l IFE: nº 1.779 - 31
de março de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ inicia curso de Economia Industrial O Instituto
de Economia da UFRJ iniciará, dia 8 de abril, o curso de Economia Industrial
para o Setor Elétrico, ministrado pelo Prof. Ronaldo Fiani. O objetivo
é apresentar os principais conceitos de economia industrial, que permitem
entender a dinâmica atual de funcionamento do setor elétrico e as políticas
econômicas adotadas. O programa está estruturado em 6 partes: Na Unidade
1, são apresentadas três teorias que estudam a empresa a partir de diferentes
aspectos. A Unidade 2 aborda os determinantes da escala da empresa. Já
na Unidade 3, estuda-se a dimensão horizontal da empresa. O modelo "Estrutura-Conduta-Desempenho"
é apresentado na Unidade 4. A Unidade 5 é dedicada ao estudo do monopólio
natural. A última unidade do curso, Unidade 6 dedica-se à análise de outros
dois tipos de estruturas de mercado: os oligopólios e os cartéis. Todos
os exemplos e aplicações das teorias e conceitos apresentados no curso
estarão centrados e focados no setor Elétrico possibilitando assim ampliar
a capacidade de análise e interpretação do processo de reestruturação
deste setor na economia brasileira. O curso utiliza metodologia de Educação
Distância, bastando ter computador com acesso à internet. O participante
recebe um livro escrito exclusivamente para o curso com conceitos, análises,
exemplos, exercícios e tem acesso a um site exclusivo, contando com orientação
e acompanhamento diário e sistemático da equipe do Instituto de Economia
da UFRJ. Desta forma, de qualquer cidade é possível se matricular neste
curso e, durante seis semanas, melhorar e ampliar seus conhecimentos com
a competência e seriedade da UFRJ. Para maiores informações, acessar o
site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead Pode também enviar mail para
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br ou telefonar para: 21- 3873-5249. (NUCA-31.03.2006)
2 Setor elétrico tem resultados melhores a partir de 2004 A rentabilidade
do setor elétrico dá sinais de melhora, segundo levantamento feito pela
consultoria Stern Stewart, contratada pela Câmara Brasileira de Investidores
em Energia Elétrica (CBIEE), que foi apresentado à diretoria da Aneel.
De acordo com o estudo, a rentabilidade do setor, apesar de ainda negativa,
melhorou nos últimos dois anos, passando de uma perda econômica de R$
13,2 bilhões em 2002 e R$ 13,1 bilhões em 2003, para perdas menores, de
R$ 7,1 bilhões em 2004 e estimativas de R$ 4,4 bilhões negativos no ano
passado. Nos últimos sete anos, os investidores em energia deixaram de
ganhar cerca de R$ 55 bilhões. Considerando uma correção dos valores pelo
IPCA, essas perdas econômicas chegam a R$ 69 bilhões, segundo o estudo.
O levantamento foi realizado com informações dos 16 maiores investidores
privados ligados à CBIEE, com base no EVA - Economic Value Added (Valor
Econômico Adicionado), indicador que leva em conta o custo do capital
empregado, entre outros itens. (Elétrica - 31.03.2006) 3 Setor elétrico deixou de ganhar R$ 69 bilhões em 6 anos As empresas
de geração e distribuição de energia, filiadas à Câmara Brasileira de
Investidores em Energia Elétrica (CBIEE) deixaram de ganhar R$ 69 bilhões
entre 1998 e 2004 por concentrar seus investimentos no Brasil e não em
outros países. O cálculo foi feito pela consultoria Stern Stewart & Co,
a pedido da CBIEE. A consultoria utilizou um indicador por ela patenteado,
conhecido como EVA, que em português significa Valor Econômico Adicionado.
Segundo o vice-presidente sênior da consultoria, Augusto Korps Júnior,
o EVA leva em conta não apenas o lucro operacional contábil, mas também
quanto os investidores aplicaram no capital da empresa, e quanto eles
teriam de retorno se aplicassem os mesmos recursos em investimentos semelhantes.
"Isso significa que entre 1998 e 2004 essas empresas do setor elétrico
deixaram de ganhar R$ 69 bilhões, por investir no setor elétrico brasileiro
e não no setor elétrico de outros países", afirmou. (Elétrica - 31.03.2006)
4
Setor elétrico quer evitar aumento da cobrança de PIS/Cofins 5 Aneel: aperfeiçoamento das metodologias de revisão tarifária As propostas
de aprimoramento dos conceitos e das metodologias da revisão tarifária
das distribuidoras deverão ser submetidas à audiência pública no próximo
mês de junho. A previsão é da área técnica da Aneel, que está em processo
de debates internos para a formatação dos textos. Essa discussão pretende
revisitar temas como Empresa de Referência, Remuneração de Capital, Fator
X e Base de Remuneração de Ativos, com vistas ao segundo ciclo de revisão
tarifária das distribuidoras a partir de 2007. A meta da Agência é encerrar
os debates técnicos em maio, e após aprovação da proposta pela diretoria,
colocar o resultado do trabalho conjunto das áreas de regulação e de fiscalização
disponível para consulta e recebimento de contribuições das empresas e
da sociedade em geral. Também haverá uma audiência pública presencial
para receber mais sugestões dos interessados. (Aneel - 31.03.2006) 6 Manual de elaboração de programas de eficiência energética é aprimorado Nova versão
do Manual de Elaboração do Programa de Eficiência Energética foi aprovada
pela diretoria da Aneel esta semana. O Manual será empregado pelas distribuidoras
de energia elétrica para a apresentação de projetos de eficiência energética
à Agência no atual ciclo (2005/2006). A legislação determina que as concessionárias
de distribuição são obrigadas a aplicar anualmente, no mínimo, 0,25% de
sua receita operacional líquida em programas de eficiência energética.
A revisão do documento tem o objetivo de melhorar a alocação dos recursos
financeiros dos programas e direcioná-los para projetos de maior valor
tecnológico agregado. O novo texto aperfeiçoa alguns parâmetros para proporcionar
mais benefícios aos consumidores em ações de combate ao desperdício de
energia. (Aneel - 31.03.2006) 7 Autorizados reforços em instalações de transmissão em 10 estados A Aneel aprovou reforços em 44 instalações de transmissão nos estados da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. A implantação de novos equipamentos (autotransformadores, módulos de conexão e de entrada de linha, transformadores, e outros) nas instalações de transmissão irá contribuir para evitar a sobrecarga e/ou corte de carga nas subestações, além de aumentar a qualidade de fornecimento e a confiabilidade do sistema. Os reforços incluem ainda a implantação de novas linhas de transmissão e recapacitação de linhas existentes. Veja aqui a lista dos empreendimentos. As empresas Eletrosul, SC Energia, Furnas, Chesf, Cteep, CEEE e Copel são responsáveis pela implantação dos reforços. A Agência estima investimentos de R$ 493,9 milhões e as empresas terão direito ao total de R$ 82,1 milhões em Receita Anual Permitida pela exploração dos empreendimentos. (Aneel - 31.03.2006) 8
Curtas Áreas de terras em Minas Gerais e no Rio de Janeiro necessárias à implantação do reservatório e arranjo-geral (disposições estruturais da usina) da PCH Santa Fé I foram declaradas de utilidade pública pela Aneel. A empresa beneficiada foi a Santa Fé Energética S/A, responsável pelo empreendimento.A usina terá 30 MW de capacidade instalada. (Aneel - 31.03.2006) A segunda turbina da usina de Corumbá IV entrou em funcionamento, em regime de testes, na segunda-feira. A verificação é acompanhada pelo ONS. Na semana passada, a primeira turbina começou a operar, também provisoriamente. Agora as duas serão testadas simultaneamente. A energia gerada é vendida no mercado livre pelo ONS. (Eletrosul - 30.03.2006) A UHE Capim Branco I, localizada nas cidades de Uberlândia e Araguari (MG), teve a segunda unidade geradora de 80.000 kW liberada pela Aneel para iniciar operação comercial a partir desta quinta-feira, 30 de março. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, por meio do despacho nº 649. A usina pertence ao consórcio Capim Branco Energia. (Agência Canal Energia - 30.03.2006) O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, anunciou nesta quinta-feira, 30 de março, o novo secretariado. O novo secretário de Energia, Minas e Comunicações, José Carlos Brack, substitui Valdir Andres, que retorna na próxima segunda-feira, 3 de abril, para a Assembléia Legislativa. Segundo Andres, o estado avançou na área de energias renováveis, como na eólica e na térmica, com as usinas a carvão. (Agência Canal Energia - 30.03.2006)
Empresas 1 Chesf lucra R$ 746 mi em 2005 A Chesf
fechou o balanço financeiro de 2005 com lucro líquido de R$ 746,405 milhões,
montante 10,8% inferior ao verificado no ano anterior. O resultado reflete
o aumento de 10% dos custos operacionais frente a um crescimento de apenas
1,5% da receita operacional. A empresa explicou que o resultado das despesas
operacionais foi influenciado, principalmente, pelo aumento de 126% com
PIS/Cofins, passando para R$ 308 milhões no ano passado; e de alguns custos
não gerenciáveis. Neste último caso, a empresa destacou o aumento de 136%
no encargo da transmissão, que passou de R$ 156 milhões em 2004, para
R$ 367 milhões em 2005. Além disso, a estatal registrou um aumento de
34,2% nos gastos com compensação financeira pela utilização dos recursos
hídricos. Em termos de valores, esses custos atingiram R$ 176 milhões
no ano passado, contra R$ 130 milhões em 2004. Em termos de investimentos,
a empresa aplicou R$ 492,6 milhões no ano passado. Grande parte foi destinado
para o sistema de transmissão, no valor de R$ 283,6 milhões. A área de
geração ficou com R$ 167 milhões. O restante (R$ 42 milhões) foi investido
em infra-estrutura. Para este ano, a expectativa é de investimentos na
ordem de R$ 778 milhões, mas ainda depende de aprovação do orçamento no
Congresso Nacional (Agência Canal Energia - 30.03.2006) 2 Cataguazes-Leopoldina reinicia processo de aumento de capital A Cataguazes-Leopoldina reinicia a operação de aumento de capital, no valor de R$ 100 milhões. As liminares que impediam a operação foram cassadas pela Quinta Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Com isso, o prazo para exercício do direito de preferência se estenderá. As liminares haviam sido pedidas pelo Funcef e Fondelec, que vendaram as respectivas participações no grupo para a Sobrapar, no dia 28. (Agência Canal Energia - 30.03.2006) 3 Eletrobrás quer 49% de usina em Goiás A Eletrobrás
planeja comprar 49% da usina hidrelétrica Serra do Facão, que será construída
num trecho do Rio São Marcos, entre os municípios de Catalão e Davinópolis.
A informação é do presidente da estatal, Aloísio Vasconcelos. O projeto,
que terá capacidade para produzir 210 MW, já foi licitado, mas ainda não
tem contrato. Segundo Vasconcelos, é possível que a usina Serra do Facão
entre no próximo leilão de energia nova porque ele é um empreendimento
A-3, ou seja, tem três anos para ser concluído. "Nós queremos reativar
a usina Serra do Facão, que já tem concedida licença ambiental, tanto
a prévia quanto a de construção, e outras que puderem se enquadrar no
período de três anos".(Jornal do Commercio - 31.03.2006) 4
Empresas do grupo AES farão investimentos de R$ 499 milhões este ano 5 SP: AES Eletropaulo investirá R$ 20 mi na região As expansões
industriais e instalações de novas unidades no Grande ABC levaram a AES
Eletropaulo a anunciar investimentos de R$ 20 milhões na região neste
ano. O objetivo é elevar a capacidade de fornecimento e assim acompanhar
o aumento da demanda por energia elétrica. Outro alvo da concessionária
de energia é atacar de frente as ligações clandestinas. Neste ano, a projeção
é aumentar o fornecimento anual de energia para 5.566 GWh ante 5.404 GWh
em 2005 - 3% a mais. Além dos R$ 20 milhões em investimentos, a AES Eletropaulo
prevê utilizar R$ 43,4 milhões para manutenção do sistema de fornecimento
de energia elétrica no Grande ABC. Na região, são 177 mil postes de distribuição.
(Diário do Grande ABC - 31.03.2006) 6 Eletropaulo vai adotar nota fiscal eletrônica com certificação digital A AES Eletropaulo
lançou a nota fiscal eletrônica com certificação digital. A empresa divulgou
que vai passar a cobrar, em abril, seus 12 mil clientes corporativos,
responsáveis por 40% do faturamento da concessionária, por meio desse
novo instrumento. Segundo a AES Eletropaulo, a iniciativa vai trazer agilidade
e segurança ao serviço, além de ampliar os controles e a interação com
o fisco. A empresa quer ampliar o serviço para atender cerca de 500 mil
consumidores, o equivalente a 9,5% do total de sua carteira de clientes,
atualmente na faixa de 5,3 milhões. (Agência Canal Energia - 30.03.2006)
7 AES Tietê ainda estuda aplicabilidade da expansão da capacidade de geração O diretor-presidente
do grupo AES no Brasil, Eduardo Bernini, disse que o cumprimento da cláusula
do contrato de concessão da AES Tietê, que estabelece a expansão da capacidade
entre 10% e 15%, ainda é objeto de estudos sobre a sua aplicabilidade.
Segundo ele, entre 1998 e 2005, diversos fatores alteraram as condições
de mercado. Um deles é a mudança da legislação, que extinguiu a contratação
bilateral e criou os leilões de energia, em pool. Outra razão, destacou,
é a restrição na oferta de gás natural em São Paulo. (Agência Canal Energia
- 30.03.2006) 8 AES Sul investe para diminuir irregularidades O vice-presidente de Operações da AES Sul , Saulo Ramos, revelou que a distribuidora pretende reduzir de cinco mil para dois mil, ainda este ano, o número de unidades consumidoras ligadas de forma irregular. Segundo o executivo, o nível de perdas comerciais da empresa em 2005 ficou abaixo de 1%. Ramos afirmou ainda que a área de maior incidência de ligações clandestinas é a região metropolitana de Porto Alegre. (Agência Canal Energia - 30.03.2006) 9 AES Uruguaiana está preparada para eventual falta de gás argentino O vice-presidente de Operação e Manutenção da AES Tietê e Uruguaiana, Vito Joseph Mandilovich, disse que a termelétrica de Uruguaiana (639 MW) está preparada para uma eventual falta de gás da Argentina, uma vez que dispõe de contratos de suprimento que podem substituir a transação com o país vizinho. Segundo o executivo, a usina está operando com carga total desde que foi reativada, em setembro de 2005 e sem falhas na integração com a Argentina. Um acordo entre os dois países determinou o fornecimento mínimo, pela Argentina, de 1,2 milhão de m³ por dia para a térmica, exceto durante o período de inverno naquele país, quando não há cota vigente. (Agência Canal Energia - 30.03.2006) 10 CEEE e a Ventos do Sul Energia firmam acordo A CEEE e
a empresa Ventos do Sul Energia, responsável pela implantação dos parques
eólicos em Osório, firmaram um termo de cooperação que permitirá a futura
interligação entre a subestação (SE) Lagoa dos Barros, no complexo eólico,
e a SE Osório 2, conectada à rede básica, através de uma linha de transmissão
de 230 kV, possa ser devidamente estabelecida e atenda às exigências do
ONS. O presidente Brites Jaques destacou a importância do empreendimento,
ressaltando sua significativa contribuição sócio-econômica para o estado
do Rio Grande do Sul. 'A CEEE será sempre parceira de iniciativas dessa
natureza`, observou. (Elétrica - 31.03.2006) 11 CGTEE: Júlio Quadros deixa cargo de diretor-presidente O diretor-presidente da CGTEE, Júlio Quadros, que deixará o cargo para disputar uma vaga a deputado estadual no RS. Quadros é o segundo presidente de estatal a se desincompatibilizar do cargo para concorrer nas eleições de outubro. O outro foi o diretor-presidente da CEEE , Antonio Carlos Brites Jaques. (Agência Canal Energia - 30.03.2006) 12 CPFL Brasil vai realiza leilão de energia A CPFL Brasil
vai realizar leilão de compra de energia no próximo dia 3 de abril. A
comercializadora disponibilizará quatro produtos, cada um com 0,5 MW médio
e data de entrega no período de 1º de março e 31 de março. Os produtos
atenderão os submercados Sudeste, Sul, Norte e Nordeste. (Agência Canal
Energia - 30.03.2006) 13 STJ: RGE não pode cobrar por uso de espaço aéreo É vedada
a cobrança de valores quando da utilização dos bens de domínio público
pelas concessionárias de serviço público de energia elétrica. Dessa forma,
a 2ª Turma deu provimento ao recurso da RGE para afastar a cobrança de
"retribuição pecuniária" instituída pelo município de Parobé (RS). De
acordo com a assessoria de imprensa do STJ, a RGE impetrou um mandado
de segurança para afastar a cobrança da Lei Municipal nº 1912/2002 que
instituiu a cobrança da retribuição pecuniária em virtude da utilização
pela concessionária de serviço público da passagem de cabos e fios. O
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul considerou legítima a cobrança
de remuneração pelo uso de bem público, ainda que de uso comum, do povo,
quando há utilização privativa de porção, como é o caso da que realiza
concessionária de distribuição de energia elétrica. (Elétrica - 31.03.2006)
14 Cocel, João Cesa e E.F.L. Urussanga têm novas tarifas Desde ontem
(30), está em vigor novas tarifas para a energia elétrica fornecida às
populações de Campo Largo, no Paraná; e Siderópolis e Urussunanga, em
Santa Catarina. O aumento, autorizado pela Aneel para as 33.219 unidades
consumidoras de Campo Largo foi de 4,80%; para as 2.161 de Siderópolis,
de 10,13%; e para as 4.150 de Urussanga, de 6,98%. O cálculo do reajuste
excluiu o PIS/Cofins, a ser agregado à conta de energia elétrica pelas
distribuidoras Cocel, João Cesa e E.F.L. Urussanga. (Elétrica - 31.03.2006)
15 Ciclo de Palestras do Setor Elétrico - UFRJ No próximo
dia 3 de abril, segunda-feira 14h., será realizada palestra sobre tema:
Remuneração de Capital das Distribuidoras de Energia Elétrica: uma análise
comparativa. A exposição será realizada pelos autores do trabalho publicado
pelo IPEA: Kátia Rocha, Gabriel Fiúza de Bragança (IPEA) e Fernando Camacho
(BNDES). O tema vem ganhando muita importância em função da melhoria dos
indicadores econômicos e financeiros das distribuidoras do Setor Elétrico.
As inscrições podem ser feitas diretamente no site http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm
(GESEL-IE-UFRJ - 31.03.2006) No pregão
do dia 30-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.776,76 pontos, representando
uma alta de 0,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,11
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
1,04%, fechando a 12.048,08 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 48,75 ON e R$ 47,95 PNB, baixa de
1,50% e 0,31%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 31-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 49,00 as ações ON, alta de 0,51% em relação ao dia anterior e R$
47,95 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop -
31.03.2006) A empresa Covó Geração de Energia Elétrica Ltda foi autorizada a construir e a explorar a PCH Covó no município paranaense de Mangueirinha. O empreendimento terá potência instalada de 5 MW e a previsão de entrada em operação comercial é janeiro de 2008. (Aneel - 31.03.2006) A Aneel aprovou as operações de transferência de autorizações para a construção e operação de duas PCHs e de uma usina eólica nos estados de Minas Gerais, Goiás e Ceará. No primeiro processo, a empresa HP1 do Brasil S/A recebeu o aval para transferir a autorização da PCH Areia Branca para a Hidrelétrica Areia Branca S/A. A futura usina ficará localizada nos municípios de Caratinga e Ipanema (MG) e terá potência instalada de 19,8 MW. (Aneel - 31.03.2006) As empresas concessionárias de serviços públicos de fornecimento de energia elétrica no Estado do Rio de Janeiro estão obrigadas a avisar a data (com dia e hora) de suas vistorias quando resolverem realizar fiscalização técnica no medidor de usuários residenciais. (Elétrica - 31.03.2006) A Brascan Energética S/A e a empresa PCH Administração e Participações Ltda obtiveram a aprovação do processo de transferência dos direitos de construção e operação da pequena central hidrelétrica Piranhas para a empresa Serra Negra Energética S/A. Com capacidade instalada de 16,06 MW, a usina será localizada no município de Piranhas (GO). (Aneel - 31.03.2006) A SIIF Énergies do Brasil Ltda deverá repassar a autorização da central geradora eólica Paracuru para a empresa Eólica Paracuru Ltda. A localização do empreendimento, de 23,4 MW de capacidade instalada, será em Paracuru (CE). (Aneel - 31.03.2006) A Cemig
inaugura a nova agência de atendimento em Betim. A reforma da loja faz
parte do projeto Agência Nota 10, que busca a padronização e melhoria
de todas as agências da empresa. (Agência Canal Energia - 30.03.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,9% A região
registrou 84,9% de volume acumulado, com alta de 0,3% em comparação à
terça-feira, dia 28 de março. O nível ficou 26% acima da curva de aversão
ao risco. As hidrelétricas de Corumbá I e Furnas operaram com 97 % e 96,1%,
respectivamente, da capacidade de armazenamento. 2 Sul: nível dos reservatórios está em 51,9% O submercado registrou 51,9% de volume armazenado, com alta de 0,01% em relação ao dia anterior. A usina de Machadinho operou com 61,2% de capacidade. 3 NE apresenta 88% de capacidade armazenada Os reservatórios
acumularam 88% de capacidade armazenada, com alta de 0,7% em relação ao
dia 28 de março. O índice ficou 39,1% acima da curva de aversão. O reservatório
de Sobradinho operou com 88,9% de capacidade. 4 Norte tem 94,5% da capacidade de armazenamento A região
apresentou 94,5% de volume acumulado, com alta de 0,5% em relação ao dia
28 de março. A usina de Tucuruí operou com 99% de capacidade.
Gás e Termoelétricas 1 Leilão da ANP negocia 170 mil metros cúbicos de biodisel Os 170 milhões de litros, correspondentes a 170 mil metros cúbicos de biodiesel leiloados ontem (30/03) pela ANP foram arrematados quase que totalmente pela Petrobras, que ficou com 93%, enquanto a Refinaria Alberto Pasqualini adquiriu os 7% restantes. O preço médio do combustível ficou em R$ 1.859,65 por metro cúbico, com deságio de 2,53% em relação ao preço máximo de referência de R$ 1.908,00 estipulado pela ANP. O valor total arrematado foi de R$ 316, 1 milhões, de acordo com balanço distribuido pela ANP. O biodiesel oferecido no leilão de ontem será entregue pelos produtores no período de julho de 2006 a junho de 2007. Nos dois leilões realizados até agora foram vendidos 240 milhões de litros do produto. A previsão da ANP é de que até dezembro de 2007 sejam entregues ao mercado um total 800 milhões de litros. Atualmente, é obrigatória a adição de 2% do produto ao diesel. As empresas vencedoras que venderam integralmente seus lotes ontem foram a Biocapital (60 mil m3), a Ponte Di Ferro (50 mil m3) e Binatural (1.320 m3). A Granol (36 mil m3), Brasil Biodiesel (21.780 mil m3) e Renobrás (900 m3) venderam apenas parte dos lotes oferecidos. (Gazeta Mercantil - 31.03.2006) O presidente
da YPFB, Jorge Alvarado, reafirmou que a Bolívia insistirá em aumentar
o preço do gás natural exportado para o Brasil e Argentina. Disse também
que o país analisará sua participação no projeto do Gasoduto do Sul "Vemos
que a Argentina e o Brasil estão querendo levar este gasoduto com o propósito
de que não comecemos a discutir o problema do preço", disse Alvarado.
Destacou, porém, que a possível sociedade no projeto não prejudicará negociações
sobre os valores do gás, " porque os dois países estão comprando o produto
a um preço muito baixo". O Brasil paga US$ 3,23 por milhão de BTU pelo
gás boliviano, enquanto para a Argentina o preço é de US$ 3,18. (Gazeta
Mercantil - 31.03.2006) 3 Bolívia ameaça não ampliar venda de gás ao Brasil A Bolívia
respondeu à Petrobras e ameaçou não ampliar as exportações de gás natural
se o Brasil não aceitar mudanças de regra que o país vai introduzir. "Assim
como o Brasil diz que não fará mais investimentos se as regras do jogo
não lhe convierem, digo ao Brasil que também não haverá incremento nos
volumes de venda de gás", disse o ministro boliviano de Hidrocarbonetos,
Andrés Soliz. Ele advertiu que em cinco anos o Brasil precisará importar
100 milhões de metros cúbicos diários de gás para suprir a expansão da
indústria. "Achamos que a Bolívia tem uma posição lógica e coerente ao
afirmar que novas exportações não se realizarão com os preços atuais."
O ministro, entretanto, não disse que preço ele considera justo. Nem há
ainda uma definição do novo marco regulatório. Segundo Soliz, a Bolívia
poderia dobrar as exportações para o Brasil, mas que isso dependeria da
melhora dos preços. Ele ressaltou que não pararam as negociações com a
Petrobras. Mas, diz Gabrielli, as conversas estariam estagnadas. (Valor
Econômico - 31.03.2006)
Economia Brasileira 1 IBGE: taxa de investimento fechou 2005 em 19,9% Segundo números divulgados pelo IBGE, a taxa de investimento da economia brasileira fechou o ano de 2005 em 19,9%, ligeiramente maior que a do ano anterior (19,6%). Foi a maior taxa desde os mesmos 19,9% de 1997, mas ainda assim está muito aquém do mínimo necessário para sustentar um crescimento econômico acima de 4% ao ano, estimada pela maior parte dos economistas em pelo menos 25%. Como o crescimento dos investimentos (1,6%) no ano passado ficou abaixo da variação do PIB no mesmo período, a economista Maria Laura Muanis, da gerência de Contas Nacionais do IBGE, disse que o aumento da taxa, correspondente ao valor dos investimentos (R$ 385,9 bilhões) em relação ao PIB total, ocorreu porque os preços dos bens para investimentos subiram mais do que a média geral. Enquanto o deflator implícito, o índice de inflação das contas nacionais, do PIB foi de 7,2%, o dos investimentos chegou a 9,6%. (Valor Econômico - 31.03.2006) 2 Produção Industrial em SP teve aumento de 1,6% em fevereiro O aumento de 1,6% no mês de fevereiro do Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista configura a quarta expansão seguida do setor - em termos ajustados - e consolida uma posição mais otimista para este ano, tanto da Fiesp quanto do Ciesp, responsáveis pelo indicador divulgado ontem. A recuperação do poder de compra, com aumento real de salários e de empregos, associada à oferta de crédito ao consumidor, foi responsável pelo aumento do indicador. Todas as variáveis do índice no Estado de São Paulo foram positivas e as entidades chamam especial atenção para o salário real médio pago pelo setor no primeiro bimestre deste ano, que avançou 8,7% em relação aos primeiros dois meses de 2005. O nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) mostra que a indústria fechou fevereiro a 78,1%, acima do patamar de janeiro (77,1%), mas ainda inferior ao do mesmo mês de 2005 (79,3%). (Valor Econômico - 31.03.2006) 3
IGP-M teve redução de 0,23% em março 4 Novo Salário-mínimo entra em vigor neste sábado O novo salário
mínimo de R$ 350 começa a valer amanhã. A Medida Provisória nº 288 que
reajusta o mínimo de R$ 300 para R$ 350 foi publicada hoje no Diário Oficial
da União. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a medida nessa
quinta-feira. A MP foi a forma encontrada pelo governo de antecipar o
reajuste do mínimo no mês de abril, já que o Legislativo ainda não analisou
o projeto de lei, enviado pelo governo, sobre o aumento do salário. (Jornal
do Brasil - 31.03.2006) O dólar
registrava às 12h15m queda de 0,82$, cotado a R$ 2,168 na compra e R$
2,170 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,12%,
a R$ 2,1870 na compra e R$ 2,1890 na venda. (O Globo Online e Valor Online
- 31.03.2006)
Internacional 1 Irã não aceita advertência da ONU O governo
iraniano se negou a acatar as exigências do Conselho de Segurança da ONU,
que deu um prazo de 30 dias para que o país suspenda qualquer atividade
de enriquecimento de urânio. "A decisão sobre o enriquecimento de urânio
é irreversível", afirmou o embaixador iraniano junto a AIEA, Aliasghar
Soltanieh. Antes, o embaixador do país na ONU, Javad Zariff, já havia
afirmado: "Jamais comprometeremos nem cederemos nosso direito inato".
O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, disse
que o Irã tem de escolher entre "retornar à mesa de negociações ou se
auto-infligir um isolamento internacional". Como demonstração de força
militar -e que o país não está intimidado por possíveis sanções ou embargos-,
mais de 17 mil homens da Guarda Revolucionária, força de elite do país,
farão manobras militares em 500 embarcações no golfo Pérsico e no mar
Arábico neste fim de semana. O míssil Shahab-2, com alcance previsto de
700 km, será testado. "Desejamos que as manobras melhorem nossas condições
para responder a qualquer ameaça contra o Irã", disse o general Morteza
Saffari, comandante da Guarda Revolucionária. (Folha de São Paulo - 31.03.2006)
2 Tóquio exorta Teerã a aceitar ultimato da ONU O Japão
exortou o Irã a acatar o ultimato do Conselho de Segurança das Nações
Unidas. O Japão saúda a "mensagem clara e refletindo um consenso" da ONU,
e qualifica de "etapa determinante os esforços visando à solução da crise
pela via diplomática", destaca um comunicado do ministério das Relações
Exteriores. Tóquio "exorta o Irã a levar a sério a resolução da AIEA e
a declaração da ONU, respondendo com sinceridade", diz o comunicado. A
crise nuclear iraniana preocupa especialmente o Japão, segunda economia
do planeta, que depende muito das importações de petróleo procedentes
do Golfo Pérsico. Tóquio desenvolve uma "diplomacia petroleira" com o
Oriente Médio, em particular com o Irã, onde a companhia japonesa Inpex
está a ponto de iniciar um gigantesco projeto de exploração de petróleo
na região de Azagedan, no sudoeste iraniano. (Diário do Grande ABC - 30.03.2006)
3 Edifício ecológico chinês economiza 70% de energia O primeiro edifício ecológico da China a receber um certificado internacional economiza até 70% de energia e 60% de água, anunciaram seus promotores durante a apresentação da construção. "Se esta tecnologia fosse aplicada a todos os edifícios novos não residenciais, seria obtida, anualmente, uma economia energética equivalente a toda a produção da represa das Três Gargantas", disse Robert Watson, assessor da organização americana Conselho para a Defesa dos Recursos Naturais. Sobre o objetivo de reduzir pela metade o consumo energético de todos os edifícios novos, Watson disse que "é possível conseguir esta meta, mas o problema é que todos precisam ter acesso à tecnologia, e isto levará algum tempo". "Espero que, nos próximos cinco anos, 25% das construções da China sejam deste tipo", afirmou, acrescentando que 90% da tecnologia usada no edifício é chinesa. O ministro da Construção chinês, Wang Guangtao, anunciou que se todos os edifícios novos fossem ecológicos, a China poderia reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 846 milhões de toneladas, levando em conta que os atuais consomem até 40% de toda a energia do país. ( Elétrica - 31.03.2006) 4
Iberdrola quer elevar participar na EDP
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de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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