l IFE: nº 1.774 - 24
de março de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Kelman apresenta panorama do SE brasileiro em palestras nos EUA O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, apresentou um panorama do setor elétrico brasileiro
em palestras realizadas nos Estados Unidos destinadas a empresários, professores
e estudantes. Kelman falou sobre a "Estrutura do setor elétrico" no evento
"Platts 10th Annual Brazil Energy Conference" em Miami, Estados Unidos.
Na última terça-feira (21/03) em Washington, ele participou de debate
com empresários e investidores norte-americanos sobre regulação, novo
modelo e perspectivas para o setor elétrico do Brasil. Kelman apresentou
ainda o tema "Marco Regulatório do Setor Elétrico Brasileiro" em palestra
na Universidade George Washington para professores, estudantes e representantes
de diversas instituições. (Aneel - 23.03.2006) 2 Pactual: Plano Decenal reduz riscos de excesso de oferta de energia Os analistas
do Pactual classificaram as projeções contidas no Plano Decenal de Energia
Elétrica como marginalmente positivas para o setor. De acordo com o banco,
o Plano reduziu os riscos de um excesso de oferta de energia no médio
prazo, além de minimizar os riscos sobre a política de investimentos para
a Eletrobrás. O novo modelo, segundo o Pactual, reduz a probabilidade
de a Eletrobrás ter de arcar "sozinha" com os investimentos do projeto,
além de reduzir o impacto total do aumento de capacidade de geração. (Elétrica
- 23.03.2006) 3 Abdib: financiamento é o grande desafio para o Plano Decenal Segundo
o vice-presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias
de Base, Ralph Lima Terra, o financiamento da expansão do setor elétrico
será o grande desafio do Plano Decenal. Para ele, o retorno do planejamento
a médio e longo prazo é uma iniciativa louvável, mas sem novas alternativas
de financiamento o plano não alcançará nem a metade dos objetivos. Na
opinião dele, o mercado sentia falta de uma ferramenta que traçasse cenários
para o mercado energético. É exatamente a falta de investimentos para
o setor que preocupa o vice-presidente da Abdib. "O país está numa rota
de expansão da infra-estrutura e para isso precisará de financiamentos",
acrescentou. "O Plano Decenal prevê um incremento de 40 mil MW nos próximos
10 anos, mas se ficarmos restritos aos recursos do BNDES ou das próprias
empresas, não conseguiremos atingir nem a metade dos objetivos traçados",
comenta o executivo. (Agência Canal Energia - 23.03.2006) 4
Governo de SP e Eletropaulo assinam protocolo para reduzir consumo A Aneel realizará, no dia 5 de abril, audiência pública presencial sobre proposta que estabelece critérios para extensão a consumidores livres da recomposição de perdas do racionamento. (Aneel - 23.03.2006) A proposta de resolução que institui indicadores de qualidade para os serviços de transmissão de energia elétrica da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN) foi apresentada em audiência pública. O período para envio de sugestões por escrito foi encerrado no dia 13 de março. (Aneel - 23.03.2006)
Empresas 1 Transmissoras terão de enviar informações contábeis à Aneel As concessionárias
de transmissão terão de enviar a Aneel, até a primeira quinzena de abril,
as informações contábeis referentes ao período de julho de 2004 a junho
de 2005. Os dados serão utilizados no processo de revisão tarifária periódica
dessas empresas, que deverá ser concluído em 1º de julho deste ano. A
proposta com as metodologias e os critérios gerais empregados na revisão
das transmissoras já está em discussão na Aneel, que deverá submetê-la
à audiência pública nos próximos meses. Estão previstas audiência públicas
para a apresentação do processo de cada transmissora, assim como o respectivo
índice proposto. (Aneel - 23.03.2006) 2 Eletrobrás quer melhor desempenho contra câmbio Mesmo diante do recuo de 24,6% no lucro líquido da Eletrobrás no exercício de 2005, o diretor José Drummond Saraiva, considerou o resultado favorável. Ele destacou o peso que a desvalorização cambial teve no resultado, mas ressaltou que, por outro lado, ações tomadas pela companhia para mudar seu perfil econômico-financeiro ajudaram a reduzir perdas e melhorar performances. Para fugir do impacto cambial, Saraiva disse que a holding vem buscando resultados que sejam cada vez menos dependentes dos recebíveis vindos de Itaipu, já que estes são feitos em dólar. Ele destacou entre as iniciativas a melhora no desempenho das controladas Eletronorte e Eletronuclear: a primeira reduziu drasticamente seu déficit e a última obteve lucro líquido de aproximadamente R$ 200 milhões. Em busca de resultado ainda melhor para a Eletronorte, o executivo disse que outra possibilidade estudada é a fusão da Ceam com a Manaus Energia. Outra frente de atuação da diretoria da Eletrobrás é o ajuste do perfil financeiro das federalizadas. "Começamos um processo de reestruturação financeira nessas empresas, que terá reflexos positivos no curto e médio prazos", disse o executivo. (Jornal do Commercio - 24.03.2006) 3 Eletrobrás persegue retorno de 11 a 12% para disputar leilões Durante
teleconferência com analistas de mercado, a diretoria da Eletrobrás demonstrou
interesse em continuar participando dos leilões de energia. Para isso,
a companhia persegue a rentabilidade de 11% a 12% para os negócios na
área de geração elétrica e um percentual maior, não revelado, em transmissão
de energia. "A Eletrobrás gradativamente vem recuperando o seu papel no
mercado de energia brasileiro", enfatizou o diretor José Drummond Saraiva.
(Jornal do Commercio - 24.03.2006) 4
Eletrobrás vai distribuir R$ 442 mi em dividendos 5 Ampla tem aumento no lucro de 280% A Ampla,
distribuidora de energia que atende o interior do Rio de Janeiro, fechou
o ano de 2005 com lucro líquido de R$ 126 milhões. O resultado é 280%
superior ao lucro de R$ 33 milhões registrado em 2004. O Lajida foi de
R$ 577 milhões, 26% mais do que no ano anterior. A receita líquida no
ano foi de R$ 2,146 bilhões, 21% acima do ano anterior, enquanto a venda
de energia cresceu 7,2%, para 8.174 GWh. A companhia investiu R$ 406 milhões
em programa de redução de perdas, o maior volume desde sua privatização
em 1997. Controlada pela espanhola Endesa , que detém uma fatia de 91,93%
das ações, a empresa conta também com a participação de 7,7% da EDP. (Valor
Econômico - 24.03.2006) 6 Petróleo ajuda Ampla a ter o maior lucro desde a privatização O boom da
atividade petrolífera no estado do Rio, e o conseqüente crescimento da
atividade econômica nos municípios do Norte fluminense, contribuiu para
que a Ampla, distribuidora de energia que abastece 73% do estado, obtivesse
lucro líquido de R$ 126 milhões no ano passado - o maior desde que foi
privatizada no fim de 1997 e o segundo maior entre as distribuidoras do
País. Diretor presidente da Ampla e presidente da Endesa Brasil, o chileno
Marcelo Llévenes anunciou que a receita decorreu de um aumento de 7,2%
das vendas físicas entre 2004 e 2005. Também resultou de ligeira diminuição
(0,7 ponto percentual) dos furtos de energia, que contribuíram para baixar
de 22,8% para 22,1% o total daquilo que tecnicamente é conhecido como
perdas gerenciáveis. Segundo Llévenes, o bom desempenho no ano passado
poderia ter sido ainda melhor, caso a Aneel tivesse atendido à solicitação
de um reajuste tarifário acima de 10% em 2005 - obteve 2,3%. Apesar do
lucro líquido, justificou, o estoque acumulado de prejuízos permanece
em R$ 507 milhões. (Gazeta Mercantil - 24.03.006) 7 Furnas está otimista com usinas do Rio Madeira O diretor
de operações do sistema de Furnas, Fábio Machado, afirmou estar otimista
com a vitória da estatal nos leilões dos projetos de construção e de transmissão
das usinas Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira . Sua expectativa é que
o projeto seja entregue em três anos. (Jornal do Brasil - 24.03.2006)
8 S&P: Copel está entre as 1.200 maiores empresas do mundo A Copel está entre as 1.200 maiores empresas do mundo, segundo um estudo da agência de avaliação de risco norte-americana Standard & Poor´s. A estatal ficou na 1.148ª colocação, subindo 29 posições em relação ao ano passado. No levantamento, a empresa apresentou US$ 2,11 bilhões de valor de mercado ao final de 2005. Para o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, o resultado do estudo reconhece os progressos obtidos na reconstrução da estatal.(Agência Canal Energia - 23.03.2006) 9 Cemig monta plano de atendimento elétrico para eventos do BID A Cemig preparou um plano de atendimento de energia elétrica para a 47ª Reunião Anual da Assembléia de Governadores do BID e para a 21ª Reunião de Corporação Interamericana de Investimentos, realizadas entre os dias 28 de março e 5 de abril, em BH. O projeto de cerca de R$ 850 mil visa a garantir o bom desempenho do sistema elétrico durante os eventos, através da vistoria e manutenção de linhas de transmissão, distribuição e subestações. (Agência Canal Energia - 23.03.2006) 10 Rede Ampla atinge 250 mil clientes Uma das
principais ações da Ampla no combate aos furtos de energia, a instalação
da Rede Ampla, atingiu, ao final de 2005, 250 mil clientes, dos quais
92 mil com medidores eletrônicos do consumo, que permitem o acompanhamento
do consumo diariamente. A informação é do presidente da empresa, Marcelo
Llévenes, "Mais da metade dos clientes que utilizam esse medidor conseguiram
reduzir suas contas". O planejamento para este ano prevê a instalação
da Rede Ampla a mais 150 mil clientes, sendo que todos equipados com medidores
eletrônicos nas casas. Ao final de 2007, a distribuidora estima que 700
mil clientes já estarão atendidos com a nova rede, sendo que 550 mil consumidores
com os medidores eletrônicos. O executivo ressaltou que o índice de inadimplência
apresentou queda no ano passado, principalmente entre os municípios. De
cada R$ 100 cobrados pela companhia, R$ 99,1 entraram no caixa. Ao final
de 2004, esse retorno era de R$ 98. A expectativa de crescimento de consumo
de energia dos clientes da empresa é de 5% em 2006. (Jornal do Commercio
- 24.03.2006) 11 STJ mantém suspensas liminares que impedem aumento das tarifas da Celpe e Cosern A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter suspensas liminares que impediam o aumento das tarifas de energia elétrica pela Celpe e a Cosern. O julgamento estava interrompido em razão do pedido de vista do ministro Cesar Asfor Rocha, que, ao proferir o seu voto-vista, divergiu do relator, ministro Edson Vidigal. (Elétrica - 23.03.2006) 12 Aneel aprova processo de cisão da Cat-Leo A Aneel
aprovou o processo de cisão da empresa Cat-Leo Energia S/A, do grupo Cataguazes-Leopoldina,
com a transferência das concessões dos aproveitamentos hidrelétricos Baú
I e Barra do Braúna e das autorizações referentes às pequenas centrais
hidrelétricas (PCHs) Cachoeira Grande, Cachoeira da Providência, Jurumirim
e Cachoeira Escura para a Cat-Leo Construções, Indústria e Serviços S/A.
Com a cisão, a Brascan Energética S/A assumirá o controle acionário da
Cat-Leo Energia. (Aneel - 23.03.2006) 13 Aneel aprova reestruturação societária da Munirah Transmissora de Energia A Munirah
Transmissora de Energia S/A foi autorizada pela Aneel a implementar o
processo de reestruturação societária que prevê a transferência, para
a Transmissora Sudeste Nordeste S/A (TSN), de 100% das ações de emissão
da empresa pertencentes aos sócios Control y Montajes Industriales Cymi
(95%) e Fluxo Engenharia Ltda. (5%). Com a operação, a TSN será a controladora
direta da Munirah, que detém a concessão da linha de transmissão Camaçari
II - Sapeaçu, de 500 quilovolts (kV) de tensão e 106 quilômetros (km)
de extensão. No mesmo processo, foi aprovada a futura incorporação da
Munirah pela TSN, condicionada à análise prévia dos documentos pela Superintendência
de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel. Ao final do processo,
a TSN será titular de duas concessões, porém deverá manter a identidade
de cada uma com a criação de filial que irá controlar, individualmente,
as concessões. O outro empreendimento sob responsabilidade da TSN é a
Interligação Sudeste - Nordeste, que compreende as linhas de transmissão
de 500 kV entre as subestações Serra da Mesa, Rio das Éguas, Bom Jesus
da Lapa II, Mucugê e Governador Mangabeira II, com extensão aproximada
de 1.050 km. A transmissora tem como controlador o grupo Italiano Terna
- Rette Elétrica Nazionale SpA. (Aneel - 23.03.2006) 14 Ludesa Energética tem reestruturação homologada A Ludesa
Energética S/A obteve a homologação da reestruturação realizada pela empresa,
por meio da transferência da totalidade das ações detidas pela Indústria
de Papel L. Dall'Astra Ltda. - IPDL e pelo acionista César Augusto Dall'Astra
para a Ludesa Holding Ltda e para o novo sócio Guilherme Weege. A transferência
será feita em duas etapas distintas. A Ludesa detém a autorização para
explorar a PCH Ludesa, que tem potência instalada de 26,2 megawatts (MW)
e está localizada nos municípios de São Domingos, Abelardo Luz e Chapecó
(SC). (Aneel - 23.03.2006) 15 CLFSC tem prazo maior para separação das atividades A Companhia
Luz e Força Santa Cruz (CLFSC) teve prorrogado para o próximo dia 30 de
março o prazo para a separação das atividades de geração do serviço de
distribuição de energia elétrica, programada inicialmente para janeiro
deste ano. A prorrogação foi solicitada pela empresa em razão de dificuldades
no processo de transferência do controle dos ativos de geração, que incluem
a hidrelétrica Paranapanema, com 31,5 MW de potência outorgada; a PCH
Rio Novo, com 1,28 MW de potência e a central geradora hidrelétrica (CGH)
Boa Vista com 800 quilowatts (kW). A distribuidora atende 160,9 mil unidades
consumidoras em 24 municípios do interior de São Paulo e três do Paraná.
(Aneel - 23.03.2006) No pregão
do dia 23-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.473,85 pontos, representando
uma baixa de 1,00% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,04 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,64%, fechando a 12.932,96 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,50 ON e R$ 50,88 PNB,
alta de 2,04% e baixa de 3,09%, respectivamente, em relação ao fechamento
do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 24-03-2006 as ações da
Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,99 as ações ON, alta de 0,93% em relação
ao dia anterior e R$ 51,20 as ações PNB, alta de 0,63% em relação ao dia
anterior. (Investshop 24.03.2006) A Celesc inaugura no próximo domingo uma nova subestação de energia elétrica no município de Indaial. O empreendimento vai beneficiar direta e indiretamente mais de 150 mil unidades consumidoras da companhia, possibilitando o incremento de 26 MVA de potência. (Agência Canal Energia - 23.03.2006) A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento de três empresas. A TSN deve aplicar R$ 922.183,00, durante o ciclo 2005/2006. A Expansion Transmissão de Energia Elétrica S.A. reservou R$ 371.510,00 para projetos do ciclo 2004/2005. A Cachoeira Paulista Transmissora de Energia prevê um investimento de R$ 159.225,00, durante o ciclo 2004/2005. As três empresas devem atingir as metas físicas até 30 de abril de 2007. (Agência Canal Energia - 23.03.2006) A CPFL Piratininga quer substituir lâmpadas de 27.752 pontos de iluminação em sua área de concessão com o programa de eficiência energética do ciclo 2004/2005, aprovado neste mês pela Aneel. O gerente de projetos Carlos Augusto conta que o programa terá 73 projetos, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 11,7 milhões, contra os R$ 11,5 milhões aplicados no ciclo anterior. (Agência Canal Energia - 23.03.2006) A AES Elpa aprovou por unanimidade, em assembléia ordinária, a eleição de Francisco Luiz Scagliusi, Britaldo Pedrosa Soares e Luiz Carlos Ciocchi para os cargos de conselheiros de administração efetivos. A empresa elegeu também Cyro Vicente Boccuzzi para o cargo de conselheiro de administração suplente. Além disso, foram eleitos, por unanamidade, Ricardo Berer, Fernando Ceschin Rieche e Renato Francisco Martins para o conselho fiscal efetivo. (Agência Canal Energia - 23.03.2006)
Leilões 1 Abraceel e BM&F realizam leilão de curto prazo no dia 31 de março A Associação
Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e a Bolsa
de Mercadorias & Futuros realizarão, no dia 31 de março, pregão de contratos
de energia de curto prazo, referente ao mês de março, na Bolsa de Valores
do Rio de Janeiro. As empresas r deverão depositar as garantias até às
17 horas do dia 30 de março. O valor exigido é de R$ 450 por contrato
para os submercados Sudeste/Centro-Oeste e Norte. Para o submercado Nordeste
o valor é de R$ 850 por contrato, enquanto que para o Sul o valor será
de R$ 1,1 mil por contrato. (Agência Canal Energia - 23.03.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Vendas de energia aumentaram 1,7% em média O consumo
industrial de energia elétrica em janeiro caiu 1,4% na Região Sudeste.
Segundo a EPE, o desempenho reflete o comportamento tímido da produção
industrial na região, que foi exceção em um mês de crescimento generalizado
no consumo nacional. No país, as vendas de energia aumentaram, em média,
1,7% sobre janeiro do ano passado, atingindo 28,3 mil GWh. O volume aponta
um crescimento de 4,6% no consumo acumulado em 12 meses, informou a EPE.
O segmento industrial, que totalizou 12,2 mil GWh, cresceu 1,2% na comparação
com janeiro de 2005, puxado pelo desempenho da Região Sul, que registrou
alta de 8,3%. Na Região Norte, o aumento do consumo industrial em janeiro
foi de 2,1%; na Nordeste, 3,1%; e na Centro Oeste, 2,3%. O desempenho
do consumo de energia pela indústria, segundo a EPE, é "aderente ao desempenho
da produção industrial no período". (Jornal do Commercio - 24.03.2006)
2 Consumo de energia cresce 3,6% no segmento comercial O segmento comercial registrou, em janeiro, um crescimento de 3,6% no país, mantendo-se, dessa forma, na liderança do crescimento do mercado nacional. De acordo com o levantamento da EPE, a Região Sul novamente apresentou o melhor resultado para esta categoria de consumo, assinalando crescimento de 6,3%. Já a classe residencial, que encerrou 2005 com expansão de 5,4% sobre o ano anterior, apresentou em janeiro de 2006 crescimento de 0,6%. Segundo a EPE, a redução no ritmo de alta é reflexo das menores temperaturas registradas neste verão, principalmente nos Estados do Norte e do Nordeste, onde o forte calor registrado no ano passado teve influência sobre as estatísticas do mercado de energia. (Jornal do Commercio - 24.03.2006) 3 SP registra crescimento de 8,2% no consumo de energia O volume
de energia elétrica distribuído pelas concessionárias no estado de São
Paulo em fevereiro de 2006 atingiu a marca de 8.876 GWh. O valor representa
um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo
boletim divulgado pela Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento
do estado de São Paulo. O levantamento mostra que o consumo no acumulado
nos dois primeiros meses do ano cresceu 6% e nos 12 meses findos em fevereiro,
4,2%. O número de consumidores chegou a 13,7 milhões no mês passado. A
classe comercial apresentou crescimento de 13,2% no consumo em fevereiro
de 2006. No acumulado do ano a evolução ficou em 8,6%, enquanto nos 12
meses considerados chegou a 6%. A categoria residencial teve um consumo
7,5% maior em relação a fevereiro de 2005, e registrou consumo acumulado
no ano de 5,2%. Na categoria industrial, o consumo avançou 5,8% em fevereiro,
havendo acréscimo de 5,1% no consumo acumulado do ano. (Agência Canal
Energia - 23.03.2006) 4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83% Volume de
armazenamento atinge 83% no Sudeste/Centro-Oeste, permanecendo igual ao
registrado no dia anterior. Índice está 24,6% acima da curva de aversão
ao risco. Corumbá I opera com 94,3% de capacidade e Furnas com 95,3%.
(Agência Canal Energia - 23.03.2006) 5 Sul: nível dos reservatórios está em 52,5% Região Sul
registra volume de 52,5%, com baixa de 0,3% em relação ao dia anterior.
Reservatório de Machadinho opera com capacidade de 68,2%. (Agência Canal
Energia - 23.03.2006) 6 NE apresenta 84% de capacidade armazenada O nível
de armazenamento no Nordeste está em 84%, apresentando alta de 0,4% em
relação ao dia anterior. Índice está 35,2% acima da curva de aversão ao
risco. Sobradinho opera com 84,3% de armazenamento. (Agência Canal Energia
- 23.03.2006) 7 Norte tem 93,6% da capacidade de armazenamento A região
Norte apresenta 93,6% de capacidade, com alta de 0,4%. Tucuruí registra
volume de 98,8%.(Agência Canal Energia - 23.03.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Desativação de usinas nucleares custa R$1,024 bi A desativação das usinas Angra 1 e Angra 2 custará cerca de R$ 1,024 bilhão, segundo cálculos da Eletrobrás. É a primeira vez que a Eletrobrás divulga os dados referentes aos custos do descomissionamento das duas únicas centrais nucleares brasileiras. Essa é uma determinação da comunidade internacional, que exige que as operadoras de centrais nucleares estimem o custo de desativação do material radioativo, após o prazo de vida útil dessas usinas. Para estimar o custo do descomissionamento das duas usinas, a Eletronuclear tomou como referência estudos específicos para um conjunto de 17 usinas americanas e 10 européias, canadenses e japonesas, que se encontram em diversos estágios de descomissionamento. Pelos cálculos da Eletrobrás, a desativação de Angra 1 custará US$ 197,8 milhões e de Angra 2 custará US$ 240 milhões. Pelas projeções da Eletronuclear, a vida útil de Angra 1 deverá se estender até 2014. A usina, porém, passou por reformas, o que deverá alongar a sua vida útil por mais alguns anos. No caso de Angra 2, a previsão é que a usina continuará operando até 2030. (Jornal do Commercio - 24.03.2006) 2 Petrobras retomará investimentos na Bolívia A Petrobras
aguarda apenas sinal verde do governo da Bolívia para retomar os investimentos
no país. Segundo Nestor Cerveró, diretor da Petrobras, a estatal quer
investir para "mais que dobrar" a produção boliviana de gás. Essa é a
opção vista pela estatal para suprir a demanda de projetos na fronteira
dos dois países e ainda para atender ao crescimento dos mercados não só
do Brasil, como também de Argentina, Uruguai e Chile. Cerveró disse que
a retomada dos investimentos só depende de que seja sacramentado um acordo,
pelo Silas Rondeau e pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli,
acordo prévio assinado antes do carnaval. Nesse acordo, Petrobras, YPFB
e autoridades bolivianas acertaram as bases de um documento que prevê
a possibilidade de associação em refino, exploração, produção e distribuição
de petróleo e gás, e a instalação de um complexo industrial na fronteira,
com a construção de um pólo gás-químico, uma planta de fertilizantes e
uma termoelétrica, entre outros. Cerveró diz que o investimento será feito
dentro do novo marco legal boliviano, o que permite a volta da YPFB ao
refino, hoje controlado pela estatal brasileira. (Valor Econômico - 24.03.2006)
3 Cosan investe R$ 250 mi em co-geração O Grupo
Cosan vai investir R$ 250 milhões em projetos de co-geração de energia
em duas de suas 16 usinas. O aporte será suficiente para elevar a potência
instalada conjunta nas unidades Rafard e Costa Pinto, em São Paulo, em
75 MW. Com a ampliação, o objetivo é vender a energia excedente no mercado.
Atualmente, a potência instalada total do grupo chega a 100 MW - 90% dela
usada para consumo próprio. O restante está comprometido em contrato de
longo prazo fechado com a concessionária CPFL. Segundo Paulo Diniz, vice-presidente
de finanças da Cosan, o grupo fechou contrato com um pool de distribuidoras
para negociar a energia produzida a partir dos 75 MW adicionais a partir
de 2009.Em junho, a Cosan deverá participar de um novo leilão. Caso vença,
deverá fazer novos investimentos para ampliar a capacidade em outras três
usinas. Se a frente energética vingar e o grupo decidir que todas as suas
unidades devem vender eletricidade no mercado, o aporte total necessário
na empreitada poderá alcançar US$ 700 milhões. O montante seria suficiente
para uma ampliação da ordem de 700 MW, dos quais 150 MW seriam para consumo
próprio. (Valor Econômico - 24.03.2006)
Grandes Consumidores 1 Conselho da Vale aprova desdobramento de ações O Conselho
de Administração da Vale do Rio Doce aprovou ontem proposta de desdobramento
das ações da companhia. Cada ação, ordinária ou preferencial, será trocada
por duas. A proposta ainda será submetida à Assembléia Geral Extraordinária
de acionistas, sem data marcada. Apesar disso, cada ação ordinária ou
preferencial da Vale continuará representada por um American Depositary
Receipt (ADR), negociado na Bolsa de Nova York. O comunicado divulgado
ontem à noite pela Vale diz que, com a substancial valorização dos preços
das ações após o desdobramento de agosto de 2004, o objetivo da companhia
agora é "preservar boas condições de liquidez para seus acionistas". O
Conselho de Administração da Vale também delegou poderes à diretoria executiva
da empresa para deliberar, em 12 de abril, sobre o pagamento da primeira
parcela da remuneração mínima aos acionistas, no valor total de US$ 650
milhões. Esse valor será convertido em reais, com base na cotação de venda
do dólar informada pelo Banco Central em 11 de abril. (O Globo - 24.03.2006)
2 Alunorte aumenta capacidade produtiva e se torna a maior do mundo A Alunorte
subsidiária da Companhia Vale do Rio Doce, inaugura hoje a fase dois de
sua expansão em Barcarena, no Pará: o investimento elevou a capacidade
produtiva de 2,5 milhões de toneladas para 4,4 milhões de toneladas anuais,
tornando a Alunorte a maior refinaria de alumina do mundo. Na fase dois
de expansão da usina foram investidos US$ 768 milhões. Em maio serão iniciadas
as obras da expansão 3, que aumentará para 6,26 milhões de toneladas a
produção da companhia. Somadas, as três fases da expansão da Alunorte
tiveram custo de US$ 1,878 bilhão. Segundo o diretor-presidente da empresa,
Ricardo Carvalho, cerca de 60% dos US$ 846 milhões a serem investidos
na fase três serão financiados. A Alunorte exportará 80% da alumina produzida
este ano e a totalidade das 1,86 milhão de toneladas acrescidas após a
entrada em operação da terceira fase de ampliação de capacidade, prevista
para 2008. O restante é direcionado às fabricantes de alumínio Albrás
e Valesul. (Jornal do Commercio - 24.03.2006) 3 Custos com energia pesam para Alunorte Ao comentar
as obras da expansão 3 da Alunorte, o diretor-presidente da empresa, Ricardo
Carvalho, apontou os custos com energia como um dos maiores pesos para
a empresa, que está investindo em projetos de co-geração, que aumentarão
dos atuais 25% para até 80% sua geração própria de energia. Outra iniciativa
é a construção de caldeiras a carvão em substituição ao óleo combustível.
"A apreciação cambial de fato reduz um pouco o retorno do projeto, mas
isso já estava contemplado no planejamento, por isso vamos dar continuidade
à expansão", disse Carvalho. Ele explicou que a distribuição de dividendos
da companhia vai restringir-se ao mínimo permitido em lei e o capital
restante será reinvestido. (Jornal do Commercio - 24.03.2006)
Economia Brasileira 1 Iedi: país pode crescer bem acima do que o BC estima O Banco Central não conhece a indústria brasileira, usa dados (como os de utilização da capacidade instalada) para os quais o próprio setor produtivo faz ressalvas e não imagina que a simples adoção de horas extras permitiria às fábricas instaladas em São Paulo elevar em 19% sua produção. Por viver tão longe do mundo real, a autoridade monetária criou e sustenta "mitos" como o de que a economia brasileira não pode crescer mais do que 3% a 3,5% ao ano sem gerar inflação. Esse diagnóstico foi apresentado, ontem, por economistas e empresários ligados ao Iedi. O objetivo do encontro era discutir o PIB potencial da economia brasileira. Os empresários do Iedi estão convencidos de que este é um debate equivocado. Nenhum cálculo entre todas as metodologias utilizadas para estimar quanto o país pode crescer sem ressuscitar pressões inflacionárias é capaz de mensurar a flexibilidade de que a indústria dispõe, argumentaram os executivos. Para os empresários, é preciso inverter a lógica que permeia as discussões e decisões da diretoria do Banco Central e da própria equipe econômica. "É preciso ousar e deixar o país crescer", sustentou Paulo Francini, diretor Fiesp. Para o presidente do conselho do Iedi, Josué Gomes da Silva, a discussão do PIB potencial é como uma profecia que se auto-realiza. "Você acredita que o país não pode crescer mais, aumenta o juro, e aí o país realmente não cresce", ponderou. (Valor Econômico - 24.03.2006) 2 Expansão industrial se concentra em 5 setores Em 2005, 79% do crescimento da produção industrial brasileira ficou concentrado em cinco setores, que conseguiram driblar os problemas trazidos pelos juros altos e pelo real valorizado. A conclusão é de pesquisa divulgada ontem pelo Iedi. De acordo com o levantamento, intitulado "Concentração e Desigualdade", que abarcou 27 setores, a produção brasileira teve expansão de 3,1% no ano passado. Desse percentual, 80% ficaram restritos à fabricação de veículos automotores; indústrias extrativas; edição, impressão e reprodução de gravações; material elétrico; aparelhos e equipamentos de comunicação e indústria farmacêutica. Em contrapartida, 13 setores importantes mostraram aumento minguado da produção ou sofreram retração. Na lista, estão máquinas e equipamentos, metalurgia básica, têxtil e artigos de couro, mobiliário, madeira, vestuário e acessórios. O problema é que eles pertencem ao grupo de indústrias que mais empregam. Assim, a oferta de vagas aumentou só 1,1% no ano passado. (Folha de São Paulo - 24.03.2006) 3
IPC-S sobe 0,24% 4 IPCA-15 registra inflação de 0,37% O fim da
pressão sazonal das mensalidades escolares levou o IPCA-15 a recuar para
0,37% em março, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE. Em fevereiro
o indicador havia apurado alta de 0,52%. Alguns itens de consumo contribuíram
para a desaceleração, como os artigos de vestuário, que tiveram queda
de 0,11% em razão das promoções, e os aparelhos de TV, som e informática,
que tiveram queda de preços de 1,75%. Apesar da perda de fôlego da inflação,
os combustíveis continuaram exercendo forte pressão sobre o índice, com
o litro do álcool ficando 7,69% mais caro. Os alimentos apresentaram queda
de preços, passando de 0,40% para 0,08%. O maior índice foi registrado
em Curitiba (0,61%) e o mais baixo, em Belém (0,10%). Em São Paulo, a
alta foi de 0,36% e no Rio de Janeiro, de 0,30%. Já o IPCA-E, constituído
pela taxa acumulada nos três primeiros meses do ano, ficou em 1,41% (Folha
de São Paulo - 24.03.2006) O dólar
comercial reduziu o ritmo de alta na última hora. Às 11h58m, a moeda americana
registrava elevação de 0,09%, a R$ 2,162 na compra R$ 2,164 na venda.
Na máxima, chegou a R$ 2,179 na venda, logo na abertura do pregão (alta
de 0,79% sobre o fechamento anterior), e na mínima atingiu R$ 2,160 (queda
de 0,09%). Ontem o mercado financeiro andou novamente atrelado ao cenário
externo. Acompanhando a alta da moeda americana em outros países, o dólar
comercial fechou o dia com valorização de 0,42%, a R$ 2,160 na compra
e R$ 2,162 na venda. (O Globo Online - 24.03.2006)
Internacional 1 Horário de verão europeu começa no domingo Os países
europeus vão adiantar seus relógios uma hora neste final de semana por
ocasião da passagem ao horário de verão, para economizar energia: domingo
às 2h, passará a ser 3h. Este ano, as mudanças foram fixadas nos domingos
26 de março para o horário de verão e 29 de outubro para o horário de
inverno. No total, cerca de 70 países no mundo adiantam a hora durante
um certo período do ano. Estados Unidos, Canadá e México mudarão de horário
uma semana depois da Europa, na noite de 1º a 2 de abril. (Jornal do Commercio
- 24.03.2006) A companhia
italiana Enel, que pode fazer oferta pela francesa Suez, declarou que
vê chances de crescimento nos mercados de energia da Europa. A companhia
também divulgou aumento de lucro líquido para 3,9 bilhões em 2005. (Valor
Econômico - 24.03.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|