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IFE: nº 1.771 - 21 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MMA, Ibama e CEF criam fundo de compensação ambiental
2 Plano Decenal: 7.065 km em novas LTs até 2015
3 Abrate: Plano Decenal é marco importante para o SE
4 Programa Luz para Todos já atendeu 35 mil pessoas no RJ
5 190 mil contribuintes terão isenção da taxa de luz em SP
6 Programa prevê a instalação de 18 mil pontos de luz em SP
7 Curtas

Empresas
1 CTEEP lucra R$ 468 mi em 2005
2 Energias do Brasil investirá R$ 651 mi
3 Cemig quer participar de leilões de energia em 2006
4 Neoenergia planeja investimento de R$ 897,4 mi em 2006
5 Copel investirá R$ 13 mi em iluminação pública
6 Vendas da Enertrade crescem quase 32% em 2005
7 Energias do Brasil pretende atingir 2,5% de perdas comerciais
8 Cemig adia pagamento de dividendos

9 Bandeirante Energia espera definição da Aneel sobre revisão tarifária

10 Governo investiga cartel em multinacionais

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Leilões
1 Ficha para cadastro para leilão de energia nova é disponibilizada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,9%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 53,6%
3 NE apresenta 82,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 93,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 BNDES: R$11,8 bi para gás e petróleo
2 Gasoduto Brasil-Bolívia está atingindo limite
3 Produção de gás natural no Brasil cresce 3,6% em fevereiro
4 Angra 3: Adiamento de reunião deixa setor apreensivo
5 Investimento de US$ 154 mi em sucroalcooleira

Grandes Consumidores
1 Ipiranga pode gastar US$ 450 mi para manter posição estratégica
2 Sindipolo se mobiliza contra troca de ativos entre Copesul e Braskem
3 Mangels aumenta capacidade produtiva em 30%
4 Produção mundial de aço cai 6% em fevereiro

Economia Brasileira
1 TJLP poderia cair a 7% na visão dos empresários
2 Furlan critica cortes das tarifas de importação

3 Superávit comercial de US$ 907 mi na terceira semana do mês
4 Contas externas têm superávit de US$ 725 mi em fevereiro
5 BC eleva previsão de superávit da balança comercial para US$ 39 bi
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Começa reunião entre os "cinco grandes" e Alemanha sobre Irã

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MMA, Ibama e CEF criam fundo de compensação ambiental

A ministra Marina Silva, assinou termo de cooperação com o Ibama e a Caixa Econômica Federal para a criação do Fundo de Compensações Ambientais. O objetivo é ajudar empresas cujas atividades geram forte impacto ambiental e que, por isso, são obrigadas por lei a destinar pelo menos 0,5% do valor total do empreendimento em Unidades de Conservação (UCs). As empresas que optarem por depositar no fundo os recursos referentes ao investimento em UCs não precisarão se envolver diretamente no processo de compensação ambiental. Esses recursos serão investidos na criação, manutenção e implementação de parques, reservas e estações ecológicas. O Ibama será responsável por definir o valor da compensação a partir da licença ambiental concedida para o empreendimento. Com o novo fundo, o órgão ambiental não fará qualquer movimentação direta desse dinheiro. O novo fundo entrará em operação depois dos primeiros depósitos de empresas que obterem licenças ambientais para hidrelétricas, termelétricas, gasodutos, entre outras obras de infra-estrutura. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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2 Plano Decenal: 7.065 km em novas LTs até 2015

O Plano Decenal 2006-2015 estima que os investimentos em novas linhas de transmissão poderão chegar a R$ 27,2 bilhões nos próximos dez anos. Juntas, as novas LTs somam 7.065 km de extensão. O plano mostra que 49% dos recursos serão destinados para linhas com tensão em 500 kV e 27,4% para as LTs em 750 kV. Os 23,6% restantes estão reservados para as linhas com tensão em 600 kV, 230 kV, 345 kV e 440 kV. Até 2015, o Sul contará com mais 1.106 km de extensão em 12 linhas. A região Sudeste/Centro-Oeste ganhará 16 linhas, totalizando 2.915 km. O Nordeste terá nove LTs, com um total de 2.053 km. Já o Norte somará 1.811 km com duas novas linhas. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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3 Abrate: Plano Decenal é marco importante para o SE

A Associação Brasileira das Grandes Transmissoras de Energia Elétrica (Abrate) avaliou de maneira positiva o Plano Decenal 2006-2015. Para associação, o planejamento apresentado, em especial para transmissão, tem como objetivo dar maior capacidade de interligação entre as regiões, dando maior confiabilidade e qualidade ao sistema elétrico. "O Plano Decenal é um marco importante para o setor elétrico, pois restabelece as atividades de planejamento em todas as cadeias produtivas do setor no longo prazo", observa César de Barros Pinto, diretor executivo da Abrate. Na avaliação do executivo, não há risco de um crescimento nas tarifas de transporte de energia com o plano proposto. Segundo ele, o mercado está superavaliando o custo de transporte de energia, em função dos projetos estruturantes que estão localizados em áreas distantes do centro de carga de consumo. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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4 Programa Luz para Todos já atendeu 35 mil pessoas no RJ

O Governo Federal já repassou R$ 5 milhões para obras dos contratos do Luz para Todos em andamento no Estado do Rio de Janeiro. Até o dia 20 de março, mais de 35,7 mil pessoas haviam sido atendidas no Estado. Estão em andamento obras para levar energia elétrica para outras 5,8 mil pessoas residentes no meio rural. Dos recursos liberados pela União até o momento para as obras em andamento no Rio, R$ 925,4 mil foram a fundo perdido. (Jornal do Commercio - 21.03.2006)

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5 190 mil contribuintes terão isenção da taxa de luz em SP

Cerca de 190 mil contribuintes terão isenção da taxa de luz no município de São Paulo. A medida é retroativa (a janeiro deste ano) e a taxa mensal a deixar de ser paga é de R$ 3,5 e R$ 11. Para ter a isenção da Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública), quem mora em ruas que não têm iluminação pública instalada deve solicitá-la à Prefeitura. Estima-se que 190 mil contribuintes, entre três milhões que pagam a taxa, de R$ 3,5 para residência e R$ 11 para comércio, tenham direito à isenção, que representa aproximadamente R$ 8 milhões por mês. Para solicitar a isenção, os contribuintes deverão dirigir-se até sua subprefeitura e apresentar uma cópia da última conta de luz, onde consta a cobrança da taxa. A restituição dos valores pagos desde janeiro será feita automaticamente, por meio de crédito na conta de fornecimento de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 21.03.2006)

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6 Programa prevê a instalação de 18 mil pontos de luz em SP

A Secretaria de Serviços de São Paulo retoma neste mês o Programa de Ampliação de Iluminação Pública, que prevê a instalação de 18 mil pontos este ano. As empresas Citéluz, Terwan e Contrel, ganhadoras da licitação pública para instalação de novos pontos de luz na cidade, após a assinatura do contrato vão iniciar o planejamento de execução de serviços junto ao Ilume. O contrato de ampliação é de dois anos e o investimento será de R$ 28 milhões. (Jornal do Commercio - 21.03.2006)

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7 Curtas

O município de Esperança (PA) vai receber as obras de eletrificação do Programa Luz Para Todos do Governo Federal e da Saelpa/Celb que, após concluídas, irão permitir a universalização da energia com a implantação da eletrificação em 100% do município. A população rural estimada de Esperança é de mais de 9.500 habitantes e já conta com mais de 90% de toda sua área eletrificada. (Eletrosul - 21.03.2006)

O Programa Luz para Todos inaugura amanhã (22/03) as obras de eletrificação rural que atenderão a 80 domicílios do município de Cachoeiras de Macacu (RJ). O investimento foi de R$ 221 mil. (Jornal do Commercio - 21.03.2006)

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Empresas

1 CTEEP lucra R$ 468 mi em 2005

A CTEEP obteve o Lucro Líquido de R$ 468.277 mil, mostrando evolução de 34,3% comparativamente ao apurado em 2004. O desempenho econômico-financeiro no exercício possibilitou à Companhia creditar a seus acionistas, no decorrer de 2005, o montante de R$ 239.354 mil a título de Juros sobre o Capital Próprio, correspondendo a 51,1% do Lucro Líquido do Exercício. Esse valor é 219,1% superior aos Juros sobre o Capital Próprio destinados aos acionistas em 2004 e estão 418,1% acima do Dividendo Obrigatório de R$ 46.200 mil. A Receita Operacional Bruta da CTEEP atingiu R$ 1.320.664 mil que, após as deduções dos tributos e encargos diretos, resultou em Receita Operacional Líquida de R$ 1.205.213 mil. As Despesas Operacionais passíveis de gerenciamento direto pela Administração representaram 37,4% da Receita Operacional Líquida. A Geração de Caixa da Companhia expressa pelo Resultado do Serviço acrescido do valor da Depreciação, atingiu R$ 628.233 mil, representando margem de 52,1% sobre a Receita Operacional Líquida. O Resultado do Serviço obtido em 2005 apresenta-se 10,4% superior ao verificado em 2004, demonstrando melhoria do desempenho operacional da Companhia, que registrou evolução da margem operacional de 37,8% em 2004, para 38,1% em 2005. (GESEL-IE-UFRJ - 21.03.2006)

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2 Energias do Brasil investirá R$ 651 mi

A Energias do Brasil anunciou investimentos de R$ 651 milhões para este ano. O montante é menor que os R$ 1,072 bilhão aplicados no ano passado. A redução se deve ao término das obras da hidrelétrica Peixe Angical, em Tocantins, com início de operação comercial programado para maio deste ano. Os investimentos em geração, com isso, caíram de R$ 612 milhões no ano passado para R$ 182 milhões neste ano. Peixe Angical receberá, ainda este ano, mais R$ 141 milhões para a conclusão do projeto. As obras da Pequena Central Hidrelétrica São João, com previsão de conclusão até o fim do ano, receberão R$ 26 milhões. A construção da quarta máquina, de 50 MW, da hidrelétrica de Mascarenhas terá mais R$ 15 milhões em 2006. Enquanto os investimentos em geração diminuem, os recursos para as distribuidoras do grupo aumentaram de R$ 335 milhões para R$ 343 milhões neste ano. Os investimentos em universalização devem chegar a R$ 126 milhões durante 2006. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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3 Cemig quer participar de leilões de energia em 2006

A Cemig manifestou a intenção de participar de vários dos leilões propostos pelo MME neste ano. A empresa estaria interessada em adquirir ativos nas áreas de geração, transmissão e distribuição, reiterando sua estratégia agressiva de crescimento setorial. A empresa estaria negociando a compra de cinco linhas de transmissão com o grupo Shahin. Para 2006, a meta é agregar 455 MW aos 6.103 MW do parque gerador. Os investimentos devem ser financiados por empréstimos no Brasil e no exterior. De acordo com Luiz Fernando Rolla, a companhia vem analisando propostas de lançamento de debêntures e mesmo de bônus perpétuos. Na primeira licitação de 2006, a Cemig pretende ofertar o potencial gerador da Usina Hidrelétrica de Irapé, cuja previsão é de início de operações em três meses.Projetos internacionais, como a construção de linhas de transmissão no Chile, também estão na pauta deste ano. (Elétrica - 20.03.2006)

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4 Neoenergia planeja investimento de R$ 897,4 mi em 2006

A Neoenergia pretende investir R$ 897,483 milhões nas três distribuidoras do grupo em 2006 - Coelba, Cosern e Celpe . Deste montante, R$ 502,920 milhões serão aplicados em programas de universalização como o de eletrificação rural e o Luz para Todos, segundo informou o diretor da companhia, Erik da Costa Breyer. Os R$ 394,563 milhões restantes serão aplicados em melhorias das redes das três concessionárias. Este valor, contou o executivo, é passível de financiamento. A empresa já contratou R$ 20,250 milhões. Breyer destacou ainda que o programa de investimentos da Celpe prevê, entre 2006 e 2008, desembolso de R$ 344 milhões, dos quais 70% deste total contarão com financiamento de dois bancos de fomento. O Banco do Nordeste do Brasil financiará R$ 65 milhões e o BNDES entrará com R$ 175,8 milhões. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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5 Copel investirá R$ 13 mi em iluminação pública

A iluminação pública será o principal foco de ação do programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005 da Copel . Serão investidos na área cerca de R$ 13 milhões, o equivalente a 33% do valor total do programa de R$ 39 milhões. O montante total para o ciclo corresponde a 0,5% da receita operacional líquida e a saldos de ciclos anteriores. A Copel espera economizar, com todo o programa, 51.600 MWh/ano e 19.000 kW de demanda na ponta. Um dos projetos contará com R$ 7 milhões e substituirá lâmpadas em residências de clientes de baixa renda da Copel. A concessionária também vai atuar nas áreas comercial, industrial e do poder público, com investimentos que totalizam cerca de R$ 7,9 milhões. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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6 Vendas da Enertrade crescem quase 32% em 2005

A Enertrade negociou 31,6% a mais de volume de energia no ano passado. A comercializadora do grupo Energias do Brasil vendeu 6.379 GWh, contra 4.849 GWh em 2004. O desempenho se deveu à captura de novos consumidores livres para a carteira da empresa, segundo o diretor do grupo, Antonio José Sellares. Com o resultado, a Enertrade conquistou 12% de market share no mercado livre do país.A Enertrade ajudou a Energias do Brasil a fechar o ano com receita líquida de R$ 4,3 bilhões e um Ebtida de R$ 913 milhões. As distribuidoras do grupo registraram crescimento de 3,7% na demanda de energia em suas áreas de concessão. Bandeirante Energia , Enersul e Escelsa distribuiram 23.061 GWh. Na área de geração, o grupo registrou crescimento de 4,2% na quantidade de energia produzida pelas usinas do grupo. Foram gerados 2.756 GWh no ano passado, contra 2.644 GWh em 2004. O preço médio da energia cresceu 27,6%, passando de R$ 56,90 para R$ 72,63 entre 2004 e 2005. Sellares explicou que o lucro foi favorecido por eventos importantes ocorridos em 2005, como ganhos cambiais de R$ 80 milhões e a reversão positiva de R$ 90 milhões, que haviam sido provisionados para cobrir possíveis perdas com Lajeado. O caso foi solucionado com a entrada da Eletrobrás como acionista permanente da empresa em fevereiro passado. A Energias do Brasil lucrou R$ 439 milhões no ano passado, contra R$ 107 milhões em 2004. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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7 Energias do Brasil pretende atingir 2,5% de perdas comerciais

A Energias do Brasil tem como meta atingir um nível de perdas comerciais de 2,5%, no conjunto das três distribuidoras, até 2008. Segundo o grupo, a expectativa é conseguir uma redução de 0,5% ao ano no nível de perdas. Para isso, as concessionárias Bandeirante Energia , Enersul e Escelsa realizarão 600 mil inspeções este ano para identificar ligações irregulares. "Tínhamos a meta de estabilizar as perdas comerciais em 2005, mas conseguimos uma reversão na tendência de aumento dessas perdas", afirmou Sellares, vice- presidente de finanças do grupo, sobre a diminuição de 4,1% para 3,8%, entre junho e dezembro do ano passado. As perdas técnicas do grupo registraram um aumento de 8,5% para 9,3% de junho a dezembro de 2005. De acordo com Sellares, o resultado é devido à alteração do ponto de medição da Enersul para perto da fronteira do estado. O executivo explicou que, com isso, houve aumento do tráfego de energia na área de concessão da distribuidora. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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8 Cemig adia pagamento de dividendos

A Cemig adiou o pagamento de dividendos complementares, no valor de R$ 76,5 milhões. O montante refere-se à diferença de juros sobre o capital próprio, compensado com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2004. Inicialmente, o pagamento estava previsto para 12 de abril e foi adiado porque a CVM ainda não se manifestou acerca da base acionária da companhia. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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9 Bandeirante Energia espera definição da Aneel sobre revisão tarifária

O diretor-presidente da Energias do Brasil, Antonio Martins da Costa, disse que a holding espera uma definição da Aneel sobre o recurso enviado a respeito da revisão tarifária da Bandeirante Energia. Para Costa, a revisão não foi correta e não supriu as necessidades da empresa. A Aneel, em outubro do ano passado, concedeu reajuste médio negativo de 8,86% à empresa. "Vamos continuar com o processo até onde for necessário", disse Costa. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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10 Governo investiga cartel em multinacionais

A SDE (Secretaria de Direito Econômico) do Ministério da Justiça está investigando 14 empresas multinacionais que integrariam um suposto cartel no mercado de aparelhos eletroeletrônicos de direcionamento de fluxo de energia elétrica com isolamento a gás (GIS) e a ar (AIS). De acordo com a SDE, aparelhos GIS e AIS são utilizados em subestações de força para controlar fluxo em malhas de distribuição de eletricidade. O processo que investiga o mercado AIS será respondido por ABB Power Technologies Ltd, ABB Switzerland Ltd, ABB Ltda, Areva T & D, Areva T & D Brasil, Siemens AG, Siemens Ltda, VA Tech e VA Tech Transmissão e Distribuição Ltda. Já o processo para o mercado GIS inclui, além das empresas anteriores, Japan AE Power Systems Corporation, Toshiba Corporation, Toshiba do Brasil, Mitsubishi Corporation e Mitsubishi Corporation do Brasil. As companhias terão 30 dias para se defender. (Folha de São Paulo e Gazeta Mercantil - 21.03.2006)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-03-2006, o IBOVESPA fechou a 38.203,53 pontos, representando uma alta de 0,41% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,71 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,34%, fechando a 13.046,82 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,29 ON e R$ 50,40 PNB, alta de 2,73% e 2,34%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 21-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,00 as ações ON, baixa de 0,59% em relação ao dia anterior e R$ 50,00 as ações PNB, baixa de 0,79% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.03.2006)

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12 Curtas

Com os últimos contratos fechados com concessionárias de energia, a ABB contabiliza aumento de 60% nas vendas de transformadores para o mercado brasileiro. O mais recente é a encomenda recorde de 2,2 mil unidades da Celesc, ao custo de R$ 11,6 milhões. (Jornal do Brasil - 21.03.2006)

O Governo do Estado e a CEEE estão iniciando uma campanha para arrecadar contribuições espontâneas a serem direcionadas para os hospitais gaúchos. O objetivo da campanha Programa Hospital Saudável é incrementar as fontes de receita dos hospitais, localizados nos 72 municípios da área de concessão da CEEE, que poderão direcionar a arrecadação para melhorias e ampliações. (Elétrica - 20.03.2006)

A Eletropaulo inaugurou novas instalações do Museu da Língua Portuguesa. A empresa participou do projeto, aplicando ações de eficiência energética. O apoio faz parte da estratégia da distribuidora em investir em ações que valorizem a cultura do país. A Eletropaulo também é parceira junto com outras empresas e instituições no projeto, orçado em R$ 37 milhões. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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Leilões

1 Ficha para cadastro para leilão de energia nova é disponibilizada

A EPE disponibilizou a ficha para cadastramento e habilitação técnica de empreendimentos de geração no leilão de energia nova, marcado para o dia 12 de junho. A entrega deverá ser feita até 10 abril na secretaria da EPE, na Av. Rio Branco, nº 1/ sala 1101, Centro do Rio de Janeiro. Os documentos podem ser enviados também pelos Correios ou por meio digital. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,9%

Com elevação de 0,3%, o volume acumulado está em 82,9% no Sudeste/Centro-Oeste. O nível está 24,7% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Capivara e de Miranda operam com 86,9% e 61,3%, respectivamente. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 53,6%

Região Sul apresenta 53,6% de volume armazenado, com queda de 0,4% em comparação à sábado, dia 18. A usina de Passo Real trabalha com 65,6% de capacidade. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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3 NE apresenta 82,8% de capacidade armazenada

A capacidade de armazenamento está em 82,8% no Nordeste, o que representa alta de 0,6% em relação à avaliação anterior. O nível está 34,1% acima da curva de aversão ao risco. O volume acumulado em Sobradinho está em 83,3%. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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4 Norte tem 93,3% da capacidade de armazenamento

Reservatórios do submercado Norte atingem 93,3% de capacidade, o que demonstra aumento de 0,3% em relação ao boletim anterior. O nível de armazenamento em Tucuruí é de 99,2%. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 BNDES: R$11,8 bi para gás e petróleo

O boom do petróleo e do gás no Brasil levou o BNDES a dobrar o orçamento previsto para os próximos três anos para este setor. De 2006 a 2008, a instituição prevê desembolsar R$ 11,8 bilhões para petrolíferas, enquanto nos últimos três anos, encerrados em 2005, os desembolsos foram de R$ 5,6 bilhões. Na área de gás, segundo o MME, serão aplicados pelas empresas US$ 16,3 bilhões. Ainda na área de transporte, os gasodutos consumirão R$ 2,8 bilhões com a inclusão de obras de grande porte como Urucu-Manaus e do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). A maior parte dos financiamentos, de R$ 3,6 bilhões, vai compor investimentos em exploração e produção, sobretudo com construção e conversão de plataformas. (Gazeta Mercantil - 21.03.2006)

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2 Gasoduto Brasil-Bolívia está atingindo limite

O secretário-executivo da Abegás, Roberto Silveira, afirmou que há risco de desabastecimento de gás no Brasil, uma vez que o gasoduto Bolívia-Brasil está atingindo seu limite, em especial na região sul. Ele afirmou que o gasoduto Bolívia-Brasil foi projetado para 32 milhões de metros cúbicos de gás e hoje já está transportando mais de 27 milhões, quase em seu limite, o que já sugere uma ampliação. Silveira lembrou que a ANP já está coordenando uma chamada de investidores para ampliar o gasoduto da Bolívia. A própria Petrobras prevê a ampliação para mais 4 milhões de metros cúbicos de gás. Referindo-se ao gasoduto que ligará a Venezuela, Brasil e Argentina, o secretário-executivo da Abegás disse que toda idéia no sentido de suprir de gás a rede distribuidora é bem recebida. Ele destacou, porém, que esse gás deverá ser disponibilizado "a preços que permitam a competição no mercado, porque o gás natural não é um monopólio e a gente tem que competir com outros energéticos, inclusive com a própria eletricidade". A expansão da rede prevista é de 2 mil quilômetros por ano, atingindo 20,143 mil quilômetros até 2009. (Diário do Grande ABC - 20.03.2006)

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3 Produção de gás natural no Brasil cresce 3,6% em fevereiro

A Petrobras divulgou a produção de petróleo e gás no país e no exterior no mês de fevereiro. Segundo a estatal, a produção de gás natural chegou a 60.178 barris/dia no mês passado. Só no Brasil, foram extraídos 43.341 barris/dia, representando um aumento de 3,6% em comparação com janeiro de 2006. No exterior, foram extraídos 16.836 barris/dia. No total, a Petrobras produziu, diariamente, 60.178 de metros cúbicos de gás natural em fevereiro, dos quais cerca de 72% foram extraídos no Brasil e o restante (27,3%), no exterior. Ainda segundo a estatal, juntas, as produções de petróleo e gás nos campos situados no Brasil chegaram a 2.030.854 barris de óleo eqüivalente, um volume 13,7% superior ao mesmo mês do ano anterior e 1% maior do que o de janeiro de 2006. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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4 Angra 3: Adiamento de reunião deixa setor apreensivo

O novo adiamento da reunião do CNPE deixou o setor apreensivo. A reunião estava prevista para o último dia 16 de março e iria decidir sobre a viabilidade ou não de construção da usina nuclear de Angra 3, mas foi adiada devido à ausência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que não pôde comparecer ao encontro. Apenas a divulgação da escolha do secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do estado do Rio de Janeiro, Wagner Victer, famoso defensor de Angra 3, para participar do CNPE trouxe um pouco mais de segurança sobre o tema. Apesar disso, o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, Edson Kuramoto, teme que a reunião, prevista agora para acontecer no início de abril, acabe sendo novamente adiada. "Para que Angra 3 entre em operação no final de 2012, como prevê o Plano Decenal 2006-2015, as obras de construção da usina precisam começar no início do ano que vem", disse. "Mas se houver um novo adiamento, a situação ficará preocupante", afirmou. (Agência Canal Energia - 20.03.2006)

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5 Investimento de US$ 154 mi em sucroalcooleira

O Grupo Balbo, de Sertãozinho (SP), diretores da Usina Uberaba S/A e o governo de Minas assinaram protocolo de intenções para a instalação da primeira usina de açúcar e álcool do grupo, em Uberaba. Estão previstos investimentos de R$ 153,9 milhões na instalação da unidade e a previsão é de que a primeira safra, estimada em 900 mil toneladas, ocorra em 2008. A moagem de cana prevista para 2009 é de 1,3 milhão de toneladas e, em 2010, de 1,6 milhão para produzir 155 milhões de litros de álcool hidratado. O setor sucroalcooleiro em Minas prevê que o Estado poderá ocupar a segunda colocação entre os maiores produtores do país, a partir da implantação ou ampliação de outros 22 projetos usinas sucroalcooleiras, com investimentos superiores a R$ 1,75 bilhão. O projeto da Usina Uberaba consiste em receber a cana no pátio da usina e enviar para o setor de extração de caldo, onde ela será moída para a obtenção do caldo e do bagaço. Esse subproduto será transportado para a geração de vapor, mediante a queima nas caldeiras. O vapor é utilizado em turbinas para acionar equipamentos de extração de caldo e gerar energia elétrica.(Jornal do Commercio - 21.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 Ipiranga pode gastar US$ 450 mi para manter posição estratégica

O grupo Ipiranga, um dos maiores conglomerados privados nacionais, enfrenta um dilema. A tradicional companhia de origem gaúcha terá de gastar cerca de US$ 450 milhões, por meio de endividamento, para manter intacta sua posição na petroquímica. Se não fizer o desembolso, pode ter sua participação estagnada no seu negócio de maior lucratividade e geração de dividendos. Essa é a principal justificativa para o grupo manter sua posição na petroquímica. A grande incógnita é sobre a disposição da Petrobras de exercer ou não, até o dia 31, a opção de aumentar sua fatia acionária na Braskem, a empresa petroquímica do grupo Odebrecht. A possibilidade de exercício da opção daria espaço para a simplificação na estrutura societária do pólo gaúcho. Mas, por outro lado, beneficiaria a Braskem, que poderia conseguir, a exemplo do pólo petroquímico da Bahia, ganhos de sinergia, além da redução de custos e outras vantagens fiscais. Pelo acordo entre Petrobras e Braskem, a estatal oferecerá ativos de sua propriedade, principalmente no Sul, em troca do aumento de sua participação na companhia controlada pela Odebrecht de 10% para até 30%. (Valor Econômico - 21.03.2006)

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2 Sindipolo se mobiliza contra troca de ativos entre Copesul e Braskem

Líder da resistência ao negócio no Rio Grande do Sul, o presidente do Sindipolo, Carlos Eitor Rodrigues, considera que será "muito difícil" que a Braskem assuma o controle do pólo petroquímico gaúcho. A entidade realiza desde o ano passado uma forte mobilização contra a troca de ativos entre a empresa e a Petrobras e conseguiu angariar apoios políticos importantes como dos senadores gaúchos, da bancada federal do estado e da maior parte dos deputados estaduais. Mas a adesão de maior peso é a do Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. O presidente do Sindipolo faz um alerta ao Planalto: irá romper com o governo federal caso a Petrobras repasse à Braskem a sua participação na Copesul e o controle da Petroquímica Triunfo. A melhor opção para o pólo de Triunfo, disse Rodrigues, seria a Petrobras aumentar a sua presença na Copesul e a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap, da Petrobras), em Canoas (RS), garantir o abastecimento de propeno para a Innova e a Petroquímica Triunfo. (Gazeta Mercantil - 21.03.2006)

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3 Mangels aumenta capacidade produtiva em 30%

Ontem, a divisão de aços do grupo brasileiro Mangels inaugurou o equipamento que lhe permitirá aumentar sua produção em 30%. Mas, diante do enfraquecimento do mercado externo, grande canal de escoamento, atingido pela valorização do real, a empresa se defronta agora com a necessidade de buscar formas de preencher essa capacidade extra. A poucos dias do anúncio do balanço financeiro de 2005, a Mangels já antecipa que a participação das exportações, que alcançaram 25% da receita no ano passado, vai cair para 12% em 2006. Com o equipamento, a capacidade mensal de produção, de 5,5 mil toneladas, ganhará pelo menos mais 1,5 mil toneladas. A expectativa é de alcançar cerca de US$ 30 milhões em vendas externas neste ano. Com a perda de competitividade, as exportações de rodas responderão, neste ano, pela maior fatia do mercado externo. (Valor Econômico - 21.03.2006)

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4 Produção mundial de aço cai 6% em fevereiro

Fevereiro foi marcado por ajustes na siderurgia mundial. Mesmo com a alta de 4,9% em comparação ao mesmo período em 2005, a produção global de aço no mês caiu 6% ante janeiro. Segundo dados do International Iron and Steel Institute, foram fabricadas 88,9 milhões de toneladas de aço bruto. Em janeiro, a produção mundial foi de 94,2 milhões de toneladas. A China, maior fabricante mundial, mostra sinais de desaceleração. Em fevereiro o país produziu 29,4 milhões de toneladas, 700 mil a menos ante janeiro. Essa redução reflete as duras negociações entre as siderúrgicas chinesas e as principais mineradoras sobre os reajustes do minério de ferro. O Japão, a Coréia do Sul, a América do Norte e a Europa também vem em ritmo lento. O arrefecimento já provoca ajustes nos estoques e, consequentemente, puxa para cima os preços internacionais, disse recentemente o diretor-presidente da Arcelor Brasil. (Valor Econômico - 21.03.2006)

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Economia Brasileira

1 TJLP poderia cair a 7% na visão dos empresários

O BNDES está na expectativa de o CMN, na reunião do dia 29, baixar a TJLP de 9% para 8,25% ao ano, a vigorar no segundo trimestre. Caso seja aprovada a redução, o custo dos empréstimos do BNDES cai dos atuais 10,8% em média (TJLP de 9% mais spread básico médio de 1,4% e spread de risco médio de 0,4%) para 9,69% ao ano. Para o presidente da Abdib, a nova TJLP poderia ser menor. "Pela fórmula divulgada, haveria espaço para uma queda de 1,5 ponto percentual, declinando para 7,5% ou mesmo 7%." O presidente da Fiesp, segue o mesmo raciocínio: "Não há argumentos que sustentem uma TJLP acima de 7% ao ano", defende.Embora os pedidos de consulta para novos financiamentos no BNDES tenham crescido 42% no primeiro bimestre, o presidente da Abdib reconhece que o banco ainda tem dificuldade de demanda, pois as grandes empresas estão conseguindo captar no exterior a custos convidativos. "Tem gente conseguindo fazer captação a 6,5%", argumenta. Ainda assim, ele considera importante a sinalização da TJLP para baixo. (Valor Econômico - 21.03.2006)

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2 Furlan critica cortes das tarifas de importação

O ministro Luiz Fernando Furlan, fez duras críticas à proposta da Fazenda de abertura unilateral da economia através de cortes das tarifas de importação. Furlan disse que o plano defendido pela equipe do ministro Antonio Palocci "desconsidera a criação de empregos e a viabilidade econômica de setores que não são tão competitivos por conta do custo Brasil". Para Furlan, "não faz sentido" fazer concessões em meio às negociações da OMC. Garantiu que o país não promoverá uma abertura da economia sem contrapartida das demais nações, porque a decisão teria que ser aprovada pelos ministros da Camex. "Esse é o momento de guardar no bolso as concessões que estudamos. No momento em que as ofertas do outro lado estiverem na mesa, nós estaremos em condição de dar uma contrapartida", disse. O ministro diz que é a favor da abertura da economia, mas a queda das tarifas de importação deveria vir acompanhada de mudanças estruturais. Para ele, o setor produtivo é constrangido por fatores que tiram a competitividade, como dificuldades logísticas, burocracia e juros altos. (Valor Econômico - 21.03.2006)

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3 Superávit comercial de US$ 907 mi na terceira semana do mês

O superávit comercial na terceira semana de março, entre os dias 13 e 19, foi de US$ 907 milhões, resultado de exportações de US$ 2,66 bilhões e importações de US$ 1,76 bilhão. No acumulado do mês de março o saldo soma US$ 2,15 bilhões. No ano, o superávit já acumula US$ 7,82 bilhões. Os dados da balança comercial na terceira semana de março reforçam o crescimento das importações em passo mais acelerado que as exportações. Números apresentados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que a média diária das compras feitas no exterior em março apresentou crescimento de 25,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as vendas externas registraram expansão de 19,4%. A média das exportações foi de US$ 502,2 milhões na terceira semana. No acumulado das três primeiras semanas de março, a média diária das importações foi de US$ 336,6 milhões. O valor é 25,3% superior à média de março de 2005, que ficou em US$ 268,5 milhões. Se comparadas com fevereiro de 2006, as compras feitas no mercado externo cresceram 2,2%. (Gazeta Mercantil - 21.03.2006)

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4 Contas externas têm superávit de US$ 725 mi em fevereiro

A conta de transações correntes registrou em fevereiro um superávit de US$ 725 milhões em fevereiro, contra um déficit de US$ 452 milhões no mês anterior e um saldo positivo de US$ 130 milhões no mesmo mês do ano passado. Já o balanço de pagamentos encerrou fevereiro com um saldo positivo de US$ 769 milhões, contra US$ 4,792 bilhões em fevereiro de 2006. No ano, a conta de transações correntes acumula um superávit de US$ 273 milhões até fevereiro, uma queda de 70,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já os investimentos estrangeiros somam US$ 2,362 bilhões nos dois primeiros meses do ano. O balanço de pagamentos está com um superávit de US$ 3,460 bilhões, contra US$ 6,817 bilhões no mesmo período do ano passado, uma queda de 49,2%. Em relação ao balanço de pagamentos, o valor estimado para fevereiro é de US$ 169 milhões, uma queda de US$ 450 milhões em relação à posição de dezembro de 2005. (Folha de São Paulo - 21.03.2006)

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5 BC eleva previsão de superávit da balança comercial para US$ 39 bi

O Banco Central elevou as previsões para as exportações brasileiras e para o investimento estrangeiro no país em 2006. Segundo nota divulgada hoje, a previsão de exportações passou de US$ 124,5 bilhões para US$ 128 bilhões. Apesar do aumento, essa projeção está abaixo da meta do Ministério do Desenvolvimento, que é vender ao exterior US$ 132 bilhões. Já a expectativa em relação ao valor que será importado neste ano ficou em US$ 89 bilhões. Com isso, o saldo comercial esperado pelo BC passou de US$ 35,5 bilhões para US$ 39 bilhões. A previsão do saldo em conta corrente também foi alterada e passou de US$ 6,2 bilhões para US$ 8,6 bilhões. O BC elevou também a expectativa para a entrada de investimentos estrangeiros diretos em 2006, que passou de US$ 16 bilhões para US$ 18 bilhões. Também foi alterada, dessa vez para baixo, a previsão para as reservas líquidas até o final do ano. Ela passou de US$ 62,392 bilhões para US$ 56,967 bilhões. (Folha de São Paulo - 21.03.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial continua volátil. Às 12h, registrava alta de 0,23%, para R$ 2,152 na compra e R$ 2,154 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou cotado a R$ 2,1490 na compra e a R$ 2,1510 na venda, com elevação de 1,17%. (O Globo Online e Valor Online - 21.03.2006)

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Internacional

1 Começa reunião entre os "cinco grandes" e Alemanha sobre Irã

Diplomatas dos cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e da Alemanha iniciaram uma reunião destinada a elaborar uma estratégia comum sobre a questão nuclear iraniana. A reunião é realizada na missão britânica na ONU. No encontro, são examinadas medidas a serem tomadas caso Teerã desafie a AIEA e prossiga com o enriquecimento de urânio. Alemanha, França e Grã-Bretanha têm negociado sem sucesso durante três anos com Teerã sobre a questão nuclear. Nenhum dos diplomatas formulou declarações, exceto o vice-chanceler russo, que perguntado sobre o resultado das conversações, se limitou a dizer: "Veremos depois das discussões". (Diário do Grande ABC - 21.03.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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