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IFE: nº 1.790 - 18 de abril de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Projetos referentes a carga tributária no SE tramitam no Congresso
2 Aneel fixa quotas da CCC e da CDE
3 Aneel aprova nova versão do manual dos Programas de P&D
4 Governo libera mais verba para Programa Luz para Todos no CE, MA e MT
5 EPE publica Programa de Expansão da Transmissão
6 Curtas

Empresas
1 Eletronorte conclui mais uma etapa em Tucuruí
2 Eletronorte implantará subestação de 138 kV no AC
3 CPFL Paulista aprova redução de capital
4 Ampla receberá R$ 1,39 mi como diferença da quota anual RGR
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia tem alta de 5,5% em fevereiro
2 Consumo cresce 6,4% no SE
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,5%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 46%

5 NE apresenta 97,1% de capacidade armazenada

6 Norte tem 96,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Gás deve corresponder a 11% da matriz energética em 2010
2 Gasene terá participação chinesa
3 Produção de óleo e gás aumenta 8,6% em março
4 Obra de duto na Bolívia é finalizada
5 Investimentos no Litoral Norte chegam a R$ 4,5 bi
6 PR envia anteprojeto de lei que autoriza Copel a comprar Araucária
7 Shell e Statoil querem investir em regaseificação

Grandes Consumidores
1 Braskem pode entrar em projeto bilionário
2 Votorantim avança em metais e aço
3 Custo da energia para indústria de calçados deve dobrar

Economia Brasileira
1 BC tende a manter redução gradual da Selic
2 Recife tem maior alta na semana do dia 15

3 Superávit comercial é de US$ 398 mi na 2ª semana
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Paraguai, Uruguai, Bolívia e Venezuela discutirão gasoduto
2 Crise nuclear iraniana

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Projetos referentes a carga tributária no SE tramitam no Congresso

Dois projetos de lei referentes a carga tributária incidente no Setor Elétrico tramitam na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Um deles trata da redução do Imposto de Renda incidente sobre os lucros de novos empreendimentos do setor. O projeto de nº 6.062, de autoria do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), prevê uma redução de 20%, calculada sobre o lucro da operação, que poderá ser aplicado por períodos de apuração sucessivos de até 10 anos, a contar da data de conclusão obras. Segundo o projeto, o montante não destinado ao Tesouro deverá ser aplicado no próprio setor elétrico. O outro projeto de lei, de nº 6.063, também de autoria do deputado Eduardo Gomes, é a exclusão do setor elétrico do regime não-cumulativo do PIS/Cofins. Toda a cadeia do setor, desde geração até comercialização de energia elétrica, retornaria ao regime anterior de contribuição. Hoje, a cobrança da alíquota PIS/Cofins é de 9,25%, e o pleito dos agentes é que essa cobrança retorne para 3,65%. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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2 Aneel fixa quotas da CCC e da CDE

A Aneel fixou o valor de R$ 37,8 milhões para as quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) relativas ao mês de fevereiro de 2006. Os valores são relativos às transmissoras que atendem consumidores livres e/ou autoprodutores com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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3 Aneel aprova nova versão do manual dos Programas de P&D

A Aneel aprovou a nova versão do manual dos programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Segundo a Aneel, o texto foi adaptado devido às mudanças introduzidas na lei nº 9.991/00 pela lei nº 10.848/04 e às demais alterações regulamentares posteriores a novembro de 2001, quando começou a vigorar a versão atual. A agência informou que a principal alteração está relacionada a dispêndios e alocação de recursos na gestão do programa de pesquisa e desenvolvimento. O novo texto traz, segundo a Aneel, a metodologia e o percentual elaborados sobre o valor do programa a ser utilizado por empresa. A nova versão estabelece que a lista dos projetos do programa anual deve ser publicada em jornal diário e de grande circulação no estado e/ou município. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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4 Governo libera mais verba para Programa Luz para Todos no CE, MA e MT

As obras do Programa Luz para Todos receberam um reforço nos Estados do Ceará, Maranhão e Mato Grosso no mês de abril. Foram assinados os novos contratos entre a Eletrobrás e as concessionárias de energia elétrica Coelce, Cemar e Cemat para execução das obras de eletrificação rural. No Ceará, o novo investimento soma R$ 143,9 milhões. No Maranhão, são R$ 367,2 milhões e no Mato Grosso, R$ 230,8 milhões. As obras dos novos contratos já estão em andamento. No Ceará, foram liberados R$ 25,8 milhões pelo Governo Federal para a Coelce. O objetivo do novo acordo é beneficiar mais 165 mil cearenses. No Maranhão, já foram liberados R$ 82,6 milhões para as obras do segundo contrato. Com o novo acordo, mais 334 mil pessoas serão beneficiadas com a chegada da luz. No Mato Grosso, com o segundo contrato, pretende-se levar a luz a mais 151,8 mil mato-grossenses. Do segundo contrato, a Cemat já recebeu R$ 51,9 milhões do Governo Federal. (Elétrica - 17.04.2006)

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5 EPE publica Programa de Expansão da Transmissão

A EPE publicou o Programa de Expansão da Transmissão (PET) - Ciclo 2006/2010. O programa traz uma lista de empreendimentos, incluindo linhas de transmissão e subestações, necessários para expansão do segmento nos próximos quatro anos. A lista está dividida por regiões e empreendimentos na fronteira de estados por regiões. A íntegra do documento está disponível no site da EPE na internet (www.epe.gov.br) (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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6 Curtas

A Aneel autorizou a empresa Santa Helena Energia Ltda. a se estabelecer como produtor independente de energia com a construção da PCH Foz da Anta. A usina estará localizada entre os municípios de Tomazina e Arapoti, no Paraná, e terá 12 MW de capacidade instalada. A PCH deverá entrar em operação comercial no dia 30 de novembro de 2008. (Elétrica - 17.04.2006)

A Aneel abriu processo seletivo para a contratação de consultor especializado no âmbito do Projeto BRA/98/019. A função do consultor consiste no desenvolvimento de metodologias para o estabelecimento de custos de referência e definição de indicadores de desempenho, que serão aplicados nos processos de descentralização de atividades, delegadas pela Aneel às agências reguladoras estaduais.
(Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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Empresas

1 Eletronorte conclui mais uma etapa em Tucuruí

A Eletronorte conclui mais uma etapa da obra da Usina Hidrelétrica Tucuruí com a descida ao poço do rotor da 23ª unidade geradora, a última do empreendimento. Os investimentos na segunda etapa totalizaram R$ 3,2 bilhões em dezembro de 2005, ano em que três novas unidades geradoras entraram em operação comercial. A previsão de entrada em operação desta unidade é julho deste ano. Quando a ampliação estiver concluída, as duas casas de força da UHE Tucuruí terão potência instalada de 8.370 MW que tornará Tucuruí a maior usina genuinamente brasileira e a quarta do mundo. Além de garantir energia firme e renovável para o desenvolvimento da Região Norte, a hidrelétrica é parte essencial do Sistema Interligado Nacional - SIN, permitindo a preservação de reservatórios hidrelétricos em outras regiões durante o período hidrológico favorável no Rio Tocantins. (Eletronorte - 17.04.2006)

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2 Eletronorte implantará subestação de 138 kV no AC

A Eletronorte foi autorizada pela Aneel a implantar a subestação Xapuri, de 138 kV, no município de mesmo nome, no Acre. Segundo a Aneel, essa autorização vai cumprir o contrato de compra e venda de energia celebrado entre a empresa e a Eletroacre para atender a expansão do mercado da distribuidora no estado. O novo empreendimento será conectado à linha de transmissão Rio Branco I - Epitaciolândia, de 138 kV, e deverá entrar em operação em setembro de 2008. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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3 CPFL Paulista aprova redução de capital

A CPFL Paulista concluirá nos próximos dois meses a primeira etapa da reestruturação societária, que consiste na redução de capital da companhia, e está inserido no processo de desverticalização. A empresa repassará para a CPFL Energia ativos no valor de mais de R$ 413,2 milhões. Um dos ativos é a CPFL Piratininga, que a holding passará a controlar através da restituição de 100% do capital social da distribuidora, avaliado em mais de R$ 385,3 milhões. A CPFL Energia receberá ainda as ações da Comgás, equivalentes a 3,08% do capital total da empresa, avaliadas em R$ 27,152 milhões. A CPFL Paulista vai transferir ainda 0,05% do capital da Energias do Brasil, correspondente a R$ 772,224 mil, para a holding. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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4 Ampla receberá R$ 1,39 mi como diferença da quota anual RGR

A Ampla receberá R$ 1,39 milhão da Aneel em diferenças da quota anual da Reserva Global de Reversão dos exercícios de 2003 e 2004. Segundo o Diário Oficial a Ampla terá a devolução de R$ 818,6 mil referentes ao período de 2003, em 12 parcelas de R$ 68,2 mil. Com relação ao exercício de 2004, a empresa vai receber R$ 573 mil, em 12 parcelas de R$ 47,7 mil. As concessionárias Cocel, Empresa Força e Luz de Urussanga e Empresa Força e Luz João Cesa também serão contempladas com as diferenças da quota anual RGR do exercício de 2004. De acordo com o despacho, as distribuidoras receberão, juntas R$ 29,2 mil, em parcelas de R$ 2,6 mil. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.462,48 pontos, representando uma alta de 1,00% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,30 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,76%, fechando a 11.710,36 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,00 ON e R$ 50,70 PNB, baixa de 1,52% e 2,72%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 18-04-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,74 as ações ON, alta de 1,42% em relação ao dia anterior e R$ 51,50 as ações PNB, alta de 1,58% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.04.2006)

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6 Curtas

A RGE realiza no dia 28 de abril assembléia geral ordinária e extraordinária para a analisar proposta de distribuição de R$ 62,306 milhões em dividendos, correspondente a R$ 0,075819078 por ação. A assembléia também deve aprovar as demonstrações financeiras relativas a 2005, eleger os membros do conselho de administração e do conselho fiscal e alterar o estatuto social. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

Furnas Centrais Elétricas e a UFMG assinaram acordo de intercâmbio educacional, técnico e científico. A parceria vai capacitar os funcionários de Furnas, além de fornecer bolsas de estudos para iniciativas de ensino, pesquisa e extensão no setor elétrico. O foco inicial será nas áreas de engenharias civil, mecânica e elétrica. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

A empresa Santa Helena Energia foi autorizada pela Aneel a se estabelecer como produtor independente de energia com a construção da pequena central hidrelétrica Foz da Anta, de 12 MW de capacidade instalada. A usina estará localizada entre os municípios de Tomazina e Arapoti, no Paraná. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia tem alta de 5,5% em fevereiro

As altas temperaturas registradas durante o último verão, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, influenciaram o consumo de energia elétrica em fevereiro deste ano. O crescimento do mercado nesse mês chegou a 5,5% ante ao mesmo período de 2005, totalizando um consumo de 28.598 GWh em todo o país. As temperaturas elevadas tiveram influência principalmente sobre o consumo de energia nos segmentos comercial, com alta de 10,4%, e residencial, que obteve crescimento de 5,4%. No caso do setor de comércio e serviços, o maior uso de eletricidade reflete a intensificação do fluxo turístico nessa época do ano, tanto na rede hoteleira quanto em centros de compra. Já no caso residencial, a demanda superior se dá através da maior utilização de aparelhos de climatização e refrigeração. Nas residências, verifica-se que o consumo médio por consumidor em fevereiro foi 2,3% superior ao de fevereiro de 2005. O grupo formado pela classe rural, poder público, serviços públicos e iluminação pública, obteve alta expressiva de 10,3%. O segmento industrial permanece com baixa taxa de crescimento na demanda pelo insumo, tendo alcançado aumento de 2,1% no consumo de energia elétrica. (EPE - 17.04.2006)

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2 Consumo cresce 6,4% no SE

O consumo de energia, dividindo-se por regiões geográficas, apresentou crescimento, variando de 4,2% na região Nordeste a 6,4% no Sudeste. A exceção ficou com a região Norte, cuja expansão do consumo de energia elétrica em fevereiro foi de apenas 0,6%, com retração de 0,6% e 0,1% nas classes residencial e industrial, respectivamente. Na região Sudeste, a classe comercial apresentou aumento na demanda de 12,7%. (EPE - 17.04.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,5%, apresentando alta de 0,2% em relação à mediçao do dia 15 de abril. A usina de Furnas atinge 96,6% de volume de capacidade. (ONS - 16.04.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 46%

A região Sul apresenta-se estável em relação à última medição, com 46% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 50,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.04.2006)

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5 NE apresenta 97,1% de capacidade armazenada

Com alta de 0,2%, o Nordeste está com 97,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 99,6% de volume de capacidade. (ONS - 16.04.2006)

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6 Norte tem 96,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 96,2%, apresentando-se estável em comparação ao dia 15 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,3% de volume de armazenamento. (ONS - 16.04.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Gás deve corresponder a 11% da matriz energética em 2010

O mercado de gás natural registra em sua trajetória uma expansão de 1.790% nas últimas décadas (crescimento médio de 13% ano). O consumo é hoje da ordem de 43 milhões de metros cúbicos diários. A meta do governo federal é chegar a 2010 com o gás natural respondendo por 11% da matriz energética do país. A Petrobras entende que o desenvolvimento do setor deve ser promovido através da livre iniciativa e da cooperação dos agentes da indústria, onde ela própria poderia atuar como "catalisador". Para dar continuidade ao processo de aumento da oferta e da capacidade de transporte do gás natural, a empresa já anunciou investimentos da ordem de US$ 16 bilhões até 2010. Os recursos permitiriam a ampliação da oferta de gás natural no país para 100 milhões de metros cúbicos por dia, dos quais 65% da produção própria e 35% importados da Bolívia. Do total a ser investido, US$ 5,2 bilhões serão em gasodutos, objetivando a ampliação da infra-estrutura de transporte do produto. "Nos próximos dez anos também estaremos com investimento de US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões em projetos de desenvolvimento da produção de gás natural na Bacia de Santos", revela o diretor da estatal brasileira, Ildo Sauer. (Elétrica - 17.04.2006)

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2 Gasene terá participação chinesa

A Petrobras assinou com a estatal chinesa Sinopec Group contrato de engenharia, suprimento, construção e montagem do trecho Cabiúnas-Vitória, o Gascav, parte do projeto do Gasene. O trecho terá extensão de 300 km e escoará gás natural para as duas regiões. O contrato é de US$ 239 milhões, mas o valor total do trecho, incluindo os dutos já comprados pela Petrobras, chega a US$ 460 milhões. A previsão é de que o gasoduto entre em operação a partir de setembro de 2007. O financiamento do projeto ainda não está definido, mas deverá ficar a cargo do BNDES. Ainda existe a possibilidade de o Exim Bank, banco de fomento chinês, viabilizar parte dos recursos. Ildo Sauer, diretor da Petrobras, frisou que a Petrobras tem dinheiro em caixa para tocar o projeto. A estatal brasileira quer reduzir o custo de US$ 1,6 bilhão inicialmente previsto para as etapas de construção e montagem do Gasene. A estatal recebe no próximo mês as propostas para a construção do trecho norte do projeto, que ligará as cidades de Cacimbas (ES) a Catu (BA), por meio de 765 km de dutos. O custo desse trecho deve girar em torno de US$ 1 bilhão. A Sinopec vai ser responsável pela engenharia, construção e montagem do Cacimbas-Catu. Dezoito empresas foram convidadas para a licitação, e a previsão é de que essa ligação esteja em operação ao fim de 2008, complementando todo o Gasene. (Jornal do Commercio - 18.04.2006)

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3 Produção de óleo e gás aumenta 8,6% em março

A produção média total de petróleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural do Sistema Petrobras em março, no Brasil e no exterior, chegou a 2.282.601 barris de óleo equivalente (boe). Esse volume é aproximadamente 8,6% maior que o alcançado em março de 2005, mantendo-se estável em relação ao mês anterior. A produção conjugada de petróleo e gás dos campos situados no Brasil chegou a 2.021.357 barris de óleo equivalente (boe), volume 10% superior ao de março de 2005, e também manteve-se estável em relação a fevereiro de 2006. No exterior, a produção total da estatal foi de 261.244 boe diários, 1,3% superior a do mês anterior, devido ao aumento de produção na Bolívia e na Argentina. A produção de gás natural no Brasil alcançou, em março, a média de 43 milhões 757 mil m³, sendo 0,9% superior a do mês anterior. A produção de gás natural no exterior chegou a 17 milhões 305 mil m³. Esse resultado foi 2,7% superiores às médias registradas no mês anterior. (Jornal do Commercio - 18.04.2006)

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4 Obra de duto na Bolívia é finalizada

O MME informou que foi concluída no domingo a obra emergencial que interliga o duto de condensado da Petrobras, que se rompeu no início do mês na Bolívia, a um duto auxiliar. Mesmo com o conserto provisório, o envio de gás natural da Bolívia para o Brasil permanece na casa dos 21 milhões de metros cúbicos por dia. Antes do acidente, eram enviados 26 milhões de metros cúbicos por dia. O MME garante, porém, que permanece assegurado o fornecimento integral de gás às distribuidoras. Desse modo, os consumidores residenciais e os proprietários de veículos movidos a GNV não serão afetados pelo contingenciamento no fornecimento do gás, que ainda está valendo para refinarias da Petrobras e usinas termelétricas. Segundo o Governo, ontem foram escoados 10 mil barris de condensado através do duto auxiliar para o qual foi desviado o transporte do produto. Outros mil litros foram transportados por caminhão. O Governo brasileiro informa, entretanto, que essa capacidade de vazão do duto auxiliar ainda precisa ser testada. (Jornal do Commercio - 18.04.2006)

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5 Investimentos no Litoral Norte chegam a R$ 4,5 bi

O Litoral Norte de São Paulo se prepara para dar o seu maior salto no desenvolvimento econômico. As quatros cidades que integram a região - Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba - devem receber nos próximos cinco anos investimentos de R$ 4,5 bilhões em infra-estrutura, transportes e energia. A parte mais visível deste conjunto de obras está na exploração do gás natural pela Petrobras. O empreendimento, que deverá entrar em operação em 2008, terá aporte de US$ 1,5 bilhão. A exploração do combustível vai gerar divisas em formas de royalties, além de 30 mil empregos na construção de uma base processadora na região. A duplicação da rodovia dos Tamoios dará novo impulso ao setor de transportes, que também sairá fortalecido com a ampliação do porto de São Sebastião. Por fim, a instalação de dutos para gás e álcool dá novas perspectivas à região. (Gazeta Mercantil - 18.04.2006)

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6 PR envia anteprojeto de lei que autoriza Copel a comprar Araucária

O governador do Paraná, Roberto Requião, encaminhou mensagem à Assembléia Legislativa do estado submetendo à apreciação dos deputados um anteprojeto de lei que autoriza a Copel a adquirir a totalidade das ações da El Paso no capital social da UEG Araucária. Em fevereiro, a estatal assinou memorando de entendimentos com a empresa norte-americana, em que formalizou sua intenção de comprar todas as ações da El Paso pelo valor equivalente de US$ 190 milhões. Além da Assembléia Legislativa, o negócio depende ainda de homologação da Aneel. Na mensagem, o governador destacou que, caso tivesse mantido o contrato de compra de energia assinado no governo passado, a Copel teria gasto R$ 844 milhões entre janeiro de 2003 e dezembro de 2005. O valor, segundo o governador, não considera a conta pelo suprimento de gás, o que teria elevado o desembolso à cifra de R$ 1,5 bilhão. Requião reforçou ainda que a despesa com a termelétrica poderia chegar perto dos R$ 3,5 bilhões, caso fossem considerados os 20 anos de vigência do contrato. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)

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7 Shell e Statoil querem investir em regaseificação

Avaliada pela Petrobras como alternativa à insegurança do fornecimento de gás da Bolívia, a importação de gás natural liqüefeito de países como Nigéria e Rússia pode abrir novo flanco de negócios, no Brasil, para petrolíferas estrangeiras como a anglo-holandesa Shell e a norueguesa Statoil. As duas companhias confirmaram o interesse em discutir com a estatal a possibilidade de investir conjuntamente em uma unidade de regaseificação, avaliada em US$ 400 milhões. Embora não tenham discutido qualquer detalhe sobre uma eventual parceria com a Petrobras, executivos das duas empresas justificaram que a área de gás representa prioridade para a busca de novos negócios no Brasil. Quaisquer que sejam os parceiros na empreitada, a importação de GNL demandará, segundo analistas, a formulação de uma nova política nacional de preços do setor. Importado a US$ 6/BTU - ante os US$ 4,4/BTU do gás adquirido da Bolívia -, o GNL deverá elevar o preço da energia termelétrica a gás a algo em torno de R$ 150 por MWh. A iniciativa não teria por objetivo substituir o insumo, mas pelo menos criar uma segunda fonte de suprimento. (Gazeta Mercantil - 18.04.2006)

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Grandes Consumidores

1 Braskem pode entrar em projeto bilionário

A Braskem estudará a participação em um gigantesco projeto petroquímico na Venezuela, o chamado complexo olefinas de Jose. A petroquímica controlada pelo grupo Odebrecht anunciou ontem a assinatura de um acordo com a Corporación Petroquímica de Venezuela, a antiga Pequiven, que poderá resultar na construção de um pólo que exigirá investimentos de US$ 1,5 bilhão a US$ 2,5 bilhões, segundo estimativas iniciais. "Trata-se do megaprojeto das petroquímicas das Américas", disse, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, do complexo de Jose, numa região a leste da capital venezuelana de Caracas. O acordo prevê a construção de um "cracker" com capacidade anual de 1,2 milhão de toneladas - que transformará o gás etano em eteno - integrado à uma unidade industrial de produção de polietileno, resina utilizada para a fabricação de produtos plásticos, que terá 1 milhão de toneladas. (Valor Econômico - 18.04.2006)

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2 Votorantim avança em metais e aço

A estratégia de aquisições de ativos de zinco e níquel no Brasil e no Peru nos últimos anos, aliada às altas recordes nos preços dos metais no mercado internacional desde 2003, posicionou a Votorantim Metais entre as grandes mineradoras da América Latina. Neste ano, a empresa poderá alcançar receita recorde de US$ 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões), depois de crescer 17% no ano passado, para R$ 3,52 bilhões, sobre 2004. A bonança dos preços dos metais só não é melhor devido ao câmbio. Como zinco e níquel são cotados em dólar, a valorização do real frente à moeda americana afeta as margens de ganhos, principalmente nas exportações. A previsão da empresa, que reúne os negócios de metais não ferrosos e ferrosos do grupo Votorantim, com exceção da CBA (alumínio), é produzir neste ano 420 mil toneladas de zinco, 30 mil de níquel e em torno de 600 mil de aços longos. Este último é aplicado principalmente no setor da construção civil. (Valor Econômico - 18.04.2006)

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3 Custo da energia para indústria de calçados deve dobrar

O reajuste das tarifas de energia elétrica em 13,65% em média para os consumidores de energia de alta tensão preocupa a indústria calçadista, que já vem sofrendo com a concorrência chinesa. O aumento é ainda pior para esse setor porque incide também sobre a matéria-prima: couro e borracha. "Atualmente, energia representa R$ 0,10 do preço do calçado. Pelos nossos cálculos, depois do aumento, representará R$ 0,22. Isso se nossos fornecedores não repassarem, o que seria justo", afirma Carlos Brigagão, diretor da Sândalo, de Franca (SP). Na tentativa de mobilizar seus associados para repudiar a decisão da Aneel, o presidente do Sindicato da Indústria de Calçados de Franca publicou um manifesto. Em entrevista, ele afirma que "se a Azaléia está importando da China, várias outras empresas estudam esta saída. Algumas já estão fabricando na Índia e China. Essa medida só vai acelerar o processo e trazer problemas para o País". (Elétrica - 17.04.2006)

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Economia Brasileira

1 BC tende a manter redução gradual da Selic

O Banco Central tende a manter o ritmo de redução gradual da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Copom que começa hoje, apesar de o crescimento da economia e o apoio do setor produtivo serem considerados essenciais para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde a semana passada, o Palácio do Planalto trabalha com um corte de, no máximo, 0,75 ponto percentual, como vem sendo adotado, o que deixaria a Selic em 15,75% ao ano. Se a expectativa do governo for confirmada, a tendência é a iniciativa privada sair a campo para protestar contra o conservadorismo na condução da política monetária. "Todos os sinais permitem movimento mais ousado de queda dos juros", diz o presidente da CNI. (Gazeta Mercantil - 18.04.2006)

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2 Recife tem maior alta na semana do dia 15

Recife foi a capital que registrou maior inflação na semana do dia 15 de abril, segundo divugou hoje a FGV. Apesar do arrefecimento da taxa, a capital manteve a liderança: recuou de 0,78% para 0,66%. Porto Alegre subiu de 0,42% para 0,48%. Em Belo Horizonte, a inflação passou de 0,51% para 0,41%. Salvador teve a taxa reduzida de 0,6% para 0,43%. Rio de Janeiro aumentou de 0,22% para 0,30%. São Paulo, que na semana passada teve alta de 0,11%, registrou variação zero nesta edição. O IPC-S, divulgado ontem, apontou na semana do dia 15 de abril inflação de 0,23%. (Investnews - 18.04.2006)

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3 Superávit comercial é de US$ 398 mi na 2ª semana

O saldo da balança comercial foi de US$ 398 milhões na segunda semana de abril.As exportações somaram US$ 2,031 bilhões, e as importações, US$ 1,633 bilhão, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento. Em abril a média diária de exportações está em US$ 540,4 milhões, um crescimento de 17,5% sobre abril de 2005 e de 9,4% sobre o mês passado. Já a média das importações está em US$ 352,2 milhões, crescimento de 32,1% sobre o mesmo mês de 2005 e 5,4% sobre março. No ano, o superávit comercial chega a US$ 11 bilhões, um crescimento de 13,8% sobre o mesmo período do ano passado. Ainda no acumulado do ano, as exportações e as importações apresentam um crescimento acima de 20%. Até o dia 16 de abril, as vendas de produtos aos exterior chegaram a US$ 34,252 bilhões, um crescimento de 24,9%. Já as importações somaram US$ 23,212 bilhões, um aumento de 21,9%. (Folha de São Paulo - 18.04.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com pequena alta perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 2,1390. Nos primeiros negócios, porém, inverteu o rumo e, às 9h40, a moeda recuava 0,23%, a R$ 2,1290 na compra e a R$ 2,1310 na venda. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F tinham baixa de 0,23%, projetando a moeda a R$ 2,137. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,23%, a R$ 2,1340 na compra e R$ 2,1360 na venda. (Valor Online - 18.04.2006)

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Internacional

1 Paraguai, Uruguai, Bolívia e Venezuela discutirão gasoduto

Os presidentes de Paraguai, Uruguai, Bolívia e Venezuela reúnem-se amanhã, em Assunção, para discutir o projeto de construção de um gasoduto patrocinado pelo governo venezuelano de Hugo Chávez. O plano é coordenado pelo presidente venezuelano, que tem projeto similar com Argentina, Brasil e Chile. Segundo fontes da chancelaria paraguaia, o projeto, depois de acertado, deve demorar pelo menos dois anos para ser concluído. A intenção é formar um segundo eixo ligando Bolívia, Paraguai e Uruguai, países que não foram incluídos no primeiro programa envolvendo Brasil, Argentina e Chile, anunciado ano passado. Este é o primeiro encontro sobre gás que Hugo Chávez realiza com Bolívia, Paraguai e Uruguai, segundo assinalaram fontes diplomáticas venezuelanas. O presidente venezuelano pretende transformar a distribuição de gás num eixo estratégico para a formação de pólos de desenvolvimento ao longo de aproximadamente 7.000 km do território sul-americano. (Jornal do Commercio - 18.04.2006)

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2 Crise nuclear iraniana

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha vão se reunir novamente hoje, em Moscou, para ajustar as posições sobre a crise nuclear do Irã, que se declarou "pronto" para uma guerra apesar de "esperar" ainda uma solução diplomática. Para o secretário do Conselho da Determinação iraniano, Hashemi Rafsanjani, os países árabes do Golfo Pérsico não apoiarão os Estados Unidos em um ataque contra o Irã. O ministro da Energia do Irã, Parviz Fattah, disse que o país não tem outra alternativa a não ser o uso de energia nuclear para satisfazer futuras demandas de energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 18.04.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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