l

IFE: nº 1.785 - 10 de abril de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Rio Madeira: custo preocupa Governo
2 Rio Madeira: licença prévia
3 Senadores sabatinam indicados para diretoria da Aneel
4 Curtas

Empresas
1 Furnas registra lucro de R$ 840 mi
2 Eletrosul tem lucro líquido de R$ 166,2 mi em 2005
3 Nova Light crê em consolidação do setor
4 Brasil ganha maior peso no plano de reestruturação do grupo EDP
5 EDP tem plano agressivo de investimentos no Brasil
6 Lucro da Eletronuclear é de R$ 190,6 mi
7 CGTEE registra lucro líquido de R$ 24,405 mi em 2005
8 ONS e Copel iniciam operação compartilhada

9 CaixaRS repassa R$ 18,6 milhões para empresa geradora de energia

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 MME adota plano de racionamento de gás
2 Gás boliviano será normalizado em 5 dias
3 Abegás se reunirá com bolivianos
4 Gasmig negocia racionamento
5 Distribuidoras deverão ter reajustes de até 6,5% no gás
6 Cade julgará acordo entre Petrobras-White Martins
7 British quer voltar a explorar petróleo e gás
8 Aneel instalará medidores de produção nas usinas térmicas

Grandes Consumidores
1 Abimaq pede incentivo a Mantega
2 CSN e Taquari descartam sócio privado em ferrovia
3 IBS projeta queda de 1,3% nas exportações de produtos siderúrgicos
4 Aracruz obtém lucro de R$ 347,9 mi no primeiro trimestre
5 Alcoa investe

Economia Brasileira
1 Mantega sinaliza novos cortes da taxa de juros
2 Mantega: estatais reduzirão gastos

3 Estímulo à economia em ano eleitoral chega a R$ 51,5 bi
4 IPC-S sobe para 0,30%
5 Focus: previsões para inflação em queda
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDF admite que pode se retirar da América Latina
2 Shell continuará investindo na Bolívia
3 Empresa argentina fará proposta pela Transener

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Rio Madeira: custo preocupa Governo

A obra do Complexo do Rio Madeira é considerada imprescindível para garantir o fornecimento de energia a partir de 2011. Mas, apesar da sua importância, a equipe governamental ainda tem uma longa trajetória de questões a serem solucionadas. O principal é o custo do empreendimento, orçado inicialmente em R$ 22,3 bilhões. Teoricamente, tanto dinheiro não sairia apenas dos cofres públicos. A meta da EPE, responsável pela definição dos projetos no setor elétrico que irão a leilão, é atrair investidores privados que estejam dispostos a bancar, no mínimo, 51% da obra. Mas a dificuldade de encontrar empresas privadas interessadas na empreitada e a inevitável necessidade de suporte do BNDES com volumosos empréstimos tem assombrado o Governo. Na opinião de Tolmasquim, o receio dos empreendedores em participar do leilão do Madeira pode ser remediado com a divulgação detalhada dos estudos técnicos. Mas a data do leilão é outra incógnita. É ponto pacífico de que, se o projeto for colocado junto com empreendimentos menores na próxima disputa pública, a possibilidade de que seja encontrado um empreendedor disposto a bancar uma obra tão grande é mínima. Por isso, o Madeira deve ter um leilão exclusivo, mas não antes do segundo semestre deste ano. (Jornal do Commercio - 10.04.2006)

<topo>

2 Rio Madeira: licença prévia

A previsão dos técnicos é de que a licença prévia para o Complexo do Rio Madeira, emitida pelo Ibama, não saia antes de julho. Entre maio e junho seriam feitas as audiências públicas com a população diretamente atingida pela obra. Dependendo das demandas dos moradores, o processo pode se estender ainda mais. "Eu acho que o projeto do Madeira não é válido neste momento. Ele é uma reedição dessas obras gigantes que aconteceram no período militar, como Tucuruí, Itaipu e a Transamazônica", critica o presidente do CBIE, Adriano Pires. "É um projeto megalômano", reforça Claudio Salles, presidente da CBIEE. (Jornal do Commercio - 10.04.2006)

<topo>

3 Senadores sabatinam indicados para diretoria da Aneel

Os senadores da Comissão de Serviços de Infra-estrutura vão sabatinar na próxima terça-feira, 11 de abril, Romeu Donizete Rufino e José Guilherme Silva Menezes Senna, indicados pelo governo para as vagas na diretoria da Aneel. A seção da comissão do Senado começará às 14 horas e também contará com a sabatina de Victor de Souza Martins, indicado para o cargo de diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. (Agência Canal Energia - 07.04.2006)

<topo>

4 Curtas

Sete comunidades rurais alagoanas comemoram a chegada da luz. A eletrificação, realizada dentro do programa Luz para Todos, do governo federal, beneficiará 355 pessoas que vivem da agricultura familiar no município de Colônia de Leopoldina. O investimento no projeto foi de R$ 164,2 mil, de acordo dom o MME. (Elétrica - 10.04.2006)

Cento e oitenta domicílios rurais de Pirapora e Buritizeiro, em Minas Gerais, receberão hoje (7) obras de eletrificação do programa Luz Para Todos, do governo federal. O investimento nos projetos foi de R$ 687,6 mil, e as obras foram realizadas pela Cemig. (Elétrica - 07.04.2006)

<topo>

 

Empresas

1 Furnas registra lucro de R$ 840 mi

Furnas Centrais Elétricas fechou 2005 com lucro líquido de R$ 840 milhões, resultado 32% maior do que o ano anterior, quando a empresa lucrou R$ 637 milhões. A margem líquida (lucro líquido sobre receita operacional líquida) obteve melhora de 20% comparando com 2004. A receita operacional líquida no ano passado foi 9,5% superior à receita de 2004, passando de R$ 4,614 bilhões, em 2004, para R$ 5,053 bilhões. Esse desempenho, segundo a Eletrobrás, controladora de Furnas, foi resultado da maior contratação de energia elétrica no último leilão realizado em dezembro de 2005, e também com o aumento das vendas aos consumidores livres. Os resultados financeiros cresceram 11% por encargos de uso da rede elétrica (70,7%) e compensação financeira por utilização de recursos hídricos (35%). O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,533 bilhão em 2005, ante os R$ 1,481 bilhão de 2004. A empresa divulgou também que deve distribuir R$ 241 milhões de juros sobre capital aos acionistas. (Elétrica - 07.04.2006)

<topo>

2 Eletrosul tem lucro líquido de R$ 166,2 mi em 2005

A Eletrosul registrou lucro líquido de R$ 166,2 milhões no ano passado. O resultado é menor que os R$ 193,8 milhões obtidos em 2004, segundo o balanço da estatal publicado nesta sexta-feira, 7 de abril. A receita operacional bruta da Eletrosul ficou em R$ 530,4 milhões em 2005, ante R$ 511,7 milhões registrados no ano anterior. Já a receita operacional líquida ficou em R$ 468,394 milhões no ano passado, maior em comparação com os R$ 456,357 milhões de 2004, de acordo com o balanço financeiro. O Ebitda, lucro antes de juros, depreciações e impostos, da empresa também recuou no ano passado, atingindo R$ 382,6 milhões, contra R$ 416,4 milhões em 2004. De acordo com a Eletrosul, a redução do Ebtida foi causado pela redução apurada na receita financeira, em torno de R$ 48,5 milhões, provocada pela baixa variação do IGP-M, base para atualização dos principais créditos da empresa. Ainda segundo o balanço financeiro, a empresa proporá, em assembléia geral dos acionistas, o pagamento de R$ 78,6 milhões a título de juros sobre capital próprio. (Agência Canal Energia - 07.04.2006)

<topo>

3 Nova Light crê em consolidação do setor

A nova Light será uma candidata natural a se tornar uma grande "player" no setor de distribuição de energia no país. A afirmação é do futuro presidente da empresa, José Luiz Alquéres, responsável pela coordenação do consórcio Rio Minas Energia, formado por Cemig, Andrade Gutierrez, Pactual e JLA (leia-se Aldo Floris). Alquéres acha que o setor de distribuição de energia no Brasil irá viver o mesmo processo de consolidação que começa a acontecer nos EUA. A previsão é que, em dez anos, o número de concessionárias de energia nos EUA caia das atuais 187 para apenas 15. Será um movimento contrário ao dos anos 30, quando o setor foi dividido em oito companhias, as chamadas Baby Bells. No Brasil, ocorrerá o mesmo, diz. Das atuais 64 concessionárias, em dez anos, cairiam para cinco a dez. "Por ora, [a Light] é uma empresa com um grande desafio financeiro e operacional.", disse. Ele diz ainda que já definiu sua estratégia para a Light. Primeiro vai atacar os problemas operacionais. Seus principais objetivos serão os de diminuir as perdas tanto na distribuição de energia como de inadimplência. (Folha de São Paulo - 09.04.2006)

<topo>

4 Brasil ganha maior peso no plano de reestruturação do grupo EDP

O Brasil ganhou força no processo de reestruturação da multinacional EDP. Do lado de cá do Atlântico, a EDP controla ativos avaliados em R$ 9 bilhões nas áreas de distribuição elétrica (as concessionárias Bandeirante, Escelsa e Enersul); hidrelétricas (Energest, EDP Lajeado e Enerpeixe), e comercialização de energia (Enertrade). Todos esses ativos estão sob o comando da holding Energias do Brasil, criada em 2005. Na sexta-feira, o novo conselho de administração da EDP foi aprovado em Portugal, composto por sete membros - antes eram cinco. António Mexia foi eleito para a presidência do conselho. O atual comandante das operações da multinacional no país, Antônio Martins da Costa, foi reconduzido ao cargo de principal executivo (CEO) da Energias do Brasil por mais dois anos, pelo menos. Martins da Costa também passou a fazer parte do conselho de administração executivo da EDP, em Portugal, que passou a ter dois braços de negócios - Europa e Brasil. As operações brasileiras, que representavam 12% do faturamento global da EDP há dois anos, devem encerrar 2007 com um peso de 30%, informou Martins da Costa. (Valor Econômico - 10.04.2006)

<topo>

5 EDP tem plano agressivo de investimentos no Brasil

Para crescer, o braço brasileiro da EDP tem como estratégia um plano agressivo de investimentos. Isso deverá se efetivar por meio da aquisições de ativos que ainda serão construídos (hidrelétricas em leilão) e também por meio de compra de empresas já existentes. "Estamos analisando todas as oportunidades", disse a empresa. Apenas para a área de geração elétrica, estão reservados R$ 1 bilhão para a participação da Energias do Brasil nos leilões de usinas que serão realizados nos próximos anos. (Valor Econômico - 10.04.2006)

<topo>

6 Lucro da Eletronuclear é de R$ 190,6 mi

Ao final do exercício de 2005, a Eletronuclear apresentou lucro líquido de R$ 190,653 milhões, o primeiro desde 2000. A reversão da série de prejuízos decorre de mudanças regulatórias e gerenciais, além de conjuntura externa mais favorável à empresa, operadora das usinas de energia nuclear no país. A Eletronuclear registrou R$ 206,770 milhões de lucro bruto em 2005, ante prejuízo de R$ 95,343 milhões no ano anterior. A guinada pode ser explicada pelo aumento da receita em função dos novos contornos regulatórios da comercialização e da política tarifária de energia gerada pela Eletronuclear, e pela estabilização dos custos em níveis semelhantes aos praticados em 2004. Pesaram também as variações cambiais passivas em 2005, em que a empresa apresentou recuperação de despesa (redução do montante da dívida) de R$ 375,511 milhões, mais de R$ 330 milhões acima da registrada no ano anterior. Estas variações decorrem da oscilação do euro e do dólar frente ao real. Esses fatores mais do que compensaram a ocorrência de elevados encargos financeiros em 2005, de R$ 365,350 milhões, registrados como despesa financeira, mais que o dobro dos R$ 127,459 milhões no ano anterior. (Jornal do Commercio - 10.04.2006)

<topo>

7 CGTEE registra lucro líquido de R$ 24,405 mi em 2005

A CGTEE registrou lucro líquido de R$ 24,405 milhões em 2005, representando aumento de 147,26% em comparação com os R$ 9,87 milhões no ano anterior, de acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira, 7 de abril. A receita operacional bruta da empresa ficou em R$ 287,602 milhões, ante R$ 282,47 milhões obtidos em 2004. A receita operacional líquida da CGTEE ficou em R$ 267,878 milhões, praticamente igual ao do ano anterior de R$ 267,413 milhões. O resultado operacional bruto da geradora térmica fechou em R$ 13,099 milhões, ante R$ 10,34 milhões em 2004. (Agência Canal Energia - 07.04.2006)

<topo>

8 ONS e Copel iniciam operação compartilhada

O diretor de ONS, Luiz Eduardo Barata Ferreira, informou que o início das atividades conjuntas entre o ONS e a Copel para a operação da rede básica no Paraná terão início na próxima quarta-feira, 12 de abril. O acordo, firmado na última quinta-feira, 6 de abril, prevê que a coordenação e operação do sistema interligado nacional ficará com o ONS e a operação das instalações e reservatórios com a Copel. A partir de então, observou, o acordo prevê a denominada operação compartilhada, que mantém a Copel de prontidão durante os dois primeiros meses. Após a conclusão do processo com a Copel, o ONS precisará efetuar a descontratação dos centros de operação da Cemig e da Transmissão Paulista para que tenha a visibilidade completa da Rede Básica. Luiz Eduardo Barata estima que a operação em Minas Gerais começará em 1° de agosto e em São Paulo em 1º de dezembro. (Agência Canal Energia - 07.04.2006)

<topo>

9 CaixaRS repassa R$ 18,6 milhões para empresa geradora de energia

A empresa Geradora de Energia Elétrica Alegrete Ltda (GEEA), ligada à empresa Pilecco Cia Ltda, do município de Alegrete, assinará nessa segunda-feira (10/04), protocolo de intenções para contrato de financiamento com a CaixaRS Fomento Econômico e Social no valor de R$ 18,6 milhões. Este é o primeiro contrato dentro das ações do governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai)e da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, de fomentar a competitividade da cadeia produtiva do Arroz com a criação do Comitê Gestor dos Arranjos Produtivos do Arroz do Rio Grande do Sul (AP/Arroz RS). A GEEA investirá R$ 25 milhões no projeto de reaproveitamento da casca do arroz para geração de energia elétrica e produção de sílica. (Elétrica - 07.04.2006)

<topo>

10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.926,49 pontos, representando uma baixa de 0,91% em relação ao pregão anterior,. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,08%, fechando a 12.294,33 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,00 ON e R$ 54,50 PNB, alta de 1,75% e baixa 0,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. DestacaNa abertura do pregão do dia 10-04-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 55,86 as ações ON, baixa de 3,69% em relação ao dia anterior e R$ 54,00 as ações PNB, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.04.2006)

<topo>

11 Curtas

A Bandeirante Energia iniciou nesta sexta-feira, 7 de abril, a distribuição de R$ 250 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações. São 25 mil debêntures com valor nominal unitário de R$ 10 mil. Os papéis terão validade até 1º de março de 2011. (Agência Canal Energia - 07.04.2006)

A CEB prorrogou o prazo para a contratação de prestação de serviços de manutenção em redes de distribuição de barramentos de subestações nas tensões de 34, 569 e 138 kV do sistema da empresa. O valor estimado do serviço a ser contratado é de R$ 668.785,92. (Agência Canal Energia - 10.04.2006)

A Copel vai contratar serviços de manutenção no sistema de distribuição de energia elétrica urbano e rural, sob regime de empreitada por preço unitário de unidade de serviço. O prazo termina no dia 24 de abril. (Agência Canal Energia - 10.04.2006)

A Eletronorte abre licitação para contratar sistema de proteção, controle e supervisão para a subestação imperatriz, no estado do Maranhão. O prazo vai até o dia 4 de maio. (Agência Canal Energia - 10.04.2006)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 08/04/2006 a 14/04/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             22,14  pesada                      22,21  pesada                     16,92  pesada                    16,92
 média                               21,81  média                        22,11  média                       16,92  média                      16,92
 leve                                  20,78  leve                           21,60  leve                          16,92  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

Gás e Termoelétricas

1 MME adota plano de racionamento de gás

O MME decidiu adotar um plano de contingência para garantir o abastecimento de gás no país, após o rompimento de um duto entre a Bolívia o Brasil devido a fortes chuvas. O governo anunciou que reduziu o suprimento de gás natural para as usinas termelétricas do sistema interligado nacional em 72%, já que os reservatórios das hidrelétricas estão cheios. A Petrobras também diminuiu em 51% o consumo de gás nas suas refinarias, mas o governo não descarta a redução de até 12% no suprimento das distribuidoras estaduais. Essa terceira etapa do plano deverá entrar em vigor no início da próxima semana, e vai valer até o reparo do duto e a normalização do abastecimento. A administração desse fornecimento junto ao consumidor final será responsabilidade de cada distribuidora, mas a orientação do governo é a de que, caso seja necessário interromper o suprimento, que os cortes sejam feitos em grandes consumidores. Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro deverão ser os principais atingidos, em caso de interrupção no fornecimento. De acordo com o MME, a redução do fornecimento de gás natural para as termelétricas não causará impactos para o suprimento de energia elétrica, e a diminuição do consumo da Petrobras em suas refinarias visa reduzir o impacto para os consumidores finais, atendidos pelas distribuidoras estaduais. (Jornal do Commercio - 08.04.2006)

<topo>

2 Gás boliviano será normalizado em 5 dias

A Petrobras espera restabelecer, em até cinco dias, o fluxo de gás natural boliviano para o Brasil. A estatal iniciou no sábado os reparos no duto danificado e a expectativa é que não haja necessidade de corte de fornecimento do combustível para distribuidoras de gás canalizado das regiões Sul e Sudeste, como previa o plano de racionamento anunciado pelo MME. A retomada das obras só foi possível porque o governo boliviano conseguiu pôr fim ao bloqueio de estradas realizado desde o início da semana por moradores da região afetada pelas chuvas. Manifestantes iniciaram a retirada dos veículos que impediam o trânsito em uma das principais estradas do sul do país, permitindo o acesso à tubulação, que transporta o condensado produzido junto ao gás nos campos de San Alberto e San Antonio. Agora, o Governo espera que, se o trabalho de recuperação dos dutos bolivianos não tiver mais imprevistos, o racionamento não chegue a atingir as indústrias. (Jornal do Commercio - 10.04.2006)

<topo>

3 Abegás se reunirá com bolivianos

A Abegás se reúne na quarta-feira, no Rio de Janeiro, com representantes do setor de gás natural da Bolívia. A associação, que congrega as 26 distribuidoras do País, chegou a conclusão de que está distante demais do mercado boliviano. Além disso, a Abegás considera-se excessivamente dependente das informações da Petrobras e do Governo federal em relação a situação política e regulatória da Bolívia. O encontro ocorrerá com representantes da Gás Transboliviano S.A., responsável pelo transporte do produto. A Abegás também quer um encontro com a Câmara Boliviana de Hidrocarburos, entidade privada ligadas às indústrias de gás. "Não queremos ter surpresas em relação ao que pode ocorrer no mercado de gás", explica Romero de Oliveira e Silva, presidente da Abegás. (Jornal do Commercio - 10.04.2006)

<topo>

4 Gasmig negocia racionamento

A Gasmig começa a adotar medidas para cumprir o racionamento de 12% do consumo do combustível. De acordo com o presidente da Gasmig, Flávio Decat de Moura, a empresa buscará reduzir o fornecimento de forma negociada com os clientes, mas sem cortes no abastecimento de GNV. A meta é diminuir o fornecimento em 190 mil metros cúbicos diários nos próximos dois dias. Conforme Decat, a redução de consumo será negociada de acordo com a possibilidade de os clientes utilizarem outras fontes de energia durante o período de racionamento. Ele esclareceu ainda que os consumidores que diminuírem a demanda terão compensações de volume no futuro. Decat esclareceu que a Gasmig tem clientes cujos contratos prevêem a possibilidade de suspensão do fornecimento - pagam menos pelo gás por causa disto - e que poderiam ser os primeiros a terem cortes. Contudo, ressaltou que esse grupo não chega ao percentual de 12% do consumo e que a companhia vai priorizar a negociação. (Hoje em Dia - 10.04.2006)

<topo>

5 Distribuidoras deverão ter reajustes de até 6,5% no gás

Embora a Petrobras ainda não tenha enviado carta às distribuidoras com o percentual de aumento no preço do gás natural para abril, fontes do setor calculam que o aumento deverá ser de até 6,5%. Se esse percentual for confirmado, o impacto para o consumidor paulista deverá ser pequeno, já que a CSPE autorizou, em janeiro, uma antecipação do reajuste da Comgás e da Gás Natural São Paulo Sul, que deveria ocorrer apenas em 31 de maio. A estatal poderia não repassar toda a alta de preços do gás importado, mas essa hipótese parece pouco provável. O diretor de gás da Petrobras, Ildo Sauer, já reiterou diversas vezes que os aumentos serão repassados integralmente para as distribuidoras a cada três meses. O presidente da Petrobras chegou a afirmar que a elevação é uma forma de conter o aumento do consumo, atualmente bastante acelerado, na casa de 15%. (Jornal do Commercio - 08.04.2006)

<topo>

6 Cade julgará acordo entre Petrobras-White Martins

O Cade irá julgar se o acordo firmado entre a Petrobras e a White Martins no setor de gás deve ou não ser aprovado do ponto de vista da promoção da concorrência no Brasil. O acordo - batizado de Projeto Gemini - prevê o transporte de gás da Petrobras, em Paulínia, para a White Martins, por meio do gasoduto Brasil-Bolívia. A White Martins receberá o gás canalizado da estatal para transformá-lo em gás liquefeito e vendê-lo a terceiros. A Comgás opõe-se à aprovação sob o argumento de que a White Martins e a Petrobras estão ferindo o seu direito de concessão dos serviços de distribuição de gás. Já a White Martins alega que não se trata nesse caso de distribuição, mas de mero transporte de gás e, neste caso, a regulação é da União, e não do Estado de São Paulo. A White Martins espera que o Cade dê o sinal verde para o Projeto Gemini, pois três órgãos diferentes do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência já examinaram o caso e foram unânimes ao recomendar a sua aprovação. São raros os casos em que o Cade recebe três pareceres pela aprovação incondicional e toma uma decisão no sentido inverso. (Valor Econômico - 10.04.2006)

<topo>

7 British quer voltar a explorar petróleo e gás

A British Petroleum (BP) está em busca de áreas de grande potencial de produção de petróleo e gás no Brasil, disse o diretor de Relações Institucionais da companhia no Brasil, Paulo Pinho. A British Petroleum hoje está sem nenhuma concessão para a exploração de óleo no País. "Só vamos levar adiante um bloco que nos ofereça um nível de comercialidade de grande porte", disse. Pinho afirmou que todas as áreas disponibilizadas pela ANP para a oitava Rodada de Licitações serão avaliadas detalhadamente. (O Estado de São Paulo - 08.04.2006)

<topo>

8 Aneel instalará medidores de produção nas usinas térmicas

O diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, prevê concluir em seis meses a instalação de medidores de produção de energia nas usinas térmicas de sistemas isolados, que funcionam a óleo. O objetivo é saber, de fato, qual a real demanda pelo combustível, que é pago por todos nós, na conta de energia elétrica. Os sistemas isolados de energia não são abastecidos pelo sistema interligado. Seu cálculo depende da informação de produção repassada pelas usinas. (Jornal do Brasil - 08.04.2006)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Abimaq pede incentivo a Mantega

A indústria brasileira de bens de capital fará amanhã uma nova investida na tentativa de derrubar a suspensão, que vigora desde o primeiro semestre do ano passado, do chamado "drawback interno", o mecanismo de incentivo que permitia a importação de até 40% das máquinas e equipamentos para grandes projetos industriais com isenção de Imposto de Importação, desde que os outros 60% sejam comprados no mercado interno. Embora a suspensão seja uma medida formal do Departamento de Operações de Comércio Exterior, ela responde a uma imposição da Secretaria da Receita Federal. Segundo o presidente da Abimaq, os maiores perdedores com a suspensão do incentivo foram as indústrias nacionais de bens de capital. Sem o "drawback" e com o câmbio favorável, as titulares dos grandes projetos passaram a importar parcelas maiores que os 40% a que estariam limitadas para usar o benefício. (Valor Econômico - 10.04.2006)

<topo>

2 CSN e Taquari descartam sócio privado em ferrovia

A CSN e a Taquari Participações desistiram da busca por um parceiro privado disposto a investir R$ 250 milhões na Ferrovia Nova Transnordestina. As empresas terão de aplicar, portanto, R$ 550 milhões de capital próprio no empreendimento, que terá financiamento público de aproximadamente R$ 4 bilhões. Segundo o diretor da Companhia Ferroviária do Nordeste, Jorge Luiz de Mello, os acionistas entenderam que o retorno do capital investido no projeto justifica o montante a ser desembolsado. O BNDES irá participar com R$ 400 milhões na Nova Transnordestina e atuará como agente financeiro do Fundo de Investimento do Nordeste, que aportará mais R$ 1,52 bilhão. A maior parte dos recursos para a construção da ferrovia virá do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), com R$ 2,05 bilhões em debêntures. A Nova Transnordestina custará R$ 4,5 bilhões, incluindo construção de 880 quilômetros de ferrovias e alargamento de 1.180 quilômetros. (Jornal do Commercio - 10.04.2006)

<topo>

3 IBS projeta queda de 1,3% nas exportações de produtos siderúrgicos

As exportações de produtos siderúrgicos devem cair 1,3% este ano, baixando para 12,4 milhões de toneladas. O mix de vendas, no entanto, deverá ser melhor que o do ano passado, com maior participação de produtos de maior valor agregado. A previsão do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) é de que as vendas de produtos acabados totalizem 6,8 milhões de toneladas (+3%), enquanto as exportações de produtos semi-acabados devem somar 5,6 milhões de toneladas (-5%). As previsões do IBS são de que as exportações brasileiras de produtos siderúrgicos somem US$ 5,8 bilhões neste ano, o que representa uma queda de 10,8% em relação ao ano passado. A redução deve-se basicamente à valorização do real frente ao dólar, já que a previsão é de queda leve nos volumes (-1,3%). A projeção do instituto é de que, em volume, as vendas externas de aços planos somem 4,252 milhões, com crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior. Já as vendas de aços longos devem totalizar 2,56 milhões de toneladas, com queda de 9,2% sobre 2005. (Jornal do Commercio - 08.04.2006)

<topo>

4 Aracruz obtém lucro de R$ 347,9 mi no primeiro trimestre

A Aracruz Celulose encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 347,9 milhões, um salto de 73% sobre o resultado de igual período de 2005. Além de um aumento de 26% nas vendas no trimestre, que somaram 744 mil toneladas, e da redução da dívida líquida em R$ 311,8 milhões, para R$ 1,43 bilhão, a empresa se beneficiou de operações de hedge cambial, realizadas para garantir cobertura frente a variação do dólar. O diretor financeiro da empresa afirmou que planeja reduzir as posições de hedge. A expectativa agora é que a demanda no mercado de papel e celulose continue forte. Até o final de 2007 a companhia ganha produção extra de 200 mil toneladas no Espirito Santo e atinge um total de 3,2 milhões de toneladas. A fibra curta, principal produto brasileiro, já responde por 50% do mercado mundial de celulose. (Gazeta Mercantil - 10.04.2006)

<topo>

5 Alcoa investe

A Alcoa investiu R$ 1,3 milhão para o lançamento, no Brasil, de uma linha de perfis de alumínio para a fabricação de esquadrias adotadas na construção civil e utilizadas em portas e janelas. (Folha de São Paulo - 10.04.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Mantega sinaliza novos cortes da taxa de juros

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou para novos cortes da Selic, destacando que a inflação se encontra abaixo da meta. Ele argumentou que a inflação medida pelo IPCA está sob controle ao mesmo tempo em os preços no atacado registram deflação. "O centro da meta de inflação é de 4,5%. Estamos com 4,16%. Então, não preciso falar mais nada. A trajetória é a que vocês conhecem. Há vários meses o Copom vêm baixando a taxa de juros", afirmou. (Gazeta Mercantil - 10.04.2006)

<topo>

2 Mantega: estatais reduzirão gastos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo será obrigado a promover um aperto nos gastos das estatais e da própria União para compensar o aumento de despesas previsto para os Estados e municípios por se tratar de ano eleitoral. Para esse aperto nas estatais, a única saída do governo será reduzir o investimento dessas empresas. "As estatais vão ter de fazer um pouco mais de (superávit) primário (economia para o pagamento de juros) neste ano". Segundo o ministro, o governo já fez as contas para alcançar a meta definida de 4,25% do PIB para o superávit primário neste ano. A União e as estatais compensarão igualmente o superávit primário menor de Estados e municípios. Dessa forma, em números aproximados, o superávit primário da União deve subir de 2,45% para 2,55% do PIB, e o das estatais, de 0,8% do PIB para 0,9%. (Folha de São Paulo - 09.04.2006)

<topo>

3 Estímulo à economia em ano eleitoral chega a R$ 51,5 bi

O esforço do governo para estimular a economia neste ano de eleições já envolve recursos no montante de R$ 51,5 bilhões. Mais da metade desse dinheiro (R$ 28,7 bilhões distribuídos em seis "pacotes de bondades" diferentes) sairá dos cofres públicos ou será arcada por estatais como a Caixa Econômica e o Banco do Brasil. O resto ficará por conta do setor privado. Dessa parcela que cabe ao governo federal, R$ 19 bilhões têm impacto direto no Orçament. Apesar de a meta de ajuste fiscal para 2006 ser de 4,25% do PIB, o ritmo de gastos públicos preocupa especialistas. A cada início de mês, são divulgados de um a dois pacotes de bondades. Entre as despesas extras do governo federal, a que tem maior peso é a desoneração de tributos para vários setores, que vão desde a construção civil e os bens de capital até a isenção de Imposto de Renda para investidores estrangeiros que aplicam em títulos públicos no país. Segundo as projeções mais recentes do Ministério do Planejamento, somada à correção da tabela do IR, essa redução da carga de impostos e tributos representará perda de arrecadação de R$ 9 bilhões. (Folha de São Paulo - 09.04.2006)

<topo>

4 IPC-S sobe para 0,30%

O IPC-S da semana do dia 07 apontou inflação de 0,30%, 0,08 ponto percentual acima da taxa divulgada na última semana. Segundo a FGV, Vestuário Vestuário e Alimentação foram os grupos que mais contribuíram para o acréscimo apresentado na taxa do IPC-S nesta apuração. Em contrapartida, Habitação e Transportes passaram a contribuir menos, registrando decréscimos em suas taxas de variação. (Investnews - 10.04.2006)

<topo>

5 Focus: previsões para inflação em queda

As previsões para a inflação neste ano continuam em queda. A expectativa dos analistas do mercado financeiro é que o IPCA termine 2006 em 4,47%, pouco abaixo do centro da meta, que é de 4,5%. Antes, a projeção era de 4,5%. Já a previsão para o IGP-DI passou de 3,58% para 3,14%. Para o IGP-M, a expectativa passou de 3,55% para 3,43%. Sobre a taxa de juros, os analistas mantiveram a expectativa de um corte de 0,75 ponto percentual. Até o final do ano, as instituições financeiras esperam que a taxa chegue a 14% ao ano, contra 14,13% da previsão anterior. A previsão para o crescimento da economia foi mantida. A pesquisa aponta para um crescimento do PIB de 3,5%. Já sobre a produção industrial, os analistas esperam um crescimento de 4,33%, contra 4,27% da semana anterior. Já a projeção em relação ao superávit comercial, está em US$ 40 bilhões. Para o dólar, os analistas esperam que a cotação neste mês fique em R$ 2,14 e, até o final do ano, chegue a R$ 2,20. (Folha de São Paulo - 10.04.2006)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O Banco Central realiza nesta segunda-feira mais um leilão de compra de dólares no mercado à vista. Após o anúncio da operação, a moeda norte-americana passou a registrar leve alta. O leilão foi iniciado às 12h25m, com duração prevista de dez minutos. Antes do leilão, o dólar era vendido a R$ 2,150, mesmo preço de fechamento da sessão anterior. Às 12h32m, a divisa norte-americana exibia variação positiva de 0,05%, a R$ 2,151. (O Globo Online - 10.04.2006)

<topo>

 

Internacional

1 EDF admite que pode se retirar da América Latina

O grupo francês EDF "não exclui a possibilidade de se retirar da América Latina", antecipou o presidente da empresa, Pierre Gadonneix. Depois de, em 29 de março, ter vendido a participação que tinha na Light, filial brasileira da EDF, a empresa estuda sua retirada total da América Latina. Desde que assumiu a presidência do grupo, em setembro de 2004, Gadonneix anunciou a intenção de concentrar as atividades da empresa na Europa para acabar com os prejuízos provocados por suas operações na América Latina. As perdas acumuladas nos últimos anos na região totalizam € 10 bilhões (US$ 12 bilhões), segundo a Challenges, e "não existe nenhuma esperança de recuperá-las". (Gazeta Mercantil - 10.04.2006)

<topo>

2 Shell continuará investindo na Bolívia

A petrolífera Shell informou que a nacionalização do setor dos hidrocarbonetos na Bolívia não será uma tragédia, mas uma reforma razoável, e se mostrou disposta a fazer investimentos sob as novas regras. A posição foi apresentada pelo presidente da Shell para o Cone Sul em Gás e Energia, Antonio Assumpção. Ele anunciou o interesse da multinacional de se associar à estatal YPFB. Em contraste com representantes de outras empresas internacionais, que se queixaram de uma suposta falta de estabilidade no setor energético boliviano, a Shell confia no país, segundo seu representante. "Não acho que devemos esperar uma tragédia, e sim uma reforma razoável, com uma definição clara das regras do jogo", disse o executivo brasileiro. A Shell, segundo Assumpção, pretende investir em prospecção e produção, e eventualmente em industrialização e comercialização de gás natural. A idéia de criar uma companhia petrolífera mista, em que a Shell entre com o capital e a YPFB com os campos para exploração de hidrocarbonetos será formalizada numa "carta de intenções". (Gazeta Mercantil - 10.04.2006)

<topo>

3 Empresa argentina fará proposta pela Transener

A companhia argentina Electroingenieria quer comprar a participação da Petrobras Energia na transportadora de energia Transener, informou o porta-voz da Electroingenieria, Carlos Alberto Bergoglio "Estamos analisando variáveis e a companhia vai fazer uma proposta nos próximos dias", informou. Bergoglio disse que a empresa não discutiu um preço, apesar de que o jornal de negócios argentino El Cronista especulou que a empresa pretende pagar US$ 35 milhões, embora a Petrobras queira US$ 50 milhões. As autoridades argentinas deram em maio passado o prazo de final de março de 2006 à Petrobras para vender sua participação de 50% na Citilec, empresa holding da Transener. Esse prazo passou sem a venda, apesar de a imprensa local ter citado declarações de dirigentes da Petrobras de que as autoridades concederam uma prorrogação. A Petrobras e as autoridades argentinas não puderam ser contatadas de imediato para comentários. (Gazeta Mercantil - 10.04.2006)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás