l IFE: nº 1.802 - 08
de maio de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lula: Governo vai investir em novas fontes de energia O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o governo investirá na produção
de novas fontes de energia para o país. Lula informou que determinou ao
MME e à Petrobras a busca por fontes de energia alternativa para que o
Brasil não dependa dos recursos energéticos de outras nações. "O Brasil
não pode ficar dependendo de nenhum país quando se tratar de uma questão
energética importante para desenvolvimento. Nós temos condições de trabalhar
nisso. Nós estamos investindo muito em energia alternativa, biomassa,
agroenergia", acrescentou. Segundo o presidente, o biodiesel é uma das
frentes de trabalho do governo federal. (Elétrica - 08.05.2006) 2 Lula prevê problemas com licenciamentos O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva prevê uma série de liminares impedindo a construção
de dois dos principais projetos estruturantes no país: a usina de Belo
Monte (11 mil MW) e o complexo hidrelétrico do Rio Madeira (6.450 MW).
Para ele, a construção de Santo Antônio (3.150 MW) e Jirau (3.300 MW),
será uma "guerra". Além disso, acredita, dificilmente será autorizada
a construção de mais de 6 mil MW em Belo Monte. "O Ministério de Minas
e Energia vai querer fazer as usinas, enquanto o Meio Ambiente vai exigir
o cumprimento da lei", comentou Lula, que isentou os órgãos ambientais
pela demora na liberação das licenças ambientais e chamou a atenção para
o rigor maior na legislação ambiental, que implica em maiores restrições
pelos órgãos de licenciamento e fiscalização pelo Ministério Público.
(Agência Canal Energia - 05.05.2006) 3 Kelman: eventual aumento do gás não teria impacto na conta de luz O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse que um eventual aumento no preço do gás
importado da Bolívia não terá impacto imediato nas contas de luz dos consumidores
brasileiros, pois as termelétricas brasileiras a gás não estão despachando
energia para o sistema elétrico nacional. Essas usinas só são acionadas
para vender energia ao sistema quando os reservatórios de água das hidrelétricas
estão baixos, o que não é o caso atualmente. "Em termos reais (um eventual
aumento do gás) pode ter efeito nulo." (O Estado de São Paulo - 08.05.2006)
4 MME: fornecedores prometem construir novas fábricas
de aerogeradores 5 Aneel: quatro projetos de biomassa do Proinfa podem ser cancelados O levantamento
da Aneel sobre o Proinfa mostra que o segmento de biomassa pode sofrer
algumas baixas. Segundo o relatório de fiscalização da Aneel do mês de
abril, quatro projetos devem ter os contratos cancelados: três no Mato
Grosso do Sul (Brasilândia, Sonora e Sidrolândia) e um, em Pernambuco
(Energia Ambiental). Os projetos somam 79,40 MW, dos 685,24 MW contratados
pela Eletrobrás e com entrega prevista até dezembro de 2007. Os empreendedores
pediram a rescisão devido ao alto custo de conexão às subestações. A Eletrobrás
está analisando a situação para saber se acata o pedido dos usineiros.
(Agência Canal Energia - 05.05.2006) 6 Proinfa: dois projetos de biomassa já estão em operação comercial O relatório
da Aneel mostra que o segmento de biomassa já tem dois empreendimentos
em operação comercial: as térmicas Goisa (42,52 MW-GO) e Coruripe (16
MW-AL). Outras três estão em fase de teste para iniciar a operação comercial
ainda este ano: usinas de JB (28,2 MW-PE), Pioneiros (32 MW-SP) e Santa
Terezinha (29,9 MW-PR). Outras 15 usinas de biomassa entrarão em operação
ainda este ano. (Agência Canal Energia - 05.05.2006) 7 Hidrelétrica Peixe Angical: LT que levará energia já está energizada A linha de transmissão que levará a energia gerada pela hidrelétrica Peixe Angical está energizada, no sentido de Gurupi a Peixe, desde o dia 15 de abril. A LT, de 92 km e em 500 kV, interliga as subestações de Peixe e Gurupi. Segundo o cronograma do projeto, a previsão inicial é que a primeira unidade geradora, de 150,7 MW, de Peixe Angical entre em operação comercial no dia 10 de maio. A segunda e a terceira turbinas da usina devem entrar em operação nos dias 10 de julho e 1° de outubro deste ano, respectivamente. (Agência Canal Energia - 05.05.2006) 8 Senai instala Casa "ecoeficiente"
para estudo de energia renovável O Governo do Ceará pretende executar obras, ainda este ano, utilizando-se do instrumento da Parceria Público-Privada (PPP). Um dos projetos que o Estado quer priorizar a implementação usando o é a construção de um parque eólico de 60 MW no Pecém. (Elétrica - 05.05.2006) O programa Luz Para Todos
inaugura na sexta-feira (05/05) obras de eletrificação rural
que vão atender a 365 domicílios no município de
Arinos, em Minas Gerais. O governo federal investiu no projeto R$ 1,3
milhão. As obras, que beneficiarão 1.825 pessoas, foram
realizadas nos assentamentos Rancharia, Riacho Claro, Santa Terezinha,
Carro Quebrado, Santo Antônio, Caiçara, Mimoso e Grande Borá.
(Elétrica - 05.05.2006)
Empresas 1 Lucro da Cemig é de R$ 340 mi O lucro da Cemig
no primeiro trimestre atingiu R$ 340 milhões, queda de quase 39% sobre
os R$ 555 milhões registrado em igual período de 2005, de acordo com balanço
divulgado na sexta-feira. Apesar da queda no lucro, a empresa registrou
no período o maior volume em vendas num primeiro trimestre de sua história
- 11.873 GWh. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 2 Cemig deve concluir compra da Light A Cemig deve concluir ainda neste primeiro trimestre a compra da Light, segundo Flávio Ducat Moura, diretor de relações com investidores da empresa mineira. A Cemig comprou, por meio de um consórcio com a Andrade Gutierres Concessões, JLA Participações e Pactual Energia Participações, a participação de 79,57% da francesa EDF na Light. De acordo com Moura, a distribuidora carioca deve entrar com pedido de aprovação na Agência Nacional de Energia Elétrica na próxima semana. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 3 Cemig adquire cinco linhas de transmissão da Schahin A Cemig, em
parceria com a MDU Brasil e Brascan Brasil, fechou a compra das participações
da Schahin Hoding em cinco linhas de transmissão no Norte e Sul do País.
O valor acordado pela fatia da Schahin nos empreendimentos foi de R$ 656
milhões, referente a setembro de 2005. "Com esse consórcio, a meta da
Cemig será cumprida em 2006, que é melhorar as áreas de geração e transmissão",
afirma o diretor Flávio Decat de Moura. As negociações entre as empresas
começaram em maio de 2005. Na parceira, a concessionária mineira e a MDU
Brasil integram o grupo comprador, enquanto a Brascan é titular de opção
na compra de parte das participações das linhas. As participações da Cemig
correspondem a 41,4% do total dos ativos e serão reduzidas a metade caso
haja o exercício de opção de compra pela Brascan. Com a aquisição, a companhia
mineira amplia de 4% para 5,7% sua participação no mercado de transmissão
de energia elétrica no País. No entanto, o sucesso da operação ainda depende
de aprovação da Aneel, do BNDES, além de notificação ao Cade. (Gazeta
Mercantil - 08.05.2006) 4 Schahin vende ativos e amplia atuação 5 Alusa avalia como positivo desfecho de negociações para venda de linhas Ao comentar
a decisão da Schahin de vender a participação que possuía em cinco linhas
de transmissão da Transmissoras Brasileiras de Energia (TBE) para Cemig,
MDU Brasil e Brascan Brasil, o diretor financeiro da Alusa Engenharia,
grupo que controla 50% do negócio, José Luiz Godói, avaliou como positivo
o desfecho das negociações. O executivo disse que a saída da Schahin foi
uma decisão estratégica que não atrapalha os negócios da Alusa. Segundo
ele, a Cemig, que agora responde por 41,4% da participação total, é um
parceiro estratégico da Alusa em diversos empreendimentos, entre os quais
destaca três linhas de transmissão em Minas Gerais e uma no Chile. "Nós
poderíamos ter comprado a parte da Schahin já que somos o principal controlador,
mas, em se tratando da Cemig, abrimos mão do direito de compra dos ativos",
explica. (Agência Canal Energia - 05.05.2006) A Celpe está
investindo este ano em Suape R$ 8 milhões, de um total de R$ 346 milhões,
para atender às necessidades dos novos empreendimentos. A empresa iniciou
um estudo para definir qual a melhor configuração a ser aplicada no sistema
elétrico do complexo industrial e portuário, atualmente atendido em linhas
de 230 e 69 kV. A empresa não detalhou em que obras a empresa irá investir
os R$ 8 milhões. Destaca, entretanto, que a ampliação e o melhoramento
do sistema de distribuição de Suape não depende apenas da aplicação de
recursos próprios da companhia. (Eletrosul - 05.05.2006) 7 Prefeitura vai recorrer de liminar à Eletropaulo A Prefeitura
de São Bernardo vai recorrer da liminar concedida sextafeira pelo TJ (Tribunal
de Justiça) à Eletropaulo, suspendendo o pagamento da dívida de R$ 3.230.539,32
da concessionária pelo uso de postes na cidade. A administração tem 20
dias para responder à Justiça, mas antecipa que está disposta a cobrar
a taxa do poste. A cobrança virou lei municipal no fim do ano passado,
mas a Prefeitura preferiu aguardar um pouco sua aplicação para estudar
as sentenças desfavoráveis concedidas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça)
a uma cidade gaúcha. A administração acredita ter guarida legal para efetuar
a cobrança - referente ao período de 2003 a 2006 - baseada na resolução
327, de 8 de janeiro de 2003, que fixou preços pelo uso de áreas de domínio
público e de propriedade do município, com o valor unitário dos postes
de distribuição de energia fixado em R$ 14,84, e dos de sustentação, em
R$ 7,42. (Eletrosul - 05.05.2006) 8 CEEE ionveste em reforço de LTs O secretário de Energia, Minas e Comunicações do RS, José Carlos Brack, informou que dez linhas de transmissão em solo gaúcho receberão obras de reforço. O investimento de R$ 95,8 milhões da CEEE e da empresa Sul Transmissora de Energia (STE) vai evitar sobrecargas e cortes no fornecimento, além de melhorar a qualidade e a confiabilidade nas instalações de transmissão existentes. As melhorias ocorrerão nas instalações de transmissão da subestação Uruguaiana, pela STE, e nas subestações Livramento, Garibaldi, Camaquã, Lajeado, Guaíba 2, Porto Alegre 9, Santa Cruz 1, Porto Alegre 6 e Porto Alegre 10, da CEEE. "A previsão é que estas obras entrem em operação entre julho de 2007 e janeiro de 2008", adianta Brack. (Gazeta do Sul - 08.05.2006) 9 Cesp pedirá intervenção da Justiça A Cesp pedirá a intervenção da Justiça do Trabalho para tentar resolver a greve decretada na quarta-feira pelos eletricitários, que reivindicam maior participação na distribuição de lucros da companhia. Em nota distribuída à imprensa, a companhia considera que há adesão de 40% dos 680 empregados das unidades do Alto Paraná. A empresa tem um total de 1,3 mil funcionários. A Cesp argumenta que "que a greve em suas unidades na região do Alto Paraná não afeta as atividades de produção da Empresa". A empresa concordou em pagar participação nos resultados equivalente a uma folha mensal de salários, o que equivale a cerca de R$ 10 milhões. Mas os diversos sindicatos não se entendem quanto à forma da distribuição do dinheiro. (Jornal do Commercio - 06.05.2006) No pregão do
dia 05-04-2006, o IBOVESPA fechou a 41.417,27 pontos, representando uma
alta de 1,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,19
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,71%,
fechando a 12.545,31 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,00 ON e R$ 52,50 PNB, alta de 2,29%
e 2,15%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 08-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 58,10 as ações ON, alta de 0,17% em relação ao dia anterior e R$
52,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop -
08.05.2006) A tarefa de quem lida com a elaboração de relatórios financeiros na AESEletropaulo ficará mais fácil e rápida. Com o upgrade para a versão 4.7 do software SAP, projeto em fase de implementação, a empresa vai ganhar mais agilidade no fechamento dos balanços financeiros. (Agência Canal Energia - 05.05.2006) A Tractebel Energia Comercializadora é a mais nova integrante da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica. Outras três comercializadoras aderiram à entidade este ano: Diferencial Energia, Coenergy e Service, totalizando 27 empresas associadas. (Agência Canal Energia - 05.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 06/05/2006 a 12/05/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia quer aumento de 52,6% O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que pretende elevar em US$ 2 o preço do gás exportado para o Brasil. Hoje, a Petrobras paga US$ 3,8 por mil metros cúbicos, mas o gás chega ao consumidor brasileiro a US$ 5,5, em razão do custo de US$ 1,7 de transporte. Com isso, em vez de 45%, o aumento agora pretendido por Morales é de 52,6% e o preço subiria para US$ 7,5 o milhar de metros cúbicos. O Brasil importa da Bolívia 26 milhões de metros cúbicos por dia. O aumento de US$ 2 também será proposto por Morales ao presidente argentino Néstor Kirchner. Em Buenos Aires, existe forte preocupação de que o aumento do preço do gás boliviano empurre mais para cima a escalada da inflação. A Petrobras enviará hoje um grupo de técnicos à Bolívia com a missão de iniciar a discussão sobre o preços do gás. A primeira parada será em Santa Cruz de la Sierra, onde fica a sede da estatal brasileira. Depois, o grupo irá para La Paz, capital do país. (Jornal do Commercio - 08.05.2006) 2 Novos contratos serão aprovados no Congresso O governo boliviano
não tinha alternativa a não ser decretar a nacionalização do setor de
gás e petróleo, mas garante que não vai interromper o fornecimento do
combustível ao país, nem fazer um aumento unilateral de preço, afirmou,
em entrevista ao Valor, o ministro de Planejamento para o Desenvolvimento
da Bolívia, Carlos Villegas - o principal assessor econômico do presidente
do país, Evo Morales. "Foi uma ação de um governo soberano que tinha de
tomar essa decisão principalmente pelo contexto interno", argumenta Villegas.
Por contexto interno ele entende a enorme expectativa da população boliviana
(alimentada na campanha eleitoral pelo próprio Morales) de nacionalização
das reservas. "A questão dos hidrocarbonetos (gás e petróleo) gerou enorme
tensão política e social nos últimos anos", acrescenta. Nos próximos dias,
Morales deve divulgar novos decretos, com as decisões do governo em relação
à nacionalização da mineração e das terras. O governo, em meio à preparação
das novas medidas de nacionalização, quer emitir "sinais ao mercado".
(Valor Econômico - 08.05.2006) 3 Petrobras já estuda antecipar produção no Brasil e importar GNL A Petrobras
já estuda medidas para substituir a importação de gás da Bolívia, que
seria ampliada em pelo menos 15 milhões com a expansão do Gasoduto Bolívia
Brasil. Embora sem efeitos imediatos no curto prazo, as medidas podem
passar pela antecipação da produção interna tanto de gás como de petróleo
(já que na bacia de Campos o gás é associado ao óleo) e a importação de
até 34 milhões de metros cúbicos de gás natural liqüefeito (GNL) para
regaseificação em plantas a serem instaladas no Sudeste, Nordeste e Sul.
A estatal também não descarta o gerenciamento da demanda de gás por meio
do aumento do preço do gás nacional, que é livre. Na avaliação de fontes
da companhia, o aumento do preço do gás dos atuais US$ 3,2 para US$ 6
a US$ 7, como querem os bolivianos, pode fazer com que o insumo perca
terreno na matriz energética, sendo deslocado por produtos que cederam
espaço para ele nos últimos anos, entre os quais o diesel, o óleo combustível
e o gás liqüefeito de petróleo (GLP), um produto manufaturado. Por isso
a empresa negociará duro com a Bolívia para manter as regras do atual
contrato. (Valor Econômico - 08.05.2006) 4 Mercado é que controla o preço, diz Amorim O limite para
um aumento no preço do gás natural importado da Bolívia é o "da viabilidade
dos negócios", segundo afirmou na sexta-feira o ministro das Relações
Exteriores, Celso Amorim. "Se o preço do gás aumentar a partir de certo
nível, passa a ser mais interessante usar o óleo combustível ou, dependendo
da atividade, o gás liqüefeito de petróleo", disse chanceler, que, porém,
acredita em desfecho positivo desse caso. Amorim negou que o presidente
Lula tenha desautorizado o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli,
o qual afirmara no início da semana que a estatal não faria novos investimentos
na Bolívia. Além disso, refutou a versão de que a relação entre Lula e
Gabrielli estaria desgastada. "É natural que o presidente da Petrobras
dê a visão dele como dirigente de uma empresa. E creio que ele tenha falado
diante de uma realidade que antecedia a reunião de (quinta-feira, na Argentina)",
disse Amorim. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 5 Petrobras: investimentos na Bolívia continuam suspensos Em comunicado enviado sexta-feira, o presidente da Petrobras negou que haja contradição entre as recentes declarações de Lula e as afirmações dos executivos da companhia. "Não há qualquer contradição entre as declarações do presidente Lula e o que a Petrobras vem afirmando sobre a questão do gás boliviano", diz a nota. Sobre as declarações em relação os possíveis reajustes de preço do gás, a estatal afirma que "mantém a posição de não aceitar aumento. "Vamos defender isso na negociação". Os novos investimentos da Petrobras na Bolívia continuam suspensos, afirma o comunicado. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 6 Petrobras Bolívia rechaça remuneração proposta O presidente da Petrobras Bolívia, José Freitas, disse ao Valor que desconhece a proposta da Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB) de fixar um lucro de 3,6% para a produção de gás naquele país. "Nunca ouvi esse número, essa é a primeira vez", afirmou. Freitas avalia que os 3,6%, assim como a remuneração de 18%, é "mais um número, fruto de avaliações e contas feitas sem o menor critério". Com 18%, diz, a Petrobras não poderá cumprir seus compromissos no país. As planilhas de custos das petroleiras serão analisadas por consultorias independentes. A YPFB indicou que poderá mudar a taxação acatando avaliação dos auditores. (Valor Econômico - 08.05.2006) 7 Mantega: Petrobrás tem margem sobrando A Petrobrás não deve sofrer qualquer impacto relevante no seu desempenho financeiro por conta da crise do gás na Bolívia, segundo avaliação feita ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "O impacto do problema boliviano é muito pequeno para a Petrobrás." Para Mantega, a trajetória do preço do barril de petróleo no mercado internacional assegura o bom desempenho que a empresa vem tendo e afasta qualquer risco de quedas relevantes na receita da companhia. "A Petrobrás tem margem sobrando, graças à elevação do preço do petróleo e da eficiência da sua atuação." Segundo o ministro, a contribuição da estatal para a formação do superávit nas contas primárias do governo também não será afetada e a meta programada para a empresa neste ano deve ser cumprida sem qualquer problema. Mantega admitiu, no entanto, que pode haver alguma variação nos dividendos pagos pela empresa neste ano. (O Estado de São Paulo - 06.05.2006) 8 Venezuela aguarda visita de presidente da Petrobras Os funcionários do setor petrolífero da Venezuela vão se reunir nos próximos dias com seus pares do Brasil, Bolívia e Argentina para assinar acordos e revisar pactos já subscritos, informou na sexta-feira o ministro de Energia da Venezuela, Rafael Ramirez. Ramirez disse que a primeira reunião ocorrerá nesta semana, quando o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, visitará Caracas para revisar os acordos firmados com a Petróleos de Venezuela (PDVSA). "E em 18 de maio estaremos na Bolívia, para a assinatura de um conjunto de projetos, entre os quais se destaca a construção de uma usina de extração de líquidos de gás", confirmou Ramírez, também presidente da PDVSA. Essa usina, em cuja construção a Venezuela investirá US$ 40 milhões, "além de ser um negócio extraordinário com o que se iniciará a industrialização de gás na Bolívia, servirá para desencadear projetos petroquímicos", disse. Também serão assinados em La Paz outros convênios para desenvolver projetos conjuntos para desenvolver a capacidade de exploração de hidrocarbonetos da Bolívia. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 9 EPE prepara estudos sobre os setores de gás natural e petróleo A EPE deve finalizar, entre setembro e outubro deste ano, seus primeiros estudos referentes aos setores de gás e petróleo. Os documentos subsidiarão o MME no planejamento dos dois segmentos. Os estudos estão na fase de análise do mercado consumidor. As discussões a respeito das fontes de gás natural, do transporte e distribuição do combustível serão abordadas futuramente. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 10 ABGNV: crise ainda não teve impacto sobre preços do GNV O presidente da Associação Brasileira do Gás Natural Veicular (ABGNV), Maurício Brazioli, afirmou que as informações obtidas das distribuidoras e da estatal indicam que não haverá aumento do preço do combustível no País. "Essa crise ainda não teve impacto para as convertedoras (de carros a gasolina e álcool para gás natural veicular). A demanda ainda não caiu", disse o presidente da ABGNV. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 11 Rezende: Brasil atingirá auto-suficiência nuclear Com discurso de que o País vai atingir a auto-suficência na produção do combustível nuclear, a exemplo do que foi alcançado recentemente pela Petrobras em relação ao petróleo, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, inaugurou nesta sexta-feira a primeira unidade de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende, no Sul Fluminense. Durante entrevista, o ministro afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar de arcar com um "pequeno ônus político junto a grupos ambientais", deve anunciar ainda este ano a retomada da construção da usina Angra 3. "Depois do que aconteceu com a Bolívia, estou convencido de que o Governo como um todo está percebendo a importância de o País ter uma matriz energética diversificada", afirmou Rezende. Para o ministro, o investimento de R$ 550 milhões até 2010 para a conclusão da fábrica, quando a instituição passaria a enriquecer 60% do urânio necessário para abastecer as usinas de Angra, se justifica por questões estratégicas. "Em termos econômicos, o investimento se paga em 10 anos. Mas o significado para a soberania do País é muito grande", afirmou. (Jornal do Commercio - 06.05.2006) 12 RS: Governador descerra placa de início das obras de termelétrica O governador Germano Rigotto esteve, nesta sexta-feira (5), em Alegrete, onde descerrou a placa de início das obras da Geradora de Energia Elétrica de Alegrete (GEEA) para construção de uma central termelétrica que vai gerar energia a partir de resíduos de arroz. Serão investidos no empreendimento R$ 25 milhões, dos quais R$ 18,6 milhões serão financiados pela CaixaRS. A termelétrica terá potência instalada de 4 megawatts (MW) - que poderá chegar a 75 MW - e utilizará 37.620 toneladas/ano de resíduos de biomassa. Está prevista a produção de 13 mil toneladas/ano de sílica, a partir do beneficiamento de 180 toneladas/dia de casca de arroz. Rigotto disse que este é um projeto muito importante para o desenvolvimento do RS, porque utiliza tecnologia nova, além de preservar o meio ambiente e possibilitar a produção de sílica. Segundo o governador, esta é uma das várias alternativas de geração de energia que o Estado está estimulando, como a energia a carvão, a energia eólica e a biomassa. (Elétrica - 05.05.2006) 13 Algás foca na área residencial O investimento da Algás na área residencial vem chamando a atenção de estados vizinhos. Técnicos do governo do Ceará visitaram recentemente Alagoas para analisar como é feita a distribuição, objetivando adotar o sistema na cidade de Fortaleza. Maceió foi a primeira capital do Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo, a ter um edifício abastecido com gás natural, em 2001. Em março de 2006, a empresa fechou contrato com 20 novos condomínios, representando 536 unidades habitacionais abastecidas com o gás natural. Ao contrário de outros estados onde as experiências de abastecimento de gás natural estão direcionadas para bairros de classe média alta, em Alagoas as classes C e D já contam com o aquecimento de água e fogão por meio do gás. Em 2005, dois empreendimentos do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), financiado pela Caixa Econômica, foram inaugurados com o serviço. Com isso, mais mil unidades habitacionais foram beneficiadas. Em um ano, segundo dados da Algás, cerca de três mil novas unidades passaram a ser atendidas. Em 2004, a empresa já havia comemorado um crescimento de 30% no setor. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 14 Campeã em reservas na região, Alagoas espera por gasodutos O pólo de Pilar poderia assegurar a auto-suficiência na oferta do combustível para o Nordeste. O pólo de gás natural situado no município de Pilar, próximo à cidade de Maceió, poderia assegurar a auto-suficiência na oferta do combustível para toda a região Nordeste, considerando-se o atual perfil da demanda na área. A conclusão é dos técnicos que estudam a evolução do mercado nordestino e as potencialidades existentes nas reservas de Alagoas, que estão localizadas inclusive numa zona eqüidistante das existentes nos estados da Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte. O gás natural existente nas jazidas do estado de Alagoas constitui um item importante na pauta da economia estadual. Atualmente são extraídos 3,25 milhões de metros cúbicos por dia do combustível na reserva de Pilar. Desse volume, 12% são consumidos em Alagoas e o restante (88%) destina-se aos estados de Pernambuco, Sergipe e Bahia, por meio do gasoduto próprio. O consumo de gás em Alagoas é de 438 mil metros cúbicos por dia. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006) 15 Empresários de SC não crêem em reajuste A gerente geral de desenvolvimento do mercado do gás natural da Petrobras, Luciana Rachid, tranqüilizou os empresários catarinenses ao afirmar sexta-feira que todos os contratos assinados pelas distribuidoras com a estatal brasileira serão cumpridos. "O suprimento ocorre dentro da normalidade e a empresa não recebeu indicação do governo boliviano de que poderia ser suspenso", afirmou Luciana. "Quanto aos reajustes de preços, a estatal não discutiu ainda qualquer proposta "e não aceitará aumentos que não os definidos nas cláusulas contratuais", assegurou. (Gazeta Mercantil - 08.05.2006)
Grandes Consumidores 1 CVRD estuda uso de carvão mineral como alternativa para geração A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) vai apresentar no último trimestre do ano um relatório
aos membros do Conselho de Administração sobre a utilização do carvão
mineral como insumo de geração de energia térmica. De acordo com o diretor-executivo
de Participações e Novos Negócios da empresa, Murilo Ferreira, o carvão
é uma alternativa viável para reduzir os custos crescentes da empresa
com taxas de transmissão. O executivo negou que o estudo tenha qualquer
relação com o incidente com o gás boliviano. Em sua avaliação, o carvão
pode ser encontrado em diversos locais do planeta e não sofre problema
de escassez. Entre os projetos que estão sendo avaliados pela Vale na
área de carvão está a exploração de minas em Moçambique. O estudo geológico
final será concretizado em dois meses, mas já se sabe que as reservas
têm capacidade para produzir 9 milhões de toneladas de carvão metalúrgico
(utilizado em siderurgia) e 3,5 milhões de toneladas de carvão térmico
(utilizado para a geração térmica). (Jornal do Commercio - 06.05.2006)
2 CVRD pretende produzir 20% da energia que consome até 2010 A meta da Vale
do Rio Doce é chegar em 2010 produzindo cerca de 20% da energia que consome.
A empresa tem seis hidrelétricas em funcionamento e outras oito em carteira
para desenvolvimento. "A geração de energia é uma das áreas em que a Vale
tem dedicado especial atenção. Temos que buscar alternativas econômicas
para a energia, que permitam manter nossos produtos com preços competitivos.",
diz o diretor-executivo de Participações e Novos Negócios da empresa,
Murilo Ferreira. (Jornal do Commercio - 06.05.2006) 3 Vale: inauguração de Capim Branco I tem previsão para junho A Companhia
Vale do Rio Doce informou que pretende inaugurar, no próximo mês, a hidrelétrica
Capim Branco I (MG, 240 MW), hoje gerando em fase de testes. A usina Capim
Branco II (MG, 210 MW) tem início de operação comercial previsto para
janeiro de 2007, segundo o diretor da Vale Murilo Ferreira. O investimento
no complexo de usinas está estimado em R$ 816 milhões. Um consórcio formado
por CVRD (48,42%), Cemig (21,05%), Votorantim Metais e Zinco (12,63%)
e Companhia Paineiras (17,89%) toca a implementação dos projetos. Segundo
o executivo, com as duas usinas, mais a hidrelétrica Aimorés (MG/ES, 330
MW), a empresa terá balanceado o suprimento de energia de suas plantas
nas regiões Sudeste e Sul. Após solucionar o abastecimento no Sul e no
Sudeste, a empresa vai se dedicar a suprir um pequeno déficit detectado
pela no Nordeste. A saída, explicou Ferreira, será com o acionamento comercial
de Estreito (TO/MA, 1.087 MW), na qual a companhia tem participação de
30%. (Agência Canal Energia - 05.05.2006) 4 Vale: empresa estuda possibilidade de adquirir os ativos da Novelis A diretora de
Energia da CVRD, Vânia Somavilla, disse que a empresa está estudando a
possibilidade de adquirir os ativos da Novelis na área de alumínio primário
no país. O negócio, já anunciado pela Novelis, envolve também a venda
de 13 usinas, entre hidrelétricas e PCHs, num total de 357 MW. Vânia disse
ainda que a empresa tem direito de preferência na compra da participação
da Novelis na usina Risoleta Neves (Candonga), de 140 MW, localizada em
Minas Gerais, ambas com 50% de participação. Ela ressaltou ainda que a
empresa não estuda, no momento, entrar em futuros leilões de energia.
As regras atuais não seriam vantajosas para a autoprodução. "Mesmo que
a empresa ganhe a usina mais barata, e os autoprodutores têm sido muito
eficientes nisso, há uma penalização na fórmula de cálculo que usa o preço
da usina mais cara", salientou. (Agência Canal Energia - 05.05.2006) 5 Energia preocupa siderúrgicas O fornecimento
de energia elétrica já preocupa o setor siderúrgico tanto quanto o abastecimento
de minério de ferro. A afirmação é do presidente do Instituto Internacional
de Ferro e Aço. Na avaliação do executivo, a questão já rouba a cena da
discussão em torno do reajuste do preço da commodity para os contratos
que serão fechados este ano. Apesar de sua preocupação, as empresas brasileiras
não devem enfrentar problemas com o fornecimento de energia elétrica.
Analistas do setor siderúrgico acreditam que o presidente do IISI esteja
se referindo ao mercado europeu. Por ser considerado um mercado maduro
e consolidado, as empresas da região teriam maior dificuldade em gerar
energia para um eventual aumento de produção, reflexo da expansão do consumo
global. Seria mais fácil aumentar o número de unidades de produção do
que gerar a energia para abastecê-las. De acordo com o último levantamento
feito pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), em 2003, 25% da energia
consumida pelo setor eram gerados internamente. Além disso, as companhias
realizaram um forte movimento de substituição de equipamentos de baixa
eficiência energética por outros de maior rendimento e foram criadas Comissões
Internas de Conservação de Energia. (Jornal do Commercio - 08.05.2006)
Economia Brasileira 1 IBGE: alta de 10% no investimento Nos primeiros três meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, a produção industrial de bens de capital cresceu 9,2% , enquanto o setor de insumos para a construção civil registrou expansão de 6,9%, segundo dados divulgados pelo IBGE divulgados na última sexta-feira. Estes resultados indicam que a taxa de investimento continuou crescendo neste início de 2006. Pelas contas da LCA Consultores, a Formação Bruta de Capital Fixo deve ter apresentado alta de 9,4% em relação ao mesmo período de 2005 e de 3,4% na comparação com o último trimestre do ano passado, já descontados os fatores sazonais. (Valor Econômico - 08.05.2006) 2 Balança comercial: superávit de US$ 880 mi Segundo o Secex, as contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 880 milhões na primeira semana de maio, com quatro dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,069 bilhões (uma média diária de US$ 517,3 milhões) e de importações de US$ 1,189 bilhão (média de US$ 297,3 milhões por dia útil). No acumulado do ano, a balança registra superávit de US$ 13,318 bilhões. No período, as exportações somam US$ 41,26 bilhões e as importações, US$ 27,942 bilhões. (Valor Econômico - 08.05.2006) 3 Focus: previsão para o PIB tem alta O dólar comercial
abriu as operações com alta perante o fechamento de sexta-feira, cotado
a R$ 2,06. Às 9h45, a moeda subia 0,24%, saindo a R$ 2,0590 na compra
e a R$ 2,0610 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda
de 0,72%, a R$ 2,054 na compra e R$ 2,056 na venda. O giro interbancário
foi de US$ 2,74 bilhões. Na semana, a moeda caiu 1,53%. (Valor Online
- 08.05.2006)
Internacional 1 Repsol inicia negociações com governo boliviano O governo da
Espanha anunciou ontem o início de uma negociação com as autoridades da
Bolívia, mantendo sua decisão de esgotar as vias diplomáticas para resolver
a situação da companhia Repsol YPF frente à nacionalização decretada na
segunda-feira pelo governo boliviano. O anúncio do processo de conversações
foi feito pelo secretário de Estado de Assuntos Exteriores, Bernardino
León, depois de se reunir por cerca de três horas com o presidente da
Bolívia, Evo Morales. "Hoje teve início um diálogo, uma negociação que
envolverá os dois governos e a companhia petrolífera hispano-argentina,
afetada pelo decreto nacionalizador de Morales", disse León. O funcionário
espanhol disse que foi "positiva, franca e cordial" a conversa com Evo.
Ele disse que existe "muita sintonia" entre Madri e La Paz, e não poupou
afagos à Bolívia, país que chamou de "amigo e irmão". (O Estado de São
Paulo - 06.05.2006) O candidato
nacionalista à presidência do Peru, Ollanta Humala, defendeu ontem a revisão
dos contratos de todas as transnacionais que atuam no país e não pagam
royalties ao Estado. Numa entrevista ao diário peruano La República, ele
disse ter conversado com dirigentes de empresas brasileiras, espanholas,
argentinas e canadenses e nenhuma delas se negou a dialogar com um eventual
governo liderado por ele. O discurso de Humala é parecido com a retórica
utilizada pelo atual presidente boliviano, Evo Morales, durante sua campanha
para a eleição que venceu em dezembro. Humala disputa no dia 4 o segundo
turno da eleição presidencial peruana com o ex-presidente Alan García,
da Aliança Popular Revolucionária Americana (Apra). (O Estado de São Paulo
- 08.05.2006) 3 Rússia pode deixar a UE com menos gás A Rússia parece cada vez mais convencida de que pode usar o gás para pressionar e já começa a protagonizar crises em alguns mercados, como o europeu. Os russos decidiram em janeiro acabar com os preços mais favoráveis que cobravam pelo seu gás exportado para a Ucrânia, afetando inclusive a União Européia (UE). Os russos não pensam duas vezes em fechar as torneiras de gás cada vez que querem pressionar a Geórgia e outras ex-repúblicas soviéticas. Além disso, não poupam investimentos para a construção de gasodutos para países onde querem manter certa influência, como na Turquia. De acordo com diplomatas ocidentais em Kiev, a manobra nos preços pelo Kremlin foi uma forma de os russos pressionarem o presidente ucraniano Viktor Yushchenko, mostrar a dependência energética do país para evitar uma aproximação excessiva da Ucrânia com o Ocidente. A Ucrânia, para retaliar os russos, decidiu parar de importar o produto, afetando por tabela os europeus. (O Estado de São Paulo - 07.05.2006) 4 Irã não suspenderá o enriquecimento de urânio 5 EUA vetam gasoduto do Irã que iria para a Índia A construção
de gasodutos nunca foi um tema tão sensível politicamente como atualmente
no Irã, no Paquistão e na Índia. Nova Délhi assinou há meses um acordo
para transportar o gás natural do Irã para o seu mercado, passando por
território paquistanês. Mas, com o governo americano querendo isolar Teerã
por causa de suas ambições nucleares, o projeto sofre duras pressões de
Washington para que seja suspenso. A secretária de Estado americano, Condoleezza
Rice, já deixou claro aos indianos que a Casa Branca se opõe ao gasoduto.
Washington chegou mesmo a autorizar um acordo com Nova Délhi para a construção
de usinas nucleares para abastecer a economia indiana e evitar que tenham
de recorrer ao gás iraniano. Em meados do ano passado, o projeto começou
a ser debatido e envolveria investimentos de US$ 4 bilhões para a construção
de dutos de mais de 2 mil quilômetros. (O Estado de São Paulo - 07.05.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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