l IFE: nº 1.801 - 05
de maio de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abradee contesta decreto sobre fornecimento de energia elétrica A Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) ajuizou Argüição
de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo contra o Decreto
nº 5597/05 do presidente da República. A norma autoriza consumidores de
energia, que utilizam tensão igual ou superior a 230 kV, a terem livre
acesso à rede básica de energia elétrica. De acordo com a associação,
o decreto fere os princípios da solidariedade social, da isonomia, da
proteção do consumidor, da legalidade da ação administrativa, da separação
dos Poderes e da moralidade, contidos na Constituição Federal. A Abradee
argumenta que "já estão sendo editados atos administrativos normativos
que acabarão por criar um complexo 'subsistema' ilícito, à margem do Direito,
que acabará por se pretender fazer valer como 'fato consumado". (Elétrica
- 05.05.2006) 2 CBIEE entrega contribuições para o Plano Decenal A Câmara
Brasileira de Investidores de Energia Elétrica entregou contribuição para
a consulta pública sobre o Plano Decenal 2006-2015. A associação pede
a inclusão de alternativas para o plano como forma de diversificar o risco
e garantir o abastecimento em caso de atraso das obras. Segundo a CBIEE,
a alternativa única proposta no plano coloca o consumidor sob a ameaça
de crise de abastecimento na hipótese de atraso nas obras dos projetos
estruturantes. Os custos reais das usinas do Rio Madeira, Belo Monte e
Angra III são outra preocupação da CBIEE. "O elevado custo desses projetos
é um obstáculo para sua implementação", afirma a Câmara. (Agência Canal
Energia - 04.05.2006) 3 Aneel aprova reforço em instalações de transmissão A Aneel
aprovou a implantação de reforços em instalações de transmissão nos estados
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Maranhão e Pará. As
empresas responsáveis pelas obras são Eletrosul, Sul Transmissora de Energia
(STE), CEEE e Eletronorte. Os investimentos somam aproximadamente R$ 200,5
milhões e os prazos para a entrada em operação comercial variam entre
julho de 2007 e março de 2009. As empresas terão direito ao total de R$
32,23 milhões em Receita Anual Permitida (RAP). O objetivo dos reforços
é evitar sobrecargas e cortes no fornecimento, além de melhorar a qualidade
e a confiabilidade nas instalações de transmissão existentes. (Aneel -
05.05.2006) 4
Retomado debate sobre projeto de lei das agências reguladoras 5 Deputado trabalha por projetos de lei referentes a tributação ao SE O deputado
Eduardo Gomes (PSDB-TO) espera que os projetos de lei 6.602 e 6.063 possam
entrar na pauta de votação da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos
Deputados na próxima semana. O projeto de lei 6.062 propõe a redução do
Imposto de Renda incidente sobre os lucros de novos empreendimentos. Já
projeto de lei 6.063 é um pleito antigo dos agentes: exclusão do setor
elétrico do regime não-cumulativo do PIS/Cofins. O deputado, que é autor
dos dois projetos, começou nesta semana um trabalho de convencimento junto
aos parlamentares da base governistas, com o intuito de chegar a um consenso
sobre as duas matérias. (Agência Canal Energia - 04.05.2006) 6 Usina hidrelétrica de Aimorés começa a funcionar O abastecimento
de energia elétrica em Minas Gerais ganha um novo reforço, com a inauguração
da usina hidrelétrica de Aimorés, no rio Doce, divisa de Minas Gerais
com o Espírito Santo, que absorveu investimentos de R$ 780 milhões. A
capacidade do empreendimento é suficiente para abastecer 1 milhão de consumidores,
o equivalente a 330 MW, tendo como sócios a CVRD, dona de 51% de participação
acionária, e a Cemig, com 49%. Para construir a hidrelétrica, a Cemig,
que vai gerenciar o empreendimento, e a Vale foram obrigadas a desviar
23 quilômetros da BR-259 e 23 quilômetros da Estrada de Ferro Vitória
a Minas, de propriedade da mineradora. Garantir energia é fundamental
para o programa de expansão da Vale. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)
Um processo
da Aneel de declaração de utilidade pública permitirá
a implantação do canteiro de obras da hidrelétrica
de Estreito pelo Consórcio Estreito Energia. A hidrelétrica
terá potência instalada de 1.087 MW. (Aneel - 05.05.2006) Cesar Antonio Gonçalves
foi exonerado do cargo comissionado de superintendente de Regulação
Econômica da Aneel. Segundo a agência, quem está ocupando
o cargo interinamente é Eduardo Alencastro, antigo assessor de
Gonçalves. A Aneel informou que não há previsão
da data para escolher o novo superintendente. (Agência Canal Energia
- 04.05.2006) A empresa Calheiros Energia S/A foi beneficiada com a declaração de utilidade pública de uma faixa de terra destinada à formação do reservatório, de áreas de preservação permanente, de infra-estrutura e da estrada de acesso à PCH Calheiros (19 MW). (Aneel - 05.05.2006)
Empresas 1 Custo com aposentados reduz valor da Cteep O governo
do Estado de São Paulo deverá baixar o preço mínimo de venda da Cteep
em pelo menos R$ 200 milhões, segundo estimativa de analistas de mercado.
O secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce,
admitiu que deverá ocorrer uma revisão para baixo do preço mínimo calculado
inicialmente para a empresa. A queda no preço mínimo deverá ocorrer por
conta de uma decisão desfavorável da Justiça com relação a aposentadoria
de 6,5 mil empregados de outras estatais, como a Cesp e mesmo a ex-estatal
Eletropaulo, que acabaram pendurados na Cteep. Por conta de uma decisão
judicial, o grupo representa um custo extra à companhia de R$ 276 milhões
anualmente, sendo parte desse valor bancada pela Fazenda Estadual. (Valor
Econômico - 05.05.2006) 2 Mauro Arce: entrave no prazo de concessão será solucionado Um outro entrave que impede a realização da privatização da Cteep, relativo ao prazo de concessão da companhia, deverá ser solucionado em breve pela Aneel, segundo o secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce. O governo de São Paulo pretende leiloar uma concessão por 30 anos. Mas ele só possui contrato de concessão por mais nove anos, até 2015. Arce acredita que a Aneel deverá aprovar em breve um termo aditivo a esse contrato, prolongando a concessão do Estado de São Paulo por mais 21 anos. (Valor Econômico - 05.05.2006) 3 Celesc perto de concluir venda de participação em Campos Novos A Celesc
está em fase final do processo de venda de sua participação na hidrelétrica
de Campos Novos (SC, 880 MW). Atualmente, a concessionária detém 2,03%
de participação na usina, que corresponde a R$ 17,5 milhões dos investimentos
totais. Segundo Gerson Pedro Berti, diretor da companhia, já há um comprador
para essa participação, mas a proposta ainda passará por aprovação do
conselho de administração. A proposta, segundo o diretor, é superior aos
R$ 17,5 milhões correspondentes da Celesc no empreendimento. Além da empresa
catarinense, são sócios na hidrelétrica a CEEE (6,52%), CPFL Geração (48,72%),
Companhia Brasileira de Alumínio (22,6%) e Companhia Níquel Tocantins
(20,04%) - do grupo Votorantim. A venda da participação societária em
Campos Novos faz parte do plano de desverticalização da concessionária.
(Agência Canal Energia - 04.05.2006) 4
Machadinho será a próxima a ser vendida pela Celesc 5 Celesc investe na construção de nova subestação em SC Com investimento
de R$ 10,8 milhões o Governo do Estado e a Celesc - deverão concluir até
o início do próximo semestre a construção da nova subestação de energia
elétrica no bairro Itaipava, em Itajaí. A unidade representará um acréscimo
de 100% na capacidade do sistema que atende Itajaí, Navegantes e Camboriú.
De acordo com o gerente regional da Celesc, Omar Rebello, a companhia
já providenciou terraplanagem do terreno e instalação do sistema. A expectativa
é que 70 mil unidades consumidoras da região sejam beneficiadas. O investimento
também envolve a construção de uma linha de transmissão de circuito duplo
com extensão de 6,8 km e seis alimentadores de distribuição. Conforme
Rebello, o crescimento do consumo de energia em Itajaí supera a média
estadual que fica em torno de 6% ao ano. (Elétrica - 05.05.2006) 6 Cemig registra crescimento de 68,14% na receita A Cemig
registrou crescimento de 68,14% na receita pelo uso da rede no primeiro
trimestre deste ano. Com isso, a empresa apurou R$ 449,593 milhões, ante
os R$ 267,388 milhões, no mesmo período do ano passado. A companhia atribui
o resultado, principalmente, ao aumento da receita de Tusd da Cemig Distribuição,
no montante de R$ 300,542 milhões entre janeiro a março deste ano. O montante
vêm dos encargos cobrados dos consumidores livres sobre a energia vendida
pela Cemig Geração e Transmissão. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)
7 Elektro planeja investir R$ 220 mi para modernizar e expandir rede A Elektro
planeja investir até o final deste ano um total de R$ 220 milhões que
serão destinados para as áreas de expansão e modernização do sistema de
distribuição. Segundo o diretor da empresa, Francisco Fernandes, os programas
de digitalização de subestações e troca de disjuntores são os principais
itens do projeto de modernização. Na área de expansão, o executivo aponta
investimentos no Programa Luz para Todos e a conclusão de duas novas subestações
de 33 MVA, cada. O programa de digitalização das 120 subestações da Elektro
prevê que, em 2006, mais sete unidades sejam digitalizadas, exigindo um
investimento de R$ 3,5 milhões. A previsão é que todo o parque da Elektro
seja digitalizado até 2017, exigindo um investimento total de R$ 62 milhões.
De 2006 a 2010, deverão ser destinados R$ 21 milhões para 42 subestações.
O investimento, de 2011 a 2017, será ainda maior: R$ 31 milhões para 56
subestações. Outro programa relevante na área de modernização visa trocar
317, dos 563 disjuntores da rede de distribuição da Elektro. (Agência
Canal Energia - 04.05.2006) 8 Cosern paga R$ 69,3 mi em dividendos A Cosern pagará dividendos no valor de R$ 69.396.631,46, correspondente a R$ 0,4036875 por ação ordinária e R$ 0,4440563 por ação preferencial classes A e B. (Agência Canal Energia - 04.05.2006) No pregão do dia 04-04-2006, o IBOVESPA fechou a 40.975,78 pontos, representando uma alta de 0,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,09 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,30%, fechando a 12.456,63 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,70 ON e R$ 51,10 PNB, baixa de 0,18% e 1,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 05-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 51,10 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.05.2006) A Cesp,
uma das empresas mais endividadas do País, com dívidas de R$ 10 bilhões,
enfrenta uma greve por causa da divergência entre trabalhadores e a direção
da empresa sobre a forma de distribuição da participação nos lucros. A
greve é total nas quatro maiores usinas da empresa - Ilha Solteira, Jupiá,
Porto Primavera e Três Irmãos, onde mais de mil trabalhadores estão parados.
(Jornal do Commercio - 05.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Cemig registra aumento no consumo A Cemig
verificou crescimento de 12,79% no consumo de energia. A empresa faturou
9.716.300 MWh no período, contra 8.614.526 MWh verificados entre janeiro
e março de 2005. O consumo da classe industrial apresentou alta de 18,39%
em relação ao ano passado, atingindo mais de 6 milhões de MWh. A empresa
ressaltou que a base de comparação, neste caso, está comprometida por
causa da mudança na data de faturamento ocorrida no 1º trimestre de 2005,
implicando em menores valores faturados. O consumo da classe residencial
teve incremento de 2,45% no primeiro trimestre deste ano, alcançando 1.656.875
MWh. O setor comercial, por sua vez, apresentou crescimento de 6,22% nos
primeiros três meses do ano, totalizando 989.765 MWh. Já a classe rural
teve consumo de 404.227 MWh, aumento de 10,63%. (Jornal do Commercio -
05.05.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,1% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,1%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 2 de maio. A usina de Furnas atinge 96,1% de volume de capacidade. (ONS - 03.05.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 40,4% A região
Sul apresentou queda de 0,4% em relação à última medição, com 40,4 % de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 39,4% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 03.05.2006) 4 NE apresenta 98,3% de capacidade armazenada Apresentando-se
estável, o Nordeste está com 98,3% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS
- 03.05.2006) 5 Norte tem 97,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,2 %, apresentando queda de
0,1% em relação ao dia 2 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,5% de
volume de armazenamento. (ONS - 03.05.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Lula admite negociar preço do gás boliviano Após encontro, ontem, com o presidente Evo Morales, em Puerto Iguazú (Argentina), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu discutir a elevação do preço do gás fornecido pela Bolívia e disse que a Petrobras é autônoma para decidir sobre a retomada dos investimentos naquele país. Lula afirmou que o abastecimento de gás está garantido e que os dois governos vão discutir as pendências democraticamente. "Não começamos a discussão, ainda", respondeu o presidente ao ser perguntado se haveria um limite para o novo preço do gás. As negociações para definir os novos preços do produto, segundo informou o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, começam na próxima semana, quando uma missão do governo brasileiro, formada por representantes da Petrobras e do Itamaraty, viajará a La Paz. (Jornal do Commercio - 05.05.2006) 2 Lula diz que Petrobrás vai investir na Bolívia O presidente
Lula garantiu que a Petrobrás continuará investindo na Bolívia, desautorizando
o presidente da empresa, Sérgio Gabrielli, que dissera o contrário na
véspera. Gabrielli convocou uma entrevista coletiva na quarta-feira para
afirmar que estava suspendendo novos investimentos na Bolívia, inclusive
os já anunciados, como a ampliação do gasoduto que traz o produto ao mercado
brasileiro. "Os investimentos ou não da Petrobrás são decisão de uma empresa
que tem autonomia para investir e que vai continuar investindo no estrangeiro,
inclusive na Bolívia, de acordo com acordos que possam ter entre a YPFB,
o governo da Bolívia e o governo brasileiro", rebateu Lula. O presidente
aproveitou o encontro para avisar a Evo Morales que espera o cumprimento
dos contratos para continuar investindo no país. O desdobramento do encontro
acontecerá, na próxima semana, segundo o assessor internacional da Presidência,
Marco Aurélio Garcia. Uma missão do governo brasileiro, formada por representantes
da Petrobrás e do Itamaraty, irá a La Paz para iniciar as negociações.
(O Estado de São Paulo - 05.05.2006) 3 Petrobras pagará mais impostos na Bolívia Os campos
operados pela Petrobras na Bolívia são os únicos que vão pagar um imposto
maior. Segundo o Decreto Supremo publicado na segunda-feira (dia 1º),
jazidas com produção diária superior a 100 milhões de pés cúbicos (o equivalente
a 3 milhões de metros cúbicos) terão uma taxa extra de 32% sobre o valor
da produção, destinada a custear a estatal local Yacimientos Petrolíferos
Fiscales de Bolivia (YPFB). Nessa lista, enquadram-se apenas os campos
de San Alberto e San Antonio, de onde a estatal brasileira retira metade
do volume importado pelo Brasil. O decreto contraria declarações anteriores
feitas pelo governo boliviano, que dizia que a Petrobras teria tratamento
diferenciado. (Jornal do Commercio - 05.05.2006) 4 Bolívia entra em projeto de gasoduto na América do Sul Os governos
de Argentina, Brasil e Venezuela formalizaram a entrada da Bolívia no
projeto do gasoduto que vai cortar a América do Sul durante a reunião
realizada nesta quinta-feira em Puerto Yguazu, cidade argentina da Tríplice
Fronteira. O anúncio foi feito por Néstor Kirchner, presidente argentino,
em entrevista coletiva após o encontro. "Eu colocaria esse projeto acima
de qualquer grande dificuldade", defendeu Hugo Chávez, presidente venezuelano.
"Garante gás a todos os países que estão relacionados ao projeto e ainda
mais, o Gasoduto do Sul garante energia limpa e barata a todos países
da América do Sul". O projeto, que terá seu traçado definitivo divulgado
na metade do ano, irá sair das reservas de gás venezuelanas e seguirá
até a Argentina. No caminho, deve cruzar Brasil e Bolívia. (O Estado de
São Paulo - 05.05.2006)
Grandes Consumidores 1 Braskem: lucro no primeiro trimestre de R$ 122 mi A Braskem
obteve no primeiro trimestre deste ano lucro líquido de R$ 122 milhões,
redução de 40,78% em relação a igual período de 2005, quando a empresa
do grupo Odebrecht lucrou R$ 206 milhões. O balanço mostra, porém, reversão
de prejuízo de R$ 5 milhões do último trimestre de 2005. O desempenho
inferior nos três primeiros meses deste ano deve-se, principalmente, ao
aumento de US$ 130 milhões nos custos operacionais da companhia. A geração
de fluxo de caixa da Braskem, foi de US$ 183 milhões, com uma queda de
29,07% em relação aos US$ 258 milhões do primeiro trimestre de 2005. Sempre
em relação ao primeiro trimestre de 2005, a capacidade de produção de
eteno caiu de 93% para 90%; de PP, de 90% para 88%; de PE, de 95% para
85%; e de PVC apresentou uma redução de 97% para 87%. No que se refere
às exportações, a Braskem apresentou no período uma redução de 7%, com
um total de US$ 242 milhões vendidos para outros países. Apesar da queda,
a Braskem comemora o aumento das vendas de resinas no mercado interno,
com aumento de 14% em comparação ao mesmo período de 2005. (Jornal do
Commercio - 05.05.2006) 2 Klabin antecipa expansão na produção A Klabin
vai antecipar para o quarto trimestre de 2007 a entrada em operação do
projeto de expansão da Unidade de Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR).
A previsão inicial era de produzir no primeiro trimestre de 2008. A Klabin
concluiu as negociações com os principais fornecedores, e os demais contratos
serão fechados nos próximos 60 dias. O investimento será de R$ 1,5 bilhão
e outros R$ 250 milhões serão gastos em modernização da fábrica. A capacidade
de produção da unidade vai passar de 700 mil toneladas para 1,1 milhão
de toneladas por ano. No segundo semestre de 2008 a fábrica provavelmente
estará operando em sua plena capacidade. Essa expansão aumentará a capacidade
total de produção de papel e cartão da Klabin de 1,6 milhão para 2 milhões
de toneladas/ano. (Gazeta Mercantil - 05.05.2006)
Economia Brasileira 1 Tesouro Nacional prevê déficit nominal de 3% do PIB A Secretaria do Tesouro Nacional trabalha com a hipótese de que o conjunto do setor público brasileiro fechará as contas deste ano com um déficit da ordem de 3% do PIB, no conceito nominal de resultado fiscal, que inclui os gastos com juros. A projeção foi informada ontem pelo titular da STN, Carlos Kawall. O número difere do projetado pelo Departamento Econômico do Banco Central, para quem o déficit nominal do setor público deverá ser de 2,75% do PIB. Kawall disse que 3% do PIB é o que espera o Tesouro na hipótese de o resultado fiscal primário, que exclui a conta de juros, não ultrapassar a meta de 4,25% do PIB de superávit. Na sua avaliação, mantido esse nível de superávit primário, o déficit nominal cairá abaixo de 3% em 2007. Kawall também assegurou que os gastos com Projeto Piloto (PPI), parte do orçamento fiscal da União que destina recursos à melhoria da infra-estrutura do país, "continuam sendo prioritários". (Valor Econômico - 05.05.2006) 2 CNI está otimista com o 2o semestre Os economistas da CNI estão otimistas com relação ao segundo trimestre deste ano. O cenário positivo está baseado em quatro causas: não há restrição à oferta de produção; os juros estão em queda, o que permite condições mais favoráveis de crédito; a renda das famílias está em alta, a partir de salários melhores e mais benefícios sociais pagos pelo governo; e, por último, os estoques das indústrias estão sendo reduzidos, aproximando-se do nível desejado. A CNI divulgou ontem seus indicadores industriais de março e os números revelam que o primeiro trimestre do ano registrou crescimento de 2,15% nas vendas reais, aumento de 2,57% nas horas trabalhadas e ligeira elevação no pessoal empregado (0,85%) na comparação com o mesmo período do ano passado. A capacidade instalada, em março, foi de 81,1%, diante de 82,3% em março de 2005, já descontando efeitos sazonais. (Valor Econômico - 05.05.2006) 3
Produção industrial cai 0,3% em março O dólar
comercial abriu as operações em ligeira alta, cotado a R$ 2,0720. Nos
primeiros negócios, porém, passou a registrar pequena queda. Às 9h20,
a moeda recuava 0,09% perante o fechamento de ontem, cotada a R$ 2,0670
na compra e a R$ 2,0690 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com
queda de 0,09%, a R$ 2,0690 na compra e R$ 2,0710 na venda. No menor valor,
a cotação chegou a R$ 2,059 (-0,67%). O giro interbancário foi de US$
2,4 bilhões. (Valor Online - 05.05.2006)
Internacional 1 Escassez de GLP provoca filas As revendas
de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no Paraguai estão enfrentando enormes
filas de consumidores, temerosos de que o produto venha a faltar por causa
da nacionalização das reservas energéticas decretada pelo presidente boliviano,
Evo Morales, no dia 1º de maio. Segundo o governo paraguaio, o temor de
desabastecimento levou a Argentina, principal fornecedor do GLP ao Paraguai,
a reter o embarque do GLP. Mas, segundo a vice-ministra de Indústria e
Comércio, Myriam Segovia, um carregamento de 1,2 mil toneladas está para
ser despachado. "É uma quantidade pequena, mas nos permitirá respirar",
disse. O GLP, que abastece 49% dos lares paraguaios, é utilizado também
como combustível por 25 mil veículos. A fornecedora de GLP para veículos
Lovato Gás, uma das mais movimentadas de Assunção, interrompeu a comercialização
do produto na quarta-feira. (Jornal do Commercio - 05.05.2006) 2 Repsol-YPF anuncia que continuará na Bolívia A companhia
espanhola de petróleo Repsol-YPF anunciou ontem que está "disposta a continuar
na Bolívia, mas não renunciará a seus direitos na nação andina". "A Repsol-YPF
está disposta a continuar na Bolívia sem renunciar a seus direitos", frisou
a empresa em um comunicado divulgado em Madri, referindo-se à decisão
da Bolívia de nacionalizar o petróleo e o gás, medida que afeta diretamente
os interesses do grupo no país. Por meio de sua filial Andina, a Repsol-YPF
controla 25,7% da produção de gás da Bolívia, o que representa 18% de
suas reservas. Na carta enviada a Jorge Alvarado, presidente da YPFB,
a Repsol-YPF manifesta "sua vontade de colaborar com o governo sem que
isso suponha renunciar à defesa de seus direitos". "A Repsol e suas subsidiárias
estão à disposição das autoridades de Bolívia para cumprir com as obrigações
impostas no referido decreto", disse no comunicado, esclarecendo no entanto
que se vêem obrigadas a reservar todos os seus direitos e ações a respeito
das medidas do governo. (Jornal do Commercio - 05.05.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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