l IFE: nº 1.798 - 02
de maio de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Amazônia vai discutir construção de hidrelétricas no Pará A Comissão da
Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional vai realizar
audiência pública sobre as expectativas e os impedimentos para a construção
da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, e das eclusas da Usina
Hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, ambas no Pará. A data da reunião
ainda não foi definida. A deputada Socorro Gomes (PCdoB-PA), que solicitou
o debate, sugere que a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da
República, Dilma Rousseff, seja convidada a explicar a situação. (Elétrica
- 28.04.2006) 2 Barra Grande tem terceira unidade geradora liberada para operação comercial A terceira unidade
geradora de 232,75 MW do aproveitamento hidrelétrico Barra Grande, localizado
no rio Pelotas, entre os municípios de Anita Garibaldi (SC) e de Pinhal
da Serra (RS), foi liberada para operação comercial a partir do próximo
dia 1º de maio. Segundo a Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica,
o empreendimento passará a operar na capacidade total de 698,25 MW. As
outras duas unidades, também com 232,75 MW cada, ainda de acordo com a
Aneel, começaram as atividades em novembro de 2005 e em fevereiro deste
ano. (Agência Canal Energia - 28.04.2006) 3 MT: Empresários anunciam R$ 2 bi de investimentos Empresários
brasileiros e mato-grossenses se reuniram com o governador Blairo Maggi
para anunciar investimentos da ordem de R$ 2 bilhões para os próximos
dois anos e a geração de 20 mil empregos diretos com a construção de 42
PCHs que gerariam 800 MW, ou seja, quase quatro vezes a energia gerada
pela Usina de Manso, a maior de Mato Grosso. "Viemos aqui para colocar,
neste momento de crise econômica, que acreditamos em Mato Grosso, estamos
investindo e assegurando a geração de uma energia limpa, não poluente
e que vai permitir alavancar o desenvolvimento do Estado em termos de
disponibilidade de energia elétrica", disse Mauro Mendes, vice-presidente
da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e um dos empresários
que estão investindo no setor. (Elétrica - 28.04.2006) 4 Curtas
Empresas 1 Energias do Brasil vai investir em novos projetos A Energias do
Brasil registrou lucro líquido de R$ 99,284 milhões no primeiro trimestre
de 2006, valor 216,2% superior ao obtido pela holding no mesmo período
do ano passado, quando apurou lucro de R$ 31,403 milhões. "Esse resultado
deverá se repetir nos próximos trimestres, porque pretendemos reduzir
dívidas, investir e concluir outros grandes projetos, como Peixe Angical
(TO), que está em fase final", disse Vasco Barcellos, diretor da empresa.
A Energias do Brasil teve ainda receita operacional líquida de R$ 1,120
bilhão, superando em 2,4% o R$ 1,094 bilhão verificado no primeiro trimestre
de 2005. A Escelsa (SP) teve crescimento de 8% no volume, enquanto a Bandeirante
apresentou crescimento de 4,5%. A Enersul (MS), destacou, manteve desempenho
estável no primeiro trimestre deste ano. Já Enertrade foi o destaque da
holding com resultado importante. A comercializadora foi responsável por
R$ 18 milhões dos R$ 281,864 milhões do Ebtida. (Elétrica - 28.04.2006)
2 Escelsa lucra R$ 28,4 mi no primeiro trimestre A Escelsa apresentou lucro líquido de R$ 28,4 milhões no primeiro trimestre de 2006, contra os R$ 54,1 milhões verificados em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado na última quinta-feira, 27 de abril, pela Energias do Brasil, controladora da distribuidora. De janeiro a março, a empresa registrou receita bruta de R$ 469,5 milhões, ante os R$ 429,4 milhões de igual período de 2005. Segundo o balanço, a receita líquida da empresa, no primeiro trimestre, fechou em R$ 319,4 milhões, contra os R$ 305 milhões verificados no primeiro trimestre do ano passado. O Ebitda da companhia também cresceu, passando de R$ 66,4 milhões no período janeiro-março de 2005, para R$ 75,8 milhões em 2006. (Agência Canal Energia - 28.04.2006) 3 Enertrade aposta em contratos mais longos A Enertrade,
empresa comercializadora do Grupo Brasil Energias, está trabalhando para
atrair clientes e torná-los fiéis, principalmente no caso das aquisições
de energia de curto prazo. O esforço tem dado bom resultado. Ela teve
boas vendas em março e ampliou a base de vendas no mercado livre, a despeito
da previsão de um crescimento mais tímido do mercado como um todo este
ano. "Além da nossa atuação normal em busca de novos clientes, estamos
apostando em uma estratégia para fidelizar os clientes que selam contratos
de curto prazo, para que assinem contratos mais longos. Queremos mostrar
ao cliente de curto prazo o que é a empresa e tudo o que podemos oferecer,
para atraí-lo para o cenário de longo prazo", afirma Renato Volponi, diretor
de Comercialização e Risco da Enertrade, lembrando que os contratos de
longo prazo representam 90% do total celebrado pela empresa. Depois de
fechar 2005 com um crescimento de 31,6% no volume de energia negociada
( total de 6.379 GW), a comercializadora espera um crescimento menor este
ano, basicamente em função das condições gerais do mercado. (Jornal do
Commercio - 02.05.2006) 4 Energias do Brasil e Furnas ainda estão avaliando
usinas de leilão A-5 5 Energias do Brasil acha difícil entrar na disputa por usinas do Rio Madeira A Energias do
Brasil está analisando "com muito cuidado" as possibilidades de participar
da licitação do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.450 MW), um
dos pilares da expansão da geração no país. Segundo o executivo, não faz
parte das prioridades da holding entrar em projetos de geração de grande
dimensão. O projeto prevê a construção de duas usinas: Santo Antônio,
de 3.150,4 MW, e Jirau, de 3.300 MW. Os estudos foram realizados por Furnas,
em parceria com a construtora Norberto Odebrecht. (Agência Canal Energia
- 28.04.2006) 6 Novelis vai se desfazer de parque gerador de quase 400 MW com reestruturação A Novelis negociará
todas as usinas que possui, entre hidrelétricas e PCHs, como parte da
reestruturação de suas atividades no país. A empresa, que atualmente possui
parque gerador de 397,21 MW divididos em 13 empreendimentos, está saindo
do mercado de alumínio primário, que não é o seu core business. Segundo
o diretor de Energia da Novelis, Cláudio Campos, a empresa vai aumentar
a atuação no segmento de laminação, setor que atua com 37 fábricas no
mundo. Com isso, a empresa pretende se desfazer das jazidas de bauxita
e da planta de alumínio primário em Ouro Preto, além das usinas. Campos
contou que o pacote não inclui a hidrelétrica Risoleta Neves, antiga Candonga
(MG, 140 MW), já que a empresa é sócia da Companhia Vale do Rio Doce no
empreendimento. Ambas têm 50% de participação na usina. "A Vale tem direito
de preferência", explicou. (Agência Canal Energia - 28.04.2006) 7 Cataguazes-Leopoldina aprova distribuição de R$ 16,72 mi A Cataguazes-Leopoldina
aprovou nesta sexta-feira, 28 de abril, o pagamento de R$ 16,722 milhões
em dividendos prioritários, relativos ao exercício de 2005. Deste total,
R$ 16,69 milhões serão atribuídos às ações PNA e R$ 31.813,34 atribuídos
às ações PNB. Os pagamento serão feitos a partir de 31 de maio e as ações
começam a ser negociadas ex-dividendos a partir da próxima terça-feira,
2 de maio. A assembléia geral ordinária da companhia também destinou R$
1,927 milhão para a Reserva Legal e R$ 19,299 milhões para Retenção de
Lucros. (Agência Canal Energia - 28.04.2006) 8 Energia da Celpe sobe 4,65% para residências e 16,66% para indústrias As tarifas de energia da Celpe vão ficar mais caras a partir deste sábado. O aumento de 4,65% para os consumidores de baixa tensão (residências) e de 16,66% para os consumidores de alta tensão (indústrias) foi autorizado hoje pela Aneel. Ao calcular o reajuste anual, o órgão regulador considerou também um ajuste da revisão tarifária periódica da companhia, ocorrida no ano passado, e cujo parcelamento e conclusão dos cálculos acabou influenciando no índice deste ano. (Elétrica - 28.04.2006) A Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo "BBB(bra)" à emissão de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), no valor de R$ 300 milhões, da Eletropaulo. Os recursos da emissão serão utilizados principalmente para o pré-pagamento do saldo das dívidas renegociadas em 2004. A emissão de CCBs será em duas séries. A primeira terá prazo de cinco anos, com duração média de 2,96 anos, enquanto a segunda terá prazo de sete anos e duração média de 4,40 anos. Os juros sobre a primeira e a segunda séries serão baseados na variação acumulada da taxa CDI mais 1,65% e 2% por ano, respectivamente. (Elétrica - 28.04.2006) A Eletronorte terá direito às parcelas adicionais da Receita Anual Permitida, no valor de R$ 1,2 milhão, pela integração à Rede Básica das instalações de transmissão da subestação Carajás e pela implantação de reforços aos equipamentos existentes. (Agência Canal Energia - 28.04.2006) A Bandeirante Energia registrou 68 novas ligações, contabilizando 3.406 propriedades atendidas pelo programa de eletrificação rural Luz para Todos. (Elétrica - 28.04.2006)
Leilões 1 MME divulga sistemática dos leilões de energia nova O MME publicou
nesta sexta-feira (28/04), no Diário Oficial, a Portaria Nº 97, que trata
da sistemática dos leilões de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos
de geração, marcados para o dia de 12 de junho de 2006. A Portaria contém
um anexo com os conceitos e definições que serão adotados no processo,
que será realizado por meio da internet. De acordo com o documento, o
leilão terá duas etapas: na primeira (inicial), os proponentes vendedores
poderão submeter um único lance por empreendimento com preço de lance
igual ou inferior ao preço inicial. Na segunda (contínua), os proponentes
vendedores que possuírem lotes não atendidos poderão submeter novos lances.
A íntegra da Portaria Nº 97 pode ser consultada aqui.
(APMPE - 28.04.2006) 2 Leilão de curto prazo movimenta R$ 218,9 mil O leilão de curto prazo de energia, promovido pela Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e Bolsa de Mercadorias e Futuros, realizado nesta sexta-feira, 28 de abril, movimentou R$ 218.934 com a negociação de 26 contratos no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O preço médio ficou em 23,39 por MWh. O próximo leilão ocorrerá no dia 31 de maio na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (Agência Canal Energia - 28.04.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 29/04/2006 a 05/05/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Morales invade Petrobras e nacionaliza gás O presidente boliviano, Evo Morales, invadiu com tropas do Exército uma instalação da Petrobras para anunciar a chamada nacionalização da exploração do gás e do petróleo no país. As medidas, consideradas mais duras do que o que vinha sendo especulado, incluem determinação para que o Estado assuma o controle acionário das duas refinarias da Petrobras no país e o aumento imediato do imposto sobre o gás de 50% para 82%. Caso as empresas não aceitem as medidas, terão de deixar o país após prazo de 180 dias. A Petrobras tem uma carga altamente simbólica, pois é a maior empresa instalada no país: com cerca de US$ 1 bilhão investido, é responsável por 15% do PIB boliviano. Sessenta e dois por cento do gás natural consumido no Brasil e 74% do produto usado em São Paulo provêm da Bolívia. (Folha de São Paulo - 02.05.2006) 2 Petrobras endurece e pode ir à Justiça O presidente
da Petrobras, José Sergio Gabrielli, criticou a decisão do governo da
Bolívia de nacionalizar as reservas de gás. "Foi uma decisão meramente
unilateral, tomada de forma inamistosa e que nos obriga a analisar com
muito cuidado a situação na Bolívia", disse Gabrielli. Ele não descartou
a busca de medidas judiciais, inclusive denunciar a Bolívia em tribunais
internacionais de arbitragem. "A Petrobras tomará todas as medidas legais
necessárias para preservar seus direitos." A maior preocupação da Petrobras
agora é garantir o fornecimento de gás ao mercado brasileiro, o fornecimento
de combustíveis aos consumidores bolivianos e a continuidade operacional
de instalações naquele país. "A presença de tropas em nossas áreas de
operação traz preocupação e leva a uma atenção especial para evitar qualquer
impacto no processo produtivo", disse Gabrielli. (Valor Econômico - 02.05.2006)
3 Governo convoca reunião para discutir crise com a Bolívia O presidente
Luis Inácio Lula da Silva convocou para esta terça-feira uma reunião para
discutir a nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia, anunciada nesta
segunda-feira pelo presidente boliviano Evo Morales. Participam da reunião
de emergência, no Palácio do Planalto, o Ministro de Minas e Energia,
Silas Rondeau, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli e o ministro
interino de Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães. A Petrobras
já investiu US$ 1,5 bilhão na Bolívia, além de US$ 2 bilhões para trazer
o gás ao Brasil. A Petrobras Bolívia além de abastecer a Argentina, fornece
60% do gás consumido no Brasil. A estatal brasileira é a maior empresa
na Bolívia e responde por 18% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
Os dois principais campos de gás bolivianos, que são explorados pela Petrobras,
foram ocupados pelo Exército boliviano nesta segunda-feira. (Diário do
Grande ABC - 01.05.2006) 4 Bolívia exige parcerias para aderir ao gasoduto A Bolívia participará
do Gasoduto do Sul, projeto lançado pelo Brasil, Venezuela e Argentina,
somente se for aceita como parceira nos países que importem seu combustível,
afirmou o ministro de Hidro-carbonetos boliviano, Andrés Solíz Rada. A
condição é dupla por que, segundo Solíz, a Bolívia tomou a determinação
de industrializar o gás em seu próprio território antes de vendê-lo a
outros países, para beneficiar a sua população. Além disso, o ministro
boliviano disse que o projeto só pode ser concretizado pelas empresas
estatais dos países envolvidos. Solíz confirmou que seu país se "interessa
por um gasoduto como o que foi proposto". Ele explicou que o presidente
boliviano, Evo Morales, tem defendido que a população seja a maior beneficiada
pelas riquezas naturais do país. "Quando o gás sair da Bolívia, nosso
interesse será criar sociedades mistas com as companhias estatais do país
de destino", explicou. (Gazeta Mercantil - 02.05.2006) 5 Gás natural é alternativa de abastecimento do Nordeste, avalia Abraget O presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, Xisto Vieira Filho, considera o gás natural como a fonte energética mais viável para abastecer a região Nordeste, onde há sinais de esgotamento das fontes hídricas, além de cumprir o papel de componente complementar no Sistema Interligado Nacional. Segundo o Plano Decenal 2006-2015, está prevista a viabiliação de 2.550 MW médios até 2011, oriundos de térmicas a gás natural no Nordeste. Segundo Xisto, para isso acontecer, será necessário verificar as alternativas para o abastecimento, principalmente no caso de dificuldades para atendimento das premissas feitas pelo PDEE. Entre as alternativas estão a exploração dos novos campos, o uso do GNL e a adoção do carvão mineral como fonte alternativa. Entre outros pontos, ele vê a necessidade de aumentar o espaço da exploração e produção de novos campos de gás natural. (Agência Canal Energia - 28.04.2006) 6 Eletronuclear e PUC-Rio constroem centro para ensaios não destrutivos A Eletronuclear e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro assinaram convênio para construir um Centro de Avaliação Não Destrutiva (CAND), em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O centro terá financiamento de R$ 2,4 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia, e a previsão é que comece a operar em seis meses, segundo o professor Sérgio Leal Braga, diretor do Instituto de Tecnologia da PUC-Rio. Os ensaios não destrutivos são usados na identificação das propriedades físicas e mecânicas de um material, sem alterar suas capacidades de uso. (Agência Canal Energia - 28.04.2006)
Grandes Consumidores 1 Indianos serão sócios da Bahia Mineração A presença de
investidores da Índia na área de ocorrência de minério de ferro em Caetité,
na Bahia, foi confirmada depois de um ano de especulações. Os indianos
Pramod Agarwal e C. Sivasankaran são os dois sócios do empresário João
Carlos Cavalcanti na Bahia Mineração Ltda. (BML). O investimento da dupla
para entrar no projeto foi de cerca de US$ 150 milhões. Desde agosto,
a BML investiu US$ 19,6 milhões para os trabalhos de sondagem e mapeamento
geofísico das áreas de ocorrência de minério de ferro. Em dezembro começaram
as perfurações que determinarão a dimensão exata das reservas. As perfurações
continuarão em 2006. Até dezembro, serão investidos mais US$ 20 milhões
na região. A BML tem direito de explorar cerca de 90 pontos de ocorrência
de minério de ferro, mas muitos devem ser descartados ao longo das pesquisas.
Três blocos são as jóias da coroa, mas é no terceiro, com reservas estimadas
em 994 milhões de toneladas, que os trabalhos estão sendo concentrados.
As três têm quase 4 bilhões de toneladas. Em uma nova área, chamada de
bloco 4, estima-se que existem mais 500 milhões de toneladas de minério
de ferro. (Valor Econômico - 02.05.2006) 2 Governo conclui proposta para marco regulatório em mineração O governo federal
deve enviar em breve ao Congresso Nacional projeto de lei que modernizará
a legislação que regula o setor de mineração no país. Uma das principais
mudanças propostas é a implementação de um sistema de outorgas para a
pesquisa e produção mineral em tempo real pela internet, caso a área requerida
não apresente restrição. Se houver algum impedimento, a outorga será adiada
até que as ressalvas sejam solucionadas. Hoje, os pedidos de outorgas
são feitos por meio de papel e podem levar até seis meses para serem avaliados.
O sistema de outorgas on-line entrará em operação seis meses depois de
o projeto de lei obter a sanção presidencial. O governo trabalha com a
meta de atrair investimentos anuais de US$ 300 milhões em pesquisa mineral
e US$ 2,5 bilhões no segmento de produção. (Gazeta Mercantil - 02.05.2006)
Economia Brasileira 1 Balança comercial encerra abril com saldo positivo A balança comercial acumula superávit de US$ 3,097 bilhões em abril, com exportações de US$ 9,804 bilhões e importações de US$ 6,707 bilhões. Na quarta semana do mês passado, as contas do comércio exterior nacional foram superavitárias em US$ 791 milhões. O resultado do é fruto de exportações de US$ 2,727 bilhões e de importações de US$ 1,936 bilhão. Já no ano, a balança comercial acumula nos quatro primeiros meses o superávit de US$ 12,438 bilhões. No período, as exportações somaram US$ 39,191 bilhões e as importações situaram-se em US$ 26,753 bilhões. (Valor Econômico - 02.05.2006) 2 Focus: expectativa de crescimento de 3,5% do PIB O país terá uma expansão de 3,5% neste ano e de 3,7% nos 12 meses seguintes, segundo o boletim Focus. Ele revelou também que o superávit da balança comercial alcançará US$ 40,37 bilhões em 2006 e que chegará a US$ 36 bilhões no próximo exercício. A projeção para a entrada de investimentos estrangeiros em 2006 foi revista para US$ 15,06 bilhões em comparação com os US$ 15 bilhões pensados inicialmente. A projeção média para as contas correntes brasileiras é de um superávit de US$ 9 bilhões em 2006, e de um saldo positivo de US$ 4,50 bilhões nos 12 meses à frente. Com relação à produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas é de um incremento de 4,50% neste ano e em 2007. (Valor Econômico - 02.05.2006) 3 Focus: mercado reduz expectativa de inflação O dólar comercial
abriu as operações cotado a R$ 2,09 e permanece oscilando em torno da
estabilidade nos primeiros negócios. Às 9h30, a moeda avançava 0,04% perante
o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 2,0870 na compra e a R$ 2,0890
na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,80%, a R$
2,0860 na compra e R$ 2,0880 na venda, no menor valor desde 21 de março
de 2001 (R$ 2,0830). (Valor Online - 02.05.2006)
Internacional 1 Endesa fez aliança com a chilena Colbun A espanhola
Endesa fez uma aliança com a chilena Colbun para o desenvolvimento e exploração
de um projeto hidrelétrico no Chile, que irá requerer investimentos de
quase US$ 4 bilhões. O projeto, batizado de Aysen, o mais importante do
ramo na América Latina, prevê a construção a partir de 2008 de quatro
centrais hidrelétricas com uma potência total de 2.430 MW. Segundo o acordo,
a Endesa Chile, filial do grupo espanhol, e a Colbun , controlada pelo
conglomerado chileno Matte, constituirão uma sociedade na qual a primeira
deterá 51% e a segunda 49%. Esse acordo permitirá à Endesa Chile "dispor
dos recursos necessários para executar outros projetos nos curto e médio
prazos, vitais para o futuro abastecimento energético no Chile". (Gazeta
Mercantil - 02.05.2006) 2 Gazprom está entre as quatro maiores empresas do mundo A gigante russa
do setor de gás, Gazprom, ingressou no clube das quatro maiores empresas
do mundo em valor acionário, ao elevar sua capitalização para US$ 266
bilhões. (Gazeta Mercantil - 02.05.2006) 3 Irã desrespeita prazo e não pára atividade nuclear O Irã não interrompeu seu enriquecimento de urânio, afirmou nesta sexta-feira o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, em um informe que divulga o fim do prazo dado pela ONU e que abre as portas para possíveis sanções internacionais. Em conseqüência disso, o Conselho de Segurança da ONU recebeu o informe AIEA a respeito do caso do Irã, conforme informou o presidente do Conselho, Wang Guangya. Amostras retiradas em 13 de abril pela AIEA na usina de enriquecimento de Natanz, perto de Teerã, "tendem a confirmar o nível de enriquecimento de urânio (3,6%) declarado pelo Irã", diz o relatório. O documento destaca que em março, o Irã interligou "em cascata" 164 centrífugas para enriquecer o urânio, e que outras duas séries estavam sendo instaladas em Natanz. (Jornal do Commercio - 02.05.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MME. "Portaria 97." Brasília: MME, abril de 2006. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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