l IFE: nº 1.800 - 04
de maio de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNB analisa pedidos de financiamento para projetos do Proinfa O Banco
do Nordeste está analisando R$ 700 milhões em pedidos de financiamento
dentro do Proinfa. São sete projetos, cujos investimentos estão estimados
em R$ 2 bilhões, nas áreas de biomassa, eólica e pequenas centrais hidrelétricas.
O BNB já liberou recursos para o parque eólico de Millenium (PB-10,2 MW)
e para a usina de cana-de-açúcar Iolanda Leite (SE-8 MW), que utilizará
o bagaço para gerar energia. Os empreendimentos do programa são enquadrados
no fundo constitucional de financiamento do Nordeste, o FNE, que tem orçamento
de R$ 4 bilhões para este ano. Desse total, R$ 800 milhões estão reservados
para o FNE Verde, que consiste em apoio a atividades produtivas com ênfase
na conservação ambiental. O BNB trabalha com prazos de financiamento de
até 20 anos, juros de 14% ao ano e carência de até quatro anos. Os juros
pode cair em 25% devido a um bônus de adimplência oferecido pelo banco.
(Agência Canal Energia - 03.05.2006) 2 Proinfa: apenas cinco projetos de energia eólica estão em andamento A energia
eólica foi a grande aposta do Proinfa, na tentativa de diversificar a
matriz energética do país. Os empreendimentos eólicos ficaram com 1.422,96
MW dos 3.315,26 MW de potência total contratada pela Eletrobrás. Contudo,
a percepção do setor e o andamento das obras podem frustrar as expectativas
do governo. Atualmente, somente cinco projetos saíram do papel e estão
em construção ou em vias de entrar em operação, totalizando apenas 208,3
MW, segundo levantamento da Aneel, feito no mês de abril. Segundo Everardo
Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, o setor
sofre com a falta de equipamentos específicos para as regiões onde os
parques serão instalados. Seria necessário fazer adaptações nos equipamentos
para melhor aproveitar o potencial das localidades, segundo Feitosa. Para
isso, deve haver a instalação de unidades fabris no país para a produção
dos aerogeradores. Feitosa ressaltou, no entanto, que há pouca disposição
dos grandes fornecedores em investir no país devido à falta de perspectiva
para a fonte eólica. (Agência Canal Energia - 03.05.2006) 3 Tolmasquim: empresas de energia eólica terão que cumprir o prazo Se depender
da disposição atual do governo, os investidores de energia eólica terão
que correr para terminar os projetos. "Elas terão que cumprir o prazo
que está no contrato, se não vão ter que pagar as penalidades previstas",
assegurou Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. O vice-presidente da
associação mundial frisou que a exclusão da fonte eólica do Plano Decenal
de Energia Elétrica 2006/2015 foi outra sinalização negativa para os investidores.
Tolmasquim disse que a exclusão foi proposital, pois o preço da energia
eólica é superior ao valor de expansão, de R$ 130 por MWh. (Agência Canal
Energia - 03.05.2006)
Empresas 1 Eletronorte fará investimento de R$ 130 mi em subestações A Eletronorte
prepara investimentos de R$ 130 milhões em nove subestações dentro do
planejamento de reforços para o sistema de transmissão do ONS. A Aneel
estabeleceu a receita anual permitida dos empreendimentos em R$ 15,132
milhões na reunião de diretoria. O maior investimento, de R$ 26,910 milhões,
será feito na subestação Vila do Conde, onde será instalado um banco de
reatores de barra manobrável, em 500 kV, de 3x55 MVAr, e conexão associada.
A previsão é que as obras fiquem prontas em janeiro de 2008, quando a
RAP será de R$ 2,467 milhões. (Agência Canal Energia - 04.05.2006) 2 Prefeitura vai recorrer de liminar à Eletropaulo A Prefeitura de São Bernardo vai recorrer da liminar concedida à Eletropaulo, suspendendo o pagamento da dívida de R$ 3.230.539,32 da concessionária pelo uso de postes na cidade. A cobrança virou lei municipal no fim do ano passado, mas a Prefeitura preferiu aguardar um pouco sua aplicação para estudar as sentenças desfavoráveis concedidas pelo STJ a uma cidade gaúcha. A concessionária disse que, enquanto o caso estiver sub-judice, não se pronunciará sobre a decisão de São Bernardo, reafirmando apenas que aposta na ilegalidade da iniciativa e que, se ao final do processo, a taxa do poste for considerada legal o valor passará a ser incorporado na composição da tarifa de energia elétrica, determinada pela Aneel. Com isso, o repasse atingirá os consumidores dos 24 municípios atendidos pela empresa. (Jornal do Commercio - 04.05.2006) 3 Dívida da SuperVia com a Light longe da negociação O projeto
de lei que previa a transferência da dívida de R$ 8 milhões da SuperVia
com a Light para o governo do Estado recebeu cinco emendas e, assim, não
foi aprovado ontem pela Alerj. O projeto determina que o governo assuma
a dívida como compensação por débitos que tem com a SuperVia. Além de
quitar o débito de R$ 8 milhões, referente às contas vencidas de 2006,
o projeto inicial previa, também, que o Governo pagasse as contas de energia
da SuperVia até o fim do ano. De acordo com o projeto a dívida seria abatida
do pagamento do ICMS da Light ao Estado. A SuperVia alega que não paga
as contas por falta de recursos financeiros. (Jornal do Commercio - 04.05.2006)
4
Cosern pagará R$ 69,3 mi em dividendos 5 Receita operacional bruta da Cataguazes-Leopoldina cresce 23% A Cataguazes-Leopoldina
registrou uma receita operacional bruta consolidada de R$ 548,4 milhões
no primeiro trimestre de 2006. O resultado é 23% maior do que o registrado
em igual período do ano passado, segundo informou a companhia ao mercado.
Energipe e Saelpa tiveram participação no desempenho do grupo, com crescimento
da receita operacional bruta de 30,3% e 30%, respectivamente. A arrecadação
com Tusd, ainda segundo a Cataguazes-Leopoldina, também influenciou no
resultado trimestral, com um aumento de 83,2%. A receita com Tusd passou
de R$ 16,7 milhões, no período janeiro-março de 2005, para R$ 30,6 milhões
no primeiro trimestre deste ano. Em relação ao mercado consumidor, a demanda
de energia elétrica nas áreas de concessão do grupo cresceu 4,9%, incluindo
os consumidores livres, nos primeiros três meses. Entre as classes de
consumo, a área industrial registrou o maior aumento: 7,3%. Em seguida,
segundo a companhia, vieram as classes comercial e residencial, com 5,2%
e 0,8%, respectivamente. (Agência Canal Energia - 03.05.2006) 6 Ações da Energias do Brasil integram dois novos índices em SP A Energias
do Brasil, 'holding' do setor de energia elétrica negociada no Novo Mercado
da Bovespa, anunciou que suas ações foram ontem incluídas pela Bovespa
no Índice de Energia Elétrica (IEE) e no Índice Valor Bovespa (IVBX-2),
com participações de 7,922% e 1,539%, respectivamente. Com a entrada nos
dois novos índices, a ENBR3, que já integrava importantes índices de mercado
(IGC, Itag, MSCI Brazil Index e IBrX-100), reforçará sua visibilidade
junto à comunidade financeira, o que poderá ter efeitos benéficos sobre
sua liquidez. (Elétrica - 03.05.2006) 7 Eletrosul terá RAP de R$ 1,684 mi por obras de reforço A Aneel
estabeleceu a Receita Anual Permitida de obras de reforço a serem feitas
pela Eletrosul. A estatal prevê investimentos de R$ 24 milhões nas subestações
de Jorge Lacerda A e Joinville. A RAP para os dois empreendimentos ficará
em R$ 1.684.747,92 nos primeiros 15 anos. Nos 15 anos seguintes, o valor
caíra para a metade. Na subestação de Jorge Lacerda A, a Eletrosul instalará
um segundo transformador trifásico 230/69 kV, de 83 MVA, e conexões associadas,
e um módulo de interligação de barramento em 230 kV, arranjo do tipo barra
dupla a quatro chaves. O investimento total será de R$ 17.442.043,97.
A RAP será de R$ 1.292.730,12. Em Joinville, será feita a substituição
do transformador ATF 6 230/138 kV, de 75 MVA, por um autotransformador
trifásico 230/138 kV, de 150 MVA. O montante a ser aplicado será de R$
6.614.354,33. A RAP ficará em R$ 392.017,80. (Agência Canal Energia -
03.05.2006) No pregão do dia 03-04-2006, o IBOVESPA fechou a 40.919,76 pontos, representando uma baixa de 0,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,52 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,78%, fechando a 12.419,54 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,80 ON e R$ 51,95 PNB, baixa de 4,22% e 3,80%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 04-05-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,81 as ações ON, alta de 0,02% em relação ao dia anterior e R$ 52,15 as ações PNB, alta de 0,38% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.05.2006) O deputado Moisés Diniz está propondo que a Eletroacre substitua cerca cinco mil geladeiras velhas de famílias carentes por aparelhos novos. Pela lei, que criou o Fundo de Eficiência Energética, as concessionárias de energia elétrica devem investir cinqüenta centésimos por cento em programas desse tipo. (Elétrica - 03.05.2006) José Humberto Castro assumiu a presidência da Celpe, segundo informou a assessoria de imprensa da companhia. Antes, o cargo era ocupado por Roberto Alcoforado. (Agência Canal Energia - 03.05.2006) A CPFL Energia iniciou no ano passado um programa de revitalização e sustentabilidade de santas casas e hospitais beneficentes. O projeto será realizado através de consultorias, treinamento e formação de mão-de-obra especializada, além de serem desenvolvidas redes de apoio aos hospitais. (Agência Canal Energia - 04.05.2006)
Leilões 1 EPE: nacionalização na Bolívia não impactará em leilão de energia O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que a nacionalização dos ativos de
petróleo e gás bolivianos não terá reflexos no leilão de energia nova
A-3, previsto para o dia 12 de junho. Segundo ele, as térmicas só terão
participação assegurada com a apresentação da garantia do fornecimento
de gás. Sobre a decisão do governo da Bolívia, Tolmasquim disse que o
abastecimento de gás natural não será comprometido nem haverá aumento
de preços para o consumidor num primeiro momento. Como é conhecida a possibilidade
de déficit - não há perspectiva de maior oferta de gás até 2009 - é pouco
provável que haja grande número de térmicas no leilão, segundo Tolmasquim.
"É uma situação que já existia antes do decreto de Morales", salientou.
Das 157 usinas cadastradas para participar da licitação, apenas 14 são
térmicas a gás natural. Segundo Tolmasquim, a polêmica gerada com a nacionalização
diz respeito apenas à condição da Petrobras naquele país. Para ele, a
estatal vai avaliar se ainda haverá vantagem de ser produtora ou se será
apenas compradora do gás. "As condições podem não ser atrativas para a
Petrobras", destacou Tolmasquim, acrescentando que uma eventual decisão
da empresa de sair do país não traz impactos sobre o preço. (Agência Canal
Energia - 04.05.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,2%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 1 de maio. A usina de Furnas
atinge 96,2% de volume de capacidade. (ONS - 02.05.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 40,8% A região Sul apresentou queda de 0,4% em relação à última medição, com 40,8 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 40,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 02.05.2006) 3 NE apresenta 98,3% de capacidade armazenada Apresentando-se
estável, o Nordeste está com 98,3% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS
- 02.05.2006) 4 Norte tem 97,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,2 %, apresentando-se estável
em comparação ao dia 1 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,4% de
volume de armazenamento. (ONS - 02.05.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Lula tentará conter preço do gás O governo brasileiro irá hoje à reunião com os presidentes Evo Morales, Néstor Kirchner e Hugo Chávez. A Bolívia não fez ainda um pedido formal de aumento, mas já indicou que quer elevar o preço em US$ 2 por BTU, para US$ 5,50. Com isso, o preço para consumidores de São Paulo subiria a US$ 8. Não se espera o anúncio de um preço específico, mas um sinal positivo da parte de Morales. Segundo um assessor direto de Lula, o presidente boliviano já manifestou disposição de abrir mão de parte do aumento de impostos. Auxiliares de Lula apontam que não haverá impacto para consumidores industriais e residenciais se o gás boliviano for reajustado. A avaliação é de que a Petrobras teria "margem" para assimilar aumentos. Assessores de Morales confirmaram que ele pretende indenizar as empresas pelas refinarias, dutos e campos de petróleo retomados por seu governo. A decisão de nacionalizá-los não será negociada, mas o governo discutirá prazos. (Valor Econômico - 04.05.2006) 2 Lula: Brasil errou na estratégia Na véspera
do encontro com os presidentes da Argentina, da Venezuela e da Bolívia,
para discutir a crise provocada por Evo Morales, o presidente Lula reconheceu
que o Brasil errou na estratégia de seus negócios com a Bolívia. "Temos
que admitir que o Brasil cometeu um erro estratégico ao ficar dependente
de uma única fonte de energia que não é nossa", admitiu, após cerimônia
no Planalto. O presidente, contudo, avaliou que está se dando à crise
"uma dimensão maior do que realmente é". "Temos de resolver as coisas
conversando, basta que nos coloquemos na posição deles e eles, na nossa",
sugeriu o presidente. Lula, que se reúne hoje com Néstor Kirchner, Hugo
Chávez e o próprio Evo Morales, afirmou que sua maior preocupação é "garantir
o fornecimento de gás e o cumprimento dos contratos firmados". O presidente
diz não temer um aumento de preços e lembrou que a Petrobras tem compromissos
assinados com o governo boliviano até 2019. Lula evitou criticar o presidente
boliviano. O presidente Lula também afirmou que "estamos vendo a imprensa
brasileira falar da crise Brasil-Bolívia". Segundo ele, "não tem, nem
haverá crise Brasil-Bolívia". (Valor Econômico - 04.05.2006) 3 Lei do gás é aprovada por Comissão do Senado A Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um projeto de lei que
regulamenta a indústria do gás natural no país, sobretudo para o transporte
do produto. Apresentada há um ano pelo senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA),
a proposta acaba com o monopólio da Petrobras na construção e utilização
dos gasodutos. O projeto dispõe sobre importação, exportação, processamento,
transporte, armazenagem, liquefação, regaseificação, distribuição e comercialização
do gás natural. Tourinho diz que dificilmente haverá novos investimentos
na Bolívia, por causa da estatização das empresas petrolíferas. Isso aumenta
a importância do projeto. A maior dificuldade hoje, na avaliação do senador,
é o monopólio da Petrobras no transporte do produto. O senador afirmou
que o projeto cria um "marco legal" confiável, atraindo a iniciativa privada.
"Hoje, a empresa que produz o gás não tem garantia de que poderá transporta-lo
para a venda." A proposta aprovada pela CCJ, e que tramita em conjunto
com outras, que instituem o Programa Nacional do Gás (Progás) e o Plano
Setorial de Desenvolvimento do Gás, ainda será submetida às comissões
de Assuntos Econômicos (CAE) e de Serviços de Infra-estrutura (CI) do
Senado. (Valor Econômico - 04.05.2006) 4 Mercado espera alta de preço do gás "A consequência
maior dessa medida do governo boliviano certamente será um aumento ainda
maior nos preços. Se tivéssemos uma dependência pequena dessas importações,
seria mais fácil. Mas infelizmente as importações respondem por 50% da
nossa demanda", disse Mauro Arce, secretário de Energia de São Paulo.
Um novo reajuste é esperado para 1º de julho, já que desde setembro passado
a Petrobras vem adotando uma política de aumentos trimestrais do gás natural
para as distribuidoras. O diretor da Comgás, Carlos Eduardo Brescia, diz
que não vê possibilidade de desabastecimento, mas inevitavelmente haverá
um aumento do custo da importação do gás boliviano. "A questão central
dessa discussão nos próximos dias com certeza será em relação ao preço
do gás". Mesmo não trabalhando com a hipótese de desabastecimento, a Comgás
se preparou para dar prioridade a clientes de tal modo que a migração
do gás para outra fonte, como o óleo combustível, fosse feita com o menor
impacto possível em caso de necessidade. Ronaldo Kollman, diretor da Gas
Brasiliano, que importa da Bolívia 100% do gás que distribui, também vê
aumentos de custos de importação: "O preço deverá subir muito não só pela
crise e o aumento dos impostos da Bolívia, mas por causa do preço do petróleo,
que serve como balizador do da commodity, está batendo recordes e chegando
a US$ 74 o barril". (Valor Econômico - 04.05.2006) 5 Petrobras inicia projeto de GNL Após anos de debates e um ano dedicado ao estudo efetivo, a Petrobras deu o primeiro passo para a construção no Brasil de unidades de processamento de GNL. O diretor da área de gás da estatal, Ildo Sauer, disse que a diretoria da empresa aprovou, no mês passado, uma primeira etapa de investimentos, que deverá incluir as construções de duas unidades de regaseificação de GNL. Uma delas ficaria no Nordeste e processaria 6 milhões de metros cúbicos por dia. A outra, no Sudeste, com capacidade para 14 milhões de metros cúbicos/dia. Mas a iniciativa não representa uma alternativa nem mesmo de médio prazo ao gás boliviano. Segundo o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, a construção de uma dessas plantas é tarefa para de 28 a 35 meses. A empresa irá agora fazer o projeto conceitual das plantas para, em seguida, definir a a viabilidade técnica e econômica, o projeto básico e, só depois de tudo isso, contratar as obras. Segundo Gabrielli, todo o processo industrial torna o GNL mais caro do que o gás importado por meio de dutos. Hoje, o único projeto de GNL em andamento no Brasil depende do gás boliviano. A Petrobras (40%) e a White Martins (60%) se associaram para liqüefazer gás natural em Paulínia (SP). (Valor Econômico - 04.05.2006) 6 Petrobras cancela investimentos na Bolívia O principal executivo da Petrobras, José Sergio Gabrielli, anunciou uma retaliação contra a decisão do governo vizinho de estatizar as reservas de gás e demais ativos da empresa naquele país. O presidente da estatal informou que cancelará os investimentos previstos na ampliação do gasoduto Bolívia-Brasil para mais 15 milhões de metros cúbicos/dia. A suspensão atingirá também os US$ 5 bilhões previstos para serem desembolsados naquele país em parceria com outras petrolíferas. Apesar dessas medidas, o executivo disse que a empresa se responsabiliza pelo abastecimento de gás no Brasil, principalmente para o setor industrial. Segundo Gabrielli, a empresa vai garantir a substituição desse gás por meio de duas unidades de GNL que serão instaladas no Rio e no Nordeste. Gabrielli disse que não aceitará o aumento dos preços fora do previsto no contrato de fornecimento do gás natural daquele país. Se preciso for, acrescentou, a empresa recorrerá não só à arbitragem internacional da corte de Nova York, como também à corte da Holanda para defender seus interesses na Bolívia. O executivo informou que ainda não foi notificado oficialmente da intenção boliviana de aumentar o preço do gás. (Gazeta Mercantil - 04.05.2006) 7 UTe Piratininga faz teste para usar óleo A Usina Termoelétrica de Piratininga fez ontem um teste com óleo para medir a emissão de poluentes gerada por esse combustível. A partir do levantamento, a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) pretende solicitar autorização ambiental para substituir gás por óleo. "O teste não tem relação alguma com a crise com a Bolívia", disse o diretor da Emae, Antônio Bolonhesa. Previsto há três meses, o teste é uma medida preventiva para uma eventual escassez de gás natural. "Não tivemos problema de fornecimento até agora, mas temos que estar preparados." Com a autorização ambiental, a usina, que desde 2000 não opera com óleo, pode voltar a utilizá-lo quando o abastecimento de gás não for suficiente. Por enquanto, o uso de óleo pela usina é proibido. Ontem, apenas uma das quatro unidades funcionou, porque a emissão de poluentes não poderia ser maior do que na operação com gás. Caso a poluição com a queima do óleo ultrapasse o limite permitido pela legislação, a Emae deve providenciar equipamentos para controlá-la e garantir a autorização. (O Estado de São Paulo - 04.05.2006) 8 Refap pode recorrer ao gás de refinaria para co-geração A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) já se prepara para eventuais instabilidades no suprimento ou nos preços da matéria-prima. No começo de junho, a empresa deverá usar gás de refinaria produzida por ela própria para iniciar as operações de uma unidade de co-geração de energia, com 27 MW, e não o insumo importado da Bolívia como estava previsto originalmente. A unidade de co-geração de energia faz parte das obras de expansão da Refap. Também está prevista outra unidade, de 25 MW, abastecida com gases produzidos no processo industrial. Com as novas unidades de geração, a produção passará a pouco mais de 70 MW, dos quais apenas 40 MW serão consumidos pela refinaria após a conclusão das obras de expansão. O restante será comercializado. (Valor Econômico - 04.05.2006) 9 Municípios do RJ receberão gás natural Foram iniciadas ontem as obras de construção do gasoduto Três Rios/Paraíba do Sul/Rio das Flores, municípios do interior do Estado do Rio, que terá 45 quilômetros de comprimento e vai receber investimento de R$ 19,5 milhões. Durante o lançamento, na cidade de Três Rios, o secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, anunciou que, até o final do ano, outros cinco municípios do interior serão abastecidos por gás natural. O Rio é auto-suficiente em gás natural. O projeto do gasoduto vai gerar 200 empregos diretos durante sua implantação, e depois de pronto vai atender também às cidades de Quatis e Engenheiro Paulo de Frontin, beneficiando quase 120 mil habitantes em todos os municípios atingidos. Somente em Três Rios, Paraíba do Sul e Rio das Flores já estão cadastrados nove indústrias e 10 postos de abastecimento de GNV. De acordo com o secretário, o gás produzido no Estado do Rio era levado para Juiz de Fora, em Minas Gerais, e não atendia aos municípios fluminenses vizinhos. Ele anunciou ainda que, em 2007, mais dois municípios do interior - Mangaratiba e Cachoeiras de Macacu - receberão o gás natural, e que em 2008 será a vez de Maricá e Nova Friburgo. (Jornal do Commercio - 04.05.2006) 10 Consórcio nacional incentivará produção de álcool e biodiesel O governo anunciou a formação do Consórcio Nacional de Agroenergia. O consórcio, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, terá a função de organizar e incentivar, com o setor privado, a pesquisa e a produção de álcool combustível e biodiesel. Os parceiros desse consórcio, além da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), são o BNDES, o Banco do Brasil e a Itaipu Binacional, que terão o compromisso de investir e criar negócios em inovação tecnológica em agroenergia. A estatal ligada ao agronegócio confirmou a criação da Embrapa Agroenergia para ampliar a pesquisa na produção de combustíveis produzidos a partir de recursos renováveis. (Eletrosul - 03.05.2006) 11 Fábrica de enriquecimento de urânio será inaugurada Após sucessivos adiamentos, a fábrica de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) será inaugurada amanhã pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. As novas instalações colocam o Brasil no seleto grupo de países que detêm a tecnologia para enriquecer urânio em escala comercial e usá-lo como combustível em usinas nucleares, com o objetivo de gerar energia elétrica. A fábrica, em Resende, no sul fluminense, foi alvo de longa disputa entre a AEIA e o Governo federal. A agência exigia acesso irrestrito às ultracentrífugas de enriquecimento, desenvolvidas no Brasil. Depois de negociações, ficou acertado que os fiscais teriam visibilidade maior do equipamento, que promete ser mais econômico e mais eficaz do que os tradicionais, sem comprometer segredos industriais. Quando a primeira etapa do projeto estiver concluída, será possível enriquecer 60% do urânio necessário para produzir o combustível que abastecerá as usinas de Angra - o que representará economia de US$ 12 milhões. (Jornal do Commercio - 04.05.2006)
Grandes Consumidores 1 Frabicante de cerâmica estuda volta ao carvão mineral A Eliane,
uma das maiores fabricantes de cerâmica do Brasil, poderá acelerar a implantação
de novos projetos de geração de energia, dependendo do rumo das negociações
do governo brasileiro com a Bolívia. A empresa, muito dependente do gás
boliviano, estuda o retorno ao carvão mineral ou um processo de co-geração,
com uso de gás e energia elétrica. O carvão voltaria às etapas iniciais
de queima da cerâmica. Não seria usado em todas as etapas, porque é um
retrocesso ambiental se usado sem uma tecnologia especial, hoje importada,
e porque envolveria uma mudança grande nos fornos. Já a co-geração levaria
a um aumento do consumo do gás hoje usado pela empresa, mas geraria excedente,
e ela poderia compensar esse uso maior com a venda de energia no mercado
livre. Ambos os projetos são estudos e diminuiriam a dependência do gás
natural, embora continuasse sendo utilizado. Os planos envolvem gás natural,
porque a empresa não está preocupada com a interrupção do abastecimento,
mas com a pressão de preços que pode ocorrer. (Valor Econômico - 04.05.2006)
2 Construção civil aumenta vendas da Gerdau As vendas
do grupo siderúrgico Gerdau no Brasil tiveram um acréscimo de 13,2% no
primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2005. Foram
vendidas no período 980 mil toneladas de aço, ante 866 mil toneladas dos
três primeiros meses de 2005. O grupo aumentou a produção de laminados
no País em 13,3%, para 1,1 milhão de toneladas. Para o diretor de relações
com investidores da Gerdau, Osvaldo Schirmer, o ano será de crescimento
para o setor siderúrgico, com o aquecimento da indústria automotiva e
da construção civil que, segundo suas projeções, deve crescer 10% em 2006.
Com um plano de investimento de US$ 3,8 bilhões entre 2006 e 2008, a Gerdau
pretende aumentar a produção de 19 milhões de toneladas/ano para 21 milhões
de toneladas/ano. Nos primeiros três meses do ano o investimento do grupo
somou US$ 424,4 milhões, principalmente, em modernização e ampliação de
capacidade. Neste ano, o grupo deve aplicar US$ 1,7 bilhão. Em 2007, investirá
US$ 1,4 bilhão, e em 2008, US$ 700 milhões. (Gazeta Mercantil - 04.05.2006)
3 Gerdau obtém empréstimo de R$ 250 mi A Gerdau
foi a primeira empresa privada do mundo a obter seguro de risco de crédito
da Sinosur, a agência de fomento à exportação da China. Na primeira operação
com a agência para a América Latina, a empresa tomou US$ 200 milhões com
a cobertura do risco político e comercial de 95% do total pela Sinosur.
Os bancos que entraram com os recursos foram o BNP Paribas, que liderou
a operação, e o ICBC International Commercial Bank of China. O prazo total
chegou a 12,5 anos com carência de três anos. O prazo médio foi de oito
anos. Como parte do mesmo pacote, o BNP Paribas fez um empréstimo bilateral
à empresa, de outros US$ 50 milhões, pelo prazo de vencimento em cinco
anos e com dois de carência. Essa parcela não teve seguro da Sinosur.
Os recursos serão usados pela Gerdau/Açominas para aquisição de máquinas
do consórcio Minmetals para a unidade de Ouro Branco da Açominas, em Minas
Gerais. (Valor Econômico - 04.05.2006) 4 Exploração de minério tem grande impulso na Bahia Cerca de
US$ 40 milhões estão sendo gastos este ano em exploração e mapeamento
de um depósito de 4 bilhões de toneladas de minério de ferro na Bahia,
disse o diretor de mineração do projeto. O depósito de minério, localizado
em Caetite, a 750 quilômetros ao sudoeste de Salvador, será o terceiro
maior do Brasil depois das reservas em Minas Gerais e Carajás (PA). "Mais
dois anos de exploração e pesquisa são necessários", disse João Carlos
Cavalcanti, observando que há dois blocos promissores, além dos três que
já estão sendo avaliados. Cavalcanti detém uma participação de 30% da
Bahia Mineração, que recebeu direitos de exploração pelo Departamento
Nacional de Produção Mineral. Os restantes 70% são mantidos pelo grupo
indiano Prevar e pela indiana Sterling Infotech Group. Entretanto, a Bahia
Mineração não tem diretos de produção e a propriedade de algumas áreas
de mineração está sendo disputada. Cavalcanti não revelou o compromisso
de investimento dos sócios indianos ou o custo total do projeto. "Estamos
estudando a logística", ele disse, acrescentando que uma opção é construir
uma usina de pelotização e uma ferrovia para Salvador. Outra opção seria
a construção de uma esteira transportadora para um porto na região de
Ilhéus. (Gazeta Mercantil - 04.05.2006) 5 Setor industrial teme prejuízo com crise do gás Representantes
da Fiesp disseram que a crise do gás pode trazer conseqüências drásticas
para o mercado brasileiro. "A médio e longo prazo deve haver um problema
sério no abastecimento de gás, pois muitas indústrias dependem do produto
boliviano e não se sabe como as negociações terminarão", afirmou o diretor
do Departamento de Energia da Fiesp. O presidente da CNI disse que o setor
acompanha com preocupação os desdobramentos da medida. "Toda decisão de
caráter unilateral e que representa rompimento de contratos é preocupante,
pois vai afetar o relacionamento dos dois países", afirmou. Em nota, a
Abdib vê "claro desrespeito" aos contratos firmados com cerca de 20 empresas
internacionais que exploram petróleo e gás no país vizinho. A entidade
cobrou atitude do governo Lula. "O governo brasileiro deve agir prontamente
e com firmeza. O melhor caminho para atender os interesses sociais da
população, políticos do país e econômicos das empresas produtoras ainda
é a mesa de negociações, opção que o governo boliviano jamais deveria
ter abandonado e que a Petrobras e o Estado brasileiro vinham apostando."
(Superávit - 04.05.2006) 6 Governo do RS deve assinar protocolo para instalação de Centro Tecnológico O Governo
do Rio Grande do Sul deve assinar, até o final do mês, um protocolo de
intenções para a instalação de um Centro Tecnológico de Mineração no estado.
Os recursos serão buscados no Banco Mundial e em bancos de fomento e universidades
alemãs. O objetivo é desenvolver tecnologia para a busca de emissões zero
nos empreendimentos a carvão que estão nascendo no Rio Grande. A CTSUL
prevê a construção de duas usinas-laboratório, de 2,4 MW, uma utilizando
cavacos de madeira e outra carvão, junto à usina da CTSUL, de 650 MW,
em Cachoeira do Sul. (Elétrica - 03.05.2006)
Economia Brasileira 1 Vendas da indústria nacional crescem em março e no trimestre As vendas reais da indústria brasileira avançaram 0,86% em março na comparação com fevereiro deste ano, em termos dessazonalizados, informou a CNI. No primeiro trimestre, houve elevação de 2,26% ante os três meses antecedentes. Na série sem ajuste sazonal, a entidade registrou uma alta de 18,44% nas vendas reais no terceiro mês deste ano em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2005, registrou-se incremento de 2,64%. Segundo a CNI, o desempenho das vendas reais no período reflete tanto a redução dos juros, que permite condições de crédito melhores, como a expansão da renda familiar, decorrente do ajuste salarial ou dos benefícios sociais. O organismo chamou atenção para o fato de as vendas industriais seguirem em expansão apesar de "o processo de valorização do real persistir e limitar a rentabilidade das firmas exportadoras". (Valor Econômico - 04.05.2006) 2 BNDES vê maior sintonia com a Fazenda O novo presidente do BNDES, Demian Fiocca, diz que hoje há "um diálogo mais franco" entre a diretoria do banco e a equipe econômica, a partir da ida de seu ex-presidente Guido Mantega para o Ministério da Fazenda. Além de Mantega, o ex-diretor do BNDES Carlos Kawall ocupa agora a Secretaria do Tesouro, posto onde a instituição encontrou, nos primeiros três anos de governo Lula, forte resistência a pleitos como o aumento do capital do banco e a ampliação de financiamentos para o setor público. No início da gestão Fiocca, os desembolsos do BNDES estão em queda em relação ao ano passado. Para o novo presidente da instituição, esse resultado é "um ponto fora da curva" e os dados vão melhorar. (Valor Econômico - 04.05.2006) 3
IPC da Fipe registra inflação de 0,01% O dólar
comercial abriu as operações em alta, cotado a R$ 2,0760 e continua na
mesma tendência durante os primeiros negócios. Às 9h20, a moeda avançava
0,33% perante o fechamento de ontem, cotada a R$ 2,0780 na compra e a
R$ 2,08 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,63%,
a R$ 2,0710 na compra e R$ 2,0730 na venda. No maior valor, o preço atingiu
R$ 2,0750, enquanto a menor cotação apontou R$ 2,06. De acordo com informações
do mercado, o giro interbancário somou aproximadamente US$ 1,58 bilhão.
(Valor Online - 04.05.2006)
Internacional 1 Irã anuncia descoberta de novas minas de urânio A imprensa
iraniana anunciou nesta quarta-feira que o país descobriu novas minas
de urânio destinado a seu polêmico programa nuclear. A notícia foi divulgada
pelo vice-presidente da nação e diretor da OIEA (Organização Iraniana
de Energia Atômica), Gholam Reza Aghazadeh. Segundo ele, a jazida a céu
aberto fica no sul do Irã, perto da cidade de Bandar Abbas, cuja exploração
é mais econômica que na mina Sagand, situada na província de Yazd (sul).
"Segundo nossas estimativas preliminares, se trata de uma importante jazida
que permitirá produzir 30 toneladas de 'yellow cake' por ano", declarou
Aghazadeh. O "yellow cake" é transformado em mineral de urânio, destinado
a produzir gás UF6, que é utilizado mais tarde em centrífugas para enriquecer
o urânio. "Nossos especialistas estão explorando o território para encontrar
outras jazidas", disse Aghazadeh. Ele acredita que outras minas de urânio
provavelmente serão localizadas na província de Azerbaijão (noroeste),
na província de Jorassan Norte (nordeste) e no centro do país. (Jornal
do Commercio - 04.05.2006) 2 Resolução para encurralar o Irã França e
Grã-Bretanha enviaram ontem ao Conselho de Segurança - principal instância
da Organização das Nações Unidas (ONU) - um anteprojeto de resolução determinando
que o Irã interrompa o seu programa nuclear. Pela proposta, o país deve
suspender o enriquecimento de urânio e interromper a construção de um
reator de água pesada, mas não é mencionada diretamente a adoção de sanções.
Essa pressão sobre o Irã é resultado da suspeita de que o país queira
produzir armas atômicas secretamente, apesar de insistir que seu único
objetivo é a produção de eletricidade. O anteprojeto faz as exigências
com base no capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, o que torna seu cumprimento
obrigatório e permite sanções e o uso da força se o Irã não obedecer.
Os 15 membros do Conselho se reuniriam ontem à noite, a portas fechadas,
para negociar o texto. Diplomatas disseram que a meta é levar a resolução
a votação antes de segunda-feira, quando está prevista uma reunião, em
Nova York, de chanceleres dos membros permanentes do Conselho (EUA, França,
Grã-Bretanha, Rússia e China), mais a Alemanha. (Zero Hora - 04.05.2006)
3 México estuda a compra de GNL do Peru O governo do México estuda a compra de gás natural liquefeito (GNL) do Peru, no caso da Bolívia não ser uma das opções na licitação pública de aquisição que o governo iniciará em maio, disse ontem uma fonte oficial. Entre as opções estabelecidas pelo governo para a compra de GNL, o "Peru é o que está mais avançado", afirmou o ministro da Energia, Fernando Canales. O Peru "tem a saída ao mar, um gasoduto que conduz o combustível dos campos de Camisea ao porto e estão em processo de produção da unidade de liquefação", disse o ministro, completando que, no curto prazo, os bolivianos "não estão preparados para vender para o México o gás natural". (Gazeta Mercantil - 04.05.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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