l IFE: nº 1.803 - 09
de maio de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES tem 57 projetos do Proinfa em carteira O BNDES
tem carteira com 57 projetos ligados ao Proinfa, totalizando investimentos
de R$ 5,7 bilhões, com previsão de financiamento de R$ 4,3 bilhões. Já
foram aprovados pela diretoria 37 empreendimentos (eólica, PCHs e biomassa
), dos quais 19 foram contratados e 18 estão em processo de contratação.
Os projetos aprovados têm perspectiva de R$ 4,4 bilhões em investimentos,
sendo R$ 2,4 bilhões financiados pelo banco. Entre as fontes, as PCHs
têm o maior número de projetos aprovados e em análise. As 37 PCHs da carteira
receberão R$ 2,9 bilhões, dos quais R$ 2,2 bilhões financiados. O BNDES
aprovou os pedidos de 24 usinas, no total de R$ 1,286 bilhão de financiamento.
Outras 13 PCHs estão em análise à espera de aprovação de R$ 914 milhões
em empréstimos. No caso da biomassa, o banco tem 12 projetos na carteira,
somando R$ 778,2 milhões em investimentos, dos quais R$ 581,8 milhões
com empréstimos. Entre os parques eólicos, oito pediram financiamento,
totalizando R$ 2,042 bilhões em investimento e R$ 1,519 bilhão financiados.
Apenas um projeto está enquadrado em carteira. Outros três projetos tiveram
os pedidos de financiamento aprovados, sendo que dois já foram contratados.
Quatro pedidos foram cancelados pela instituição por falta de informações
sobre o projeto. (Agência Canal Energia - 08.05.2006) 2 BNDES vai liberar financiamento para LT Ivaiporã-Londrina II A LT Ivaiporã-Londrina
II (PR), com tensão em 525 kV e extensão de 121,5 km, contará com financiamento
de R$ 67,1 milhões do BNDES. O montante equivale, segundo o BNDES, a 69,92%
do investimento total de R$ 96,4 milhões que serão realizados pela empresa
Uirapuru Transmissoa de Energia. O apoio do BNDES será realizado na modadlidade
indireta, na qual o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul atuará
como agente financeiro repassador do crédito. (Agência Canal Energia -
08.05.2006) 3 Abinee estima novos investimentos em projetos para reforçar LTs A Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica estima investimentos de
R$ 490 milhões para reforços nas instalações de linhas de transmissão.
A Aneel autorizou, na semana passada, a implantação de projetos, com investimentos
estimados em R$ 200,5 milhões. Para o diretor da Abinee, Newton Duarte,
grande parte dos recursos será destinada às linhas em 230 KV e 138 KV.
O executivo contou que as áreas de geração, transmissão e distribuição
(GTD) registraram expansão dos negócios em abril. "Daqui para frente,
os reforços serão os carros-chefe dos recursos para transmissão", comentou,
prevendo que, de 2008 a 2009, os investimentos em linhas em 500 KV, que
até então eram prioridade, devem cair. Segundo ele, grande parte dos recursos
será destinada para linhas em 230 KV e 138 KV. "O sistema elétrico brasileiro
possui muitos gargalos entre os pontos de conexão com a rede básica, que
são a principal preocupação das empresas", observa. Para Duarte, esse
é um indício claro de que os investimentos em reforços são necessários.
(Agência Canal Energia - 08.05.2006) 4
Abinee prevê melhora nos negócios nas áreas de geração e distribuição
5 Abrace e Abradee divergem quanto ao decreto que libera acesso à rede básica A Associação
Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores
Livres (Abrace) já se prepara para recorrer do pedido de liminar da Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) contra o decreto
5.597/05, que libera o acesso à rede básica para consumidores com tensão
igual ou superior a 230 kV. A Abrace já se reuniu com os associados para
buscar políticas de reação ao pedido das distribuidoras. A divergência
entre as distribuidoras e os grandes consumidores sempre foi em torno
da legitimidade do livre acesso pelos grandes consumidores à rede básica.
Na avaliação dos grandes consumidores, o livre acesso tem embasamento
legal, com respaldo pelas leis 9.074 e 10.438. Já as distribuidoras vêem
diferente. Segundo a Abradee, além de violar preceitos da Constituição,
o decreto dá os mesmos direitos de uma distribuidora aos grandes consumidores.
(Agência Canal Energia - 08.05.2006) 6 Câmara dos Deputados debate construção de usinas do Rio Madeira A construção
do complexo de usinas do Rio Madeira (6,45 mil MW) será tema de debate
da audiência pública que acontece nesta terça-feira (09/05) na Câmara
dos Deputados. Foram convidados para a audiência os ministros de Minas
e Energia, Silas Rondeau, do Meio Ambiente, Marina Silva, e do diretor
geral da Aneel, Jerson Kelman, além de dirigentes setoriais. (Agência
Canal Energia - 08.05.2006) 7 CerPCH: falta de financiamento afeta cerca de 20% dos projetos de PCHs Segundo José Henrique Garbetta, diretor de negócios do Centro de Referência de Pequenas Centrais Hidrelétricas (CerPCH), das 63 unidades contratadas pelo Proinfa, de 13 a 15 ainda não têm fonte de recursos garantida. A fonte é responsável por 1.191,24 MW dos 3.315,26 MW contratados pelo Proinfa, incluindo eólicas e biomassa."O financiamento tem que sair o mais rápido possível para que as usinas possam entrar em operação em 2007, como previsto", alerta Garbetta. O executivo acrescenta que deve haver algum atraso na entrada em operação de algumas PCHs devido à liberação do financiamento. Outro ponto que preocupa o diretor do CerPCH é o fornecimento de equipamentos. De acordo com Garbetta, houve um aumento na demanda junto aos fornecedores, principalmente, geradores e turbinas. (Agência Canal Energia - 08.05.2006) 8
MME: empreendedores de PCHs tiveram que se reorganizar 9 Aneel coloca em audiência pública proposta sobre critério de revisão tarifária A proposta
que estabelece os critérios e os procedimentos a serem aplicados no processo
de revisão tarifária periódica de 12 concessionárias de transmissão de
energia elétrica será submetida à audiência pública até o dia 15 de maio.
No dia 17 de maio, a Aneel realizará audiência pública presencial em Brasília
para que os interessados possam apresentar pessoalmente suas contribuições.
Entre os temas tratados no processo de revisão estão a definição da estrutura
de capital, do custo de capital, dos custos operacionais e da base de
remuneração de ativos das transmissoras. (APMPE - 08.05.2006) 10
Curtas
Empresas 1 Cataguazes Leopoldina altera estrutura societária A Energisa
será a controladora de todas as empresas da CFLCL após a conclusão do
Plano de Desverticalização. Segundo fato relevante divulgado a alteração
na composição societária, nos moldes do processo de cisão, iniciado no
ano passado, foi promovida em conseqüência das alterações nas composições
acionárias das empresas CFLCL, Energisa e Energipe, ocorridas em abril.
Além disso, alguns dos acionistas manifestaram interesse em reformular
e simplificar a estrutura societária, de acordo com a CFLCL. O processo,
em fase de análise pela Aneel, envolve quatro etapas. Na primeira, o controle
das distribuidoras Saelpa e Celb, passam a pertencer à Energisa, por meio
de redução do capital social da Energipe. Em seguida, a CFLCL fará aumento
de capital na subsidiária Multipar, mediante a conferência de todas as
participações na Energisa, na Cenf e na empresa de geração a ser constituída,
entre outras. A terceira etapa prevê a incorporação da Multipar pela Energisa.
Já na etapa seguinte, a Energisa converterá a CFLCL em sua subsidiária
integral ao incorporar as ações desta empresa. "Em decorrência da incorporação
de ações, os atuais acionistas da CFLCL passarão a deter seus investimentos
na Energisa, que permanecerá como companhia aberta", destaca a nota. (Agência
Canal Energia - 08.05.2006) 2 AES Sul aprova captação de empréstimo de até R$ 650 mi A AES Sul aprovou a obtenção de empréstimo de até R$ 650 milhões junto ao Unibanco. Segundo a empresa, a operação terá prazo de vencimento de 30 de março de 2015, sendo a primeira parcela a ser paga em junho de 2007. (Agência Canal Energia - 08.05.2006) 3 Ações da Copel se valorizam em até 50% As ações
da Copel vêm sendo um dos principais destaques nas três bolsas de valores
onde são negociadas, acumulando, no ano, índices de valorização que chegam
a 50% e superam largamente a média da variação das companhias que figuram
nos pregões. Para o diretor da Copel, Paulo Roberto Trompczynski, a revisão
dos contratos onerosos da empresa, determinados pelo governador Roberto
Requião, contribuíram para o crescimento. "A Copel tem se estabelecido
como empresa séria e lucrativa e, o mais importante, as perspectivas são
extraordinárias", comentou Requião. Para o diretor, os investidores já
demonstravam estar apreciando o esforço orientado pelo governador Roberto
Requião no sentido de sanear e recuperar o equilíbrio econômico-financeiro
da estatal. "Se a situação se mantém, é porque o investidor segue aprovando
e confiando nas medidas adotadas por Requião, que está revertendo uma
situação de falência iminente encontrada na época da sua posse, em janeiro
de 2003", interpretou Trompczynski. (Eletrosul - 08.05.2006) 4
Cesp e funcionários têm audiência de conciliação no TRT 5 BNDES aprova R$ 67,1 mi para Uirapuru Transmissora de Energia O BNDES
informou hoje em comunicado a aprovação de financiamento de R$ 67,1 milhões
para a Uirapuru Transmissora de Energia S/A. De acordo com o banco, os
recursos serão usados para a implantação, manutenção, e operação de uma
linha de transmissão de energia elétrica no Paraná. A Linha de Transmissão
Ivaiporã-Londrina II, com tensão de 525 kV e extensão de 121,5 quilômetros,
percorrerá dez municípios paranaenses, e tem previsão de gerar 5.500 empregos
no pico das obras, que estarão concluídas em setembro deste ano, segundo
o banco. O crédito a ser concedido pelo BNDES corresponde a 69,92% do
total dos investimentos no empreendimento (R$ 96,4 milhões). Segundo o
banco estatal, a Uirapuru Transmissora de Energia S/A é uma sociedade
de propósito específico (SPE) que tem como acionistas as empresas Eletrosul
Centrais Elétricas S/A (49%), do Sistema Eletrobrás; Control y Montajes
Industriales Cymi S/A (41%), do grupo espanhol ACS que atua na construção
civil; e da empresa brasileira Santa Rita Comércio e Engenharia Ltda (10%).
(Elétrica - 08.05.2006) No pregão
do dia 08-04-2006, o IBOVESPA fechou a 41.515,49 pontos, representando
uma alta de 0,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,64
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,89%, fechando a 12.433,96 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 57,30 ON e R$ 51,57 PNB, baixa de
1,21% e 1,77%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 09-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 57,30 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 51,57
as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.05.2006)
A AES Eletropaulo
vai promover um workshop de Pesquisa e Desenvolvimento para o ciclo 2006/2007,
com 34 entidades e instituições de pesquisa. De acordo com a AES Eletropaulo,
serão investidos R$ 27 milhões nesse ciclo, o equivalente a 0,3% da receita
operacional líquida. Desse montante, R$ 15 milhões deverão ser aplicados
em novos projetos (Agência Canal Energia - 08.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,1%, apresentando
leve alta em relação à medição do dia 6 de maio. A usina de Furnas atinge
96,1% de volume de capacidade. (ONS - 07.05.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 39,2% A região Sul apresentou queda de 0,1% em relação à última medição, com 39,2 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 36,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.05.2006) 3 NE apresenta 98,2% de capacidade armazenada Apresentando-se
estável, o Nordeste está com 98,2% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS
- 07.05.2006) 4 Norte tem 98% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98 %, apresentando alta de 0,4%
em relação ao dia 6 de maio. A usina de Tucuruí opera com 99,2% de volume
de armazenamento. (ONS - 07.05.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Gabrielli vai negociar em La Paz Silas Rondeau e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, chegam hoje a Caracas, Venezuela, para discutir a retomada dos estudos para a construção de um gasoduto que vai integrar a América do Sul. "O encontro será com o ministro de Energia e Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez", informou um porta-voz do ministro brasileiro. Na quarta-feira, Rondeau e Gabrielli reúnem-se em La Paz, Bolívia, também com o ministro do setor, Andrés Soliz. A expectativa é de que a proposta de aumento de preço do gás seja formalizada pelo governo boliviano, segundo fonte do governo. De acordo com a Agência Boliviana de Informação, o presidente da Bolívia, Evo Morales, vai propor aumento de US$ 2 para o gás exportado ao Brasil. Em declarações recentes, no entanto, o presidente da Petrobras afirmou que não vai aceitar ajuste unilateral e fora do previsto em contrato. Já o presidente Lula voltou a afirmar que, se houver ajuste, a Petrobras não vai repassar ao mercado brasileiro. (Gazeta Mercantil - 09.05.2006) O diretor
de Gás e Novos Negócios da Petrobras, Ildo Sauer, disse ontem que pretende
iniciar as importações de GNL em até 30 meses. A empresa já abriu negociações
com possíveis fornecedores e procura a tecnologia mais adequada para o
mercado brasileiro. As importações de GNL foram aprovadas pela direção
da estatal no mês passado, como uma maneira de reduzir a dependência do
gás da Bolívia. A Petrobras terá que instalar centros de regaseificação
próximos aos mercados consumidores do combustível. Inicialmente, a empresa
estuda a instalação de pontos no Nordeste e no Sudeste. O anúncio da construção
de duas plantas, uma de 14 milhões de metros cúbicos de capacidade no
Sudeste, e outra de 6 milhões de metros cúbicos no Nordeste, estava previsto
para ontem, mas o processo foi adiado para a semana que vem, de acordo
com a assessoria de Ildo Sauer. De acordo com estimativas do mercado,
a construção de um planta de regaseificação de GNL pode levar até 3 anos.
A estatal tem a opção, porém, de alugar um navio regaseificador no mercado.
(Jornal do Commercio - 09.05.2006) 3 Indenização será discutida em La Paz Além da
questão preço, José Sérgio Gabrielli disse que vai aproveitar a reunião
para discutir outros aspectos do decreto boliviano, entre os quais a indenização
pelas refinarias parcialmente nacionalizadas. "Pela constituição boliviana,
qualquer nacionalização prevê uma indenização prévia, e essa questão tem
que ser colocada" disse Gabrielli.A Petrobras iniciou a produção do primeiro
módulo do campo de Golfinho, ao norte do Espírito Santo, que tem capacidade
para produzir 100 mil barris de óleo leve por dia e mais 3,5 milhões de
metros cúbicos diários de gás natural. A produção de gás, entretanto,
estará prejudicada pela falta de infra-estrutura para transportar o combustível
para seu principal mercado, na região Sudeste. O segundo trecho do Gasene,
que parte de Cacimbas para Vitória, poderia levar o gás para abastecer
a capital capixaba, mas estará concluído somente no final deste ano. Um
outro trecho que poderia colocar o gás no mercado paulista, diminuindo
a dependência da Bolívia, também só fica pronto no final de 2007. (Jornal
do Commercio - 09.05.2006) 4 Lula: País vai buscar auto-suficiência no gás O presidente
Lula afirmou que o Brasil buscará a auto-suficiência no gás. Ele informou
já ter orientado o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras
para que eles trabalhem com esse objetivo. "O Brasil não pode ficar dependendo
de nenhum país, quando se trata de uma questão energética importante para
o desenvolvimento", declarou Lula. Ao mesmo tempo em que falou em independência,
porém, Lula defendeu a construção do mega-gasoduto que sai da Venezuela,
alegando que "isso pode resolver o problema do fornecimento de gás para
um século". Lula usou um tom ameno em relação à Bolívia, apesar da ameaça
velada da busca da auto-suficiência energética. Ele defendeu a necessidade
de negociar com a Bolívia, "de forma civilizada" o novo preço do gás.
Ao final do encontro de Lula com um grupo de ministros, o porta-voz da
Presidência, assegurou que "não haverá aumento do preço de gás para o
consumidor seja ele residencial, empresarial ou para donos de automóveis;
não haverá desabastecimento de gás e o governo trabalha para que, em médio
prazo, o País não tenha mais dependência externa de gás, aumentando as
fontes internas de sua produção de gás". Lula aproveitou o programa de
rádio para defender, didaticamente, a decisão da Bolívia de ter nacionalizado
seu gás. (Jornal do Commercio - 09.05.2006) 5 Governo boliviano já estuda indenizações O ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada, informou que o governo começará a negociar com as empresas nacionalizadas a forma de pagar pelas ações que passarão para o Estado. Em alguns casos, as ações poderão ser pagas com a produção de gás e petróleo, descontadas as dívidas que as companhias tiverem com o governo. O valor das ações será fácil de apurar porque as empresas estão listadas na Bolsa de Valores Boliviana. "Posso adiantar que todas as empresas praticamente aceitaram (o plano), e o que falta é acertar detalhes", acrescentou. Ontem, o governo designou os diretores e os administradores que assumirão o controle das cinco petrolíferas estatizadas. Entre eles, há quatro militares da ativa. Foram indicados 5 administradores titulares, 5 suplentes e 20 diretores. As companhias estrangeiras terão apenas três representantes na diretoria. Na refinaria da Petrobrás assumiu Jorge Soruco, oficial da Força Naval da Bolívia.(O Estado de São Paulo - 09.05.2006) 6 SCGás tranqüiliza empresários Além do aumento de 7%, que poderá ocorrer no mês que vem em função do preço do petróleo, não deverá haver outro reajuste do gás natural distribuído em SC apesar da Bolívia falar em reajuste de mais de 61%. A garantia foi dada pelo presidente em exercício da SCGás, Walter Piazza, a empresários de Joinville. Piazza explicou que o contrato com a Petrobras prevê reajustes trimestrais em função apenas da cesta dos derivados de petróleo. Reforçou que, por garantia contratual, está assegurado o fornecimento de 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia à SCGás. Piazza destacou, inclusive, que a empresa espera ampliar o número de consumidores na região Norte. Segundo ele, o Estado e o país não estão reféns da Bolívia porque existe fontes de gás natural no Brasil e também há possibilidade de importação do combustível liquefeito. (Gazeta do Sul - 09.05.2006) 7 Usinas de biodiesel se concentram na Bahia Pelo menos quatro empresas já assinaram protocolos de investimento para a instalação de plantas de biodiesel na Bahia, o que torna o Estado um dos mais adiantados na criação de um parque fabril para atender ao segmento. Os quatro projetos conhecidos superam R$ 280 milhões em investimentos. A variedade de fontes de extração de óleo vegetal é uma das explicações para a dianteira. Além de liderar a produção de mamona, o Estado tem grandes áreas de soja, algodão e dendê. O número de empreendimentos do gênero pode crescer nos próximos meses. Segundo a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que concentra os dados sobre investimentos no setor, entre os investidores que já manifestaram interesse em ter unidades de biodiesel na Bahia estão, além de brasileiros, também espanhóis e italianos. (Valor Econômico - 09.05.2006) 8 MME reunirá especialistas para discutir utilização do gás natural O MME promove, desde o final do mês de abril, seminários com especialistas do setor para subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Energia 2030. Em junho, os especialistas discutirão a utilização do gás natural para os próximos 24 anos. Como o gás é um dos combustíveis utilizados por termoelétricas, a tendência é que a crise boliviana freie o crescimento dessa modalidade na matriz energética brasileira, hoje em 16,7% (média/ano). "A participação de uma fonte na matriz energética é baseada nos seus custos e nas tendências de preços", afirma o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do mme, Márcio Zimmerman. (Gazeta Mercantil - 09.05.2006) 9 MME: investimentos em biodiesel já superam os R$ 600 mi Segundo levantamento do MME, os investimentos para produção de biodiesel no país superam os R$ 600 milhões e contemplam 29 usinas, sete das quais já estão em operação. Quando estiverem prontas, as plantas terão capacidade conjunta de produção de 1,7 bilhão de litros por ano. Como o volume supera as expectativas, o governo avalia antecipar a adoção da mistura do biodiesel ao diesel na proporção de 5%. Pela regulamentação em vigor, em 2008 será compulsório o percentual de 2%, e os 5% viriam em 2013. A Bahia concentra a maior parte dos investimentos. (Valor Econômico - 09.05.2006)
Economia Brasileira 1 Governo tem dificuldades para definir corte de gastos O governo deve definir hoje os cortes no orçamento de 2006. Estimativas preliminares da área econômica indicam a necessidade de contingenciar cerca de R$ 20 bilhões, mas os técnicos trabalhavam ontem para cortar um pouco menos. A proposta de cortes será levada hoje ao presidente Lula. Cálculos feitos por técnicos do Congresso estimam corte de R$ 20 bilhões, para adequar a proposta orçamentária aprovada pelos parlamentares à execução de um superávit primário de 4,25% do PIB. Ao enviar o orçamento ao Congresso Nacional, o governo previu R$ 14,3 bilhões para investimentos em 2006. O Congresso elevou para R$ 21 bilhões. Uma das dificuldades enfrentadas na análise dos cortes orçamentários diz respeito à rubrica "restos a pagar" de 2005. Como a lei orçamentária só foi aprovada no fim de abril, o governo acelerou a liberação de verbas nos primeiros meses do ano, utilizando a rubrica "restos a pagar" do orçamento de 2005. O problema agora é compatibilizar os cortes com o que já foi liberado por meio de "restos a pagar". (Valor Econômico - 09.05.2006) 2 BID e o Bird responderão por financiamentos de US$ 1,1 bi O governo federal anunciou ontem a aprovação de 36 projetos de infra-estrutura urbana que receberão financiamento externo. O investimento total será de US$ 1,871 bilhão. Desse total, US$ 1,103 bilhão será financiado por organismos internacionais, sobretudo o BID e o Bird. O valor restante, de US$ 768,159 milhões, fará parte de contrapartidas da União e de governos estaduais. A reunião na qual foram aprovados os projetos, realizada na semana passada, é a primeira das quatro programadas para este ano. Assim, o número de programas contemplados com o financiamento externo pode aumentar até dezembro. O ano deve terminar com aprovação de projetos que totalizam investimentos estimados entre US$ 5,5 bilhões e US$ 6 bilhões. (Gazeta Mercantil - 09.05.2006) 3
Produção industrial cresce em 12 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE
Na primeira
semana de maio, a inflação aumentou em seis das sete capitais pesquisadas
pela FGV. A única cidade onde não foi verificada aceleração na taxa foi
Salvador, que ficou estável em 0,22%. Recife apresentou o maior avanço
nesta apuração: alta de 0,27 ponto percentual, para 1,19%. Brasília aumentou
de 0,38% para 0,62%; em Belo Horizonte, a variação passou de 0,60% para
0,76%. São Paulo e Rio de Janeiro subiram em 0,07 ponto percentual, para
0,19% e 0,43%, respectivamente. O IPC-S da semana do dia 07 apontou alta
de 0,42%, ante 0,34%. (Investnews - 09.05.2006) O dólar
comercial abriu as operações com alta perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,0760. Às 10h, a moeda subia 0,43%, saindo a R$ 2,0780 na compra
e a R$ 2,08 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,72%,
a R$ 2,0690 na compra e a R$ 2,0710 na venda. (Valor Online - 09.05.2006)
Internacional 1 UE quer encontro com Morales A União
Européia insiste na realização de um encontro com o presidente da Bolívia,
Evo Morales, ainda nesta semana para tratar da decisão de La Paz de nacionalizar
os campos de gás e petróleo no país. Bruxelas está em negociação para
que a reunião ocorra no final desta semana, durante a Cúpula Europa -
América Latina, que se realiza a partir de quinta-feira em Viena.A presença
de Morales promete ofuscar parte da agenda preparada pelos europeus. Bruxelas
admite que ainda não conseguiu fechar com a diplomacia boliviana o formato
que a reunião ganhará, mas garantiu que a cooperação energética será um
dos temas que os presidentes debaterão. A declaração final do encontro
também contará com referência ao setor. Os europeus esperam que o governo
de Morales negocie com cada uma das empresas da região antes de qualquer
nova ação como uma expropriação. A espanhola Repsol, a British Petroleum
e a francesa Total são as principais fontes de preocupação de Bruxelas.
"A decisão não afeta o abastecimento de gás na Europa porque não importamos
da Bolívia, mas afeta os interesses das empresas das região que tem investimentos
na América do Sul", afirmou o bloco.(Jornal do Commercio - 09.05.2006)
2 AES duplica o seu lucro no trimestre A companhia
norte-americana de energia AES informou ontem que seu lucro mais do que
dobrou no primeiro trimestre do ano, impulsionado por reestruturação de
dívida e emissão de títulos. A companhia registrou lucro líquido de US$
351 milhões no período, contra US$ 124 milhões obtido no mesmo período
do ano anterior. A AES também elevou sua projeção de ganho por ação para
o acumulado de 2006, de 0,90 dólar por ação para 0,96 dólar por ação.
No Brasil a AES controla, por meio da holding Brasiliana, a Eletropaulo,
a AES Sul , a AES Tietê e AES Uruguaiana. A companhia informou que o fortalecimento
de moedas latino-americanas diante do dólar ajudou o balanço, bem como
recuperação de margens no Brasil. (Gazeta Mercantil - 09.05.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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