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IFE: nº 1.782 - 05 de abril de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
EPE cria Comissão Permanente de Análise e Acompanhamento do Mercado
2 Comissão vota projeto para parcelamento de contas de luz
3 Governo outorga novas concessões de LTs
4 Rondeau indica mais dois diretores para a Aneel
5 Palestra sobre Remuneração

Empresas
1 Economática: empresas do SE estão propondo remuneração de até 95%
2 Eletrobrás submete ao BID projeto para energia
3 Eletrobrás quer usinas
4 Eletrobrás cobra passivo de R$ 800 mi de elétrica paulista
5 Endesa Brasil entra com novo pedido de abertura de capital na CVM
6 Consórcio de Foz de Chapecó passa a ser liderado pela CPFL
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cresce 4,28% em março
2 Região Norte eleva consumo de energia
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,8%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 48,8%

5 NE apresenta 92,1% de capacidade armazenada

6 Norte tem 94,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras pode ter parceria minoritária com YPFB
2 Petrobras vai repassar aumento de gás
3 Brasil terá que comprar mais gás boliviano
4 Petrobras prevê investir R$ 26,2 bi
5 Primeiro-ministro russo discutirá cooperação na área de gás
6 Oleoduto é danificado por chuvas
7 STF concede liminar para distribuição de gás
8 Usinas lucram com produção de energia a partir da cana
9 Grupo Cosan pretende investir US$ 700 mi na produção de 700 MW
10 Grupo Nova América investe R% 90 mi para aumentar cogeração de energia
11 Estudo indica necessidade de mais 13 mil MW de origem nuclear até 2035
12 Eletronuclear propõe aumento de produção

Grandes Consumidores
1 Abrace defende a não cobrança da RTE
2 Gerdau: vendas de aço sobem com isenção de IPI para construção
3 China critica Vale em negociação
4 Fundo da Vale vai financiar fornecedor
5 Vale exportará menos

Economia Brasileira
1 Investimento pode subir acima de 5% no trimestre
2 CNI vai elevar previsão para crescimento do PIB

3 IPC da Fipe tem inflação de 0,14%
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Fornecimento ao Uruguai é ampliado via Argentina
2 Greve na França prejudica operações de energia
3 UE vai entrar com ação legal contra 17 paises
4 Gazprom e YPFB negociam
5 AES republica balanços de 2003 e 2004

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 EPE cria Comissão Permanente de Análise e Acompanhamento do Mercado

A Empresa de Pesquisa Energética criou em março a Comissão Permanente de Análise e Acompanhamento do Mercado de Energia Elétrica (Copam), com o objetivo de compilar e analisar as estatísticas sobre o mercado de energia elétrica. O trabalho desenvolvido no âmbito da Copam subsidiará os relatórios de análise de mercado de energia elétrica elaborados pela instituição, que divulgará os resultados em níveis agregados (por região geográfica e subsistema elétrico). A próxima rodada de reuniões da comissão está prevista para ocorrer entre os meses de maio e junho. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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2 Comissão vota projeto para parcelamento de contas de luz

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados pode votar neste quarta-feira, 5 de abril, o projeto de lei 5.581/05, do deputado federal José Divino, que prevê o parcelamento das contas de água, luz e telefone sem a interrupção dos serviços. Pelo projeto, o consumidor terá de pagar 10% da fatura e os outros 90% poderão ser financiados entre 3 e 12 parcelas, por meio de contrato com a concessionária de serviço público. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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3 Governo outorga novas concessões de LTs

O governo outorgou sete novas concessões de linhas de transmissão, leiloadas em novembro passado. Entre as novas licenças, estão quatro trechos da interligação Norte-Sul III entre Pará e Minas Gerais. As empresas terão que assinar ainda o contrato de concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica, quando convocadas pela Aneel. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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4 Rondeau indica mais dois diretores para a Aneel

O ministro Silas Rondeau indicou ao Presidente Lula o contador Romeu Donizete Rufino e o engenheiro José Guilherme Senna para ocuparem cargos de Direção na Aneel. O Presidente da República aprovou a indicação e enviou Mensagem para o Senado Federal, onde Romeu Donizete e José Guilherme serão sabatinados em data ainda a ser marcada pela Comissão de Infra-Estrutura. (APMPE - 04.04.2006)

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5 Palestra sobre Remuneração

Kátia Rocha, pesquisadora do IPEA, apresentou palestra no Instituto de Economia da UFRJ sobre "Remuneração de Capital das Distribuidoras de Energia Elétrica, pautada em trabalho publicado pelo IPEA. Foram abordadas questões relacionadas com a avaliação, de 1999 a 2005, dos indicadores econômicos e financeiros das distribuidoras do setor elétrico brasileiro, comparando com EUA, Argentina e Chile. Até 2003 a taxa de remuneração das concessionárias brasileiras ficou baixa, recuperando-se como conseqüência das revisões tarifárias de 2003- 2004 e da recuperação da demanda. Para acessar o artigo e os slides da palestra entrar no site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel (GESEL-IE-UFRJ - 05.04.2006)

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Empresas

1 Economática: empresas do SE estão propondo remuneração de até 95%

De acordo com dados da Economática, as empresas do setor elétrico estão propondo remunerar os acionistas com valores que alcançam 95% do lucro líquido. A pesquisa mostra que as empresas, que lucraram juntas R$ 7,3 bilhões em 2005, estão propondo pagamento de dividendos aos acionistas na ordem de R$ 6,9 bilhões, fazendo do setor o campeão em pagamento de dividendos aos acionistas. O levantamento da consultoria foi feito com 18 empresas. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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2 Eletrobrás submete ao BID projeto para energia

A direção da Eletrobrás pretende submeter à avaliação do BID um projeto para universalização da energia elétrica na América Latina. O programa, batizado de "Energia para a paz", será embasado na experiência brasileira do "Luz para Todos". A estimativa de custo por consumidor ligado é de US$ 2 mil. Mas os valores podem variar muito dependendo da realidade territorial de cada país. Segundo o presidente da estatal Aloísio Vasconcelos, os técnicos da Eletrobrás ainda não fizeram levantamento dos números do déficit de ligação à rede elétrica nos países da América Latina. No Brasil, 9,5 milhões de pessoas não têm energia em casa. Este número era de 12 milhões em 2003. O programa "Luz para Todos", financiado pelo governo federal em parceria com os Estados, já levou eletricidade para 2,5 milhões de pessoas. A meta é atingir a universalização até 2009. Segundo ele, nas regiões já beneficiadas pelo programa brasileiro, a chegada da luz elétrica representou melhoria em vários indicadores sociais, principalmente nos índices de violência. Estas estatísticas serão repassadas ao BID. Segundo Vasconcelos, se a proposta vier a ser acatada pelo banco, não haverá empresa de energia elétrica mais preparada do que a Eletrobrás para coordenar a execução. "Vamos poder vender nossa expertise", declarou. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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3 Eletrobrás quer usinas

A Eletrobrás está negociando com o grupo Gefac (Votorantim, Alcoa, Camargo Corrêa e DME) a compra de 49% das ações na usina Serra do Facão, em Goiás. Segundo Aloísio Vasconcelos, a negociação deverá estar concluída até 10 de abril. O objetivo é fechar o negócio neste prazo para que a produção dessa usina já possa ser ofertada no próximo leilão de energia. Recentemente, 40% do capital neste empreendimento foi vendido pela Companhia Vale do Rio Doce para Furnas. A estatal gaúcha CEEE, vai vender outros 20% neste de mês de abril. A CPFL, a terceira sócia no negócio, ficará com 11% da participação da CEEE. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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4 Eletrobrás cobra passivo de R$ 800 mi de elétrica paulista

A Eletrobrás cobra da Cteep e da AES Eletropaulo um passivo de quase R$ 800 milhões, decorrente de financiamento concedido pela estatal à Eletricidade de São Paulo (antiga Eletropaulo,em 1986). A decisão sobre a responsabilidade da dívida aguarda julgamento do STJ. Se for favorável à AES Eletropaulo, será uma nova pendência a ser contabilizada no preço de venda da Cteep, cuja privatização sofre com impasses regulatórios e trabalhistas. Segundo a Eletrobrás, a expectativa é receber o passivo antes da privatização da Cteep. Entre as possibilidades em consideração, a Eletrobrás não descarta que as duas empresas paguem em conjunto a dívida, ou até mesmo que o passivo seja debitado pelo governo do Estado de São Paulo. Reconhecido o direito da Eletrobrás em relação ao passivo, o que se discute no STJ é a responsabilidade do seu pagamento. A Eletropaulo alega que "pouco antes da privatização da Eletropaulo [em 1998], técnicos do Programa Estadual de Privatização (PED) decidiram que todo o litígio sobre esse assunto deveria ficar sob responsabilidade da Epte. Já a Cteep, que incorporou em novembro de 2001 a Epte, afirma que, na época da cisão, apenas o depósito judicial foi incorporado ao ativo da Epte, não havendo alocação de provisão para o cumprimento do passivo. (Elétrica - 04.04.2006)

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5 Endesa Brasil entra com novo pedido de abertura de capital na CVM

A Endesa Brasil deu entrada com novo pedido de registro de lançamento de ações na CVM. A holding, que controla as distribuidoras Ampla e Coelce , além da geradora Cachoeira Dourada e a transmissora Cien, já havia entrado com pedido em fevereiro passado, porém o pedido foi indeferido pela CVM. Já a Empresa Energética do Mato Grosso do Sul S.A. pretende emitir R$ 250 milhões em debêntures. A operação, de acordo com a CVM a comissão, envolve o lançamento de 25 mil títulos simples, não conversíveis em ações, com valor unitário de R$ 10 mil. O Bradesco será o líder da operação, informa a CVM. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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6 Consórcio de Foz de Chapecó passa a ser liderado pela CPFL

A Eletrobrás reestruturou o consórcio responsável pela construção da hidrelétrica de Foz de Chapecó, no rio Uruguai, de forma a reduzir a presença estatal no empreendimento. A participação majoritária de capital privado é condição para que o projeto, que custará cerca de R$ 2 bilhões, consiga recursos do BNDES. Ao informar sobre a nova formatação, Aloisio Vasconcelos, presidente da Eletrobrás, explicou que o grupo passa a ser liderado pela CPFL, com 51%, enquanto Furnas e a CEEE, estatal gaúcha, terão 49%. O consórcio era formado pela CVRD (40%), que se retirou do projeto, CPFL (40%) e CEEE (20%). Vasconcelos informou também que a Eletrobrás participará do consórcio que construirá a hidrelétrica de Serra do Facão, em Goiás. (Gazeta Mercantil - 05.04.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-04-2006, o IBOVESPA fechou a 38.802,26 pontos, representando uma alta de 2,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,14 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,42%, fechando a 12.292,14 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,28 ON e R$ 49,25 PNB, alta de 1,58% e 0,61%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 05-04-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,00 as ações ON, baixa de 0,56% em relação ao dia anterior e R$ 49,00 as ações PNB, baixa de 0,51% em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.04.2006)

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8 Curtas

A Aneel fixou taxas de fiscalização de serviços de energia elétrica, referentes à geração, para três concessionárias. Os novos valores correspondem ao período de abril a dezembro de 2006. A Cemat, por exemplo, terá de desembolsar R$ 124.074,80 no período. Já a Coelba pagará R$ 47.119,95 até dezembro deste ano. A RGE vai repassar R R$ 1.385,86 no mesmo período. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica, Flávio Neiva, foi reconduzido para o cargo de membro titular do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, ocupando uma das duas vagas de representante das concessionárias e autorizadas de geração hidrelétrica. O mandato de Neiva será de três anos. O CNRH reúne agentes do governo, iniciativa privada e entidades ligadas ao uso da água. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

O conselho de administração da Eletrosul o nome do presidente interino da empresa: José Drumond Saraiva, que preside o conselho. A decisão foi tomada após a desincompatibilização de Milton Mendes da presidência. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou a nova diretora financeira da Hidrelétrica de Itaipu. O cargo será exercido por Margaret Mussoi Luchetta Groff, segundo decreto publicado no Diário Oficial da União.. Margaret substitui Gleisi Helena Hoffman, que se desligou do cargo para disputar vaga no Senado pelo estado do Paraná. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

A Celesc lançou dois concursos públicos para admissão de 211 profissionais. A faixa salarial dos cargos oferecidos vai de R$ 848,87 a R$ 2.143,74, acrescido do auxílio-alimentação (R$286,00), plano de saúde e odontológico, plano previdenciário. (Elétrica - 04.04.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cresce 4,28% em março

O consumo de energia elétrica em março registrou novo recorde histórico, ao atingir 36.714 GW/h, o que corresponde a 49.347 MW médios. É o terceiro mês seguido de recordes, já que em janeiro e fevereiro o país já havia registrado recordes de consumo. Conforme os dados preliminares do ONS, o consumo no mês passado corresponde a um aumento de 4,28% em relação ao registrado em março de 2005. Embora o consumo médio tenha ficado 1,27% acima do observado na média de fevereiro, houve uma ligeira desaceleração no ritmo de aumento. Em janeiro, o consumo registrado ficou 5,23% acima do observado em janeiro de 2005, e em fevereiro o aumento foi de 5,88% sobre igual mês do ano passado. Ao todo, nos três primeiros meses do ano, o País consumiu 104.945 GW/h, com aumento de 5,09% sobre o primeiro trimestre de 2005. Em termos absolutos, o aumento de consumo no período atingiu 2.026 MW médios, já que a média de março de 2005 havia oscilado em torno de 47.320 MW médios. (Jornal do Commercio - 05.04.2006)

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2 Região Norte eleva consumo de energia

A região Norte continua puxando o consumo para cima, graças à forte demanda das indústrias eletrointensivas instaladas no local. O aumento de março foi de 8,66% em relação a março do ano passado, pelos dados do ONS. O Sudeste registrou aumento de 4,50% no intervalo de 12 meses, enquanto a região Sul continua em último entre os quatro sub-mercados, com variação de apenas 2,89% de março do ano passado para março deste ano. Parte do aumento no Sudeste foi devido à maior temperatura média deste ano. No Nordeste, o aumento foi de 3,10% no mesmo período. (Jornal do Commercio - 05.04.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,8%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 85,8% de capacidade armazenada, com alta de 0,1% em comparação à domingo, dia 2 de abril. O nível está 26,6% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Corumbá I registra 92,5% de volume acumulado, já Furnas opera com 96,9% de capacidade armazenada. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 48,8%

O nível de armazentamento da região Sul atinge 48,8%, com baixa de 3,2% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Machadinho opera com 56,9% de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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5 NE apresenta 92,1% de capacidade armazenada

Os revervatórios do Nordeste acumulam 92,1% de volume armazenado, com alta de 0,7% em comparação a domingo, dia 2 de abril. O índice ficou 43,1% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 93,7% de capacidade armazenada. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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6 Norte tem 94,6% da capacidade de armazenamento

A região Norte registra 94,6% de nível de armazenamento, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. A usina de Tucuruí opera com 98,5% de capacidade armazenada. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras pode ter parceria minoritária com YPFB

O acordo entre brasileiros e bolivianos na questão da exploração do petróleo e do gás poderá passar por uma sociedade entre a Petrobras e a YPFB, com a estatal do país vizinho majoritária no negócio. Segundo Gabrielli, a Petrobras não quer ser, necessariamente, a única produtora. Nem quer estar presente apenas em empresas onde seja majoritária. As declarações do presidente da Petrobras sugerem que a empresa brasileira estaria disposta a aceitar uma participação minoritária numa sociedade com a YPFB. Como majoritária, a estatal boliviana garantiria o controle da exploração para o governo da Bolívia. Uma comissão formada por representantes das duas empresas, Petrobras e YPFB, e dos dois governos vai se reunir na próxima semana, no Rio, para discutir o assunto. A Petrobras foi a única das multinacionais de exploração de petróleo e gás com atuação na Bolívia a não ameaçar entrar com um recurso no tribunal de resolução de controvérsias do Banco Mundial (Bird), devido às novas regras. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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2 Petrobras vai repassar aumento de gás

A Petrobrás deve repassar ainda este mês novo reajuste no preço do gás natural para todas as distribuidoras no País. Segundo cálculos do mercado, o reajuste deve ficar entre 14% e 20% para o gás boliviano, que responde por 50% do total do combustível consumido no Brasil. O diretor de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, admitiu que a possibilidade existe, porque está no contrato. "Vamos cumprir exatamente o que está nos contratos assinados tanto com a Bolívia, quanto com as distribuidoras." O porcentual a ser repassado não é o mesmo que chegará ao consumidor, pois as tarifas são reguladas pelos governos estaduais. (O Estado de São Paulo - 05.04.2006)

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3 Brasil terá que comprar mais gás boliviano

A decisão do governo boliviano de mudar as regras de exploração de gás natural é uma péssima novidade para o Brasil. Está previsto no planejamento: a partir de 2008, o País terá de comprar mais gás. Será preciso importar mais 4 milhões de m3/dia em 2008 e elevar o volume para mais 15 milhões m3/dia em 2009. Os números são da Abegás. Até lá, a Bolívia terá de ser a responsável, segundo previsão, pelo abastecimento de 50,61% da demanda das Regiões Sul e Sudeste do Brasil e de 40,72% da necessidade nacional, revelam números das distribuidoras. O problema talvez não seja a disponibilidade de oferta, mas as condições comerciais que justifiquem a expansão do Gasbol. Considerando a expansão do Gasbol, o Brasil chegará a 2008 com um déficit diário de 17 milhões de m3. O déficit tende a ser reduzido a 1,9 milhão de m3 se o Brasil comprar mais gás de Evo. É um déficit contábil, provocado pela soma da demanda de gás para a produção de energia elétrica pelas térmicas. (O Estado de São Paulo - 05.04.2006)

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4 Petrobras prevê investir R$ 26,2 bi

A Petrobras teve seu plano de investimentos de R$ 26,2 bilhões em 2006 aprovado na assembléia de acionistas. O volume é menor que os R$ 30 bilhões aprovados pelo Congresso. A maior parte dos recursos, 66% do investimento total, será destinada ao aumento da produção de petróleo e gás; 14% irão para a área de refino e 5% para gasodutos, só para citar alguns. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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5 Primeiro-ministro russo discutirá cooperação na área de gás

A cooperação no âmbito da energia e eventuais vendas de aviões militares marcarão a visita que o primeiro-ministro russo Mikhail Fradkov inicia nesta terça-feira ao Brasil. O gigante do gás Gazprom e a companhia Stroitransgaz, controladas pelo governo russo, propuseram participar na construção de um gasoduto transcontinental, que, segundo o projeto, uniria o Brasil, a Venezuela e a Argentina. Outra companhia russa, a Zarubejneft, negocia com a Petrobras uma eventual participação na reconstrução de instalações petroleiras e de gás do Brasil, segundo a mesma fonte. A companhia Silovye Machiny poderá fornecer material às centrais hidro e termoelétricas em construção no Brasil, acrescentou a fonte. (Superávit - 04.04.2006)

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6 Oleoduto é danificado por chuvas

A Petrobrás divulgou nota sobre danos provocados pelas chuvas intensas à tubulação de um trecho do oleoduto operado pela estatal brasileira na Bolívia, na região do Chaco. Segundo a empresa, o incidente não causará desabastecimento de gás. O trecho atingido leva o condensado produzido nos campos de San Antonio e Margarita - este operado por outra empresa - até o sistema de movimentação de líquidos da Bolívia, impondo restrições na produção de gás desses campos. A Petrobrás informa, ainda, que devido às chuvas, também foram danificados dutos de outras empresas, responsáveis pela entrega de gás e derivados a cidades da região. A empresa informa que já adotou medidas, como o redirecionamento de produção e a adequação do consumo em usinas termoelétricas, para minimizar os impactos do acidente. (O Estado de São Paulo - 05.04.2006)

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7 STF concede liminar para distribuição de gás

A presidente em exercício do STF, ministra Ellen Gracie, deferiu liminar para suspender processos que tramitam na Justiça Federal de São Paulo. As ações tratam da competência para o fornecimento de gás canalizado no Estado. A reclamação foi ajuizada pelo estado e pela CSPE que alegaram haver conflito federativo entre a União, São Paulo, a ANP e a CSPE, conflito que somente poderia ser solucionado pelo Supremo. O governo paulista informou que foi deferido pedido de tutela antecipada para ordenar que a CSPE se abstivesse da prática de qualquer ato ou da aplicação de qualquer penalidade com relação às instalações de transporte da TGB e ao projeto GNL Gemini. A ministra disse que há "inegável relevância" nos fundamentos da reclamação no sentido da ocorrência de conflito federativo. Ela ressaltou também a importância da continuidade da prestação do serviço público de fornecimento de gás canalizado e determinou a suspensão da decisão do relator no recurso que deferira pedido de antecipação de tutela. Por outro lado, manteve os efeitos jurídicos da decisão na ação principal que reconheceu a existência de conflito federativo. (Gazeta Mercantil - 05.04.2006)

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8 Usinas lucram com produção de energia a partir da cana

As usinas, que estão faturando com a alta dos preços do açúcar e do álcool, também começam a lucrar com a produção de energia elétrica a partir da queima do bagaço da cana. Somente dois grandes grupos, a Cosan e o Grupo Nova América, estão investindo quase US$ 750 milhões na cogeração de energia. "Já houve um tempo em que a energia era um subproduto para as usinas e não contribuíam para a receita. Hoje representa 8% do faturamento e é uma aposta para o médio e longo prazo", diz Luiz Carlos Correa Carvalho, da Usina Alto Alegre (SP). Os produtores esperam que a cogeração passe a representar até 15% do faturamento. Em dois anos, o excedente de energia das usinas do País equivalerá a toda produção da Usina de Ilha Solteira, a terceira maior hidrelétrica do País. A energia seria suficiente para iluminar a Grande São Paulo. (Gazeta Mercantil - 05.04.2006)

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9 Grupo Cosan pretende investir US$ 700 mi na produção de 700 MW

O Grupo Cosan, maior produtor de açúcar e álcool do Brasil, com 16 unidades e que deverá moer este ano 28,5 milhões de toneladas de cana, aposta na cogeração como forma de diversificar as atividades e expandir o faturamento. Até 2009, a Cosan planeja investir US$ 700 milhões para produzir 700 MW, volume suficiente para abastecer uma cidade de 3 milhões de pessoas. O custo do investimento para a de energia a partir do bagaço da cana varia entre US$ 1 e US$ 1,2 o KW. A capacidade atual de produção de energia elétrica é de 100 MW, boa parte destinada a consumo próprio. A Cosan já vende energia à CPFL e planeja participar dos futuros leilões que serão realizados pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 05.04.2006)

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10 Grupo Nova América investe R% 90 mi para aumentar cogeração de energia

O Grupo Nova América, dono do Açúcar União, está finalizando um investimento de R$ 90 milhões em sua usina de Maracaí (SP) no aumento da capacidade de moagem de cana-de-açúcar e da cogeração de energia. A moagem foi aumentada em 18%, para 3 milhões de tonelada, utilizadas na produção de álcool e açúcar cristal. Já a cogeração de energia foi elevada de 3,5 MW para 32 MW. "O investimento foi um negócio de oportunidade, porque conseguimos financiamento do BNDES para a substituição de duas caldeiras e, ao mesmo tempo, atrelamos o financiamento a um contrato de venda do excedente de energia para a Eletrobras", diz Marco Antônio Cardoso de Toledo, diretor industrial do Grupo Nova América. (Gazeta Mercantil - 05.04.2006)

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11 Estudo indica necessidade de mais 13 mil MW de origem nuclear até 2035

Um estudo da Eletronuclear indica a necessidade de adição de 13 mil MW novos de origem nuclear até 2035 para manter a proporção de 2,2% de participação na matriz energética brasileira. Segundo o presidente da estatal, Othon Luiz Pinheiro da Silva, o estudo tomou como base a expansão da demanda do país da ordem de 4% ao ano, o que significaria um crescimento do PIB entre 2,5% e 3% ao ano. "É uma projeção conservadora que reflete a presença nuclear na necessidade de expansão de 3 mil MW por ano no país", explicou Pinheiro, acrescentando que o trabalho leva em conta o papel complementar da energia térmica no país. O executivo afirmou ainda que a implementação dos 13 mil MW novos equivalem a construção de 10 usinas do porte de Angra 3 ou a 20 usinas do porte de Angra 1. O estudo aponta ainda um potencial de investimento, estimado entre US$ 19,5 bilhões e US$ 26 bilhões, em 30 anos. No entanto, salientou, os projetos poderiam ter nacionalização de até 70%. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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12 Eletronuclear propõe aumento de produção

O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, apresentou um estudo que aponta a necessidade de investimentos de US$ 19,5 bilhões a US$ 26 bilhões em geração de energia nuclear no Brasil nos próximos 30 anos. Os recursos seriam utilizados na construção de 10 novas usinas, com o objetivo de manter a atual participação da energia nuclear na matriz energética brasileira em torno de 2,19%. Ele explicou que as projeções feitas até 2035 consideram um cenário de crescimento anual do PIB em cerca de 4%, e um aumento da demanda por energia em 3 mil MW ao ano. O presidente da Eletronuclear citou um cálculo do MME que prevê tarifa de R$ 136,48 por MWh da energia produzida na usina Angra 3, valor compatível com preços finais das usinas térmicas contratadas no leilão de energia nova. De acordo com Silva, a Eletronuclear precisaria aumentar sua geração de energia em 13 mil MW para manter a atual participação.Os investimentos seriam realizados na construção de usinas nucleares do porte de Angra 2 e Angra 3, com lançamento de uma unidade a cada três anos. (Jornal do Commercio - 05.02.2006)

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Grandes Consumidores

1 Abrace defende a não cobrança da RTE

A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres acredita que uma possível aprovação da cobrança retroativa da Recomposição Tarifária Extraordinária a consumidores livres pode resultar na reavaliação de estratégias dos grandes consumidores. Adiada para o dia 10 de abril, a audiência pública presencial será o momento para o debate a respeito da minuta da resolução em elaboração pela Aneel. Segundo a associação, a estimativa é que a audiência pública receba cerca de 30 inscrições por parte de empresas contrárias à cobrança aos grandes consumidores. O número é, na avaliação da Abrace, resultado da mobilização do segmento em defesa pela extinção da proposta. Segundo a Associação, a cobrança da RTE para quem migrou para o mercado livre não encontra respaldo na lei. "Estamos preparados para defender a não cobrança do encargo", disse. O parecer - enviado pelas associações de produtores do alumínio (Abal), cloro (Abiclor) e aço (IBS), além da própria Abrace - destaca que "exatamente por referir-se ao mercado das concessionárias de distribuição, a legislação em nenhum momento fez qualquer indicação expressa ao recolhimento da RTE" para os consumidores livres. (Agência Canal Energia - 04.04.2006)

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2 Gerdau: vendas de aço sobem com isenção de IPI para construção

A isenção da alíquota de 5% do IPI sobre produtos para a construção civil, incluída no pacote de benefícios fiscais para incentivar o setor, anunciado no início de fevereiro pelo governo federal, já começa a estimular as vendas domésticas de aço, disse ontem o presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter. De acordo com ele, a demanda por produtos longos no mercado interno cresceu mais de 10% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. "O mercado começou a aquecer", disse o empresário. Na opinião de Johannpeter, o crescimento verificado no primeiro trimestre tende a ser sustentável ao longo do ano. "Estamos recuperando as perdas de 2005", comentou. No ano passado, as vendas de aço do grupo no mercado interno diminuíram quase 10% em comparação com o exercício anterior, para 3,5 milhões de toneladas. Só no período de janeiro a março de 2005 o volume havia recuado 5,3%, para 865,8 mil toneladas. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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3 China critica Vale em negociação

A Associação de Ferro e Aço da China criticou a Companhia Vale do Rio Doce por ter anunciado uma alta de 24% no preço do minério de ferro, em meio a uma negociação internacional para negociar o valor da commodity. A CISA opinou que o ato unilateral da Vale "é inapropriado e viola as normas da negociação internacional sobre o preço do ferro", hoje em andamento. De acordo com essas normas, os fornecedores não podem anunciar a alta do preço até ser alcançado um acordo com pelo menos um cliente, o que até agora não ocorreu, segundo a CISA. (Gazeta Mercantil - 05.04.2006)

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4 Fundo da Vale vai financiar fornecedor

A Companhia Vale do Rio Doce e o Banco do Brasil assinam hoje um convênio para a criação de um fundo de US$ 5 milhões para financiar pequenos e médios fornecedores da mineradora em Minas Gerais. Os recursos são do caixa da Vale. O banco ficará encarregado de administrar a operação junto aos fornecedores. O "Fundo de Financiamento para Pequenos e Médios Fornecedores" vai financiar valores equivalentes ao faturamento dos quatro primeiros meses do contrato de fornecimento de materiais ou serviços a CVRD, limitado a 70% do valor. O financiamento terá prazo de pagamento de até dois anos e custo de 110% do Certificado de Depósito Interbancário. De acordo com as informações divulgadas pela Vale, o objetivo da linha de crédito é garantir capital de giro e permitir, desse modo, que os pequenos e médios fornecedores tenham estabilidade financeira até que ocorra o primeiro pagamento do respectivo contrato. A Vale informou que o mesmo fundo será implementado para fornecedores de outros três Estados onde atua, Pará, Maranhão e Espírito Santo. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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5 Vale exportará menos

A Vale do Rio Doce informou ontem que o rompimento de uma estrutura metálica que leva minério aos porões de um navio da empresa, em São Luís (MA), vai reduzir em 500 mil toneladas a exportação da commodity em abril. Segundo a empresa, o volume deve ser recuperado ao longo dos próximos meses. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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Economia Brasileira

1 Investimento pode subir acima de 5% no trimestre

Janeiro e fevereiro foram bons meses para o investimento: os números da produção industrial nesse período indicam que a formação bruta de capital fixo deve fechar o primeiro trimestre com um forte crescimento em relação ao quarto trimestre de 2005, talvez superior a 5%, na série livre de influências sazonais. A boa notícia é que tanto a construção civil como o consumo aparente de máquinas e equipamentos tiveram expansão significativa. A novidade é a recuperação da construção civil. O economista-chefe da corretora Convenção, Fernando Montero, nota que a produção de insumos típicos para a construção cresce 7% ao mês desde dezembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Para ele, o aumento dos gastos do governo e a oferta de crédito explicam o resultado. O consumo aparente de máquinas e equipamentos também avançou a taxas robustas no bimestre com alta de 16,6% em relação a 2005. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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2 CNI vai elevar previsão para crescimento do PIB

A boa evolução nos indicadores do primeiro bimestre vai levar a CNI a revisar, para cima, a expectativa de crescimento econômico para 2006. Em dezembro de 2005, a previsão era de uma variação real de 3,3% para o PIB. A nova projeção deve sair ainda este mês, informou o economista-chefe da entidade, Flávio Castelo Branco. "Os últimos números mostram uma intensidade na recuperação bem mais forte do que esperávamos", afirmou. Ele destacou que a previsão anterior foi feita sobre indicadores de outubro de 2005. "O que verificamos agora é que há uma demanda interna maior, embora sem pressão de preços e com redução de estoques, portanto, não há ameaça no horizonte para a continuidade da queda dos juros e temos uma expectativa de crescimento moderado", disse. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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3 IPC da Fipe tem inflação de 0,14%

Os preços no município de São Paulo registraram inflação de 0,14% em março, revertendo a deflação de 0,03% registrada em fevereiro. No mês passado, o grupo Alimentação foi o que registrou a maior queda nos preços, com recuo de 0,46%. A maior alta, por sua vez, foi a observada no grupo Transportes, de 1,29%. Nos demais grupos, foram registradas as seguintes variações: Habitação (0,14%); Saúde (0,46%); Vestuário (-0,22%); Despesas Pessoais (-0,17%); e Educação (0,01 %). (Folha de São Paulo - 05.04.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em queda, mas também inverteu a tendência. Às 12h25m, a moeda subia 0,09%, a R$ 2,135 na compra e R$ 2,137 na venda. Ontem, o dólar fechou com baixa de 0,18%, a R$ 2,1340 na compra e R$ 2,1360 na venda - próximo da máxima do dia, de R$ 2,1380. No menor preço, a moeda apontou R$ 2,1220 - queda de 0,84%. (O Globo Online e Valor Online - 05.04.2006)

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Internacional

1 Fornecimento ao Uruguai é ampliado via Argentina

O Brasil estendeu seu fornecimento de energia elétrica ao Uruguai através do sistema de redes com a Argentina, após os problemas de geração enfrentados pelo país devido à longa seca que impedem a normalização da produção. A Presidência uruguaia definiu a decisão "como uma nova mostra de apoio ao sistema elétrico uruguaio" dada pelos dois países vizinhos. O texto acrescenta que as autoridades energéticas do Brasil e da Argentina resolveram manter, sem interrupções, o abastecimento na primeira quinzena de abril, nas condições comerciais atualmente vigentes, contratadas até o final do mês passado. O comunicado diz ainda que o Uruguai atravessa uma fase difícil em relação às fontes hidrelétricas devido à grande diminuição das reservas energéticas no Rio Negro, onde o país mantém três centrais de produção de energia elétrica. A situação levou o Ministério de Indústria e Energia uruguaio e a estatal Usinas e Transmisiones Electricas (UTE) a buscar contatos com os países vizinhos para viabilizar a utilização da Estação Conversora de Garabi (RS) para importar energia do Brasil, contanto que não houvesse prejuízo para a Argentina. (Gazeta Mercantil - 05.04.2006)

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2 Greve na França prejudica operações de energia

Uma greve de 24 horas contra uma nova lei trabalhista para jovens atingiu o refino de petróleo e a produção de eletricidade na França, mas não chegou a afetar os suprimentos, disseram sindicatos e empresas. A greve de hoje diminuiu levemente a produção da Total em três de suas seis refinarias francesas e cortou cerca de 3% da capacidade de geração de energia do país. (Elétrica - 04.04.2006)

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3 UE vai entrar com ação legal contra 17 paises

Os reguladores da União Européia alertaram que vão entrar com ação legal contra 17 países por não terem feito o suficiente para abrir seus mercados de energia. Atrasos na elaboração de novas regras para liberar os mercados de gás e eletricidade estão pressionando os preços para cima, disse a Comissão Européia. A Áustria, Bélgica, Grã-Bretanha, República Checa, Alemanha, Estônia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Lituânia, Letônia, Polônia, Suécia e Eslováquia vão receber um segundo aviso para cumprirem as regras. A Espanha vai ser alertada por não aplicá-las apropriadamente. (Elétrica - 04.04.2006)

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4 Gazprom e YPFB negociam

A gigante de energia russa Gazprom propôs parceria com a estatal boliviana YPFB para investir na exploração e produção de gás natural no país. O diretor da equipe de petróleo e gás da Gazprom, Renat Iskahakov, fez a proposta durante visita à Bolívia de diversos representantes de companhias russas. "Queremos produzir tudo... Queremos ajudar a Bolívia a resolver seus principais problemas energéticos", disse Iskahakov, segundo a nota. "Estamos interessados em exploração, produção, refino, comercialização e, claro, industrialização do gás e do petróleo", acrescentou. (Gazeta Mercantil - 05.04.2006)

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5 AES republica balanços de 2003 e 2004

A companhia americana de energia AES divulgou aumento do lucro líquido do quarto trimestre, mas informou que descobriu erros nos resultados de 2003 e 2004 que exigiram republicações e colocaram a companhia em default com seu principal banco de empréstimo, informou a Reuters. A empresa também previu lucro abaixo das expectativas de Wall Street para 2006. O lucro do quarto trimestre aumentou para US$ 177 milhões, ante US$ 101 milhões de dólares no ano anterior. (Valor Econômico - 05.04.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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