a finalidade de industrializar o gás natural nas regiões do Chaco, de Cochabamba e de Santa Cruz de la Sierra. Mas esquivou-se de apresentar detalhes. O acordo deverá ser celebrado no próximo dia 28. Morales ressaltou que, ao contrário do Brasil e da Venezuela, a Bolívia não conta com uma estatal petrolífera de porte. A YPFB, "destruída pelos governos neoliberais", está em fase de reestruturação. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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3 Amorim ameaça chamar de volta embaixador em La Paz

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, admitiu que o governo poderia chamar de volta o embaixador em La Paz no caso de um agravamento da crise com a Bolívia. Amorim observou, no entanto, que essa opção ainda não estava sobre a mesa. Embora enfatizando a opção do Brasil pelo diálogo, o ministro insistiu que o governo brasileiro reage com "firmeza" e "energia" às acusações do presidente boliviano. Na diplomacia, a retirada de um embaixador indica uma séria advertência de um país ao outro e é o primeiro passo para o rompimento de relações. Amorim enfatizou que o governo não ficará inerte diante das críticas de Morales. "Reagimos de maneira forte, acompanhamos as declarações dadas (por Morales), que estão em contraste com o que foi falado pelos presidentes e pelos ministros das partes correspondentes", declarou Amorim. "Não vamos tirar o embaixador simplesmente pelo que está sendo discutido. Evidentemente, se verificarmos que não há diálogo possível, vamos avaliar as opções diplomáticas com equilíbrio e serenidade", afirmou. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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4 Amorim: sem Petrobras não há Gasoduto do Sul

O chanceler brasileiro respondeu ainda a afirmações de autoridades bolivianas de que, por não ser 100% estatal, a Petrobras não poderia participar do projeto do gasoduto do sul. "Se a Petrobras não participar, não haverá Gasoduto do Sul. É muito simples. Ou então ele vai ter de dar uma volta tão grande, que vai ser gasoduto do oeste", ironizou.b Amorim rebateu ainda as acusações de Morales de que os contratos da Petrobras na Bolívia não foram ratificados pelo congresso boliviano, e seriam, portanto, ilegais. "Não é responsabilidade da Petrobras mandar os contratos para o Congresso boliviano. Não sei se isso é claro, se é ambíguo. Mas isso é responsabilidade dos governantes. Se fizeram algo de errado, que respondam por crime de responsabilidade", afirmou. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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5 Petrobras agiliza campo de Mexilhão

Na corrida para aumentar a oferta de gás no País, a Petrobras resolveu acelerar a licitação da maior plataforma de produção do insumo já encomendada pela empresa. Com proposta de R$ 1,17 bilhão, o estaleiro Mauá Jurong é praticamente vencedor da concorrência para a plataforma fixa de Mexilhão, campo gigante da Bacia de Santos. A plataforma terá capacidade de produzir 15 milhões de metros cúbicos. O diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, afirma que a necessidade de abastecer o Brasil vai agilizar as próximas licitações para projetos de gás, inclusive a conclusão formal da plataforma de Mexilhão. A mesma vigilância terá o BS-500, outra expressiva jazida na Bacia de Santos. A meta da estatal é aumentar a produção aproveitada de gás natural dos atuais 32 milhões de metros cúbicos para cerca 69 milhões de metros cúbicos nos próximos cinco anos. A plataforma será construída na Ilha da Conceição, em Niterói, segundo a proposta do Mauá Jurong. O estaleiro ofereceu preço 22% menor que o rival com valor mais próximo. O estaleiro vencedor deverá entregar a plataforma de Mexilhão em 2008. (Gazeta Mercantil - 15.05.2006)

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6 Petrobras Bolívia rebate acusações

O presidente da Petrobras Bolívia, José Fernando de Freitas, rebateu com veemência as críticas do presidente da estatal boliviana de petróleo YPFB, Jorge Alvarado, que acusou a empresa brasileira de supostas irregularidades, dentre elas sonegação e fraude no registro de campo produtor. Freitas qualificou as críticas como "leviandades", "acusações infundadas", "irresponsabilidades" e "fantasia delirante". No sábado, Alvarado citou que quando o presidente Evo Morales falou sobre contrabando referia-se à Repsol e não à Petrobras. Freitas afirma que algumas destas críticas têm sido recorrentes e que, até então, "procuramos evitar polemizar por meio da imprensa". A empresa diz que é inverídica a acusação de sonegação na Bolívia, onde a Petrobras afirma ter pago Imposto de Renda de US$ 30 milhões no último exercício. Para Freitas, a afirmação de Alvarado acaba colocando em questão, ainda, a honestidade e capacidade dos órgãos de fiscalização bolivianos. Disse, também, não ter havido irregularidade sobre divisas. (Jornal do Commercio - 15.05.2006)

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7 Acordo do gás pode sair antes do prazo

Os presidentes Lula e Evo Morales concordam com a necessidade mútua de preservar as exportações do gás boliviano ao Brasil e com a obrigatoriedade de se chegar a um acordo benéfico aos dois países. Morales chegou a afirmar que esperava aumentar o fluxo de gás boliviano ao mercado brasileiro. Um de seus assessores adiantou que seria conveniente acelerar as negociações para que o acordo seja concluído antes do prazo de 180 dias definido pelo governo boliviano. "Concluir o acordo antes do prazo seria melhor para abrir o caminho da cooperação desejado pelo governo brasileiro", disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Ele também afirmou que as negociações e a cooperação brasileira se darão"com base nos documentos assinados". Segundo Amorim, ficou implícito o compromisso de que a Bolívia não tomará novamente atitudes unilaterais, como a quebra dos contratos da Petrobrás, determinada pelo decreto que regulamentou a nacionalização do setor de gás e petróleo. "Os preços devem ser definidos racionalmente para beneficiar o Brasil e beneficiar a Bolívia", declarou o presidente boliviano. "Morales disse que (o preço do gás) será eqüitativo e racional. O que é racional, para nós, é que seja compatível com os empreendimentos que se valem do gás como insumo", reforçou Amorim. (O Estado de São Paulo - 14.05.2006)

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8 Tractebel deve comprar mais carvão do Sul

A exemplo do mês de abril, os meses de maio e junho devem ser positivos para as carboníferas de Criciúma e região. Isso porque a empresa Tractebel Energia (Complexo Jorge Lacerda, situado em Capivari de Baixo), deve comprar carvão além da cota mensal de 200 mil toneladas. A expectativa se dá porque países vizinhos como o Uruguai e a Argentina pretendem comprar energia elétrica produzida no complexo. "Em abril já faturamos um pouco mais porque nos pediram mais carvão. Então existe essa expectativa de vender um pouco mais de carvão nos próximos dois ou três meses", destacou o secertário da Siecesc, Fernando Zancan, lembrando que esse fator reforça a importância do carvão na segurança energética do País. (Eletrosul - 12.05.2006)

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9 Holanda vai comprar crédito de carbono de empresa brasileira

O governo holandês se comprometeu a comprar de uma empresa brasileira, a Novagerar, 13,25 milhões de euros em créditos de carbono até 2012. Isso equivale a 2,5 milhões de toneladas de gás carbônico que deixarão de ir para a atmosfera. O Banco Mundial vai financiar a venda antecipada dos créditos e o Banco do Brasil (BB) será o fiador da operação. A Novagerar - que pertence à S.A Paulista - receberá até a próxima quarta-feira (18/05) o primeiro adiantamento do contrato para comprar equipamentos para captação e queima de gás para sua central de tratamento de resíduos, localizada em Nova Iguaçu (RJ). O prazo de amortização é de três anos. O objetivo da empresa é gerar 10 MW de energia por ano com a queima do gás metano liberado pela central de tratamento. O projeto da Novagerar foi o primeiro a ser registrado na ONU como um Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, seguindo as premissas do Protocolo de Kyoto. (Valor Econômico - 15.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Arcelor Brasil cai 79%

O grupo Arcelor Brasil, que lidera a produção latino-americana de aço bruto, anunciou na sexta feira os resultados do primeiro trimestre de 2006, nos quais se destaca a forte queda do lucro líquido para R$ 321 milhões, que representa uma redução de 79% em relação ao apresentado no mesmo período do ano passado. A receita líquida de vendas foi de R$3,3 bilhões, também inferior à de janeiro e março de 2005, mas em 8%. Essa diminuição, segundo o diretor Leonardo Horta, decorre da redução de preços, principalmente dos aços planos no mercado internacional e pela valorização do real frente ao dólar. "Mas as perspectivas para o ano são favoráveis. Há sinais evidentes do aumento de demanda e de preços, tanto no país quanto no exterior. Chagaremos em dezembro com números tão bons quanto os do ano passado", declarou. Segundo o dirigente, no primeiro trimestre de 2006 as vendas da Arcelor Brasil cresceram 19% em relação ao primeiro trimestre de 2005 e alcançaram 2,5 milhões de toneladas de aços planos e longos. Em relação ao último trimestre de 2005, o crescimento foi de 15%. A redução no lucro foi atribuída a uma menor geração de caixa e aumento de despesas com imposto de renda entre outros fatores. (Gazeta Mercantil - 15.05.2006)

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2 ThyssenKrupp aprova siderúrgica em Sepetiba (RJ)

O conselho supervisor da siderúrgica alemã ThyssenKrupp bateu o martelo e deu o sinal verde nesta sexta-feira para a execução de um projeto siderúrgico no Rio de Janeiro, de US$ 2,4 bilhões. O projeto entrará em operação em 2009, maior do que o previsto inicialmente: a capacidade, antes projetada para 4,4 milhões de toneladas anuais, foi ampliada para 5 milhões de toneladas. O orçamento anterior era próximo a US$ 2 bilhões. Há outros quatro projetos de usinas para o Estado, que deve se consolidar como mais um pólo siderúrgico no País. O motivo do ajuste no tamanho da planta da Thyssen foi o crescimento da demanda mundial e o próprio crescimento estratégico da companhia alemã, conforme comunicado oficial. O projeto será baseado em Sepetiba, na região metropolitana do Rio. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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3 Acesita aumenta produção e planta mais eucalipto

Usina vai investir R$ 95 milhões para produzir 300 mil toneladas por ano de aços siliciosos. A siderúrgica mineira Acesita vai investir R$ 95 milhões para ampliar a sua produção de aços planos siliciosos das atuais 200 mil toneladas para 300 mil toneladas anuais. Serão comprados equipamentos e componentes para a fábrica, localizada em Timóteo (MG), e o início das operações está previsto para o final de 2007, informou o presidente Jean-Philippe Demaël. Os aços siliciosos, declarou Demaël, são usados em inúmeros segmentos da indústria, principalmente para a construção de motores e compressores de equipamentos elétricos. Através da sua controlada Acesita Energética, a siderúrgica vai investir R$ 40 milhões (até 2008) para ampliar a sua plantação de eucaliptos para a produção de carvão vegetal, que irá substituir o coque nos dois alto-fornos da empresa até 2009, quanto entra em operação o segundo alto-forno da siderúrgica - o primeiro já opera com carvão vegetal. (Gazeta Mercantil - 15.05.2006)

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4 Acesita reorganiza divisão de serviços e faz aquisição

A Acesita, fabricante de aços especiais controlada pela Arcelor, concluirá nas próximas semanas a compra da Cosinox, empresa de serviços de corte e dobra de aço. A aquisição e as melhorias das instalações da fábrica, localizada em Campinas (SP), custarão R$ 35 milhões. A empresa servirá como central de serviços para a região Sudeste. A Cosinox tem capacidade de processamento de 40 mil toneladas anuais e presta serviços para a indústria automotiva e de eletroeletrônicos da linha branca (geladeiras, fogões e lavadoras e secadoras de roupa). A compra faz parte da nova estratégia da Acesita, que tem como meta ampliar sua atuação no mercado local e se manter competitiva no exterior, de acordo com o presidente da empresa, Jean-Philippe Demaël. O plano também prevê a reorganização comercial da empresa, corte de custos de produção, ampliação e modernização do portifólio nos próximos quatro anos, e ações de responsabilidade social. (Valor Econômico - 15.05.2006)

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Economia Brasileira

1 Superávit comercial acumulado no ano alcança US$ 14,389 bi

A balança comercial acumula no ano, até o dia 14 de maio, superávit de US$ 14,389 bilhões. No período, as exportações somaram US$ 43,602 bilhões e as importações, US$ 29,213 bilhões. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). Em janeiro, a balança comercial teve saldo positivo de US$ 2,841 bilhões, com US$ 9,271 bilhões em exportações e US$ 6,430 bilhões em importações. No mês de fevereiro, o superávit comercial foi de US$ 2,820 bilhões, depois de vendas de US$ 8,75 bilhões e compras de US$ 5,930 bilhões. O superávit atingiu recorde de US$ 3,680 bilhões no mês de março, resultado de exportações de US$ 11,366 bilhões e de importações de US$ 7,686 bilhões. Em abril, o saldo comercial foi positivo em US$ 3,097 bilhões, conseqüência de vendas externas de US$ 9,804 bilhões e compras de US$ 6,707 bilhões. (Valor Online - 15.05.2006)

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2 Balança comercial apresenta superávit de US$ 1,071 bi

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 1,071 bilhão na segunda semana de maio (dias 8 a 14), com cinco dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,342 bilhões - uma média diária de US$ 484,5 milhões - e de importações de US$ 1,271 bilhão - média de US$ 254,2 milhões por dia útil. Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial acumula saldo de US$ 1,951 bilhão, com exportações de US$ 4,411 bilhões e importações de US$ 2,460 bilhões. (Valor Online - 15.05.2006)

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3 Emprego na indústria nacional cede 0,3% em março ante fevereiro

O nível de emprego na indústria nacional diminuiu 0,3% em março ante o mês anterior, em termos dessazonalizados. O número faz parte da Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários divulgada nesta segunda-feira pelo IBGE. Relativamente a março de 2005, o nível de emprego industrial declinou 0,9%, a sétima taxa negativa seguida. No primeiro trimestre deste calendário, o número de pessoas ocupadas teve decréscimo de 1% em relação a igual período do ano anterior e foi 0,4% inferior ante o trimestre antecedente, na série ajustada sazonalmente. Em março deste ano ante período correspondente do ano passado, a queda de 0,9% foi decorrente das demissões verificadas em nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para o Rio Grande do Sul (-9%), região Nordeste, (-3%), e Paraná (-3,4%). (Valor Online - 15.05.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em alta nesta segunda-feira, cotado a R$ 2,1730. Às 9h10, a moeda subia 1,49%, saindo a R$ 2,1750 na compra e a R$ 2,1770 na venda. Na sexta-feira, o dólar aumentou 1,99%, a R$ 2,1430 na compra e R$ 2,1450 na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 2,285 bilhões. (Valor Online - 15.05.2006)

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Internacional

1 Annan aponta riscos da Bolívia

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, mandou um recado ao governo de Evo Morales sobre sua decisão de romper contratos com as companhias estrangeiras que atuam na Bolívia e nacionalizar o setor do gás e do petróleo. Annan declarou que todo país interessado na atração de investimentos estrangeiros no setor produtivo deve obrigatoriamente oferecer garantias e segurança jurídica de longo prazo ao capital. "As economias estão cada vez mais interdependentes e conectadas entre si. As regras dos governos nacionais sobre a administração dos seus recursos devem ser orientadas para uma solução benéfica aos países e aos investidores", afirmou Annan. A comissária européia para relações exteriores, Benita Ferrero-Waldner, criticou a decisão da Bolívia de nacionalizar sua indústria de gás e petróleo. "Não é certo fazer uma nacionalização desse jeito que ela está sendo feita. Ela tem que ser feita com base nas leis e através do diálogo e negociação." (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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2 Morales desmente acusações a Espanha

Horas depois de ter atacado os governos e as empresas do Brasil e da Espanha, Morales enviou uma carta ao chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, na qual negou ter acusado Madri de descumprir os seus compromissos com a Bolívia. Em um tom cordial e diplomático, o ex-líder cocaleiro culpou a imprensa. Morales afirmou que a espanhola-argentina Repsol-YPF continuará a atuar na Bolívia e derreteu-se ao descrever a solidariedade da Espanha."Conversamos com o primeiro-ministro da Espanha, a quem respeito e admiro, sobre a solidariedade com os povos indígenas. O diálogo estará sempre aberto", afirmou. Morales disse que José Luís Rodríguez Zapatero enviará à Bolívia uma missão para tratar de ajuda na área social. "A Repsol continuará a ser sócia, mas não dona dos nossos recursos naturais", esclareceu em seguida. A carta informa a Moratinos que seu governo concorda "totalmente" com uma negociação bilateral entre as "empresas estrangeiras e o Estado boliviano". Também destaca que La Paz está empenhada em estabelecer novos contratos "de interesse mútuo e no marco do respeito à Constituição" boliviana, ao final do período de 180 dias. (Jornal do Commercio - 13.05.2006)

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3 Endesa quer Gaz de France

A elétrica espanhola Endesa afirmou sexta-feira que pode estar interessada em adquirir ativos da Suez e da Gaz de France na Bélgica e na França, caso essas empresas sejam obrigadas a vender bens para concluir seu processo de fusão. O presidente da companhia elétrica, Manuel Pizarro, reafirmou depois da reunião do conselho de administração na cidade italiana de Trieste que a empresa vale mais do que estão oferecendo a Gas Natural e a E.ON em suas ofertas públicas de aquisição. Pizarro acrescentou que o primeiro trimestre da Endesa foi "muito bom". Analistas esperam um aumento de 14% no Ebtida da companhia. (Gazeta Mercantil - 15.05.2006)

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4 Indonésia quer construir uma central nuclear para 2015 em Java

A Indonésia construirá sua primeira central nuclear na ilha de Java em 2015, assegurou neste sábado o ministro das Energias, Purnomo Yusgiantoro. "Temos o projeto. Iniciaremos a construção em seis ou sete anos", declarou o ministro à AFP. A central nuclear, que será construída no leste de Java, gerará em uma primeira fase 1.000 megawatts, e terá um custo aproximado de 8.000 milhões de dólares, informou. Depois aumentará a sua capacidade geradora até chegar os 4. (Diário do Grande ABC - 15.05.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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