l IFE: nº 1.794 - 25
de abril de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lula: Brasil é imbatível na produção de fontes de energia alternativa O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (24), no programa de rádio Café com
o Presidente, que o Brasil é imbatível na produção de fontes de energia
alternativa, como o biodiesel e a energia eólica (gerada pela força dos
ventos). Na semana passada, o presidente visitou o canteiro de obras do
complexo eólico de Osório, no Rio Grande do Sul, o maior da América Latina.
O presidente ressaltou que para se tornar uma grande potência, o Brasil
precisa produzir energia limpa e renovável. "Nós vamos nos transformar
em uma grande potência econômica. Essa grande potência econômica passa
por sermos uma potência no campo da energia". (Elétrica - 24.04.2006)
2 Minuta de edital vaza internamente na Aneel A minuta
do edital do próximo concurso público para preenchimento de cargos de
especialista em regulação da Aneel ficou disponível para todos os funcionários
da agência. A agência tem funcionários públicos (concursados) e temporários
(não concursados). Os temporários são potenciais interessados no concurso
porque, se quiserem permanecer na agência, precisam passar. O prazo final
fixado em lei para que as agências possam manter temporários em seus quadros
é março do ano que vem. A divulgação para os funcionários da minuta do
edital foi um dos motivos que levaram ao pedido de demissão do então superintendente
de Recursos Humanos da agência, João Cadamuro Neto. Na avaliação do ex-superintendente
de Recursos Humanos da Aneel, a divulgação da minuta do edital não irá
comprometer o concurso. "O que foi divulgado era 95% do edital do primeiro
concurso. Não tem prejuízo. As modificações feitas pela diretoria na semana
seguinte [semana passada] introduzem alterações, de conteúdo e até no
número de vagas", afirmou. A Aneel explicou que houve um erro de um funcionário
que, ao digitalizar o documento, não o colocou em uma área de acesso reservado.
Depois de o documento ter sido divulgado na rede interna, a Aneel decidiu
colocar a minuta do edital disponível na internet, em seu endereço eletrônico
(www.aneel.gov.br). (Folha de São Paulo - 25.04.2006) O Programa Luz para Todos já atendeu, até agora, mais de 25 mil índios, entre os 2,8 bilhões de pessoas já atendidas em todo o Brasil. O estímulo a atividades produtivas em todas as comunidades atendidas pelo Luz para Todos é um dos pontos fortes do Programa, que faz a instalação gratuita da energia elétrica até dentro das casas dos beneficiados, deixando três pontos de luz e duas tomadas instalados. (Eletrosul - 25.04.2006) A terceira unidade geradora, de 80 MW, da usina hidrelétrica Capim Branco I foi liberada pela Aneel para operação em fase de testes. (Agência Canal Energia - 24.04.2006)
Empresas 1 Eletronorte planeja investir R$ 607 mi na área de transmissão A Eletronorte
prevê recursos de R$ 607 milhões no sistema de transmissão em 2006. O
objetivo do investimento é fazer com que os estados do Acre e Rondônia
estejam completamente incluídos no sistema elétrico nacional até o final
de 2008. Com a medida, esses estados devem deixar de queimar os atuais
1,2 milhão metros cúbicos de óleo diesel, por ano, emitidos de suas termoelétricas.
Para atingir essa meta, a empresa está realizando grandes investimentos
na expansão do sistema de transmissão, incluindo reforços nas redes. Rondônia
é o estado que receberá os investimentos mais significativos. São R$ 140
milhões, com destaque para a implantação da linha de transmissão em 230
kV, com 280 km de extensão, e subestações associadas nos municípios de
Ji-Paraná, Pimenta Bueno e Vilhena. No Acre, já com autorização concedida
pela Aneel, foram iniciadas as obras de implantação das linhas de transmissão
totalizando 350 km. No Maranhão, que é totalmente suprido com energia
elétrica da Eletronorte, dois empreendimentos estão em fase de conclusão:
o 2º circuito em 230 kV para o município de Coelho Neto, com 78 km de
extensão, e a ampliação da SE Coelho Neto. (Agência Canal Energia - 24.04.2006)
2 Suez espera pela LI para incluir Estreito em leilão O diretor do Grupo Suez Brasil, Gil Maranhão Neto, disse que as informações mais recentes que o grupo tem sobre o licenciamento ambiental da hidrelétrica de Estreito (1.087 MW) dão conta de que o projeto "já está na mesa do superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais" e que, segundo ele, depende apenas de questões burocráticas para a liberação do empreendimento. De acordo com o executivo embora não seja exigida a licença de instalação para oferecer energia em leilões, a decisão do grupo em aguardar a LI é empresarial e garante mais segurança para a empresa. Maranhão disse ainda que a intenção da Suez é a de colocar duas máquinas, que totalizam 362,34 MW, no leilão de junho. No entanto, continuou, isso depende da liberação da LI. Já no caso de São Salvador, que já dispõe de licença de instalação, o executivo ratificou o interesse em colocar a usina no leilão. O empreendimento, de 241 MW, foi habilitada para o primeiro leilão, em dezembro passado. (Agência Canal Energia - 24.04.2006) 3 VBC Energia aprova pagamento de R$ 275,2 mi em dividendos A VBC Energia
aprovou em assembléia geral ordinária e extraordinária as demonstrações
financeiras relativas ao exercício social do ano de 2005 e a distribuição
de dividendos, no total de R$ 275.236.014,30, equivalente a R$ 83,946047903
por ação ordinária e R$ 92,340652693 por ação preferencial. (Agência Canal
Energia - 24.04.2006) 4
Cataguazes contrata seguradora e garante luz No pregão
do dia 24-04-2006, o IBOVESPA fechou a 39.751,30 pontos, representando
uma baixa de 0,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,98 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,32%, fechando a 12.154,89 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 54,35 ON e R$ 53,29 PNB, alta de 0,11%
e 0,18%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 25-04-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 54,11 as ações ON, baixa de 0,44% em relação ao dia anterior e R$
53,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop -
25.04.2006) O novo aumento
nas contas de energia previsto para o dia 29 de abril será discutido nesta
terça-feira (25), durante uma audiência pública às 9h no plenário da Assembléia
Legislativa. O objetivo é forçar a Celpe, que se recusa a informar os
índices de calculo do aumento, a divulgar dados que justifiquem o reajuste.
(Elétrica - 24.04.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,7%, apresentando
leve queda em relação à medição do dia 22 de abril. A usina de Furnas
atinge 96,5% de volume de capacidade. (ONS - 23.04.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 44,2% A região Sul apresenta queda de 0,1% em relação à última medição, com 44,2 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 46,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.04.2006) 3 NE apresenta 98,2% de capacidade armazenada Com ligeira
alta, o Nordeste está com 98,2% de sua capacidade de armazenamento. O
reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS
- 23.04.2006) 4 Norte tem 96,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96,8 %, apresentando queda de
0,3% em comparação ao dia 22 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,2%
de volume de armazenamento. (ONS - 23.04.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras prevê déficit de gás natural em 2010 O mercado brasileiro poderá registrar um déficit diário de 15,8 milhões de metros cúbicos de gás natural a partir de 2010, caso não consiga ampliar a infra-estrutura de importação da commodity produzida nos países vizinhos. Estudo da Petrobras apresentado ontem mostra que o consumo chegará a 115,4 milhões de metros cúbicos por dia em quatro anos, frente a uma oferta diária de 99,6 milhões de metros cúbicos, número que considera a produção de 69,6 milhões de metros cúbicos de gás da estatal e a importação de 30 milhões de metros cúbicos pelo Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol). Segundo o gerente-geral da Petrobras, Sideney Granja Affonso, a projeção do consumo considera um cenário com baixo nível de água armazenada nos reservatórios das usinas hidrelétricas e grande volume de despacho das usinas térmicas brasileiras. "A auto-suficiência no mercado de gás natural permanece um sonho. Esses 15 milhões precisam ser solucionados com aumento da importação da Bolívia, negociando contrato e ampliando a capacidade do Gasbol", explicou o executivo. (Jornal do Commercio - 25.04.2006) 2 Petrobras confirma estimativa de campo gigante A Petrobras
finalizou estudos que reconfirmaram as reservas descobertas em um campo
na bacia de Santos, da ordem de 419 bilhões de metros cúbicos, informou
o gerente geral de Gás e Energia da estatal, Sidney Granja Affonso. "Nós
recebemos alguns estudos sísmicos e geológicos que confirmaram a estimativa
inicial de 419 bilhões de metros cúbicos", disse Affonso, após palestra
na Associação Comercial, onde substituiu o diretor da área, Ildo Sauer.
Ele explicou que estudos anteriores apontavam para reservas menores, de
260 bilhões de metros cúbicos. "Há estudos em atividade na bacia de Santos,
a Petrobras olha para a área perto do campo gigante BS-400, a bacia de
Santos ainda tem muito para ser explorada e ainda se pode ter surpresas
naquela região", disse o executivo. (Jornal do Commercio - 25.04.2006)
3 Petrobras planeja construir navio "regaseificador" A Petrobras
estuda a possibilidade de construir um navio com planta de regaseificação
acoplada em seu convés, para suprir a demanda do combustível no País em
2010 sem aumentar a dependência da Bolívia. O navio do tipo "regaseificador",
ou apenas "regás", é a principal alternativa estudada pela estatal para
atender a um pico de demanda do combustível que poderia ocorrer diante
da necessidade de acionamento de usinas termoelétricas. O navio prevê
o recebimento de GNL, importado por meio de outras embarcações, para transformá-lo
novamente em gás a ser utilizado nas plantas térmicas. Este navio teria
de ficar atracado próximo a pontos de consumo, provavelmente São Paulo,
Rio de Janeiro ou Bahia. Se construísse uma planta de regaseificação fixa
em território nacional, a Petrobras teria de desembolsar algo em torno
de US$ 300 milhões para processar um volume de aproximadamente 15 milhões
de metros cúbicos de gás por dia. Segundo estimativas de mercado, um navio
com este mesmo porte sairia por menos de US$ 100 milhões e ainda poderia
atender a diferentes pontos de consumo, em ocasiões diferenciadas. O fretamento
de um navio deste porte, também segundo fontes do mercado, ficaria em
torno de US$ 120 mil por dia, mas o gerente da Petrobras não confirma
este valor. (Jornal do Commercio - 25.04.2006) 4 Petrobras garante gás para SC O presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, garantiu, aos empresários do Fórum
Industrial Sul, que o Estado não sofrerá desabastecimento de gás natural
da Bolívia e que todos os contratos com a SCGás serão cumpridos. Gabrielli
ouviu várias alternativas apresentadas pelo fórum e disse que a mais viável
é a implantação de uma estação de Gás Liqüefeito Natural (GLN) num porto
localizado na região de São Francisco do Sul. Depois de receber por navio
o gás liqüefeito de países produtores da África e do Oriente, seria realizado
processo de gaseificação para posterior entrada na tubulação do gasoduto.
Com relação a equiparação de preços do gás boliviano com o nacional, Gabrielli
informou que a Petrobras não é detentora da distribuição em todo o país,
portanto não pode gerir a negociação. Em São Paulo e no Rio de Janeiro,
por exemplo, o gás nacional não fica a cargo da estatal. (Diário Catarinense
- 25.04.2006) 5 Presidentes vão negociar gasoduto do Sul Os presidentes do Brasil, da Argentina e da Venezuela se encontram amanhã para tentar dar um novo alento ao projeto do gasoduto que trará gás natural das reservas venezuelanas até o Sul do continente. O gasoduto patina na indefinição quanto aos preços a serem cobrados pelo gás e na falta de informações técnicas para a elaboração do estudo de viabilidade econômica, cuja conclusão está prevista para julho. Não se esperam grandes anúncios ao final do encontro, que acontecerá em São Paulo. As principais dificuldades são de ordem técnica. O projeto é orçado em US$ 20 bilhões a US$ 25 bilhões, um valor elevado que só seria sustentável se existissem fábricas usuárias de gás ao longo de todo o trajeto, o que não ocorre. Os impactos ambientais de um gasoduto cortando a floresta amazônica também não são obstáculo facilmente superável. Os técnicos ainda se queixam de a Venezuela não fornecer informações concretas sobre o tamanho da reserva e de não ter uma proposta clara quanto aos preços. Também há dúvidas sobre a prioridade conferida pelos venezuelanos ao projeto, pois Chávez tem discutido investimentos em gasoduto também com o presidente da Bolívia, Evo Morales. (O Estado de São Paulo - 25.04.2006) 6 Comissão da Lei do Gás elege dirigentes A Comissão Especial da Lei do Gás elegeu na semana passada seus integrantes. A comissão será presidida pelo deputado federal João Almeida (PSDB-BA) e terá como vices-presidentes os deputados Arnaldo Madeira (PSDB-SP), Luiz Bassuma (PT-BA) e Betinho Rosado (PFL-RN). O relator do projeto de lei do gás natural, de nº 6666/06, será o deputado José Priante (PMDB-PA). A comissão volta a se reunir dia 2 de maio para votar requerimentos de realização de audiências públicas com autoridades do governo, da iniciativa privada e do meio acadêmico. O projeto, de autoria do deputado Luciano Zica (PT-SP), estabelece normas para as atividades de transporte de petróleo e seus derivados e do gás natural. Nele, foi apensado o projeto de lei nº 6673/2006, do Executivo, entregue à Câmara dos Deputados. Na prática, os dois projetos tramitam em conjunto na Casa. A proposta do governo dispõe sobre a movimentação, estocagem e comercialização do gás natural. Os dois projetos serão discutidos em 10 sessões ordinárias, podendo ser prorrogado por mais 10 sessões, e tramitarão em regime de prioridade. (Agência Canal Energia - 24.04.2006)
Grandes Consumidores 1 BNDES empresta R$ 450 mi à Bahia Pulp A empresa
Bahia Pulp, produtora de celulose solúvel, obteve financiamento de R$
450 milhões do BNDES. O montante será aplicado nos projetos de ampliação
da companhia, que vai aumentar a capacidade de produção da unidade de
Camaçari (BA). O valor total do projeto é de US$ 400 milhões (cerca de
R$ 985,7 milhões). A previsão é que, com o aumento de produção, o faturamento
da empresa salte dos US$ 90 milhões registrados em 2005 para cerca de
US$ 250 milhões este ano. A atual capacidade de processamento, de 115
mil toneladas por ano, será aumentada em mais 250 mil toneladas anuais,
com a implantação de nova linha de produção para o processamento de celulose
solúvel standard. O empreendimento será implantado no mesmo terreno da
planta existente da Bahia Pulp, na região do Pólo Petroquímico de Camaçari.
Do projeto consistem um pátio de madeira, uma linha de fibras, sistemas
de secagem e acabamento, planta de recuperação química, e uma central
de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 25.04.2006) 2 Siderúrgicas aumentam exportações em 16,2% As exportações
brasileiras de produtos siderúrgicos cresceram 16,2% no primeiro trimestre
de 2006, para 3,031 milhões de toneladas, segundo dados divulgados ontem
pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia. Em valores, as vendas externas
do insumo registraram ligeira queda de 0,7%, totalizando US$ 1,419 bilhão.
Em março, as exportações do setor somaram 937,3 mil toneladas, o que representa
uma redução de 14,7%. Em valores, as vendas externas do setor sofreram
uma redução de 29%, para US$ 448 milhões. As vendas de produtos siderúrgicos
no mercado interno caíram 5,6% no primeiro trimestre do ano, totalizando
4,125 milhões de toneladas. Em março as vendas de produtos siderúrgicos
para clientes brasileiros caíram 1%, totalizando 1,538 milhão de toneladas.
As vendas de planos caíram 11,5%, enquanto as vendas de longos cresceram
15,3%, somando 870,7 e 593,8 mil toneladas, respectivamente. (Jornal do
Commercio - 25.04.2006) 3 Alcan aumenta exportação e preve aumento da produção A unidade
brasileira da Alcan Composites, fabricante de materiais compostos de alumínio,
inicia no próximo mês o fornecimento à Venezuela, mercado que era suprido
pela divisão americana da Alcan Composites. O Brasil passa a fornecer
os compostos ao mercado venezuelano por razões de custos e logística.
A empresa projeta alcançar um faturamento de US$ 10,1 milhões em 2006,
um montante 12% maior que os US$ 9 milhões de 2005. Esse crescimento será
alavancado tanto pelas vendas externas como pelo aquecimento do mercado
interno da construção civil. A capacidade nominal de produção na fábrica
instalada em Camaçari (BA) atinge 1,1 milhão de metros quadrados por ano.
Em 2005 a empresa alcançou 50% dessa capacidade. Neste ano a expectativa
é de atingir de 65% a 70% da capacidade. (Gazeta Mercantil - 25.04.2006)
4 Ibama é alvo de pressões em Carajás O setor
carvoeiro e as 15 siderúrgicas do pólo Carajás, estão fazendo pressão
sobre o Ibama para que entre em execução, já no começo de maio próximo,
o termo de ajuste de conduta (TAC) que vai regular a exploração de carvão
vegetal e a fiscalização à atividade, hoje responsável pelo desmatamento
de áreas de floresta primária no sul do Pará e oeste do Maranhão. Em Belém,
ontem, setores fundiários e ambientais tentavam ajustar pontos para a
formulação de um novo TAC. O Ibama prometeu que dentro de 15 dias dará
uma resposta para a tramitação de todos os processo de legalização dos
produtores de carvão pelas gerências da região. O órgão dirá como anda
cada processo, se há pendência ou o que falta para ele ser aprovado. O
Ibama acredita que não haverá problemas para a assinatura do TAC, mas
admite que não aceitará pressões que se sobreponham ao diálogo que vem
sendo travado com os líderes das carvoarias e siderúrgicas. (O Liberal
- 25.04.2006) 5 Carvão abastece siderúrgicas no Pará Recente
diagnóstico contendo um estudo sobre a produção de carvão no Pará revela
que o setor tem alcançado proporções alarmantes. Destinada principalmente
a alimentar as 14 indústrias siderúrgicas situadas ao longo da estrada
de ferro de Carajás, das quais oito estabelecidas em Marabá, no Pará,
e seis em Açailândia, no Maranhão, a produção de carvão paraense abastece
hoje 37 fornos dessas siderúrgicas, e mais seis altos-fornos estão em
fase de construção. Cada alto-forno produz mensalmente cerca de 10 mil
toneladas de ferro-gusa, o que perfaz uma produção de 370 mil toneladas
de gusa por mês. Levando-se em conta que cada tonelada de ferro-gusa absorve,
em média, 2,7 metros cúbicos de carvão vegetal, o consumo total durante
um mês é de praticamente um milhão de metros cúbicos do produto. (O Liberal
- 25.04.2006)
Economia Brasileira 1 Base monetária tem contração de 2,1% em março A base monetária registrou contração de 2,1% em março comparativamente ao mês anterior, somando R$ 90,484 bilhões. Os números, divulgados há pouco pelo Banco Central (BC) referem-se ao conceito de média dos saldos diários. No acumulado dos 12 meses encerrados em março, houve incremento de 11,1%. Pelo conceito de saldos no fim do mês, a base monetária apresentou contração de 6,2% em março, totalizando R$ 88,735 bilhões. Em 12 meses, houve elevação acumulada de 13,4% neste critério. O saldo de papel-moeda emitido atingiu R$ 60,667 bilhões, com queda de 6,5% no mês, enquanto as reservas bancárias contraíram-se em 5,7% em março, somando R$ 28,068 bilhões. (Valor Econômico - 25.04.2006) 2 Gastos de início de ano ajudam a elevar volume de crédito A maior demanda por recursos no início de ano mantém em alta o volume de crédito no país. O total de operações de crédito do sistema financeiro representava, em março, R$ 623,9 bilhões, ou 31,6% do PIB, contra 31,2% do mês anterior. No mesmo mês do ano passado, era 27,7%. O estoque de crédito com recursos livres era de R$ 419 bilhões (67,2% do total), um crescimento de 1,6% no mês e de 23,8% no acumulado de 12 meses. O resultado mensal foi influenciado, principalmente, pelas operações de crédito destinada às pessoas jurídicas (empresas), que subiu 1,7% no mês passado, para R$ 217,9 bilhões. O crédito para as pessoas jurídicas subiu menos, 1,5%, para R$ 201,1 bilhões. Já o crédito direcionado subiu 1,1% e chegaram a R$ R$ 204,9 bilhões. (Folha de São Paulo - 25.04.2006) 3
Mantega:"estabilidade incomum" em ano eleitoral 4 IPC-S acelera em cinco capitais Porto Alegre
foi a capital que registrou maior inflação na edição do IPC-S da semana
do dia 22 de abril. A cidade gaúcha apontou alta de 0,78%. Das sete capitais
monitoradas pelo índice, apenas Salvador (de 0,43% para 0,18%) e São Paulo
(de 0% para -0,02%) apresentaram desaceleração em suas taxas de variação
de preços. Em sentido oposto, Belo Horizonte aumentou de 0,41% para 0,54%;
Brasília, de 0,22% para 0,37%. Em Recife a variação foi pequena, de 0,66%
para 0,67%; Rio de Janeiro avançou de 0,30% para 0,36%. O IPC-S de 22
de abril, divulgado ontem, registrou inflação de 0,24%, 0,01 ponto acima
da semana anterior. (Investnews - 25.04.2006) O dólar
comercial abriu as operações com ligeira alta perante o fechamento de
ontem, a R$ 2,1160. Nos primeiros negócios, a moeda oscila em torno da
estabilidade e, às 9h40, era cotada a R$ 2,1120 na compra e a R$ 2,1140
na venda, estável. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,33%,
a R$ 2,1120 na compra e R$ 2,1140 na venda. (Valor Online - 25.04.2006)
Internacional 1 Nacionalização está parada na Bolívia O governo
boliviano não conseguiu reunir especialistas em número suficiente para
compor a equipe que vai controlar os campos de petróleo e isso paralisou
a nacionalização dos hidrocarbonetos , informou o presidente Evo Morales.
"Juntar um novo batalhão, um novo exército de especialistas para exercer
o direito de propriedade não é tão simples. Por isso, paramos", afirmou
Evo, acrescentando que a maioria dos técnicos do setor de petróleo do
país já está empregada em alguma multinacional. O ministro boliviano de
Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, informou que hoje representantes do
Brasil e da Bolívia terão, no Rio de Janeiro, uma última reunião para
resolver dívida de US$ 450 milhões que a Petrobrás teria com a estatal
boliviana referente a um volume de gás fornecido desde 2003. Depois, a
questão do preço será resolvida com calma, acrescentou o ministro. (O
Estado de São Paulo - 25.04.2006) 2 Evo Morales: "Quem não gostar deve sair" O presidente
boliviano, Evo Morales, mandou às empresas estrangeiras que exploram os
recursos de gás e petróleo do país uma mensagem muito clara: ou se enquadram
nos termos da "nova ordem" boliviana ou simplesmente deixam a Bolívia.
O recado se endereçava, principalmente, à brasileira Petrobrás. "Durante
muito tempo, sucessivos governos fizeram o jogo das transnacionais que
exploravam nosso gás e nosso petróleo, nos deixando as migalhas de seus
lucros", declarou Evo Morales. "As empresas que não conseguirem compreender
que essa realidade mudou agora podem ir. Somos soberanos para administrar
os nossos próprios recursos." Uma lei que determina a nacionalização dos
hidrocarbonetos (gás e petróleo) deve ser submetida ao Congresso boliviano
antes do fim de abril. Durante a entrevista, Evo Morales voltou a se referir
a Lula como "um irmão mais velho", mas o tom em relação às empresas brasileiras
mudou. O presidente indígena reiterou que a estatal YPFB não vai abrir
mão de retomar o controle de duas refinarias de petróleo administradas
pela Petrobrás em Santa Cruz de la Sierra e em Cochabamba. (O Estado de
São Paulo - 25.04.2006) 3 Ucrânia quer ajuda financeira internacional O presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, pediu aos países industrializados uma ajuda financeira para enfrentar as conseqüências da tragédia de Chernobyl, por ocasião das cerimônias do 20º aniversário do pior acidente nuclear da história. "Conclamamos todos os que assinaram o memorando de Ottawa a reembolsar à Ucrânia as despesas com o fechamento da central de Chernobyl", declarou Yushchenko. O presidente ucraniano se referia ao memorando assinado em 1995 pela Ucrânia, pela União Européia e pelos países do G7 que preconizava o fechamento da central de Chernobyl, que se tornou efetivo em 15 de dezembro de 2000. De acordo com Yushchenko, as conseqüências de Chernobyl já custaram US$ 15 bilhões à Ucrânia em 20 anos, e esse número passará a US$ 170 bilhões até 2015. A zona de exclusão, que cerca a capital num raio de 30 km e onde os níveis de radiação são muito superiores aos níveis naturais, tem de voltar à vida, afirmou o presidente ucraniano. (Jornal do Commercio - 25.04.2006) 4
Irã despreza sanções
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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