l IFE: nº 1.806 - 12
de maio de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Preço da eletricidade para indústria teve aumento de 103% Segundo
dados da Aneel, o preço da eletricidade subiu 103,8% em termos reais,
de dezembro de 2002 a janeiro de 2006, para os grandes consumidores industriais,
enquanto no mesmo período o cliente residencial teve um aumento real de
40,8%. As diferenças dos índices de correção entre as classes residencial
e industrial, existentes desde 2003, são fruto de uma política de descruzamento
de subsídios tarifários adotado desde o primeiro ano do mandato de Lula.
Até 2002, os consumidores de baixa tensão pagaram mais alto pela energia
para que a indústria se beneficiasse. "Durante muito tempo a Eletrobrás
e o governo não permitiam repasses integrais da inflação às tarifas para
as indústrias. Os preços eram artificialmente baixos", afirma o sócio-diretor
da LCA Consultores, Fernando Camargo. (Valor Econômico - 12.05.2006) 2 Aneel: fim do descruzamento das tarifas deve igualar preços até 2008 Técnicos
da Aneel explicam que o objetivo do descruzamento de tarifas é igualar
o preço das concessionárias para todos os consumidores até 2008. Apesar
do fim do subsídio, a Aneel explica que a indústria ainda possui vantagens
sobre as demais classes de consumo já que é a única que tem a prerrogativa
de mudar de fornecedor de energia elétrica. (Valor Econômico - 12.05.2006)
3 Encargos setoriais aumentam custos de energia para consumidores livres Os custos
de energia para os chamados "consumidores livres" (que possuem o direito
de mudar de concessionária) vêm aumentando acima da média. O sócio-diretor
da LCA Consultores, Fernando Camargo, aponta que de 2002 até 2005 alguns
encargos setoriais para a aquisição de energia cresceram muito. A Tarifa
de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), por exemplo, teve um aumento
de 526% em termos reais. Só a parcela dessa tarifa que é relativa ao que
se denomina "fio" - custo efetivo de manutenção e operação das redes de
distribuição - ficou 268% mais cara. (Valor Econômico - 12.05.2006) 4
Aneel promoverá consultas públicas com consumidores de distribuidoras
5 Aneel: audiência pública sobre revisão tarifária das concessionárias de transmissão A proposta
de estabelecimento de critérios e de procedimentos para aplicação no processo
de revisão tarifária periódica de 12 concessionárias de transmissão de
energia elétrica será apresentada em audiência pública no dia 17 de maio.
Durante a audiência, os interessados poderão apresentar pessoalmente suas
contribuições. Após o estabelecimento dos procedimentos gerais, os processos
individuais de cada transmissora serão apresentados em audiências públicas.
O processo de revisão irá abordar temas como definição da estrutura e
do custo de capital, dos custos operacionais e da base de remuneração
de ativos das transmissoras. A revisão tarifária periódica das empresas
de transmissão deverá ser concluída em julho próximo com a divulgação
dos índices de reposicionamento da Receita Anual Permitida (RAP), retroativos
a 1º de julho de 2005. (Aneel - 12.05.2006) 6 Fiemg faz sugestões para atrair novos investimentos para o SE O diretor
da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Ricardo
Vinhas, afirmou que, para atrair novos investimentos para o setor elétrico,
é preciso garantir a independência da Aneel, aperfeiçoar o marco regulatório
e elevar o preço básico nos leilões. Ele também criticou o excessivo peso
dos impostos e a as dificuldades de financiamento no BNDES. "A tarifa
média tem crescido acima da inflação por causa dos impostos", disse, defendendo
também maior participação do mercado livre no setor de energia e mais
rapidez no licenciamento ambiental. (Elétrica - 11.05.2006) 7 Estudo diz que Aneel deve simplificar regras Aneel seria mais prudente se simplificasse as regras que definem a revisão tarifária. Essa é uma das conclusões da dissertação de mestrado da economista e consultora Claudia De Rosa Peano, defendida no Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo (USP), em 2005. No estudo "Revisão Tarifária do Setor de Distribuição de Energia Elétrica no Brasil: uma análise da metodologia de revisão tarifária adotara pela Aneel", Peano aponta problemas como as incoerências no cálculo do Fator X e a ausência de um caminho de transição para a aplicação da empresa de referência - uma empresa fictícia cujo mecanismo estabelece a regra de ajuste. O estudo cobriu o período 2002 a 2005. Uma das principais críticas apresentadas pela economista diz respeito à ausência de clareza nas regras de regulação. "As regras precisam ser claras, coerentes e consistentes", diz. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Agência Canal Energia - 12.05.2006) 8
Agepan propõe discussão dos custos de energia no MS 9 Governo do Ceará é autorizado a implantar parque eólico A Secretaria
de Infra-Estrutura do Estado do Ceará (Seinfra) obteve autorização da
Agência para implantar a central geradora eólica Usina Eólio-Elétrica
São Gonçalo e o sistema de transmissão vinculado ao empreendimento no
município cearense de São Gonçalo do Amarante. A usina terá 60 MW de potência
instalada, com previsão de entrada em operação comercial em outubro de
2007. A instalação e a exploração do parque eólico São Gonçalo será feita
por uma empresa de propósito específico a ser constituída pelo governo
cearense, que poderá agregar investidores privados como parceiros no empreendimento.
A autorização aprovada pela Aneel esta semana unifica em São Gonçalo os
parques eólicos de Camocim e o de Paracuru, com 30 MW cada, autorizados
anteriormente e revogados agora pela Agência. (Aneel - 12.05.2006) 10
Espírito Santo terá três novas PCHs até 2007 O Programa Luz para Todos atingiu, no início do mês de maio, a marca de três milhões de pessoas atendidas em todo o Brasil. A previsão é que, até o final deste ano, esse número chegue a cinco milhões. No Rio Grande do Norte, já foram beneficiadas 77,3 mil pessoas. (Elétrica - 11.05.2006) Obras de eletrificação rural que atenderão a 308 domicílios nos municípios de Santa Vitória e Presidente Olegário, em Minas Gerais, serão inauguradas nesta sexta-feira (12/05). O investimento nos projetos do programa Luz Para Todos foi de R$ 1,15 milhão. As obras beneficiarão 1.540 pessoas. (Elétrica - 11.05.2006)
Empresas 1 Elétricas ganham mais no trimestre As empresas
de energia elétrica divulgaram ontem lucros acima da média em seus balanços
contábeis do primeiro trimestre do ano. O crescimento nas vendas, o câmbio
favorável, custos menores com a compra de energia dolarizada de Itaipu
e a nova estrutura de endividamento da maioria das empresas, com prazos
de vencimentos mais longos, ajudaram os resultados. (Valor Econômico -
12.05.2006) 2 CPFL eleva em 85% resultado no trimestre A CPFL Energia registrou crescimento de 85% no lucro líquido do primeiro trimestre deste ano, para R$ 306,5 milhões, ante os R$ 165,646 milhões do mesmo período de 2005, segundo balanço divulgado ontem. A receita líquida ficou em R$ 2,044 bilhões neste primeiro trimestre, ante os R$ 1,784 bilhão de igual período do ano passado. O Ebitda atingiu R$ 654,240 milhões, contra os R$ 506,889 milhões do primeiro trimestre de 2005.Segundo o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, os principais fatores que contribuíram para o resultado positivo no período foram: o aumento nas vendas consolidadas de energia do grupo em 7,5%, os reajustes e revisões tarifárias nas distribuidoras e o avanço de 61,5% na receita proveniente do Tarifa do Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD). "O resultado também foi influenciado pela desvalorização do dólar, já que as distribuidoras compram um quarto de sua energia na moeda americana". (Gazeta Mercantil - 12.05.2006) 3 CPFL compra ativos da Ipê Energia Ontem, a
CPFL anunciou a compra de 100% dos ativos da Ipê Energia , do grupo norte-americano
PSEG. "Agora, para formalizar o negócio, estamos dependendo apenas da
aprovação da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], que deve sair
até o final de junho", diz Junior. Com a aquisição, a CPFL passa a deter
99,76% da RGE e 99,95% da Sul Geradora. (Gazeta Mercantil - 12.05.2006)
4
CPFL Paulista tem lucro líquido de R$ 141,806 mi 5 S&P mantém rating da CPFL Energia após comprar participação da PSEG na RGE A Standard
& Poor's disse nesta quinta-feira, 11 de maio, que a aquisição da participação
acionária da PSEG Energy Holdings na RGE (RS) pela CPFL Energia não afetará
os ratings do grupo e da distribuidora. Os ratings das duas empresas estão,
hoje, em 'brA+, na escala nacional Brasil, com perspectiva estável. Segundo
a S&P, o rating da CPFL Energia já incorporava a expectativa da agência
de risco de que a holding seria um dos agentes consolidadores do setor
elétrico brasileiro, assumindo, com isso, um certo aumento de alavancagem
para financiar essas aquisições. No caso da RGE, a agência de risco explicou
que o rating refletia a qualidade de crédito consolidada do grupo, uma
vez que a concessionária é vista como um ativo estratégico pelo grupo.
Ainda segundo a S&P, a expectativa, é que a CPFL Energia consiga implementar
sua estratégia de crescimento sem incorrer em uma piora nos seus indicadores
financeiros. Por outro lado, a agência de risco disse que uma elevação
dos ratings da holding e de suas subsidiárias dependerá de uma melhora
nos índices de cobertura de dívida. (Agência Canal Energia - 11.05.2006)
6 Eletropaulo reverte prejuízo neste ano A AES Eletropaulo
registrou lucro líquido de R$ 25,1 milhões no primeiro trimestre de 2006,
ante o prejuízo registrado de R$ 17 milhões no mesmo período de 2005,
segundo balanço divulgado ontem. O Ebtida do período cresceu 50% em relação
a janeiro e março de 2005, atingindo R$ 424 milhões. "Esse resultado foi
obtido com a redução das despesas operacionais em 7,7%", disse o presidente
da empresa, Eduardo José Bernini. "A estratégia para obter resultados
positivos faz parte de uma política iniciada pela empresa em 2004. Conseguimos
reduzir perdas com uma arrecadação de R$ 99,6 milhões", completou. A Eletropaulo
conseguiu reduzir sua dívida líquida em aproximadamente R$ 600 milhões
no último ano. A dívida líquida hoje é de R$ 4,4 bilhões e teve redução
de 11,9% no trimestre em relação ao mesmo período de 2005. Os investimentos
totalizaram R$ 81,1 milhões, sendo que 32% em expansão do sistema. (Gazeta
Mercantil - 12.05.2006) 7 AES Tietê obteve lucro líquido de R$ 152,9 mi A AES Tietê,
geradora do grupo AES, obteve lucro líquido de R$ 152,9 milhões, ante
R$ 97,137 milhões no mesmo período no ano passado - um crescimento de
57,4%. A receita bruta da empresa ficou em R$ 384,4 milhões de janeiro
a março deste ano, contra R$ 297,8 milhões em igual período de 2005. O
Ebtida foi de R$ 273,7 milhões, passando de 75,7% para 78,4%. A receita
líquida da AES ficou em R$ 347,9 milhões no trimestre, superior aos R$
269,790 milhões em 2005. O resultado bruto da geradora fechou em R$ 254,4
milhões nos primeiros três meses do ano, ante os R$ 188,4 milhões registrados
entre janeiro e março de 2005. O resultado operacional ficou em R$ 231,2
milhões, ante os R$ 146,869 milhões no ano passado. (Gazeta Mercantil
- 12.05.2006) 8 Elektro tem lucro líquido de R$ 129,3 mi A Elektro registrou lucro líquido de R$ 129,3 milhões no primeiro trimestre de 2006, um crescimento de 85,8% em relação ao lucro apurado no mesmo período de 2005. O resultado operacional atingiu um montante de R$ 200,6 milhões, 36,6% superior ao registrado em igual trimestre. A geração operacional de caixa, medida pelo Ebitda, cresceu 24,1%, para R$ 229,9 milhões, na mesma base de comparação. Já as receitas operacionais totalizaram R$ 904,2 milhões, com expansão de 10,9%. Para o diretor Marcelo Schmidt, estes resultados se devem a vários fatores operacionais. "Tivemos um aumento da venda física de energia em 4,4%, reflexo do crescimento no consumo. Por outro lado, houve uma redução de 9,% no custo da energia comprada de Itaipu em função do dólar." Além disso, houve aumento de 14,6% na receita da venda de energia para clientes finais devido ao crescimento de 4,4% no consumo de energia elétrica e ao reajuste tarifário médio de 5,29% homologado pela Aneel em agosto de 2005. O aumento de 33,1% na receita de uso do sistema de distribuição, devido à migração de clientes para o mercado livre, também contribuiu para a performance. A Elektro conseguiu reduzir em 82,8% o endividamento líquido. (Gazeta Mercantil - 12.05.2006) 9 Elektro investe R$ 46 mi no primeiro trimestre A Elektro investiu R$ 46 milhões no primeiro trimestre dos R$ 220 milhões previstos para todo o ano. A distribuidora aportou R$ 23,2 milhões em programas de universalização ao acesso à rede elétrica. O restante do montante foi aplicado na expansão e modernização da rede da empresa, segundo Marcelo Schmidt, diretor Financeiro da Elektro. "Pretendemos concluir o programa Luz para Todos em 2007", disse o executivo, sobre o programa que recebeu R$ 9,5 milhões de janeiro a março deste ano. O diretor da Elektro afirmou que os investimentos em 2007 devem voltar ao patamar de R$ 180 milhões, devido à conclusão do Luz para Todos. A distribuidora registrou um acréscimo de 4,4% nas vendas de energia elétrica no primeiro trimestre do ano, para 2.421 GWh. A classe comercial teve aumento de 10% no consumo acompanhada pela rural, 6,5%; residencial, 5%; e industrial, 4%. (Agência Canal Energia - 11.05.2006) 10 Subsidiárias brasileiras Terna lucram 37 mi de euros no primeiro trimestre As transmissoras
Novatrans Energia e Transmissora Sudeste Nordeste, subsidiárias brasileiras
da elétrica Terna SpA (Itália), registraram lucro de 48,9 milhões de euros
no primeiro trimestre de 2006. O valor representa cerca de 16% do lucro
total da Terna, que fechou o período com 306,6 milhões de euros. O lucro
líquido da elétrica italiana apresentou alta de 28,6%, saindo dos 70,3
milhões apresentados no intervalo de janeiro a março de 2005 para os 90,4
milhões de euros no mesmo período deste ano. Já o Ebitda da empresa ficou
em 217,3 milhões de euros no período, um aumento de 19,5% em relação aos
181,8 milhões de euros verificados no mesmo período do ano anterior. O
Ebit do período ficou em 168,7 milhões de euros neste ano contra os 141,4
milhões de 2005. (Agência Canal Energia - 11.05.2006) 11 Prefeitura condenada a pagar AES Sul Depois de oito anos de recursos, liminares, idas e vindas, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul se vê obrigada a quitar a conta da iluminação pública. Na última quarta-feira, foi assinada a sentença que condena a administração municipal a desembolsar R$ 24,5 milhões referentes à dívida cobrada pela AES Sul desde 1998. Pelo documento, o poder público também é condenado a pagar outros R$ 1,2 milhão relativo ao consumo entre novembro do ano passado e o último mês de março. (Gazeta do Sul - 12.05.2006) 12 Cesp: funcionários suspendem greve e negociam com outros sindicatos Os funcionários
de quatro hidrelétricas da Cesp suspenderam a greve na última quarta-feira,
10 de maio, que já durava oito dias. Eles aceitaram a proposta do Tribunal
Regional do Trabalho da 15ª Região, de Campinas (SP), de pagamento da
Política de Remuneração de Resultados de 2005, sendo 60% iguais para todos
os funcionários e 40% proporcional à faixa salarial. A Cesp se comprometeu
a pagar até o dia 27 de maio a PRR, caso haja acordo entre os três sindicatos
envolvidos. (Agência Canal Energia - 11.05.2006) No pregão
do dia 11-04-2006, o IBOVESPA fechou a 40.847,07 pontos, representando
uma baixa de 2,17% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem
o IEE apresentaram desvalorização de 1,51%, fechando a 12.323,65 pontos.
Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 55,60 ON e R$ 49,00 PNB, baixa de 2,63% e 4,20%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca Na abertura do pregão
do dia 12-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 54,78 as ações
ON, baixa de 1,47% em relação ao dia anterior e R$ 48,92 as ações PNB,
baixa de 0,16% em relação ao dia anterior. (Investshop 12.05.2006) A Enertrade, comercializadora de energia do Grupo Energias do Brasil, anunciou nesta quinta-feira, dia 11 de maio, a assinatura de contrato plurianual, no valor de R$ 100 milhões, para fornecer energia para o Grupo Votorantim. (Agência Canal Energia - 11.05.2006) As empresas Cemig, Coelba
e ATE II Transmissora de Energia S/A foram beneficiadas com declarações
de utilidade pública de áreas de terras nos estados de Bahia,
Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Tocantins, necessárias
à implantação de empreendimentos de transmissão.
(Aneel - 12.05.2006) A Eletronorte incorporou à sua carteira de pesquisa e desenvolvimento cinco projetos desenvolvidos pela Celpa, na região da Usina Hidrelétrica Curuá-Una. (Agência Canal Energia - 11.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Eletrobrás descarta nova crise de energia no País O presidente
da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, descartou a possibilidade de o Brasil
vir a enfrentar uma crise energética por causa da nacionalização da indústria
de petróleo e gás na Bolívia. "Em 2007 e 2008 não haverá crise, porque
nossos reservatórios estão cheios", disse, em entrevista ao Espaço Aberto,
da Globo News. Vasconcelos destacou que o mercado energético brasileiro
possui ferramentas de planejamento que não existiam quando ocorreu a crise
energética de 2002, como contratos de longo prazo. Esses contratos, segundo
ele, garantem o abastecimento até 2009. Após essa data, ele lembrou dos
projetos de hidrelétricas em andamento, como as do Rio Madeira. (Elétrica
- 11.05.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,6% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 9 de maio. A usina de Furnas atinge 95,6% de volume de capacidade. (ONS - 10.05.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 37,9% A região
Sul apresentou queda de 0,4% em relação à última medição, com 37,9 % de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 34,2% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 10.05.2006) 4 NE apresenta 98,1% de capacidade armazenada Apresentando-se
estável, o Nordeste está com 98,1% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 99,8% de volume de capacidade.
(ONS - 10.05.2006) 5 Norte tem 98,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,4%, apresentando alta de 0,3%
em relação ao dia 9 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,5% de volume
de armazenamento. (ONS - 10.05.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Uso de gás natural aumentou 7,4% em 2005 O gás natural apresentou no ano passado o maior aumento entre as fontes de energia utilizadas no País, com crescimento de 7,4% em relação a 2004, de acordo com resultados preliminares do Balanço Energético Nacional (BEN) 2006, divulgados pela EPE.O volume disponibilizado para consumo passou de 54,5 milhões de metros cúbicos por dia para 58,5 milhões. Além do gás, o estudo apontou como destaques do setor a energia hidráulica/eletricidade (com expansão de 5,2% ante o ano anterior) e os produtos da cana-de-açúcar (que aumentou 3,9% em relação a 2004) foram os outros destaques na avaliação do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. O consumo de gás na indústria foi o mais representativo em 2005, de acordo com o balanço, totalizando 24,3 bilhões de metros cúbicos por dia e alta de 16,9%. "Os setores que mais consumiram gás natural foram o químico, com 6,8 milhões de metros cúbicos por dia, seguido pelo de ferro-gusa e aço, com 3,7 milhões de metros cúbicos por dia e pelo setor de cerâmica, com 2,8 milhões de metros cúbicos por dia. O que percebemos foi que o gás natural substituiu o óleo combustível, em maior escala, e o GLP", destacou. (Jornal do Commercio - 12.05.2006) 2 Morales acusa Petrobras de sonegação e contrabando O presidente
da Bolívia, Evo Morales, acusou a Petrobras de sonegar impostos e de praticar
contrabando e sinalizou que La Paz não pagará indenização à companhia
brasileira, responsável por investimentos de US$ 1,5 bilhão no setor de
gás. Morales excluiu deliberadamente o Brasil e a Espanha de sua lista
de países que ofereceram "apoio incondicional" à Bolívia, e levantou a
suspeita de que uma tentativa de fazer contato com Lula, antes do anúncio
do decreto de nacionalização, foi "bloqueado" por assessores do Palácio
do Planalto. "Os contratos são ilegais e inconstitucionais. Se você quer
saber da Petrobras, posso dizer como ela operava ilegalmente, sem respeitar
as normas bolivianas", afirmou Morales. Ele argumentou que os contratos
firmados entre o governo boliviano e as companhias estrangeiras - como
os celebrados com o Brasil e a Petrobras - são "inconstitucionais", porque
não passaram pela aprovação do Congresso boliviano, e que os termos do
acordo haviam sido negociados "secretamente".Segundo o Morales, o fato
de essas empresas terem atuado "ilegalmente" em seu país anula seus direitos
de reclamar segurança jurídica. (Jornal do Commercio - 12.05.2006) 3 Amorim: "Lamentamos e estranhamos muito" Celso Amorim,
ministro das Relações Exteriores, negou a suspeita levantada por Morales
de que assessores do Palácio do Planalto teriam bloqueado o contato dele
com o presidente Lula. "Fizemos todos os intentos possíveis para se dialogar
com a Bolívia." Amorim disse lamentar que Morales tenha feito essas declarações.
Questionado se suas declarações não eram muito moderadas na comparação
com o tom usado por Morales, Amorim respondeu: "Nossa estratégia é tentar
resolver essa questão, mas estranhamos muito o que ocorreu. Se você quiser
traduzir isso para indignação não estará equivocado". O ministro afirmou
ainda que as declarações de Morales contrastam com o acertado em Puerto
Iguazu. Segundo o chanceler, o presidente Lula poderá falar com Morales
durante a reunião em Viena. Sobre as declarações de Morales, Amorim disse:
"Prefiro crer que ele não estivesse se referindo à Petrobras. Não teria
fundamento fazer esse tipo de acusação contra a Petrobras. Temos que esclarecer."
Amorim salientou que o governo brasileiro "tem convicção" de que a Petrobras
age de forma legal. (Jornal do Commercio - 12.05.2006) 4 Costa: Morales ultrapassou os limites O ministro
das Comunicações, Hélio Costa afirmou que a Bolívia "ultrapassou todos
os limites da boa convivência". Segundo ele, a decisão da Bolívia é uma
"afronta", já que o governo brasileiro, por meio da Petrobras, fez "investimentos
importantes" no país vizinho. Já o ministro das Relações Institucionais,
Tarso Genro, tentou minimizar a troca de farpas entre os dois países e
afirmou não ter ficado surpreso com as afirmações de Morales. "Num processo
de negociação que envolve duas soberanias tem momentos de tensão, de elevação
do tom. Mas isso também é uma tradição das relações internacionais, que
não supõem a descontinuidade do diálogo e nenhuma mudança de atitudes
dos interlocutores", disse. (Jornal do Commercio - 12.05.2006) 5 Petrobras se surpreende com declarações A Petrobras divulgou nota repudiando declarações dadas ontem pelo governo boliviano. De acordo com a empresa, em negociações ocorridas em La Paz, foi acordado que possíveis perdas decorrentes da nacionalização de ativos da Petrobras na Bolívia serão objeto de compensação a ser negociada. Quaisquer propostas de revisão de preço do gás adquirido pela Petrobras da YPFB serão tratadas através dos mecanismos estabelecidos no contrato de compra e venda de gás natural A Petrobras disse se sentir surpreendida pelas recentes notícias que relatam acusações de ilegalidade na sua atuação na Bolívia. Em vista disso, a companhia vem a público esclarecer que: A empresa sempre atuou estritamente dentro da lei e que sua presença na Bolívia é decorrente de acordos bilaterais entre os governos do Brasil e daquele país. O comunicado diz ainda que assinatura e o cumprimento dos contratos respeitaram o arcabouço legal vigente na Bolívia, cabendo às instâncias legais e arbitrais competentes, e não ao Poder Executivo, os eventuais juízos sobre a legalidade de contratos que vêm sendo cumpridos há mais de uma década. (Jornal do Commercio - 12.05.2006) 6 Bolívia não quer Petrobras no Gasoduto do Sul A Bolívia não vai participar do Gasoduto do Sul se a Petrobrás mantiver uma participação majoritária de capitais transnacionais, informou o ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada. Ele fez essa advertência ao apresentar um relatório ao Senado sobre o decreto de nacionalização do gás e petróleo. "Para que o Gasoduto do Sul entre em operação, precisamos que as empresas que participam do projeto sejam estatais. E aqui surge um gravíssimo problema com a Petrobrás: 60% da empresa está em mãos transnacionais", afirmou o ministro aos senadores. "Então, vamos investir enormes quantidades de dinheiro para que as petroleiras multinacionais sócias da Petrobrás se beneficiem?", indagou Soliz Rada. De acordo com o ministro, "este é um problema muito grave, não tanto para a Bolívia, Venezuela ou Argentina, mas um grave problema para a Petrobrás". "A Petrobrás vai ter de se decidir. Enquanto tiver como sócios majoritários as grandes multinacionais, o governo do presidente Evo Morales não vai participar do megaprojeto", disse Soliz. (O Estado de São Paulo - 12.05.2006) 7 Governo finaliza portaria com novos critérios para térmicas O governo está finalizando a elaboração de uma portaria relativa a reajustes de combustíveis para térmicas. A portaria, que depende de análise do Ministério da Fazenda, resultará no adiamento da divulgação das usinas habilitadas no leilão de energia nova A-3, previsto para o dia 12 de junho. O documento trata do reajuste de take or pay das térmicas a gás, que deverá ser baseado no valor de uma cesta de óleos no lugar do IPCA. Outro aspecto da portaria diz respeito à mudança da data do reajuste do combustível para as térmicas a óleo. De acordo com Tolmasquim, presidente da EPE, o reajuste passará a ocorrer em novembro - atualmente, o preço é reajustado em fevereiro. O executivo disse ainda que a mudança é um pedido dos agentes, já que a probabilidade maior de despacho é em novembro.Outro ponto da portaria é a adoção de critério de reajuste do óleo combustível baseado no menor valor da cesta de óleos utilizado no cálculo do mercado externo. Hoje, explicou, o critério prevê o uso do menor valor da cesta de óleos praticado entre os mercados nacional e externo. De acordo com Tolmasquim, com a publicação da portaria, os geradores a óleo terão dois dias a mais no prazo para ajustar a documentação. (Agência Canal Energia - 11.05.2006) 8 Vasconcelos: governo brasileiro estuda retomar a construção de Angra 3 O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, confirmou que o governo brasileiro estuda retomar a construção da usina nuclear Angra 3, "que já tem contrato, licença ambiental e 82% do seu equipamento comprado`. Sem revelar valores, ele disse que os custos da conclusão da usina `não assustam e são quase compatíveis com as de uma usina térmica". (Elétrica - 11.05.2006) 9 Angra 1 ficará parada por 50 dias Pela décima quarta vez, a produção de energia será interrompida temporariamente a partir de hoje na usina Angra 1 para a troca de pastilhas de urânio enriquecido matéria-prima fabricada pela empresa americana Westinghouse. A operação será supervisionada por especialistas estrangeiros e terá a participação de 750 trabalhadores nas atividades que incluem inspeção de equipamentos como tubos geradores de vapor, vaso reator e turbinas de alta pressão; além da substituição do transformador principal por um reserva. Com capacidade de produção calculada em 657 MW, a produção de energia bruta corresponde atualmente 28% do total de produzida no estado do Rio de Janeiro, segundo a Eletronuclear. O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Vagner Victer, explicou que o impacto na interrupção de energia será nulo para o consumidor-final, visto que os níveis dos reservatórios de hidroelétricas estão operando com capacidade suficiente para atender a demanda. "Angra1 produz 10% da energia elétrica consumida no Estado. Portanto, a desconexão do sistema elétrico brasileiro afasta o risco de falta de luz já que foi previamente programada", afirmou o secretário. (Jornal do Commercio - 12.05.2006)
Grandes Consumidores 1 Grupo Ipiranga: expansão do setor petroquímico em andamento O grupo
Ipiranga já tem em andamento os planos de expansão no setor petroquímico.
O projeto mais imediato pode ser a duplicação da produção de polipropileno
no pólo petroquímico de Triunfo (RS) e, o mais ambicioso, a participação
na Unidade de Petroquímicos Básicos (UPB) que a Petrobras pretende construir
em parceria com o grupo Ultra no Rio. A empresa tem um projeto para em
três anos elevar a capacidade instalada da unidade de Triunfo das atuais
150 mil tonelanas/ano para cerca de 300 mil toneladas. O carro-chefe é
o polietileno de alta densidade linear, resina cuja capacidade instalada
é de 400 mil toneladas/ano e, no primeiro trimestre gerou 65,7% da receita
da companhia. Mais a médio prazo, o grupo Ipiranga negocia com a Petrobras
uma participação na UPB. Segundo Magalhães, a idéia é ter 60% em duas
unidades de polipropileno e polietilenos que, juntas, teriam capacidade
para 700 mil toneladas/ano. O investimento estimado é de cerca US$ 500
milhões. A UPB, prevista para começar a ser construída em 2010, é orçada
em cerca de US$ 3 bilhões. (Gazeta Mercantil - 12.05.2006) 2 Grupo Ipiranga: lucro com alta dos preços A elevação
dos preços dos derivados de petróleo e o aumento no volume de vendas levaram
o Grupo Ipiranga a encerrar o primeiro trimestre de 2006 com um faturamento
bruto de R$ 7,479 bilhões, resultado 15% superior ao mesmo período do
ano passado. O lucro líquido cresceu 14% e atingiu R$ 153,4 milhões. O
Ebitda foi de R$ 254,9 milhões, um recuo ante os R$ 319 milhões do mesmo
intervalo de 2005. A CBPI teve no primeiro trimestre uma receita bruta
de R$ 5,18 bilhões, número 18,2% superior ao dos três primeiros meses
do ano passado. Já a DPPI teve um faturamento de R$ 895,1 milhões, um
crescimento de 11,7% atribuído apenas ao aumento de preços. A Ipiranga
Petroquímica encerrou o trimestre com receita de R$ 598,1 milhões, uma
queda de 9,5% ante o 1o trimestre passado. O lucro líquido foi de R$ 99
milhões, uma retração de 4,4%. O Ebitda foi de R$ 122,6 milhões, menor
que os R$ 203 milhões no primeiro trimestre de 2005. A Refinaria Ipiranga
teve receita de R$ 244 milhões, um avanço de 0,3%, enquanto que o lucro
evoluiu 8,5%, somando R$ 57,3 milhões. (Gazeta Mercantil - 12.05.2006)
3 Alcoa investe com base na alta da demanda por alumínio A Alcoa
Alumínio vai intensificar seus investimentos no Brasil para garantir matéria-prima
(bauxita e alumina) suficiente para lucrar com o crescimento da demanda
mundial por alumínio. Além dos investimentos em andamento, que entram
em operação em 2008, a empresa já planeja futuras ampliações. O plano
estratégico da Alcoa estabelece o País como plataforma de produção e exportação.
A empresa vai investir US$ 1,6 bilhão no país até 2008. Serão R$ 1,334
bilhão no Projeto Juruti (PA), que prevê a mineração de 2,6 milhões de
toneladas anuais de bauxita, com entrada em operação em 2008. A bauxita
de Juruti será usada na Alumar, em São Luís (MA), que receberá aporte
de R$ 1,656 bilhão e terá sua produção de alumina expandida de 1,4 milhão
para 3,5 milhões de toneladas anuais. O lucro da empresa no país têm crescido
em média 19% nos últimos cinco anos, e a produção em 14 mil toneladas
anuais desde 2001. Em 2005, contudo, a receita líquida caiu R$ 26 milhões,
para R$ 2,251 bilhões, e o lucro recuou R$ 32 milhões, alcançando R$ 357
milhões. (Gazeta Mercantil - 12.05.2006) 4 Exportações de químicos cresce 2,8% As exportações
de produtos químicos do Brasil subiram 2,8% entre janeiro e abril, em
comparação a igual fase de 2005, para US$ 2,4 bilhões, segundo a Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O déficit na balança comercial
do setor aumentou 10%. As importações no primeiro quadrimestre ficaram
"ligeiramente superiores" a US$ 4,8 bilhões, com alta de 6,2%. Em volume,
as exportações caíram 4,1%, com 2,6 milhões de toneladas. As importações,
de 5,5 milhões de toneladas, cresceram 2,8%. (Gazeta Mercantil - 12.05.2006)
5 Lucro da Acesita cai no terceiro trimestre A Acesita
registrou lucro líquido de R$ 125,845 milhões no primeiro trimestre, o
que representa uma queda de 28,9% ante igual período de 2005. A receita
líquida recuou 23,6%, para R$ 695,932 milhões. O lucro bruto caiu 42,3%,
para R$ 194,634 milhões. O resultado da atividade (Ebit) ficou em R$ 121,142
milhões, com redução de 52,7%. A despesa financeira líquida caiu 57,1%,
para R$7,455 milhões. O Ebitda caiu 45,8%, para R$ 159,493 milhões no
trimestre. (O Estado de São Paulo - 12.05.2006) 6 Câmbio e nafta afetam os resultados da Suzano Uma combinação
de câmbio sobrevalorizado e petróleo em alta comprometeu o resultado da
Suzano Petroquímica. A empresa da família Feffer fechou os três primeiros
meses deste ano com um prejuízo de R$ 28,3 milhões, um pouco melhor do
que o resultado negativo de R$ 33 milhões do quarto trimestre de 2005.
Apesar do binômio câmbio e petróleo, o diretor Financeiro da empresa,
João Nogueira Batista, assegurou que o desempenho poderia ter sido um
pouco melhor, não fosse o impacto contábil da operação de venda da Politeno
à Braskem, a petroquímica do grupo Odebrecht, concluída no fim de abril.
Como a operação foi fechada sem a conclusão do valor a ser pago pela Braskem,
a Suzano não só perdeu o direito de contabilizar integralmente a geração
de caixa da Politeno em seu balanço trimestral, como também não pôde computar
o valor do negócio. Na prática, até agora, a Braskem pagou apenas US$
70 milhões pela empresa. (Gazeta Mercantil - 12.05.2006) 7 Vale pode elevar reajuste de minério A Companhia
Vale do Rio Doce esquentou ainda mais a acirrada queda-de-braço que trava
com as siderúrgicas asiáticas em torno do reajuste do preço do minério
de ferro. Ontem, o diretor-executivos de Assuntos Corporativos da empresa,
Tito Martins, disse que a mineradora pode elevar a proposta de aumento
da cotação da commodity, que era de 24%. A revisão estaria baseada na
forte demanda do mercado chinês no primeiro trimestre do ano, acima do
estimado inicialmente pela empresa. De acordo com o executivo, quando
foi feita a proposta, no início do ano, a Vale ainda não tinha noção de
que o consumo do mercado chinês cresceria tanto. "Não tínhamos noção de
que o primeiro trimestre seria tão forte quando fizemos o pedido de 24%.
O que posso dizer é que há uma possibilidade de aumento da proposta, mas
isso não quer dizer que já estamos revendo. A gente não fechou o preço
ainda. As negociações ainda estão em andamento e não há nada definido",
disse ele. Martins acrescentou que a empresa "não tem pressa" de chegar
a um acordo e lembrou que na década de oitenta houve fechamento de reajuste
somente em junho. "Não há uma previsão. As conversas podem durar dias
ou semanas", acrescentou. (Jornal do Commercio - 12.05.2006) A Petrobras
Química (Petroquisa) registrou no primeiro trimestre deste ano lucro líquido
consolidado de R$ 39,9 milhões, resultado 51% inferior aos R$ 82,25 milhões
de igual período do ano anterior. Já a receita líquida somou R$ 161,49
milhões, 16% menos do que os R$ 191,47 milhões dos primeiros três meses
do ano anterior. Já a receita bruta de vendas caiu de R$ 239,5 milhões
para R$ 197,17 milhões. (Gazeta Mercantil - 12.05.2006) A Rio Tinto
mantém o projeto para construção de um complexo de mineração e siderurgia
no Estado de Mato Grosso do Sul, perto da fronteira com a Bolívia, disseram
funcionários da empresa. A companhia, subsidiária integral da matriz britânica,
insiste no projeto de Corumbá, apesar de longos atrasos na lei brasileira
sobre a mineração na fronteira e da nova crise gerada pela nacionalização
da energia na Bolívia. "O projeto continua, independentemente da sensibilidade
que surgiu entre Brasil e Bolívia devido à nacionalização do gás e do
petróleo e ao aumento nos preços do gás proposto pela Bolívia", afirmou
ontem um porta-voz da empresa. (Valor Econômico - 12.05.2006) Economia Brasileira 1 Bernardo rejeita uso de PPI para diminuir meta O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, descartou, ontem, qualquer possibilidade de o governo passar a trabalhar com uma meta de superávit primário inferior a 4,25% do Produto Interno Bruto para as contas do conjunto do setor público brasileiro em 2006. Segundo o ministro, não será utilizado o artigo da atual LDO que permite diminuir a meta em montante equivalente ao dos gastos com o Projeto Piloto de Investimentos (PPI). "Temos o compromisso de fazer 4,25% do PIB. Não vai ser menos do que isso em hipótese alguma", disse o ministro, referindo-se ao número como "cláusula pétrea". (Valor Econômico - 12.05.2006) 2 IGP-M registra inflação de 0,21% O IGP-M registrou inflação de 0,21% na primeira prévia de maio, segundo dados divulgados nesta manhã pela FGV. Em igual período de abril, o indicador havia apontado queda média de 0,43% nos preços. O IPA apresentou inflação de 0,17% no período. Na mesma prévia de abril, havia recuado 0,69%. Na divulgação de hoje, as matérias-primas brutas registram queda de 0,81% (contra uma deflação de 2,31% no mesmo período do mês passado). O IPC passou de leve alta de 0,03% na primeira prévia de abril para 0,22%, agora. As maiores contribuições para a aceleração partiram dos grupos Alimentação e Saúde e Cuidados Pessoais, cujas taxas passaram de -0,83% para 0,13% e de 0,41% para 1,04%, respectivamente. O grupo Transportes recuou para 0,50%, contra 1,14% um mês antes. O INCC registrou taxa de 0,45%, contra 0,14% no mesmo período do mês anterior. No ano, o IGP-M acumula alta de 0,48% e nos últimos 12 meses, tem deflação de 0,49%. (Folha de São Paulo - 12.05.2006) 3
BNDES simplifica processo para financiar empresas O dólar
comercial opera com alta expressiva perante o fechamento de ontem. Às
9h35, a moeda subia 1,04%, saindo a R$ 2,1230 na compra e a R$ 2,1250
na venda. Ontem, o dólar comercial subiu 2,03%, a R$ 2,1010 na compra
e R$ 2,1030 na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 1,916
bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 12.05.2006)
Internacional 1 Chile negocia acordos no Cone Sul O governo
do Chile afirmou que negocia com a Argentina e o Brasil para aumentar
a oferta de energia elétrica e melhorar sua escassa geração local, que
sofre com os altos preços dos combustíveis, cortes no fornecimento de
gás natural argentino e com o crescimento da demanda. Nos últimos anos,
a demanda por energia no Chile cresceu a uma taxa média de aproximadamente
7%, mas a oferta não aumentou no mesmo ritmo. O desenvolvimento do plano
está sendo preparado por uma comissão especial situada na Argentina, ainda
que nos últimos anos o país tenha decretado grandes cortes na oferta do
produto para o vizinho. A idéia é permitir a compra pelos chilenos de
eletricidade do Brasil, que seria enviada à Argentina. Isso tornaria mais
fácil para a Argentina liberar gás ao Chile, disse o secretário-geral
da Comissão Nacional de Energia (CNE) do Chile, Pablo Serra. O Chile lidera
a construção de uma unidade de regasificação de gás natural liquefeito
(GNL), que ficará pronta em 2008. (Elétrica - 11.05.2006) 2 Argentina vai acelerar nova central nuclear O governo
da Argentina terminará a construção da central atômica de Atucha II, a
terceira do país, para enfrentar o déficit de energia, em uma retomada
do programa nuclear com fins pacíficos. "Está tomada a decisão de agilizar
a conclusão do reator de Atucha II como alternativa para enfrentar a crise
energética", disse Carlos Calviño, porta-voz da Autoridade Regulatória
Nuclear (ANR). A conclusão das obras exigirá investimento do Estado perto
de US$ 700 milhões, para por em ação a central até 2011, com 700 MW. O
potencial atômico de geração de eletricidade aumentará no país a quase
1.700 MW no começo da próxima década, somando-se à produção da vizinha
Atucha I e da Embalse, em Córdoba, todas operando a base de urânio natural.
O setor nuclear contribuirá com 16% dos recursos energéticos do país.
(Gazeta Mercantil - 12.05.2006) 3 EDF tem receita de 17,58 bi no primeiro trimestre A Eletricité de France registrou faturamento de 17,585 bilhões de euros no primeiro trimestre deste ano. A receita é 21,5% maior que os 14,479 bilhões do mesmo período do ano passado. As operações fora da Europa faturaram 808 milhões de euros de janeiro a março deste ano, aumento de 29,3%, ante os 625 milhões de euros dos mesmos meses de 2005. Segundo comunicado da empresa, o aumento das tarifas em 2005 e a recuperação do consumo no Brasil contribuíram para o resultado fora da Europa, além das operações no México e Vietnam. (Agência Canal Energia - 12.05.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 PEANO, Claudia De Rosa. "Revisão Tarifária do Setor de Distribuição de Energia Elétrica no Brasil: uma análise da metodologia de revisão tarifária adotara pela Aneel". Universidade de São Paulo - USP (Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia). São Paulo, 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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