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IFE: nº 1.775 - 27 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
RS pode perder parque eólico
2 Seminário Internacional na Câmara discute energia renovável

Empresas
1 Eletrobrás precisa de R$ 20 bi só para o Madeira
2 Recorde na distribuição de dividendos no SE
3 CPFL Energia propõe pagar R$ 918 mi
4 Elektro propõe a distribuição de R$ 609 mi
5 Cemig: proposta de pagar R$ 2,07 bi
6 Cemig planeja investir R$ 150 mi para expandir rede
7 Eletronorte tem prejuízo líquido de R$ 323,6 mi
8 Chesf lucra R$ 746 mi

9 Geração Paranapanema tem lucro de R$ 113 mi

10 Cesp tem prejuízo de R$ 196 mi

11 Emae fecha balanço de 2005 com prejuízo de R$ 53 mi

12 Enersis investirá US$ 1,396 bi no país entre 2006 e 2010

13
Ampla aumenta volume de investimento para R$ 400 mi anuais
14 Aneel prorroga prazo para desverticalização da CLFSC

15 Juíza torna sem valor venda de área da Celg

16
Cotações da Eletrobrás
17 Curtas

Leilões
1 MME divulga integrantes da Comissão Especial dos Leilões de Energia Elétrica

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Grandes Consumidores
1 Vale inaugura expansão de Alunorte
2 Efeito China faz cair ações da Vale
3 Vale estudará compra da AngloGold para voltar à produção de ouro
4 Mittal e Arcelor interessadas na CSN
5 CBA: projeto de expansão
6 Gerdau anuncia compra de 2ª empresa nos EUA em
7 Arcelor quer aumentar produção de aço em 80% no Brasil
8 Belgo Suderugia estima aumento de 26% na capacidade de produção
9 VCP prevê margem maior com estabilidade no câmbio
10 Tribunal ordena fechamento de reator nuclear japonês
11 Arcelor aumenta produção

Economia Brasileira
1 Petros terá mais ações e título privado
2 Analistas fazem pequena elevação na projeção de inflação

3 Superávit comercial acumulado em março chega a US$ 8,682 bi
4 Balança comercial fica superavitária em US$ 864 mi na quarta semana de março
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE propõe nova dimensão da política energética
2 Ataque da Bolívia ao Brasil causa apreensão
3 CBH aceita plano de nacionalização

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 RS pode perder parque eólico

O Rio Grande do Sul corre o risco de perder o investimento de R$ 320 milhões na Central Eólica de Tramandaí. O projeto que prevê a geração de 70 MW foi aprovado na primeira chamada pública do Proinfa e tem contrato de 20 anos com a Eletrobrás desde julho de 2004 que ainda não saiu do papel. O motivo é uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, que alega irregularidades no processo de licenciamento ambiental. É que no processo de licenciamento, a Fepam impôs uma mudança na localização do projeto, sugerindo três áreas. Os empreendedores, a alemã Innovent e a gaúcha Elebrás, escolheram a mais próxima de uma das torres de medição. Foram parcos 70 metros de mudança, mas o suficiente para avançar o limite de Cidreira (primeira sede) para Tramandaí. Um mês depois, a Fepam concedeu a Licença de Implantação. O problema é que, a Aneel, comunicada da mudança, demorou a publicar uma nova autorização. Resultado: uma empresa concorrente não aprovada no Proinfa denunciou à Eletrobrás irregularidades no processo. (Eletrosul - 26.03.2006)

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2 Seminário Internacional na Câmara discute energia renovável

A utilização de energia renovável será tema de seminário internacional promovido pelo Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica e pela Frente Parlamentar em Defesa da Energia de Fontes Renováveis. O evento, marcado para o dia 11 de abril, discutirá o desenvolvimento de projetos sobre energias eólica, solar e de biomassa. (Elétrica - 24.03.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás precisa de R$ 20 bi só para o Madeira

O Grupo Eletrobrás está à frente dos maiores projetos de geração de energia elétrica que deverão suprir a necessidade do País até 2015. A estatal comanda os estudos de viabilidade de pelo menos quatro usinas previstas no Plano Decenal de Energia, divulgado no início do mês pelo governo. São as hidrelétricas Jirau (3.900 MW) e Santo Antônio (3.580 MW), no Rio Madeira, Belo Monte (5.500 MW), no Rio Xingu, e a usina nuclear de Angra 3 (1.309 MW). Só o complexo do Rio Madeira exigirá cerca de R$ 20 bilhões na construção. O grupo não esconde que já se tem movimentado para fazer parcerias com a iniciativa privada. A intenção, no entanto, é sempre entrar com participação minoritária nos projetos, afirmou o presidente da empresa, Aloísio Vasconcelos. De qualquer forma, se a empresa sair vencedora dos leilões, o que não é muito difícil, sua participação no mercado brasileiro dará um salto surpreendente. Hoje as empresas controladas pela holding (Furnas, Eletronorte, Eletrosul, CGTEE, Itaipu, Chesf e Eletronorte) já detém cerca de 50% da capacidade instalada do País, sem contar projetos em construção, usinas arrematadas nos últimos leilões e as compras feitas pela estatal nos últimos meses. (O Estado de São Paulo - 26.03.2006)

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2 Recorde na distribuição de dividendos no SE

Na tentativa de recuperar vários anos de perdas, principalmente durante o apagão, empresas do setor elétrico, ao fim da safra de balanços do ano passado, estão propondo pagar dividendos recordes aos seus acionistas. As propostas abrangem remunerações com valores que alcançam 95% do lucro líquido apurado no ano, segundo análise dos balanços de 18 companhias realizado pela consultoria Economática. Essas companhias lucraram juntas, no ano passado, R$ 7,3 bilhões. O montante de dividendos que estão propondo pagar relativos ao exercício de 2005 alcançam R$ 6,9 bilhões. Com isso, o setor elétrico é disparado o campeão em pagamento de dividendos aos acionistas, comparado a outros, segundo o levantamento feito pela Economática. Para o BES Securities, depois de um período de vários percalços, com o racionamento de energia e alta do dólar no passado recente, finalmente o setor elétrico voltou à lucratividade. (Valor Econômico - 27.03.2006)

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3 CPFL Energia propõe pagar R$ 918 mi

A holding CPFL Energia lucrou R$ 1,02 bilhão em 2005 e propõe pagar R$ 918 milhões - valor que corresponde a 95% dos ganhos. O presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr, diz que isso não significa nenhuma redução nos investimentos das empresas do grupo. "A CPFL investe em média R$ 800 milhões por ano". O executivo explica que houve uma boa performance de geração de caixa da empresa, e houve uma captação de recursos com a abertura do capital da holding no fim de 2004. Além da construção de usinas já adquiridas no passado, a CPFL não investiu nos últimos dois anos na aquisição de novos ativos. Há, portanto, uma folga para essa distribuição de dividendos, afirma. A CPFL é candidata à aquisição da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), que está em processo de privatização. Segundo ele, isso não comprometerá a distribuição dos dividendos programada, porque a CPFL já pediu autorização à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para captar até R$ 6 bilhões e fazer frente a novas aquisições. No Caso da CPFL, há ainda outro fator positivo: a empresa trocou recentemente os indexadores de grande parte de sua dívida, passando a adotar o IGP-M, que teve baixa variação no ano passado. (Valor Econômico - 27.03.2006)

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4 Elektro propõe a distribuição de R$ 609 mi

Segundo o presidente da Elektro, empresa controlada pela americana Prysma, é melhor captar no mercado para investir. A Elektro lucrou R$ 658 milhões em 2005 e propõe a distribuição de R$ 609 milhões em dividendos. É a primeira vez, desde 2001, que a empresa vai pagar dividendos. "Houve um período ruim para o setor e há muito tempo os acionistas não são remunerados". (Valor Econômico - 27.03.2006)

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5 Cemig: proposta de pagar R$ 2,07 bi

No caso da Cemig, que divulgou proposta de pagar R$ 2,07 bilhões ante um lucro líquido de R$ 2 bilhões no ano passado, há uma negociação excepcional envolvendo o acionista principal companhia, o governo do Estado de Minas e os outros sócios. Esse acordo envolve uma dívida de R$ 3,1 bilhões que Estado tem para com a Cemig . O débito é referente à Conta de Resultados a Compensar (CRC ), mecanismo utilizado no passado para controlar as tarifas. Assim, apesar do alto valor dos dividendos, o Estado ficará sem receber remuneração da Cemig até o ano de 2035, como forma de pagamento dessa dívida. Os recursos serão retidos pela estatal. Pela proposta, o Estado pagará à Cemig 61 parcelas semestrais, com vencimento em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. Houve, porém uma brecha nesse acordo para que o Estado de Minas Gerais possa receber recursos oriundos dos ganhos da Cemig em 2005: será constituído um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDC, cujos recursos captados serão distribuídos na forma de dividendos extraordinários. Para pagamento em 2006, foi definido o montante de R$ 897 milhões, dos quais os cofres do estado receberão 22%. (Valor Econômico - 27.03.2006)

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6 Cemig planeja investir R$ 150 mi para expandir rede

A Cemig inaugurou nesta sexta-feira, 24 de março, a subestação de Lagoa Grande, no Noroeste de Minas Gerais. O investimento foi de R$ 7 milhões aplicados na unidade, de 15 MVA, e em 59 quilômetros de redes rurais de média tensão. O empreendimento faz parte do Projeto Noroeste, que prevê investimento de R$ 150 milhões para desafogar a atual rede elétrica da região. Para o projeto, o Banco Interamericano de Desenvolvimento emprestou US$ 10 milhões ao governo mineiro. Todas as obras estão em andamento e a previsão é concluir 90% delas até setembro deste ano, com o término do projeto previsto para o ínicio de 2007. O projeto prevê a construção de três novas subestações, incluindo a de Lagoa Grande, e a ampliação de mais três unidades; além da construção de 162 quilômetros de linhas de subtransmissão e média tensão, em 138 kV, e de 1,3 mil quilômetros de alimentadores em média tensão. Com forte vocação agrícola, a região do Noroeste mineiro engloba 19 municípios, com uma população de 380 mil habitantes. (Agência Canal Energia - 24.03.2006)

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7 Eletronorte tem prejuízo líquido de R$ 323,6 mi

A Eletronorte fechou 2005 com prejuízo líquido de R$ 323,691 milhões, contra os R$ 1,055 bilhão, também negativos, registrados no ano anterior. Segundo a assessoria de imprensa da estatal, o resultado foi influenciado pela receita operacional, que aumentou 16,17%, passando para R$ 3,433 bilhões no ano passado. Em 2004, a receita havia ficado em R$ 2,955 bilhões. Outro fator que também contribuiu para o desempenho foi a queda nas despesas financeiras. Essas despesas caíram 53,73%, passando de R$ 750 milhões para R$ 347 milhões no ano passado. De acordo com a assessoria de imprensa da Eletronorte, essa variação se deu em função da valorização do real frente ao dólar no ano passado. A companhia destacou ainda a queda no volume de provisões feitas em 2005. No ano passado, essas provisões alcançaram R$ 58 milhões, contra um montante de R$ 438 milhões em 2004. Essa diferença, segundo a assessoria, refletiu apenas uma atualização dos números. As provisões envolvem crédito com a CEA (AP) e passivos cíveis e trabalhistas. (Agência Canal Energia - 27.03.2006)

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8 Chesf lucra R$ 746 mi

O lucro líquido da Chesf atingiu R$ 746 milhões em 2005. O valor é cerca de 10% menor do que o obtido em 2004, quando a estatal lucrou R$ 836,78 milhões. Os números ainda não são oficiais, pois o balanço ainda não foi publicado. Em 2003, a companhia lucrou R$ 816,6 milhões. A queda nos resultados da Chesf em 2005 inverte a tendência de alta verificada nos últimos anos e deixam mais distante o objetivo de alcançar um lucro de R$ 1 bilhão. A empresa está concluindo os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental de sete novos aproveitamentos hidrelétricos nas bacias dos rios Parnaíba e São Francisco - Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Cachoeira, Estreito, Castelhano, Riacho Seco e Pedra Branca. Eles somam 1.171 MW de potência e investimentos de US$ 1,53 bilhão. Caso os empreendimentos consigam ser incluídos nos próximos leilões de energia nova, a Chesf irá disputá-los em igualdade de condições com outros investidores. Se não sair vencedora, será reembolsada pelos recursos aplicados nos levantamentos. (Eletrosul - 27.03.2006)

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9 Geração Paranapanema tem lucro de R$ 113 mi

A Duke Energy International Geração Paranapanema registrou lucro líquido de R$ 113,081 milhões no ano passado, conforme balanço divulgado hoje. O montante é 142,6% superior aos R$ 46,61 milhões obtidos em 2004. A receita bruta da empresa caiu para R$ 664,698 milhões em 2005, ante os R$ 680,247 milhões do ano anterior. A receita líquida também teve queda de R$ 641,339 milhões, para R$ 614,98 milhões no período de comparação. O balanço mostra que o resultado bruto da Geração Paranapanema subiu para R$ 340,37 milhões, contra os R$ 326,246 milhões verificados em 2004. O resultado operacional deu salto de 162,4% no ano passado para R$ 159,189 milhões, ante R$ 60,669 milhões registrados um ano antes. A Duke Energy é composta por oito usinas hidrelétricas com capacidade instalada total de geração de 2.237 MW, localizadas ao longo do Rio Paranapanema, nas divisas dos Estados de São Paulo e Paraná. (Investnews - 24.03.2006)

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10 Cesp tem prejuízo de R$ 196 mi

A Cesp, segunda maior geradora do país, anunciou nesta sexta-feira prejuízo de R$ 195,76 milhões em 2005, depois do lucro de R$ 34 milhões em 2004 e apesar dos benefícios obtidos pela valorização do real na dívida da empresa. A empresa destacou como um dos pontos negativos do ano passado o aumento de 35,1% no custo do serviço de energia elétrica. A receita líquida também registrou leve queda, de R$ 1,92 bilhão em 2004 para R$ 1,84 bilhão em 2005. A companhia fechou o ano com uma dívida financeira de R$ 10,3 bilhões, valor 7,2% menor do que os R$ 11,1 bilhões registrados ao final de 2004. A redução foi possível com a ajuda da valorização do real e emissão de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios, além do acordo com o BNDES. "O resultado financeiro negativo merece destaque face ao endividamento em moeda estrangeira, item que representa 45% dos empréstimos e financiamentos da Cesp, e, que em 2005 foi beneficiado pela valorização do real", explicou a empresa em um comunicado. O ganho com a queda do dólar frente à moeda brasileira proporcionou a reversão de R$ 776 milhões em variações cambiais positivas, em contraposição à apropriação de despesas de encargos sobre dívidas no total de R$ 688 milhões. (Jornal do Commercio - 26.03.2006)

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11 Emae fecha balanço de 2005 com prejuízo de R$ 53 mi

A Emae apresentou prejuízo líquido de R$ 53,073 milhões no ano passado, contra lucro líquido de R$ 9,18 milhões de 2004, segundo balanço divulgado pela Bolsa de Valores de São Paulo. O desempenho foi influenciado pelo resultado operacional da companhia. A receita bruta da geradora caiu 22,92%, passando de R$ 256,411 milhões para R$ 197,62 milhões. Já a receita líquida atingiu R$ 184,45 milhões, uma queda de 22,98% em comparação com o ano anterior. O resultado bruto fechou negativo em R$ 14,087 milhões em 2005, ante o resultado positivo de R$ 37,268 milhões de 2004. Por outro lado as despesas financeiras caíram de R$ 4,185 milhões, em 2004, para R$ 3,513 milhões no ano passado. (Agência Canal Energia - 24.03.2006)

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12 Enersis investirá US$ 1,396 bi no país entre 2006 e 2010

A Enersis, braço de investimento da Endesa na América Latina, investirá US$ 1,396 bilhão no Brasil no qüiqüênio 2006-2010. A área de distribuição ficará com US$ 1,314 bilhão concentrados na Ampla (RJ) e Coelce (CE), que atendem 4,4 milhões de consumidores. A geração receberá US$ 80 milhões para manutenção das usinas da empresa no país. Há ainda US$ 2 milhões reservados para outros investimentos não declarados. O montante brasileiro faz parte do montante de US$ 3,251 bilhões que a Enersis planeja investir nos ativos que detém na América Latina até 2010. O presidente da Endesa Brasil, Marcelo Llévenes, disse que a matriz espanhola está muito satisfeita com o desempenho das empresas no país. "Os investimentos serão feitos para melhorar o desempenho das empresas", justificou. Ampla e Coelce planejam investir cerca de R$ 750 milhões este ano na modernização e expansão das suas redes. Além das duas distribuidoras, a empresa controla a Endesa Fortaleza e Cachoeira Dourada, na área de geração. (Agência Canal Energia - 24.03.2006)

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13 Ampla aumenta volume de investimento para R$ 400 mi anuais

A Ampla prevê investimentos de aproximadamente R$ 400 milhões para este ano, montante muito próximo dos R$ 406 milhões aplicados em 2005. Os recursos são superiores a média de R$ 250 milhões por ano aportados entre 1998 e 2004. Os investimentos atendem a uma expectativa de crescimento de 5% no consumo na área de concessão da empresa neste ano. A distribuidora vai priorizar os recursos para o combate às perdas comerciais, as novas conexões e o programa Luz para Todos. Em janeiro e fevereiro deste ano, a expansão foi próxima dos 10% na região da concessionária. A distribuidora ganhou também, no ano passado, mais 150 mil novos clientes. Destes, 40 mil necessitaram da expansão da rede de distribuição. Sendo que seis mil novas ligações foram feitas no âmbito do Luz para Todos e mais seis mil consumidores serão conectados este ano. (Agência Canal Energia - 24.03.2006)

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14 Aneel prorroga prazo para desverticalização da CLFSC

A Companhia Luz e Força Santa Cruz (CLFSC) teve prorrogado para o dia 30 de março o prazo para a separação das atividades de geração do serviço de distribuição de energia elétrica, programada inicialmente para janeiro deste ano. A prorrogação foi solicitada em razão de dificuldades no processo de transferência do controle dos ativos de geração. (APMPE - 24.03.2006)

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15 Juíza torna sem valor venda de área da Celg

A juíza Suelenita Soares Correia, da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, decidiu que não tem validade jurídica a venda de uma área de 45 mil metros quadrados, localizada no Setor Sul, pela Celg à Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (Asoec). A magistrada condenou a companhia ao pagamento de multa de 1% sobre o valor atualizado do débito em execução, que gira em torno de R$ 10 milhões. O Código de Processo Civil prevê que a multa pode atingir até 20% do total da dívida, explica. (Eletrosul - 26.03.2006)

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16 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.577,05 pontos, representando uma alta de 0,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,58 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,31%, fechando a 12.763,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,00 ON e R$ 49,65 PNB, baixa de 0,95% e 2,42%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 27-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,10 as ações ON, baixa de 1,73% em relação ao dia anterior e R$ 49,49 as ações PNB, baixa de 0,32% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.03.2006)

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17 Curtas

A CPFL Paulista (SP) vai investir R$ 19,132 milhões no programa de eficiência energética do ciclo 2004/2005. O valor superou o do ciclo anterior que contou com R$ 18,7 milhões. (Agência Canal Energia - 27.03.2006)

A Aneel homologou a reestruturação realizada pela Ludesa Energética S/A, por meio da transferência da totalidade das ações detidas pela Indústria de Papel L. Dall'Astra Ltda. - IPDL e pelo acionista César Augusto Dall'Astra para a Ludesa Holding Ltda e para o novo sócio Guilherme Weege. A transferência será feita em duas etapas distintas. (APMPE - 24.03.2006)

A Eletrosul inaugura hoje a ampliação de duas subestações que melhorarão o abastecimento de energia elétrica na serra gaúcha. A Subestação Caxias 5 teve sua potência aumentada de 55 MVA (megavolt/ampère) para 215 MVA. (Zero Hora - 27.03.2006)

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Leilões

1 MME divulga integrantes da Comissão Especial dos Leilões de Energia Elétrica

O Ministério de Minas e Energia divulgou os componentes da Comissão Especial dos Leilões de Energia Elétrica. O coordenador da CELEE será o Secretário-Executivo do Ministério de Minas e Energia, Nelson José Hubner Moreira. Também integram a comissão o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Pereira Zimmermann; o Secretário de Energia Elétrica do MME, Ronaldo Shuck; o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim; e o presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Antônio Carlos Fraga Machado. A portaria também cria o Grupo de Assessoramento Especial para atuar junto à CELEE. Farão parte do grupo representantes do MME, da EPE e da CCEE. O documento estabelece ainda que a EPE deverá fornecer ao MME informações e avaliações técnicas necessárias à realização dos leilões. A decisão foi publicada na Portaria ministerial nº 79, no Diário Oficial desta sexta-feira, 24 de março. (Agência Canal Energia - 24.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 25/03/2006 a 31/03/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             39,35  pesada                      39,69  pesada                     31,16  pesada                    31,16
 média                               38,12  média                        39,69  média                       30,95  média                      30,95
 leve                                  34,37  leve                           38,65  leve                          30,95  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Grandes Consumidores

1 Vale inaugura expansão de Alunorte

A segunda fase da expansão da Alumina do Norte do Brasil S/A (Alunorte), que teve investimentos de R$ 2 bilhões, foi inaugurada ontem em Barcarena, no Pará. Após dois anos e meio de obras, a subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce passa a ser a maior refinaria de alumina no mundo. Sua produção da matéria-prima do alumínio pula de 2,5 milhões para 4,4 milhões de toneladas por ano. Uma terceira fase de expansão da empresa também está prevista e deve ser concluída em meados de 2008. O projeto terá investimentos de R$ 2,2 bilhões, dos quais 40% devem vir do caixa da própria Vale, e o restante será provavelmente financiado. Quando a ampliação for finalizada, a produção será elevada para 6,2 milhões de toneladas de alumina por ano. A previsão é que a Alunorte aumente de 60% para 80% o total produzido destinado à exportação, aproveitando o bom momento da matéria-prima no mercado internacional. (O Estado de São Paulo - 25.03.2006)

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2 Efeito China faz cair ações da Vale

A resistência da China em aceitar novos preços para o minério, aliada à atual consolidação da siderurgia mundial, tem reduzido o poder de negociação da Vale, segundo analistas. O efeito disso começa a ser sentido nas ações da empresa, que têm se depreciado nos últimos meses. Contribui para essa queda também a a valorização do real frente ao dólar, já que parcela expressiva do faturamento da empresa é formada pelas vendas externas. Segundo o analista da ABN Amro Real Corretora Pedro Galdi, os papéis da Vale alcançaram o pico de R$ 97,99 e vêm caindo nos últimos dois meses - fecharam ontem a R$ 88,10. "A demanda por minério fez com que o mercado criasse uma expectativa alta para o reajuste do minério, de até 40%. Mas, com a entrada da China, as previsões foram reduzidas." Galdi espera agora um reajuste de 10% para o minério neste ano e tem um preço-justo de R$ 123,37 para as ações da companhia. (O Estado de São Paulo - 215.03.2006)

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3 Vale estudará compra da AngloGold para voltar à produção de ouro

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) pode voltar a produzir ouro, área da qual saiu em 2003. O presidente da empresa, Roger Agnelli, informou que a empresa está estudando a compra da mineradora AngloGold, a terceira maior produtora de ouro do mundo. A AngloGold tem sede na África do Sul. A AngloAmerica está colocando a empresa à venda. Aqui, controla minas em Cuiabá, Córrego do Sítio (MG) e Serra Grande (GO). Quanto à produção de alumínio, a Vale está entusiasmada com a crescente demanda mundial e negocia com países da África, como Moçambique, e nos Emirados Árabes, em busca de energia mais barata para investir no metal. "Se pudesse ter mais energia, poderíamos ampliar a produção de alumínio da Albras", disse Agnelli. (Gazeta Mercantil - 27.03.2006)

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4 Mittal e Arcelor interessadas na CSN

A indiana Mittal Steel Co., maior siderúrgica do mundo, e a européia Arcelor, segunda maior, estão tentando comprar a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), avaliada em US$ 10 bilhões, segundo o jornal britânico 'The Business'. O jornal afirma que executivos da Mittal e da Arcelor conversaram com dirigentes da CSN, da qual Benjamin Steinbruch detém 47%.A CSN não comentou a notícia. Analista do setor siderúrgico avalia que, antes de qualquer investida sobre a siderúrgica brasileira, a Mittal e a Arcelor devem concluir o processo de fusão pelo qual a indiana assume a européia. (Jornal do Commercio - 27.03.2006)

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5 CBA: projeto de expansão

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do grupo Votorantim, está mergulhada num grande projeto de expansão que exigirá complexas negociações com órgãos ambientais e cerca de 1,9 mil famílias de agricultores que se dedicam especialmente à cafeicultura. Maior detentora das reservas de bauxita da Zona da Mata, principalmente no município de Itamarati de Minas, a empresa trabalha numa nova frente mineradora que terá como base uma estação de lavagem de minério associada a uma barragem de contenção de rejeitos. A obra, em Miraí, está em fase adiantada e terá capacidade para produzir 3 milhões de toneladas de minério lavado. (Superávit - 27.03.2006)

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6 Gerdau anuncia compra de 2ª empresa nos EUA

A Gerdau Ameristeel, subsidiária da siderúrgica brasileira Gerdau nos Estados Unidos, anunciou nesta sexta-feira a compra da segunda empresa americana em menos de duas semanas. Desta vez, a Gerdau comprou a Fargo Iron and Metal Company, com sede em Fargo (Dakota do Norte). Os termos do negócio não foram divulgados. No último dia 14, a empresa brasileira havia anunciado a compra, também por um preço não-revelado, dos ativos da Callaway Building Products, uma fabricante de vergalhões de aço com sede no Tennessee (EUA). (Superávit - 26.03.2006)

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7 Arcelor quer aumentar produção de aço em 80% no Brasil

O grupo Arcelor quer elevar nos próximos cinco anos a produção de aço na América Latina, agrupada na Arcelor Brasil, dos 11 milhões de toneladas anuais para 20 milhões, um aumento de 80%. Este aumento será possível através da ampliação das instalações da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e da Belgo Siderurgia (antiga Belgo Mineira), dedicadas à fabricação de produtos planos e longos, respectivamente. O investimento previsto é de US$ 240 milhões e sua implementação acrescentará à produção outros 2,5 milhões de toneladas nos próximos anos, até se alcançar um total de 10 milhões. (Investnews - 27.03.2006)

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8 Belgo Suderugia estima aumento de 26% na capacidade de produção

A Belgo Siderurgia prevê o aumento de sua capacidade em 26% até 2012, para 10 milhões de toneladas, graças ao crescimento orgânico da companhia, que significará uma produção de 3 milhões de toneladas a mais com a aquisição de outras companhias na América Latina, que aportarão mais 2 milhões de toneladas, segundo os diretores da companhia. (Investnews - 27.03.2006)

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9 VCP prevê margem maior com estabilidade no câmbio

A Votorantim Celulose e Papel (VCP) avalia que as margens operacionais serão melhores em 2006, dado ao fato de a empresa esperar uma estabilidade do câmbio no nível atual, vendas mais altas de papéis e celulose além de custos menores. A expectativa consta do "guindace", uma espécie de guia para investidores e analistas nortearem as previsões da empresa para o ano. O quadro pode mudar dependendo do cenário econômico. A empresa trabalha com câmbio de R$ 2,20 no primeiro trimestre. A VCP prevê fazer investimentos de R$ 535 milhões em 2006, um número ligeiramente abaixo dos R$ 593 milhões realizados no ano passado. No relatório, a empresa da família Ermírio de Moraes prevê que o volume de vendas de celulose fique 6% maior neste ano na comparação com o ano passado. O crescimento tem relação com a ampliação feita pela companhia em sua fábrica em Jacareí (SP). A empresa adicionou 150 mil toneladas em capacidade por ano e espera vender 915 mil toneladas em 2006. A nova capacidade fará a companhia atingirá o limite de 1 milhão de toneladas em 2007. A VCP ressaltou que não está incluído o total vendido por suas coligadas, a Ripasa e a Aracruz. (Valor Econômico - 27.03.2006)

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10 Tribunal ordena fechamento de reator nuclear japonês

O Tribunal Provincial de Kanazawa ordenou o fechamento do segundo maior reator nuclear do Japão, operado pela companhia Hokuriku Electric Power, devido aos riscos que o mesmo oferece à população da região de Ochigata. A Corte deu a razão a um grupo de cidadãos que denunciou a localização perigosa do reator. O reator avançado de água em ebulição (ABWR, na sigla em inglês) de 1.358 MW, o 55º do Japão e o segundo maior no que diz respeito à produção, está em operação desde o dia 15 de março. A empresa Hokuriku Electric Power anunciou que apelará da sentença. Ela alega ter tomado todas as medidas de segurança necessárias no funcionamento de um reator que considera uma fonte de energia imprescindível para que a companhia possa assegurar uma provisão de eletricidade estável na região. (Elétrico - 24.03.2006)

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11 Arcelor aumenta produção

O grupo siderúrgico europeu Arcelor anunciou a pretensão de elevar nos próximos cinco anos a produção de aço na América Latina, agrupada na Arcelor Brasil, dos 11 milhões de toneladas anuais para 20 milhões, um aumento de 80%. No mesmo dia, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou oferta pública de aquisição de ações da Acesita. A operação, coordenada pelo Unibanco, envolve a compra pela Arcelor Spain Holding S.L. da totalidade de ações ordinárias da Acesita em circulação e foi viabilizada porque a Arcelor Spain adquiriu participações detidas pelos fundos de pensão Previ, Petros e Sistel, configurando alienação do controle da companhia. (Gazeta Mercantil - 27.03.2006)

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Economia Brasileira

1 Petros terá mais ações e título privado

A Petros, fundo de pensão dos petroleiros e segundo maior do país, quer aumentar sua carteira de ações e títulos privados, como forma de buscar ganhos diferenciados por conta da queda nas taxas de juros. Nos últimos três anos, a fundação já reduziu em dez pontos percentuais sua carteira própria de títulos públicos e elevou em de 13% para 28% a parcela de renda variável. A carteira de títulos privados vem sendo fortalecida nos últimos dois anos, com a inclusão de recebíveis e outros instrumentos, como Cédulas de Crédito Bancário (CCB). No segmento de infra-estrutura já foram aprovados investimentos de R$ 225 milhões no fundo do BID (InfraBrasil); R$ 187 milhões para outro fundo, da Andrade Gutierrez; e mais R$ 185 milhões no FIP Brasil Energia. "A maior parcela desses montantes ainda não foi efetivamente aplicada, seja porque os fundos estão em fase final de formatação ou porque os projetos estão sendo selecionados", diz Pinheiro. Ele avalia que boa parte dos recursos será aplicada este ano. (Valor Econômico - 27.03.2006)

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2 Analistas fazem pequena elevação na projeção de inflação

Os analistas do mercado financeiro promoveram uma pequena elevação na expectativa de inflação medida pelo IPCA, indicador oficial do governo, que passou de 4,55% para 4,57%. A meta para este ano é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. A previsão para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) passou de 3,95% para 3,83%. Já para o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) a expectativa passou de 4% para 3,94%, segundo dados do boletim Focus, divulgados semanalmente pelo Banco Central. Sobre a taxa de juros, os analistas mantiveram a expectativa de um corte de 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que ocorrerá em abril. Hoje, a taxa está em 16,5% ao ano. A previsão para o crescimento da economia foi mantida. A pesquisa aponta para um crescimento do PIB de 3,5%. Já com sobre a produção industrial, os analistas esperam um crescimento de 4,21%, contra 4,11% da semana anterior. Foi o segundo aumento consecutivo. Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- está em US$ 40 bilhões. (Folha de São Paulo - 27.03.2006)

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3 Superávit comercial acumulado em março chega a US$ 8,682 bi

A balança comercial acumula saldo positivo de US$ 8,682 bilhões de janeiro até o dia 26 de março. No período, as exportações somaram US$ 27,112 bilhões e as importações alcançaram US$ 18,430 bilhões. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). Em janeiro, o resultado comercial foi superavitário em US$ 2,844 bilhões, com US$ 9,271 bilhões em vendas externas e US$ 6,427 bilhões em compras. No mês de fevereiro, o superávit comercial foi de US$ 2,822 bilhões, após exportações de US$ 8,750 bilhões e importações de US$ 5,928 bilhões. Em março, por ora, a balança comercial está positiva em US$ 3,016 bilhões, conseqüência de vendas de US$ 9,091 bilhões e compras de US$ 6,075 bilhões. (Valor Econômico - 27.03.2006)

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4 Balança comercial fica superavitária em US$ 864 mi na quarta semana de março

As contas do comércio exterior nacional apresentaram superávit de US$ 864 milhões na quarta semana de março (dias 20 a 26), com cinco dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,563 bilhões - uma média diária de US$ 512,6 milhões - e de importações de US$ 1,699 bilhão - média de US$ 339,8 milhões por dia útil. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). Nas quatro primeiras semanas de março, a balança comercial acumula saldo de US$ 3,016 bilhões, com exportações de US$ 9,091 bilhões e importações de US$ 6,075 bilhões. (Valor Econômico - 27.03.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial encerrou a primeira etapa com valorização de 1,76%, para 2,190 na compra e R$ 2,192 na venda, na maior alta desde 3 de fevereiro, quando terminou em R$ 2,208 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,37%, a R$ 2,1520 na compra e R$ 2,1540 na venda. Na semana, houve alta de 1,32%. (O Globo Online e Valor Online - 27.03.2006)

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Internacional

1 UE propõe nova dimensão da política energética

Os obstáculos nacionais e os monopólios no mercado europeu de eletricidade e gás, de € 250 bilhões (US$ 299,59 bilhões), poderão significar faturas mais altas para empresas e consumidores, reduzindo o abastecimento e prejudicando a economia. A fragmentação também pode frustrar os esforços para que a dependência dos 25 países da UE das importações energéticas se reduza dos atuais 70% para 50% em 2030. "A CE tem razão em propor uma nova dimensão européia da política energética", disse Katinka Barysch, economista-chefe do Centro para Reforma Européia. O controle da política energética pelos governos europeus persiste mesmo depois de terem cedido poderes em áreas como defesa da concorrência, comércio e taxas de juros. Como a Defesa, os governos vêem a energia como assunto estratégico no qual a cooperação dentro da UE é limitada, mas não a arbitrariedade do poder nacional. A tarefa imediata de José Barroso, presidente da UE, é impedir que o protecionismo deteriore o difícil acordo obtido em 2003 que concedeu aos consumidores liberdade para escolher as provedoras de gás e de eletricidade. Essa norma, que se espera entrar em vigor no próximo ano, estimula ofertas de aquisição hostil transfronteiriças e oposição política às mesmas. (Gazeta Mercantil - 27.03.2006)

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2 Ataque da Bolívia ao Brasil causa apreensão

Os ataques feitos pelo ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Solíz, em entrevista às agências internacionais, causaram estranhamento. Ele anunciou que seu país conduzirá de forma "dura" as negociações com o Brasil e a Argentina para a elevação dos preços do gás e acusou o governo brasileiro de tratar a Bolívia como uma "semicolônia". O Ministério das Relações Exteriores encarou o episódio como uma tentativa de La Paz de criar um "clima favorável" a seus interesses de curto prazo e nas futuras negociações contratuais com a Petrobrás. Em sua entrevista, Solíz disse que apelaria à "compreensão" dos vizinhos e enfrentaria as pressões geopolíticas do Brasil. "Todos são maravilhosamente amigos até mexermos no bolso deles e dizermos que têm de pagar mais", afirmou. "(O Brasil) Está sempre nos vendo como uma espécie de semicolônia. Isso será levado para as nossas negociações". O ministro boliviano reiterou o anúncio feito nesta semana pelo presidente Evo Morales de que a nacionalização do setor de gás e de petróleo e a reorganização da Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB) se darão antes do dia 12 de julho deste ano. Ambos referiram-se à publicação dos termos do decreto que regulamentará a Lei de Hidrocarbonetos, sancionado no ano passado. A partir daí, devem ser iniciados os processos de renegociação dos contratos de exploração e comercialização de gás e de petróleo com as multinacionais do setor. Entre elas, a Petrobrás é a principal investidora, com um total de US$ 1,5 bilhão injetado no país nos últimos 10 anos. (O Estado de São Paulo - 26.03.2006)

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3 CBH aceita plano de nacionalização

A Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH) aceitou a nacionalização das reservas de gás natural, mas recomendou que seja feita sem expropriações. Em um comunicado, a CBH informou que "existe uma expectativa entre as empresas (diante dos anúncios do governo) , acerca de levar adiante o processo de nacionalização dos hidrocarbonetos". "Esperamos que o processo ocorra sem chegar a uma expropriação que pudesse perturbar o desenvolvimento da indústria." A câmara informou ainda que pretende colaborar com o processo para que aconteça "sem inconvenientes para o governo, sem traumas para consumidores e mercados externos e com a maior concordância possível entre os representantes do Estado e das empresas privadas". A nacionalização dos recursos naturais da Bolívia - entre eles as reservas de hidrocarbonetos- pode acontecer até julho deste ano, segundo o presidente Morales, que tem afirmado que a nacionalização irá respeitar os direitos de propriedade privada, sem confiscos ou expropriações. (Jornal do Commercio - 26.03.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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