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IFE: nº 1.805 - 11 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TRF mantém suspensão de Estudos de Impacto Ambiental de Belo Monte
2 Deputado sugere utilização de PPPs para viabilizar Complexo do Rio Madeira
3 Tolmasquim: não há risco de aumento do preço da energia elétrica
4 EPE divulga resultados preliminares do BEN
5 Comissão de Minas e Energia vota projeto de lei sobre agências reguladoras
6 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás comprará 49% da usina de Serra do Facão
2 Eletrobrás investe R$ 300 mil em eficiência energética de Itaipu
3 Eletronorte vai investir R$ 607 mi em transmissão
4 CPFL assume controle integral da RGE
5 Cesp tem lucro líquido de R$ 78,2 mi no primeiro trimestre
6 Endesa mostra interesse em disputar usinas do complexo do Rio Madeira
7 Cemig não descarta novas aquisições
8 EDP planeja construir hidrelétrica em Alegre

9 Manaus Energia se unifica a Ceam

10 Decisão garante corte de energia de município

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,8%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 38,3%
3 NE apresenta 98,1% de capacidade armazenada

4 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Bolívia se diz disposta a indenizar a Petrobras
2 Bolívia é evasiva sobre indenização
3 Nacionalização se realizará de governo a governo
4 Petrobrás aceita negociar preços de gás
5 MME admite possibilidade de frustração de térmicas no leilão
6 Eletrobrás suspende construção de térmica
7 Eletrobrás diz que negociação de Salto Pilão está em fase final
8 Oposição suspende projeto sobre compra da Auracária
9 Brasil quer plano regional de biocombustíveis
10 MME avalia mudanças para comercialização de Angra 3
11 Eletronuclear finaliza documento sobre marco regulatório nuclear

Grandes Consumidores
1 Vale: lucro aumenta 35,3%
2 Vale: exportações de ferro-ligas e manganês registraram queda
3 CSN: lucro cai 52,5%

Economia Brasileira
1 Economia deve crescer acima de 4% na véspera das eleições
2 STF retoma julgamento sobre correção monetária de IR de empresas em 1989

3 Bancos apostam em freada nos juros
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Lucro da italiana Terna sobe 29% com ajuda do Brasil
2 Energia em Moçambique

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TRF mantém suspensão de Estudos de Impacto Ambiental de Belo Monte

O juiz federal Avio Mozar Ferraz de Novaes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região do Pará, em despachos assinados ainda em abril passado, mas que só agora chegaram ao conhecimento do Ministério Público Federal, negou liminar aos recursos da Eletronorte e da Eletrobrás que pediam a continuidade dos Estudos de Impacto Ambiental da Hidrelétrica de Belo Monte. Com as decisões, fica mantida a liminar do juiz federal de Altamira Antonio Carlos Campelo, e suspenso o licenciamento da usina. O juiz do TRF 1 reconhece as falhas apontadas pelo MPF no procedimento legislativo em que o Congresso Nacional concedeu autorização para o licenciamento. Ainda cabem recursos às instâncias superiores - Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal - e o processo original continua tramitando na Justiça Federal em Altamira, para uma decisão final. (Elétrica - 10.05.2006)

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2 Deputado sugere utilização de PPPs para viabilizar Complexo do Rio Madeira

O deputado federal José Carlos Aleluia (PFL-BA) defendeu a intervenção do governo na implantação de grandes projetos de geração, como o complexo do Rio Madeira (RO, 6.450 MW). Segundo o parlamentar, uma das saídas para a viabilização dos empreendimentos é a instituição de Parcerias Público-Privadas (PPPs). "Já existe lei sobre o tema. É só implementar", disse o deputado,durante a conferência "A energia e o desenvolvimento do Brasil". Para o deputado, o país tem necessidade de atrair mais investimentos privados, mas destacou que os investidores não se sentem confortáveis em aplicar recursos no setor. Ele destacou que a Eletrobrás "faz o melhor que pode" no papel de garantir a expansão da oferta, mas ressaltou que ela sozinha não será suficiente para atender a toda demanda exigida. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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3 Tolmasquim: não há risco de aumento do preço da energia elétrica

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse que não há risco de elevação de preço da energia elétrica, caso venha acontecer aumento do preço do gás boliviano. Segundo ele, as termelétricas a gás existentes já estão com a maior parte da energia contratada, o que impossibilita o repasse de um eventual custo extra do insumo. Qualquer aumento de preços, afirmou, teria que ser absorvido de alguma outra forma. Tolmasquim reiterou que a situação pode causar algum prejuízo para a Petrobras, mas lembrou que a estatal pode recorrer à arbitragem internacional. O presidente da EPE também explicou que o gás natural representa apenas 7% da demanda elétrica. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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4 EPE divulga resultados preliminares do BEN

A EPE divulga nesta quinta-feira, dia 11 de maio, os resultados preliminares do Balanço Energético Nacional. 2006. O documento conterá os principais dados sobre o desempenho energético do país em 2005. Segundo a EPE, os resultados consolidados do BEN estarão disponíveis no segundo semestre. O balanço é publicado regularmente pelo MME há mais de 30 anos. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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5 Comissão de Minas e Energia vota projeto de lei sobre agências reguladoras

A Comissão de Minas e Energia poderá votar o Projeto de Lei 2275/03, do Senado, que submete as agências reguladoras ao controle do Poder Legislativo. Pela proposta, a instituição controladora será integrada pelos líderes da maioria e da minoria na Câmara e no Senado, pelo presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado e pelo presidente de comissão permanente semelhante na Câmara. A relatora, deputada Marinha Raupp (PMDB), recomenda a aprovação de substitutivo que deixa a definição da composição e da forma de funcionamento do órgão de controle para ato posterior do Congresso Nacional. (Elétrica - 11.05.2006)

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6 Curtas

A Comissão de Minas e Energia pode votar nesta quinta-feira (11/05) proposta de fiscalização e controle para que a Comissão de Minas e Energia e o Tribunal de Contas da União fiscalizem a atuação da Aneel e da Cemar no Programa Luz para Todos. O relator, depútado Salvador Zimbaldi (PSB-SP), é favorável à proposta. (Elétrica - 11.05.2006)

Guarulhos (SP) poderá ter energia elétrica obtida a partir de um sistema de aquecimento solar. A iniciativa está em teste pelo Departamento de Iluminação Pública da cidade. Se for aprovado, o sistema deverá começar a ser implantado ainda este ano. A expectativa é que a medida gere uma economia de 30% a 40% do consumo de energia elétrica tradicional. (Elétrica - 10.05.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás comprará 49% da usina de Serra do Facão

O presidente da Eletrobrás Aloísio Vasconcelos, informou que a empresa assinará em 15 dias o contrato referente à compra de 49% da Usina Hidrelétrica de Serra do Facão dos grupos Votorantim Cimentos e Alcoa Alumínio. Furnas Centrais Elétricas vai operar a usina. A unidade terá capacidade instalada de 210 MW e será construída no Rio Uruguai, em Goiás. O investimento total na construção da usina será de cerca de R$ 400 milhões. A energia que será gerada em Serra do Facão já irá a leilão no próximo dia 12 de junho. (Jornal do Commercio - 11.05.2006)

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2 Eletrobrás investe R$ 300 mil em eficiência energética de Itaipu

A Eletrobrás investiu R$ 300 mil na construção do Laboratório de Eficiência Energética do Parque Tecnológico Itaipu. O empreendimento também contou com recursos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (R$ 117 mil) e da Itaipu Binacional (R$ 142 mil), totalizando um valor de R$ 560 mil. A empresa conta que o laboratório terá quatro módulos: de motores elétricos, de iluminação, de condicionadores de ar e de aquecimento. A Eletrobrás informa ainda que serão realizados workshops, seminários, treinamentos para diversos públicos, como empresários, funcionários da administração pública, consumidores residenciais, comerciais, industriais. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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3 Eletronorte vai investir R$ 607 mi em transmissão

A Eletronorte pretende investir neste ano R$ 607 milhões na expansão do sistema de transmissão. Com isso, serão integrados os estados do Acre e Rondônia ao Sistema Interligado Nacional (SIN).´Pretendemos alcançar essa integração até o final de 2008. Com isso, as termelétricas desses estados devem deixar de queimar 1,2 milhão de litros de óleo diesel por dia´, disse o superintendente de expansão e transmissão, Carlos Alberto Pires. O executivo afirma que Rondônia é o estado que receberá o maior volume de investimentos, R$ 140 milhões, com destaque para a implantação da linha de transmissão em 230 kV, com 280 km de extensão e subestações associadas nos municípios de Ji-Paraná, Pimenta Bueno e Vilhena. No Acre, as obras de implantação das linhas de transmissão entre Rio Branco, Xapuri, Epitaciolância e Sena Madureira somam 350 km. Além disso, está prevista a conclusão de cerca de 200 km de redes de distribuição. As linhas para Epitaciolândia, em 138 kV, e Sena Madureira, em 69 kV, devem estar concluídas em 2007. No Maranhão, está em fase de conclusão o segundo circuito em 230 kV para o município de Coelho Neto, com 78 km de extensão, e a ampliação da Subestação Coelho Neto. (Investnews - 11.05.2006)

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4 CPFL assume controle integral da RGE

A CPFL Energia fechou ontem a compra dos ativos do grupo americano Public Service Enterprise Corporation Global (PSEG) por US$ 185 milhões no Brasil. O principal ativo da PSEG no país é a participação de 32,67% na RGE. A CPFL já era a sócia majoritária da RGE, onde possuía 67,07% (descontadas as ações em tesouraria). Com a compra da parte do seu sócio minoritário, a CPFL passa a deter 99,76% da concessionária gaúcha. O presidente da CPFL Energia, Wilson Pinto Ferreira Júnior, disse que o próximo passo será a oferta de migração dos minoritários da RGE (0,24% do capital da empresa) para holding do grupo. Assim, a concessionária do Sul do país passará a ser uma subsidiária integral da holding como já acontece com as outras duas distribuidoras do grupo: a CPFL Paulista e a CPFL Piratininga. O presidente da CPFL disse que o controle total da RGE proporcionará ganhos de sinergia ao grupo. A RGE passará a ter a mesma central de compras que as outras concessionárias do grupo e também o mesmo call-center. "Ganho de escala e racionalização dos custos corporativos são elementos chave no segmento de distribuição de energia", disse Ferreira Jr. (Valor Econômico - 11.05.2006)

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5 Cesp tem lucro líquido de R$ 78,2 mi no primeiro trimestre

A Cesp registrou lucro líquido de R$ 78,249 milhões no primeiro trimestre de 2006, revertendo o prejuízo líquido de R$ 162,086 milhões do mesmo período do ano passado, segundo balanço financeiro entregue à Bovespa. O resultado foi influenciado pelo aumento da receita líquida, que saltou de R$ 401,889 milhões, entre janeiro e março de 2005, para R$ 450,108 milhões, no trimestre deste ano. As despesas operacionais caíram 82,31% no período de comparação, alcançando R$ 54,906 milhões no período janeiro-março de 2006. Ainda segundo o balanço financeiro, as receitas financeiras também caíram, passando de R$ 36,865 milhões, no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 24,884 milhões, no mesmo período deste ano. Já as despesas financeiras alcançaram R$ 206,634 milhões, um aumento de 3,84% em comparação com o trimestre de 2005. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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6 Endesa mostra interesse em disputar usinas do complexo do Rio Madeira

O presidente do conselho de administração da Endesa Brasil, Mario Santos, disse que a companhia tem interesse no complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.450 MW). Santos ressaltou que a empresa ainda está avaliando qual será a estratégia a ser tomada a respeito do empreendimento e salientou que será difícil que a empresa venha disputar sozinha a obra, caso tome a decisão de disputar a concessão. O governo ainda está avaliando a maneira como as usinas serão licitadas: se separadamente ou em conjunto. Outro ponto em análise é a definição se as usinas serão licitadas num leilão exclusivo ou junto com outros empreendimentos.No entanto, contou Santos, a fase atual é de avaliação de pontos como o retorno do investimento, viabilidade econômica e riscos ambientais. O executivo disse ainda que não há previsão de mudança de estratégia por parte da Endesa na Espanha caso seja aceita a proposta de compra pela alemã E.On. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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7 Cemig não descarta novas aquisições

O presidente da Cemig, Djalma Morais, afirmou que a empresa observa com atenção a possibilidade de novas aquisições no mercado, incluindo a CTEEP e as distribuidoras de energia federalizadas em poder da Eletrobrás. "A Cemig precisa ampliar seus ativos", disse Morais. "Infelizmente, via concessões, não temos mais oportunidade de implantar novas usinas A única saída da empresa, portanto, é ampliar o parque de geração e distribuição com a compra de ativos". Segundo Morais, as compras dependem apenas da avaliação técnica pela companhia. "Desde que o ativo saia em leilão e nós o julguemos importante e viável, vamos investir. A CTEEP, assim que sair, se tivermos oportunidade vamos lá. (Investnews - 10.05.2006)

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8 EDP planeja construir hidrelétrica em Alegre

O presidente do Grupo EDP, Antonio Mexia, anunciou que o grupo irá investir aproximadamente R$ 100 milhões na construção de uma nova usina hidrelétrica, em Santa Fé, Alegre, com capacidade para gerar 30 megawats. Mexia afirmou também que a Escelsa irá construir um linhão ligando a Usina de Mascarenhas, em Baixo Guandu, a Nova Venécia. (Elétrica - 11.05.2006)

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9 Manaus Energia se unifica a Ceam

A incorporação ou fusão da Manaus Energia com a Ceam pode acontecer até o final deste semestre. A informação foi confirmada pelo presidente da Manaus Energia, Willamy Moreira Frota. A reestruturação das empresas que fornecem energia para o Estado do Amazonas está sendo estudada pela Eletrobrás e Eletronorte. Segundo Willamy Frota, o estudo é para definir qual a melhor formatação de distribuição e processo de energia para o Estado. "Ainda não temos a melhor alternativa, se fusão ou incorporação", afirmou Wllamy Frota. Na hipótese da fusão entre as empresas, apenas uma companhia fornecerá a energia elétrica necessária para o Amazonas. (Elétrica - 10.05.2006)

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10 Decisão garante corte de energia de município

A CPFL obteve uma ação declaratória assegurando o direito ao corte de energia do município de Avanhandava, no interior paulista, para garantir a cobrança de uma dívida de R$ 286 mil. A sentença faz parte de uma nova estratégia da distribuidora para evitar a reversão do corte de energia pelos municípios em mandados de segurança, em geral deferidos na primeira instância. Apesar de uma jurisprudência favorável ao corte de energia de serviços não-essenciais de municípios no STJ, em São Paulo a posição do TJSP e da primeira instância é contra a interrupção do fornecimento. De acordo com o advogado responsável pela ação da CPFL, a ação trouxe a primeira sentença favorável à empresa em um pacote de dez municípios em que foi testada a estratégia da ação declaratória. O corte de energia de municípios só é aceito sob a garantia de que não será interrompido o fornecimento de energia de serviços essenciais, como para iluminação pública, hospitais e escolas. (Valor Econômico - 11.05.2006)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-04-2006, o IBOVESPA fechou a 41.751,50 pontos, representando uma baixa de 0,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,51 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,52%, fechando a 12.512,53 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 57,10 ON e R$ 51,15 PNB, baixa de 0,70% e alta de 0,29%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 11-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 57,10 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 51,52 as ações PNB, alta de 0,72% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.05.2006)

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12 Curtas

A CPFL Paulista firmou uma parceria com a Escola de Cadetes de Campinas para a realização do programa de eficiência energética. Com investimento em torno de R$ 212 mil, a empresa vai substituir cerca de 3,3 mil lâmpadas antigas por lâmpadas mais econômicas, proporcionando redução de 512 MWh por ano no consumo de energia elétrica da instituição. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

A AES Eletropaulo e o Instituto Mauá de Tecnologia assinaram convênio de cooperação para o desenvolvimento de cursos, treinamento, capacitação profissional, projetos de pesquisa e estudos sobre eficiência energética. Os técnicos da distribuidora serão capacitados para solucionar problemas na área de eficientização tanto do ponto de vista técnico como de gestão. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,8%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,8%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 8 de maio. A usina de Furnas atinge 95,8% de volume de capacidade. (ONS - 09.05.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 38,3%

A região Sul apresentou queda de 0,5% em relação à última medição, com 38,3 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 34,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.05.2006)

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3 NE apresenta 98,1% de capacidade armazenada

Apresentando-se estável, o Nordeste está com 98,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 99,8% de volume de capacidade. (ONS - 09.05.2006)

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4 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,1%, apresentando leve alta em relação ao dia 8 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,2% de volume de armazenamento. (ONS - 09.05.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia se diz disposta a indenizar a Petrobras

A Bolívia está disposta a indenizar a Petrobras pela expropriação parcial das suas duas refinarias no país, devido ao decreto de nacionalização dos combustíveis, disse ontem o presidente da estatal local YPFB, Jorge Alvarado. Antes do início do encontro entre autoridades energéticas da Bolívia e do Brasil, Alvarado informou que a YPFB pretende fazer a indenização com produtos como gás natural, mas esclareceu que a atual negociação vai definir esse mecanismo. "Quanto às refinarias, naturalmente é preciso pagar por elas, porque a indenização não é confiscatória, mas é preciso antes fazer uma conciliação de contas para determinar um valor justo", disse ele. Alvarado explicou que os técnicos da YPFB calculam que nos depósitos da Petrobras estão armazenados combustíveis brutos e refinados num valor de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões, o que deve ser incluído nas contas. (Jornal do Commercio - 11.05.2006)

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2 Bolívia é evasiva sobre indenização

Os representantes dos governos brasileiro e boliviano decidiram criar grupos de trabalho para discutir os principais pontos da negociação em torno da nacionalização de operações da Petrobras na Bolívia. Essa foi a primeira medida anunciada pelos dois lados para tentar solucionar o impasse da indenização das refinarias nacionalizadas pela Bolívia. O ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, deixou entender que o governo boliviano não garante que vai indenizar a Petrobras pela nacionalização de suas operações no país. "Não sabemos, é preciso fazer uma conciliação. Temos que saber se as petroleiras pagaram mais ou menos pelas refinarias", disse. O presidente da YPFB, Jorge Alvarado, aventou a possibilidade de indenizar a Petrobras com gás. " Victor Hugo Sáinz, superintendente da área de Hidrocarbonetos, disse " que o o governo vai dar início a uma auditoria técnica, contábil e legal sobre as operações das petroleiras, "para saber se as companhias têm operado dentro da lei", se não exageraram nos custos de investimento ou de manutenção. Pablo Solón, assessor para assuntos de Integração do presidente Evo Morales, disse que a Constituição não prevê indenização do governo às petroleiras atingidas pelo decreto de nacionalização porque os contratos que baseavam a operação dessas empresas "seriam ilegais". "A Constituição boliviana diz que é possível a nacionalização, mas com prévia indenização", afirmou Gabrielli. (Valor Econômico - 11.05.2006)

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3 Nacionalização se realizará de governo a governo

O ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Andrés Soliz Rasa, disse que caberia aos governos definirem a pauta das negociações sobre fornecimento e preços do gás boliviano, cujo principal comprador é o Brasil. Segundo ele, a Petrobras erra ao assumir uma posição dura, querendo negociar diretamente com a YPFB. "Está definido desde Puerto Iguazú que a discussão sobre a nacionalização se realizará preferivelmente de governo a governo", disse o ministro. Os governos, segundo ele, "instruirão suas respectivas empresas petrolíferas sobre o curso da negociação, para que esta não seja de caráter estritamente empresarial." Segundo Soliz, do ponto de vista da Bolívia, o volume e o preço de exportação do gás natural para o Brasil são assuntos bilaterais a serem negociados, mas o regime tributário e outras medidas da recente nacionalização cabem somente a La Paz. A Petrobras desafiou o governo de Evo Morales a rejeitar a indicação de diretores da estatal local para a sua subsidiária que controla as refinarias na Bolívia. (Jornal do Commercio - 11.05.2006)

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4 Petrobrás aceita negociar preços de gás

A reunião de cúpula para discutir o futuro das exportações de gás boliviano para o Brasil abriu uma etapa de conversas mais produtivas. A principal notícia é que, apesar de todas as negativas anteriores, a Petrobrás concordou em discutir preços. As partes vão discutir "uma revisão" nos preços, reivindicação importante para a Bolívia, com uma ressalva que interessa ao Brasil: as partes concordaram "que a proposta de revisão seja tratada de forma racional e eqüitativa, ao amparo dos mecanismos estabelecidos no contrato de compra e venda de gás natural" entre os dois países. Na véspera do encontro, a Petrobrás divulgara uma nota indignada, dizendo que não aceitava as nomeações de diretores sem que fosse cumprido todo um ritual de consulta a acionistas. Limpando o terreno para a conversa que lhe interessava, o governo boliviano esclareceu que os nomes foram indicados - mas só serão empossados depois que todas as formalidades forem cumpridas. (O Estado de São Paulo - 11.05.2006)

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5 MME admite possibilidade de frustração de térmicas no leilão

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, admitiu que é possível ocorrer frustração na oferta de energia por parte de algumas termelétricas no leilão de energia nova A-3, previsto para o dia 12 de junho. Segundo ele, a Petrobras tem contratos de garantia de gás natural com algumas térmicas de sua propriedade, o que viabiliza a participação na licitação. No entanto, disse Hübner, o patamar de preços futuros pode influir na negociação. O ministro interino ressaltou que, no caso de frustração de oferta, haverá necessidade de buscar outras alternativas para o leilão. (APMPE - 10.05.2006)

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6 Eletrobrás suspende construção de térmica

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, afirmou que o projeto da estatal com a iniciativa privada, de construção de uma usina termelétrica movida a gás na fronteira entre Brasil e Bolívia, "sofreu uma parada estratégica", em função das últimas medidas adotadas pelo presidente boliviano Evo Morales. "A idéia não morre, mas a velocidade da possível instalação vai ser reduzida", declarou o executivo. A idéia era que parte dos 1.100 MW de capacidade instalada da unidade fosse destinada à siderúrgica MMX, de propriedade do Grupo EBX, cuja construção foi recentemente proibida por Evo Morales. A Eletrobrás participaria de forma minoritária no projeto. (Jornal do Commercio - 11.05.2006)

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7 Eletrobrás diz que negociação de Salto Pilão está em fase final

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, disse que a empresa está finalizando as negociações para a aquisição de 49% da participação em Salto Pilão (SC, 181 MW). Segundo Vasconcelos, o objetivo é incluir a usina no leilão de energia térmica A-3, previsto para o dia 12 de junho. A usina tem como sócios DME Energética e Camargo Corrêa, ambos com 20%, Votorantim Cimentos (51,8%) e Votorantim Metais (8,2%). Salto Pilão foi licitada ainda no regime do modelo anterior, cuja concessão era arrematada sob o critério do maior ágio. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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8 Oposição suspende projeto sobre compra da Auracária

Manobras da oposição na Assembléia Legislativa podem prejudicar a autorização para compra da Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA). Um requerimento protocolado pela bancada de oposição, e que pede que o trâmite do projeto de lei que autoriza a venda seja suspenso por tempo indeterminado, foi aprovado em plenário no último dia 2. A justificativa são os problemas que o Brasil está enfrentanto na Bolívia já que a usina é movida a gás. A bancada do governo, em função da ausência dos seus deputados em plenário, não conseguiu aprovar o regime de urgência para a matéria há duas semanas, o que anularia o requerimento da oposição. Mas, segundo o presidente da Casa, deputado Hermas Brandão (PSDB), a bancada do governo ainda tem mais uma chance de aprovar o regime de urgência. Segundo o presidente da Casa, o pedido de urgência anularia automaticamente o requerimento. O líder do governo na Casa, deputado Dobrandino da Silva (PDMB) afirmou que vai apresentar o pedido de urgência novamente hoje ou na próxima segunda-feira. Brandão explicou que, caso o novo pedido de urgência seja aprovado, o projeto de lei deve ser votado em no máximo duas semanas. (Elétrica - 11.05.2006)

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9 Brasil quer plano regional de biocombustíveis

O governo brasileiro quer se unir a outros países da América Latina para desenvolver um programa internacional de produção de biodiesel e etanol. O assunto foi discutido ontem entre representantes de 34 países que participaram em São Paulo do I Encontro Interamericano de Biocombustíveis. Roberto Rodrigues, ministro da Agricultura, sugeriu aos ministros de agricultura da América Latina a criação de programas conjuntos na área de bioenergia. "O nosso interesse é que vários países do mundo produzam e consumam etanol e biodiesel como combustível. De tal forma que a gente tenha a 'commoditização' desses produtos. É o que interessa ao Brasil", afirmou Rodrigues. Ele calcula que, se 10% do consumo de petróleo for substituído por biocombustíveis, isso significaria a abertura de um mercado para o setor agrícola da ordem de US$ 150 milhões por ano. Na América do Sul, algumas iniciativas começam a ser tomadas para acelerar a produção de biodiesel e etanol. Na Argentina, o governo aprovou no fim de abril um decreto que prevê a mistura obrigatória de 5% de biodiesel no diesel a partir de 2010, o que deve gerar uma demanda de 682 milhões de litros de biodiesel por ano. O Paraguai avalia a possibilidade de elevar a sua lavoura de cana-de-açúcar para destinar parte da produção ao etanol . (Valor Econômico - 11.05.2006)

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10 MME avalia mudanças para comercialização de Angra 3

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, afirmou que o governo está avaliando mudanças na legislação para permitir a comercialização de energia de Angra 3, a fim de garantir a viabilidade da usina nuclear. O executivo ressaltou que a legislação atual prevê a negociação em leilões, enquanto a energia das usinas nucleares - Angra 1 e 2 - é vendida para Furnas. Entre as alternativas, está a negociação em leilões e o rateio por meio de cotas-parte, semelhante ao que acontece com Itaipu. O ministro disse também que a próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética está prevista para junho. O secretário de Energia do Estado do Rio de Janeiro, Wagner Victer, defendeu a construção da usina e disse acreditar que os membros do conselho recomendam a construção da usina ao presidente Lula. Já o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, disse que acatará a decisão do governo federal, mas como técnico, o executivo disse que a Angra 3 não pode ser desprezada. Isto porque, justificou, a usina possui potência de 1,4 mil MW firmes no centro de carga, sem custos de transmissão. Além disso, Angra 3 já possui licenciamento ambiental, contrato de construção e a maior parte dos equipamentos comprados. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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11 Eletronuclear finaliza documento sobre marco regulatório nuclear

O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, disse que a estatal nuclear deve entregar ao governo, em até duas semanas, as sugestões para a implementação de um marco regulatório para a energia nuclear, que está sendo feito pelo governo. Entre as propostas, está a forma de contratação das usinas nucleares Angra 1, 2 e 3 nos moldes do que acontece hoje com Itaipu - o item já está sendo avaliado pelo governo. Também estão previstos no escopo do marco regulatório a criação de um fundo para armazenamento de rejeitos e o pagamento de royalties para estados e municípios que abrigarem as novas usinas. De acordo com Pinheiro, numa eventual construção de novas usinas nucleares, esses empreendimentos teriam a energia negociada em leilões. Ainda segundo ele, essas futuras usinas teriam características técnicas que permitiriam uma operação mais flexível do que as atuais centrais, que operam de modo mais linear. (Agência Canal Energia - 10.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale: lucro aumenta 35,3%

A Companhia Vale do Rio Doce anunciou hoje um lucro de R$ 2,184 bilhões no primeiro trimestre de 2006, com crescimento de 35,3% em relação ao igual período de 2005. Na comparação com o quarto trimestre de 2005, porém, houve queda de 17,2%. No ano passado, a companhia lucrou R$ 10,4 bilhões. Nos três primeiros meses do ano, o faturamento da Vale atingiu R$ 8,281 bilhões, com expansão de 17,4% ante o primeiro trimestre de 2005. A geração de caixa da companhia medida pelo Ebitda somou R$ 3,753 bilhões, com incremento de R$ 904 milhões em relação ao 1º trimestre de 2005. Segundo dados do balanço divulgado ontem, o retorno sobre o patrimônio líquido da empresa caiu de 32,6% no primeiro trimestre de 2005 para 27,5% nos três primeiros meses de 2006, perdendo rentabilidade. O crescimento das exportações assegurou, porém, um incremento das receitas e conseqüentemente do lucro da Vale no trimestre. As vendas externas aumentaram 70,8%, passando para US$ 2,282 bilhões no período, ampliando sua participação na balança comercial de 14% nos últimos 2 anos para 22% no 1o trimestre. (Jornal do Commercio - 11.05.2006)

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2 Vale: exportações de ferro-ligas e manganês registraram queda

As exportações de manganês e ferro-ligas da Vale caíram na comparação com o primeiro trimestre de 2005, 24,7% e 7,4% respectivamente. A Vale constatou ainda uma queda nas exportações de bauxita de 10,1% ante o primeiro trimestre de 2005. Com o desempenho mais fraco de outros minérios, a participação das vendas de minério de ferro e pelotas na receita da companhia passou de 55,6% no primeiro trimestre de 2005 para 66,2% no mesmo período deste ano, ou R$ 5,480 bilhões. A área de alumínio foi a segunda mais importante no faturamento da Vale, com 12,7% de participação no primeiro trimestre de 2006. Esse percentual era de 14,7% no primeiro trimestre de 2005. Até março deste ano, os investimentos da Vale somaram US$ 1,126 bilhão. Desse total, US$ 843 milhões foram em novos projetos de expansão, US$ 236 milhões para sustentar das operações já existentes e US$ 47 milhões em aquisições. (Jornal do Commercio - 11.05.2006)

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3 CSN: lucro cai 52,5%

O lucro líquido da CSN caiu 52,5% no primeiro trimestre do ano, atingindo R$ 340,418 milhões. No mesmo período de 2005, havia ganho R$ 716,832 milhões. A receita líquida caiu 31,7%, para R$ 1,952 bilhão, o lucro bruto recuou 46,7%, no valor de R$ 736,164 milhões, e o Ebitda caiu 44%.A produção de aço bruto e produtos laminados representou, respectivamente, 41% e 64% dos valores obtidos no mesmo trimestre de 2005. Foram 540 mil toneladas de aço e 751 mil toneladas de laminados. Segundo o balanço da empresa, a queda deve-se ao acidente ocorrido em 22 de janeiro no Alto Forno 3, equipamento responsável por cerca de 70% da capacidade de produção de gusa da companhia. Os preços médios subiram 7% em relação ao trimestre anterior, liderados pelos aumentos de laminados a quente e a frio no mercado internacional. No mercado doméstico a empresa já anunciou ajuste de 5% para os preços médios a partir de junho. (O Estado de São Paulo - 11.05.2006)

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Economia Brasileira

1 Economia deve crescer acima de 4% na véspera das eleições

A economia brasileira encerrou os primeiros três meses crescendo a um ritmo forte e superior aos 4% projetados para a média do ano. E este ritmo deve ficar mais intenso. Ao longo deste segundo trimestre e do terceiro, o PIB vai crescer a uma taxa anualizada entre 5% e 6%, calculam diferentes economistas. Com os dados da produção industrial do primeiro trimestre, os economistas passaram a projetar o PIB do período, que aponta crescimento entre 1,1% e 1,4% na comparação entre os primeiros três meses deste ano e o último trimestre de 2006, já descontados os fatores sazonais. Este desempenho significa que o ritmo atual da economia (projetado para 12 meses) já está próximo de 4,5%. E, apesar das divergências quanto ao número, a maioria dos economistas concorda que a economia vai acelerar no segundo e terceiro trimestres. Os preços, por outro lado, devem subir menos que os 4,5% estipulados como meta para o ano de 2006. (Valor Econômico - 11.05.2006)

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2 STF retoma julgamento sobre correção monetária de IR de empresas em 1989

O STF retomou, ontem, o julgamento de uma tese importante e antiga sobre a correção monetária do IR das empresas. Os ministros voltaram a discutir a aplicação da Obrigação do Tesouro Nacional (OTN) para corrigir os balanços das empresas em 1989. A OTN passou a ser aplicada em janeiro daquele ano para corrigir uma inflação estimada pelo governo, na época, em 44,49%. Mas, meses depois, a Fipe apontou inflação de 70,28%. Milhares de empresas usaram as informações da Fipe para ingressar na Justiça e pedir a revisão de seus balanços. As ações foram subindo instâncias no Judiciário até chegarem ao STF para julgamento, em 1º de fevereiro de 2001. Naquela data, o julgamento foi adiado por pedido de vista do então ministro Nelson Jobim, que segurou o caso por mais de 60 meses. Com a sua aposentadoria, em março, o caso voltou à pauta. (Valor Econômico - 11.05.2006)

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3 Bancos apostam em freada nos juros

Apesar da queda da inflação e do dólar baixo, o ritmo de queda da Selic pelo Copom deve sofrer uma parada brusca. Foi o que constatou pesquisa da Febraban feita com 50 bancos na primeira semana deste mês. O levantamento da Febraban projeta que a taxa Selic fique em dezembro deste ano em 14,13%. A tendência, segundo a pesquisa, é mesmo a de o BC frear o processo de redução do juro. A grande preocupação dos bancos é com o desempenho fiscal do governo. Em ano de eleições, os bancos temem uma piora da situação fiscal. A pesquisa aposta num superávit primário de 4,29%, o mesmo resultado do levantamento do mês passado. Já a estimativa do IPCA caiu de 4,47% para 4,37% neste ano entre as pesquisas de abril e maio. O câmbio fecha o ano em R$ 2,18 por dólar, um valor ainda mais baixo dos R$ 2,22 previstos na pesquisa de abril. A Febraban aposta num crescimento do PIB de 3,56%, praticamente igual aos 3,55% projetados em abril. (Folha de São Paulo - 11.05.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com queda perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,0570. Às 9h19, porém, a moeda mostrava alta de 0,87%, saindo a R$ 2,0770 na compra e a R$ 2,0790 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou estável, saindo a R$ 2,0590 na compra e a R$ 2,0610 na venda. (Valor Online - 11.05.2006)

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Internacional

1 Lucro da italiana Terna sobe 29% com ajuda do Brasil

A companhia italiana de transmissão de energia elétrica Terna anunciou que o seu lucro líquido subiu 28,6%, para 90,4 milhões de euros, no primeiro trimestre. O balanço foi apoiado por avanço no resultado positivo de unidades da companhia que operam no Brasil. A Terna, que controla as companhias de transmissão TSN e Novatrans no Brasil, tem pedido de oferta de ações junto à CVM. O Ebitda da empresa de janeiro a março foi 217,3 milhões de euros, alta de 19,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro principal das subsidiárias brasileiras da italiana cresceu 34%, para 37,5 milhões de euros. Três analistas previram um lucro líquido médio de 78 milhões de euros e receitas de 296 milhões de euros para o primeiro trimestre. No período, a Terna teve faturamento de 306,6 milhões de euros, 20,8% acima do obtido há um ano. Para 2006, analistas esperam um lucro líquido de 290,81 milhões de euros, aumento de 2,4% ante 2005. (Elétrica - 10.05.2006)

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2 Energia em Moçambique

O Banco Chinês de Exportação e Importação (Eximbank) vai investir US$ 2,3 bilhões na construção de uma nova usina hidrelétrica em Moçambique, crucial para os planos do país africano de explorar seus recursos minerais, informou a Reuters citando como fontes autoridades do governo. Empresas de olho em projetos no país, como a Companhia Vale do Rio Doce e a BHP Billiton , dizem que a falta de energia pode prejudicar investimentos. (Valor Econômico - 11.05.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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