l IFE: nº 1.796 - 27
de abril de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES estima financiamento de até R$ 6 bi para o SE em 2006 O BNDES
estima que os desembolsos para a área de energia ficarão entre R$ 5 bilhões
e R$ 6 bilhões em 2006. No ano passado, o total financiado foi de R$ 4,2
bilhões. Segundo o chefe da Área de Energia Elétrica do banco, Nelson
Siffert, o grande destaque para este ano deverá ficar por conta do segmento
de geração. A tendência, segundo ele, é que mais projetos geradores de
energia tenham financiamento aprovado, ao contrário dos últimos anos,
quando os projetos de transmissão predominaram. O BNDES analisa 45 projetos
de geração em sua carteira, que somam investimentos de R$ 13 bilhões.
A previsão é de que sejam financiados R$ 7 bilhões. A análise leva em
conta 29 projetos de PCHs, seis hidrelétricas, seis eólicas, três unidades
produtoras a partir do uso de biomassa, além de uma termelétrica. Os projetos
de geração hidrelétrica somam 3,4 mil MW. (Jornal do Commercio - 27.04.2006)
2 BNDES prevê financiamento para sete projetos de LTs A carteira
de linhas de transmissão do BNDES prevê sete projetos, que contemplam
investimentos totais de R$ 3,2 bilhões, dos quais R$ 2,2 bilhões seriam
financiados pelo banco de fomento. (Jornal do Commercio - 27.04.2006)
3 BNDES prioriza algumas aprovações de financiamento para Usinas A área de
energia do BNDES se concentra na aprovação do financiamento das usinas
de Estreito, São Salvador e Foz do Chapecó, que entrarão em operação a
partir de 2009. A liberação do crédito desses projetos estava prevista
para o ano passado, mas alguns problemas inerentes ao banco atrasaram
o processo. "Estreito vem enfrentando problemas para obter licenciamento
ambiental, e Foz do Chapecó passou por uma reestruturação societária.
São Salvador já está bem encaminhado, o financiamento deve sair em breve",
explicou Siffer. (Jornal do Commercio - 27.04.2006) 4
BNDES estima desembolsos de R$ 9 bi anuais dentro do Plano Decenal 5 BNDES estuda formas de viabilizar projetos previstos no Plano Decenal O BNDES
estuda alternativas para viabilizar o financiamento aos projetos estruturantes
previstos no Plano Decenal 2006/2015. Segundo o chefe do departamento
de Energia do BNDES, Nelson Siffert, uma das opções é destinar 20% dos
itens financiáveis para a emissão de debêntures, que seriam subscritas
pelo banco e, posteriormente, vendidas no mercado de capitais. A instituição
avalia também a possibilidade de criar, ainda na fase de estruturação
da Sociedade de Propósito Específico, uma empresa já inserida no Novo
Mercado da Bovespa, por meio de uma oferta pública de ações. (Agência
Canal Energia - 26.04.2006)
6 BNDES já liberou R$ 7,5 bi para financiar projetos de geração em três anos O chefe
da Área de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert, fez um balanço dos
últimos três anos de atuação da área de energia do banco estatal. Segundo
ele, foram 63 autorizações para financiamentos de projetos de geração,
sendo 15 hidrelétricas, 29 PCHs, 14 usinas de biomassa, duas eólicas e
três termelétricas. Foram liberados pelo banco R$ 7,5 bilhões, de um total
de R$ 13 bilhões de investimentos nesses projetos, que somam 10.692 MW.
Na área de transmissão, foram 16 projetos financiados, com a liberação
de R$ 2,2 bilhões, mediante um investimento global de R$ 3,6 bilhões,
que somam 3.600 quilômetros de linhas. (Jornal do Commercio - 27.04.2006)
7 Ex-diretor do ONS defende reavaliação de leis ambientais O ex-diretor do ONS, Mario Santos, defendeu a reavaliação de todo o conjunto de leis que normatizam as liberações de licenças ambientais. O executivo disse que o setor enfrenta uma série de dificuldades para viabilizar os empreendimentos de geração. Para ele, a revisão das regras permitirá que o trabalho se torne mais sustentável diante das atuais dificuldades ambientais. "O planejamento energético não pode ser feito com base no que tem sido apresentado. Todas as interferências têm que ser analisadas", aconselhou Santos, referindo-se a pontos como o licenciamento ambiental e o cumprimento do cronograma das obras. (Agência Canal Energia - 26.04.2006) 8
MME elabora Plano Nacional de Energia 2030 9 Plano Decenal: Fórum discute primeiras impressões Durante
o Fórum CanalEnergia - Perspectivas do Plano Decenal, os representantes
dos principais segmentos do setor de energia elétrica manifestaram as
primeiras impressões do PDEE 2006-2015. Entre outras observações está
a viabilidade do complexo do Rio Madeira no prazo de cinco anos, a transparência
no trato ambiental e o risco de explosão dos custos de geração e transmissão.
(Agência Canal Energia - 26.04.2006) 10
Tolmasquim: licenciamento do Complexo do Rio Madeira não é complexo 11 Plano Decenal: Abradee alerta para elevação dos custos da energia O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica, Fernando Maia, alertou para a tendência de elevação do custo da energia nos próximos dez anos. Segundo a Abradee, a previsão é de aumento médio de 20% no custo de energia, do qual 33% em geração e 35% em transmissão, enquanto o custo de distribuição será "praticamente nulo". (Agência Canal Energia - 26.04.2006) 12 Apine defende criação de reserva de geração O conselheiro da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica, Guilherme Velho, defendeu, durante o Fórum CanalEnergia - Perspectivas do Plano Decenal, a criação de uma reserva de geração para casos de eventuais atrasos nos projetos do setor elétrico. "Este seria um mecanismo para permitir uma folga nas metas de expansão para suprir o mercado no caso de maior demanda", explicou Guilherme Velho. O executivo explicou que esta folga funcionaria nos moldes do programa de térmicas emergenciais implantado na época do racionamento, em 2001/2002. Sobre a proposta, o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse que é pouco provável a implantação de uma reserva de geração. (Agência Canal Energia - 26.04.2006) Quinhentos e trinta e sete domicílios dos municípios de Pai Pedro, Janaúba e Itacarambi, em Minas Gerais, recebem obras de instalação de energia elétrica do Programa Luz Para Todos, do governo federal. O investimento nos projetos, que vão beneficiar 2.680 pessoas, foi de R$ 1,9 milhão. (Elétrica - 26.04.2006)
Empresas 1 Lucro da Tractebel cresce 999,6%, a R$ 344 mi O grupo
franco-belga Tractebel Energia registrou lucro líquido de R$ 344 milhões
no primeiro trimestre do ano, 999,6% maior que o de igual perídoo de 2005.
O resultado representa crescimento mesmo quando desconsiderados os efeitos
decorrentes da venda da participação da empresa no Projeto Jacuí, o que
deixaria a companhia com lucro líquido de R$ 216 milhões, com alta de
25,5% em relação ao mesmo período de 2005. O EBITDA cresceu 16,3% no período,
alcançando R$ 390 milhões, o que representa uma margem EBITDA de 61,9%.
De acordo com a empresa, o bom desempenho deve-se ao aumento do preço
médio da energia vendida e o crescimento da base de clientes industriais.
Por conta destes fatores, a receita bruta consolidada da companhia totalizou
R$ 708 milhões, com elevação de 5,4% sobre o primeiro trimestre de 2005.
No primeiro trimestre de 2006, a produção total de energia elétrica da
Tractebel alcançou 6.030 GWh, mantendo volume praticamente estável em
relação ao período anterior. (Jornal do Commercio - 17.04.2006) 2 Tractebel Energia pagará R$ 460 mi em dividendos adicionais A Tractebel Energia pagará os dividendos adicionais aos dividendos intercalares pagos e juros sobre capital próprio relativos ao exercício de 2005. A geradora distribuirá R$ 461,391 milhões, correspondente a R$ 0,706850 por ação ordinária. (Agência Canal Energia - 26.04.2006) 3 Tractebel espera licença de instalação para Estreito entrar em leilão Em relação
ao interesse de oferecer energia para o leilão previsto para junho (com
entrega para daqui a três anos), Torres explicou que apenas a usina de
São Salvador (que será erguida no Tocantins) terá plena condições de participar.
"Já temos a licença de instalação. O projeto está andando bem", comentou.
Já a hidrelétrica de Estreito, também no Tocantins, ainda não obteve a
licença de instalação, concedida pelo Ibama. "O risco de oferecer a energia
no leilão sem a licença de instalação é grande, porque não sabemos quanto
tempo o processo levará e temos que entregar a energia em 2009", disse
o executivo. (Jornal do Commercio - 17.04.2006) 4
SuperVia começa a pagar dívida com a Light 5 Celpe pede 23,07% de aumento A Celpe
solicitou reajuste de 23,07% à Aneel. Caberá agora à diretoria da Aneel
decidir, nesta sexta-feira, o quanto desse percentual será repassado.
Os novos valores da conta de luz já começam a valer no sábado. Para chegar
aos 23,07%, a Celpe enumerou 12 itens diferentes. A Celpe pediu ainda
que a Aneel considere os efeitos causados pela liminar que reduziu o reajuste
do ano passado de 24,43% para 7,40% entre abril e setembro. (Eletrosul
- 26.04.2006) 6 Koblitz emite R$ 10 mi em debêntures A Koblitz,
empresa de engenharia, localizada em Recife, que atua no setor de geração
e co-geração de energia, vai emitir R$ 10 milhões em debêntures conversíveis
em ações. Os papéis serão comprados pelo BNDES. A Koblitz tem como meta
a participação acionária minoritária em um conjunto de PCHs, que serão
instaladas na região Nordeste, com investimentos de R$ 750 milhões. (Valor
Econômico - 27.04.2006) No pregão
do dia 26-04-2006, o IBOVESPA fechou a 40.410,06 pontos, representando
uma alta de 1,69% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,93
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,70%,
fechando a 12.377,96 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 57,04 ON e R$ 53,88 PNB, alta de 2,41%
e baixa de 1,14%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 27-04-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 56,39 as ações ON, baixa de 1,14% em relação ao dia
anterior e R$ 53,00 as ações PNB, baixa de 1,63% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 27.04.2006) A Energias do Brasil elegeu ontem seu novo conselho de administração. António Mexia, principal executivo da EDP, grupo controlador da companhia, foi eleito o novo presidente do conselho e António Martins da Costa, principal executivo do grupo no Brasil, assumiu a vice-presidência. O mandato dos novos membros vai até março de 2007. (Valor Econômico - 27.04.2006) A CPFL Energia realiza a I Mostra de Tecnologias Inovadoras em P&D, na sua sede, em Campinas. Segundo o gestor do programa, José Luiz Pereira Brites, já foram investidos R$ 80 milhões na área desde 1999. "Até o momento, há 94 projetos, sendo 44 concluídos e 50 em andamento", diz ele acrescentando que mais 41 novos se encontram em fase de análise pela Aneel. (Agência Canal Energia - 26.04.2006) A Iberdrola deu início às atividades do Parque Eólico de Rio do Fogo, primeiro da companhia espanhola na América Latina. A estrutura funcionará em fase de testes até o fim de maio. A energia produzida será fornecida à Eletrobrás. Serão produzidos 49,3 MW de energia. (Elétrica - 26.04.2006) No mês de abril, a Bandeirante Energia registrou 168 novas ligações, contabilizando 3.338 propriedades atendidas pelo programa de eletrificação rural. A área da Bandeirante, do grupo Energias do Brasil, inclui 28 municípios do Alto do Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte e o prazo previsto para a empresa concluir a universalização do serviço termina este ano. (Elétrica - 26.04.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS registra recorde de carga em São Paulo O Operador
Nacional do Sistema Elétrico registrou recorde de carga em São Paulo e
na região Sudeste/Centro-Oeste na última terça-feira, 25 de abril. O estado
atingiu 19.499 MW de carga, enquanto a região ficou com 39.003 MW. O recorde
anterior foi em 9 de março com 19.166 MW em São Paulo e 38.852 MW no Sudeste/Centro-Oeste.
(Agência Canal Energia - 26.04.2006) 2 Municípios ficam sem energia no Pará No final da manhã de ontem (25), as regiões Sul e Sudeste do Pará sofreram mais um apagão repentino. A falta de energia foi causada por problemas técnicos na subestação das Eletronorte, em Marabá, localizada em Morada Nova, responsável por suprir as subestações das Celpa que atendem a trinta municípios. De acordo com o gerente da Eletronorte em Marabá, Pedro Wenilton, o mesmo problema ocorrido ontem também aconteceu há alguns meses, e segundo ele, das outras vezes não foi possível identificar a falha, mas que desta vez a Eletronorte estava preparada para observar os sinais do problema técnico para que não venha incidir novamente. "Nós pedimos às pessoas que elas tenham paciência, pois estamos trabalhando para solucionar essas problemáticas. Quanto ao comunicado à população da interrupção no fornecimento, não foi possível fazermos, visto que se tratou de um fato inesperado", esclarece. (Eletrosul - 26.04.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,6%, apresentandoqueda
de 0,1% em relação à medição do dia 24 de abril. A usina de Furnas atinge
96,2% de volume de capacidade. (ONS - 25.04.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 43,4% A região
Sul apresenta queda de 0,4% em relação à última medição, com 43,4 % de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 44,9% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 25.04.2006) 5 NE apresenta 98,2% de capacidade armazenada Mantendo-se
estável, o Nordeste está com 98,2% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS
- 25.04.2006) 6 Norte tem 97,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,3%, apresentando alta de 0,3%
em comparação ao dia 24 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,8% de
volume de armazenamento. (ONS - 25.04.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Planos para gasoduto devem sair em agosto Os presidentes Lula, Hugo Chávez e Nestor Kirchner ratificaram a viabilidade do gasoduto de US$ 20 bilhões, para levar gás da Venezuela até o Uruguai e a Argentina, passando por grande parte do território brasileiro. Os presidentes dos três países reuniram-se ontem em São Paulo para discutir o projeto. O presidente venezuelano disse que o gás venezuelano chegaria a preços baixos ao Brasil, e que o gasoduto teria sustentabilidade por pelo menos 20 anos. A primeira fase do projeto, ligando a Venezuela a Manaus, estaria pronta em 2010. Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, afirmou que ficou claro durante o encontro que a construção do gasoduto é viável. Os ministros de Minas e Energia dos três governos apresentaram estudos técnicos relativos ao projeto. O cronograma inicial prevê a conclusão das obras em 2017. Os planos de implantação do gasoduto devem ficar prontos até agosto. Em setembro, os planos para a implantação do gasoduto prevêm uma reunião de representantes dos três países para apresentar o projeto do Grande Gasoduto do Sul para todos os governos sul-americanos. Apesar do enorme investimento necessário para levar adiante o projeto, Chávez disse que não faltarão recursos para tanto. (Jornal do Commercio - 27.04.2006) 2 Hugo Chávez prega participação boliviana A participação
da Bolívia no projeto de construção e operação do Gasoduto Venezuela -
Cone Sul é condição primordial para a realização do empreendimento. A
posição foi manifestada ontem pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
"A Bolívia é prioritária para o projeto, por causa de suas reservas de
gás natural, a segunda maior da América do Sul. Com a participação boliviana,
o projeto é sustentável, inicialmente, por 20 anos, e vai prosseguir muito
além", declarou Chávez, dando mostras de que a expectativa pela participação
boliviana no projeto é grande. Ainda ontem o assessor especial do presidente
Lula para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, confirmou que
a Bolívia será convidada a fazer parte do gasoduto. O presidente venezuelano
não acha que há um clima conflituoso entre os governos brasileiro e da
Bolívia, sobretudo para a Petrobras. Na visão dele, Brasil e Bolívia podem
resolver tais disputas de forma amistosa, com conversas, as quais ele
próprio promete auxiliar. Segundo Chávez, o projeto do gasoduto será estendido
para todos os países sul-americanos, e uma comissão formada por Brasil,
Argentina e Venezuela apresentará o empreendimento para as demais nações
do continente. (Jornal do Commercio - 27.04.2006) 3 Morales: "Projeto de Chávez é maluquice" O vice-ministro
de Hidrocarbonetos da Bolívia, Julio Gómez, disse ser uma "maluquice"
o gasoduto gigante que o governo da Venezuela pretende construir para
abastecer Brasil e Argentina. Disse que o projeto "não tem pé nem cabeça"
porque implica manter conexões de extensão continental atravessando inclusive
a região amazônica. Mas Gómez assegurou que a Bolívia, "como um dos principais
produtores de gás do continente, não deixará de participar de projetos
energéticos regionais". "A Bolívia continua sendo a principal ligação
gasífera na região, porque o projeto da Venezuela só poderia ser concretizado
em, no mínimo, 10 anos. Isso, se não houver oposição de grupos ambientalistas."
O vice-ministro anunciou ainda que o presidente Evo Morales falará sobre
a participação boliviana em projetos energéticos regionais nos próximos
dias, quando será divulgado o decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos.
(O Estado de São Paulo - 27.04.2006) 4 Abrage pede solução para usinas térmicas A Associação
Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) pediu que
o governo encontre uma solução para as térmicas que funcionavam com a
cobertura da Conta de Consumo de Combustíveis Fosséis do sistema interligado.
O encargo foi suspenso em dezembro de 2005. Segundo Flávio Neiva, presidente
da Abrage, as usinas de Santa Cruz (Furnas), Piratininga (EMAE) e Igarapé
(Cemig) estão sendo consideradas inviáveis por uma questão legal e pelos
custos muito altos. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, contou que
o governo e os agentes estão estudando a melhor forma possível para viabilizar
essas usinas, que somam 1,3 mil MW de capacidade. Tolmasquim acredita
que a melhor solução é incluí-las no próximo leilão de energia existente,
ainda sem data definida. (Agência Canal Energia - 26.04.2006) 5 Cade aprova consórcio Petrobras-White Martins O Cade aprovou o consórcio firmado entre a Petrobras e a White Martins para a comercialização de gás no interior de São Paulo. A parceria entre as duas empresas era contestada pela Comgás, distribuidora de gás canalizado que detém a concessão na área onde o consórcio pretende atuar. O órgão antitruste impôs, no entanto, algumas condições para que a parceria não prejudique a concorrência. Os conselheiros decidiram que a Petrobras e a White Martins terão que seguir regras de transparência no negócio. As empresas terão que tornar públicos os preços, prazos e volumes contratados com terceiros. A Petrobras e a White Martins deverão enviar ao Cade informações sobre os custos e valores pagos por unidade de gás. A empresa resultante do consórcio -- batizada de Gemini - terá de divulgar o seu balanço para o público. Além disso, a Gemini, a Petrobras e a White Martins deverão entregar relatórios trimestrais ao órgão antitruste com o balanço das receitas e despesas junto a clientes. As empresas terão dez dias para se adequar às determinações do Cadê. Com o sinal verde do Cade, o Projeto Gemini deverá começar a funcionar em meados de maio. A Comgás também ficou satisfeita com a decisão de ontem. A Comgás ainda não decidiu se irá recorrer. (Valor Econômico - 27.04.2006) 6 Brasil Biodiesel investe R$ 29 mi na produção de biodiesel no RS A Brasil Biodiesel anunciou que investirá R$ 29 milhões na construção de três unidades no Rio Grande do Sul, sendo duas plantas para esmagamento de oleaginosas e uma para fabricação de biodiesel. As obras devem começar em junho. A fábrica de biodiesel receberá investimentos de R$ 15 milhões e será construída em Rosário do Sul. (Eletrosul - 26.04.2006) 7 Eletronuclear esclarece a população sobre Angra I Depois de definida a troca dos geradores usados pelos novos da usina nuclear Angra I, localizada no município de Angra dos Reis, a Eletronuclear realizou várias reuniões com as populações das cidades vizinhas, Rio Claro e Paraty. O processo de substituição será feito com Angra I totalmente desligada. Por uma abertura na parede lateral do edifício onde fica o reator, serão retirados os geradores de vapor usados. Para que haja segurança na troca, será usado um guindaste especial que vai possibilitar o içamento e o transporte dos equipamentos de grande porte. Cada gerador de vapor pesa 308 toneladas e tem 20,6 metros de comprimento e 4,5 metros de diâmetro. Os geradores usados serão armazenados de maneira segura e levados para o depósito localizado numa área há 800 metros da usina Angra I, dentro do sítio Central. A Eletronuclear levou em conta vários aspectos para a escolha do local do depósito, principalmente as condições que permitem o transporte e a possibilidade de um melhor monitoramento sobre a radioatividade, tornando a operação da usina mais controlada e segura. (InvestNews - 27.04.2006)
Grandes Consumidores 1 Stora Enso define fábrica até dezembro A sueco-finlandesa
Stora Enso pretende definir até o final do ano os projetos das fábricas
de celulose previstos para o Rio Grande do Sul e o Uruguai. Cada uma das
unidades tem um investimento estimado em cerca de US$ 1 bilhão para produzir
1 milhão de toneladas/ano de fibra curta ou 700 mil toneladas de celulose
a partir de pinus. A decisão, evará em consideração as previsões de mercado
para os próximos anos. A fábrica gaúcha será de fibra curta. Para formar
a sua base florestal, a Stora Enso já adquiriu cerca de 25 mil hectares
de terras no Uruguai e mais de 40 mil hectares no Rio Grande do Sul. No
total, a empresa pretende comprar 140 mil hectares em cada lado da fronteira
para plantar 100 mil hectares em cada País,os 40 mil hectares restantes
será de vegetação nativa. (Gazeta Mercantil - 27.04.2006) Economia Brasileira 1 IGP-M acelera deflação para 0,42% em abril Mais uma vez os produtos agrícolas pressionaram o IGP-M para baixo. O indicador fechou abril com deflação de 0,42%, depois de já ter apontado queda de 0,23% no mês anterior. Os preços dos produtos agrícolas no atacado caíram, em média, 3,03%, mais do que em março, quando o recuo foi de 2,36%. Com isso, o IPA acelerou a deflação de 0,48% para 0,77% no período comparado. No varejo, entretanto, os preços apresentaram alta média de 0,22%, segundo o IPC. Mesma variação de março. O INCC desacelerou a alta de 0,23% para 0,21% entre março e abril. No acumulado de 12 meses o IGP-M registra deflação de 0,92%. No ano, entretanto, ainda tem alta de 0,27%. (Folha de São Paulo - 27.04.2006) 2 Copom: previsão de expansão maior da indústria O Copom do Banco Central aposta em um crescimento maior da produção industrial em 2006. Para o comitê, essa recuperação é fruto da redução das taxas de juros. "A recuperação da produção industrial observada nos últimos meses era esperada, tendo em vista que os efeitos da flexibilização da política monetária, iniciada em setembro de 2005, começam a se fazer sentir com maior intensidade, bem como os efeitos da redução de estoques ocorrida no segundo semestre do ano passado. Nesse contexto, a perspectiva para 2006 é de que a produção industrial cresça a taxas mais elevadas do que em 2005, quando aumentou 2,7%", diz a ata da última reunião do Copom divulgada hoje. No entanto, o documento não descarta oscilações de curto prazo, como a que deve ocorrer em março em relação ao mês de fevereiro. (Folha de São Paulo - 27.04.2006) 3
Copom: defesa de próximos cortes de juros com "maior parcimônia" 4 Copom: convergência da inflação reduz a percepção de risco Para o comitê,
a convergência da inflação para a trajetória de metas e o cenário de estabilidade
contribuem para o processo de redução da percepção de risco. "O espaço
para que observemos juros reais menores no futuro continuará se consolidando
de forma natural como conseqüência dessa melhora de percepção." A elevação
dos preços do petróleo é vista como um fator preocupante no cenário internacional.
No entanto, mesmo com esse "risco adicional", o Copom vê um cenário benigno
para a trajetória de inflação. Por todas essas razão, o colegiado estima
que a inflação neste ano no chamado cenário de referência (que considera
a taxa de juros estável por 12 meses) continua abaixo da meta de inflação
de 4,5%. (Folha de São Paulo - 27.04.2006) 5 Estudo prevê crescimento do PIB em 4% e inflação ajustada à meta Segundo
o estudo elaborado pelo Grupo de Conjuntura da UFRJ, "Economia & Conjuntura",
o qual analisa a panorama atual da economia e faz previsões para a mesma
tendo por base os indicadores nacionais e as perspectivas de mercado,
há a perspectiva de um bom crescimento para o PIB deste ano, estimado
em 4%. Já o IPCA, está previsto para fechar o ano bem próximo da meta
estipulada pelo governo (4,5%), influenciado principalmente pela forte
apreciação cambial do real. O estudo também aponta para as restrições
que impedem o crescimento sustentado mais elevado, como o atual perfil
da dívida pública. Para ter acesso ao estudo na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 27.04.2006) O dólar comercial abriu as operações com alta perante o fechamento de ontem, a R$ 2,1280. Às 9h20, a moeda subia 0,51%, cotada a R$ 2,1280 na compra e a R$ 2,13 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,42%, a R$ 2,1170 na compra e R$ 2,1190 na venda - próximo do menor preço do dia, de R$ 2,1180. No maior valor, a divisa alcançou R$ 2,1410, com alta de 0,61%. De acordo com agentes no mercado, o giro interbancário somou US$ 2,5 bilhões. (Valor Online - 27.04.2006)
Internacional 1 Morales teme sabotagem com nacionalização O presidente
da Bolívia, Evo Morales, manifestou ontem temor de uma "sabotagem" por
parte das empresas de petróleo que operam no país, por causa do decreto
de nacionalização preparado por seu Governo. "O que poderá acontecer se
baixarmos um decreto e tomarmos militarmente os poços de petróleo, em
outras palavras nacionalizarmos?", perguntou-se o presidente. O líder
socialista disse que está com medo porque o governo não tem profissionais
patriotas trabalhando nas companhias de petróleo. "Pode haver qualquer
sabotagem dos técnicos das transnacionais e podemos ficar um dia sem petróleo,
sem combustível, porque eles controlam", observou. Morales disse que a
maioria dos técnicos bolivianos especializados em hidrocarbonetos estão
atualmente a serviço das petroleiras. O presidente boliviano garantiu,
no entanto, que seu governo está fazendo todos os esforços para encontrar
os profissionais que possam assumir esta responsabilidade com o povo boliviano.
O governo negocia termos de contrato com as multinacionais de petróleo,
entre as quais a brasileira Petrobras, a espanhola Repsol, as britânicas
British Gas e British Petroleum e a francesa Total. (Jornal do Commercio
- 27.04.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Instituto de Economia - UFRJ. Economia & Conjuntura, n. 73, abril de 2003. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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