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IFE: nº 1.802 - 08 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula: Governo vai investir em novas fontes de energia
2 Lula prevê problemas com licenciamentos
3 Kelman: eventual aumento do gás não teria impacto na conta de luz
4 MME: fornecedores prometem construir novas fábricas de aerogeradores
5 Aneel: quatro projetos de biomassa do Proinfa podem ser cancelados
6 Proinfa: dois projetos de biomassa já estão em operação comercial
7 Hidrelétrica Peixe Angical: LT que levará energia já está energizada
8 Senai instala Casa "ecoeficiente" para estudo de energia renovável
9 Curtas

Empresas
1 Lucro da Cemig é de R$ 340 mi
2 Cemig deve concluir compra da Light
3 Cemig adquire cinco linhas de transmissão da Schahin
4 Schahin vende ativos e amplia atuação
5 Alusa avalia como positivo desfecho de negociações para venda de linhas
6 Celpe investe R$ 8 mi
7 Prefeitura vai recorrer de liminar à Eletropaulo
8 CEEE ionveste em reforço de LTs

9 Cesp pedirá intervenção da Justiça

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Bolívia quer aumento de 52,6%
2 Novos contratos serão aprovados no Congresso
3 Petrobras já estuda antecipar produção no Brasil e importar GNL
4 Mercado é que controla o preço, diz Amorim
5 Petrobras: investimentos na Bolívia continuam suspensos
6 Petrobras Bolívia rechaça remuneração proposta
7 Mantega: Petrobrás tem margem sobrando
8 Venezuela aguarda visita de presidente da Petrobras
9 EPE prepara estudos sobre os setores de gás natural e petróleo
10 ABGNV: crise ainda não teve impacto sobre preços do GNV
11 Rezende: Brasil atingirá auto-suficiência nuclear
12 RS: Governador descerra placa de início das obras de termelétrica
13 Algás foca na área residencial
14 Campeã em reservas na região, Alagoas espera por gasodutos
15 Empresários de SC não crêem em reajuste

Grandes Consumidores
1 CVRD estuda uso de carvão mineral como alternativa para geração
2 CVRD pretende produzir 20% da energia que consome até 2010
3 Vale: inauguração de Capim Branco I tem previsão para junho
4 Vale: empresa estuda possibilidade de adquirir os ativos da Novelis
5 Energia preocupa siderúrgicas

Economia Brasileira
1 IBGE: alta de 10% no investimento
2 Balança comercial: superávit de US$ 880 mi

3 Focus: previsão para o PIB tem alta
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Repsol inicia negociações com governo boliviano
2 Humala promete seguir Evo
3 Rússia pode deixar a UE com menos gás
4 Irã não suspenderá o enriquecimento de urânio
5 EUA vetam gasoduto do Irã que iria para a Índia

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula: Governo vai investir em novas fontes de energia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o governo investirá na produção de novas fontes de energia para o país. Lula informou que determinou ao MME e à Petrobras a busca por fontes de energia alternativa para que o Brasil não dependa dos recursos energéticos de outras nações. "O Brasil não pode ficar dependendo de nenhum país quando se tratar de uma questão energética importante para desenvolvimento. Nós temos condições de trabalhar nisso. Nós estamos investindo muito em energia alternativa, biomassa, agroenergia", acrescentou. Segundo o presidente, o biodiesel é uma das frentes de trabalho do governo federal. (Elétrica - 08.05.2006)

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2 Lula prevê problemas com licenciamentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê uma série de liminares impedindo a construção de dois dos principais projetos estruturantes no país: a usina de Belo Monte (11 mil MW) e o complexo hidrelétrico do Rio Madeira (6.450 MW). Para ele, a construção de Santo Antônio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW), será uma "guerra". Além disso, acredita, dificilmente será autorizada a construção de mais de 6 mil MW em Belo Monte. "O Ministério de Minas e Energia vai querer fazer as usinas, enquanto o Meio Ambiente vai exigir o cumprimento da lei", comentou Lula, que isentou os órgãos ambientais pela demora na liberação das licenças ambientais e chamou a atenção para o rigor maior na legislação ambiental, que implica em maiores restrições pelos órgãos de licenciamento e fiscalização pelo Ministério Público. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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3 Kelman: eventual aumento do gás não teria impacto na conta de luz

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que um eventual aumento no preço do gás importado da Bolívia não terá impacto imediato nas contas de luz dos consumidores brasileiros, pois as termelétricas brasileiras a gás não estão despachando energia para o sistema elétrico nacional. Essas usinas só são acionadas para vender energia ao sistema quando os reservatórios de água das hidrelétricas estão baixos, o que não é o caso atualmente. "Em termos reais (um eventual aumento do gás) pode ter efeito nulo." (O Estado de São Paulo - 08.05.2006)

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4 MME: fornecedores prometem construir novas fábricas de aerogeradores

O MME obteve a promessa de três fornecedores internacionais de aerogeradores de que vão construir novas fábricas no país, segundo Augusto Machado, coordenador geral de Fontes Alternativas do MME, que preferiu não revelar os nomes das empresas. A falta de equipamentos para a construção dos parques eólicos, vinculados ao Proinfa, é uma das principais reclamações dos empreendedores. Por isso, eles pediram a postergação do prazo para começo da entrega da energia de dezembro de 2007 para dezembro de 2008. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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5 Aneel: quatro projetos de biomassa do Proinfa podem ser cancelados

O levantamento da Aneel sobre o Proinfa mostra que o segmento de biomassa pode sofrer algumas baixas. Segundo o relatório de fiscalização da Aneel do mês de abril, quatro projetos devem ter os contratos cancelados: três no Mato Grosso do Sul (Brasilândia, Sonora e Sidrolândia) e um, em Pernambuco (Energia Ambiental). Os projetos somam 79,40 MW, dos 685,24 MW contratados pela Eletrobrás e com entrega prevista até dezembro de 2007. Os empreendedores pediram a rescisão devido ao alto custo de conexão às subestações. A Eletrobrás está analisando a situação para saber se acata o pedido dos usineiros. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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6 Proinfa: dois projetos de biomassa já estão em operação comercial

O relatório da Aneel mostra que o segmento de biomassa já tem dois empreendimentos em operação comercial: as térmicas Goisa (42,52 MW-GO) e Coruripe (16 MW-AL). Outras três estão em fase de teste para iniciar a operação comercial ainda este ano: usinas de JB (28,2 MW-PE), Pioneiros (32 MW-SP) e Santa Terezinha (29,9 MW-PR). Outras 15 usinas de biomassa entrarão em operação ainda este ano. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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7 Hidrelétrica Peixe Angical: LT que levará energia já está energizada

A linha de transmissão que levará a energia gerada pela hidrelétrica Peixe Angical está energizada, no sentido de Gurupi a Peixe, desde o dia 15 de abril. A LT, de 92 km e em 500 kV, interliga as subestações de Peixe e Gurupi. Segundo o cronograma do projeto, a previsão inicial é que a primeira unidade geradora, de 150,7 MW, de Peixe Angical entre em operação comercial no dia 10 de maio. A segunda e a terceira turbinas da usina devem entrar em operação nos dias 10 de julho e 1° de outubro deste ano, respectivamente. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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8 Senai instala Casa "ecoeficiente" para estudo de energia renovável

A representação do Senai na Paraíba instalou o projeto denominado "Casa Ecoeficiente" na cidade de Campina Grande, a 130 km de João Pessoa, com o objetivo de pesquisar avançadas formas de aproveitamento de energia renovável. A casa possui cerca de 300 m². Trata-se de um laboratório para demonstrações e cursos sobre diferentes alternativas de uso das energias solar (fotovoltaica e térmica), eólica e também para avaliar a utilização racional da água numa residência. A casa ecoeficiente funciona como um espaço para estudos que serão desenvolvidos pela Universidade Federal da Paraíba e pela Federação das Indústrias da Paraíba através das escolas ligadas ao Senai, com acesso restrito aos pesquisadores, estudantes e professores. (Gazeta Mercatil - 08.05.2006)


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9 Curtas

O Governo do Ceará pretende executar obras, ainda este ano, utilizando-se do instrumento da Parceria Público-Privada (PPP). Um dos projetos que o Estado quer priorizar a implementação usando o é a construção de um parque eólico de 60 MW no Pecém. (Elétrica - 05.05.2006)

O programa Luz Para Todos inaugura na sexta-feira (05/05) obras de eletrificação rural que vão atender a 365 domicílios no município de Arinos, em Minas Gerais. O governo federal investiu no projeto R$ 1,3 milhão. As obras, que beneficiarão 1.825 pessoas, foram realizadas nos assentamentos Rancharia, Riacho Claro, Santa Terezinha, Carro Quebrado, Santo Antônio, Caiçara, Mimoso e Grande Borá. (Elétrica - 05.05.2006)

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, afirmou que é preciso fortalecer a união em torno da recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Segundo Hartung, uma obra do porte de uma usina hidrelétrica gera impactos que necessitam de uma política de compensação. (Elétrica - 05.05.2006)

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Empresas

1 Lucro da Cemig é de R$ 340 mi

O lucro da Cemig no primeiro trimestre atingiu R$ 340 milhões, queda de quase 39% sobre os R$ 555 milhões registrado em igual período de 2005, de acordo com balanço divulgado na sexta-feira. Apesar da queda no lucro, a empresa registrou no período o maior volume em vendas num primeiro trimestre de sua história - 11.873 GWh. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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2 Cemig deve concluir compra da Light

A Cemig deve concluir ainda neste primeiro trimestre a compra da Light, segundo Flávio Ducat Moura, diretor de relações com investidores da empresa mineira. A Cemig comprou, por meio de um consórcio com a Andrade Gutierres Concessões, JLA Participações e Pactual Energia Participações, a participação de 79,57% da francesa EDF na Light. De acordo com Moura, a distribuidora carioca deve entrar com pedido de aprovação na Agência Nacional de Energia Elétrica na próxima semana. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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3 Cemig adquire cinco linhas de transmissão da Schahin

A Cemig, em parceria com a MDU Brasil e Brascan Brasil, fechou a compra das participações da Schahin Hoding em cinco linhas de transmissão no Norte e Sul do País. O valor acordado pela fatia da Schahin nos empreendimentos foi de R$ 656 milhões, referente a setembro de 2005. "Com esse consórcio, a meta da Cemig será cumprida em 2006, que é melhorar as áreas de geração e transmissão", afirma o diretor Flávio Decat de Moura. As negociações entre as empresas começaram em maio de 2005. Na parceira, a concessionária mineira e a MDU Brasil integram o grupo comprador, enquanto a Brascan é titular de opção na compra de parte das participações das linhas. As participações da Cemig correspondem a 41,4% do total dos ativos e serão reduzidas a metade caso haja o exercício de opção de compra pela Brascan. Com a aquisição, a companhia mineira amplia de 4% para 5,7% sua participação no mercado de transmissão de energia elétrica no País. No entanto, o sucesso da operação ainda depende de aprovação da Aneel, do BNDES, além de notificação ao Cade. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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4 Schahin vende ativos e amplia atuação

O grupo Schahin, um dos maiores grupos nacionais da área de transmissão de energia elétrica, está abrindo seu leque de atuações e pretende entrar nas áreas de geração de energia e saneamento, onde ainda não atua. Essa estratégia de diversificação ganha ainda mais força daqui pra frente, já que na sexta-feira a Schahin fechou a venda de cinco de suas sete concessões de transmissão para a Cemig, MDU (Montana Distribution Utilities) e Brascan, por R$ 656 milhões. Fernando Schahin, diretor e herdeiro do grupo, disse que a empresa pretende continuar apostando nos futuros leilões de concessão de linhas de transmissão. Mas ele afirma que a área já foi mais lucrativa do que é hoje. "O mercado de transmissão está saturado e muito mais competitivo. Por ter dado certo, acabou atraindo um número muito grande de investidores. O retorno já foi maior", disse Schahin. Na área de infra-estrutura, Schahin explica que a prioridade do grupo é a entrada na área de geração de energia elétrica. O grupo deverá participar do próximo leilão de energia nova, previsto para 12 de junho. (Valor Econômico - 08.05.2006)

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5 Alusa avalia como positivo desfecho de negociações para venda de linhas

Ao comentar a decisão da Schahin de vender a participação que possuía em cinco linhas de transmissão da Transmissoras Brasileiras de Energia (TBE) para Cemig, MDU Brasil e Brascan Brasil, o diretor financeiro da Alusa Engenharia, grupo que controla 50% do negócio, José Luiz Godói, avaliou como positivo o desfecho das negociações. O executivo disse que a saída da Schahin foi uma decisão estratégica que não atrapalha os negócios da Alusa. Segundo ele, a Cemig, que agora responde por 41,4% da participação total, é um parceiro estratégico da Alusa em diversos empreendimentos, entre os quais destaca três linhas de transmissão em Minas Gerais e uma no Chile. "Nós poderíamos ter comprado a parte da Schahin já que somos o principal controlador, mas, em se tratando da Cemig, abrimos mão do direito de compra dos ativos", explica. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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6 Celpe investe R$ 8 mi

A Celpe está investindo este ano em Suape R$ 8 milhões, de um total de R$ 346 milhões, para atender às necessidades dos novos empreendimentos. A empresa iniciou um estudo para definir qual a melhor configuração a ser aplicada no sistema elétrico do complexo industrial e portuário, atualmente atendido em linhas de 230 e 69 kV. A empresa não detalhou em que obras a empresa irá investir os R$ 8 milhões. Destaca, entretanto, que a ampliação e o melhoramento do sistema de distribuição de Suape não depende apenas da aplicação de recursos próprios da companhia. (Eletrosul - 05.05.2006)

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7 Prefeitura vai recorrer de liminar à Eletropaulo

A Prefeitura de São Bernardo vai recorrer da liminar concedida sextafeira pelo TJ (Tribunal de Justiça) à Eletropaulo, suspendendo o pagamento da dívida de R$ 3.230.539,32 da concessionária pelo uso de postes na cidade. A administração tem 20 dias para responder à Justiça, mas antecipa que está disposta a cobrar a taxa do poste. A cobrança virou lei municipal no fim do ano passado, mas a Prefeitura preferiu aguardar um pouco sua aplicação para estudar as sentenças desfavoráveis concedidas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) a uma cidade gaúcha. A administração acredita ter guarida legal para efetuar a cobrança - referente ao período de 2003 a 2006 - baseada na resolução 327, de 8 de janeiro de 2003, que fixou preços pelo uso de áreas de domínio público e de propriedade do município, com o valor unitário dos postes de distribuição de energia fixado em R$ 14,84, e dos de sustentação, em R$ 7,42. (Eletrosul - 05.05.2006)

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8 CEEE ionveste em reforço de LTs

O secretário de Energia, Minas e Comunicações do RS, José Carlos Brack, informou que dez linhas de transmissão em solo gaúcho receberão obras de reforço. O investimento de R$ 95,8 milhões da CEEE e da empresa Sul Transmissora de Energia (STE) vai evitar sobrecargas e cortes no fornecimento, além de melhorar a qualidade e a confiabilidade nas instalações de transmissão existentes. As melhorias ocorrerão nas instalações de transmissão da subestação Uruguaiana, pela STE, e nas subestações Livramento, Garibaldi, Camaquã, Lajeado, Guaíba 2, Porto Alegre 9, Santa Cruz 1, Porto Alegre 6 e Porto Alegre 10, da CEEE. "A previsão é que estas obras entrem em operação entre julho de 2007 e janeiro de 2008", adianta Brack. (Gazeta do Sul - 08.05.2006)

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9 Cesp pedirá intervenção da Justiça

A Cesp pedirá a intervenção da Justiça do Trabalho para tentar resolver a greve decretada na quarta-feira pelos eletricitários, que reivindicam maior participação na distribuição de lucros da companhia. Em nota distribuída à imprensa, a companhia considera que há adesão de 40% dos 680 empregados das unidades do Alto Paraná. A empresa tem um total de 1,3 mil funcionários. A Cesp argumenta que "que a greve em suas unidades na região do Alto Paraná não afeta as atividades de produção da Empresa". A empresa concordou em pagar participação nos resultados equivalente a uma folha mensal de salários, o que equivale a cerca de R$ 10 milhões. Mas os diversos sindicatos não se entendem quanto à forma da distribuição do dinheiro. (Jornal do Commercio - 06.05.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-04-2006, o IBOVESPA fechou a 41.417,27 pontos, representando uma alta de 1,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,19 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,71%, fechando a 12.545,31 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,00 ON e R$ 52,50 PNB, alta de 2,29% e 2,15%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 08-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 58,10 as ações ON, alta de 0,17% em relação ao dia anterior e R$ 52,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.05.2006)

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11 Curtas

A tarefa de quem lida com a elaboração de relatórios financeiros na AESEletropaulo ficará mais fácil e rápida. Com o upgrade para a versão 4.7 do software SAP, projeto em fase de implementação, a empresa vai ganhar mais agilidade no fechamento dos balanços financeiros. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

A Tractebel Energia Comercializadora é a mais nova integrante da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica. Outras três comercializadoras aderiram à entidade este ano: Diferencial Energia, Coenergy e Service, totalizando 27 empresas associadas. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 06/05/2006 a 12/05/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             50,04  pesada                      50,04  pesada                     18,94  pesada                    18,94
 média                               49,06  média                        49,66  média                       18,94  média                      16,92
 leve                                  48,90  leve                           48,90  leve                          18,82  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia quer aumento de 52,6%

O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que pretende elevar em US$ 2 o preço do gás exportado para o Brasil. Hoje, a Petrobras paga US$ 3,8 por mil metros cúbicos, mas o gás chega ao consumidor brasileiro a US$ 5,5, em razão do custo de US$ 1,7 de transporte. Com isso, em vez de 45%, o aumento agora pretendido por Morales é de 52,6% e o preço subiria para US$ 7,5 o milhar de metros cúbicos. O Brasil importa da Bolívia 26 milhões de metros cúbicos por dia. O aumento de US$ 2 também será proposto por Morales ao presidente argentino Néstor Kirchner. Em Buenos Aires, existe forte preocupação de que o aumento do preço do gás boliviano empurre mais para cima a escalada da inflação. A Petrobras enviará hoje um grupo de técnicos à Bolívia com a missão de iniciar a discussão sobre o preços do gás. A primeira parada será em Santa Cruz de la Sierra, onde fica a sede da estatal brasileira. Depois, o grupo irá para La Paz, capital do país. (Jornal do Commercio - 08.05.2006)

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2 Novos contratos serão aprovados no Congresso

O governo boliviano não tinha alternativa a não ser decretar a nacionalização do setor de gás e petróleo, mas garante que não vai interromper o fornecimento do combustível ao país, nem fazer um aumento unilateral de preço, afirmou, em entrevista ao Valor, o ministro de Planejamento para o Desenvolvimento da Bolívia, Carlos Villegas - o principal assessor econômico do presidente do país, Evo Morales. "Foi uma ação de um governo soberano que tinha de tomar essa decisão principalmente pelo contexto interno", argumenta Villegas. Por contexto interno ele entende a enorme expectativa da população boliviana (alimentada na campanha eleitoral pelo próprio Morales) de nacionalização das reservas. "A questão dos hidrocarbonetos (gás e petróleo) gerou enorme tensão política e social nos últimos anos", acrescenta. Nos próximos dias, Morales deve divulgar novos decretos, com as decisões do governo em relação à nacionalização da mineração e das terras. O governo, em meio à preparação das novas medidas de nacionalização, quer emitir "sinais ao mercado". (Valor Econômico - 08.05.2006)

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3 Petrobras já estuda antecipar produção no Brasil e importar GNL

A Petrobras já estuda medidas para substituir a importação de gás da Bolívia, que seria ampliada em pelo menos 15 milhões com a expansão do Gasoduto Bolívia Brasil. Embora sem efeitos imediatos no curto prazo, as medidas podem passar pela antecipação da produção interna tanto de gás como de petróleo (já que na bacia de Campos o gás é associado ao óleo) e a importação de até 34 milhões de metros cúbicos de gás natural liqüefeito (GNL) para regaseificação em plantas a serem instaladas no Sudeste, Nordeste e Sul. A estatal também não descarta o gerenciamento da demanda de gás por meio do aumento do preço do gás nacional, que é livre. Na avaliação de fontes da companhia, o aumento do preço do gás dos atuais US$ 3,2 para US$ 6 a US$ 7, como querem os bolivianos, pode fazer com que o insumo perca terreno na matriz energética, sendo deslocado por produtos que cederam espaço para ele nos últimos anos, entre os quais o diesel, o óleo combustível e o gás liqüefeito de petróleo (GLP), um produto manufaturado. Por isso a empresa negociará duro com a Bolívia para manter as regras do atual contrato. (Valor Econômico - 08.05.2006)

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4 Mercado é que controla o preço, diz Amorim

O limite para um aumento no preço do gás natural importado da Bolívia é o "da viabilidade dos negócios", segundo afirmou na sexta-feira o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. "Se o preço do gás aumentar a partir de certo nível, passa a ser mais interessante usar o óleo combustível ou, dependendo da atividade, o gás liqüefeito de petróleo", disse chanceler, que, porém, acredita em desfecho positivo desse caso. Amorim negou que o presidente Lula tenha desautorizado o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o qual afirmara no início da semana que a estatal não faria novos investimentos na Bolívia. Além disso, refutou a versão de que a relação entre Lula e Gabrielli estaria desgastada. "É natural que o presidente da Petrobras dê a visão dele como dirigente de uma empresa. E creio que ele tenha falado diante de uma realidade que antecedia a reunião de (quinta-feira, na Argentina)", disse Amorim. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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5 Petrobras: investimentos na Bolívia continuam suspensos

Em comunicado enviado sexta-feira, o presidente da Petrobras negou que haja contradição entre as recentes declarações de Lula e as afirmações dos executivos da companhia. "Não há qualquer contradição entre as declarações do presidente Lula e o que a Petrobras vem afirmando sobre a questão do gás boliviano", diz a nota. Sobre as declarações em relação os possíveis reajustes de preço do gás, a estatal afirma que "mantém a posição de não aceitar aumento. "Vamos defender isso na negociação". Os novos investimentos da Petrobras na Bolívia continuam suspensos, afirma o comunicado. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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6 Petrobras Bolívia rechaça remuneração proposta

O presidente da Petrobras Bolívia, José Freitas, disse ao Valor que desconhece a proposta da Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB) de fixar um lucro de 3,6% para a produção de gás naquele país. "Nunca ouvi esse número, essa é a primeira vez", afirmou. Freitas avalia que os 3,6%, assim como a remuneração de 18%, é "mais um número, fruto de avaliações e contas feitas sem o menor critério". Com 18%, diz, a Petrobras não poderá cumprir seus compromissos no país. As planilhas de custos das petroleiras serão analisadas por consultorias independentes. A YPFB indicou que poderá mudar a taxação acatando avaliação dos auditores. (Valor Econômico - 08.05.2006)

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7 Mantega: Petrobrás tem margem sobrando

A Petrobrás não deve sofrer qualquer impacto relevante no seu desempenho financeiro por conta da crise do gás na Bolívia, segundo avaliação feita ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "O impacto do problema boliviano é muito pequeno para a Petrobrás." Para Mantega, a trajetória do preço do barril de petróleo no mercado internacional assegura o bom desempenho que a empresa vem tendo e afasta qualquer risco de quedas relevantes na receita da companhia. "A Petrobrás tem margem sobrando, graças à elevação do preço do petróleo e da eficiência da sua atuação." Segundo o ministro, a contribuição da estatal para a formação do superávit nas contas primárias do governo também não será afetada e a meta programada para a empresa neste ano deve ser cumprida sem qualquer problema. Mantega admitiu, no entanto, que pode haver alguma variação nos dividendos pagos pela empresa neste ano. (O Estado de São Paulo - 06.05.2006)

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8 Venezuela aguarda visita de presidente da Petrobras

Os funcionários do setor petrolífero da Venezuela vão se reunir nos próximos dias com seus pares do Brasil, Bolívia e Argentina para assinar acordos e revisar pactos já subscritos, informou na sexta-feira o ministro de Energia da Venezuela, Rafael Ramirez. Ramirez disse que a primeira reunião ocorrerá nesta semana, quando o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, visitará Caracas para revisar os acordos firmados com a Petróleos de Venezuela (PDVSA). "E em 18 de maio estaremos na Bolívia, para a assinatura de um conjunto de projetos, entre os quais se destaca a construção de uma usina de extração de líquidos de gás", confirmou Ramírez, também presidente da PDVSA. Essa usina, em cuja construção a Venezuela investirá US$ 40 milhões, "além de ser um negócio extraordinário com o que se iniciará a industrialização de gás na Bolívia, servirá para desencadear projetos petroquímicos", disse. Também serão assinados em La Paz outros convênios para desenvolver projetos conjuntos para desenvolver a capacidade de exploração de hidrocarbonetos da Bolívia. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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9 EPE prepara estudos sobre os setores de gás natural e petróleo

A EPE deve finalizar, entre setembro e outubro deste ano, seus primeiros estudos referentes aos setores de gás e petróleo. Os documentos subsidiarão o MME no planejamento dos dois segmentos. Os estudos estão na fase de análise do mercado consumidor. As discussões a respeito das fontes de gás natural, do transporte e distribuição do combustível serão abordadas futuramente. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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10 ABGNV: crise ainda não teve impacto sobre preços do GNV

O presidente da Associação Brasileira do Gás Natural Veicular (ABGNV), Maurício Brazioli, afirmou que as informações obtidas das distribuidoras e da estatal indicam que não haverá aumento do preço do combustível no País. "Essa crise ainda não teve impacto para as convertedoras (de carros a gasolina e álcool para gás natural veicular). A demanda ainda não caiu", disse o presidente da ABGNV. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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11 Rezende: Brasil atingirá auto-suficiência nuclear

Com discurso de que o País vai atingir a auto-suficência na produção do combustível nuclear, a exemplo do que foi alcançado recentemente pela Petrobras em relação ao petróleo, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, inaugurou nesta sexta-feira a primeira unidade de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende, no Sul Fluminense. Durante entrevista, o ministro afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar de arcar com um "pequeno ônus político junto a grupos ambientais", deve anunciar ainda este ano a retomada da construção da usina Angra 3. "Depois do que aconteceu com a Bolívia, estou convencido de que o Governo como um todo está percebendo a importância de o País ter uma matriz energética diversificada", afirmou Rezende. Para o ministro, o investimento de R$ 550 milhões até 2010 para a conclusão da fábrica, quando a instituição passaria a enriquecer 60% do urânio necessário para abastecer as usinas de Angra, se justifica por questões estratégicas. "Em termos econômicos, o investimento se paga em 10 anos. Mas o significado para a soberania do País é muito grande", afirmou. (Jornal do Commercio - 06.05.2006)

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12 RS: Governador descerra placa de início das obras de termelétrica

O governador Germano Rigotto esteve, nesta sexta-feira (5), em Alegrete, onde descerrou a placa de início das obras da Geradora de Energia Elétrica de Alegrete (GEEA) para construção de uma central termelétrica que vai gerar energia a partir de resíduos de arroz. Serão investidos no empreendimento R$ 25 milhões, dos quais R$ 18,6 milhões serão financiados pela CaixaRS. A termelétrica terá potência instalada de 4 megawatts (MW) - que poderá chegar a 75 MW - e utilizará 37.620 toneladas/ano de resíduos de biomassa. Está prevista a produção de 13 mil toneladas/ano de sílica, a partir do beneficiamento de 180 toneladas/dia de casca de arroz. Rigotto disse que este é um projeto muito importante para o desenvolvimento do RS, porque utiliza tecnologia nova, além de preservar o meio ambiente e possibilitar a produção de sílica. Segundo o governador, esta é uma das várias alternativas de geração de energia que o Estado está estimulando, como a energia a carvão, a energia eólica e a biomassa. (Elétrica - 05.05.2006)

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13 Algás foca na área residencial

O investimento da Algás na área residencial vem chamando a atenção de estados vizinhos. Técnicos do governo do Ceará visitaram recentemente Alagoas para analisar como é feita a distribuição, objetivando adotar o sistema na cidade de Fortaleza. Maceió foi a primeira capital do Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo, a ter um edifício abastecido com gás natural, em 2001. Em março de 2006, a empresa fechou contrato com 20 novos condomínios, representando 536 unidades habitacionais abastecidas com o gás natural. Ao contrário de outros estados onde as experiências de abastecimento de gás natural estão direcionadas para bairros de classe média alta, em Alagoas as classes C e D já contam com o aquecimento de água e fogão por meio do gás. Em 2005, dois empreendimentos do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), financiado pela Caixa Econômica, foram inaugurados com o serviço. Com isso, mais mil unidades habitacionais foram beneficiadas. Em um ano, segundo dados da Algás, cerca de três mil novas unidades passaram a ser atendidas. Em 2004, a empresa já havia comemorado um crescimento de 30% no setor. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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14 Campeã em reservas na região, Alagoas espera por gasodutos

O pólo de Pilar poderia assegurar a auto-suficiência na oferta do combustível para o Nordeste. O pólo de gás natural situado no município de Pilar, próximo à cidade de Maceió, poderia assegurar a auto-suficiência na oferta do combustível para toda a região Nordeste, considerando-se o atual perfil da demanda na área. A conclusão é dos técnicos que estudam a evolução do mercado nordestino e as potencialidades existentes nas reservas de Alagoas, que estão localizadas inclusive numa zona eqüidistante das existentes nos estados da Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte. O gás natural existente nas jazidas do estado de Alagoas constitui um item importante na pauta da economia estadual. Atualmente são extraídos 3,25 milhões de metros cúbicos por dia do combustível na reserva de Pilar. Desse volume, 12% são consumidos em Alagoas e o restante (88%) destina-se aos estados de Pernambuco, Sergipe e Bahia, por meio do gasoduto próprio. O consumo de gás em Alagoas é de 438 mil metros cúbicos por dia. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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15 Empresários de SC não crêem em reajuste

A gerente geral de desenvolvimento do mercado do gás natural da Petrobras, Luciana Rachid, tranqüilizou os empresários catarinenses ao afirmar sexta-feira que todos os contratos assinados pelas distribuidoras com a estatal brasileira serão cumpridos. "O suprimento ocorre dentro da normalidade e a empresa não recebeu indicação do governo boliviano de que poderia ser suspenso", afirmou Luciana. "Quanto aos reajustes de preços, a estatal não discutiu ainda qualquer proposta "e não aceitará aumentos que não os definidos nas cláusulas contratuais", assegurou. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 CVRD estuda uso de carvão mineral como alternativa para geração

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) vai apresentar no último trimestre do ano um relatório aos membros do Conselho de Administração sobre a utilização do carvão mineral como insumo de geração de energia térmica. De acordo com o diretor-executivo de Participações e Novos Negócios da empresa, Murilo Ferreira, o carvão é uma alternativa viável para reduzir os custos crescentes da empresa com taxas de transmissão. O executivo negou que o estudo tenha qualquer relação com o incidente com o gás boliviano. Em sua avaliação, o carvão pode ser encontrado em diversos locais do planeta e não sofre problema de escassez. Entre os projetos que estão sendo avaliados pela Vale na área de carvão está a exploração de minas em Moçambique. O estudo geológico final será concretizado em dois meses, mas já se sabe que as reservas têm capacidade para produzir 9 milhões de toneladas de carvão metalúrgico (utilizado em siderurgia) e 3,5 milhões de toneladas de carvão térmico (utilizado para a geração térmica). (Jornal do Commercio - 06.05.2006)

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2 CVRD pretende produzir 20% da energia que consome até 2010

A meta da Vale do Rio Doce é chegar em 2010 produzindo cerca de 20% da energia que consome. A empresa tem seis hidrelétricas em funcionamento e outras oito em carteira para desenvolvimento. "A geração de energia é uma das áreas em que a Vale tem dedicado especial atenção. Temos que buscar alternativas econômicas para a energia, que permitam manter nossos produtos com preços competitivos.", diz o diretor-executivo de Participações e Novos Negócios da empresa, Murilo Ferreira. (Jornal do Commercio - 06.05.2006)

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3 Vale: inauguração de Capim Branco I tem previsão para junho

A Companhia Vale do Rio Doce informou que pretende inaugurar, no próximo mês, a hidrelétrica Capim Branco I (MG, 240 MW), hoje gerando em fase de testes. A usina Capim Branco II (MG, 210 MW) tem início de operação comercial previsto para janeiro de 2007, segundo o diretor da Vale Murilo Ferreira. O investimento no complexo de usinas está estimado em R$ 816 milhões. Um consórcio formado por CVRD (48,42%), Cemig (21,05%), Votorantim Metais e Zinco (12,63%) e Companhia Paineiras (17,89%) toca a implementação dos projetos. Segundo o executivo, com as duas usinas, mais a hidrelétrica Aimorés (MG/ES, 330 MW), a empresa terá balanceado o suprimento de energia de suas plantas nas regiões Sudeste e Sul. Após solucionar o abastecimento no Sul e no Sudeste, a empresa vai se dedicar a suprir um pequeno déficit detectado pela no Nordeste. A saída, explicou Ferreira, será com o acionamento comercial de Estreito (TO/MA, 1.087 MW), na qual a companhia tem participação de 30%. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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4 Vale: empresa estuda possibilidade de adquirir os ativos da Novelis

A diretora de Energia da CVRD, Vânia Somavilla, disse que a empresa está estudando a possibilidade de adquirir os ativos da Novelis na área de alumínio primário no país. O negócio, já anunciado pela Novelis, envolve também a venda de 13 usinas, entre hidrelétricas e PCHs, num total de 357 MW. Vânia disse ainda que a empresa tem direito de preferência na compra da participação da Novelis na usina Risoleta Neves (Candonga), de 140 MW, localizada em Minas Gerais, ambas com 50% de participação. Ela ressaltou ainda que a empresa não estuda, no momento, entrar em futuros leilões de energia. As regras atuais não seriam vantajosas para a autoprodução. "Mesmo que a empresa ganhe a usina mais barata, e os autoprodutores têm sido muito eficientes nisso, há uma penalização na fórmula de cálculo que usa o preço da usina mais cara", salientou. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)

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5 Energia preocupa siderúrgicas

O fornecimento de energia elétrica já preocupa o setor siderúrgico tanto quanto o abastecimento de minério de ferro. A afirmação é do presidente do Instituto Internacional de Ferro e Aço. Na avaliação do executivo, a questão já rouba a cena da discussão em torno do reajuste do preço da commodity para os contratos que serão fechados este ano. Apesar de sua preocupação, as empresas brasileiras não devem enfrentar problemas com o fornecimento de energia elétrica. Analistas do setor siderúrgico acreditam que o presidente do IISI esteja se referindo ao mercado europeu. Por ser considerado um mercado maduro e consolidado, as empresas da região teriam maior dificuldade em gerar energia para um eventual aumento de produção, reflexo da expansão do consumo global. Seria mais fácil aumentar o número de unidades de produção do que gerar a energia para abastecê-las. De acordo com o último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), em 2003, 25% da energia consumida pelo setor eram gerados internamente. Além disso, as companhias realizaram um forte movimento de substituição de equipamentos de baixa eficiência energética por outros de maior rendimento e foram criadas Comissões Internas de Conservação de Energia. (Jornal do Commercio - 08.05.2006)

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Economia Brasileira

1 IBGE: alta de 10% no investimento

Nos primeiros três meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, a produção industrial de bens de capital cresceu 9,2% , enquanto o setor de insumos para a construção civil registrou expansão de 6,9%, segundo dados divulgados pelo IBGE divulgados na última sexta-feira. Estes resultados indicam que a taxa de investimento continuou crescendo neste início de 2006. Pelas contas da LCA Consultores, a Formação Bruta de Capital Fixo deve ter apresentado alta de 9,4% em relação ao mesmo período de 2005 e de 3,4% na comparação com o último trimestre do ano passado, já descontados os fatores sazonais. (Valor Econômico - 08.05.2006)

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2 Balança comercial: superávit de US$ 880 mi

Segundo o Secex, as contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 880 milhões na primeira semana de maio, com quatro dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,069 bilhões (uma média diária de US$ 517,3 milhões) e de importações de US$ 1,189 bilhão (média de US$ 297,3 milhões por dia útil). No acumulado do ano, a balança registra superávit de US$ 13,318 bilhões. No período, as exportações somam US$ 41,26 bilhões e as importações, US$ 27,942 bilhões. (Valor Econômico - 08.05.2006)

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3 Focus: previsão para o PIB tem alta

Depois de projetarem por quase um ano um crescimento do PIB em 3,50%, os analistas do mercado financeiro sinalizaram nesta semana com uma possibilidade de crescimento maior para a economia brasileira, revisando para 3,51% sua projeção. Eles apontam ainda para a expectativa de um investimento estrangeiro no país da ordem de US$ 15,40 bilhões neste ano. Já a previsão de saldo da balança comercial caiu um pouco em relação à semana anterior. A expectativa dos analistas é a de que o comércio exterior encerre o ano de 2006 com saldo de US$ 40,32 bilhões. O mercado também prevê uma taxa Selic para o ano um pouco maior que a estimada na semana anterior: 15,28%, contra 15,25%. O IPCA teve redução em sua previsão para o ano, passando de 4,36% na semana anterior, para 4,33% agora. A estimativa para o IGP-DI permaneceu estável em 2,64%, e para o IGP-M passou de 2,87% para 2,86%. As projeções de inflação para maio permaneceram praticamente estáveis, com 0,23% para o IPCA, 0,10% para o IGP-M, e 0,18% para o IGP-DI. Os indicadores para os próximos 12 meses são de 4,15% para o IPCA, 3,77% para o IGP-DI e 3,87% para o IGP-M. A expectativa do mercado financeiro é de queda para o câmbio em maio, de R$ 2,12 por dólar, para R$ 2,10. (Folha de São Paulo - 08.05.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com alta perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,06. Às 9h45, a moeda subia 0,24%, saindo a R$ 2,0590 na compra e a R$ 2,0610 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,72%, a R$ 2,054 na compra e R$ 2,056 na venda. O giro interbancário foi de US$ 2,74 bilhões. Na semana, a moeda caiu 1,53%. (Valor Online - 08.05.2006)

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Internacional

1 Repsol inicia negociações com governo boliviano

O governo da Espanha anunciou ontem o início de uma negociação com as autoridades da Bolívia, mantendo sua decisão de esgotar as vias diplomáticas para resolver a situação da companhia Repsol YPF frente à nacionalização decretada na segunda-feira pelo governo boliviano. O anúncio do processo de conversações foi feito pelo secretário de Estado de Assuntos Exteriores, Bernardino León, depois de se reunir por cerca de três horas com o presidente da Bolívia, Evo Morales. "Hoje teve início um diálogo, uma negociação que envolverá os dois governos e a companhia petrolífera hispano-argentina, afetada pelo decreto nacionalizador de Morales", disse León. O funcionário espanhol disse que foi "positiva, franca e cordial" a conversa com Evo. Ele disse que existe "muita sintonia" entre Madri e La Paz, e não poupou afagos à Bolívia, país que chamou de "amigo e irmão". (O Estado de São Paulo - 06.05.2006)

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2 Humala promete seguir Evo

O candidato nacionalista à presidência do Peru, Ollanta Humala, defendeu ontem a revisão dos contratos de todas as transnacionais que atuam no país e não pagam royalties ao Estado. Numa entrevista ao diário peruano La República, ele disse ter conversado com dirigentes de empresas brasileiras, espanholas, argentinas e canadenses e nenhuma delas se negou a dialogar com um eventual governo liderado por ele. O discurso de Humala é parecido com a retórica utilizada pelo atual presidente boliviano, Evo Morales, durante sua campanha para a eleição que venceu em dezembro. Humala disputa no dia 4 o segundo turno da eleição presidencial peruana com o ex-presidente Alan García, da Aliança Popular Revolucionária Americana (Apra). (O Estado de São Paulo - 08.05.2006)

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3 Rússia pode deixar a UE com menos gás

A Rússia parece cada vez mais convencida de que pode usar o gás para pressionar e já começa a protagonizar crises em alguns mercados, como o europeu. Os russos decidiram em janeiro acabar com os preços mais favoráveis que cobravam pelo seu gás exportado para a Ucrânia, afetando inclusive a União Européia (UE). Os russos não pensam duas vezes em fechar as torneiras de gás cada vez que querem pressionar a Geórgia e outras ex-repúblicas soviéticas. Além disso, não poupam investimentos para a construção de gasodutos para países onde querem manter certa influência, como na Turquia. De acordo com diplomatas ocidentais em Kiev, a manobra nos preços pelo Kremlin foi uma forma de os russos pressionarem o presidente ucraniano Viktor Yushchenko, mostrar a dependência energética do país para evitar uma aproximação excessiva da Ucrânia com o Ocidente. A Ucrânia, para retaliar os russos, decidiu parar de importar o produto, afetando por tabela os europeus. (O Estado de São Paulo - 07.05.2006)

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4 Irã não suspenderá o enriquecimento de urânio

O governo do Irã reiterou ontem que não suspenderá o enriquecimento de urânio e voltou a ameaçar uma revisão da cooperação com Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), até mesmo com a saída do Tratado de Não Proliferação (TNP), caso a Organização das Nações Unidas (ONU) aprove uma resolução contra as atividades nucleares de Teerã. O Parlamento iraniano enviou carta ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em que diz que pode aprovar a saída do país do tratado. "A suspensão ou uma pausa (do enriquecimento de urânio) não está nos planos e o Conselho de Segurança não deveria fazer nada que o deixe em problemas depois", disse o porta-voz da diplomacia iraniana, Hamid Reza Assefi, durante sua entrevista coletiva semanal. Assefi acrescentou que o país não aceitará nenhuma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que seja contrária a seus direitos de ter um programa nuclear. (Jornal do Commercio - 08.05.2006)

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5 EUA vetam gasoduto do Irã que iria para a Índia

A construção de gasodutos nunca foi um tema tão sensível politicamente como atualmente no Irã, no Paquistão e na Índia. Nova Délhi assinou há meses um acordo para transportar o gás natural do Irã para o seu mercado, passando por território paquistanês. Mas, com o governo americano querendo isolar Teerã por causa de suas ambições nucleares, o projeto sofre duras pressões de Washington para que seja suspenso. A secretária de Estado americano, Condoleezza Rice, já deixou claro aos indianos que a Casa Branca se opõe ao gasoduto. Washington chegou mesmo a autorizar um acordo com Nova Délhi para a construção de usinas nucleares para abastecer a economia indiana e evitar que tenham de recorrer ao gás iraniano. Em meados do ano passado, o projeto começou a ser debatido e envolveria investimentos de US$ 4 bilhões para a construção de dutos de mais de 2 mil quilômetros. (O Estado de São Paulo - 07.05.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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