l IFE:
nº 1.773
- 23
de março
de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abradee: encargos tarifários aumentaram A Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) apontou evolução
dos encargos tarifários nos últimos anos. O percentual de encargos e impostos
sobre a receita bruta passou de 30% em 1998 para 38% em 2005. (Agência
Canal Energia - 22.03.2006) 2 Reluz estima investimentos de R$ 2 bi até 2010 O Programa
Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz) pretende investir R$
2 bilhões até 2010 em projetos que tornarão eficientes cinco milhões de
pontos de iluminação pública. Serão instalados mais de um milhão de novos
pontos no país. O Reluz estima gerar uma economia de 1.322 GWh/ano e 300
MW da carga no horário de pico. O programa ainda vai reduzir as despesas
dos municípios com iluminação pública em aproximadamente R$ 212 milhões
por ano. (Agência Canal Energia - 22.03.2006) 3 Ambientalistas criticam projetos de usinas nos rios Madeira e Xingu Os projetos
hidrelétricos dos rios Madeira e Xingu ameaça um acervo de animais e plantas
na região de maior biodiversidade do mundo, segundo ambientalistas. O
projeto vai contra os conselhos da Comissão Mundial de Barragens (CMB),
órgão independente de especialistas, para os quais essas obras deveriam
ser evitadas em áreas ricas em espécies, como a Amazônia, onde vivem 30%
dos animais e plantas da Terra. "As bacias do Amazonas, do Congo, do Nilo,
do Paraná e do Yangtze são as mais ricas em espécies, sendo que a Amazônia
aparece bem à frente", disseram os especialistas da CMB em um relatório.
A Rede Internacional dos Rios diz que as represas ameaçam a sobrevivência
de várias espécies de peixes que nadam cerca de 4.500 quilômetros contra
a correnteza para procriar no Alto Madeira. (Gazeta Mercantil - 23.03.2006)
Empresas 1 Distribuidoras mantêm trajetória de recuperação Levantamento
da Abradee revelou que as 17 principais distribuidoras brasileiras de
energia elétrica fecharam o ano passado apresentando receita líquida de
R$ 37 bilhões, crescimento de 15% na comparação a 2004. Para o presidente
da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, o resultado aponta a recuperação da
situação financeira das empresas, mesmo com o aumento em oito pontos percentuais
no índice de encargos e impostos sobre a receita bruta do setor, que passou
de 30% para 38% entre 1998 e 2005. O Ebitda das 17 empresas distribuidoras
foi de R$ 7,6 bilhões em 2005, aumento de 16% sobre 2004. Já o lucro líquido
atingiu R$ 3,6 bilhões, o que representou 6,9% da receita bruta no período.
O presidente da Abradee explica ainda que os bons resultados de 2005 apenas
confirmam uma tendência de recuperação iniciada em 2003, que deve prosseguir
nos próximos anos para remunerar os investimentos realizados. Além do
preço pago pelas empresas na privatização, foram investidos mais de R$
23 bilhões no período de 1998 a 2005. (Jornal do Commercio - 23.03.2006)
2 Eletrobrás lucra R$ 974,6 mi em 2005 A Eletrobrás lucrou R$ 974,6 milhões ano passado. O resultado representa uma queda de 24,6% em relação a 2004, quando a Eletrobrás registrou um lucro líquido de R$ 1,293 bilhão. O desempenho no quarto trimestre de 2005, um ganho de R$ 1,330 bilhão, é que permitiu à estatal encerrar o ano no azul. A maior empresa brasileira de energia elétrica tivera um prejuízo de R$ 356 milhões nos nove primeiros meses do ano passado. A empresa anunciou um dividendo para os acionistas no valor de R$ 442,117 milhões. Boa parte dessa recuperação nos últimos três meses de 2005 deveu-se ao ganho obtido pela Eletrobrás por suas participações societárias em diversas empresas do setor elétrico brasileiro. Essas participações geraram em 2005 um lucro de R$ 2,388 bilhões, um aumento de 230% ante os R$ 723,4 milhões em 2004. O ebitda teve queda de 42,9% para 35% - de R$ 8,554 bilhões para R$ 7,229 bilhões. A valorização do real em relação ao dólar, pelo terceiro ano consecutivo, e o fato de a Eletrobrás deter relevante parcela de seus recebíveis indexados à moeda americana, criaram um cenário desfavorável para a companhia em 2005. No ano, a Eletrobrás registrou uma perda de R$ 2,455 bilhões relativos aos efeitos da variação cambial, contra uma perda de R$ 1,656 bilhão no exercício de 2004. A empresa também destaca os efeitos positivos produzidos pela desoneração das receitas financeiras de contribuições ao Papse e a Cofins, introduzidas por decreto, que reduz a zero a alíquota das referidas contribuições. Além do efeito da inflação americana, medida pelos índices Industrial Goods e Consumer Price, incidentes sobre os contratos de financiamentos a Itaipu: o impacto sobre o resultado chegou a R$ 878,9 milhões. (Jornal do Commercio - 23.03.2006) 3 Cteep: lucro do quarto trimestre puxa resultado de 2005 O resultado
positivo do balanço de 2005 da Cteep, divulgado esta semana, foi influenciado
basicamente pelo desempenho da companhia no quarto trimestre de 2005,
quando superou as expectativas ao obter um lucro líqüido de R$ 132,9 milhões,
11,14% maior que no mesmo período do ano anterior. A avaliação está no
boletim de mercado da corretora Espírito Santo Research. Segundo boletim,
apesar do bom desempenho, a performance das ações da empresa deve ser
guiada muito mais pelo andamento do processo de privatização e pela definição
do contrato de concessão, do que pelo resultado propriamente dito. Em
relação ao processo de venda da Cteep, a corretora aponta a CPFL Energia
como a mais forte candidata devido a sua maior perspectiva de ganhos de
sinergia. A corretora destaca ainda que a Cteep não efetuou qualquer ajuste
referente à definição de sua revisão tarifária (de - 4,4%) sobre a receita
anual permitida, divulgada recentemente pela Aneel. (Agência Canal Energia
- 22.03.2006) 4
Cataguazes-Leopoldina suspende aumento de capital de R$ 100 mi 5 Energias do Brasil pretende entrar no IBrX-50 da Bovespa A Energias
do Brasil tem como meta entrar no índice IBrX-50 da Bovespa ainda este
ano, segundo o diretor Vasco Barcellos. Para atingir a meta, a holding
contratou a corretora Ágora Sênior como formador de mercado, com o objetivo
de garantir maior liquidez. O grupo aderiu ao Novo Mercado da Bovespa
no ano passado ao fazer a oferta pública de ações. A empresa já está listada
nos índices IBrX-100 e de Energia Elétrica (IEE). (Agência Canal Energia
- 22.03.2006) 6 Energias do Brasil não deve participar como vendedora do leilão A-3 A Energias
do Brasil não deve participar como vendedora do leilão de energia nova,
na modalidade A-3, programado para o dia 12 de junho. Os projetos de geração
da holding já estão todos contratados, de acordo com Vasco Barcellos,
diretor da empresa. O executivo disse que uma eventual participação depende
de algum resídio não comercializado ou alguma repotencialização de usinas.
No caso do leilão A-5, que deve ser realizado no segundo semestre deste
ano, Barcellos afirmou que a empresa vai avaliar as regras do negócio
e os projetos disponibilizados. Para nossa estratégia de crescimento em
geração, observou o executivo, o segundo leilão é muito importante. A
questão do retorno financeiro dos projetos continua sendo vital para a
Energias do Brasil, que não participou do primeiro leilão de energia nova
porque a taxa de retorno dos projetos, de 10% ao ano, era menor do que
o estimado pela holding, que é de 15%. No entanto, a cautela não deve
ser vista com desestímulo do grupo em investir na expansão do parque gerador.
O diretor presidente da Energias do Brasil, Antonio Martins da Costa,
afirmou que está em negociação com proprietários de pequenas centrais
hidrelétricas para aquisição de usinas em operação ou de projetos. (Agência
Canal Energia - 22.03.2006) 7 Eletronorte entrega equipamentos para conservação ambiental no Pará A Eletronorte
entrega nesta quarta-feira, equipamentos para a implantação e manejo do
Mosaico de Unidades de Conservação do Lago do Tucuruí e do Parque Estadual
da Serra dos Martírios/Andorinhas, no Pará. A iniciativa faz parte dos
dois termos de compromisso de compensação ambiental da segunda etapa da
hidrelétrica de Tucuruí, assinados pela Eletronorte e Sectam em 2004.
O acordo prevê investimentos de R$ 10,8 milhões, o que corresponde a 0,5%
dos custos totais da obra de expansão.. (Agência Canal Energia - 22.03.2006)
8 AES Tietê aprova distribuição de dividendos Os acionistas da AES Tietê aprovaram a proposta da Administração de distribuição de dividendos remanescentes relativo ao exercício de 2005, no valor de R$ 295,119 milhões. O montante corresponde ao lucro líquido apurado no ano passado, depois de descontada a reserva legal pertinente, isento de IRRF. (Agência Canal Energia - 22.03.2006) 9 GP e Cemig saem na frente pela Light As melhores ofertas de compra da Light foram feitas pela GP Investimentos e pelo grupo da estatal mineira Cemig, que inclui ainda Andrade Gutierrez, Banco Pactual e Aldo Floris. Ambos os grupos fizeram propostas pelos dois ativos, que estão sendo vendidos separadamente. A GP, que já controla a distribuidora maranhense Cemar, está associada no processo ao Bank of America e a Diomedes Christodoulou, que foi um dos principais executivos da Enron na América do Sul e possui um fundo de investimentos. O outro consórcio que despontou como favorito está reunido numa empresa batizada de JLA, em que cada um dos quatro sócios tem 25% do capital. (Valor Econômico - 23.03.2006) 10 Eletrosul vai construir 4 PCHs em SC O presidente
da Eletrosul, Milton Mendes de Oliveira, anunciou que a estatal deve iniciar
ainda este ano a construção de quatro PCHs em Santa Catarina. Os empreendimentos
marcarão a volta da Eletrosul à geração de energia, após privatização
de seu parque gerador, há oito anos. Serão investidos R$ 150 milhões para
a construção das PCHs João Borges (19 MW); PCH Itararé (9 MW); PCH Pinheiro
(10 MW), e a PCH Rio Fortuna (15 MW). O processo de licitação para escolher
a empresa responsável pela obra deve iniciar em maio. Em outubro, as obras
devem começar nas quatro unidades geradoras. A Aneel deu prazo até 2008
para as quatro estarem concluídas. (A Notícia - 23.03.2006) No pregão do dia 22-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.850,59 pontos, representando uma alta de 1,21% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,30 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,73%, fechando a 13.147,96 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,45 ON e R$ 52,50 PNB, alta de 4,36% e 4,15%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 23-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,99 as ações ON, baixa de 0,89% em relação ao dia anterior e R$ 51,71 as ações PNB, baixa de 1,50% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.03.2006) A CEEE
vai desenvolver projetos de eficiência energética de dois ciclos até março
de 2007, totalizando um investimento de cerca de R$ 12,8 milhões. Os projetos
do ciclo 2004/2005, já em andamento, contam com R$ 9,094 milhões. Segundo
a empresa, a economia estimada é de 10.967,32 MWh/ano e de 2.546,55 KW
nos horários de pico. (Agência Canal Energia - 22.03.2006)
Leilões 1 Cgise prosseguirá com acompanhamento de hidrelétricas em 2006 para oferta em leilões O processo
de integração entre os ministérios envolvidos em projetos hidrelétricos,
com vistas à oferta em leilões de energia, continuará, neste ano, nas
mãos do Cgise. A idéia é acompanhar todo o processo das usinas já concedidas,
desde o licenciamento até a entrega da obra. O papel de acompanhar os
aproveitamentos a serem postos em licitação estará nas mãos da EPE. A
missão vem depois do Cgise organizar o processo de dezenas de usinas -
num total próximo de 15 mil MW - com entraves ambientais que impediam
a visualização de um horizonte favorável para a expansão do parque gerador.
Para este ano, o Cgise tem como meta acompanhar o andamento das usinas
licitadas após 2000, as chamadas botox, que estão ou estiveram com entraves
ambientais; e as usinas novas, licitadas a partir do leilão ocorrido em
dezembro passado. De acordo com o Cgise, três das quatro usinas que o
MME pretende inserir em um leilão previsto para o segundo semestre estão
com a licença prévia liberada: Mauá (PR, 388 MW), Cambuci (RJ, 50 MW)
e Barra do Pomba (RJ, 80 MW). (Agência Canal Energia - 22.03.2006) 2 Entrave para inclusão de Dardanelos no próximo leilão A inserção de Dardanelos (MT, 256 MW) no leilão previsto para o segundo semestre ainda não ocorreu por problemas ambientais que ainda impedem a obtenção da LP. A licença ainda depende do aval do Consema ou da Assembléia Legislativa do Mato Grosso para ser liberada. Na última reunião do Consema em 2005, o Ministério Público no estado pediu vistas ao processo para analisar se as 23 condicionantes fixadas no licenciamento interferem na emissão da licença. (Agência Canal Energia - 22.03.2006) 3 Cgise vai monitorar empreendimentos que tiveram licença negada O Cgise
vai monitorar a situação de empreendimentos que dependem de ações ambientais
mais efetivas, para que possam ser incluídas nos próximos leilões. É o
caso de Itaguaçu, em Goiás, que teve a licença negada e a empresa responsável
pelo licencimento ambiental terá que apresentar novo estudo de impacto
ambiental, readequando a cota, segundo as diretrizes previstas no Estudo
Integrado de Bacia Hidrográfica (EIBH). Segundo o Cgise, esse projeto
está em fase de preparação, para, em seguida, ser enviada à Aneel. Com
a mudança, a usina passa de 130 MW para 90 MW. Já no caso de Salto Grande
(PR, 53 MW), a licença, a cargo do Instituto Ambiental do Paraná, ainda
depende de alguns ajustes, demandados pela Justiça Federal. Mirador (GO,
106 MW) ainda não tem licença ambiental porque depende da conclusão da
avaliação ambiental integrada das bacias do Tocantins e Araguaia. Telêmaco
Borba (PR, 120 MW), também espera a conclusão da avaliação ambiental integrada
da bacia do Tibagi. Baixo Iguaçu (PR, 350 MW) ainda está nos planos de
futuras licitações, por já contar com processo de licenciamento adiantado.
Já Ipueiras (TO, 480 MW), foi considerada inviável pelo Ibama pelo fato
de o projeto prever o alagamento de 1.066 quilômetros quadrados, em área
preservada pelo órgão ambiental. (Agência Canal Energia - 22.03.2006)
4 Cgise vai monitorar usinas botox O Cgise
vai prosseguir com o monitoramento das usinas botox. Das 45 usinas que
possuíam algum entrave ambiental, em um total de 13.102,3 MW, 17 usinas,
que somam 4.746,2 MW, estão com o licenciamento ambiental em curso, enquanto
outros 13 empreendimentos, que totalizam 6.658 MW, estão com o licenciamento
equacionado. Seis usinas, com total de 728,5 MW, têm dificuldade de implantação
por parte do empreendedor e nove projetos, num total de 969,6 MW, ainda
estão com os respectivos processos paralisados. Os próximos passos do
Cgise envolvem a ampliação do quadro, de seis para nove pessoas; o desenvolvimento
de algumas linhas de pesquisa voltadas no âmbito do licenciamento ambiental;
e a continuidade do trabalho de integração com o Ministério de Meio Ambiente
e os demais ministérios envolvidos com o setor. Para as pesquisas, o Cgise
espera contar com apoio de órgãos de fomento, como o Banco Mundial e o
BID. Outra iniciativa em curso é a realização do segundo Seminário de
Magistratura, que tratará de questões jurídicas e sócio-ambientais envolvidas
no processo de licenciamento. O evento deve ser promovido pela Escola
de Magistratura, com apoio do MME. (Agência Canal Energia - 22.03.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sul receberá mais energia do Sudeste O ONS determinou
o aumento da energia transmitida da Região Sudeste para a Sul do País.
Com isso, serão enviados mais 400 MW médios para Paraná, Santa Catarina
e Rio Grande do Sul. A medida, segundo o diretor-geral do órgão, Hermes
Chipp, foi definida na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
(CMSE) realizada na terça-feira e tem por objetivo diminuir o desperdício
da água vertida pelos reservatórios do submercado Centro-Oeste/Sudeste,
que deixam de gerar 2 mil MW médios. Chipp explicou que a decisão não
indica que a Região Sul corra o risco de passar por um novo racionamento,
a exemplo do ano passado. Ele lembrou que todas as regiões estão com reservatórios
bem abastecidos, sendo que o Sul apresenta menor armazenamento. "Não há
nenhum risco de desabastecimento no Sul. Isso foi definido porque outras
regiões estão muito bem e estão vertendo água em seus reservatórios. Com
esse aumento, o valor total enviado será de 3,4 mil MW médios", afirmou.
A medida não implicará mais custos para o consumidor, garantiu. (Jornal
do Commercio - 23.03.2006) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83% A capacidade de armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste está em 83%, com pequena alta em comparação à segunda-feira, dia 20. O nível está 24,6% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Billings e de Três Irmãos trabalham com 76,3% e 78% de capacidade, respectivamente. (Agência Canal Energia - 22.03.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 72,4% A região
Sul registra 52,8% de capacidade, o que representa baixa de 0,4% em relação
à avaliação anterior. O volume acumulado no reservatório de Ernestina
está em 41,9%. (Agência Canal Energia - 22.03.2006) 4 NE apresenta 83,5% de capacidade armazenada Com alta
de 0,4%, a capacidade de armazenamento do Nordeste está em 83,5%. O volume
está 34,8% acima da curva de aversão ao risco. Sobradinho funciona com
83,9% de capacidade. (Agência Canal Energia - 22.03.2006) 5 Norte tem 93,2% da capacidade de armazenamento Volume acumulado
na região Norte apresenta-se estável, com 93,2% de capacidade. O nível
de armazenamento de Tucuruí é de 98,5%. (Agência Canal Energia - 22.03.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras debate plano estratégico A diretoria da Petrobras se reunirá hoje para discutir a revisão do planejamento estratégico da estatal para os próximos cinco anos. A Petrobras pode incluir planos para a construção de uma planta de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Nordeste. O atual planejamento estratégico da companhia compreende investimentos de US$ 56 bilhões até 2010. O setor de gás natural deve ter destaque no novo plano. O objetivo da nova planta de regaseificação, com investimento em torno de US$ 200 milhões, é o de suprir o mercado nacional com combustível importado, numa eventual crise de desabastecimento, já prevista para 2008 por analistas do setor. O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse que a idéia de construção de plantas de regaseificação ou mesmo de GNL "sempre esteve nos planos da empresa". "É uma solução rápida e que sempre pode ser usada." Ele descartou, entretanto, uma possível suspensão dos investimentos no maior trecho do Gasene, como vem sendo cogitada pelo mercado. Sauer também admitiu a possibilidade de a estatal alterar sua proposta de expansão do Gasoduto Brasil Bolívia. (Jornal do Commercio - 23.03.2006) 2 Petrobras quer dobrar a oferta de gás até 2010 A Petrobras
espera chegar a 2010 com capacidade de oferta de gás natural da ordem
de 100 milhões de metros cúbicos, dos quais 65% da produção própria e
35% importados da Bolívia. Para isso, a empresa planeja investir nos próximos
anos US$ 16 bilhões - US$ 8,8 bilhões na produção e US$ 5 bilhões na área
de infra-estrutura de transporte do produto e na distribuição e desenvolvimento.
Segundo Sauer, as projeções de uma oferta de 100 milhões de metros cúbicos
de gás até 2010 levam em conta a expectativa da rentabilidade da companhia.
"A demanda que nós esperamos de um crescimento anual do consumo da ordem
de 10% até 2010. É o que nós achamos que pode ser atendido com rentabilidade.
Agora é bom que se lembre que o gás é um produto competitivo que disputa
espaço com outros produtos derivados do petróleo, como a gasolina e o
diesel". (Gazeta Mercantil - 23.03.2006) 3 Petrobras defende Gasoduto do Sul Para o diretor
de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, o gasoduto ligando Brasil,
Argentina e Venezuela - o chamado Gasoduto do Sul - é viável e pode levar
à integração energética do continente sul-americano. Para ele, o gás venezuelano
é suficiente para atender à demanda do mercado. Sauer rebateu as críticas
ao projeto. Para ele, quem afirma que o gasoduto é inviável "não fez as
contas ou não conhece a indústria de gás e suas nuances". Na avaliação
do executivo, o projeto é interessante inclusive para a Venezuela que
garantirá mercados para o seu produto. "Estão sendo desenvolvidos estudos
que contam com a participação da Petrobras, da própria Petroleo de Venezuela
S.A. (PDVSA), a estatal venezuelana do petróleo e do gás, e até o MME".
Os estudos apontam, segundo Sauer, para a viabilidade da obra, que, no
entanto, é um projeto de longo prazo. "O gás só chegaria à Argentina em
2012". (Gazeta Mercantil - 23.03.2006) 4 Petrobras aumenta demanda de empresas nacionais A Petrobras
está levantando a demanda de suas subsidiárias no exterior e identificando
segmentos nos quais a oferta de produtos pode ser feita por empresas nacionais.
O coordenador do Departamento Internacional Corporativo da Petrobras ,
Claudio Raeder, comentou que, em 2004, as subsidiárias localizadas na
Argentina, Bolívia, Colômbia e Venezuela compraram cerca de US$ 1 bilhão,
sendo apenas US$ 11 milhões do Brasil. Em 2005, o valor subiu para US$
100 milhões de um total de compras de US$ 1,255 bilhão e a expectativa
é pelo menos dobrar para US$ 200 milhões este ano. Ele destacou que a
intenção não é competir com o mercado local, que, no geral, não possui
uma indústria do setor bem estruturada, mas tentar fornecer o que é comprado
no exterior. A atuação está sendo priorizada na América Latina porque
é onde a Petrobras concentra quase 50% dos seus investimentos externos.
(Jornal do Commercio - 23.03.2006)
Grandes Consumidores 1 Gerdau Aços Longos: lucro de R$ 3 bi A Gerdau
Aços Longos encerrou 2005 com lucro líquido de R$ 323,393 milhões, correspondente
a R$ 1,80 por ação. O faturamento acumulado no período foi de R$ 3 bilhões
e a receita líquida de vendas, de R$ 2,271 bilhões. Os números englobam
apenas dados de cinco meses a partir de agosto, quando a empresa iniciou
suas atividades operacionais. De agosto a dezembro de 2005, a produção
de aço bruto e de laminados alcançou 1,5 milhão de toneladas. Esse volume
foi integralmente vendido, sendo 28,4% dele exportado. De acordo com informações
do balanço da empresa, a perspectiva para os aços longos no mercado internacional
é positiva em 2006, dado o equilíbrio entre oferta e demanda, bem como
níveis de estoques. No Brasil, a empresa aposta na recuperação da economia,
a partir da queda das taxas de juros e expectativa de elevação dos gastos
governamentais. As medidas de apoio à construção civil anunciadas em fevereiro
pelo governo também podem impulsionar o segmento de longos, avalia a Gerdau.
(Jornal do Commercio - 23.03.2006) 2 Analistas têm boas perspectivas para as siderúrgicas Depois de
um 2005 difícil e de grande volatilidade para as siderúrgicas, os analistas
vislumbram boas possibilidades de ganhos. O crescimento da demanda interna,
movido pelas indústrias automobilística, naval e de construção civil,
indica um panorama menos turbulento neste ano. No mercado internacional,
a recuperação dos preços siderúrgicos e a permanência de Estados Unidos,
Europa e China como consumidores finais do aço brasileiro tendem a manter
as vendas externas como uma das principais vias de escoamento da produção.
O câmbio valorizado e o rumo das cotações das commodities são, porém,
aspectos que merecem ser monitorados. Em geral, os analistas estão otimistas
com setor. Segundo dados compilados pela Thomson One Analytics, a maioria
das ações têm recomendação de compra e as principais indicações concentram-se
em Usiminas PNA e Gerdau PN. "No segundo semestre de 2005, houve forte
queda da demanda externa num momento em que os preços do aço estavam caindo,
sendo duplamente desfavorável para as siderúrgicas, mas neste ano temos
um cenário exatamente oposto", diz a analista da Bradesco Corretora Ana
Cristina Ibri. (Valor Econômico - 23.03.2006) Economia Brasileira 1 BID quer financiar execução de PPPs no país Desejadas pelo governo brasileiro como trampolim para a execução de grandes projetos de infra-estrutura no país, as PPPs estarão no centro das discussões do BID durante sua reunião anual no início do próximo mês. Segundo o presidente da instituição, Jorge Alberto Moreno, o BID poderá auxiliar o Brasil financiando a obra para o governo ou lançando uma linha de crédito para assegurar garantias do negócio a empresas. De acordo com Moreno, a forma de parceria do BID nos projetos de PPP no Brasil está em fase avançada de discussão. Os recursos do banco poderiam ser transferidos para empresas de capital misto (estaduais, municipais ou federais) ou diretamente para os governos, que cuidariam da obra e depois repassariam a exploração do serviço (pedágio, venda de energia etc) para uma empresa. Outra discussão interna do BID que serviria de complemento é a concessão de empréstimos a entidades estaduais ou municipais sem o respaldo do governo federal. "Já temos experiência com isso, estamos pensando agora em adotar um novo modelo", adiantou Moreno. O BID possui atualmente um limite de financiamento de até US$ 200 milhões por projeto, que em casos excepcionais poderia dobrar. Em algumas iniciativas que necessitam de um maior volume de dinheiro, técnicos do banco vêm estudando uma forma de "desmembrar" o projeto em dois. (Folha de São Paulo - 23.03.2006) 2 Baixo investimento faz país crescer menos que o mundo há uma década O Brasil está perdendo importância relativa na economia mundial. O principal sintoma para esse diagnóstico, feito ontem em forma de alerta pela CNI, é o fato de, em dez anos consecutivos, o país ter crescido a um ritmo inferior ao da média internacional. A causa do fraco desempenho, afirmam os economistas da entidade, é o baixo investimento realizado no Brasil em relação a outros países emergentes. "O Brasil investe pouco comparativamente à média mundial, sobretudo em relação a países emergentes da Ásia", diz um trecho do documento Notas Econômicas. Pelo boletim, nos últimos dez anos o Brasil cresceu 2,2% ao ano em média, enquanto o resto do mundo expandiu-se 3,8%. Entre 1996 e 2005, o PIB aumentou 22,4%. No mundo, a taxa foi de 45,6%. "Se o Brasil mantiver o atual ritmo de crescimento levará um século para conseguir dobrar a renda per capita e chegar próximo à atual renda per capita da Coréia do Sul ou de Portugal", diz o boletim. Em 2004, segundo o documento, a renda per capita dos brasileiros era de US$ 8.020, um quinto da dos americanos. (O Globo - 23.03.2006) 3
Mantega: há condições para crescimento sustentado 4 Mantega: TJLP deve caminhar para 7% Guido Mantega
defendeu ontem novos cortes na TJLP. "Podemos caminhar em direção a 7%,
que estamos bem", comentou. "Todos sabemos que a mola mestra do crescimento
é o investimento". Um dos aspectos fundamentais para que o investimento
cresça, insistiu ele, é a queda no custo do financiamento. Isso seria
possível com a continuidade nos cortes da TJLP. Segundo ele, o banco já
contribuiu para baratear suas linhas de financiamento ao reduzir os spreads.
(O Estado de São Paulo - 23.03.2006) 5 FMI prevê forte crescimento do PIB brasileiro A economia
brasileira está "indo muito bem" e deverá ter "um crescimento forte" neste
ano, disse ontem o chefe da missão do FMI, Charles Collyns, que está no
País para levantar números sobre a situação econômica brasileira. "Até
agora, os números da economia são muito bons", disse ele. "Estamos no
Brasil há alguns dias e ficamos muito impressionados com os números encorajadores
das vendas do comércio". Collyns afirmou também que a confiança dos mercados
no Brasil não foi abalada com a crise política e as denúncias surgidas
nos últimos dias envolvendo o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. "Vemos
muita confiança dos mercados na forma como as políticas estão sendo conduzidas
no País e a confiança está sendo refletida no forte desempenho econômico.
O que é importante do ponto de vista econômico é a continuação da disciplina
fiscal e isso certamente está acontecendo." (O Estado de São Paulo - 23.03.2006)
A piora no cenário externo no final da manhã fez o mercado financeiro inverter a tendência. O dólar comercial, que vinha em queda desde a abertura, fechou a primeira etapa em alta de 0,23%, a R$ 2,156 na compra e R$ 2,158 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,96%, transacionado a R$ 2,1510 na compra e R$ 2,1530 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 23.02.2006)
Internacional 1 Bolívia não deverá desapropriar empresas de gás A nacionalização
do gás terá sete medidas básicas, nenhuma delas prevê desapropriação ou
confisco de bens das empresas estrangeiras em operação no país. Segundo
informações da Agencia Boliviana de Información (ABI), as medidas relacionadas
pelo vice-presidente boliviano, García Linera, são: recuperar o controle
dos hidrocarbonetos na boca do poço; assumir o controle dos processos
de distribuição e comercialização; controlar o maior porcentual das ações
das "petroleiras capitalizadas" (Andina, Chaco e Transredes); iniciar
o processo de industrialização de gás natural em conjunto com as prefeituras;
desenvolver uma campanha de distribuição maciça de gás natural à população;
castigar as empresas que não tenham cumprido com seus deveres com o governo,
e desenvolver projetos de industrialização, em parceria com as prefeituras.
Segundo a imprensa boliviana, o vice-presidente se compremeteu a dar "garantias
absolutas a todos os investimentos estrangeiros que ingressarem no país,
que têm o direito de investir, mas têm de se submeter às novas regras
do Estado". (O Estado de São Paulo - 23.03.2006) 2 Enersis planeja investir US$ 3,25 bi na AL A Enersis,
braço de investimento latino-americano da gigante espanhola de energia
Endesa, planeja injetar US$ 3,25 bilhões na região até 2010, principalmente
em operações de distribuição. Baseada no Chile, a Enersis também tem operações
de geração e distribuição na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru. "Precisamos
melhorar nossas operações permanentemente", informou a companhia. A Enersis
informou o lucro líquido de 68,017 bilhões de pesos no ano passado, alta
de 48,1% em relação a 2004. (Gazeta Mercantil - 23.03.2006) 3 Energia será debatida por cúpula européia Os líderes da União Européia se reúnem a partir de hoje para definir uma política energética comum e acelerar as reformas econômicas, num encontro que estará marcado por temas fora da agenda oficial. A Comissão Européia queria transformar em centro do debate a necessidade de um enfoque comum em matéria energética, mas protecionismo econômico deverá roubar a cena. (Jornal do Commercio - 23.03.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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