l IFE: nº 1.786 - 11
de abril de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Solução sobre RTE sai em um mês A diretoria
da Aneel pretende definir, em cerca de um mês, sobre a cobrança da Recomposição
Tarifária Extraordinária (RTE), conhecida informalmente como "conta do
apagão", criada pelo governo para recuperar perdas que as empresas de
energia tiveram na época do racionamento. O prazo foi estimado pelo diretor-geral
da agência, Jerson Kelman, durante uma audiência pública. Ela representa
um acréscimo de 7,9% nas contas de energia dos consumidores de alta tensão.
O órgão regulador publicou uma minuta de resolução que prevê a extensão
da cobrança aos consumidores livres, atualmente isentos do encargo por
terem saído do mercado cativo das distribuidoras. Se a cobrança da RTE
for efetivada, ela pode ocorrer inclusive em caráter retroativo. Instituída
no início de 2002, a conta do apagão vai durar até 112 meses, dependendo
da distribuidora, até que cada uma possa zerar as perdas decorrentes do
racionamento. A Aneel estima que os consumidores livres deixaram de recolher
cerca de R$ 900 milhões, se o passivo for indexado pela Selic. (Valor
Econômico - 11.04.2006) 2 Kelman: questão da RTE deve ser analisada do ponto de vista jurídico O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse que ainda não tem opinião formada sobre
a cobrança da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE). No entanto,
Kelman ponderou que a questão deve ser analisada do ponto de vista jurídico.
Ele rebateu as acusações, feitas por grandes indústrias ao longo de toda
a audiência, de que a agência reguladora não pode mudar dispositivos da
lei. De acordo com essa interpretação, a proposta de resolução da Aneel
tem valor infra-legal, ou seja, abaixo da lei. "O que estamos discutindo
é uma regulamentação da lei. Por enquanto, a interpretação do acordo é
feita conforme a conveniência de cada um." Questionado sobre a possibilidade
de dar voto favorável à resolução, mas deixando de lado a cobrança retroativa
da RTE, Kelman sinalizou que simpatiza com a idéia. "Se essa alternativa
tiver solidez jurídica, é mais atraente." (Valor Econômico - 11.04.2006)
3 Abrace pode ir à Justiça contra cobrança da RTE O debate
sobre a cobrança da RTE colocou em lados opostos as distribuidoras de
energia, favoráveis à resolução, e os consumidores livres, preocupados
com a cobrança do encargo, que ameaçam ir à Justiça caso ela seja aprovada.
"Iremos às últimas conseqüências", alertou o diretor-executivo da Associação
Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), Paulo
Ludmer. Para ele, caberia à Aneel encaminhar um projeto de lei ao MME.
"A administração pública deve obedecer ao princípio de legalidade. A Aneel,
como entidade da administração federal, não poderia criar direitos ou
obrigações não-previstos em lei", criticou Ludmer. Representando também
a fabricante de papel Klabin, Ludmer afirmou que a empresa começou a migrar
para o mercado livre de energia a partir de setembro de 2002. Hoje, compra
92% de toda a eletricidade que consome dessa forma. Se começar a pagar
RTE, entre a cobrança retroativa e a vindoura, a Klabin deverá desembolsar
R$ 12 milhões, informou. (Valor Econômico - 11.04.2006) 4
Light: lei não fala explicitamente de isenção aos consumidores livres
5 Abiape: setor ficará de fora da cobrança da RTE O presidente
da Abiape, Mário Menel, associação que representa grandes empresas auto-produtoras
de energia elétrica, aposta que o setor ficará de fora da cobrança da
RTE. Segundo ele, os auto-produtores não foram mencionados na minuta de
resolução. Menel advertiu ainda que, caso seja feita a cobrança dos auto-produtores,
eles também terão recursos a receber, como geradores de 3 mil MW. No entanto,
como eles não participaram da assinatura do acordo, não se consideram
regidos pela lei que instituiu a RTE. (Valor Econômico - 11.04.2006) 6 MME prorroga prazo de consulta pública do Plano Decenal O MME decidiu
prorrogar para o dia 28 de abril o prazo para consulta pública do Plano
Decenal de Expansão de Energia Elétrica. A data limite inicial para envio
de contribuições documentais terminava no dia 14 de abril. (Agência Canal
Energia - 10.04.2006) 7 Orçamento do ONS será de R$ 330,050 mi em 2006 O ONS terá um orçamento de R$ 330,050 milhões em 2006, sendo R$ 255,8 milhões relativos a itens operacionais e R$ 74,250 milhões destinados ao Plano de Ação e investimentos. O orçamento é 11,30% superior ao aprovado para 2005. (Agência Canal Energia - 10.04.2006) 8
ONS registra melhores resultados em 2005 9 Proinfa: primeira PCH inicia geração A PCH Carlos
Gonzato, em Campo Novo, está gerando energia desde o dia 1º de abril.
Com capacidade instalada de 9 MW, ela é a primeira das 62 PCHs selecionadas
pelo Proinfa, no total de 1.100 MW, a entrar em operação comercial no
Brasil, nove meses antes do prazo estipulado pela Eletrobrás. O investimento,
na obra foi de R$ 25 milhões. A empresa responsável pela PCH Carlos Gonzato
é a CESBE - Engenharia e Empreendimentos, de Curitiba (PR). (InvestNews
- 10.04.2006) 10
RS recebeu 13% das PCHs previstas no Proinfa 11 Convênio permite criação de centros de estudo de energia solar no RJ A Universidade Estadual do Norte Fluminense vai inaugurar este ano um parque modelo de geração de energia alternativa. O parque, com 33 painéis solares doados pela British Petroleum, terá recursos da ordem de R$ 600 mil aplicados pela termelétrica Termorio. A empresa britânica também fornecerá mais 15 desses equipamentos para a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa faz parte de um convênio entre a BP e o governo do estado do Rio de Janeiro. Esses 48 painéis permitirão a realização de estudos sobre energia solar nas duas instituições de ensino. (Agência Canal Energia - 10.04.2006) A Aneel prorrogou o prazo para a Hidrotérmica implantar a PCH Quebrada Funda, localizada nos municípios de Bom Jesus e Jaquirana, no Rio Grande do Sul. As obras civis deverão começar até março de 2007 e a operação comercial até agosto de 2008. (Agência Canal Energia - 10.04.2006) A Aneel postergou as datas para a implantação da central geradora eólica Campo Belo, no município de Água Doce, em Santa Catarina. A empresa Pegasus Desenvolvimento de Negócios S/C Ltda terá de construir a central até janeiro do ano que vem para operar comercialmente até agosto de 2007. (Agência Canal Energia - 10.04.2006)
Empresas 1 Brascan indica compra de Cemig O Banco
Brascan retomou a cobertura de ações da Cemig indicando a compra dos papéis.
Segundo o relatório, o lote de mil ações PN da empresa de energia elétrica
poderá chegar ao preço de R$ 129,00 nos próximos meses, o que implica
aumento de 26,84% para o papel frente ao fechamento de sexta-feira, a
R$ 101,70. Na visão do banco, a aquisição da maior parte das ações da
Light por um consórcio do qual a Cemig faz parte reforça a indicação de
compra. Um analista foi informado pela Cemig de que a aquisição contribuirá
para um retorno real mínimo de 15% ao ano. "Esse porcentual compensa o
risco de adquirir uma empresa com alto endividamento, inadimplência elevada
e problemas operacionais." E, com a sinergia, "haverá, por exemplo, redução
do custo unitário na compra de determinados equipamentos e importação
de 'expertise' na operação da companhia". O relatório destaca também que
se espera a redução das perdas advindas de clientes de média e alta renda
da Light por meio da maior fiscalização. (Valor Econômico - 11.04.2006)
2 Energias do Brasil pagará R$ 151 mil em dividendos A Energias do Brasil pagará dividendos no valor total de R$ 151.240.915,19. O montante equivale a 40% do lucro líquido ajustado da empresa e se refere ao exercício social terminado em 31 de dezembro de 2005. A holding divulgou que a quantia é composta por R$ 96,061 milhões, sendo R$ 0,582129 para cada ação, como juros sobre o capital próprio; e R$ 55.179.915,18, sendo R$ 0,33439 para cada ação, a título de dividendos.(Agência Canal Energia - 10.04.2006) 3 Neoenergia investe em programa antiperdas O grupo
Neoenergia espera reduzir para cerca de 10% o nível de inadimplência nas
distribuidoras Coelba e Celpe , contra índice atual de 30% nas duas distribuidoras,
segundo informou o presidente da holding. A meta é uma das várias iniciativas
do grupo no intuito de reduzir as perdas comerciais e a inadimplência
nas três distribuidoras que controla - incluindo a Cosern. O investimento
total no programa antiperdas está estimado em R$ 150 milhões para as três
concessionárias. Uma das ações nesse sentido é a substituição de geladeiras
antigas por novos aparelhos em comunidades de baixa renda, cuja primeira
fase contará com investimento de R$ 11 milhões pela Coelba e Celpe. De
acordo com pesquisa feita pelo grupo, a substituição da geladeira em estado
precário por uma de consumo eficiente acarreta uma economia de quase 50%
na conta de energia elétrica. Além disso, a pesquisa detectou que, hoje,
a geladeira em mau estado de conservação pode representar até 70% do consumo
residencial de uma família de baixa renda. Em segundo lugar, aparece a
iluminação artificial ineficiente, com 20%; e a televisão, com 8%. (Agência
Canal Energia - 10.04.2006) 4
Light vai atacar problemas operacionais No pregão
do dia 10-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.474,73 pontos, representando
uma baixa de 1,16% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,86 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,55%, fechando a 12.103,57 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,50 ON e R$ 51,62 PNB,
baixa de 7,76% e 5,28%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 11-04-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 54,50 as ações ON, alta de 1,87% em relação ao dia
anterior e R$ 52,46 as ações PNB, alta de 1,63% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 11.04.2006) Segundo o futuro presidente da Light, José Luiz Alquéres, das atuais 64 concessionárias brasileiras, em dez anos, cairiam para cinco a dez. Os principais "players" seriam a CPFL, Equatorial, a Neoenergia, a Energia do Brasil e a própria Cemig, que participa do controle da Light. (Folha de São Paulo - 09.04.2006) A Ventos do Sul Energia, empresa responsável pela implantação dos parques eólicos de Osório, no Rio Grande do Sul, garante que o empreendimento é realizado em conformidade com a legislação ambiental brasileira. (Elétrica - 10.04.2006) A Ceron teve seu programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005 aprovado pela Aneel. A empresa vai investir R$ 3.151.140,76, o equivalente a 0,9796% da ROL. (Agência Canal Energia - 10.04.2006) A Eletroacre abriu três licitações para contratar empresa de engenharia para execução dos serviços de construção e reforma de redes aéreas de distribuição urbana. Entre os municípios de atuação estão Porto Acre, Xapuri/Capixaba e Brasília. (Agência Canal Energia - 11.04.2006) Furnas Centrais Elétricas contrata obras e serviços de pequeno porte na área de atuação do departamento de Construção de Transmissão Leste. (Agência Canal Energia - 11.04.2006) A Eletronorte abre licitação para contratação de empresa especializada no fornecimento de tintas indústriais, cabos elétricos e desengraxante sintético para aplicação regional de produção e comercialização em Tucuruí. (Agência Canal Energia - 11.04.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 86,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 86,9%, apresentando
alta de 0,5% em relação à medição do dia 08 de abril. A usina de Furnas
atinge 96,3% de volume de capacidade. (ONS - 09.04.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 47,4% A região Sul apresenta alta de 0,2% de capacidade armazenada em relação à última medição, com 47,4%. A usina de Machadinho apresenta 53,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 09.04.2006) 3 NE apresenta 94,8% de capacidade armazenada Com alta
de 0,5%, o Nordeste está com 94,8% de sua capacidade de armazenamento.
O reservatório de Sobradinho opera com 96,8% de volume de capacidade.
(ONS - 09.04.2006) 4 Norte tem 95,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 95,8%, apresentando alta de 0,2%
em comparação ao dia 08 de abril. A usina de Tucuruí opera com 99% de
volume de armazenamento. (ONS - 09.04.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Racionamento de gás é descartado O racionamento está descartado num primeiro momento porque o Brasil tem reservas de gás, disse Silas Rondeau. E, depois, pelo fato de as obras para a reconstrução do duto já terem sido iniciadas. O prazo para a conclusão final das obras é de 30 dias. Mas Rondeau acredita que o duto estará funcionando normalmente até quinta-feira. A previsão da Petrobras é de que o fornecimento normal só seja restabelecido em um mês. Apesar disso, a estatal acredita que não será necessário colocar em prática o plano de contingenciamento de gás para as distribuidoras estaduais que consomem o gás importado. Segundo o diretor da Petrobras, Ildo Sauer, o governo da Bolívia praticamente garantiu que as exportações do insumo para o Brasil não vão baixar dos atuais 21 milhões de metros cúbicos/dia. Para administrar a redução da oferta de gás no Brasil a Petrobras desligou as térmicas Três Lagoas, Arjona e Canoas. A estatal deve atrasar o cronograma de retorno ao sistema de térmicas que estavam paradas, como é o caso da Norte Fluminense. Para apressar o conserto a Petrobras vai fazer um "by pass", instalando um duto menor que vai servir como uma emenda e permitir desviar o gás para um trecho alternativo. Também ajudou a decisão da boliviana YPFB de fazer um corte interno de consumo, se necessário, para que o Brasil tenha pelo menos 21 milhões de metros cubicos/gás. (Valor Econômico - 11.04.2006) 2 Distribuidoras já fazem planejamento de contingência As distribuidoras
de gás canalizado já elaboraram planos de ação caso o racionamento seja
confirmado na quinta-feira pelo MME. A alternativa será contingenciar
o fornecimento do combustível apenas para aquelas empresas que tenham
plantas bicombustível, ou seja, que funcionam tanto com o gás natural
como com outro combustível. Em alguns casos, essas companhias seriam reembolsadas
pelo aumento do custo provocado pela mudança. Isso evitaria um transtorno
maior se o corte fosse feito de forma linear entre os grandes consumidores.
A Compagas deve optar pela seleção de clientes se houver contingenciamento.
Segundo o diretor presidente da concessionária, Luiz Carlos Meinert, três
clientes concordaram em substituir o combustível durante o plano de racionamento.
De acordo com dados da Abegás, 74% do gás fornecido pela Compagás vem
da Bolívia. O executivo não acredita, porém, que haja necessidade de corte
no consumo do combustível. Na Sulgás, que distribui o combustível para
115 consumidores, duas empresas seriam afetadas: Copesul e Refap. A primeira,
com o corte de excedente contratado junto à Sulgás, de 48 mil m3 diários,
e a Refap, com a redução para 132 mil m3/dia, ante o total de 240 mil
m3/dia contratados. (O Estado de São Paulo - 11.04.2006) 3 Tractebel deixa termelétrica de Jacuí A Tractebel
Energia comunicou ao mercado sua saída da usina termelétrica de Jacuí.
A participação da empresa no empreendimento foi adquirida pela Elétrica
Jacuí (ELEJA), uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) constituída
pela Riomaggiore Mineração, que exerceu a sua segunda opção de compra
e passa a deter 100% do negócio. O Projeto Jacuí, constituído por uma
usina termelétrica a carvão mineral pulverizado com capacidade instalada
prevista de 350 MW, encontra-se paralisado desde 1991. Pela operação,
a Tractebel recebeu R$ 31,362 milhões, dos quais R$ 1,099 milhões mediante
pagamento de carvão mineral e R$ 30,263milhões , em trinta e seis parcelas
mensais iguais.O lucro antes dos tributos decorrente da transação, incluindo
a baixa das obrigações especiais vinculadas ao empreendimento, no valor
R$ 47,070 milhões, será de R$ 51,688 milhões. Também foi assinado acordo
pelo qual a Tractebel Energia obriga-se a disponibilizar a ELEJA sua experiência
no desenvolvimento, implantação e operação comercial de empreendimentos
similares ao Projeto Jacui. (Jornal do Commercio - 11.04.2006) 4 Redução de custo da Termope pode ter impacto na Celpe A redução
do preço da energia da Termopernambuco, de R$ 137 para R$ 129 por MWh,
poderá provocar uma redução no impacto do repasse da primeira parcela
do resíduo de 8,11% da revisão tarifária da Celpe, segundo Marcelo Corrêa,
presidente do grupo Neonergia. A Aneel havia concedido reajuste de 32,54%
para a distribuidora pernambucana. No entanto, problemas com o Ministério
Público estadual acabaram fazendo com que o reajuste fosse negociado entre
Aneel e Celpe e aplicado um índice de 24,43% no ano passado e o restante
diluído nos reajustes anuais seguintes. As outras duas parcelas serão
embutidas nos reajustes de 2007 e 2008. Corrêa afirmou que a queda no
preço da energia da térmica reflete ainda fatores conjunturais, como redução
do IGP-M e desvalorização do dólar frente ao real. "Há uma tendência de
que o preço da energia da térmica baixe à medida em que o custo é amortizado.
Isso acaba influenciando na redução da parcela do resíduo", explicou o
executivo. (Agência Canal Energia - 10.04.2006) 5 Aneel autoriza empresas a explorar termo A empresa Laginha Agro Industrial foi autorizada pela Aneel a explorar a termelétrica Triálcool, de 15 MW de capacidade instalada, na condição de produtor independente. A agência revogou a resolução nº 188/01 que concedia à empresa autorização para exploração da térmica na condição de autoprodutor de energia. A Aneel divulgou que a PCH Rio Piracicaba, com 9 MW de potência, passará a ser explorada pela empresa Belgo Siderurgia. A empresa atuará como autoprodutora de energia. (InvestNews - 10.04.2006) 6 Lixo é usado para gerar energia na UFPB Um projeto inédito no Brasil, que está sendo desenvolvido por pesquisadores paraibanos das áreas de Engenharia Mecânica e Química Industrial da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), pode revolucionar a produção e a disponibilização de energia elétrica às áreas mais remotas do país, que enfrentam problemas de distribuição e com a qualidade da eletricidade. A grande novidade está na matéria-prima utilizada para a produção de energia: a biomassa residual, ou seja, lixo. Um dos principais resultados esperados com a pesquisa é a viabilidade da criação de microusinas alimentadas com resíduos de biomassa que permitiriam a geração de energia elétrica para comunidades isoladas, que muitas vezes sofrem com a precariedade das linhas de abastecimento elétrico, como no Norte do país. (Eletrosul - 10.04.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale aplica US$ 500 milhões na mina Brucutu São Paulo Este ano
a Companhia Vale do Rio Doce investirá US$ 500 milhões na mina Brucutu
em São Paulo. Para atender à crescente demanda de aço no mundo, a Vale
do Rio Doce decidiu, há pouco mais de um ano, reativar sua gigantesca
mina de minério de ferro, situada em São Gonçalo (SP) e batizada com o
nome de Brucutu. Ano passado a Vale já havia investido R$ 400 milhões.
Quando entrar em operação, a mina deve gerar receita de US$ 1,2 bilhões
anual à companhia. O investimento de 2005 e 2006 será resgatado em um
único ano de operações. Além disso, criará 2,3 mil empregos diretos e
ocupará sete mil pessoas, com uma massa salarial mensal de R$ 4,3 milhões
e compras anuais com fornecedores da região no valor de R$ 63 milhões
e impostos que excederão R$ 50 milhões por ano. (Gazeta Mercantil - 11.04.2006)
2 Reserva de debêntures da CSN hoje e amanhã A Companhia
Siderúrgica Nacional inicia hoje o road show de divulgação das debêntures
não-conversíveis em ações. A série de reuniões com investidores potenciais
no Rio e em São Paulo encerra-se amanhã, com o bookbuilding (distribuição
dos papéis proporcionalmente às intenções de investimento) programado
para o dia 24 deste mês. O registro da distribuição, por sua vez, está
previsto para o dia 25 de abril. A CSN espera captar R$ 600 milhões ao
final do processo. Os papéis terão valor nominal unitário de R$ 10 mil,
com data de emissão de 1° de fevereiro de 2006 e resgate em 1° de fevereiro
de 2012. A distribuição pública das debêntures somente terá início após
a concessão do registro da distribuição pública desses títulos pela CVM,
a publicação do anúncio do início da distribuição e a colocação do prospecto
definitivo à disposição dos investidores. (Jornal do Commercio - 11.04.2006)
Economia Brasileira 1 Saldo da balança comercial já supera US$ 10 bi no ano O saldo da balança comercial brasileira já ultrapassa US$ 10 bilhões neste ano. Do início de janeiro até ontem, o superávit alcançou US$ 10,64 bilhões, um crescimento de 23,8% sobre o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, até o dia 9 de abril, as compras de produtos chegaram a US$$ 21,579 bilhões, e as vendas ao exterior, a US$ 32,221 bilhões. O mercado financeiro prevê que o superávit de 2006 será de US$ 40 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento trabalha apenas com uma meta de exportação, que é de US$ 132 bilhões. Colaborou para o resultado do ano o desempenho da primeira semana de abril, que teve o maior saldo positivo de 2006. O superávit comercial alcançou US$ 1,296 bilhão na semana passada, com exportações de US$ 2,833 bilhões e importações de US$ 1,537 bilhão. (Valor Econômico - 11.04.2006) 2 Indústria aposta em bens de capital A indústria brasileira comprou 34% a mais em bens de capital no primeiro bimestre, na comparação com o mesmo período de 2005, segundo o IBGE. O BNDES estima ser responsável por 12% dos 34%. As importações de máquinas também cresceram: 42%. Para o diretor do BNDES, Antonio Barros de Castro, "as empresas estão utilizando a valorização do real para trocar máquinas e equipamentos". Com isso, disse, 2006 deverá repetir o crescimento de 2004, de 5,2%, o maior desde 1994. "Será um crescimento entre 4% e 5%". No primeiro bimestre a taxa de crescimento dos investimentos em bens de capital sem rodas foi de 32,6% (produção), 31% (exportação), 90,1% (importação), com expansão do consumo aparente de 107,5%. Em 2005 foi, respectivamente, 30%, 24,9%, 0,1% e 8,4%. (Gazeta Mercantil - 11.04.2006) 3
CNI: produtividade da indústria cai 1,4% O dólar
recuava nesta terça-feira, após subir por duas sessões seguidas, com o
mercado mais tranquilo diante do cenário externo. Às 11h57m, a moeda americana
era vendida a R$ 2,142, em queda de 0,70%. Ontem, o dólar comercial terminou
com alta de 0,32%, a R$ 2,1550 na compra e R$ 2,1570 na venda. (O Globo
Online e Valor Online - 11.04.2006)
Internacional 1 Bancos aderem a consórcio para financiar E.ON Os bancos
espanhóis Santander Central Hispano e Banco Bilbao Vizcaya Argentaria
e a caixa econômica Caja Madrid, aceitaram aderir ao consórcio que concederá
um crédito no montante de 32 bilhões ao grupo de energia alemão E.ON
para financiar a oferta pública de aquisição de ações sobre a Endesa.
Essas instituições financeiras chegaram a um acordo de princípio com 24
estabelecimentos financeiros, três deles espanhóis, para conceder créditos
à E.ON. Um porta-voz da E.ON em Madri não quis nem confirmar nem desmentir
esta informação. A Caja Madrid é o acionista referencial da Endesa, na
qual controla 10% do seu capital. A Caja Madrid havia se negado a participar
do financiamento da Opa hostil de 22,5 bilhões da Gas Natural apoiada
pelo governo central pois assim se criaria uma líder na área de energia
capaz de competir nos mercados internacionais. Por essa razão, o governo
espanhol está tentando impedir a contra-oferta da E.ON no valor total
de 29,1 bilhões. (Gazeta Mercantil - 11.04.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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