l IFE: nº 1.789 - 17
de abril de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES: desembolsos caem 51% para setor no primeiro trimestre O BNDES registrou
queda de 28% nos desembolsos do primeiro trimestre deste ano. A instituição
liberou R$ 6,77 bilhões este ano, ante R$ 9,46 bilhões entre janeiro e
março de 2005. O segmento energia elétrica viu os desembolsos caírem no
período em 51%, para R$ 456 milhões. A área de infra-estrutura teve queda
de 8% na liberação das verbas, ficando em R$ 2,685 bilhões. As aprovações
para financiamento no setor elétrico também despencaram 51% no primeiro
trimestre do ano. O BNDES aprovou R$ 452 milhões em empréstimos. A rubrica
para a área de infra-estrutura recuou 13%, ficando em R$ 2,254 bilhões.
No entanto, as aprovações subiram 2% no total, chegando a R$ 7,799 bilhões.
Segundo o banco, o aumento nas aprovações refletirá em crescimento nos
desembolsos. (Canal Energia - 13.04.2006) 2 Apine traça diretrizes para expandir mercado para produtores independentes Como um dos
objetivos do plano ação para 2006, a Associação Brasileira dos Produtores
Independentes de Energia Elétrica pretende reforçar e ampliar a presença
dos produtores independentes no mercado. Segundo o presidente do conselho
de administração da entidade, Luiz Fernando Vianna, a expansão da fatia
dos produtores está baseada, sobretudo, na ampliação do mercado livre
- com a flexibilização dos limites de carga e tensão - e na regulamentação
da energia especial, oriunda das fontes incentivadas. Na busca para aumentar
a participação dos produtores independentes no mercado, a Apine vai executar
ações para fortalecer a sua marca como entidade representativa do segmento.
"Estamos com concurso interno para alterar a marca Apine, dentro desse
conceito de modernidade, de representatividade de uma associação que tem
dez anos", destacou Vianna. Para Vianna, a participação dos produtores
independentes no mercado de forma mais intensiva ocorre num momento positivo
para o planejamento, com a apresentação do Plano Decenal 2006-2015. O
dirigente diz que o PDEE é otimista, mas será necessária a participação
da iniciativa privada na implantação dos projetos, já que as estatais
não terão capacidade de absorver sozinhas a missão de garantir a expansão.
(Canal Energia - 13.04.2006) 3 LCA Consultores: país perde em competitividade com tarifas elevadas Um levantamento
apresentado pela LCA Consultores, baseado em dados da Agência Internacional
de Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica, mostra que os brasileiros
pagam uma das tarifas mais caras do mundo. Num ranking de 28 países, o
Brasil ocupa a 10ª posição, com tarifas maiores do que as praticadas pelo
Reino Unido, Espanha, França e EUA, países com base eminentemente térmica,
tradicionalmente mais caras No topo da lista, encontram-se a Dinamarca,
Japão, Holanda, Alemanha e Áustria. Para o economista Fernando Camargo,
da LCA Consultores, o Brasil perde por que, apesar de usar a energia hidráulica,
mais barata que as demais, possui altos encargos e tributos, além de um
elevado custo de transmissão de energia. Segundo ele, as altas tarifas
praticadas no Brasil deste o período de privatizações do setor fazem com
que o país saia perdendo no quesito competitividade. Antes da privatização
do setor elétrico, observa, as baixas tarifas faziam do Brasil um país
bastante competitivo. (Canal Energia - 13.04.2006) 4 Transmissoras pagarão R$ 3 mi como quotas do Proinfa
5 Projetos eólicos ganharão impulso com tecnologia A Associação
Brasileira de Energia Eólica (Abee) promete novo impulso a projetos contratados
que envolvem 1,422,96 mil MW no País - 208,3 MW em fase de implantação
- que representariam investimentos globais estimados em R$ 4,5 bilhões,
até 2007. "A viabilidade do Proinfa, como instrumento para a diversificação
da matriz energética brasileira, depende da definição de política de longo
prazo", diz o novo presidente da entidade, Adão Linhares Muniz, ao alertar
que a investida contempla a criação de uma base industrial e de uma nova
tecnologia. A Abee, criada entre 1999, época da elaboração da lei Proinfa,
não chegou a ter representatividade, segundo o dirigente. "Agora, estamos
numa situação diferente, que exige articulação para tocar os projetos",
afirma o presidente da Abee. (Gazeta Mercantil - 17.04.2006) A determinação do Governo do Estado do RS de atrair cada vez mais investimentos e criar as condições necessárias para que o Rio Grande do Sul seja um Estado auto-suficiente na produção de energia elétrica até 2010 já comemora avanços, neste final de primeiro semestre de 2006, com a inclusão de novos projetos aos 21 já em andamento e que deverão estar operando até o verão de 2007. (Gazeta do Sul - 17.04.2006) O Programa Luz Para Todos (LPT), do Governo Federal, está levando energia elétrica a milhares de brasileiros residentes no meio rural. Até o momento, cerca de 2,7 milhões de pessoas já foram beneficiadas. Somente no Estado do Mato Grosso, 92 mil pessoas passaram a ter luz em casa e já estão em andamento obras para levar energia elétrica a mais 5,7 mil pessoas no Estado. No início do mês de abril, as obras do LPT receberam um reforço no Mato Grosso. (Elétrica - 13.04.2006)
Empresas 1 Itaipu: cotas de energias serão revisadas a partir de 2008 As cotas de
energia da hidrelétrica de Itaipu adquiridas pelas distribuidoras dos
subsistemas Sul, Sudeste e Centro-Oeste serão ajustadas a partir de 2008.
As mudanças ocorrerão em razão de alterações no mercado de energia das
empresas cotistas, e da inclusão de 12 pequenas concessionárias no sistema
de compra direta da usina. Segundo Aneel, as cotas em vigor entre janeiro
de 2008 e dezembro de 2011 serão atualizadas com base no mercado de cada
empresa em 2004. Já para este ano e 2007, os montantes de energia destinados
às atuais empresas cotistas serão equivalentes aos montantes de 2005.
A Aneel informou que, para as distribuidoras incluídas futuramente como
cotistas da usina, o rateio de energia será realizado de forma gradual
a partir de 2008 para que o impacto final aos consumidores seja limitado
a 1%. (Canal Energia - 13.04.2006) 2 Endesa Brasil lucra R$ 24 mi A Endesa Brasil S.A divulgou o resultado correspondente ao segundo semestre de 2005, quando obteve lucro líquido de R$ 24,117 milhões no período, enquanto o patrimônio líquido fechou em R$ 3,826 bilhões. A receita operacional registrada pela empresa ficou em R$ 1,677 bilhão, sendo que a receita operacional líquida alcançou o total de R$ 1,239 bilhão. Já o lucro líquido antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio foi de R$ 57,032 milhões.A holding concentra sete subsidiárias: Endesa Cien, Endesa Fortaleza, Endesa Cachoeira, Ampla, Ampla Investimentos, Investluz e Coelce. (Jornal do Commercio - 17.04.2006) 3 Legrand compra empresa gaúcha Cemar O fabricante
francês de equipamentos elétricos Legrand anunciou ontem a compra da brasileira
Cemar. A Legrand não informou o valor da operação, e disse apenas que
a Cemar faturou no ano passado o equivalente a 28 milhões. O presidente
do grupo francês, Gilles Schnepp, disse que a compra faz parte da estratégia
de crescimento global do grupo. (O Estado de São Paulo - 14.04.2006) 4 Light aprova aumento de capital de R$ 3,5 mi 5 Light ameaça parar os trens da Supervia A Light está
ameaçando cortar o fornecimento de energia elétrica da Supervia por causa
de uma dívida acumulada pela concessionária de transporte ferroviário
que chega a R$ 144 milhões. A Light disse ontem que está concluindo um
plano seletivo de cortes "que levará em conta o menor impacto possível
aos usuários de trens, a ser implementado proximamente, e que será objeto
de novo comunicado à população". De acordo com a assessoria de imprensa
da Supervia, uma liminar concedida pela Justiça do Rio impede a Light
de cumprir a ameaça até que a negociação entre as duas empresas seja encerrada.
A Light contudo alega que diversas negociações foram feitas ao longo dos
últimos dois anos sem que a Supervia cumprisse o que foi acordado. Segundo
a Light, além de não honrar os pagamentos acordados em juízo, a concessionária
deixou de pagar as faturas referentes aos meses de janeiro e fevereiro
de 2006. Uma dívida da ordem de R$ 8 milhões. (Elétrica - 13.04.2006)
6 Eletronuclear investe R$ 1,6 mi no Parque Nacional da Bocaina A Eletronuclear
pretende investir R$ 1,6 milhão em obras para melhorias no Parque Nacional
da Serra da Bocaina, localizado na divisa dos estados do Rio de Janeiro
e de São Paulo.Durante dois anos, os recursos serão repassados ao Ibama.
A primeira obra, que deve ser realizada ainda este ano, é a pavimentação
de quase 10 quilômetros da estrada Paraty-Cunha, que corta a área do parque.
O documento também estabelece a doação para o Ibama do prédio da Estação
Ecológica de Tamoios, construída pela Eletronuclear em área do parque,
para pesquisar e monitorar o ecossistema da região abrangida por Angra
dos Reis e Paraty (RJ) e Cunha (SP). (Elétrica - 13.04.2006) 7 Cesp bate recorde de geração instantânea A Cesp bateu
pela terceira vez consecutiva em apenas 15 dias seu próprio recorde de
geração instantânea de energia ao alcançar 6.723 MW. A marca foi registrada
às 18h29 da última segunda-feira, dia 10 de abril, quando a disponibilidade
das unidades geradoras chegou a 93,8% e a folga de geração registrava
266,8 MW. No último dia 1° de abril, a empresa havia atingido 6.707 MW.
Segundo técnicos da Cesp, a eficiência na manutenção e produção de energia
são os principais responsáveis pelos consecutivos recordes de energia.
Ainda segundo a empresa, os bons resultados em geração mostram que o Sistema
Interligado Nacional precisa utilizar os recursos de produção de energia
elétrica do parque produtivo da Cesp. (Elétrica - 13.04.2006) 8 Schahin constrói pequenas usinas Depois de entrar no ramo de linhas de transmissão, a Schahin Engenharia começa a participar de projetos de geração de energia elétrica: a entrada da empresa no mercado está sendo realizada por meio de parcerias na construção de PCHs. O apetite da empresa, não está restrito aos empreendimentos menores. Por meio das PCHs, a Schahin pretende adquirir tecnologia na construção de hidrelétricas e se candidatar a projetos maiores. A empresa avalia alguns projetos já para o próximo leilão de energia, a ser realizado em 12 de junho, e estuda parcerias. A Schahin vem participando da construção de três PCHs, cujo investimento total chegará a R$ 174 milhões, com capacidade instalada de 48 MW na soma dessas unidades. A empresa está em negociações adiantadas para construir outras duas PCHs, que somariam mais 40 MW à matriz energética nacional. (Jornal do Commercio - 17.04.2006) 9 Elebrás e MME tentam saída para viabilizar parque eólico Tramandaí Os departamentos jurídicos do MME, Eletrobrás, Aneel e do consórcio de empresas Elebrás/Innovent vão se reunir na próxima terça-feira em Brasília para dar encaminhamento ao impasse judicial que impede o início das obras do parque eólico de Tramandaí (RS), de 70 MW de potência instalada. Os diretores do consórcio responsável pelo empreendimento estiveram reunidos com o ministro Silas Rondeau, que pediu prioridade nas obras. As empresas Elebrás/Innovent têm contrato firmado com a Eletrobrás, dentro do Proinfa, para a construção do parque eólico. O entrave surgiu depois que um detalhe técnico foi detectado, a alteração de 70 metros na área de localização da usina. Com a alteração de local, mudou o município de implantação do projeto do parque eólico. Os 70 metros de diferença determinaram a ida do investimento de R$ 320 milhões de Cidreira para Tramandaí. Há 15 dias, a 6ª Vara da Justiça Federal de Porto Alegre solicitou uma manifestação formal da Eletrobrás e do Ministério, o que deve ocorrer nos próximos dias. (Elétrica - 13.04.2006) No pregão do
dia 13-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.082,13 pontos, representando uma
baixa de 0,90% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem
o IEE apresentaram desvalorização de 2,19%, fechando a 11.919,58 pontos.
As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas
a R$ 52,80 ON e R$ 52,12 PNB, baixa de 3,12% e 3,48%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do
dia 17-04-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 53,80 as ações
ON, alta de 1,89% em relação ao dia anterior e R$ 53,00 as ações PNB,
alta de 1,69% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.04.2006) A Energias do Brasil anunciou que vai divulgar os resultados do primeiro trimestre no dia 27 de abril. Ano passado, o grupo teve um lucro líquido de R$ 439 milhões, o que representou um crescimento de 311% em relação ao ano anterior. (Canal Energia - 13.04.2006) A RGE teve seu programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2005/2006 aprovado pela Aneel. De acordo com o despacho a empresa vai investir R$ 3.521.898,69, o equivalente a 0,222% da receita operacional líquida. A Aneel estabeleceu que as metas físicas devem ser atingidas até abril de 2007, com exceção dos projetos plurianuais iniciados no ciclo anterior que terminarão em julho do mesmo ano. (Canal Energia - 13.04.2006) A CGTEE disponibiliza o edital de leilão de venda de energia para o submercado Sul. A empresa venderá 35 MW para entrega entre 1º de abril e 30 de junho deste ano. (Canal Energia - 13.04.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 15/04/2006 a 21/04/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 MME garante gás natural para distribuidoras O MME divulgou nota à imprensa em que assegura o suprimento de gás natural para as distribuidoras nos Estados, responsáveis pelo abastecimento de indústrias, residências e carros movidos a GNV. Silas Rondeau se reuniu com representantes da cadeia produtiva de gás natural, da Petrobras e da ANP para avaliar as condições de atendimento do mercado brasileiro. Segundo a nota, já foram adotadas várias medidas para resolver o rompimento do duto, entre elas a construção de um ramal emergencial para retomar o escoamento do gás. "Com essas medidas, fica assegurado o envio diário de 21 milhões de metros cúbicos de gás natural para o Brasil, o que garante a totalidade do atendimento às companhias distribuidoras e flexibiliza o suprimento das refinarias e termelétricas", diz a nota. O ramal, que é uma espécie de desvio no duto, ainda não foi concluído. Na reunião, a Petrobras fez um balanço da situação e ficou mantido o racionamento para usinas termoelétricas a gás e refinarias da Petrobras, mas em percentuais menores que os divulgados na sexta-feira, de 72% para as usinas e de 51% para as refinarias. (Jornal do Commercio - 14.04.2006) 2 MME cria grupo para estruturar plano de contingência O MME anunciou
a criação de um grupo técnico de trabalho para estruturar um plano padrão
de contingência permanente para ser usado em situação que coloquem em
risco a oferta de gás natural. Segundo o MME, o grupo será constituído
por representantes de todos os segmentos da cadeia produtiva do gás natural.
(Canal Energia - 13.04.2006) 3 Petrobras avalia gás resfriado O Brasil pode
importar gás natural de outros países. A Petrobras tem nas mãos um projeto
para comprar o produto resfriado (GNL), o que permitirá transportá-lo
a partir de qualquer lugar do mundo, sem gasoduto nem crise política.
Para tanto, terá de construir uma ou duas plantas de regaseificação, cada
uma com custo médio de US$ 400 milhões. A estatal estuda instalar uma
planta no Ceará ou em Pernambuco - tanto pela proximidade com o gás da
Nigéria quanto pela escassez do insumo na Região Nordeste. O Rio de Janeiro,
com cinco térmicas para abastecer, também é alvo de planos para sediar
a unidade de regaseificação. O custo é maior, mas o GNL é a solução para
driblar riscos de desabastecimento e a dependência em um único país. Trata-se
de uma carta na manga nas negociações com o presidente Evo Morales, que
aumentou os impostos em 50% e agora planeja nacionalizar as reservas de
gás, conforme prometeu ao povo boliviano em campanha. (Gazeta Mercantil
- 17.04.2006)
Grandes Consumidores 1 Suzano muda de presidente e anuncia investimentos O diretor presidente
das operações da Ford na América do Sul e vice-presidente da Ford Motor
Company, Antonio Maciel Neto, será o novo diretor presidente da Suzano
Papel e Celulose. Maciel Neto terá pela frente a tarefa de dar prosseguimento
ao projeto de expansão e reestruturação da empresa. A empresa planeja
obter maior comprometimento em busca de resultados. Também está em curso
na companhia um projeto de expansão que vai elevar em cerca de 1 milhão
de toneladas a capacidade de produção de celulose na fábrica do grupo
em Mucuri, na Bahia. O investimento previsto é de US$ 1,3 bilhão. (Gazeta
Mercantil - 17.04.2006) 2 Produção de alumínio cresceu 7,8% em março A produção de
alumínio primário no Brasil alcançou 134,9 mil toneladas em março, uma
alta de 7,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados
divulgados nessa quinta-feira pela Abal. No trimestre, o crescimento acumulado
é de 7,6% (388,8 mil toneladas) ante o registrado em igual intervalo de
2005. Em nota, a entidade atribuiu o incremento às "melhorias técnicas
das unidades produtivas, bem como à consolidação das expansões realizadas
em 2005 pela CBA e pela Alcoa Alumínio". Segundo a Abal, a produção de
alumínio primário da CBA em São Paulo saltou 16,6% no primeiro trimestre,
em relação a igual intervalo do ano passado, para 99,8 mil toneladas.
A Alcoa produziu 82,5 mil toneladas nos primeiros três meses do ano, uma
alta de 13%. A Albras registrou produção 2,3% acima do verificado no mesmo
trimestre de 2005. A BHP Billinton produziu 1,4% mais no mesmo intervalo,
a Valesul, 0,4% e a Novelis 2,7%. (Jornal do Commercio - 14.04.2006) 3 Vale negociará minério à vista se não houver acordo O presidente
da CVRD, Roger Agnelli admitiu nesta quinta-feira a possibilidade de a
empresa vir a negociar seu minério de ferro no mercado à vista, caso não
haja consenso nas negociações com clientes internacionais sobre o reajuste
do produto para contratos de longo prazo. "Nossa opção é a venda em contratos
de longo prazo, porque eles nos dão garantia de saúde financeira para
que continuemos investindo em nossos projetos. Mas se algum cliente não
quiser estabelecer este contrato como estamos propondo, vamos optar pelo
spot", disse. Ele lembrou que a Vale nunca atuou no mercado spot, "mas
o fato é que este mercado hoje existe e está com preços bastante superiores.
Ele lembrou que isso é reflexo direto de uma demanda aquecida e de uma
elevação de custos em razão de as mineradoras estarem operando no seu
limite de capacidade e estarem planejando novos investimentos. (InvestNews
- 15.04.2006) Economia Brasileira 1 Desembolsos do BNDES totalizam R$ 6,77 bi Os desembolsos totalizaram R$ 6,77 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 28% frente aos R$ 9,46 bilhões registrados nos primeiros três meses de 2005. Segundo o BNDES, a tendência é de alta, apesar da retração observada no início do ano, uma vez que as aprovações aumentaram no mesmo período. As aprovações de novos financiamentos cresceram 2% de R$ 7,63 bilhões para R$ 7,79 bilhões, puxadas pela indústria, que totalizou R$ 3,70 bilhões, entre janeiro e março de 2006, valor 5% maior ao atingido nos primeiros três meses do ano passado. Material de transporte foi o segmento da indústria que registrou o melhor desempenho, com um salto de 144% para R$ 1,57 bilhão. Os enquadramentos aumentaram 20% para R$ 22,83 bilhões. O dado sinaliza futuro incremento nas aprovações e desembolsos do banco. (Gazeta Mercantil - 17.04.2006) 2 Economia está "morna" para empresas A economia brasileira está em ritmo morno do início do ano até agora, segundo avaliação de representantes da indústria e do comércio.Isso quer dizer que, de janeiro até abril, as vendas das empresas estão maiores, quando comparadas com as de igual período do ano passado. Mas o crescimento é considerado pífio por eles, da ordem de 2% a 3%. Levantamento com 411 indústrias paulistas que acaba de ser concluído pelo Ciesp, mostra que, para a maioria das empresas, o primeiro trimestre deste ano foi igual ou melhor do que igual período do ano passado. Quando divididas entre empresas pequenas, médias e grandes, segundo o levantamento do Ciesp, as grandes tiveram desempenho mais positivo do que as médias e as pequenas. "O levantamento mostra que o ritmo de atividade é positivo para a maioria das empresas e mais positivo ainda para as grandes, que sofrem menos com os juros altos e com o acesso ao financiamento. Mas o crescimento nos negócios não é nada extraordinário", o presidente do Ciesp. As empresas falam em crescimento de 2% a 3%, segundo informa. (Folha de São Paulo - 17.04.2006) 3 Focus: previsão inflação abaixo da meta e queda da Selic 4 IPC-S registra variação de 0,23% O IPC-S de 15
de abril de 2006 registrou variação de 0,23%, 0,07 ponto percentual abaixo
da taxa divulgada na última semana. As maiores contribuições para o decréscimo
da taxa do IPC-S partiram dos grupos Transportes e Habitação, segundo
a FGV. (Investnews - 17.04.2006) O dólar comercial
abriu as operações com queda perante o fechamento de sexta-feira, cotado
a R$ 2,1330. Às 9h30, a moeda recuava 0,28%, a R$ 2,1330 na compra e a
R$ 2,1350 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de 0,37%,
a R$ 2,1390 na compra e R$ 2,1410 na venda. Na semana, houve queda de
0,42%. (Valor Online - 17.04.2006)
Internacional 1 Bolívia adia decreto de nacionalização de reservas O governo da
Bolívia adiou por algumas semanas a assinatura do decreto que vai renacionalizar
as reservas de gás e petróleo do país. O porta-voz do presidente Evo Morales
alegou que uma medida dessa importância "merece um planejamento" e o governo
nunca vai divulgar o decreto "durante uma festa nacional e não em uma
festa religiosa", como a Semana Santa. Representantes de várias empresas
já estão negociando com o governo como ficam os acordos após o decreto
que muda a política energética. Mas Soliz, ministro dos Hidrocarbonetos,
negou que o texto da lei esteja em negociação. O ministro informou que
só estão sendo discutidos "temas genéricos" da nacionalização das reservas
e o cumprimento da nova lei de energia, sancionada no ano passado. "A
nacionalização dos hidrocarbonetos começou com a Lei 3.058, mas não vamos
nos restringir a ela, porque vamos propor mudanças para a aprofundar a
nacionalização." O decreto vai obrigar as multinacionais a reconhecer
que "a administração dos hidrocarbonetos, sua propriedade, seus preços
e a comercialização estão nas mãos dos bolivianos". Mas ele sempre ressalta
que não haverá confisco. (O Estado de São Paulo - 17.04.2006) 2 Irã não aceita interromper com enriquecimento de urânio O Irã não suspenderá
o enriquecimento de urânio, declarou o presidente Mahmud Ahmadinejad,
depois do diretor da AIEA, Mohamed ElBaradei, ter feito um pedido neste
sentido em sua chegada a Teerã. "A situação mudou completamente. Somos
um país nuclear e falamos a partir de agora com outros países da posição
de um país nuclear", afirmou Ahmadinejad, segundo a agência oficial Irna."Não
negociamos com ninguém sobre os direitos de nosso povo e ninguém tem o
direito de retroceder sequer um passo no caminho que tomamos", acrescentou.
"Nossas centrífugas são do tipo P1 e a etapa seguinte consiste em utilizar
centrífugas P2, cuja capacidade é quatro vezes superior e sobre as quais
realizamos pesquisas atualmente", explicou o presidente. O Irã testou
uma cascata de 164 centrífugas e conseguiu enriquecer urânio a 3,5%. O
país planeja produzir 3 mil centrífugas até o fim do ano. O Conselho de
Segurança da ONU deu ao Irã prazo até 28 de abril para cessar as atividades
de enriquecimento. A AIEA não pode confirmar se o Irã, como afirmou, realmente
enriqueceu urânio em 3,5%. (Jornal do Commercio - 14.04.2006) O Irã ampliou suas instalações de conversão de urânio em Isfahan e reforçou a usina subterrânea de enriquecimento de urânio em Natanz, segundo informou um grupo dos Estados Unidos. O Institute for Science and International Security (ISIS) afirmou que o Irã construiu uma nova entrada de túnel em Isfahan, onde o urânio é processado. Em fevereiro só havia dois pontos de entrada. "Esta nova entrada é uma indicação de uma nova instalação subterrânea, ou mais ampliação da que já existe", disse o instituto. O ISIS divulgou também quatro imagens de satélites, feitas entre 2002 e janeiro de 2006, que trazem dois complexos de salas sendo cobertos por camadas de terra, concreto e depois por mais terra, além de outros materiais. Os telhados das salas parecem estar agora a oito metros de profundidade, disse o ISIS. (Gazeta Mercantil - 17.04.2006) 4 Cientistas sugerem o diesel de carvão
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|