l IFE:
nº 1.769
- 17
de março
de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Plano Decenal apresenta itens a serem estudados junto ao SIN O Plano
Decenal 2006-2015, elaborado pela EPE, apresentou uma série de itens que
deverão ser estudados e monitorados junto ao Sistema Interligado Nacional
(SIN). A avaliação da evolução das tarifas médias e da expansão dos sistemas
radiais para atendimento ao critério N-1, que determina o nível de confiabilidade
da rede, são alguns dos pontos a serem acompanhados. Também foi incluída
a necessidade de dimensionar a conversão de potência na transmissão de
energia entre as instalações integrantes da rede básica e as demais instalações
de transmissão (subestações), componentes do SIN. (Agência Canal Energia
- 16.03.2006) 2 Apine aponta duas prioridades dentro do Plano Decenal A Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica elogiou a
elaboração do Plano Decenal, pela dedicação técnica demonstrada no trabalho.
Segundo Luiz Fernando Vianna, presidente do Conselho de Administração
da Apine, há duas questões que devem ser priorizadas pelo MME no planejamento
do setor. Vianna apontou como primeira prioridade a questão das hidrelétricas
licitadas com ágio que, em conseqüência, perderam a competitividade nos
leilões. A outra questão é o custo de transmissão da energia dos projetos
localizados longe dos centros de carga. Vianna sugeriu que esse valor
seja embutido no preço da energia e não na Tarifa de Uso do Sistema de
Transmissão (Tust). (Agência Canal Energia - 16.03.2006) 3 MME abre consulta pública para aprimorar Plano Decenal O MME abre
nesta sexta-feira (17/03) consulta pública para aprimorar o Plano Decenal
2006-2015. Os agentes do setor e demais interessados poderão enviar as
sugestões até 14 de abril. As opiniões poderão ser enviadas através do
email: pdee2015@mme.gov.br. (Agência Canal Energia - 16.03.2006) 4
Abraceel preocupada com custos de transporte de novas LTs 5 ANACE vai questionar cobrança da RTE A Associação
Nacional dos Consumidores de Energia pretende defender os consumidores
de energia elétrica contra a cobrança da RTE (Recomposição Tarifária Extraordinária).
A cobrança, retroativa para os consumidores livres, está em audiência
pública na Aneel e, se aprovada, deve representar um prejuízo de pelo
menos R$ 860 milhões para cerca de 800 empresas. A RTE foi criada em 2002
como alternativa para compensar geradoras e distribuidoras que atribuíram
os péssimos resultados de seus balanços anuais ao baixo consumo de energia
durante o racionamento de 2001. "A RTE foi uma injustiça desde a sua concepção,
tendo atingindo um montante aprovado pela ANEEL de R$ 9,6 bilhões. A população
colaborou com o racionamento, deu um exemplo mundial de cidadania e foi
penalizada por isso", se pronunciou a ANACE. (Investnews - 17.03.2006)
6 Grandes consumidores descartam pagar RTE retroativa Os grandes
consumidores industriais de energia rechaçaram a possibilidade de cobrança
retroativa da conta-apagão. Segundo levantamento da Abrade, as distribuidoras
de energia amargaram prejuízos de pelo menos R$ 840 milhões por conta
de um "esqueleto" do racionamento de energia, a Recomposição Tarifária
Extraordinária (RTE), pacote criado no governo do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso para aliviar as perdas financeiras das companhias elétricas
com o apagão. As companhias receberam na época empréstimo do BNDES e foram
autorizadas a aplicar aumentos extraordinários de 2,9% para os clientes
residenciais e de 7,9% para os industriais, por 72 meses em média, para
pagamento da dívida. A cobrança extra excluía os clientes livres. O problema
é que, desde 2002, mais de 700 indústrias tornaram-se livres. Agora, a
Aneel pensa em cobrar retroativamente por meio de uma resolução, o que
não é cogitado grandes consumidores industriais. (Valor Econômico - 17.03.2006)
7 Copom reduz projeção de reajuste de energia O Conselho de Política Monetária do Banco Central reduziu a projeção de reajuste para energia elétrica de 4,2% para 3,6% este ano, segundo a ata da última reunião divulgada nesta quinta-feira (16/03). Na ata, o Copom destacou a redução do valor da tarifa de energia devido a extinção do Encargo de Capacidade Emergencial. (Agência Canal Energia - 16.03.2006) 8
Exportação de até 700 MW para o Uruguai é autorizada pela Aneel A reunião do Conselho Nacional de Política Energética marcada para esta quinta-feira, 16 de março, não aconteceu. Segundo a assessoria de imprensa do MME, ainda não há data nem pauta para um novo encontro. Na pauta da reunião, estava o estudo do MME sobre a viabilidade de implantação da usina nuclear de Angra III. (Agência Canal Energia - 16.03.2006) O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado do Rio de Janeiro, Wagner Victer, foi eleito representante dos estados no Conselho Nacional de Política Energética, em substituição ao secretário de Energia e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro Arce. Victer disse que concentrará esforços na aprovação da construção da usina nuclear de Angra III. "Agora, o conselho terá um forte defensor de Angra III", comentou Victer. (Agência Canal Energia - 16.03.2006) A Comissão da Amazônia,
Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara
dos Deputados vai discutir o programa Luz para Todos em audiência
pública, com a presença de representantes do MME. (Agência
Canal Energia - 16.03.2006)
Empresas 1 Artigo da UFRJ analisa retorno obtido pelas empresas privatizadas Completada
uma década do início das privatizações das concessionárias que atuam no
segmento de distribuição do setor elétrico brasileiro, cresce o interesse
em avaliar o retorno obtido pelos investidores que, através de leilões
bastante competitivos, assumiram estas empresas. A análise destes investimentos
é complexa e envolve tanto variáveis endógenas, sob gestão da empresa;
como variáveis exógenas, como, por exemplo, o reajuste das tarifas. Nivalde
de Castro (professor do Instituto de Economia-UFRJ e coordenador do GESEL
- Grupo de Estudos do Setor Elétrico) e Patricia de Salles Vance (pesquisadora
do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico - Instituto de Economia
-UFRJ) assinalam e analisam em um artigo algumas questões metodológicas
relevantes neste tipo de estudo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 17.03.2006) 2 Disputa pela Endesa não atrapalha investimentos da Coelce As negociações para a venda da espanhola Endesa, controladora da Coelce, não deverão interferir no programa de investimentos previsto para este ano no Brasil, afirmou ontem a empresa sediada em Fortaleza. Disputam a aquisição da Endesa a espanhola Gás Natural e a petrolífera alemã E.ON Ruhrgas. A Coelce investirá R$ 351,5 milhões este ano, o que representará acréscimo de 40% sobre o valor registrado em 2005, de R$ 251,1 milhões. Os recursos previstos para este ano contemplam à universalização do serviço de energia, expansão e melhoria da infra-estrutura do sistema elétrico e dos canais de atendimento ao cliente, além do combate à perda.Segundo o diretor-presidente da Coelce, nos próximos cinco anos, a empresa pretende investir R$ 1,624 bilhão. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006) 3 Lucro da Coelce cresce mais de 400% em 2005 Em 2005,
a companhia teve lucro líquido de R$ 189,1 milhões, aumento de 418% sobre
os R$ 36,5 milhões de 2004 - ano em que alguns custos não estavam autorizados
para repasse na tarifa, afetando significativamente os resultados da empresa.
A receita líquida ficou em R$ 1,582 bilhão, desempenho 18,6% superior
ao valor obtido no exercício passado, de R$ 1,334 bilhão. Ainda de acordo
com o balanço, a receita bruta atingiu R$ 2,2 bilhões, 20% acima dos R$
1,85 bilhão registrados em 2004. Em 2005, o Ebitda alcançou R$ 359,8 milhões,
diante dos R$ 223,4 milhões do exercício passado. O resultado positivo
deveu-se à combinação do reajuste tarifário, da ordem de 23,59%, e da
disciplina na gestão financeira e de custos, com o aumento na venda de
energia e no número de consumidores, que chegou a 2,438 milhões, diante
dos 2,333 milhões do ano passado. A dívida da Coelce, em 31 de dezembro
de 2005, totalizou R$ 622,8 milhões, 2,96% inferior em relação ao saldo
de 2004. O resultado financeiro líquido ano passado ficou negativo em
R$ 5,7 milhões, inferior a 2004, que chegou a R$ 33,436 milhões. O patrimônio
líquido da companhia de R$ 1,146 bilhão em 2004 caiu para R$ 733,919 milhões
em 2005, em função de ajuste contábil referente a uma provisão de amortização
de ágio oriundo da incorporação da controladora. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)
4
Elektro tem lucro líquido de R$ 658,3 mi em 2005 5 Light confirma lucro de R$ 242,8 mi em 2005 Balanço
anual divulgado ontem pela Light confirmou que a empresa teve lucro líquido
de R$ 242,8 milhões em 2005, informação que já havia sido divulgada ao
mercado em fevereiro, na semana de Carnaval. Foi o primeiro resultado
positivo após seis anos consecutivos de prejuízo. Em 2004, a companhia
havia amargado perdas de R$ 97,6 milhões. Segundo o balanço, três principais
fatores contribuíram para a melhora financeira em 2005: "a valorização
do real em relação às principais moedas, que se traduziu num menor custo
da dívida, "a elevação de 5,5% na venda de energia na comparação com 2004,
e, por fim, "importantes progressos operacionais". No balanço, a empresa
destaca a conclusão, em julho, do processo de restruturação da dívida
com os bancos privados - de R$ 686 milhões -, que foi prolongada para
cerca de seis anos. Essa operação recebeu o apoio do BNDES, que emprestou
R$ 767 milhões sob a forma de debêntures conversíveis em ações, "metade
deles utilizada para pagamento de dívidas intra-setoriais e outra metade
retida para reforça o capital de giro da empresa". Ainda segundo a empresa,
a receita líquida atingiu R$ 4,886 bilhões em 2005, com alta de 19% sobre
o exercício anterior, enquanto a geração de caixa ficou em R$ 766 milhões,
8,9% abaixo do valor de 2004. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006) 6 Cemig investe em programas de pesquisa e desenvolvimento A Cemig
vai investir cerca de R$ 35 milhões em seu programa de pesquisa e desenvolvimento.
Os recursos serão utilizados no ciclo 2004/2005 e em projetos plurianuais
iniciados em ciclos anteriores. A otimização da eficiência dos sistemas
elétricos, o controle ambiental e as fontes alternativas de energia estão
na pauta dos 99 projetos em andamento, e em fase de contratação. Esses
estudos serão realizados em parceria com empresas, universidades e centros
de pesquisa de Minas Gerais e de outros estados. (Agência Canal Energia
- 16.03.2006) 7 Cemig estuda lançar bônus perpétuos para ir às compras Com apetite
voraz para aquisições, a Cemig estuda o lançamento de bônus perpétuos
no mercado internacional para conseguir os recursos necessários para ampliar
sua participação no setor elétrico nacional. A companhia já recebeu propostas
para emitir os bônus no mercado internacional. Detentora de 6.113 MW de
capacidade instalada de geração, o correspondente a 7% do parque gerador
nacional, a Cemig tem como meta deter 20% deste mercado em até 30 anos.
Para isso não medirá esforços, principalmente nos próximos três anos.
"Temos carteira enorme em análise. Nos próximos três anos, a Cemig terá
poucos concorrentes para os ativos disponíveis. Haverá espaço para seis
ou sete empresas em cada segmento. Creio que seja o momento para crescermos.
Temos caixa suficiente para bancar as novas aquisições", destacou a empresa.
No ano passado, as vendas em outros estados das regiões Sul e Sudeste
representaram 5% do total. A principal empreitada no segmento de distribuição
é a compra de ativos da Light. Quanto aos novos projetos em geração e
transmissão, Rolla disse que a Cemig vai disputar os leilões previstos
para esse ano. Ele afirmou que, caso a empresa não seja bem-sucedida nas
licitações, irá buscar novos empreendimentos por meio de aquisições. "Vamos
disputar todos os leilões. (Jornal do Commercio - 17.03.2006) 8 Eletrosul volta a gerar energia Orçada em R$ 42,75 milhões, a usina produzirá 15 MW por dia, energia suficiente para atender uma população de aproximadamente 110 mil habitantes. Durante a fase de construção serão gerados mais de 300 empregos diretos e mil indiretos. A obra, maior investimento do Governo Federal na cidade, deve acrescentar R$ 145 mil à arrecadação municipal. Este será o primeiro projeto em Santa Catarina que marcará a volta da Eletrosul à geração de energia após a privatização de seu parque gerador há oito anos. O investimento da empresa em pequenas hidrelétricas, segundo Mendes, deve-se à redução do impacto sócio-ambiental nas localidades. (A Notícia - 17.03.2006) 9 Celg inicia obras da subestação Carajás A Celg iniciará as obras da subestação Carajás. A unidade ocupará uma área de 160 mil metros quadrados e terá custo estimado de R$ 43 milhões, em sua primeira etapa. O objetivo da subestação é atender a demanda de energia elétrica na região metropolitana de Goiânia, aliviando a sobrecarga das subestações Anhanguera e Xavantes, que atuam como transmissoras no antendimentos das SEs de 138 kV. A previsão é que a unidade, que terá potência instalada de 225 MVA e tensões de 230/138/13,8 kV, entre em operação a partir de março de 2008. Outra substação que será inaugurada ainda este ano é a de Pirineus, no município de Análopolis. A unidade terá potência de instalada de 225 MVA e dará maior confiabilidade para toda a região.(Agência Canal Energia - 16.03.2006) 10 Petrobras Energia está em situação difícil no mercado portenho Está difícil
para a Petrobras Energia Participações S.A., subsidiária argentina da
Petrobras, melhorar sua performance no mercado portenho. Esse é o diagnóstico
dos operadores da Bolsa de Buenos Aires, quando a Petrobras Brasil anunciou
que começará a ser cotizada no mercado as ações da Petrobras Energia (ex-Perez
Companc). "Os investidores estão desconfiados e pouco contentes com o
papel que a ex-Pecom terá quando as ações da Petrobras começarem a ser
cotadas", afirmou um operador. Segundo ele, "o que se fala no mercado
é que a liquidez desse papel cairá consideravelmente porque muitos jogadores
decidiram apostar na Petrobras Brasil e já estão vendendo suas ações da
Petrobras Energia". A situação da Petrobras Energia piorou no mercado
portenho após a divulgação de que seus ativos líquidos vão sofrer uma
depreciação de US$ 260 milhões, por causa de um ajuste contábil que a
empresa realizará cumprindo com duas alterações publicadas pela CNV. (Elétrica
- 16.03.2006) 11 Consumo de energia da Copel cresceu 3,6% em 2005 O mercado de energia elétrica abastecido diretamente pela Copel cresceu 3,6% em 2005 em relação a 2004, índice que confirmou as expectativas projetadas pela estatal. Em números absolutos, a Copel comercializou 18.696 GWh (gigawatts-horas) em 2005, contra 18.040 GWh em 2004. O consumo adicional verificado em 2005 eqüivale ao de uma cidade do porte de Maringá, onde existem mais de 120 mil ligações de energia elétrica atendidas. O crescimento do consumo de eletricidade nas indústrias paranaenses em 2005 foi 1,8% maior que em 2004. Em termos percentuais, o maior destaque coube ao segmento comercial, que representa 17,3% do mercado consumidor da Companhia e registrou uma expansão de 6,8% sobre o total registrado em 2004. O segmento rural também apresentou crescimento expressivo, de 5,2% sobre o consumo total apurado em 2004. A área de mercado da Copel atribui esse resultado a um aumento da renda do produtor, decorrente das boas safras nos períodos 2002/2003 e 2003/2004, e aumento na capacidade de aquisição de máquinas elétricas e aparelhos eletrodomésticos. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006) 12 Fusão Suez-GDF aumentaria interesse pelo Brasil O presidente
do grupo Suez no Brasil, Maurício Bähr, disse não temer a fusão entre
sua controladora e a estatal Gas de France (GDF) e que a união das duas
empresas pode aumentar o interesse pelo País, na área de gás. A GDF não
possui qualquer ativo no Brasil e pouquíssimos na América Latina. Já a
Suez atua no Brasil por meio da Tractebel Energia, mas somente na área
de geração de energia.. O executivo disse que na negociação a Suez será
majoritária da empresa a ser criada, com 66% do capital total, enquanto
a GDF ficará com os 34% restantes. Ele disse que a Tractebel está correndo
contra o tempo para ofertar energia no leilão de 12 de junho, quando serão
negociados contratos para 2009. A empresa detém a concessão para a construção
de duas usinas: São Salvador e Estreito, ambas no leito do Rio Tocantins.
"Vamos oferecer a energia proveniente de São Salvador, que terá um período
de obras mais curto e está com o processo de licença ambiental mais avançado.
Já a usina de Estreito vai requerer mais tempo e planejamos oferecer a
sua energia somente no leilão do segundo semestre, com entrega prevista
para 2011", adianta ele. Para este ano, a Tractebel Energia prevê investimentos
de R$ 59 milhões. Explica que este montante refere-se apenas à manutenção
do sistema. (Jornal do Commercio - 17.03.2006) No pregão
do dia 16-03-2006, o IBOVESPA fechou a 38.156,64 pontos, representando
uma baixa de 0,23% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,15 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,06%, fechando a 12.964,97 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,88 ON e R$ 48,50 PNB,
alta de 1,45% e 1,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 17-03-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 46,80 as ações ON, baixa de 0,17% em relação ao dia
anterior e R$ 47,90 as ações PNB, baixa de 1,24% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 17.03.2006) As empresas Uirapuru Transmissora de Energia S/A e Itumbiara Transmissora de Energia Ltda. foram beneficiadas com declarações de utilidade pública de áreas de terras nos estados do Paraná e Mato Grosso necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão. (Aneel - 17.03.2006) A Aneel aprovou o programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005 de mais três empresas. A Saelpa investirá R$ 2,929 milhões, o que equivale a 0,6311% da receita operacional líquida. Já a Eletrocar vai reservar R$ 258,4 mil, o correspondente a 1,002% da ROL, enquanto a Muxfeldt, Marin e Cia. Ltda destinará R$ 28,383 mil, o que representa 0,5% da receita. (Agência Canal Energia - 17.03.2006)
Leilões 1 Leilão: MME disponibiliza termo para compra de energia para distribuidoras O MME disponibilizou
para as distribuidoras o "Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica"
para o leilão de energia nova, marcado para o dia 12 de junho. As concessionárias
terão que declarar a necessidade de compra de energia a partir de 2009.
O termo deve ser entregue até o dia 13 de abril. (Agência Canal Energia
- 16.03.2006) 2 MDA: preço do biodiesel deverá recuar no próximo leilão O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) espera redução dos preços do biodiesel que será oferecido no segundo leilão do produto, marcado para o dia 30 pela ANP. A avaliação se deve ao fato de as empresas que vão participar do leilão terem capacidade de produção superior a 300 milhões de litros, enquanto o volume ofertado será de 170 milhões de litros. No primeiro leilão de compra da Petrobras, em outubro de 2005, o biodiesel foi adquirido por um preço médio de R$ 1,904 por litro, atingindo cotação máxima de R$ 1,92 e mínima de R$ 1,86. Mesmo prevendo queda dos preços, o MDA acredita que a cotação média não deverá ser menor que o piso de R$ 1,86. Já existem no Brasil 34 projetos para produção de biodiesel, dos quais cinco já estão em operação. As principais matérias-primas para a produção do biodiesel são mamona, soja, dendê, girassol, nabo forrageiro, algodão, sebo e pinhão manso. (Valor Econômico - 17.03.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Chuva deixa 17 pontos sem luz em SP Uma chuva
forte na tarde e no início da noite de ontem causou três pontos de alagamento
na cidade de São Paulo. Dezessete locais da capital ficaram sem energia.
De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), a zona norte
foi a área mais afetada pelo temporal. (Folha de São Paulo - 17.03.2006)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,9% Com alta de 0,24%, o nível de armazenamento está em 81,9% no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O volume está 23,9% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Água Vermelha trabalha com 84,63% de capacidade e Paraibuna com 89,93%. (Agência Canal Energia - 16.03.2006) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 55,9% A Região
Sul apresenta 55,9% de capacidade, com baixa de 0,8% em comparação à terça-feira,
14 de março. A hidrelétrica de Passo Real opera com 67,4% de volume em
seu reservatório. (Agência Canal Energia - 16.03.2006) 4 NE apresenta 80,6% de capacidade armazenada Volume acumulado
no submercado Nordeste está em 80,6%, o que mostra um aumento de 0,6%
em relação à medição anterior. O nível está 32,1% acima da curva de aversão
ao risco. A capacidade de armazenamento de Sobradinho está em 82,3%. (Agência
Canal Energia - 16.03.2006) 5 Norte tem 92% da capacidade de armazenamento A capacidade
de armazenamento é de 92% submercado Norte, o que representa queda de
0,2% em relação ao dia anterior. O volume acumulado em Tucuruí atinge
98,4%. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Resultado do programa de biodiesel surpreendeu o governo O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, disse que o resultado do programa até agora surpreendeu o governo. "Os 34 projetos existentes totalizam uma produção de 980 milhões de litros de biodiesel, suficiente para atender a demanda prevista para 2008 [de 800 milhões de litros], quando todo o diesel comercializado terá de ter 2% de mistura com biodiesel." (Valor Econômico - 17.03.2006) 2 Dedini vende quarta usina de biodiesel A Dedini
Indústrias de Base, uma das maiores metalomecânicas de capital nacional,
anunciou a venda da quarta usina de biodiesel. O valor do negócio, com
a Granol Ind. Com. e Exportação S.A., não foi revelado. A unidade será
instalada no município de Cachoeira do Sul e terá capacidade de produção
de 100 mil toneladas por ano de óleo de soja. Será a primeira usina de
biodiesel do País integrada a unidade de esmagamento de soja e produção
de óleos vegetais. Segundo a Dedini, a produção de biodiesel começará
em agosto. A usina eleva a participação da Dedini no novíssimo mercado
de usinas de produção deste tipo de combustível. Com as quatro unidades,
a empresa terá fornecido usinas capazes de processar 260 mil toneladas
de matéria-prima, o suficiente para a produção de 290 milhões de litros
de biodiesel. O Programa Nacional de Biocombustível prevê, que até 2008,
o Brasil tenha de ter uma base instalada para fornecimento de 800 milhões
de litros deste combustível, o equivalente a 2% do consumo de diesel de
petróleo, estimado em 40 bilhões de litros por ano. (Jornal do Commercio
- 17.03.2006) 3 BNDES analisa empreendimentos de biodiesel O BNDES
analisa cinco empreendimentos de biodiesel que passaram pelas primeiras
etapas da análise de crédito da instituição para obter financiamento de
R$ 210 milhões. Segundo o banco os projetos em fase mais avançada têm
capacidade instalada de produzir, juntos, 532 milhões de litros, quase
a metade da demanda prevista para 2008. Em 2013, a mistura deve aumentar
para 5%, para uma demanda nacional por biodiesel estimada entre 2 milhões
e 2,5 milhões de litros por ano. O BNDES tem um programa diferenciado
para projetos de biodiesel, com condições ainda mais vantajosas para os
que estão enquadrados no Ministério de Desenvolvimento Agrário e que possuem
o selo "Combustível Social" - matéria-prima produzida por agricultores
familiares. (Valor Econômico - 17.03.2006) 4 Termelétrica à base de casca de arroz A Câmara
de Vereadores de São Borja sedia o ato de lançamento para as obras de
implementação de uma usina termelétrica à base de casca de arroz no município.
O empreendimento São Borja Bionergético S/A, com investimento de 14 milhões
de euros, terá capacidade operacional prevista de geração de 12,5 MW de
energia. Com a usina, o município terá R$ 2 milhões mensais só com o adicional
de ICMS. (Eletrosul - 16.03.2006) 5 Secretários estaduais apóiam projeto de lei do gás do Senador Tourinho O Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia debateu o projeto de lei do gás natural, encaminhado na semana passada pelo Executivo ao Congresso Nacional, e reforçou o apoio ao projeto de lei do senador Rodolpho Tourinho. Sobre o projeto do governo, o grupo fez críticas a "forma autoritária" como o assunto foi conduzido pelo governo federal e discordou de vários pontos do PL do Executivo, em especial à criação do mercado secundário. (Agência Canal Energia - 16.03.2006) A Comissão
da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento
Regional da Câmara dos Deputados vai debater o reajuste do valor
do combustível vendido às termelétricas da região
Norte. Devem participar desta audiência, também sem data
para acontecer, representantes da Petrobras, Eletrobrás, Aneel
e representantes de termelétricas. (Agência Canal Energia
- 16.03.2006)
Grandes Consumidores 1 Associação defende consumidores contra cobrança A Associação
Nacional dos Consumidores de Energia, foi criada ontem em São Paulo com
o objetivo de promover, defender e administrar os direitos e interesses
dos consumidores de energia junto as entidades públicas ou privadas, nacionais
ou estrangeiras do setor energético. "A defesa isolada é quase sempre
inócua e, hoje, o conjunto dos consumidores não está agregado para se
manifestar", o presidente do Conselho de Administração da ANACE. "Sempre
que há um problema no setor elétrico, quem paga a conta da ineficiência
é o consumidor. Queremos discutir isso. Até agora todas não existia nenhum
órgão que adotasse o papel de porta-voz com a Aneel", complementa. A ANACE,
que é formada por um grupo de profissionais especializados no setor elétrico,
vai orientar consumidores de energia, inclusive residenciais, sobre a
possibilidade de escolher o fornecedor de energia.. A ANACE é independente
e sem fins lucrativos e vai assessorar também seus associados em assuntos
técnicos, tributários e regulatórios ligados ao setor energético. (Investnews
- 17.03.2006) 2 Setor elétrico impulsiona fabricantes de alumínio Após crescer
mais de 8,5% em 2005, impulsionada pelo aumento da demanda no mercado
interno, a indústria do alumínio prevê um aumento de 7,2% neste ano, chegando
a 860 mil toneladas, de acordo com dados divulgados pela Abal. O setor
que mais ampliou sua demanda pelo metal no ano passado foi o de fios e
cabos, devido a investimentos do governo em distribuição e transmissão
de energia. Seu crescimento foi de 56,4% em relação a 2004 e deve ser
de quase 15% este ano. O volume de exportações teve queda de 7,6% devido
à valorização do câmbio, totalizando 959,8 mil toneladas. A produção de
alumínio primário vai passar de 1,5 milhão de toneladas para 1,6 milhão
este ano, devido a investimentos feitos pelas fabricantes CBA, do grupo
Votorantim, e pela Alcoa. Como o consumo interno é de 860 mil toneladas,
todo o incremento será destinado ao mercado externo, com destaque para
a Europa e para os Estados Unidos. Nos dois primeiros meses deste ano,
a produção de alumínio primário cresceu 7,5% em relação ao mesmo período
de 2005. (Valor Econômico - 17.03.2006) 3 Arcelor: investimento de US$ 1 bi este ano A Arcelor
Brasil vai investir US$ 1 bilhão este ano, na expansão da capacidade produtiva
de suas unidades industriais. Desse montante, US$ 200 milhões serão destinados
à atualização tecnológica dos equipamentos da Companhia Siderúrgica de
Tubarão. Está previsto ainda o aporte de mais US$ 1 bilhão entre 2007
e 2008 para novos aumentos na capacidade de produção. Segundo o presidente
da Arcelor Brasil a capacidade de produção da CST na Grande Vitória deve
subir dos atuais 5 milhões de toneladas anuais de aços planos para 7,5
milhões de toneladas anuais, em 2007. "A meta é chegar a nove ou dez milhões
de toneladas nos próximos anos", diz o presidente. Para isso, a previsão
é repetir o valor do investimento entre 2007 e 2008. (Jornal do Commercio
- 17.03.2006) 4 Arcelor: crescimento com aquisições na América Latina A Arcelor
pretende crescer na América Latina por meio de aquisições. Segundo o vice-presidente
da Arcelor Brasil, o grupo privilegia o crescimento horizontal e está
aberto a aquisições de empresas em toda a América Latina, incluindo o
Brasil. A companhia, porém, não adiantou se há interesse específico em
alguma empresa. Disse também que o grupo não tem como estratégia a compra
de minas de minério de ferro. "Queremos, sim, adquirir novos ativos, mas
em siderurgia", disse. "E, se essas empresas tiverem ativos de mineração,
melhor ainda." A Arcelor deve investir cerca de US$ 2 bilhões no Brasil
até 2008. Nesse total está incluída a duplicação do laminador de tiras
a quente da CST, cujas obras devem ser iniciadas em 2007, com previsão
de início de operações para 2008. A duplicação do equipamento deve receber
investimentos em torno de US$ 80 milhões. (O Estado de São Paulo - 17.03.2006)
5 China informa ao Itamaraty fim das restrições ao minério O Itamaraty
foi informado ontem por Pequim que as restrições impostas às siderúrgicas
chinesas para a importação de minério de ferro foram retiradas. Agora,
disse o diretor do Departamento Econômico do Itamaraty, a China passará
a conceder as licenças para as importações em até dez dias a contar da
data em que o pedido for feito pelas empresas importadoras. Esse período
é considerado dentro dos padrões pelo Itamaraty. A questão, entretanto,
ainda preocupa o governo brasileiro. No mesmo comunicado em que informou
ter retirado as medidas restritivas, o governo chinês avisou que continuará
"monitorando" as quantidades e preços do minério do ferro importado. O
que o Ministério das Relações Exteriores quer saber é se esse "monitorar"
significa apenas que a China quer manter um banco de dados para ter estatísticas
sobre a entrada do produto no país ou se isso quer dizer que novas intervenções
podem ocorrer. A justificativa dada pelo governo chinês para a retirada
da primeira medida foi de que o efeito esperado pela ação já havia sido
obtido. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006) 6 Vale: assinado contrato de US$ 9 mi com a Atlas A Companhia
Vale do Rio Doce assinou um contrato com a empresa sueca Atlas Copco,
produtora de ferramentas e maquinaria para construção e mineração, no
valor de US$ 9 milhões. A companhia sueca informou, por meio de comunicado,
que proporcionará à Vale onze plataformas de perfuração para as minas
de ferro que a brasileira tem no país, e nas quais já utilizava maquinaria
fabricada pela Atlas Copco. A venda foi feita por meio do distribuidor
da Atlas Copco Drilling Solutions no Brasil. "A CVRD tem sido um cliente
importante há bastante tempo, e este amplo pedido consolida nossa posição
forte na indústria de mineração do Brasil", ressaltou Bjoern Rosengren,
chefe da área de negócios da Atlas Copco. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)
7 Vale: investimento de R$ 2,9 mi para escoar soja brasileira A Companhia
Vale do Rio Doce anunciou ontem que está investindo R$ 2,9 milhões este
ano em sua estrutura de logística no Maranhão para poder atender à demanda
recorde pelo embarque de soja pelo Porto do Itaqui. Este ano serão embarcados
cerca de 2,1 milhões de toneladas de cinco Estados (Maranhão, Piauí, Tocantins,
Mato Grosso e Pará), o que representa uma aumento de 23,5% em relação
ao ano passado. Segundo o gerente-comercial de logística em São Luís,
o investimento se refere somente aos contratos de exportação já firmados
pela companhia com sete empresas (Bunge, Cargill, Multigrain, ATM, Seagro,
Inlog's e ABC Inço), que irão movimentar carregamentos do grão pelo porto
maranhense. "Hoje estamos formando o primeiro lote, como 60 mil toneladas,
que será embarcado num navio que chegará em 25 de março. Já temos estocados
cerca de 25 mil toneladas. Para este ano, aumentamos a nossa capacidade
de movimentar esta carga por ferrovia e criamos um esquema mais rígido
de controle do despacho de caminhões para evitar as longas filas na porta
da empresa", explicou. (O Liberal - 17.03.2006) 8 Samarco tem potencial para triplicar capacidade atual Vale e BHP
Billiton têm planos de expandir em até 50 milhões de toneladas ao ano
a produção de pelotas de minério de ferro da Samarco, confirmou o presidente
da BHP Billiton no Brasil. A empresa tem 5 mil hectares em Ponta do Ubu
(ES), município de Anchieta, área suficiente para construir mais cinco
usinas para alcançar a meta projetada pelos sócios. Para concretizá-la,
a Samarco, além das duas unidades que tem hoje em operação e da terceira
em construção, terá que instalar mais quatro. A produção atual da empresa
é de 14 milhões de toneladas de pelotas e 2 milhões de toneladas de pellet
feed, minério de ferro superfino. Com a terceira unidade, prevista para
2008, a Samarco vai aumentar sua produção para 21,5 milhões de toneladas.
(Valor Econômico - 17.03.2006) 9 BHP Billiton estuda projeto de carvão e coqueria no ES O Pólo de
Cação, como vem sendo chamado informalmente no Espírito Santo o conjunto
de projetos industriais da Vale do Rio Doce e de outras empresas no município
de Anchieta está ganhando mais um condônimo. A gigante anglo-australiana
BHPBilliton, que divide com a Vale o controle da Samarco, está decidida
a não assistir passivamente a expansão da sócia e concorrente na área
e já trabalha em um projeto para um centro distribuidor de carvão no local,
o qual inclui a construção de uma coqueria. Inicialmente, os rumores no
mercado eram de que a BHP Billiton pretendia ser parceira da Vale no desenvolvimento
do gigantesco projeto da mineradora: uma siderúrgica de 4,5 milhões de
toneladas, oito pelotizadoras e uma termelétrica. O ponto de partida seria
a sociedade na Samarco e no seu terminal (porto de Ubu). Mas o executivo
operacional da multinacional e disse que a idéia da companhia é de crescer
na região, mas com projetos próprios. "Nosso potencial de crescimento
com a Vale é na Samarco", disse. O projeto da BHP Billiton na região não
é de siderurgia, mas de carvão e coque. Hoje, é a maior fornecedora de
carvão para as usinas de aço no Brasil. Para consolidar esta posição,
pretende instalar no Espírito Santo um centro de fornecimento de carvão
metalúrgico para atender clientes no do país e construir uma coqueria.
O projeto ainda é preliminar e não tem definição de valores e volumes.
(Valor Econômico - 17.03.2006) O preço
do aço no mercado internacional está em trajetória de recuperação em relação
às cotações observadas no fim do ano passado. De acordo com o presidente-executivo
da Arcelor Brasil, José Armando Campos de Figueiredo, a regularização
dos estoques de placas na Europa e na América do Norte é o responsável
pela alta verificada a partir do quarto trimestre de 2005. "Desde então
as placas já tiveram reajustes entre 10% e 15% nestes mercados", disse.
Na avaliação do executivo, até o terceiro trimestre as placas deverão
ser negociadas a US$ 390 por tonelada. "Mesmo assim ainda é cedo para
avaliar qual será o reajuste ao longo do ano. Estamos acompanhando de
perto o desempenho da economia americana". (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)
11 Vendas de aço caem 11,1% no primeiro bimestre As vendas
de aço no mercado doméstico totalizaram 1,2 milhão de toneladas em fevereiro,
com queda de 11,1% em relação a igual mês de 2005. No acumulado do primeiro
bimestre, a queda foi um pouco menor: 8,2%. O resultado foi influenciado
pelo acidente que paralisou, em janeiro, o alto-forno da CSN. O fato é
evidenciado pela queda, em fevereiro, de 21,5% nas vendas de laminados
planos de aço na comparação com igual mês de 2005. No bimestre as vendas
de produtos planos do setor caíram 17,2% em relação a igual período de
2005. Em fevereiro, as vendas internas de produtos longos totalizaram
491 mil toneladas, com alta de 7,7% na comparação com igual mês do ano
passado. No acumulado de janeiro e fevereiro, as vendas internas de aços
longos cresceram ainda mais: 8,6% em relação ao primeiro bimestre de 2005.
(Valor Econômico - 17.03.2006) 12 Produção de aço bruto cai 17,7% em fevereiro A produção
de aço bruto encolheu 17,7% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano
passado. No caso dos planos a queda é ainda mais acentuada, de 20,7%.
Os laminados tiveram queda de 11%. Já a indústria de aço longo, com mais
foco na construção civil, conseguiu melhora no mês passado, com aumento
de 2,7%, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro
de Siderurgia (IBS). No acumulado do primeiro bimestre, a produção de
aço bruto caiu 9,1%, , ante igual intervalo de 2005. Os laminados apresentaram
queda de 2,4%. A produção de aços planos caiu 6,6% no bimestre. Já a fabricação
de aços longos apresentou resultado acumulado positivo com alta de 4,8%.
"Esses resultados refletem, em parte, acentuadas quedas observadas no
mês de fevereiro, com menor número de dias trabalhados, além de paralisações
temporárias de equipamentos de algumas usinas por motivo de acidentes
ou manutenção programada", informou o IBS. A entidade informou que as
exportações do setor cresceram 38,7% no bimestre. (Gazeta Mercantil -
17.03.2006) Economia Brasileira Cláudia Safatle, jornalista do Valor, publicou artigo onde analisa as possibilidades de que o aumento estimado do PIB possa vir a ser maior do que esperado com base em indicadores financeiros e nas eleições presidenciais. Segundo ela, investimentos públicos para impulsionar a economia já se mostram presentes e terão reflexos positivos no crescimento do PIB. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ e Valor Econômico, 17.03.2006) 2 IPC-S tem alta de 0,27% na segunda semana de março O IPC-S ficou em 0,27% na segunda semana de março, contra 0,17% registrados na semana anterior. Os dados divulgados pela FGV apontam que as tarifas públicas e os preços dos combustíveis foram os principais responsáveis pela alta. Os aumentos nos preços do álcool combustível e da gasolina fizeram a taxa do grupo transportes subir de 0,91% na primeira semana de março para 1,26% na segunda semana. A alta no grupo habitação foi puxada pelos reajustes na conta de água e esgoto residencial e do gás de botijão. O grupo vestuário registrou a segunda maior aceleração entre as sete classes de despesas que compõem o IPC-S, embora tenha sido o único a registrar taxa negativa (-2,03%), por conta das liquidações e promoções realizadas por causa da estação. Os avanços nos grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,55% para 0,62%), alimentação (de 0,30% para 0,33%) e despesas diversas (de 0,12% para 0,13%) foram considerados de pequena relevância. (Valor Econômico - 17.03.2006) 3
Governo quer agilizar investimentos 4 CNI descarta risco de inflação na indústria A indústria
tem condições de atender o crescimento mais forte da demanda neste ano
sem pressões sobre os preços, segundo a CNI. Para Flávio Castelo Branco,
coordenador da Unidade de Política Econômica da CNI, não há motivos para
os diretores do Banco Central, que definem o nível da taxa de juros no
país, preocuparem-se com riscos inflacionários decorrentes de um consumo
mais forte. Isso porque as empresas têm folga suficiente para produzir
mais. Atualmente, o setor industrial trabalha utilizando apenas 80,4%
da capacidade instalada. "As decisões de investimento de 2003 e 2004 estão
maturando, e a capacidade produtiva das empresas, hoje, é maior. Não há
nenhum risco de restrição ao crescimento da atividade industrial em 2006,
mesmo que o país cresça forte neste ano, há condições de atender a demanda",
afirma. Ele descarta pressões inflacionárias, que ainda têm peso nas decisões
do Copom. (Folha de São Paulo - 17.03.2006) Depois de
cair por seis dias consecutivos e atingir o patamar mais baixo dos últimos
5 anos, o dólar comercial voltou a subir nesta sexta-feira. A moeda americana
fechou a primeira etapa com elevação de 0,71%, a R$ 2,123 na compra e
R$ 2,125 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,56%,
a R$ 2,1080 na compra e R$ 2,1100 na venda, no menor valor desde 20 de
março de 2001. (O Globo Online e Valor Online - 17.03.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde J. de; Vance, Patricia Salles. "Premissas para avaliar investimentos das elétricas". Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 SAFATLE, Cláudia. Se não houver crise, PIB cresce até 4%. Valor Econômico, São Paulo, 17 março 2006. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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