l IFE: nº 1.790 - 18
de abril de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Projetos referentes a carga tributária no SE tramitam no Congresso Dois projetos
de lei referentes a carga tributária incidente no Setor Elétrico tramitam
na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Um deles trata
da redução do Imposto de Renda incidente sobre os lucros de novos empreendimentos
do setor. O projeto de nº 6.062, de autoria do deputado Eduardo Gomes
(PSDB-TO), prevê uma redução de 20%, calculada sobre o lucro da operação,
que poderá ser aplicado por períodos de apuração sucessivos de até 10
anos, a contar da data de conclusão obras. Segundo o projeto, o montante
não destinado ao Tesouro deverá ser aplicado no próprio setor elétrico.
O outro projeto de lei, de nº 6.063, também de autoria do deputado Eduardo
Gomes, é a exclusão do setor elétrico do regime não-cumulativo do PIS/Cofins.
Toda a cadeia do setor, desde geração até comercialização de energia elétrica,
retornaria ao regime anterior de contribuição. Hoje, a cobrança da alíquota
PIS/Cofins é de 9,25%, e o pleito dos agentes é que essa cobrança retorne
para 3,65%. (Agência Canal Energia - 17.04.2006) 2 Aneel fixa quotas da CCC e da CDE A Aneel
fixou o valor de R$ 37,8 milhões para as quotas da Conta de Consumo de
Combustíveis Fósseis (CCC) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)
relativas ao mês de fevereiro de 2006. Os valores são relativos às transmissoras
que atendem consumidores livres e/ou autoprodutores com unidade de consumo
conectada às instalações da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional.
(Agência Canal Energia - 17.04.2006) 3 Aneel aprova nova versão do manual dos Programas de P&D A Aneel
aprovou a nova versão do manual dos programas de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico do setor elétrico. Segundo a Aneel, o texto foi adaptado devido
às mudanças introduzidas na lei nº 9.991/00 pela lei nº 10.848/04 e às
demais alterações regulamentares posteriores a novembro de 2001, quando
começou a vigorar a versão atual. A agência informou que a principal alteração
está relacionada a dispêndios e alocação de recursos na gestão do programa
de pesquisa e desenvolvimento. O novo texto traz, segundo a Aneel, a metodologia
e o percentual elaborados sobre o valor do programa a ser utilizado por
empresa. A nova versão estabelece que a lista dos projetos do programa
anual deve ser publicada em jornal diário e de grande circulação no estado
e/ou município. (Agência Canal Energia - 17.04.2006) 4
Governo libera mais verba para Programa Luz para Todos no CE, MA e MT
5 EPE publica Programa de Expansão da Transmissão A EPE publicou
o Programa de Expansão da Transmissão (PET) - Ciclo 2006/2010. O programa
traz uma lista de empreendimentos, incluindo linhas de transmissão e subestações,
necessários para expansão do segmento nos próximos quatro anos. A lista
está dividida por regiões e empreendimentos na fronteira de estados por
regiões. A íntegra do documento está disponível no site da EPE na internet
(www.epe.gov.br) (Agência Canal Energia - 17.04.2006) A Aneel
autorizou a empresa Santa Helena Energia Ltda. a se estabelecer como produtor
independente de energia com a construção da PCH Foz da Anta.
A usina estará localizada entre os municípios de Tomazina
e Arapoti, no Paraná, e terá 12 MW de capacidade instalada.
A PCH deverá entrar em operação comercial no dia
30 de novembro de 2008. (Elétrica - 17.04.2006)
Empresas 1 Eletronorte conclui mais uma etapa em Tucuruí A Eletronorte
conclui mais uma etapa da obra da Usina Hidrelétrica Tucuruí com a descida
ao poço do rotor da 23ª unidade geradora, a última do empreendimento.
Os investimentos na segunda etapa totalizaram R$ 3,2 bilhões em dezembro
de 2005, ano em que três novas unidades geradoras entraram em operação
comercial. A previsão de entrada em operação desta unidade é julho deste
ano. Quando a ampliação estiver concluída, as duas casas de força da UHE
Tucuruí terão potência instalada de 8.370 MW que tornará Tucuruí a maior
usina genuinamente brasileira e a quarta do mundo. Além de garantir energia
firme e renovável para o desenvolvimento da Região Norte, a hidrelétrica
é parte essencial do Sistema Interligado Nacional - SIN, permitindo a
preservação de reservatórios hidrelétricos em outras regiões durante o
período hidrológico favorável no Rio Tocantins. (Eletronorte - 17.04.2006)
2 Eletronorte implantará subestação de 138 kV no AC A Eletronorte foi autorizada pela Aneel a implantar a subestação Xapuri, de 138 kV, no município de mesmo nome, no Acre. Segundo a Aneel, essa autorização vai cumprir o contrato de compra e venda de energia celebrado entre a empresa e a Eletroacre para atender a expansão do mercado da distribuidora no estado. O novo empreendimento será conectado à linha de transmissão Rio Branco I - Epitaciolândia, de 138 kV, e deverá entrar em operação em setembro de 2008. (Agência Canal Energia - 17.04.2006) 3 CPFL Paulista aprova redução de capital A CPFL Paulista
concluirá nos próximos dois meses a primeira etapa da reestruturação societária,
que consiste na redução de capital da companhia, e está inserido no processo
de desverticalização. A empresa repassará para a CPFL Energia ativos no
valor de mais de R$ 413,2 milhões. Um dos ativos é a CPFL Piratininga,
que a holding passará a controlar através da restituição de 100% do capital
social da distribuidora, avaliado em mais de R$ 385,3 milhões. A CPFL
Energia receberá ainda as ações da Comgás, equivalentes a 3,08% do capital
total da empresa, avaliadas em R$ 27,152 milhões. A CPFL Paulista vai
transferir ainda 0,05% do capital da Energias do Brasil, correspondente
a R$ 772,224 mil, para a holding. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)
4
Ampla receberá R$ 1,39 mi como diferença da quota anual RGR No pregão
do dia 17-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.462,48 pontos, representando
uma alta de 1,00% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,30
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
1,76%, fechando a 11.710,36 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,00 ON e R$ 50,70 PNB,
baixa de 1,52% e 2,72%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 18-04-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 52,74 as ações ON, alta de 1,42% em relação ao dia
anterior e R$ 51,50 as ações PNB, alta de 1,58% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 18.04.2006) A RGE realiza no dia 28 de abril assembléia geral ordinária e extraordinária para a analisar proposta de distribuição de R$ 62,306 milhões em dividendos, correspondente a R$ 0,075819078 por ação. A assembléia também deve aprovar as demonstrações financeiras relativas a 2005, eleger os membros do conselho de administração e do conselho fiscal e alterar o estatuto social. (Agência Canal Energia - 17.04.2006) Furnas Centrais Elétricas e a UFMG assinaram acordo de intercâmbio educacional, técnico e científico. A parceria vai capacitar os funcionários de Furnas, além de fornecer bolsas de estudos para iniciativas de ensino, pesquisa e extensão no setor elétrico. O foco inicial será nas áreas de engenharias civil, mecânica e elétrica. (Agência Canal Energia - 17.04.2006) A empresa Santa Helena Energia foi autorizada pela Aneel a se estabelecer como produtor independente de energia com a construção da pequena central hidrelétrica Foz da Anta, de 12 MW de capacidade instalada. A usina estará localizada entre os municípios de Tomazina e Arapoti, no Paraná. (Agência Canal Energia - 17.04.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia tem alta de 5,5% em fevereiro As altas
temperaturas registradas durante o último verão, principalmente nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste, influenciaram o consumo de energia elétrica
em fevereiro deste ano. O crescimento do mercado nesse mês chegou a 5,5%
ante ao mesmo período de 2005, totalizando um consumo de 28.598 GWh em
todo o país. As temperaturas elevadas tiveram influência principalmente
sobre o consumo de energia nos segmentos comercial, com alta de 10,4%,
e residencial, que obteve crescimento de 5,4%. No caso do setor de comércio
e serviços, o maior uso de eletricidade reflete a intensificação do fluxo
turístico nessa época do ano, tanto na rede hoteleira quanto em centros
de compra. Já no caso residencial, a demanda superior se dá através da
maior utilização de aparelhos de climatização e refrigeração. Nas residências,
verifica-se que o consumo médio por consumidor em fevereiro foi 2,3% superior
ao de fevereiro de 2005. O grupo formado pela classe rural, poder público,
serviços públicos e iluminação pública, obteve alta expressiva de 10,3%.
O segmento industrial permanece com baixa taxa de crescimento na demanda
pelo insumo, tendo alcançado aumento de 2,1% no consumo de energia elétrica.
(EPE - 17.04.2006) O consumo de energia, dividindo-se por regiões geográficas, apresentou crescimento, variando de 4,2% na região Nordeste a 6,4% no Sudeste. A exceção ficou com a região Norte, cuja expansão do consumo de energia elétrica em fevereiro foi de apenas 0,6%, com retração de 0,6% e 0,1% nas classes residencial e industrial, respectivamente. Na região Sudeste, a classe comercial apresentou aumento na demanda de 12,7%. (EPE - 17.04.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 87,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 87,5%, apresentando
alta de 0,2% em relação à mediçao do dia 15 de abril. A usina de Furnas
atinge 96,6% de volume de capacidade. (ONS - 16.04.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 46% A região
Sul apresenta-se estável em relação à última medição, com 46% de capacidade
armazenada. A usina de Machadinho apresenta 50,9% de capacidade em seus
reservatórios. (ONS - 16.04.2006) 5 NE apresenta 97,1% de capacidade armazenada Com alta
de 0,2%, o Nordeste está com 97,1% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 99,6% de volume de capacidade.
(ONS - 16.04.2006) 6 Norte tem 96,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96,2%, apresentando-se estável
em comparação ao dia 15 de abril. A usina de Tucuruí opera com 98,3% de
volume de armazenamento. (ONS - 16.04.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Gás deve corresponder a 11% da matriz energética em 2010 O mercado de gás natural registra em sua trajetória uma expansão de 1.790% nas últimas décadas (crescimento médio de 13% ano). O consumo é hoje da ordem de 43 milhões de metros cúbicos diários. A meta do governo federal é chegar a 2010 com o gás natural respondendo por 11% da matriz energética do país. A Petrobras entende que o desenvolvimento do setor deve ser promovido através da livre iniciativa e da cooperação dos agentes da indústria, onde ela própria poderia atuar como "catalisador". Para dar continuidade ao processo de aumento da oferta e da capacidade de transporte do gás natural, a empresa já anunciou investimentos da ordem de US$ 16 bilhões até 2010. Os recursos permitiriam a ampliação da oferta de gás natural no país para 100 milhões de metros cúbicos por dia, dos quais 65% da produção própria e 35% importados da Bolívia. Do total a ser investido, US$ 5,2 bilhões serão em gasodutos, objetivando a ampliação da infra-estrutura de transporte do produto. "Nos próximos dez anos também estaremos com investimento de US$ 10 bilhões a US$ 12 bilhões em projetos de desenvolvimento da produção de gás natural na Bacia de Santos", revela o diretor da estatal brasileira, Ildo Sauer. (Elétrica - 17.04.2006) 2 Gasene terá participação chinesa A Petrobras
assinou com a estatal chinesa Sinopec Group contrato de engenharia, suprimento,
construção e montagem do trecho Cabiúnas-Vitória, o Gascav, parte do projeto
do Gasene. O trecho terá extensão de 300 km e escoará gás natural para
as duas regiões. O contrato é de US$ 239 milhões, mas o valor total do
trecho, incluindo os dutos já comprados pela Petrobras, chega a US$ 460
milhões. A previsão é de que o gasoduto entre em operação a partir de
setembro de 2007. O financiamento do projeto ainda não está definido,
mas deverá ficar a cargo do BNDES. Ainda existe a possibilidade de o Exim
Bank, banco de fomento chinês, viabilizar parte dos recursos. Ildo Sauer,
diretor da Petrobras, frisou que a Petrobras tem dinheiro em caixa para
tocar o projeto. A estatal brasileira quer reduzir o custo de US$ 1,6
bilhão inicialmente previsto para as etapas de construção e montagem do
Gasene. A estatal recebe no próximo mês as propostas para a construção
do trecho norte do projeto, que ligará as cidades de Cacimbas (ES) a Catu
(BA), por meio de 765 km de dutos. O custo desse trecho deve girar em
torno de US$ 1 bilhão. A Sinopec vai ser responsável pela engenharia,
construção e montagem do Cacimbas-Catu. Dezoito empresas foram convidadas
para a licitação, e a previsão é de que essa ligação esteja em operação
ao fim de 2008, complementando todo o Gasene. (Jornal do Commercio - 18.04.2006)
3 Produção de óleo e gás aumenta 8,6% em março A produção
média total de petróleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural do
Sistema Petrobras em março, no Brasil e no exterior, chegou a 2.282.601
barris de óleo equivalente (boe). Esse volume é aproximadamente 8,6% maior
que o alcançado em março de 2005, mantendo-se estável em relação ao mês
anterior. A produção conjugada de petróleo e gás dos campos situados no
Brasil chegou a 2.021.357 barris de óleo equivalente (boe), volume 10%
superior ao de março de 2005, e também manteve-se estável em relação a
fevereiro de 2006. No exterior, a produção total da estatal foi de 261.244
boe diários, 1,3% superior a do mês anterior, devido ao aumento de produção
na Bolívia e na Argentina. A produção de gás natural no Brasil alcançou,
em março, a média de 43 milhões 757 mil m³, sendo 0,9% superior a do mês
anterior. A produção de gás natural no exterior chegou a 17 milhões 305
mil m³. Esse resultado foi 2,7% superiores às médias registradas no mês
anterior. (Jornal do Commercio - 18.04.2006) 4 Obra de duto na Bolívia é finalizada O MME informou
que foi concluída no domingo a obra emergencial que interliga o duto de
condensado da Petrobras, que se rompeu no início do mês na Bolívia, a
um duto auxiliar. Mesmo com o conserto provisório, o envio de gás natural
da Bolívia para o Brasil permanece na casa dos 21 milhões de metros cúbicos
por dia. Antes do acidente, eram enviados 26 milhões de metros cúbicos
por dia. O MME garante, porém, que permanece assegurado o fornecimento
integral de gás às distribuidoras. Desse modo, os consumidores residenciais
e os proprietários de veículos movidos a GNV não serão afetados pelo contingenciamento
no fornecimento do gás, que ainda está valendo para refinarias da Petrobras
e usinas termelétricas. Segundo o Governo, ontem foram escoados 10 mil
barris de condensado através do duto auxiliar para o qual foi desviado
o transporte do produto. Outros mil litros foram transportados por caminhão.
O Governo brasileiro informa, entretanto, que essa capacidade de vazão
do duto auxiliar ainda precisa ser testada. (Jornal do Commercio - 18.04.2006)
5 Investimentos no Litoral Norte chegam a R$ 4,5 bi O Litoral Norte de São Paulo se prepara para dar o seu maior salto no desenvolvimento econômico. As quatros cidades que integram a região - Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba - devem receber nos próximos cinco anos investimentos de R$ 4,5 bilhões em infra-estrutura, transportes e energia. A parte mais visível deste conjunto de obras está na exploração do gás natural pela Petrobras. O empreendimento, que deverá entrar em operação em 2008, terá aporte de US$ 1,5 bilhão. A exploração do combustível vai gerar divisas em formas de royalties, além de 30 mil empregos na construção de uma base processadora na região. A duplicação da rodovia dos Tamoios dará novo impulso ao setor de transportes, que também sairá fortalecido com a ampliação do porto de São Sebastião. Por fim, a instalação de dutos para gás e álcool dá novas perspectivas à região. (Gazeta Mercantil - 18.04.2006) 6 PR envia anteprojeto de lei que autoriza Copel a comprar Araucária O governador do Paraná, Roberto Requião, encaminhou mensagem à Assembléia Legislativa do estado submetendo à apreciação dos deputados um anteprojeto de lei que autoriza a Copel a adquirir a totalidade das ações da El Paso no capital social da UEG Araucária. Em fevereiro, a estatal assinou memorando de entendimentos com a empresa norte-americana, em que formalizou sua intenção de comprar todas as ações da El Paso pelo valor equivalente de US$ 190 milhões. Além da Assembléia Legislativa, o negócio depende ainda de homologação da Aneel. Na mensagem, o governador destacou que, caso tivesse mantido o contrato de compra de energia assinado no governo passado, a Copel teria gasto R$ 844 milhões entre janeiro de 2003 e dezembro de 2005. O valor, segundo o governador, não considera a conta pelo suprimento de gás, o que teria elevado o desembolso à cifra de R$ 1,5 bilhão. Requião reforçou ainda que a despesa com a termelétrica poderia chegar perto dos R$ 3,5 bilhões, caso fossem considerados os 20 anos de vigência do contrato. (Agência Canal Energia - 17.04.2006) 7 Shell e Statoil querem investir em regaseificação Avaliada pela Petrobras como alternativa à insegurança do fornecimento de gás da Bolívia, a importação de gás natural liqüefeito de países como Nigéria e Rússia pode abrir novo flanco de negócios, no Brasil, para petrolíferas estrangeiras como a anglo-holandesa Shell e a norueguesa Statoil. As duas companhias confirmaram o interesse em discutir com a estatal a possibilidade de investir conjuntamente em uma unidade de regaseificação, avaliada em US$ 400 milhões. Embora não tenham discutido qualquer detalhe sobre uma eventual parceria com a Petrobras, executivos das duas empresas justificaram que a área de gás representa prioridade para a busca de novos negócios no Brasil. Quaisquer que sejam os parceiros na empreitada, a importação de GNL demandará, segundo analistas, a formulação de uma nova política nacional de preços do setor. Importado a US$ 6/BTU - ante os US$ 4,4/BTU do gás adquirido da Bolívia -, o GNL deverá elevar o preço da energia termelétrica a gás a algo em torno de R$ 150 por MWh. A iniciativa não teria por objetivo substituir o insumo, mas pelo menos criar uma segunda fonte de suprimento. (Gazeta Mercantil - 18.04.2006)
Grandes Consumidores 1 Braskem pode entrar em projeto bilionário A Braskem
estudará a participação em um gigantesco projeto petroquímico na Venezuela,
o chamado complexo olefinas de Jose. A petroquímica controlada pelo grupo
Odebrecht anunciou ontem a assinatura de um acordo com a Corporación Petroquímica
de Venezuela, a antiga Pequiven, que poderá resultar na construção de
um pólo que exigirá investimentos de US$ 1,5 bilhão a US$ 2,5 bilhões,
segundo estimativas iniciais. "Trata-se do megaprojeto das petroquímicas
das Américas", disse, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich,
do complexo de Jose, numa região a leste da capital venezuelana de Caracas.
O acordo prevê a construção de um "cracker" com capacidade anual de 1,2
milhão de toneladas - que transformará o gás etano em eteno - integrado
à uma unidade industrial de produção de polietileno, resina utilizada
para a fabricação de produtos plásticos, que terá 1 milhão de toneladas.
(Valor Econômico - 18.04.2006) 2 Votorantim avança em metais e aço A estratégia
de aquisições de ativos de zinco e níquel no Brasil e no Peru nos últimos
anos, aliada às altas recordes nos preços dos metais no mercado internacional
desde 2003, posicionou a Votorantim Metais entre as grandes mineradoras
da América Latina. Neste ano, a empresa poderá alcançar receita recorde
de US$ 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões), depois de crescer 17% no ano passado,
para R$ 3,52 bilhões, sobre 2004. A bonança dos preços dos metais só não
é melhor devido ao câmbio. Como zinco e níquel são cotados em dólar, a
valorização do real frente à moeda americana afeta as margens de ganhos,
principalmente nas exportações. A previsão da empresa, que reúne os negócios
de metais não ferrosos e ferrosos do grupo Votorantim, com exceção da
CBA (alumínio), é produzir neste ano 420 mil toneladas de zinco, 30 mil
de níquel e em torno de 600 mil de aços longos. Este último é aplicado
principalmente no setor da construção civil. (Valor Econômico - 18.04.2006)
3 Custo da energia para indústria de calçados deve dobrar O reajuste
das tarifas de energia elétrica em 13,65% em média para os consumidores
de energia de alta tensão preocupa a indústria calçadista, que já vem
sofrendo com a concorrência chinesa. O aumento é ainda pior para esse
setor porque incide também sobre a matéria-prima: couro e borracha. "Atualmente,
energia representa R$ 0,10 do preço do calçado. Pelos nossos cálculos,
depois do aumento, representará R$ 0,22. Isso se nossos fornecedores não
repassarem, o que seria justo", afirma Carlos Brigagão, diretor da Sândalo,
de Franca (SP). Na tentativa de mobilizar seus associados para repudiar
a decisão da Aneel, o presidente do Sindicato da Indústria de Calçados
de Franca publicou um manifesto. Em entrevista, ele afirma que "se a Azaléia
está importando da China, várias outras empresas estudam esta saída. Algumas
já estão fabricando na Índia e China. Essa medida só vai acelerar o processo
e trazer problemas para o País". (Elétrica - 17.04.2006) Economia Brasileira 1 BC tende a manter redução gradual da Selic O Banco Central tende a manter o ritmo de redução gradual da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Copom que começa hoje, apesar de o crescimento da economia e o apoio do setor produtivo serem considerados essenciais para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde a semana passada, o Palácio do Planalto trabalha com um corte de, no máximo, 0,75 ponto percentual, como vem sendo adotado, o que deixaria a Selic em 15,75% ao ano. Se a expectativa do governo for confirmada, a tendência é a iniciativa privada sair a campo para protestar contra o conservadorismo na condução da política monetária. "Todos os sinais permitem movimento mais ousado de queda dos juros", diz o presidente da CNI. (Gazeta Mercantil - 18.04.2006) 2 Recife tem maior alta na semana do dia 15 Recife foi a capital que registrou maior inflação na semana do dia 15 de abril, segundo divugou hoje a FGV. Apesar do arrefecimento da taxa, a capital manteve a liderança: recuou de 0,78% para 0,66%. Porto Alegre subiu de 0,42% para 0,48%. Em Belo Horizonte, a inflação passou de 0,51% para 0,41%. Salvador teve a taxa reduzida de 0,6% para 0,43%. Rio de Janeiro aumentou de 0,22% para 0,30%. São Paulo, que na semana passada teve alta de 0,11%, registrou variação zero nesta edição. O IPC-S, divulgado ontem, apontou na semana do dia 15 de abril inflação de 0,23%. (Investnews - 18.04.2006) 3
Superávit comercial é de US$ 398 mi na 2ª semana O dólar
comercial abriu as operações com pequena alta perante o fechamento de
ontem, cotado a R$ 2,1390. Nos primeiros negócios, porém, inverteu o rumo
e, às 9h40, a moeda recuava 0,23%, a R$ 2,1290 na compra e a R$ 2,1310
na venda. No mercado futuro, os contratos de maio negociados na BM & F
tinham baixa de 0,23%, projetando a moeda a R$ 2,137. Ontem, o dólar comercial
terminou com queda de 0,23%, a R$ 2,1340 na compra e R$ 2,1360 na venda.
(Valor Online - 18.04.2006)
Internacional 1 Paraguai, Uruguai, Bolívia e Venezuela discutirão gasoduto Os presidentes
de Paraguai, Uruguai, Bolívia e Venezuela reúnem-se amanhã, em Assunção,
para discutir o projeto de construção de um gasoduto patrocinado pelo
governo venezuelano de Hugo Chávez. O plano é coordenado pelo presidente
venezuelano, que tem projeto similar com Argentina, Brasil e Chile. Segundo
fontes da chancelaria paraguaia, o projeto, depois de acertado, deve demorar
pelo menos dois anos para ser concluído. A intenção é formar um segundo
eixo ligando Bolívia, Paraguai e Uruguai, países que não foram incluídos
no primeiro programa envolvendo Brasil, Argentina e Chile, anunciado ano
passado. Este é o primeiro encontro sobre gás que Hugo Chávez realiza
com Bolívia, Paraguai e Uruguai, segundo assinalaram fontes diplomáticas
venezuelanas. O presidente venezuelano pretende transformar a distribuição
de gás num eixo estratégico para a formação de pólos de desenvolvimento
ao longo de aproximadamente 7.000 km do território sul-americano. (Jornal
do Commercio - 18.04.2006) Os cinco
membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha vão se
reunir novamente hoje, em Moscou, para ajustar as posições sobre a crise
nuclear do Irã, que se declarou "pronto" para uma guerra apesar de "esperar"
ainda uma solução diplomática. Para o secretário do Conselho da Determinação
iraniano, Hashemi Rafsanjani, os países árabes do Golfo Pérsico não apoiarão
os Estados Unidos em um ataque contra o Irã. O ministro da Energia do
Irã, Parviz Fattah, disse que o país não tem outra alternativa a não ser
o uso de energia nuclear para satisfazer futuras demandas de energia elétrica.
(Gazeta Mercantil - 18.04.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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