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IFE: nº 1.772 - 22 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Justiça Federal nega liminar para suspensão das obras de Salto Pilão
2 Ex-prefeita de SP defende legalidade de contratos do Reluz
3 Seminário aponta aumento da carga tributária sobre o SE
4 UFRJ Palestra da FUNCEF adiada
5 Curtas

Empresas
1 VBC Energia lucra R$ 378,5 mi
2 CEEE espera concluir avaliação sobre participação em Foz de Chapecó
3 Neoenergia quer dobrar parque gerador até final de 2007
4 Reestruturação financeira da Neoenergia deu resultado
5 Copel registra queda de 75% no índice de falhas nas grandes hidrelétricas
6 Eletrosul investe em pequena hidrelétrica
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Terceiro leilão de energia nova será realizado no segundo semestre
2 Tolmasquim explica sistemática do leilão de energia nova
3 Tolmasquim prevê inclusão de muitas PCHs no Leilão

4 Alteração na parcela referente ao Uso do Bem Público

5 EPE realizará estudo para definir preço de referencia mais adequado

6
Térmicas de Seival e CTSul não devem participar do leilão
7
Demanda necessária pode ser divulgada com antecedência
8 Propostas serão feitas pela internet

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: fornecimento de energia está garantido até 2010
2 Resultados do Horário de Verão superaram expectativas
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,9%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 53,2%

5 NE apresenta 83,2% de capacidade armazenada

6 Norte tem 93,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Comissão aprova relatório sobre instalações nucleares
2 Obras da termelétrica Jacuí 1 começam até junho

Grandes Consumidores
1 Vale e Usiminas estudam usina de US$ 3 bi
2 Vale dá terão apoio técnico e financeiro a assentados
3 Refinaria de alumina será construída em São Luís
4 Polo Films investe R$ 100 mi em linha de produção
5 Usinas podem arcar com alta de até 22% no minério
6 Unipar também quer Petrobras como sócia em projetos futuros
7 Unipar: receita do grupo crescerá 40%
8 Votorantim vai tomar US$ 82 mi a 6% ao ano

Economia Brasileira
1 EDC planeja conceder empréstimos em reais
2 BC espera ingresso de US$ 11 bi a mais no país

3 Camex avalia medidas para facilitar as importações
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: regras da nacionalização não estão definidas
2 Chávez: gasoduto sem Bolívia não faz sentido
3 OPA da Gas Natural pela Endesa é suspensa
4 Endesa mantêm planos de abertura de capital
5
Contatos entre Suez e Enel
6 Gasoduto levará gás russo à China

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Justiça Federal nega liminar para suspensão das obras de Salto Pilão

A Justiça Federal negou liminar para suspender as obras de instalação da Hidrelétrica de Salto Pilão, no rio Itajaí-Açu. A decisão foi do juiz da Vara Federal de Rio do Sul, Gilson Jacobsen. A ação civil pública partiu da Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) e do Grupo Pau Campeche (GPC), contra a União, a Fatma, o BNDES e o Consórcio Empresarial Salto Pilão (Cesap). (Diário Catarinense - 22.03.2006)

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2 Ex-prefeita de SP defende legalidade de contratos do Reluz

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, disse, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que não cometeu irregularidade ao realizar operação relativa ao Reluz, por meio do contrato realizado com a Eletropaulo, mesmo tendo feito um segundo aditamento sem a prévia autorização do Ministério da Fazenda e do Senado. Segundo Marta, a operação é normal, praticada por muitas prefeituras, e o segundo aditamento não necessitava de autorização, pois não modificou o projeto original. Senadores não concordaram com os argumentos, alegando que ela descumpriu tanto a Resolução do Senado 43/01 como o artigo 32 da Lei complementar 101/00 - a Lei de Responsabilidade Fiscal. (Elétrica - 21.03.2006)

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3 Seminário aponta aumento da carga tributária sobre o SE

O tema principal do seminário "Tributação em Energia Elétrica", que aconteceu na Trevisan Escola de Negócios, foi a pressão da carga tributária sobre o setor elétrico, que deve atingir um nível recorde este ano, chegando a R$ 45,8 bilhões de uma receita prevista de R$ 88,8 bilhões, o que representará um salto de 19% em relação à carga de 2005. Segundo o diretor da Trevisan, Luiz Nelson Porto Araújo, a carga tributária no Brasil é um dos fatores que comprometem o desenvolvimento de todos os governos quando o tema é energia elétrica. (InvestNews - 21.03.2006)

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4 UFRJ Palestra da FUNCEF adiada

Em razão de compromissos extra-agenda relacionados com os investimentos da FUNCEF, a apresentação que seria realizada amanhã, dia 23, na UFRJ, pelo Presidente da FUNCEF, Guilherme Lacerda sobre o Fundo Infra-Brasil foi adiada para nova data que será, posteriormente, divulgada por este informativo. (GESEL-IE-UFRJ - 22.03.2006)

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5 Curtas

A Aneel emitiu a penúltima autorização para que a Hidrelétrica de Corumbá IV inicie operação. Agora, a usina só precisa da liberação pelo ONS, o que poderá ocorrer ainda esta semana. (Jornal do Commercio - 22.03.2006)

Cerca de 4 mil técnicos serão capacitados para ajudar as comunidades beneficiadas pelo programa Luz para Todos. A idéia é ensinar os pequenos agricultores a utilizarem melhor a energia elétrica, para melhorar a produção e desenvolver novas atividades. A iniciativa vai estimular o uso da energia como fator de geração de emprego e renda entre os pequenos agricultores. (Elétrica - 21.03.2006)

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Empresas

1 VBC Energia lucra R$ 378,5 mi

A VBC Energia fechou 2005 com lucro líquido de R$ 378,554 milhões. O resultado é 45,46% maior do que o verificado em igual período do ano anterior, quando a empresa lucrou R$ 260,253 milhões. A receita operacional no ano passado alcançou R$ 4,441 bilhões, ante uma receita de R$ 4,378 bilhões em 2004. A receita operacional líquida passou de R$ 3,104 bilhões, para R$ 3,148 bilhões no período de comparação. O resultado do serviço ficou em R$ 706,776 milhões em 2005, o que representou um aumento de 26,11% em comparação com o ano anterior. O resultado operacional cresceu 387,67%, passando de R$ 97,477 milhões, em 2004, para R$ 475,371 milhões no ano passado. (InvestNews - 21.03.2006)

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2 CEEE espera concluir avaliação sobre participação em Foz de Chapecó

A CEEE espera concluir nesta semana a avaliação do ativo referente à sua participação na hidrelétrica Foz do Chapecó, de 855 MW e localizada na divisa dos estados de SC e RS. A estatal gaúcha possui 20% de participação no empreendimento e estuda o valor que esse percentual representa no mercado. Recentemente, a CVRD vendeu sua participação, de 40%, para Furnas Centrais Elétricas por motivos estratégicos. Também faz parte da composição societária da usina a paulista CPFL Energia, também com 40%. A possível saída da CEEE no empreendimento poderá atender à obrigação que as concessionárias têm de separar as atividades de geração, distribuição e transmissão. Segundo a diretoria Financeira da CEEE, a possibilidade ainda passa por avaliação. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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3 Neoenergia quer dobrar parque gerador até final de 2007

A Neoenergia estabeleceu como meta dobrar a capacidade instalada, hoje de aproximadamente 1 mil MW, até o final de 2007. Segundo o diretor Erik da Costa Breyer, a estratégia envolve a aquisição de novas concessões em leilões de energia nova. A preferência, segundo o executivo, é por hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas. A empresa deu o primeiro passo no final do ano passado, ao arrematar a usina de Baguari (MG, 140 MW), em consórcio com Furnas e Cemig. O início das obras está previsto para março de 2007. A participação da Neoenergia na usina é de 51%, enquanto a estatal mineira tem 34% e a estatal federal 15%. A companhia começará neste ano as obras das PCHs Goiandira (GO, 27 MW) e Nova Aurora (MG, 21 MW), além de prosseguir com a implantação da termelétrica Termoaçu - que foi iniciada em 2000, paralisada em abril de 2003 e retomada em outubro de 2005, após acordo com a Petrobras, que permitiu renegociação da dívida. Esse acordo, cujo termo de compromisso foi assinado em outubro de 2004, resultou na formação de sociedade na qual a Petrobras tem 80% de participação na usina, ficando os outros 20% com a Neoenergia. A térmica tem capacidade inicial de 340 MW, chegando a 500 MW com a instalação do ciclo combinado. O investimento no projeto está estimado em US$ 300 milhões. Na carteira de geração, contou Breyer, estão ainda as usinas Termopernambuco (PE, 520 MW) e Itapebi (BA, 450 MW), além das PCHs Alto Fêmeas, de 10 MW, e Correntina, de 8 MW. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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4 Reestruturação financeira da Neoenergia deu resultado

A falta de liquidez, a elevada quantidade de pendências regulatórias e a baixa margem de lucro, verificadas ao final de 2003, fizeram parte do passado com a reestruturação financeira da holding, que ainda se chamava Guaraniana. Entre as ações que ajudaram a sanear as finanças e repactuar a dívida está a emissão de debêntures pelas distribuidoras e pela Termope. A saída possibilitou reverter um quadro em 2003 no qual 59% do endividamento consolidado de R$ 4,058 bilhões era de curto prazo. No final de 2005, apenas 10% do passivo consolidado de R$ 4,433 bilhões vencia no curto prazo. Breyer salientou que a Neoenergia não está planejando novas emissões no momento, mas não descartou recorrer a operações no futuro. Com relação ao lançamento de papéis na Bolsa de Valores, o executivo afirmou que a Neoenergia teve sua estrutura societária formatada visando outros níveis de governança corporativa, mas que não há decisão próxima sobre uma oferta pública inicial de ações. "A decisão de um IPO está nas mãos dos acionistas", salientou. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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5 Copel registra queda de 75% no índice de falhas nas grandes hidrelétricas

A Copel registrou queda de 75% no índice de falhas nas grandes hidrelétricas e de 63%, nos das pequenas centrais hidrelétricas. Com isso, o número de falhas nas hidrelétricas caiu de 4,73 em 1994 para 1,18 por ano em 2005. E entre as PCHs, a redução foi de 26,35 em 1996 para 7,20 no ano passado. Segundo a empresa, estas são as menores taxas registradas pela pesquisa na série histórica. De acordo com a Copel, a crescente especialização na atuação preventiva dos problemas conjugada com a automação e modernização dos equipamentos e comandos das usinas, colaboraram para queda expressiva dos índices de falhas. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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6 Eletrosul investe em pequena hidrelétrica

A Eletrosul discute a instalação de três Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCH) no rio Caveiras. A empresa recebeu em novembro do ano passado, da Aneel, a autorização para construir quatro PCH, incluindo mais uma em Rio Fortuna, e serão os primeiros projetos que marcarão a sua volta à geração de energia após a privatização. (Diário Catarinense - 22.03.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.398,01 pontos, representando uma baixa de 2,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,19 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,90%, fechando a 12.799,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,30 ON e R$ 50,41 PNB, alta de 0,02% e 0,01%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 22-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 48,70 as ações ON, baixa de 1,22% em relação ao dia anterior e R$ 50,06 as ações PNB, baixa de 0,69% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.03.2006)

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8 Curtas

O Grupo Eletrobrás inaugurou ontem a sua nova sede em Brasília, no Edifício Varig. Com instalações mais modernas e bem localizadas, as negociações com o governo federal, acionistas e com os poderes Legislativo e Judiciário serão mais ágeis e produtivas. Segundo o presidente do grupo, Aluísio Vasconcelos, a inauguração da sede representa o início de uma nova fase para a Eletrobrás. (Jornal de Brasília - 22.03.2006)

A CPFL Paulista e a CPFL Piratininga ampliaram para 24 horas, em todos os dias da semana, o horário de atendimento aos consumidores pela internet. Segundo a empresa, houve um crescimento na procura dos consumidores pelos serviços de chat e e-mail, oferecidos no site da empresa, se tornando o segundo canal de atendimento. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

A Cemig realizará na próxima quinta-feira, 23 de março, em BH, o III Workshop de Programa de Gestão Energética Estadual. O objetivo é anunciar perspectivas para redução de 15% no consumo de energia neste ano, em todos os órgãos e entidades do estado de Minas Gerais. O programa será apresentado com base no balanço econômico da empresa nos anos de 2004 e 2005.

A CEEE vai investir cerca de R$ 14 milhões na implantação do sistema georeferenciado em toda a sua área de concessão, que engloba aproximadamente 1,3 milhão de consumidores em 72 municípios. Para isso, a empresa assinou contrato, no valor de R$ 5,2 milhões, com a Soluziona, que já instalou sistema deste tipo na Elektro e Light. Outros R$ 8,8 milhões serão destinados ao levantamento de dados e compra de hardware pela CEEE, duas etapas fundamentais para a atuação da Soluziona. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

A Elektro inaugurou uma nova sede na cidade do Guarujá, em São Paulo. A empresa investiu R$ 2,2 milhões no espaço, que atenderá os municípios da região. As novas instalações são adaptadas para deficientes físicos e o mobiliário é ergonomicamente adequado. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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Leilões

1 Terceiro leilão de energia nova será realizado no segundo semestre

Será realizado novo leilão de energia nova, no segundo semestre, com prazo até 2011. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, prevê a participação de pelo menos uma das usinas de grande porte situadas no Rio Madeira, em Rondônia, além de outras grandes usinas hidrelétricas que já tiverem licença ambiental. (Valor Econômico - 22.03.2006)

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2 Tolmasquim explica sistemática do leilão de energia nova

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, explicou a sistemática do leilão de energia nova, marcado para 12 de junho. O leilão será realizado em duas etapas. Na primeira, será colocado um preço para cada produto (hídrico ou térmico). Os empreendedores hídricos estipularão um preço e uma quantidade que eles querem vender. O mesmo ocorre em relação ao térmico, com a diferença de que ele terá que dar uma receita fixa. "No final, vai-se comparar tarifa para o hídrico e tarifa para o térmico", destacou Tolmasquim. Os preços definidos na etapa inicial serão classificados em ordem crescente, somando-se as quantidades ofertadas. Se a demanda for menor que a oferta, o leilão daquele produto será encerrado. No caso de a oferta ser maior, o leilão vai para a segunda etapa. Nessa fase, o último preço apresentado na fase anterior será considerado preço corrente. O investidor que não tiver ganho algum lance na fase anterior terá um prazo para oferecer um preço menor que o preço corrente da última usina aceita. Caso a nova proposta supere o lance previamente selecionado, o valor derrubado também poderá ser reformulado pelos interessados. "Essa oportunidade só acaba quando não houver mais proposta", disse Tolmasquim. (Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 22.03.2006)

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3 Tolmasquim prevê inclusão de muitas PCHs no Leilão

As empresas interessadas em participar do leilão de energia nova têm até 10 de abril para se inscreverem, mas ainda não há nenhuma pré-habilitada. "Pelas conversas vai ter muita PCH (pequenas centrais hidrelétricas), uma hídrica, térmicas, bastante biomassa e talvez uma térmica a carvão", adiantou Mauricio Tolmasquim. (Gazeta Mercantil - 22.03.2006)

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4 Alteração na parcela referente ao Uso do Bem Público

A nova sistemática do leilão de energia nova modificou a parcela referente ao Uso do Bem Público (UBP), paga ao Tesouro. A partir de agora, o agente hidrelétrico vai poder repassar para a tarifa o valor dado no leilão, mais o valor da UBP pago no leilão passado, limitado ao valor da última térmica mais cara que entrar no leilão dos dois produtos (hídrico e térmico). "Se fiz um lance de R$ 100 e tenho que pagar R$ 20 de UBP ao Tesouro, e a usina térmica mais cara no leilão foi de R$ 110, posso passar para a tarifa do consumidor R$ 110, e pago os R$ 10 restantes", disse Tolmasquim. (Valor Econômico - 22.03.2006)

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5 EPE realizará estudo para definir preço de referencia mais adequado

O preço de referência do segundo leilão de energia nova será divulgado em no máximo um mês antes da licitação, a ser realizada em 12 de junho. A EPE fará um estudo para avaliar qual valor será mais adequado para a energia. "Temos que analisar a realidade em função das usinas que potencialmente podem entrar para definirmos o preço", afirmou Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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6 Térmicas de Seival e CTSul não devem participar do leilão

Maurício Tolmasquim disse que não acredita que as usinas térmicas de Seival e CTSul consigam participar desse leilão. "Não acredito que as duas tenham condições de construção para o tempo que o leilão prevê para entrega", comentou. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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7 Demanda necessária pode ser divulgada com antecedência

A organização do leilão de energia nova estuda a possibilidade de divulgar antes da licitação a demanda necessária para o período. "Tradicionalmente, não divulgamos a demanda, mas pode ser que neste leilão façamos isto", disse Maurício Tolmasquim. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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8 Propostas serão feitas pela internet

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, explicou que no próximo leilão de energia nova, a ser realizado em 12 de junho, as propostas serão encaminhadas pela Internet e sem o acompanhamento in loco da imprensa. (Gazeta Mercantil - 22.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: fornecimento de energia está garantido até 2010

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que o fornecimento de energia está garantido até 2010 mesmo se ocorrer um cenário "catastrófico". "Até 2010 a situação é muito confortável", disse Tolmasquim. Segundo o presidente da EPE, mesmo que os três piores cenários ocorram ao mesmo tempo não há risco de desabastecimento e o déficit de energia permanecerá abaixo dos 5%, considerado aceitável. O primeiro cenário prevê atraso na construção da usina de Araucária de 2009 para 2011, o segundo envolve a continuidade na interrupção na importação de energia da Argentina e o terceira projeta perda operacional de 20% no Proinfa. Segundo ele, se todos os problemas acontecerem o risco de déficit de energia ficaria em 4,3% no Sudeste, 3,2% no Nordeste, 4,9% no Norte e 5,5% no Sul. (Gazeta Mercantil - 22.03.2006)

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2 Resultados do Horário de Verão superaram expectativas

O ONS apresentou os números finais dos benefícios da implantação do Horário de Verão (2005-2006). Os resultados superaram as estimativas iniciais. Na região Sul era esperada uma redução de demanda de 5,6%, e o resultado foi de 7%. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste o resultado esperado era de 4,6%, sendo registrada uma redução de demanda de 5%. As maiores reduções foram registradas nos estados do Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul com 8,2% e 7,3%, respectivamente. Em relação à redução da energia, os resultados foram satisfatórios e muito próximos dos projetados. (MME - 21.03.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,9%

Nível dos reservatórios no Sudeste/Centro-Oeste apresenta-se estável, com 82,9% de capacidade. O volume está 24,6% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Corumbá I funciona com 95,8% de capacidade, enquanto a usina de Nova Ponte atinge 100%.(Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 53,2%

A capacidade de armazenamento no Sul está em 53,2%, o que representa queda de 0,4% em relação à medição anterior. A hidrelétrica Governador Parigot de Souza trabalha com 65% de volume em seu reservatório. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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5 NE apresenta 83,2% de capacidade armazenada

Com aumento de 0,4%, volume acumulado na região Nordeste é de 83,2%. O nível está 34,5% acima da curva de aversão ao risco. A capacidade de armazenamento de Sobradinho é de 83,6%. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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6 Norte tem 93,2% da capacidade de armazenamento

Nível de armazenamento está em 93,2% de capacidade na região Norte, com pequena baixa em comparação ao domingo, dia 19. Volume armazenado em Tucuruí é de 98,9%.(Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Comissão aprova relatório sobre instalações nucleares

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados aprovou o relatório sobre a situação das instalações nucleares brasileiras quanto à segurança da população, do meio ambiente e dos trabalhadores do setor. O documento analisa a situação do uso da energia nuclear no Brasil, oferecendo recomendações e sugestões para que garanta o uso seguro deste tipo de energia, entre as propostas, apresenta a sugestão de criação de um órgão regulador autônomo e independente para cuidar da área de salvaguardas, radioproteção e segurança nuclear. O levantamento apresenta supostas irregularidades no funcionamento da usina de Angra 2 e na unidade de beneficiamento de urânio de Caetié. No documento, é apontada a inexistência de locais apropriados ao depósito de lixo radioativo, além de levantar dúvidas sobre a eficácia do plano de evacuação no caso de acidentes nucleares na região de Angra dos Reis. De acordo com informações da assessoria de imprensa, a CNEN garante que o uso de material radioativo no país é realizado com segurança. Leia aqui o Relatório Final do Grupo de Trabalho sobre Fiscalização e Segurança Nuclear. (Agência Canal Energia - 21.03.2006)

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2 Obras da termelétrica Jacuí 1 começam até junho

Segundo o secretário de energia do RS, Valdir Andres, as obras da termelétrica Jacuí 1, em Charqueadas (RS), vão até o final de junho. O investimento total será de US$ 500 milhões para uma capacidade instalada de 350 MW, com geração de energia programada para 1º de janeiro de 2009. O secretário lembra que já foram assinados os 33 contratos de compra de energia de Jacuí 1 com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), totalizando 254 MW de energia contratada, com R$ 289,2 milhões/ano de receita fixa para a Eleja S.A, que tem 90% do capital controlado pela alemã CCC Machinery e 10% pela Carbonífera Criciúma. A CEEE comprou cerca de 25% da futura energia que será gerada por Jacuí 1 nos próximos 15 anos, no valor de US$ 2 bilhões, reajustado mensalmente com base no IPCA. (Elétrica - 21.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale e Usiminas estudam usina de US$ 3 bi

A Companhia Vale do Rio Doce e a Usiminas estudam a construção de usina siderúrgica na Região Sudeste para a produção de 5 milhões de toneladas de placas. O custo do projeto é estimado em US$ 3 bilhões. A informação é do diretor do departamento de participações siderúrgicas da Vale. Segundo ele, o projeto está dentro da estratégia da empresa de assumir novos parceiros para o fortalecimento da siderurgia no Brasil, como forma de fomentar as vendas de minério de ferro no mercado nacional. De acordo com a Usiminas, a siderúrgica tem interesse em projetos dessa natureza com duas condições: buscar parceiros e ter empresa para laminar as placas de aço. (Jornal do Commercio - 22.03.2006)

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2 Vale dá terão apoio técnico e financeiro a assentados

Siderúrgicas e a Companhia Vale do Rio Doce encontraram um bom negócio nas carências da reforma agrária. Resolveram misturar programa social com capitalismo legítimo. Mais de mil famílias assentadas na região do arco do desmatamento da Amazônia, no Pará, terão apoio técnico e financeiro das empresas para plantar alimentos e florestas voltadas para a geração de renda. Em troca, os agricultores destinarão parte do assentamento para a produção de carvão vegetal, matéria-prima do ferro-gusa em escassez nos arredores da maior mina de minério de ferro do mundo, Carajás. O Incra indica para as empresas as áreas mais devastadas como prioritárias para o empreendimento social. O Incra já selecionou para a Vale 32 assentamentos, com cerca de 50 hectares cada um. A Cosipar já tem um projeto-piloto do negócio social, no qual agricultores plantam árvores frutíferas, nativas e floresta industrial. O plano da siderúrgica é formar parceria com cerca de 100 famílias distribuídas em cinco mil hectares. O projeto da Vale sai do papel em setembro, como antecipa o diretor de Meio Ambiente da mineradora, mas explica que vai aguardar o período de estiagem para dar início às plantações. (Gazeta Mercantil - 22.03.2006)

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3 Refinaria de alumina será construída em São Luís

Nilson Ferraz, diretor do Consórcio Alumar, informou ontem que uma das sócias da empresa, a BHP Billiton, vai investir US$ 1,5 bilhão nos próximos 30 meses para construir uma nova refinaria de alumina em São Luís. Com isso, o consórcio terá estrutura para, a partir de 2008, fabricar 3,5 milhões de toneladas do produto por ano. (O Estado de São Paulo - 22.03.2006)

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4 Polo Films investe R$ 100 mi em linha de produção

A Polo Films vai investir R$ 100 milhões na implantação de linha de produção de filme de polipropileno biorientado (BOPP) na fábrica do distrito industrial de Montenegro, no Pólo Petroquímico do Rio Grande do Sul. Com este novo investimento, a empresa totaliza um aporte de cerca de US$ 120 milhões desde 2000 em novas linhas para a unidade. O limite de produção será de 30 mil toneladas anuais, o que permitirá à empresa alcançar capacidade instalada de 92 mil toneladas por ano. A nova linha deve iniciar suas atividades em julho de 2007 e atingirá plena operação em meados de 2008. Com isso, o faturamento deve dobrar de R$ 250 milhões em 2005 para R$ 500 milhões em 2008, quando a nova linha estará em plena atividade. Para 2006, a expectativa é de que a receita chegue a R$ 300 milhões. O início da produção da nova linha permitirá atingir faturamento de R$ 400 milhões em 2007. (Jornal do Commercio - 22.03.2006)

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5 Usinas podem arcar com alta de até 22% no minério

As siderúrgicas podem absorver um reajuste de até 22% dos preços do minério de ferro desde que mantenham as despesas gerais inalteradas à medida que outros custos caem, segundo a Merrill Lynch & Co. A redução dos preços do carvão firmada entre siderúrgicas e mineradoras japonesas e a possibilidade da adoção de tarifas menores para o frete marítimo permitirão que as usinas arquem com a alta desses preços, disseram analistas da Merrill Lynch. Segundo a Merrill, os preços do minério de ferro subirão 18% este ano. As produtoras de minério de ferro "ainda estão em vantagem... nas atuais negociações de preços", mas "poderão hesitar em pressionar demais" por uma alta, pois têm "consciência da necessidade de manter uma relação estreita com as maiores siderúrgicas mundiais". (Gazeta Mercantil - 22.03.2006)

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6 Unipar também quer Petrobras como sócia em projetos futuros

O grupo Unipar quer compensações da Petrobras para o caso de a petroleira optar por aumentar sua participação na petroquímica Braskem. Segundo um graduado executivo do setor, a Unipar não só negocia uma espécie de garantia de fornecimento de matérias-primas da Petrobras para a segunda etapa de expansão da Petroquímica União (PQU), como também a participação societária da estatal em futuros projetos de segunda geração. Para a Unipar, esse tipo de acordo se justificaria pelo fato de a Petrobras deter a condição de única fornecedora de insumos petroquímicos (nafta e gás natural) do País. Na prática, o acerto impediria que, no futuro, ocorresse algum tipo de problema que atravancasse futuros projetos de expansão da empresa. Além da segunda etapa de expansão da PQU, de 700 mil toneladas de capacidade para algo em torno de 1 milhão de toneladas, a empresa estuda uma série de projetos da chamada segunda geração do setor ( para a produção de resinas termoplásticas), que aguardam apenas a garantia de matérias-primas para saírem da gaveta. Atualmente, Unipar e Petrobras discutem as bases da segunda etapa do projeto de expansão da PQU, cuja fase inicial, de 350 mil para cerca de 500 mil toneladas, deverá estar concluída em 2008. (Gazeta Mercantil - 22.03.2006)

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7 Unipar: receita do grupo crescerá 40%

As empresas do grupo Unipar, que têm planos aprovados de investimentos de R$ 1,54 bilhão até 2008, vivem um "grande momento". A Unipar, que controla a Petroquímica União (PQU), empresa do pólo petroquímico de São Paulo, faturou R$ 3,3 bilhões em 2005. Com os investimentos, a receita do grupo crescerá 40%. Pode ir a R$ 4,6 bilhões em 2009. A empresa disse ainda que a Petrobras deverá ter um papel importante na PQU. É a segunda maior acionista, com 17% do capital. "Queremos que ela aumente seu investimento na PQU. Estamos sempre atrás dela (a Petrobras). "A Unipar deve investir cerca de R$ 885 milhões até 2008 no pólo petroquímico de São Paulo, de um total de R$ 1,5 bilhão em investimentos totais a serem feitos pelas empresas em que participa. Do montante a ser investido, a maior parcela será destinada à PQU. Serão R$ 840 milhões. (Valor Econômico - 22.03.2006)

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8 Votorantim vai tomar US$ 82 mi a 6% ao ano

Robert Wright, presidente da Export Development Canada (EDC), anunciou ontem empréstimo de US$ 82 milhões para a Votorantim Participações (VPAR). O financiamento tem prazo de sete anos e custo de Libor (a taxa interbancária de Londres) mais 1,5% ao ano, o que representa encargo total, em dólares, de cerca de 6% ao ano, estima Luís Schriak, diretor financeiro corporativo da VPAR. Schriak disse que o dinheiro da EDC não é carimbado, pois não tem destinação específica obrigatória, como a compra de máquinas e equipamentos canadenses. Ele disse, porém, que para se habilitar ao empréstimo da EDC a empresa precisa demonstrar que tem alguma relação comercial com o Canadá. Em 2002, a Votorantim comprou em Toronto a empresa Saint Maris Ciment, com capacidade de produzir 4 milhões de toneladas de cimento por ano. A cimenteira, que exporta 60% da produção para os Estados Unidos, tem planos de expansão. Schriak lembrou que o Canadá tem tradição na indústria de papel e celulose e acrescentou que a VCP , controlada pela Votorantim, importa equipamentos e exporta papel para o Canadá. (Valor Econômico - 22.03.2006)

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Economia Brasileira

1 EDC planeja conceder empréstimos em reais

A Export Development Canada (EDC), banco de apoio aos investidores e às exportações canadenses, vai começar a financiar empresas no Brasil em reais. O financiamento em moeda local busca aumentar os negócios da EDC no país, que totalizaram 1,1 US$ 880 milhões em 2005. A iniciativa também beneficiará empresas que não são exportadoras e têm receitas e despesas em reais. Os alvos são os setores de infra-estrutura e energia. "Os empréstimos em moeda local vão abrir maiores oportunidades para a EDC. É uma medida importante para nós e para as empresas porque hoje, para muitas companhias no Brasil, é muito difícil tomar risco em dólares americanos", diz o presidente da EDC. "A estabilidade da moeda e do contexto macroeconômico em ano eleitoral são um verdadeiro sinal de maturidade", afirma. O diretor da EDC para o Brasil e Cone Sul, diz que o financiamento em moeda local vai de encontro aos interesses do país em setores-chave, entre os quais infra-estrutura e energia. A questão para a EDC é identificar qual é o melhor caminho para apoiar os investidores e exportadores canadenses. O empréstimo em reais poderá ser dado a um investidor canadense no Brasil ou a uma empresa brasileira interessada na compra de bens e equipamentos do Canadá. (Valor Econômico - 22.03.2006)

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2 BC espera ingresso de US$ 11 bi a mais no país

O Banco Central refez suas projeções sobre o comportamento do mercado de câmbio neste ano e concluiu que o fluxo de moeda estrangeira para o país deve ficar US$ 11 bilhões acima do inicialmente esperado. O ingresso de recursos externos pode ajudar a manter a cotação do dólar nos níveis historicamente baixos observados nas últimas semanas. A maior entrada de divisas se deve, principalmente, ao benefício fiscal dado a investidores estrangeiros que aplicam em títulos públicos no Brasil, medida que já está atraindo um grande volume de capital para o mercado financeiro nacional. As exportações também devem ter um desempenho melhor do que o antecipado inicialmente, ajudando no equilíbrio das contas externas. No mês passado, investidores de outros países colocaram US$ 1,176 bilhão em títulos públicos brasileiros (em janeiro, foram US$ 74 milhões). No final de 2005, o BC estimava em US$ 4 bilhões o total de aplicações a serem feitas em 2006 por estrangeiros no mercado brasileiro de ações e títulos de renda fixa. Com o forte fluxo de dólares registrado em fevereiro, a previsão foi elevada para US$ 10 bilhões. (Folha de São Paulo - 22.03.2006)

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3 Camex avalia medidas para facilitar as importações

A Câmara de Comércio Exterior do Brasil vai recomendar a diversos ministérios a adoção de novas medidas para facilitar importações. A idéia é incrementar as compras externas para tentar ajudar na revalorização do dólar em relação ao real. "Estou iniciando consultas com vários ministros das áreas específicas", revelou Mario Mugnaini, secretário-executivo da Camex,. Segundo ele, um dos elementos que têm contribuído para a valorização do real é a alta taxa de juros no País. "Mas, quanto a isso, não posso fazer nada", argumentou. O que pode ajudar é o governo adotar iniciativas que facilitem a importação de alguns produtos que possam influenciar no câmbio. "Não estamos falando em aumentar a importação de supérfluos ou brinquedos. O que acredito que podemos fazer é criar condições referentes aos impostos para aumentar as compras de produtos como bens de capital", explicou Mugnaini. (O Estado de São Paulo - 22.03.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro se recupera nesta quarta-feira. O dólar comercial fechou a primeira de hoje etapa em queda de 0,69%, a R$ 2,157 na compra e R$ 2,159 na venda. Na mínima, caiu 1,06%, a R$ 2,151 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,06%, transacionado a R$ 2,1720 na compra e R$ 2,1740 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 22.03.2006)

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Internacional

1 Bolívia: regras da nacionalização não estão definidas

Até ontem, não havia sinal de La Paz sobre como será o decreto que regulamentará a nova relação entre a Bolívia e as multinacionais que operam no setor de gás e de petróleo no país. A declaração do presidente boliviano, Evo Morales sobre a edição do decreto em 12 de julho levou observadores da diplomacia brasileira a uma constatação: "Não temos a menor idéia do que vai sair dessa caixa de Pandora", resumiu uma fonte do Itamaraty ao Estado. "O governo não fala em estatização. Chegaram a falar da compra das refinarias da Petrobrás no país. Mas depois transformaram o negócio em parceria. Agora, não tocam mais no assunto", disse um diplomata. "Não há dinheiro para estatizar." A rigor, vários dos ministérios, junto com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia, estão empenhados na formulação de regras que deverão valer a partir de 12 de julho.. Do lado brasileiro, apesar do US$ 1,5 bilhão injetados pela Petrobrás na Bolívia, há consciência de que a ação diplomática e governamental chegou a um limite. "Não resta alternativa senão esperar", disse a fonte do Itamaraty. (O Estado de São Paulo - 22.03.2006)

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2 Chávez: gasoduto sem Bolívia não faz sentido

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, reiterou que o gigantesco gasoduto do Sul que pretende construir não é possível sem a participação da Bolívia. "O gasoduto para o Sul que estamos projetando não faz sentido sem a Bolívia, é com a Bolívia, com a participação da Bolívia, que ele se justifica", disse Chávez. O presidente revelou que havia conversado sobre o assunto com o ministro de Energia da Bolívia, Andrés Soliz. Soliz havia declarado que "fazer um anel energético com países que não têm gás e têm apenas interesses em comprá-lo é mais difícil do que entrar num acordo primário". Assim, o ministro defende "uma parceria com países produtores de gás, como Peru, Bolívia e Equador". (Jornal do Commercio - 22.03.2006)

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3 OPA da Gas Natural pela Endesa é suspensa

A oferta de 22,6 bilhões de euros da Gas Natural pela Endesa SA, a maior proposta de compra hostil já registrada em nível mundial, foi suspensa por tribunal espanhol. A medida também afeta contrato entre a Gas Natural e a Iberdrola, a segunda maior empresa de geração de energia elétrica da Espanha, que previa que a Iberdrola adquiriria os ativos da Endesa que a Gas Natural pretendia vender. O tribunal disse ter suspenso a tentativa de aquisição porque a conclusão do negócio, antes de um parecer definitivo da Justiça, seria irreversível. A Endesa, com sede em Madri, rechaçou a oferta de compra não-solicitada apresentada pela Gas Natural na Justiça espanhola e européia, além de ter prometido pagar aos acionistas 7 bilhões de euros em dividendos ao longo de cinco anos. O tribunal disse que a Endesa tem de providenciar uma garantia bancária de 1 bilhão de euros dentro de 10 dias para que a suspensão entre em vigor. O dinheiro cobriria o pagamento de uma eventual indenização a alguma das partes envolvidas no negócio. (Jornal do Commercio - 22.03.2006)

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4 Endesa mantêm planos de abertura de capital

A filial no Brasil da energética espanhola Endesa, manteve a pretensão de abrir o capital e ter suas ações listadas no Novo Mercado da Bovespa. Ela teve o pedido de registro de companhia aberto indeferido pela CVM, pois a empresa deixou de apresentar todos os documentos exigidos. A Endesa informou que vai reapresentar o pedido de registro. (Elétrica - 21.03.2006)

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5 Contatos entre Suez e Enel

A Suez manteve conversas indiretas com a empresa de energia elétrica italiana Enel, em uma possível tentativa de oferta hostil de aquisição, mas esses contatos foram suspensos. Suez e Gaz de France planejam uma fusão e podem ter que vender alguns ativos para obter aprovação de autoridades européias de regulação. Jornais franceses sugeriram que a Enel esteve em conversações para comprar alguns negócios que poderão ser vendidos. O ministro francês das Finanças, Thierry Breton, afirmou que a venda de ativos deve ser esperada e que é normal. (Gazeta Mercantil - 22.03.2006)

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6 Gasoduto levará gás russo à China

China e a Rússia assinaram um acordo para a construção de uma rede de gasodutos que transportará grandes quantidades de gás dos campos da Sibéria para o território chinês. Funcionários disseram que os gasodutos, que devem estar prontos em cinco anos, poderão transportar mais de 80 bilhões de metros cúbicos de gás por ano. Alexei Miller, diretor da Gazprom, disse que os detalhes comerciais sobre o gasoduto ainda não foram negociados. Segundo a agência Interfax, a construção poderia custar US$ 10 bilhões. O ministro russo da Energia, Viktor Khristenko, disse que novas discussões sobre o prazo de entrega serão realizadas após a conclusão de um estudo de viabilidade. (O Estado de são Paulo - 22.03.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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