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IFE: nº 1.791 - 19 de abril de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Comissão do Senado aprova indicações para diretoria da Aneel
2 OLADE e MME promovem seminário
3 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás espera aval para recursos do BNDES
2 Aneel autoriza reajuste tarifário para a AES Sul e RGE
3 Coelba, Coelce, Energipe e Cosern reajustam tarifa
4 AES Sul obtém na Justiça direito a receber R$ 370 mi
5 Light pode cortar energia da SuperVia
6 Banco Espírito Santo eleva preço-alvo dos papéis da CPFL Energia
7 Moody's atribui ratings para emissão de debêntures da Bandeirante e Enersul
8 AES Tietê pesquisa forma de exterminar mexilhões

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Leilões
1 Abraceel discute medidas para aperfeiçoamento de leilões de curto prazo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,6%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 45,8%
3 NE apresenta 97,4% de capacidade armazenada

4 Norte tem 96% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás e Bolívia se reúnem em sigilo
2 Brasil deverá receber atenção especial na nacionalização
3 Petrobras anunciou a retomada de duto no sul da Bolívia
4 Comissão do Senado aprova nome para diretor da ANP

Grandes Consumidores
1 Consumidor industrial de energia tem aumento em tarifa
2 Siderurgia tem projeção de alta de 20%
3 Consumo de alumínio tem estimativas de crescimento
4 Fundos impulsionam preços dos metais
5 Klabin investe US$ 2 mi

Economia Brasileira
1 Mantega: LDO torna meta fiscal mais rígida
2 IGP-10 tem deflação de 0,65%

3 IPC da Fipe registra deflação de 0,06%
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bachelet confirma a presença de gás natural no Chile
2 UE estimula biocombustível e energia renovável

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Comissão do Senado aprova indicações para diretoria da Aneel

A Comissão de Infra-Estrutura do Senado aprovou as indicações de Romeu Donizete Rufino e José Guilherme Silva Menezes Senna para a diretoria da Aneel. O resultado tem de ser referendado pelo plenário da Casa para que ambos sejam nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As posses dos novos diretores não devem ocorrer de imediato. A pauta do Senado será trancada por medidas provisórias editadas pelo Executivo, o que adiaria a votação. (Gazeta Mercantil - 19.04.2006)

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2 OLADE e MME promovem seminário

Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) e o MME promovem de 23 a 25 de abril o Seminário Internacional de Biocombustíveis, no Hotel Mercure Brasília, em Brasília. Para maiores informações, favor acessar a página da OLADE: http://www.olade.org/biocombustibles/ (GESEL-IE-UFRJ - 19.04.2006)

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3 Curtas

O presidente Lula participa da inauguração do programa Luz Para Todos na terra indígena do Guarita, no município de Tenente Portela, na região noroeste do Rio Grande do Sul. Na reserva, moram 7.500 índios das etnias Kaingang e Guarani, que serão beneficiados com 1.071 ligações residenciais de energia elétrica. As obras receberam investimentos de R$ 2,5 milhões (Elétrica - 18.04.2006)

A Transmissora Sudeste Nordeste (TSN) concluiu o processo de incorporação da Munirah Transmissora de Energia, autorizado pela Aneel e pelo BNDES. Com a aquisição, a TSN passa a ter o controle da linha de transmissão Camaçari II - Sapeaçu, localizada no estado da Bahia, com 106 km de extensão e. (Agência Canal Energia - 18.04.2006)

O maior parque eólico da América Latina será inaugurado nesta quarta-feira (19/04), no Rio Grande do Sul. O investimento soma R$ 670 milhões. O projeto está dividido em três lugares: Sangradou-ro, Osório e Índios, cada um com 25 aerogeradores de geração de energia. A iniciativa vai gerar 150 MW de energia quando atingir sua potência máxima. (Eletrosul - 18.04.2006)

O Parque Eólico de Rio do Fogo, o primeiro instalado no Rio Grande do Norte e no Brasil pela Iberdrola, iniciou os testes nesta terça-feira (18/04). O projeto terá capacidade instalada para produzir 49,3 MW. O parque eólico, construído pela empresa Energias Renováveis do Brasil Ltda (Enerbrasil), teve o projeto aprovado pelo Proinfa. (Elétrica - 18.04.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás espera aval para recursos do BNDES

Com a ida de Guido Mantega para a Fazenda, o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, diz que será mais fácil mudar a regra do CMN que impede a companhia de receber financiamento do BNDES, dificultando novos investimentos da companhia. Em entrevista à Folha, Vasconcelos defendeu ainda a conclusão de Angra 3 e disse a estatal pretende participar nos novos leilões de concessão de nova usinas -de preferência como minoritária, mas não se furtará de investir sozinha, se necessário. (Elétrica - 18.04.2006)

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2 Aneel autoriza reajuste tarifário para a AES Sul e RGE

A Aneel autorizou o reajuste de duas distribuidoras do Rio Grande do Sul. No caso dos clientes residenciais da AES Sul, as tarifas terão, a partir de hoje, uma ligeira queda, de 0,85%. Já as indústrias terão de pagar 3,59% a mais pelo serviço. A AES Sul distribui energia para 118 municípios do Rio Grande do Sul. Também a partir de hoje, as tarifas residenciais da RGE cairão 0,67%. Já os clientes industriais da empresa terão aumento de tarifa de 11,86%. A RGE fornece energia para 254 municípios gaúchos. (Jornal do Commercio - 19.04.2006)

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3 Coelba, Coelce, Energipe e Cosern reajustam tarifa

A Aneel autorizou o reajuste das tarifas de quatro empresas distribuidoras de energia elétrica da região nordeste. Os novos valores da Energipe, de Sergipe; da Coelba, da Bahia; e da Cosern, do Rio Grande do Norte, estarão vigentes a partir deste sábado (22/04). A Energipe terá um aumento médio de 7,08%. Os moradores atendidos pela distribuidora terão uma redução de 0,82% nas tarifas, já os consumidores industriais terão um aumento de 8,16%. A Cosern diminuirá suas valores em 2,25% para os consumidores residenciais, e reajustará em 7,13% as tarifas cobradas para os consumidores industriais. Os consumidores residenciais da Coelba terão um reajuste de 2,22%. Já para as indústrias, o aumento será de 9,15%. Para a Coelce, o aumento aos consumidores residenciais,será de 1,07%, enquanto os clientes industriais terão reajuste de 6,95%. (Diário do Grande ABC - 18.04.2006 e Jornal do Commercio - 19.04.2006)

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4 AES Sul obtém na Justiça direito a receber R$ 370 mi

A AES Sul ganhou na Justiça o direito de receber pelo menos R$ 370 milhões do antigo Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), rebatizado de CCEE pelo novo modelo do setor. A decisão diz respeito a uma transação feita entre a AES Sul e outras empresas de energia do Sudeste no período do racionamento, em 2001. Na época, a distribuidora gaúcha revendeu sobras da energia de Itaipu - da qual tem obrigação de comprar por ser cotista- para empresas do Sudeste. Apesar do país viver o risco do apagão, naquele período, na região Sul não havia racionamento de energia e os preços do MAE estavam em R$ 4 o MWh. Mas, no Sudeste, onde havia escassez de eletricidade, o MWh chegou a ser vendido a R$ 684. Então, a AES Sul revendeu suas sobras de Itaipu no mercado onde os preços eram bem mais atrativos. Mas a Aneel considerou a operação irregular e em 2002 anulou retroativamente os ganhos da AES e de outras empresas da região Sul como Copel, Celesc e RGE, que haviam feito a mesma coisa. A AES Sul conseguiu por três vezes liminares que derrubaram o despacho da Aneel, e a agência sempre recorreu da decisão. Na última delas a concessionária obteve decisão favorável a uma nova liquidação no MAE e o direito de receber o dinheiro resultante das operações que realizou durante o racionamento. (Valor Econômico - 19.04.2006)

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5 Light pode cortar energia da SuperVia

A Agetransp instaurou procedimento administrativo para apurar eventuais responsabilidades no caso que envolve a dívida da SuperVia com a Light. A partir de amanhã, a Light já tem amparo legal para cortar a energia do sistema de trens. A Agetransp pediu à Light que evite o corte de energia e notificou a concessionária de trens para que inicie o pagamento da dívida e apresente proposta para equacionar o débito de R$ 144 milhões, referente a 42 meses de consumo. A concessionária de energia elétrica alega que a SuperVia não respeitou acordos anteriores e que também não pagou as faturas dos dois primeiros meses do ano, correspondentes a uma dívida de R$ 8 milhões. No entendimento da Light, ao não normalizar os pagamentos relativos ao consumo de janeiro e fevereiro, a SuperVia tornou sem efeito a liminar que impedia a suspensão do serviço. A distribuidora de energia reafirmou que, se não houver a retomada dos pagamentos, a empresa comunicará, em breve, à população, particularmente aos usuários dos trens, o plano de corte seletivo do fornecimento de energia elétrica. A Light ressalta ainda que qualquer prejuízo ou transtorno causado à população pela paralisação dos trens será de inteira e exclusiva responsabilidade da Supervia. (Jornal do Commercio - 19.04.2006)

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6 Banco Espírito Santo eleva preço-alvo dos papéis da CPFL Energia

Os analistas do Banco Espírito Santo revisaram suas estimativas para as ações da CPFL Energia. O novo Target Price, para dezembro de 2006, das ações ordinárias da elétrica, que era de R$ 34,44, subiu 15,5%, para de R$ 39,78. Para o banco, além das projeções positivas para o mercado de energia, sustentam sua recomendação fatores como a boa gestão estratégica e a disciplina no uso do capital. A revisão apresentada, atribui um upside de 26% para os papéis da empresa sobre a cotação a que estes vêm sendo negociados. (Elétrica - 18.04.2006)

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7 Moody's atribui ratings para emissão de debêntures da Bandeirante e Enersul

A Moody's América Latina atribuiu ratings para a emissão de debêntures feita pela Bandeirante Energia e Enersul, ambas controladas pela holding Energias do Brasil. As duas companhias emitiram R$ 250 milhões em debêntures, sem garantia de ativos reais e vencimento em 2011. A instituição de risco definiu rating Ba3 na escala global em moeda local para a operação das duas empresas. Na escala nacional brasileira, a emissão recebeu rating A3.br, no caso da Bandeirante, e A2.br para a Enersul. A Moody's também atribuiu rating Ba3 na escala global em moeda nacional e A3.br em escala nacional para as duas distribuidoras. A perspectiva dos ratings, segundo a classificadora, é estável. Em relação ao rating corporativo Ba3, a classificiação incorpora a posição monopolista da duas companhias na distribuição de energia elétrica em suas respectivas áreas de concessão e a aprimoração da governança corporativa resultante da adesão da Energias do Brasil às regras do Novo Mercado da Bovespa. (Agência Canal Energia - 18.04.2006)

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8 AES Tietê pesquisa forma de exterminar mexilhões

O programa de P&D do ciclo 2004/2005 da AES Tietê investirá cerca de R$ 1 milhão, o equivalente a 0,25% da receita operacional líquida. O diretor da AES Brasil, Demóstenes Barbosa, conta que o foco principal será o desenvolvimento de estudos para combater o mexilhão dourado nas tubulações das hidrelétricas. "Queremos pesquisar, inclusive, o sequenciamento genético desses moluscos para descobrir maneiras de exterminá-lo", diz Barbosa, acrescentando que a empresa contará com o apoio da UFRGS. O projeto, segundo ele, vai atuar em cinco usinas do rio Tietê (Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Nova Avanhadava e Promissão); e uma no rio Grande (Água Vermelha). O executivo chama a atenção para a importância da pesquisa uma vez que esses mexilhões podem obstruir a passagem de água nas tubulações, causando sobreaquecimento nos equipamentos que dependem do resfriamento pela água. (Agência Canal Energia - 18.04.2006)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-04-2006, o IBOVESPA fechou a 39.572,47 pontos, representando uma alta de 2,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,93 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,76%, fechando a 11.916,63 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 54,65 ON e R$ 52,49 PNB, alta de 5,10% e 3,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 19-04-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 54,30 as ações ON, baixa de 0,64% em relação ao dia anterior e R$ 52,60 as ações PNB, alta de 0,21% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.04.2006)

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10 Curtas

A CEB abre licitação para aquisição de medidores de energia elétrica. O prazo para entrega de propostas vai até o dia 27 de abril. (Agência Canal Energia - 18.04.2006)

A Eletronorte abriu licitação para contratar transformadores de corrente em 550 kV para a SE Imperatriz, no Maranhão. O prazo termina no dia 11 de maio. (Agência Canal Energia - 18.04.2006)

A CEEE vai contratar serviços de construção de redes de distribuição de energia, com fornecimento parcial dos materiais no âmbito da DRLN / Osório. O prazo vai até o dia 20 de abril. (Agência Canal Energia - 18.04.2006)

A PCH Rio Palmeiras I, no município de Urussanga (SC) teve a única unidade geradora de 1500 kW liberada pela Aneel. A PCH poderá começar a operação em teste a partir desta segunda-feira, 17 de abril. A decisão foi publicada no Diário Oficial do dia 17 de abril por meio do despacho n° 755. (Agência Canal Energia - 18.04.2006)

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Leilões

1 Abraceel discute medidas para aperfeiçoamento de leilões de curto prazo

A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica estuda medidas para aperfeiçoar e tornar os leilões de curto prazo mais atrativos no mercado de comercialização. Um dos pontos para melhorar a atratividade é reduzir os custos com translados dos participantes até a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, onde são realizados os leilões. Outra possibilidade é aumentar o período de comercialização dos produtos. Segundo Paulo Pedrosa, presidente da Abraceel, a associação estuda a possibilidade de adotar pregões eletrônicos, com o intuito de reduzir os custos com translados dos participantes. Inicialmente, a adoção do pregão eletrônico estava prevista para começar três meses depois do primeiro leilão de curto prazo. Enquanto as modificações não são feitas, os pregões continuarão a ser realizados nos moldes antigos. O próximo ocorrerá no dia 28 de abril, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (Agência Canal Energia - 18.04.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,6%, apresentando alta de 0,1% em relação à medição do dia 16 de abril. A usina de Furnas atinge 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 17.04.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 45,8%

A região Sul apresenta alta de 0,7% em relação à última medição, com 45,8 % de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 50,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.04.2006)

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3 NE apresenta 97,4% de capacidade armazenada

Com alta de 0,3%, o Nordeste está com 97,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 99,7% de volume de capacidade. (ONS - 17.04.2006)

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4 Norte tem 96% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 96%, apresentando queda de 0,1% em comparação ao dia 16 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,1% de volume de armazenamento. (ONS - 17.04.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás e Bolívia se reúnem em sigilo

Silas Rondeau e a direção da Petrobrás se reuniram com o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada, para discutir a nacionalização das reservas bolivianas de petróleo e gás. O MME e a Petrobrás evitaram comentar o teor das conversas. Os governos brasileiro e boliviano fizeram um acordo de sigilo sobre as negociações a respeito da regulamentação da Lei dos Hidrocarbonetos da Bolívia, com o objetivo de evitar discussões pela imprensa. Na avaliação de executivos do setor, o encontro sinaliza que a Petrobrás terá tratamento diferenciado nas negociações sobre a nacionalização das reservas bolivianas, já que algumas companhias não têm conseguido agendar conversas com representantes do governo. Segundo fontes do governo, uma nova reunião entre as partes será marcada nas próximas semanas. (O Estado de São Paulo - 19.04.2006)

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2 Brasil deverá receber atenção especial na nacionalização

O presidente da Superintendência de Hidrocarbonetos da Bolívia, Victor Hugo Saenz, indicou em reunião com distribuidoras brasileiras de gás que o mercado brasileiro receberá atenção especial no processo de nacionalização das reservas bolivianas. "Não podemos matar a galinha dos ovos de ouro", teria repetido mais de uma vez o dirigente boliviano. A avaliação geral é que o discurso duro adotado semanas atrás pelo ministro dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, está sendo substituído por um tom mais conciliador. O presidente da agência reguladora boliviana evitou tecer comentários sobre a regulamentação da Lei dos Hidrocarbonetos, que deve ser publicada em decreto nos próximos dias. Executivos das distribuidoras brasileiras alertaram Saenz sobre a necessidade de uma solução rápida para o impasse entre o governo boliviano e as petroleiras que operam no país. As obras para ampliação do Gasbol são demoradas, argumentaram, e já em 2009 a Petrobrás inicia a produção no campo gigante de Mexilhão, na Bacia de Santos, reduzindo mercado para o gás boliviano. (O Estado de São Paulo - 19.04.2006)

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3 Petrobras anunciou a retomada de duto no sul da Bolívia

A Petrobras anunciou a retomada parcial de suas operações no campo de San Antonio, no sul da Bolívia. Segundo a empresa, o conserto do duto permitirá "a normalização, nos próximos dias, das exportações de gás natural para o Brasil". Para possibilitar a normalização da produção no campo de San Antonio, a Petrobras construiu, em caráter provisório, um duto alternativo de 5 km. Além disso, técnicos da estatal realizaram reparos em trecho do duto original, de 8 polegadas. Vencido o problema no duto, a empresa aguarda agora definição do governo boliviano em relação ao futuro dos negócios da estatal mantidos naquele país. A empresa espera declarações do presidente Evo Morales sobre o programa de nacionalização de suas reservas. (Gazeta Mercantil - 19.04.2006)

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4 Comissão do Senado aprova nome para diretor da ANP

A Comissão de Infra-Estrutura do Senado aprovou a indicação para a recondução de Victor de Souza Martins ao cargo de diretor da ANP. (Gazeta Mercantil - 19.04.2006)

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Grandes Consumidores

1 Consumidor industrial de energia tem aumento em tarifa

Ao contrário do que determinou a Aneel para a tarifa de energia de baixa tensão, ou residencial, o preço pago pelo uso da eletricidade por quem está na classe de consumo de alta tensão terá aumento. Indústrias e outras empresas atendidas pela RGE nessa classe de consumo terão seus custos com energia elevados em 11,86%, e da AES Sul, em 3,59%. Uma das principais regiões a sentir o impacto dos aumentos autorizados ontem pela agência reguladora é a Serra gaúcha, onde se concentram centenas de indústrias atendidas pela RGE, que teve autorizado o maior percentual de correção. (Zero Hora - 19.04.2006)

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2 Siderurgia tem projeção de alta de 20%

A receita líquida da indústria siderúrgica poderá crescer 20% neste ano e atingir cerca de R$ 74,9 bilhões, indica um estudo da Lafis Consultoria. O maior crescimento do PIB e o cenário externo marcado por um maior equilíbrio entre oferta e demanda deverão garantir esse resultado. A receita líquida das fabricantes de aços planos (Arcelor CST, Usiminas, Arcelor Vega do Sul, Cosipa e Acesita) deverá aumentar 22,1% e totalizar R$ 38,95 bilhões. A receita das produtoras de aços longos (Gerdau, Arcelor Belgo Mineira, Barra Mansa, Villares Metals e Aços Villares) crescerá 17,87%, para R$ 35,95 bilhões. A demanda interna por aço deverá ser mais aquecida em virtude do bom nível de atividade do setores automobilístico, de bens de capital, petrolífero, naval e dos maiores investimentos em infra-estrutura. O consumo aparente de aços longos (inclusive semi-acabados) deverá aumentar 7,5%. O consumo interno de aços longos cresceu 10,3% de janeiro a fevereiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O consumo interno aparente de aços planos (inclusive placas) deve aumentar 12% sobre 2005, informou a Lafis. (Gazeta Mercantil - 19.04.2006)

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3 Consumo de alumínio tem estimativas de crescimento

A Abal estima que o consumo brasileiro de alumínio será impulsionado este ano, principalmente, pelo segmento de chapas, que deverá atingir 310,9 mil toneladas ante as 297,3 mil toneladas de 2005, um crescimento de 4,6%. O setor de embalagens, em especial o de latas de alumínio para bebidas, deverá ser o principal responsável pelo aumento do consumo de chapas. (Gazeta Mercantil - 19.04.2006)

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4 Fundos impulsionam preços dos metais

Os preços das commodities subiram e alcançaram recorde num momento em que o temor gerado pelo conflito em torno do programa nuclear do Irã fez com que o petróleo atingisse sua maior alta de todos os tempos e as especulações sobre a crescente demanda por parte da China impulsionou a compra de metais pelos fundos de investimentos. O cobre teve alta de US$ 367, para US$ 6.475 por tonelada, depois de ter alcançado US$ 6.500,3 ao longo da sessão, maior cotação de todos os tempos. O zinco atingiu o recorde de US$ 3.170 e depois perdeu força, sendo negociado a US$ 3.115. O alumínio foi negociado a US$ 2.694 a tonelada, seu maior preço desde agosto de 1988. O níquel, usado para produzir aço inox, subiu para US$ 18.310 a tonelada, valor mais alto desde fevereiro de 1989. (Valor Econômico - 19.04.2006)

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5 Klabin investe US$ 2 mi

A Klabin investiu US$ 2 milhões em um sistema sofisticado de impressão que permite reprodução de alta qualidade e em quatro cores para as caixas de papelão ondulado. A máquina adquirida pela Klabin é norte-americana, foi instalada em uma das unidades de Jundiaí (SP) e tem capacidade para até mil toneladas por mês. Além de investir no diferencial, a companhia também estuda a abertura de novos centros de venda direta ao varejo. Estrategicamente, a fábrica de papel e embalagens instalou um centro de distribuição e vendas de caixas de papelão para hortifrutícolas em Petrolina, um dos principais pólos exportadores de frutas do Brasil. (Gazeta Mercantil - 19.04.2006)

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Economia Brasileira

1 Mantega: LDO torna meta fiscal mais rígida

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reagiu com indignação às previsões de mercado sobre possível descumprimento da meta anual de superávit primário do setor público, fixada em 4,25% do PIB até 2009. "Quem apostar em superávit inferior a esse vai quebrar a cara", avisou. A reação de Mantega foi manifestada no momento em que ele e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, explicavam o projeto da nova Lei de Diretrizes Orçamentárias. Segundo eles, engana-se quem pensa que a nova regra de limitação de gastos correntes, introduzida pelo projeto, é mais frouxa do que a atual. Mesmo partindo do patamar mais alto projetado para 2006, a exigência de redução de 0,1 ponto percentual ao ano no volume de despesas como proporção do PIB é um "controle mais forte". Por contemplar uma série de exceções, o teto de 17% do PIB previsto na LDO em vigor "não serviu para conter os gastos correntes", acrescentou Mantega. Tanto que, em vez de cair em relação a 2005, eles ainda deverão subir em 2006, passando de 17,58% para 17,71% do PIB. (Valor Econômico - 19.04.2006)

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2 IGP-10 tem deflação de 0,65%

O IGP-10 registrou deflação de 0,65% em abril. O IPA apresentou desaceleração acentuada, passando de uma deflação de 0,12% em março para uma de 1,1% neste mês. O índice de matérias-primas brutas, dentro do IGP-10, também teve forte queda, passando de uma deflação de 1,97% para uma de 4%. Já o IPC teve alta, passando de 0,13% em março para 0,21% neste mês. O INCC apontou alta neste mês, indo para 0,2% (contra 0,16% de março). O custo dos materiais e serviços no setor desacelerou, registrando alta de apenas 0,09% (contra 0,23% em março), mas o da mão-de-obra subiu 0,08% no mês passado para 0,33% neste mês. No ano, o IGP-10 acumula alta de 0,32%, mas nos últimos 12 meses o índice registra deflação de 0,78%. (Folha de São Paulo - 19.04.2006)

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3 IPC da Fipe registra deflação de 0,06%

O município de São Paulo registrou deflação de 0,06% na segunda quadrissemana de abril, depois de ter apontado leve alta de 0,03% nos preços na divulgação anterior. Foi a primeira deflação desde o índice final de fevereiro, que ficou em -0,03%. O destaque na divulgação de hoje ficou com o grupo Alimentação, que caiu 1,2%. Já o grupo Saúde registrou a maior alta, de 0,7%. Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Habitação (0,16%); Transportes (0,60%); Despesas Pessoais (-0,05%); Vestuário (0,44%); e Educação (0,03%). Para o encerramento de abril da Fipe é de inflação próxima de 0,10%. (Folha de São Paulo - 19.04.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com pequena alta perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1250. Nos primeiros negócios, porém, inverteu o rumo e, às 10h, a moeda recuava 0,23%, a R$ 2,1110 na compra e a R$ 2,1130 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,84%, a R$ 2,1160 na compra e R$ 2,1180 na venda. (Valor Online - 19.04.2006)

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Internacional

1 Bachelet confirma a presença de gás natural no Chile

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, confirmou que há reservas de gás natural no Estreito de Magalhães, no extremo sul do país, embora ainda não seja possível dizer, por enquanto, se em quantidade suficiente para a comercialização. A descoberta no Lago Mercedes, na zona de Porvenir, 1.220 km ao sul de Santiago, inclui três focos de reserva de gás a 4 mil metros de profundidade, de acordo com as explorações da estatal Empresa Nacional do Petróleo (ENAP). Segundo Bachelet, se a quantidade destas reservas for suficiente, "viabilizará o fornecimento de gás a toda a região de Magalhães pelo menos até 2020. Também será avaliada a possibilidade de se fornecer gás para o resto do país". O Chile deu início à busca de novas fontes de energia há dois anos, quando seu principal fornecedor, a Argentina, suspendeu os envios de gás devido ao aumento de sua demanda interna. (Jornal do Commercio - 19.04.2006)

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2 UE estimula biocombustível e energia renovável

A agricultura européia quer estimular a oferta de culturas voltadas à produção de biocombustíveis e matérias-primas renováveis. É o "ouro verde", segundo afirma o deputado francês Joseph Daul. Atualmente, a União Européia destina 3,6 milhões de toneladas de sua produção anual de cereais para matérias-primas renováveis, e prevê aumentar o volume para 5,5 milhões nos próximos anos. Mas o deputado inglês Neil Parish defende subsídios para os agricultores ocuparem uma área três vezes maior até 2011 "para atender as expectativas ambientais e energéticas" do velho continente. "É um mercado novo importante para o agricultor europeu, com impacto na renda", afirma Parish. "A produção de alimentos é nossa primeira vocação, mas devemos estar alertas para novos mercados a conquistar", destacou Jean-Michel Lemétayer, presidente dos agricultores franceses. Para alcançar as metas estabelecidas pela própria UE para energias renováveis e biocombustiveis, o Parlamento Europeu estima que será necessário destinar 13,1 milhões de hectares a essas culturas - um excedente de 3,5 milhões de hectares. As metas fixadas por Bruxelas prevêem que as fontes renováveis representem 12% do consumo de energia da UE em 2010. (Valor Econômico - 19.04.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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