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IFE: nº 1.801 - 05 de maio de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abradee contesta decreto sobre fornecimento de energia elétrica
2 CBIEE entrega contribuições para o Plano Decenal
3 Aneel aprova reforço em instalações de transmissão
4 Retomado debate sobre projeto de lei das agências reguladoras
5 Deputado trabalha por projetos de lei referentes a tributação ao SE
6 Usina hidrelétrica de Aimorés começa a funcionar
7 Curtas

Empresas
1 Custo com aposentados reduz valor da Cteep
2 Mauro Arce: entrave no prazo de concessão será solucionado
3 Celesc perto de concluir venda de participação em Campos Novos
4 Machadinho será a próxima a ser vendida pela Celesc
5 Celesc investe na construção de nova subestação em SC
6 Cemig registra crescimento de 68,14% na receita
7 Elektro planeja investir R$ 220 mi para modernizar e expandir rede
8 Cosern paga R$ 69,3 mi em dividendos

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Cemig registra aumento no consumo
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,1%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 40,4%

4 NE apresenta 98,3% de capacidade armazenada

5 Norte tem 97,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Lula admite negociar preço do gás boliviano
2 Lula diz que Petrobrás vai investir na Bolívia
3 Petrobras pagará mais impostos na Bolívia
4 Bolívia entra em projeto de gasoduto na América do Sul

Grandes Consumidores
1 Braskem: lucro no primeiro trimestre de R$ 122 mi
2 Klabin antecipa expansão na produção

Economia Brasileira
1 Tesouro Nacional prevê déficit nominal de 3% do PIB
2 CNI está otimista com o 2o semestre

3 Produção industrial cai 0,3% em março
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Escassez de GLP provoca filas
2 Repsol-YPF anuncia que continuará na Bolívia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abradee contesta decreto sobre fornecimento de energia elétrica

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) ajuizou Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo contra o Decreto nº 5597/05 do presidente da República. A norma autoriza consumidores de energia, que utilizam tensão igual ou superior a 230 kV, a terem livre acesso à rede básica de energia elétrica. De acordo com a associação, o decreto fere os princípios da solidariedade social, da isonomia, da proteção do consumidor, da legalidade da ação administrativa, da separação dos Poderes e da moralidade, contidos na Constituição Federal. A Abradee argumenta que "já estão sendo editados atos administrativos normativos que acabarão por criar um complexo 'subsistema' ilícito, à margem do Direito, que acabará por se pretender fazer valer como 'fato consumado". (Elétrica - 05.05.2006)

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2 CBIEE entrega contribuições para o Plano Decenal

A Câmara Brasileira de Investidores de Energia Elétrica entregou contribuição para a consulta pública sobre o Plano Decenal 2006-2015. A associação pede a inclusão de alternativas para o plano como forma de diversificar o risco e garantir o abastecimento em caso de atraso das obras. Segundo a CBIEE, a alternativa única proposta no plano coloca o consumidor sob a ameaça de crise de abastecimento na hipótese de atraso nas obras dos projetos estruturantes. Os custos reais das usinas do Rio Madeira, Belo Monte e Angra III são outra preocupação da CBIEE. "O elevado custo desses projetos é um obstáculo para sua implementação", afirma a Câmara. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

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3 Aneel aprova reforço em instalações de transmissão

A Aneel aprovou a implantação de reforços em instalações de transmissão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Maranhão e Pará. As empresas responsáveis pelas obras são Eletrosul, Sul Transmissora de Energia (STE), CEEE e Eletronorte. Os investimentos somam aproximadamente R$ 200,5 milhões e os prazos para a entrada em operação comercial variam entre julho de 2007 e março de 2009. As empresas terão direito ao total de R$ 32,23 milhões em Receita Anual Permitida (RAP). O objetivo dos reforços é evitar sobrecargas e cortes no fornecimento, além de melhorar a qualidade e a confiabilidade nas instalações de transmissão existentes. (Aneel - 05.05.2006)

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4 Retomado debate sobre projeto de lei das agências reguladoras

O projeto de lei das agências reguladoras voltou ao debate no Congresso Nacional. A Comissão Especial retomou as discussões sobre o tema no final do mês passado. O presidente da comissão, Walter Pinheiro (PT-BA), disse que vai conversar com os representantes dos partidos para chegar a um acordo que permita a votação da proposta até o final deste semestre. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

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5 Deputado trabalha por projetos de lei referentes a tributação ao SE

O deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO) espera que os projetos de lei 6.602 e 6.063 possam entrar na pauta de votação da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados na próxima semana. O projeto de lei 6.062 propõe a redução do Imposto de Renda incidente sobre os lucros de novos empreendimentos. Já projeto de lei 6.063 é um pleito antigo dos agentes: exclusão do setor elétrico do regime não-cumulativo do PIS/Cofins. O deputado, que é autor dos dois projetos, começou nesta semana um trabalho de convencimento junto aos parlamentares da base governistas, com o intuito de chegar a um consenso sobre as duas matérias. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

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6 Usina hidrelétrica de Aimorés começa a funcionar

O abastecimento de energia elétrica em Minas Gerais ganha um novo reforço, com a inauguração da usina hidrelétrica de Aimorés, no rio Doce, divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, que absorveu investimentos de R$ 780 milhões. A capacidade do empreendimento é suficiente para abastecer 1 milhão de consumidores, o equivalente a 330 MW, tendo como sócios a CVRD, dona de 51% de participação acionária, e a Cemig, com 49%. Para construir a hidrelétrica, a Cemig, que vai gerenciar o empreendimento, e a Vale foram obrigadas a desviar 23 quilômetros da BR-259 e 23 quilômetros da Estrada de Ferro Vitória a Minas, de propriedade da mineradora. Garantir energia é fundamental para o programa de expansão da Vale. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)

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7 Curtas

Um processo da Aneel de declaração de utilidade pública permitirá a implantação do canteiro de obras da hidrelétrica de Estreito pelo Consórcio Estreito Energia. A hidrelétrica terá potência instalada de 1.087 MW. (Aneel - 05.05.2006)

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra necessárias à implantação da subestação Araçuaí 2. A declaração autoriza a Companhia Transirapé de Transmissão a desapropriar área de terra com extensão de 85,3 km quadrados necessária à implantação da subestação Araçuaí 2. O empreendimento deverá ser concluído em 15 de setembro deste ano. (Aneel - 05.05.2006)

A Aneel autorizou intervenção na subestação Uruguaiana, no RS, para instalação de um novo banco de reatores monofásicos em 230 kV, de 30 MVAr. A Sul Transmissora de Energia investirá R$ 6 milhões no empreendimento. O equipamento deve entrar em operação em julho de 2007. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

Cesar Antonio Gonçalves foi exonerado do cargo comissionado de superintendente de Regulação Econômica da Aneel. Segundo a agência, quem está ocupando o cargo interinamente é Eduardo Alencastro, antigo assessor de Gonçalves. A Aneel informou que não há previsão da data para escolher o novo superintendente. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

A Aneel declarou, em favor da Vale do Rio Doce e da Foz do Chapecó Energia S/A, o processo de desapropriação de áreas de terras necessárias à construção da hidrelétrica Foz do Chapecó. A usina terá potência instalada de 855 MW. (Aneel - 05.05.2006)

A empresa Calheiros Energia S/A foi beneficiada com a declaração de utilidade pública de uma faixa de terra destinada à formação do reservatório, de áreas de preservação permanente, de infra-estrutura e da estrada de acesso à PCH Calheiros (19 MW). (Aneel - 05.05.2006)

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Empresas

1 Custo com aposentados reduz valor da Cteep

O governo do Estado de São Paulo deverá baixar o preço mínimo de venda da Cteep em pelo menos R$ 200 milhões, segundo estimativa de analistas de mercado. O secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, admitiu que deverá ocorrer uma revisão para baixo do preço mínimo calculado inicialmente para a empresa. A queda no preço mínimo deverá ocorrer por conta de uma decisão desfavorável da Justiça com relação a aposentadoria de 6,5 mil empregados de outras estatais, como a Cesp e mesmo a ex-estatal Eletropaulo, que acabaram pendurados na Cteep. Por conta de uma decisão judicial, o grupo representa um custo extra à companhia de R$ 276 milhões anualmente, sendo parte desse valor bancada pela Fazenda Estadual. (Valor Econômico - 05.05.2006)

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2 Mauro Arce: entrave no prazo de concessão será solucionado

Um outro entrave que impede a realização da privatização da Cteep, relativo ao prazo de concessão da companhia, deverá ser solucionado em breve pela Aneel, segundo o secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce. O governo de São Paulo pretende leiloar uma concessão por 30 anos. Mas ele só possui contrato de concessão por mais nove anos, até 2015. Arce acredita que a Aneel deverá aprovar em breve um termo aditivo a esse contrato, prolongando a concessão do Estado de São Paulo por mais 21 anos. (Valor Econômico - 05.05.2006)

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3 Celesc perto de concluir venda de participação em Campos Novos

A Celesc está em fase final do processo de venda de sua participação na hidrelétrica de Campos Novos (SC, 880 MW). Atualmente, a concessionária detém 2,03% de participação na usina, que corresponde a R$ 17,5 milhões dos investimentos totais. Segundo Gerson Pedro Berti, diretor da companhia, já há um comprador para essa participação, mas a proposta ainda passará por aprovação do conselho de administração. A proposta, segundo o diretor, é superior aos R$ 17,5 milhões correspondentes da Celesc no empreendimento. Além da empresa catarinense, são sócios na hidrelétrica a CEEE (6,52%), CPFL Geração (48,72%), Companhia Brasileira de Alumínio (22,6%) e Companhia Níquel Tocantins (20,04%) - do grupo Votorantim. A venda da participação societária em Campos Novos faz parte do plano de desverticalização da concessionária. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

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4 Machadinho será a próxima a ser vendida pela Celesc

Depois de Campos Novos, a Celesc dará início ao processo de venda da hidrelétrica de Machadinho (RS/SC, 1.140 MW). A companhia detém 12,16% de participação no consórcio Maesa. Também estão na lista de venda da empresa as participações na hidrelétrica de Dona Francisca (RS, 125 MW) e Cubatão (SC, 45 MW). Por último, será vendido o pacote PCHs, que totalizam 81,31 MW de capacidade instalada. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

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5 Celesc investe na construção de nova subestação em SC

Com investimento de R$ 10,8 milhões o Governo do Estado e a Celesc - deverão concluir até o início do próximo semestre a construção da nova subestação de energia elétrica no bairro Itaipava, em Itajaí. A unidade representará um acréscimo de 100% na capacidade do sistema que atende Itajaí, Navegantes e Camboriú. De acordo com o gerente regional da Celesc, Omar Rebello, a companhia já providenciou terraplanagem do terreno e instalação do sistema. A expectativa é que 70 mil unidades consumidoras da região sejam beneficiadas. O investimento também envolve a construção de uma linha de transmissão de circuito duplo com extensão de 6,8 km e seis alimentadores de distribuição. Conforme Rebello, o crescimento do consumo de energia em Itajaí supera a média estadual que fica em torno de 6% ao ano. (Elétrica - 05.05.2006)

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6 Cemig registra crescimento de 68,14% na receita

A Cemig registrou crescimento de 68,14% na receita pelo uso da rede no primeiro trimestre deste ano. Com isso, a empresa apurou R$ 449,593 milhões, ante os R$ 267,388 milhões, no mesmo período do ano passado. A companhia atribui o resultado, principalmente, ao aumento da receita de Tusd da Cemig Distribuição, no montante de R$ 300,542 milhões entre janeiro a março deste ano. O montante vêm dos encargos cobrados dos consumidores livres sobre a energia vendida pela Cemig Geração e Transmissão. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

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7 Elektro planeja investir R$ 220 mi para modernizar e expandir rede

A Elektro planeja investir até o final deste ano um total de R$ 220 milhões que serão destinados para as áreas de expansão e modernização do sistema de distribuição. Segundo o diretor da empresa, Francisco Fernandes, os programas de digitalização de subestações e troca de disjuntores são os principais itens do projeto de modernização. Na área de expansão, o executivo aponta investimentos no Programa Luz para Todos e a conclusão de duas novas subestações de 33 MVA, cada. O programa de digitalização das 120 subestações da Elektro prevê que, em 2006, mais sete unidades sejam digitalizadas, exigindo um investimento de R$ 3,5 milhões. A previsão é que todo o parque da Elektro seja digitalizado até 2017, exigindo um investimento total de R$ 62 milhões. De 2006 a 2010, deverão ser destinados R$ 21 milhões para 42 subestações. O investimento, de 2011 a 2017, será ainda maior: R$ 31 milhões para 56 subestações. Outro programa relevante na área de modernização visa trocar 317, dos 563 disjuntores da rede de distribuição da Elektro. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

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8 Cosern paga R$ 69,3 mi em dividendos

A Cosern pagará dividendos no valor de R$ 69.396.631,46, correspondente a R$ 0,4036875 por ação ordinária e R$ 0,4440563 por ação preferencial classes A e B. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-04-2006, o IBOVESPA fechou a 40.975,78 pontos, representando uma alta de 0,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,09 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,30%, fechando a 12.456,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,70 ON e R$ 51,10 PNB, baixa de 0,18% e 1,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 05-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 51,10 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.05.2006)

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10 Curtas

A Cesp, uma das empresas mais endividadas do País, com dívidas de R$ 10 bilhões, enfrenta uma greve por causa da divergência entre trabalhadores e a direção da empresa sobre a forma de distribuição da participação nos lucros. A greve é total nas quatro maiores usinas da empresa - Ilha Solteira, Jupiá, Porto Primavera e Três Irmãos, onde mais de mil trabalhadores estão parados. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Cemig registra aumento no consumo

A Cemig verificou crescimento de 12,79% no consumo de energia. A empresa faturou 9.716.300 MWh no período, contra 8.614.526 MWh verificados entre janeiro e março de 2005. O consumo da classe industrial apresentou alta de 18,39% em relação ao ano passado, atingindo mais de 6 milhões de MWh. A empresa ressaltou que a base de comparação, neste caso, está comprometida por causa da mudança na data de faturamento ocorrida no 1º trimestre de 2005, implicando em menores valores faturados. O consumo da classe residencial teve incremento de 2,45% no primeiro trimestre deste ano, alcançando 1.656.875 MWh. O setor comercial, por sua vez, apresentou crescimento de 6,22% nos primeiros três meses do ano, totalizando 989.765 MWh. Já a classe rural teve consumo de 404.227 MWh, aumento de 10,63%. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,1%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 2 de maio. A usina de Furnas atinge 96,1% de volume de capacidade. (ONS - 03.05.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 40,4%

A região Sul apresentou queda de 0,4% em relação à última medição, com 40,4 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 39,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 03.05.2006)

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4 NE apresenta 98,3% de capacidade armazenada

Apresentando-se estável, o Nordeste está com 98,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS - 03.05.2006)

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5 Norte tem 97,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 97,2 %, apresentando queda de 0,1% em relação ao dia 2 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,5% de volume de armazenamento. (ONS - 03.05.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Lula admite negociar preço do gás boliviano

Após encontro, ontem, com o presidente Evo Morales, em Puerto Iguazú (Argentina), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu discutir a elevação do preço do gás fornecido pela Bolívia e disse que a Petrobras é autônoma para decidir sobre a retomada dos investimentos naquele país. Lula afirmou que o abastecimento de gás está garantido e que os dois governos vão discutir as pendências democraticamente. "Não começamos a discussão, ainda", respondeu o presidente ao ser perguntado se haveria um limite para o novo preço do gás. As negociações para definir os novos preços do produto, segundo informou o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, começam na próxima semana, quando uma missão do governo brasileiro, formada por representantes da Petrobras e do Itamaraty, viajará a La Paz. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)

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2 Lula diz que Petrobrás vai investir na Bolívia

O presidente Lula garantiu que a Petrobrás continuará investindo na Bolívia, desautorizando o presidente da empresa, Sérgio Gabrielli, que dissera o contrário na véspera. Gabrielli convocou uma entrevista coletiva na quarta-feira para afirmar que estava suspendendo novos investimentos na Bolívia, inclusive os já anunciados, como a ampliação do gasoduto que traz o produto ao mercado brasileiro. "Os investimentos ou não da Petrobrás são decisão de uma empresa que tem autonomia para investir e que vai continuar investindo no estrangeiro, inclusive na Bolívia, de acordo com acordos que possam ter entre a YPFB, o governo da Bolívia e o governo brasileiro", rebateu Lula. O presidente aproveitou o encontro para avisar a Evo Morales que espera o cumprimento dos contratos para continuar investindo no país. O desdobramento do encontro acontecerá, na próxima semana, segundo o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Uma missão do governo brasileiro, formada por representantes da Petrobrás e do Itamaraty, irá a La Paz para iniciar as negociações. (O Estado de São Paulo - 05.05.2006)

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3 Petrobras pagará mais impostos na Bolívia

Os campos operados pela Petrobras na Bolívia são os únicos que vão pagar um imposto maior. Segundo o Decreto Supremo publicado na segunda-feira (dia 1º), jazidas com produção diária superior a 100 milhões de pés cúbicos (o equivalente a 3 milhões de metros cúbicos) terão uma taxa extra de 32% sobre o valor da produção, destinada a custear a estatal local Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolivia (YPFB). Nessa lista, enquadram-se apenas os campos de San Alberto e San Antonio, de onde a estatal brasileira retira metade do volume importado pelo Brasil. O decreto contraria declarações anteriores feitas pelo governo boliviano, que dizia que a Petrobras teria tratamento diferenciado. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)

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4 Bolívia entra em projeto de gasoduto na América do Sul

Os governos de Argentina, Brasil e Venezuela formalizaram a entrada da Bolívia no projeto do gasoduto que vai cortar a América do Sul durante a reunião realizada nesta quinta-feira em Puerto Yguazu, cidade argentina da Tríplice Fronteira. O anúncio foi feito por Néstor Kirchner, presidente argentino, em entrevista coletiva após o encontro. "Eu colocaria esse projeto acima de qualquer grande dificuldade", defendeu Hugo Chávez, presidente venezuelano. "Garante gás a todos os países que estão relacionados ao projeto e ainda mais, o Gasoduto do Sul garante energia limpa e barata a todos países da América do Sul". O projeto, que terá seu traçado definitivo divulgado na metade do ano, irá sair das reservas de gás venezuelanas e seguirá até a Argentina. No caminho, deve cruzar Brasil e Bolívia. (O Estado de São Paulo - 05.05.2006)

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Grandes Consumidores

1 Braskem: lucro no primeiro trimestre de R$ 122 mi

A Braskem obteve no primeiro trimestre deste ano lucro líquido de R$ 122 milhões, redução de 40,78% em relação a igual período de 2005, quando a empresa do grupo Odebrecht lucrou R$ 206 milhões. O balanço mostra, porém, reversão de prejuízo de R$ 5 milhões do último trimestre de 2005. O desempenho inferior nos três primeiros meses deste ano deve-se, principalmente, ao aumento de US$ 130 milhões nos custos operacionais da companhia. A geração de fluxo de caixa da Braskem, foi de US$ 183 milhões, com uma queda de 29,07% em relação aos US$ 258 milhões do primeiro trimestre de 2005. Sempre em relação ao primeiro trimestre de 2005, a capacidade de produção de eteno caiu de 93% para 90%; de PP, de 90% para 88%; de PE, de 95% para 85%; e de PVC apresentou uma redução de 97% para 87%. No que se refere às exportações, a Braskem apresentou no período uma redução de 7%, com um total de US$ 242 milhões vendidos para outros países. Apesar da queda, a Braskem comemora o aumento das vendas de resinas no mercado interno, com aumento de 14% em comparação ao mesmo período de 2005. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)

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2 Klabin antecipa expansão na produção

A Klabin vai antecipar para o quarto trimestre de 2007 a entrada em operação do projeto de expansão da Unidade de Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR). A previsão inicial era de produzir no primeiro trimestre de 2008. A Klabin concluiu as negociações com os principais fornecedores, e os demais contratos serão fechados nos próximos 60 dias. O investimento será de R$ 1,5 bilhão e outros R$ 250 milhões serão gastos em modernização da fábrica. A capacidade de produção da unidade vai passar de 700 mil toneladas para 1,1 milhão de toneladas por ano. No segundo semestre de 2008 a fábrica provavelmente estará operando em sua plena capacidade. Essa expansão aumentará a capacidade total de produção de papel e cartão da Klabin de 1,6 milhão para 2 milhões de toneladas/ano. (Gazeta Mercantil - 05.05.2006)

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Economia Brasileira

1 Tesouro Nacional prevê déficit nominal de 3% do PIB

A Secretaria do Tesouro Nacional trabalha com a hipótese de que o conjunto do setor público brasileiro fechará as contas deste ano com um déficit da ordem de 3% do PIB, no conceito nominal de resultado fiscal, que inclui os gastos com juros. A projeção foi informada ontem pelo titular da STN, Carlos Kawall. O número difere do projetado pelo Departamento Econômico do Banco Central, para quem o déficit nominal do setor público deverá ser de 2,75% do PIB. Kawall disse que 3% do PIB é o que espera o Tesouro na hipótese de o resultado fiscal primário, que exclui a conta de juros, não ultrapassar a meta de 4,25% do PIB de superávit. Na sua avaliação, mantido esse nível de superávit primário, o déficit nominal cairá abaixo de 3% em 2007. Kawall também assegurou que os gastos com Projeto Piloto (PPI), parte do orçamento fiscal da União que destina recursos à melhoria da infra-estrutura do país, "continuam sendo prioritários". (Valor Econômico - 05.05.2006)

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2 CNI está otimista com o 2o semestre

Os economistas da CNI estão otimistas com relação ao segundo trimestre deste ano. O cenário positivo está baseado em quatro causas: não há restrição à oferta de produção; os juros estão em queda, o que permite condições mais favoráveis de crédito; a renda das famílias está em alta, a partir de salários melhores e mais benefícios sociais pagos pelo governo; e, por último, os estoques das indústrias estão sendo reduzidos, aproximando-se do nível desejado. A CNI divulgou ontem seus indicadores industriais de março e os números revelam que o primeiro trimestre do ano registrou crescimento de 2,15% nas vendas reais, aumento de 2,57% nas horas trabalhadas e ligeira elevação no pessoal empregado (0,85%) na comparação com o mesmo período do ano passado. A capacidade instalada, em março, foi de 81,1%, diante de 82,3% em março de 2005, já descontando efeitos sazonais. (Valor Econômico - 05.05.2006)

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3 Produção industrial cai 0,3% em março

Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira caiu 0,3% em março na comparação com fevereiro, segundo dados com ajuste sazonal. Na comparação com março do ano passado, entretanto, o nível de atividade industrial apontou expansão de 5,2%. Os dados na comparação mês a mês mostram piora no desempenho da indústria em relação a fevereiro, quando houve crescimento de 1,2% na produção sobre janeiro. Segundo o IBGE, a indústria continua a mostrar oscilações na produção. Em janeiro, havia recuado 1,4% na comparação com dezembro. A queda na produção em março atingiu 17 das 23 atividades pesquisadas, com destaque para a indústria farmacêutica (-14,3%), bebidas (-5,5%) e veículos automotores (-1,7%). Por outro lado, os melhores desempenhos em março foram verificados em materiais eletrônicos e equipamentos de comunicações (4,8%), celulose e papel (1,9%) e alimentos (0,6%). Com o resultado de março, a indústria brasileira acumula crescimento de 4,6% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior e de 1,2% sobre o quarto trimestre. (Folha de São Paulo - 05.05.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em ligeira alta, cotado a R$ 2,0720. Nos primeiros negócios, porém, passou a registrar pequena queda. Às 9h20, a moeda recuava 0,09% perante o fechamento de ontem, cotada a R$ 2,0670 na compra e a R$ 2,0690 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,09%, a R$ 2,0690 na compra e R$ 2,0710 na venda. No menor valor, a cotação chegou a R$ 2,059 (-0,67%). O giro interbancário foi de US$ 2,4 bilhões. (Valor Online - 05.05.2006)

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Internacional

1 Escassez de GLP provoca filas

As revendas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no Paraguai estão enfrentando enormes filas de consumidores, temerosos de que o produto venha a faltar por causa da nacionalização das reservas energéticas decretada pelo presidente boliviano, Evo Morales, no dia 1º de maio. Segundo o governo paraguaio, o temor de desabastecimento levou a Argentina, principal fornecedor do GLP ao Paraguai, a reter o embarque do GLP. Mas, segundo a vice-ministra de Indústria e Comércio, Myriam Segovia, um carregamento de 1,2 mil toneladas está para ser despachado. "É uma quantidade pequena, mas nos permitirá respirar", disse. O GLP, que abastece 49% dos lares paraguaios, é utilizado também como combustível por 25 mil veículos. A fornecedora de GLP para veículos Lovato Gás, uma das mais movimentadas de Assunção, interrompeu a comercialização do produto na quarta-feira. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)

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2 Repsol-YPF anuncia que continuará na Bolívia

A companhia espanhola de petróleo Repsol-YPF anunciou ontem que está "disposta a continuar na Bolívia, mas não renunciará a seus direitos na nação andina". "A Repsol-YPF está disposta a continuar na Bolívia sem renunciar a seus direitos", frisou a empresa em um comunicado divulgado em Madri, referindo-se à decisão da Bolívia de nacionalizar o petróleo e o gás, medida que afeta diretamente os interesses do grupo no país. Por meio de sua filial Andina, a Repsol-YPF controla 25,7% da produção de gás da Bolívia, o que representa 18% de suas reservas. Na carta enviada a Jorge Alvarado, presidente da YPFB, a Repsol-YPF manifesta "sua vontade de colaborar com o governo sem que isso suponha renunciar à defesa de seus direitos". "A Repsol e suas subsidiárias estão à disposição das autoridades de Bolívia para cumprir com as obrigações impostas no referido decreto", disse no comunicado, esclarecendo no entanto que se vêem obrigadas a reservar todos os seus direitos e ações a respeito das medidas do governo. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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