l IFE: nº 1.792 - 20
de abril de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES aprova financiamento para parque eólico em SC O BNDES
aprovou financiamento para a instalação de um parque eólico com capacidade
de 9 MW no município de Água Doce, em Santa Catarina. O financiamento
é de R$ 20,5 milhões e corresponde a 70% dos investimentos totais, de
R$ 29,2 milhões, que serão realizados pela empresa Central Nacional de
Energia Eólica S.A. (Cenaeel). A Cenaeel deverá iniciar a geração comercial
de energia no parque eólico até o final deste ano, com contrato de comercialização
já estabelecido com a Eletrobrás pelo prazo de 20 anos. (Jornal do Commercio
- 20.04.2006) 2 Aneel prorroga exportação de energia para o Uruguai A Aneel
autorizou a prorrogação do prazo de exportação de energia para o Uruguai
até o dia 30 de abril. A Tradener exporta 700 MW para aquele país desde
março deste ano e o prazo inicial o fim da operação no dia 31 de março.
A energia será de fonte hídrica e térmica, que não esteja sendo usada
no país. A operação tem caráter excepcional, temporário e interruptível,
sendo feita por meio da Estação Conversora de Freqüência de Garabi, na
fronteira entre Brasil e Argentina. (Agência Canal Energia - 19.04.2006)
3 UFRJ promove curso sobre portfólios no setor elétrico O Curso
de Rentabilidade e Análise de Risco, promovido pelo Instituto de Economia
da UFRJ vai discutir a formação de carteiras para a aplicação de recursos
financeiros no setor elétrico. O curso começa no dia 29 de abril, e terá
duração de seis semanas. O Prof Manuel Alcino indica que o programa irá
priorizar os aspectos técnicos da área financeira. "Não vamos discutir
conceitos gerais, mas a tomada de decisões financeiras, investimentos
e seleção de portfólios". O curso será dividido em seis módulos: conceitos
fundamentais de finanças, fundamentos de matemática financeira, análise
do valor de títulos de renda fixa e variável, Modelo Markowitz de seleção
de carteiras, Modelo Sharpe de ativos financeiros e equilíbrio no mercado
de capitais. O objetivo é capacitar o aluno para o momento da escolha
de investimentos a partir da análise de rentabilidade e risco. Pela primeira
vez, o curso Rentabilidade e Análise de Risco é ministrado através da
metodologia de educação a distância. A linguagem digital está presente
no livro, elaborado exclusivamente para o curso e adaptado para facilitar
a comunicação interação com o aluno. Durante o curso, os alunos podem
tirar dúvidas e postar seus exercícios através de um site de acesso exclusivo.
As aulas presenciais são transmitidas pela Internet. Mais informações
pelo site www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/.
(Canal Energia - 19.04.2006) 4
CanalEnergia promove fórum para análise do Plano Decenal O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta quarta-feira (19/04), em uma reserva indígena no município de Tenente Portela, no Rio Grande do Sul, o programa Luz Para Todos. O programa irá beneficiar 7500 índios que moram na reserva e permitir o aumento da renda da comunidade indígena, que vive, basicamente, de agricultura familiar. (Elétrica - 19.04.2006) O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica contra a Lei fluminense nº 4.724, de 2006, que obriga as concessionárias de energia a expedir uma notificação com aviso de recebimento para realizar vistoria no medidor do usuário. Para a entidade, a lei usurpa a competência da União para legislar sobre energia elétrica. (Valor Econômico - 20.04.2006)
Empresas 1 Tucuruí será concluída após 28 anos Depois de
28 anos do início da construção da Usina de Tucuruí, no Pará, a obra está
perto de ser concluída. Anteontem, a Eletronorte completou a montagem
da última turbina, a 23ª. A previsão é de que entre em funcionamento partir
de julho, depois de um período de testes. A inauguração da última unidade
geradora de energia elevará a potência instalada da usina a 8.370 MW,
perdendo apenas para Itaipu, que tem pouco de mais de 12.000 MW. Do total
de Tucuruí, o MME autorizou o leilão de 4.150 MW. Toda a energia já foi
vendida para 32 empresas, como a CVRD. (Gazeta Mercantil - 20.04.2006)
2 Eletronorte terá lucro após 10 anos O diretor-financeiro da empresa, Astrogildo Quental, confirma que, depois de 10 anos operando no vermelho, a Eletronorte terá lucro no primeiro trimestre de 2006. Segundo ele, os resultados da empresa estão melhores devido à entrada de receitas de leilões de energia para fornecimento (em 2007, 2008 e 2009) e de leilões de curto prazo. "Além disso, nossas dívidas estão atreladas à inflação medida pelo IGP-M e ao dólar. Fomos beneficiados pela baixa da inflação e queda da moeda americana", explica. A previsão é de que a receita da empresa cresça 10% em 2006 em relação ao ano passado. (Gazeta Mercantil - 20.04.2006) 3 Dívida de R$ 700 mi é entrave para Lightpar Uma dívida
de R$ 700 milhões é o problema da Eletrobrás para dar um destino à Lightpar,
subsidiária da estatal (dona de 82% do capital da empresa). A Lightpar
tem como ativos 49% das ações da Eletronet, empresa criada para explorar
a infra-estrutura de transmissão de energia e de fibras ópticas especialmente
em transmissão de dados. A Eletronet teve como sócia no passado a norte-americana
AES, que enfrentou dificuldades financeiras e praticamente abandonou o
negócio. O resultado foi a falência da Eletronet, em 2003. A empresa não
pode ser liquidada porque isso acarretaria na conversão da dívida para
a Eletrobrás. (Folha de São Paulo - 20.04.2006) 4
Celpa destinará R$ 15 mi de juros sobre capital próprio 5 Coelba provisiona R$ 40 mi por conta do reajuste A Coelba
reavaliará alguns pontos do reajuste concedido pela Aneel. As tarifas
de energia da distribuidora tiveram reajuste médio de 11,35%, quando o
pleiteado era de 14%. Segundo Eduardo Tanure, superintendente de Regulação
e Tarifas da companhia, a diferença de percentuais refere-se basicamente
à desigualdade de valores do processo de desverticalização interpretados
pela agência e pela empresa. Por conta disso, a Coelba fez provisionamento
de aproximadamente R$ 40 milhões. Esse valor será discutido ao longo do
ano com o órgão regulador, com o intuito de saber se houve ou não perda
de receita para a distribuidora. Outro ponto que será analisado pela Coelba
diz respeito ao cálculo da CVA de rede básica. Segundo Tanure, houve uma
mudança de interpretação neste quesito por parte da agência reguladora,
que também provocou uma diferença de valores no cálculo de reajuste. (Agência
Canal Energia - 19.04.2006) 6 Moody's altera para positiva ratings da dívida da Cemig A Moody's
América Latina alterou de estável para positiva a perspectiva dos ratings
da dívida da Cemig . Segundo a instituição de risco, os ratings de dívida
afetados referem-se às emissões de debêntures, que totalizam R$ 1,025
bilhão e têm prazo de vencimento entre 2009 e 2014. Nas três operações
- R$ 312,5 milhões, com vencimento em 2009; R$ 312,5 milhões, em 2011;
e R$ 400 milhões, em 2014 -, os ratings foram alterados para B1 em escala
global e em moeda local e para Baa2.br em escala nacional brasileira.
De acordo com a Moody's, a mudança da perspectiva foi causada pela melhoria
da governança corporativa da companhia, assim como seus indicadores de
crédito consolidados. A classificadora observou ainda que a estatal se
beneficiou de ajustes tarifários e da recuperação na demanda por energia
elétrica, o que resultou em melhores margens operacionais e geração de
fluxo de caixa. (Agência Canal Energia - 19.04.2006) 7 Elektro aprova pagamento de dividendos no valor de R$ 608,6 mi A Elektro
aprovou em assembléia geral ordinária a distribuição de dividendos, relativos
ao exercício do ano de 2005, no valor de R$ 608.692.375,83. Do montante
dos dividendos, R$ 274.224.280,14 serão distribuídos para os acionistas
detentores de ações ON, e R$ 334.468.095,69 para os acionistas PN, considerando
o direito à percepção de dividendos 10% maior do que o atribuído às ações
ordinárias. O pagamento será feito em duas parcelas. (Agência Canal Energia
- 19.04.2006) 8 Eletrobrás assina contrato para construir Retiro Baixo O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, presidirá a solenidade de assinatura de contrato que permitirá a participação de Furnas na hidrelétrica Retiro Baixo. A estatal terá como parceira a Orteng, que arrematou a usina no leilão de energia nova, realizado em dezembro de 2005. Furnas terá participação minoritária de 49% no empreendimento e a Orteng, 51%. A usina, localizada em Minas Gerais, terá capacidade total de 82 MW e demandará investimento de R$ 262 milhões. (Agência Canal Energia - 19.04.2006) No pregão do dia 19-04-2006, o IBOVESPA fechou a 39.937,74 pontos, representando uma alta de 0,92% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,39 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,32%, fechando a 12.074,07 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 54,84 ON e R$ 53,35 PNB, alta de 0,35% e 1,64%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 20-04-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 54,69 as ações ON, baixa de 0,27% em relação ao dia anterior e R$ 53,00 as ações PNB, baixa de 0,66% em relação ao dia anterior. (Investshop 20.04.2006) A AES Tietê vai recorrer ao uso da tecnologia nos projetos de P&D da área de operação no ciclo 2004/2005 para verificar o desempenho do parque gerador. Serão identificados sensores apropriados a fim de determinar o rendimento das turbinas geradoras. (Agência Canal Energia - 19.04.2006) A Ceb e a Cemar tiveram seus programas de eficiência energética para o ciclo 2004/2005 aprovados pela Aneel. A Ceb vai investir R$ 6.927.574,05, o equivalente a 0,8229% da receita operacional líquida, enquanto a Cemar reservará R$ 3.560.074,85, o correspondente a 0,6230% da ROL. (Agência Canal Energia - 19.04.2006) A qualidade de energia será o carro-chefe dos projetos de P&D da Celpe do ciclo 2004/2005 com o apoio da UFPE e USP. Essa área contará com uma fatia de 25,5% dos R$ 3,6 milhões investidos em todo o programa. Os estudos querem identificar as necessidades dos clientes para que a empresa possa atendê-las da maneira mais eficaz possível. (Agência Canal Energia - 19.04.2006) Mais de 100 trabalhadores do setor de energia elétrica, liderados pelo Sindicato dos Eletricitários (Sindeletro), reuniramse ontem em frente à sede da Coelce, para defender o aumento salarial de 16,67% pleiteado na convenção coletiva da categoria. (Eletrosul - 19.04.2006)
Leilões 1 EPE realiza cadastramento de 157 usinas para leilão de energia nova A EPE cadastrou
157 usinas interessadas em participar do leilão de energia nova, a ser
realizada no dia 12 de junho. Essas unidades totalizam 21.292 mil MW de
potência instalada, com estimativa de que 12.080 MW médios sejam colocados
na licitação. A presença dos projetos no leilão depende ainda da emissão
da habilitação técnica, cuja data limite é o dia 10 de maio. A lista de
projetos é a seguinte: 13 hidrelétricas, 33 PCHs, 25 biomassa, 14 térmicas
a gás natural, 1 térmica com gás de processo, duas térmicas a carvão,
36 térmicas a óleo diesel, 32 térmicas a óleo combustível e 1 de importação.
(Agência Canal Energia - 19.04.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Aspe garante fornecimento de energia para parque industrial do ES Segundo
o presidente da Agência de Serviços Públicos do Espírito Santo (Aspe),
Maria Paula Martins, as linhas de transmissão de energia elétrica que
atendem o estado têm capacidade para dobrar a carga, se preciso, fornecida
para o parque industrial do Estado. Ela lembra que hoje, em razão dos
investimentos feitos na construção da linha de transmissão Ouro Preto
2 - Vitória, na modernização da subestação Vitória, em Jardim Tropical,
Serra, e na construção da subestação Areinha, em Viana, a confiabilidade
do sistema no Espírito Santo é o mesmo das demais regiões do país. (Elétrica
- 19.04.2006) 2 Usinas de Santa Clara e Fundão vão produzir 250 MW no PR O Estado do Paraná está disposto a aumentar seu potencial de geração em 10% neste ano. Só no Rio Jordão, na região central, duas usinas irão acrescentar ao parque gerador do Estado mais 250 MW de potência. Uma delas é a de Fundão, que deverá entrar em operação até junho. A outra é a de Santa Clara, que já está em funcionamento. Ao todo, o investimento nas duas usinas chegará a R$ 500 milhões. A empresa responsável pela obra é a Elejor, criada exclusivamente para administrar esse projeto. A Elejor tem como acionista majoritária a Copel, que vai distribuir a energia gerada pelas duas usinas. (APMPE - 19.04.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,7% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,7%, apresentando
alta de 0,1% em relação à mediçao do dia 17 de abril. A usina de Furnas
atinge 96,9% de volume de capacidade. (ONS - 18.04.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 45,4% A região
Sul apresenta queda de 0,4% em relação à última medição, com 45,4 % de
capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 49,6% de capacidade
em seus reservatórios. (ONS - 18.04.2006) 5 NE apresenta 97,6% de capacidade armazenada Com alta
de 0,2%, o Nordeste está com 97,6% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 100% de volume de capacidade. (ONS
- 18.04.2006) 6 Norte tem 96,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96,3 %, apresentando alta de
0,3% em comparação ao dia 17 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,2%
de volume de armazenamento. (ONS - 18.04.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Rio Grande terá maior investimento do grupo alemão Rio Grande ficará com o maior investimento da Hamburgo Empreendimentos e Participações Ltda, que vai instalar quatro usinas termelétricas no estado. Serão aplicados no município pelo grupo alemão 35 milhões de euros. A unidade começa a ser construída no segundo semestre deste ano. Como combustível será utilizado o cavaco de madeira produzido nas 19 serrarias do município. Algumas delas, inclusive, já possuem pré-contrato com a empresa, segundo informou o prefeito Janir Branco. Conforme Janir, a região se constitui em um grande pólo florestal e o investimento da Hamburgo vai aproveitar o excedente do segmento, o cavaco de madeira, que servirá como biomassa. As cinzas geradas serão comercializadas para a Votoram, empresa da Votorantim, para fabricação de cimento. "Com isso, todo o ciclo da madeira será aproveitado e Rio Grande ficará com o respaldo da energia renovável", enfatizou. A usina terá capacidade térmica de duas unidades de 12,3 MW e a energia elétrica gerada será vendida à CEEE e à Electra Participações. O prefeito destacou que o investimento é com recursos próprios e o equipamento será importado da Alemanha. No estado, investirá também em São Borja, São Sepé e Dom Pedrito. (Eletrosul - 20.04.2006) 2 GNL independe de negociação com Bolívia O presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que a empresa estuda a importação
de Gás Natural Liqüefeito (GNL), independentemente das negociações com
a Bolívia. Como exemplo de potenciais fornecedores, o executivo citou,
além da Nigéria, países como Argélia, Arábia Saudita, Qatar e Trinidad
& Tobago. Aprovada preliminarmente na última reunião de diretoria da estatal,
a importação garantiria a segurança do abastecimento do país. "Hoje, de
13% a 15% do gás natural comercializado no mundo corresponde a GNL. E
isso precisa ser estudado pela Petrobras até como estratégia da empresa",
disse o presidente da estatal. Um dos pontos que precisam ser levados
em consideração nesses estudos, segundo ele, diz respeito à oferta hoje
disponível de GNL no mundo. Embora existam várias opções de fornecedores
em todo o mundo, o executivo lembrou que boa parte da oferta hoje disponível
encontra-se comprometida por contratos de longo prazo com os mercados
europeu e norte-americano. "O GNL não é um produto comercializado no mercado
spot (à vista). Por isso é preciso se identificar as fontes de oferta",
afirmou o presidente da Petrobras. (InvestNews - 20.04.2006)
Grandes Consumidores 1 Rio Polímeros renegocia dívida de US$ 640 mi A petroquímica
a gás Riopol fechou neste mês a renegociação da sua dívida bancária de
aproximadamente US$ 640 milhões, originária da construção da unidade de
eteno e polietilenos localizada em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
Com a renegociação, os acionistas ganharam um ano sem fazer pagamentos
e o vencimento final da dívida passou de 2015 para 2016. O presidente
da petroquímica, João Brandão, disse que o refinanciamento "é normal na
vida de um projeto do tamanho da Riopol". Brandão afirmou que ontem a
Riopol estava operando a uma carga de 58 toneladas de polietilenos por
hora, o que corresponde a aproximadamente 85% da capacidade instalada
que é de 540 mil toneladas. A previsão original é de que a empresa produza
460 mil toneladas até o final do ano. De acordo com Brandão, o desenvolvimento
da produção a partir de agora está mais relacionado com a conquista de
mercados do que com aspectos técnicos. (Valor Econômico - 20.04.2006)
2 Suzano: lucro de R$ 152,1 mi A Suzano
Papel e Celulose lucrou R$ 152,1 milhões no primeiro trimestre de 2006,
alta de 67% sobre os R$ 90,9 milhões de igual trimestre do ano passado.
A receita líquida evoluiu apenas 0,6%, para R$ 583,9 milhões. O lucro
antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) somou R$
195 milhões no trimestre, uma queda de 7% sobre o resultado do período
anterior. Em dólar, o lajida avançou 5%, para US$ 89 milhões. No trimestre,
as vendas da Suzano ao mercado interno representaram 54,1% da receita
total, enquanto o mercado externo ficou com a fatia de 45,9%. (Valor Econômico
- 20.04.2006) 3 Suzano: unidade em SP será auto-suficente em energia Bernardo
Szpigel, diretor financeiro e de relações com investidores da Suzano disse
que a fabricante de papel e celulose está prestes a se tornar auto-suficiente
na geração de energia para sua unidade situada em Suzano (SP) com a conclusão
das obras das usinas hidrelétricas de Capim Branco I e II, construídas
em Minas Gerais, no rio Araguari, com previsão para entrar em operação
no início do ano que vem. A Suzano, que possui 18% do capital da usina,
investiu cerca de R$ 100 milhões no projeto. Com isso, a companhia terá
direito a cerca de 90 MW de um total de 450 MW de potência a ser gerada
pelas hidrelétricas, tornando-se independente. As linhas de produção de
celulose já são auto-suficientes porque os resíduos gerados no processo
alimentam as caldeiras e geram a energia. (Valor Econômico - 20.04.2006)
4 Votorantim investe em Sergipe e Tocantins A Votorantim
Cimentos está investindo US$ 100 milhões para ampliar a produção de sua
fábrica localizada em Sergipe, para ampliar suas exportações ao mercado
norte-americano. A VC também está finalizando projeto para construir sua
primeira unidade cimenteira na região Norte. Segundo o diretor comercial
da empresa, a unidade industrial será localizada no Estado de Tocantins
e terá investimentos de US$ 100 milhões. As operações devem ser iniciadas
apenas em 2009. A unidade terá capacidade para produzir até 500 mil toneladas
ao ano de cimento. "O objetivo maior é atender a região Norte. Mas a fábrica
foi projetada para também atender a demanda de parte do Centro-Oeste caso
isto seja necessário", afirmou. Já os investimentos na ampliação da unidade
sergipana estão voltados principalmente para o mercado externo. As obras
de ampliação e construção de um novo forno devem ser concluídas entre
os meses de julho e agosto. Ao término do projeto, a fábrica poderá produzir
praticamente o dobro de seu volume atual, que é da ordem de 150 mil toneladas
mensais. (Valor Econômico - 20.04.2006)
Economia Brasileira 1 Selic cai a 15,75% em decisão unânime O Copom decidiu ontem por unanimidade promover uma redução de 0,75 ponto percentual nos juros básicos da economia, de 16,5% para 15,75% ao ano. Esta foi a sétima queda da Selic desde setembro de 2005, que coloca a taxa no valor nominal mais baixo em cinco anos. Na breve nota divulgada logo após a reunião, a autoridade monetária comunicou somente que "vai acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até a sua próxima reunião, para então definir os próximos passos em sua estratégia de política monetária". O Copom se reúne em 30 e 31 de maio. (Valor Econômico - 20.04.2006) O IGP-M registrou deflação de 0,50% na segunda prévia de abril, segundo a FGV. A perda de fôlego da inflação no período foi puxada pelo comportamento dos preços no atacado, e apresentaram queda generalizada. Em abril, o IPA registrou deflação de 0,85%, influenciada pela queda nos preços dos produtos agrícolas. O grupo de Matérias-Primas Brutas passou de -1,84%, em março, para -3,12%, em abril. Os Bens Finais registraram variação de -0,08%, ante 0,80%, no mês anterior. Os Bens Intermediários tiveram deflação de 0,27% em abril, ante uma variação de -0,09% em março. A inflação para o consumidor subiu na segunda prévia de abril e passou de 0,10% para 0,13%. Já os custos na construção civil desaceleraram de 0,19% na segunda prévia de março para 0,16% na segunda medição de abril. No ano, o IGP-M acumula alta de 0,19% e nos últimos 12 meses, de -1,0%. (Folha de São Paulo - 20.04.2006) 3
Meirelles promete a Lula menor taxa da história recente O dólar
comercial abriu as operações com alta perante o fechamento de ontem, cotado
a R$ 2,1250. Nos primeiros negócios, reduziu o ritmo de avanço e, às 9h20,
a moeda subia apenas 0,04%, a R$ 2,1140 na compra e a R$ 2,1160 na venda.
Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,14%, a R$ 2,1130 na compra
e R$ 2,1150 na venda. (Valor Online - 20.04.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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