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IFE: nº 1.769 - 17 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Plano Decenal apresenta itens a serem estudados junto ao SIN
2 Apine aponta duas prioridades dentro do Plano Decenal
3 MME abre consulta pública para aprimorar Plano Decenal
4 Abraceel preocupada com custos de transporte de novas LTs
5 ANACE vai questionar cobrança da RTE
6 Grandes consumidores descartam pagar RTE retroativa
7 Copom reduz projeção de reajuste de energia
8 Exportação de até 700 MW para o Uruguai é autorizada pela Aneel
9 Curtas

Empresas
1 Artigo da UFRJ analisa retorno obtido pelas empresas privatizadas
2 Disputa pela Endesa não atrapalha investimentos da Coelce
3 Lucro da Coelce cresce mais de 400% em 2005
4 Elektro tem lucro líquido de R$ 658,3 mi em 2005
5 Light confirma lucro de R$ 242,8 mi em 2005
6 Cemig investe em programas de pesquisa e desenvolvimento
7 Cemig estuda lançar bônus perpétuos para ir às compras
8 Eletrosul volta a gerar energia

9 Celg inicia obras da subestação Carajás

10 Petrobras Energia está em situação difícil no mercado portenho

11 Consumo de energia da Copel cresceu 3,6% em 2005

12 Fusão Suez-GDF aumentaria interesse pelo Brasil

13 Cotações da Eletrobrás

14 Curtas

Leilões
1 Leilão: MME disponibiliza termo para compra de energia para distribuidoras
2 MDA: preço do biodiesel deverá recuar no próximo leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Chuva deixa 17 pontos sem luz em SP
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,9%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 55,9%

4 NE apresenta 80,6% de capacidade armazenada

5 Norte tem 92% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Resultado do programa de biodiesel surpreendeu o governo
2 Dedini vende quarta usina de biodiesel
3 BNDES analisa empreendimentos de biodiesel
4 Termelétrica à base de casca de arroz
5 Secretários estaduais apóiam projeto de lei do gás do Senador Tourinho
6 Curtas

Grandes Consumidores
1 Associação defende consumidores contra cobrança
2 Setor elétrico impulsiona fabricantes de alumínio
3 Arcelor: investimento de US$ 1 bi este ano
4 Arcelor: crescimento com aquisições na América Latina
5 China informa ao Itamaraty fim das restrições ao minério
6 Vale: assinado contrato de US$ 9 mi com a Atlas
7 Vale: investimento de R$ 2,9 mi para escoar soja brasileira
8 Samarco tem potencial para triplicar capacidade atual
9 BHP Billiton estuda projeto de carvão e coqueria no ES
10 Preço do aço volta a subir
11 Vendas de aço caem 11,1% no primeiro bimestre
12 Produção de aço bruto cai 17,7% em fevereiro

Economia Brasileira
1 PIB pode crescer até 4%
2 IPC-S tem alta de 0,27% na segunda semana de março

3 Governo quer agilizar investimentos
4 CNI descarta risco de inflação na indústria
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde J. de; Vance, Patricia Salles. "Premissas para avaliar investimentos das elétricas".
2 SAFATLE, Cláudia. Se não houver crise, PIB cresce até 4%. Valor Econômico, São Paulo, 17 março 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Plano Decenal apresenta itens a serem estudados junto ao SIN

O Plano Decenal 2006-2015, elaborado pela EPE, apresentou uma série de itens que deverão ser estudados e monitorados junto ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A avaliação da evolução das tarifas médias e da expansão dos sistemas radiais para atendimento ao critério N-1, que determina o nível de confiabilidade da rede, são alguns dos pontos a serem acompanhados. Também foi incluída a necessidade de dimensionar a conversão de potência na transmissão de energia entre as instalações integrantes da rede básica e as demais instalações de transmissão (subestações), componentes do SIN. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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2 Apine aponta duas prioridades dentro do Plano Decenal

A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica elogiou a elaboração do Plano Decenal, pela dedicação técnica demonstrada no trabalho. Segundo Luiz Fernando Vianna, presidente do Conselho de Administração da Apine, há duas questões que devem ser priorizadas pelo MME no planejamento do setor. Vianna apontou como primeira prioridade a questão das hidrelétricas licitadas com ágio que, em conseqüência, perderam a competitividade nos leilões. A outra questão é o custo de transmissão da energia dos projetos localizados longe dos centros de carga. Vianna sugeriu que esse valor seja embutido no preço da energia e não na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (Tust). (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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3 MME abre consulta pública para aprimorar Plano Decenal

O MME abre nesta sexta-feira (17/03) consulta pública para aprimorar o Plano Decenal 2006-2015. Os agentes do setor e demais interessados poderão enviar as sugestões até 14 de abril. As opiniões poderão ser enviadas através do email: pdee2015@mme.gov.br. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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4 Abraceel preocupada com custos de transporte de novas LTs

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica está preocupada com a alocação dos custos de transporte dos novos projetos incluídos no Plano Decenal 2006-2015. Segundo Paulo Pedrosa, presidente da associação, a distribuição dos custos deve ser feita de modo transparente e de forma que não onere os consumidores que não forem diretamente beneficiados. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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5 ANACE vai questionar cobrança da RTE

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia pretende defender os consumidores de energia elétrica contra a cobrança da RTE (Recomposição Tarifária Extraordinária). A cobrança, retroativa para os consumidores livres, está em audiência pública na Aneel e, se aprovada, deve representar um prejuízo de pelo menos R$ 860 milhões para cerca de 800 empresas. A RTE foi criada em 2002 como alternativa para compensar geradoras e distribuidoras que atribuíram os péssimos resultados de seus balanços anuais ao baixo consumo de energia durante o racionamento de 2001. "A RTE foi uma injustiça desde a sua concepção, tendo atingindo um montante aprovado pela ANEEL de R$ 9,6 bilhões. A população colaborou com o racionamento, deu um exemplo mundial de cidadania e foi penalizada por isso", se pronunciou a ANACE. (Investnews - 17.03.2006)

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6 Grandes consumidores descartam pagar RTE retroativa

Os grandes consumidores industriais de energia rechaçaram a possibilidade de cobrança retroativa da conta-apagão. Segundo levantamento da Abrade, as distribuidoras de energia amargaram prejuízos de pelo menos R$ 840 milhões por conta de um "esqueleto" do racionamento de energia, a Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE), pacote criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para aliviar as perdas financeiras das companhias elétricas com o apagão. As companhias receberam na época empréstimo do BNDES e foram autorizadas a aplicar aumentos extraordinários de 2,9% para os clientes residenciais e de 7,9% para os industriais, por 72 meses em média, para pagamento da dívida. A cobrança extra excluía os clientes livres. O problema é que, desde 2002, mais de 700 indústrias tornaram-se livres. Agora, a Aneel pensa em cobrar retroativamente por meio de uma resolução, o que não é cogitado grandes consumidores industriais. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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7 Copom reduz projeção de reajuste de energia

O Conselho de Política Monetária do Banco Central reduziu a projeção de reajuste para energia elétrica de 4,2% para 3,6% este ano, segundo a ata da última reunião divulgada nesta quinta-feira (16/03). Na ata, o Copom destacou a redução do valor da tarifa de energia devido a extinção do Encargo de Capacidade Emergencial. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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8 Exportação de até 700 MW para o Uruguai é autorizada pela Aneel

A empresa Tradener Ltda. foi autorizada pela Aneel a exportar para o Uruguai até 700 MW de potência firme e a energia elétrica a ela associada até o próximo dia 31. A exportação, de caráter excepcional, temporário e interruptível, será feita por meio da Estação Conversora de Freqüência de Garabi, na fronteira entre Brasil e a Argentina. Vencedora de licitação internacional para compra de energia promovida pela Administración Nacional de Usinas e Transmisiones Electricas (UTE) do Uruguai, a Tradener terá de firmar Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (Cust) e de Compartilhamento de Infra-Estrutura respectivamente com o ONS e com o proprietário do sistema de transmissão que será utilizado para a exportação. A exportação emergencial de energia elétrica do Brasil para o Uruguai é resultante de entendimento entre o MME e o governo uruguaio, representado pela UTE, com a finalidade de contribuir para amenizar a crise de abastecimento naquele país. (Aneel - 17.03.2006)

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9 Curtas

A reunião do Conselho Nacional de Política Energética marcada para esta quinta-feira, 16 de março, não aconteceu. Segundo a assessoria de imprensa do MME, ainda não há data nem pauta para um novo encontro. Na pauta da reunião, estava o estudo do MME sobre a viabilidade de implantação da usina nuclear de Angra III. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Estado do Rio de Janeiro, Wagner Victer, foi eleito representante dos estados no Conselho Nacional de Política Energética, em substituição ao secretário de Energia e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro Arce. Victer disse que concentrará esforços na aprovação da construção da usina nuclear de Angra III. "Agora, o conselho terá um forte defensor de Angra III", comentou Victer. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados vai discutir o programa Luz para Todos em audiência pública, com a presença de representantes do MME. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

A construção da PCH Barra do Rio Chapéu, no rio Braço do Norte, terá início em janeiro de 2007. A PCH ficará entre os municípios de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima, Sul Catarinense. O prazo para conclusão da obra é de 20 meses. Em dezembro de 2008 devem iniciar os testes para comercialização da energia gerada. A garantia é do presidente da Eletrosul, Milton Mendes. (A Notícia - 17.03.2006)

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Empresas

1 Artigo da UFRJ analisa retorno obtido pelas empresas privatizadas

Completada uma década do início das privatizações das concessionárias que atuam no segmento de distribuição do setor elétrico brasileiro, cresce o interesse em avaliar o retorno obtido pelos investidores que, através de leilões bastante competitivos, assumiram estas empresas. A análise destes investimentos é complexa e envolve tanto variáveis endógenas, sob gestão da empresa; como variáveis exógenas, como, por exemplo, o reajuste das tarifas. Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia-UFRJ e coordenador do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico) e Patricia de Salles Vance (pesquisadora do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico - Instituto de Economia -UFRJ) assinalam e analisam em um artigo algumas questões metodológicas relevantes neste tipo de estudo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 17.03.2006)

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2 Disputa pela Endesa não atrapalha investimentos da Coelce

As negociações para a venda da espanhola Endesa, controladora da Coelce, não deverão interferir no programa de investimentos previsto para este ano no Brasil, afirmou ontem a empresa sediada em Fortaleza. Disputam a aquisição da Endesa a espanhola Gás Natural e a petrolífera alemã E.ON Ruhrgas. A Coelce investirá R$ 351,5 milhões este ano, o que representará acréscimo de 40% sobre o valor registrado em 2005, de R$ 251,1 milhões. Os recursos previstos para este ano contemplam à universalização do serviço de energia, expansão e melhoria da infra-estrutura do sistema elétrico e dos canais de atendimento ao cliente, além do combate à perda.Segundo o diretor-presidente da Coelce, nos próximos cinco anos, a empresa pretende investir R$ 1,624 bilhão. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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3 Lucro da Coelce cresce mais de 400% em 2005

Em 2005, a companhia teve lucro líquido de R$ 189,1 milhões, aumento de 418% sobre os R$ 36,5 milhões de 2004 - ano em que alguns custos não estavam autorizados para repasse na tarifa, afetando significativamente os resultados da empresa. A receita líquida ficou em R$ 1,582 bilhão, desempenho 18,6% superior ao valor obtido no exercício passado, de R$ 1,334 bilhão. Ainda de acordo com o balanço, a receita bruta atingiu R$ 2,2 bilhões, 20% acima dos R$ 1,85 bilhão registrados em 2004. Em 2005, o Ebitda alcançou R$ 359,8 milhões, diante dos R$ 223,4 milhões do exercício passado. O resultado positivo deveu-se à combinação do reajuste tarifário, da ordem de 23,59%, e da disciplina na gestão financeira e de custos, com o aumento na venda de energia e no número de consumidores, que chegou a 2,438 milhões, diante dos 2,333 milhões do ano passado. A dívida da Coelce, em 31 de dezembro de 2005, totalizou R$ 622,8 milhões, 2,96% inferior em relação ao saldo de 2004. O resultado financeiro líquido ano passado ficou negativo em R$ 5,7 milhões, inferior a 2004, que chegou a R$ 33,436 milhões. O patrimônio líquido da companhia de R$ 1,146 bilhão em 2004 caiu para R$ 733,919 milhões em 2005, em função de ajuste contábil referente a uma provisão de amortização de ágio oriundo da incorporação da controladora. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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4 Elektro tem lucro líquido de R$ 658,3 mi em 2005

A Elektro obteve em 2005 um lucro líquido de R$ 658,3 milhões, valor 153,4% maior que os R$ 259,8 milhões apurados em 2004. O lajida, que reflete a grosso modo a geração de caixa da empresa, aumentou 29,4% e passou de R$ 584,6 milhões em 2004 para R$ 756,4 milhões, no exercício do ano passado. O bom resultado da companhia foi influenciado, segundo a empresa, em parte pela compra de energia mais barata - por meio de leilões ou mesmo no caso de Itaipu, cujo preço em dólar caiu devido a depreciação da moeda americana frente ao real. Mas também houve ganhos fiscais consideráveis e responsáveis por quase metade do lucro líquido. A empresa informou que obteve um ganho de R$ 233,3 milhões com o aluguel da sua infra-estrutura de distribuição elétrica, valor 120,8% maior que os R$ 105,6 milhões obtidos em 2004 com o mesmo tipo de serviço. As vendas de energia física na área de concessão da companhia cresceram cerca de 4,5% 2005, mas as vendas aos consumidores finais recuaram aproximadamente 5,8%, puxadas principalmente pela queda das vendas à indústria (15,4%). Isso ocorreu, basicamente, devido à saída de clientes industriais para o mercado livre de energia. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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5 Light confirma lucro de R$ 242,8 mi em 2005

Balanço anual divulgado ontem pela Light confirmou que a empresa teve lucro líquido de R$ 242,8 milhões em 2005, informação que já havia sido divulgada ao mercado em fevereiro, na semana de Carnaval. Foi o primeiro resultado positivo após seis anos consecutivos de prejuízo. Em 2004, a companhia havia amargado perdas de R$ 97,6 milhões. Segundo o balanço, três principais fatores contribuíram para a melhora financeira em 2005: "a valorização do real em relação às principais moedas, que se traduziu num menor custo da dívida, "a elevação de 5,5% na venda de energia na comparação com 2004, e, por fim, "importantes progressos operacionais". No balanço, a empresa destaca a conclusão, em julho, do processo de restruturação da dívida com os bancos privados - de R$ 686 milhões -, que foi prolongada para cerca de seis anos. Essa operação recebeu o apoio do BNDES, que emprestou R$ 767 milhões sob a forma de debêntures conversíveis em ações, "metade deles utilizada para pagamento de dívidas intra-setoriais e outra metade retida para reforça o capital de giro da empresa". Ainda segundo a empresa, a receita líquida atingiu R$ 4,886 bilhões em 2005, com alta de 19% sobre o exercício anterior, enquanto a geração de caixa ficou em R$ 766 milhões, 8,9% abaixo do valor de 2004. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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6 Cemig investe em programas de pesquisa e desenvolvimento

A Cemig vai investir cerca de R$ 35 milhões em seu programa de pesquisa e desenvolvimento. Os recursos serão utilizados no ciclo 2004/2005 e em projetos plurianuais iniciados em ciclos anteriores. A otimização da eficiência dos sistemas elétricos, o controle ambiental e as fontes alternativas de energia estão na pauta dos 99 projetos em andamento, e em fase de contratação. Esses estudos serão realizados em parceria com empresas, universidades e centros de pesquisa de Minas Gerais e de outros estados. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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7 Cemig estuda lançar bônus perpétuos para ir às compras

Com apetite voraz para aquisições, a Cemig estuda o lançamento de bônus perpétuos no mercado internacional para conseguir os recursos necessários para ampliar sua participação no setor elétrico nacional. A companhia já recebeu propostas para emitir os bônus no mercado internacional. Detentora de 6.113 MW de capacidade instalada de geração, o correspondente a 7% do parque gerador nacional, a Cemig tem como meta deter 20% deste mercado em até 30 anos. Para isso não medirá esforços, principalmente nos próximos três anos. "Temos carteira enorme em análise. Nos próximos três anos, a Cemig terá poucos concorrentes para os ativos disponíveis. Haverá espaço para seis ou sete empresas em cada segmento. Creio que seja o momento para crescermos. Temos caixa suficiente para bancar as novas aquisições", destacou a empresa. No ano passado, as vendas em outros estados das regiões Sul e Sudeste representaram 5% do total. A principal empreitada no segmento de distribuição é a compra de ativos da Light. Quanto aos novos projetos em geração e transmissão, Rolla disse que a Cemig vai disputar os leilões previstos para esse ano. Ele afirmou que, caso a empresa não seja bem-sucedida nas licitações, irá buscar novos empreendimentos por meio de aquisições. "Vamos disputar todos os leilões. (Jornal do Commercio - 17.03.2006)

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8 Eletrosul volta a gerar energia

Orçada em R$ 42,75 milhões, a usina produzirá 15 MW por dia, energia suficiente para atender uma população de aproximadamente 110 mil habitantes. Durante a fase de construção serão gerados mais de 300 empregos diretos e mil indiretos. A obra, maior investimento do Governo Federal na cidade, deve acrescentar R$ 145 mil à arrecadação municipal. Este será o primeiro projeto em Santa Catarina que marcará a volta da Eletrosul à geração de energia após a privatização de seu parque gerador há oito anos. O investimento da empresa em pequenas hidrelétricas, segundo Mendes, deve-se à redução do impacto sócio-ambiental nas localidades. (A Notícia - 17.03.2006)

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9 Celg inicia obras da subestação Carajás

A Celg iniciará as obras da subestação Carajás. A unidade ocupará uma área de 160 mil metros quadrados e terá custo estimado de R$ 43 milhões, em sua primeira etapa. O objetivo da subestação é atender a demanda de energia elétrica na região metropolitana de Goiânia, aliviando a sobrecarga das subestações Anhanguera e Xavantes, que atuam como transmissoras no antendimentos das SEs de 138 kV. A previsão é que a unidade, que terá potência instalada de 225 MVA e tensões de 230/138/13,8 kV, entre em operação a partir de março de 2008. Outra substação que será inaugurada ainda este ano é a de Pirineus, no município de Análopolis. A unidade terá potência de instalada de 225 MVA e dará maior confiabilidade para toda a região.(Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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10 Petrobras Energia está em situação difícil no mercado portenho

Está difícil para a Petrobras Energia Participações S.A., subsidiária argentina da Petrobras, melhorar sua performance no mercado portenho. Esse é o diagnóstico dos operadores da Bolsa de Buenos Aires, quando a Petrobras Brasil anunciou que começará a ser cotizada no mercado as ações da Petrobras Energia (ex-Perez Companc). "Os investidores estão desconfiados e pouco contentes com o papel que a ex-Pecom terá quando as ações da Petrobras começarem a ser cotadas", afirmou um operador. Segundo ele, "o que se fala no mercado é que a liquidez desse papel cairá consideravelmente porque muitos jogadores decidiram apostar na Petrobras Brasil e já estão vendendo suas ações da Petrobras Energia". A situação da Petrobras Energia piorou no mercado portenho após a divulgação de que seus ativos líquidos vão sofrer uma depreciação de US$ 260 milhões, por causa de um ajuste contábil que a empresa realizará cumprindo com duas alterações publicadas pela CNV. (Elétrica - 16.03.2006)

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11 Consumo de energia da Copel cresceu 3,6% em 2005

O mercado de energia elétrica abastecido diretamente pela Copel cresceu 3,6% em 2005 em relação a 2004, índice que confirmou as expectativas projetadas pela estatal. Em números absolutos, a Copel comercializou 18.696 GWh (gigawatts-horas) em 2005, contra 18.040 GWh em 2004. O consumo adicional verificado em 2005 eqüivale ao de uma cidade do porte de Maringá, onde existem mais de 120 mil ligações de energia elétrica atendidas. O crescimento do consumo de eletricidade nas indústrias paranaenses em 2005 foi 1,8% maior que em 2004. Em termos percentuais, o maior destaque coube ao segmento comercial, que representa 17,3% do mercado consumidor da Companhia e registrou uma expansão de 6,8% sobre o total registrado em 2004. O segmento rural também apresentou crescimento expressivo, de 5,2% sobre o consumo total apurado em 2004. A área de mercado da Copel atribui esse resultado a um aumento da renda do produtor, decorrente das boas safras nos períodos 2002/2003 e 2003/2004, e aumento na capacidade de aquisição de máquinas elétricas e aparelhos eletrodomésticos. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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12 Fusão Suez-GDF aumentaria interesse pelo Brasil

O presidente do grupo Suez no Brasil, Maurício Bähr, disse não temer a fusão entre sua controladora e a estatal Gas de France (GDF) e que a união das duas empresas pode aumentar o interesse pelo País, na área de gás. A GDF não possui qualquer ativo no Brasil e pouquíssimos na América Latina. Já a Suez atua no Brasil por meio da Tractebel Energia, mas somente na área de geração de energia.. O executivo disse que na negociação a Suez será majoritária da empresa a ser criada, com 66% do capital total, enquanto a GDF ficará com os 34% restantes. Ele disse que a Tractebel está correndo contra o tempo para ofertar energia no leilão de 12 de junho, quando serão negociados contratos para 2009. A empresa detém a concessão para a construção de duas usinas: São Salvador e Estreito, ambas no leito do Rio Tocantins. "Vamos oferecer a energia proveniente de São Salvador, que terá um período de obras mais curto e está com o processo de licença ambiental mais avançado. Já a usina de Estreito vai requerer mais tempo e planejamos oferecer a sua energia somente no leilão do segundo semestre, com entrega prevista para 2011", adianta ele. Para este ano, a Tractebel Energia prevê investimentos de R$ 59 milhões. Explica que este montante refere-se apenas à manutenção do sistema. (Jornal do Commercio - 17.03.2006)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-03-2006, o IBOVESPA fechou a 38.156,64 pontos, representando uma baixa de 0,23% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,15 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,06%, fechando a 12.964,97 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,88 ON e R$ 48,50 PNB, alta de 1,45% e 1,78%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,80 as ações ON, baixa de 0,17% em relação ao dia anterior e R$ 47,90 as ações PNB, baixa de 1,24% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.03.2006)

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14 Curtas

As empresas Uirapuru Transmissora de Energia S/A e Itumbiara Transmissora de Energia Ltda. foram beneficiadas com declarações de utilidade pública de áreas de terras nos estados do Paraná e Mato Grosso necessárias à implantação de empreendimentos de transmissão. (Aneel - 17.03.2006)

A Aneel aprovou o programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005 de mais três empresas. A Saelpa investirá R$ 2,929 milhões, o que equivale a 0,6311% da receita operacional líquida. Já a Eletrocar vai reservar R$ 258,4 mil, o correspondente a 1,002% da ROL, enquanto a Muxfeldt, Marin e Cia. Ltda destinará R$ 28,383 mil, o que representa 0,5% da receita. (Agência Canal Energia - 17.03.2006)

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Leilões

1 Leilão: MME disponibiliza termo para compra de energia para distribuidoras

O MME disponibilizou para as distribuidoras o "Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica" para o leilão de energia nova, marcado para o dia 12 de junho. As concessionárias terão que declarar a necessidade de compra de energia a partir de 2009. O termo deve ser entregue até o dia 13 de abril. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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2 MDA: preço do biodiesel deverá recuar no próximo leilão

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) espera redução dos preços do biodiesel que será oferecido no segundo leilão do produto, marcado para o dia 30 pela ANP. A avaliação se deve ao fato de as empresas que vão participar do leilão terem capacidade de produção superior a 300 milhões de litros, enquanto o volume ofertado será de 170 milhões de litros. No primeiro leilão de compra da Petrobras, em outubro de 2005, o biodiesel foi adquirido por um preço médio de R$ 1,904 por litro, atingindo cotação máxima de R$ 1,92 e mínima de R$ 1,86. Mesmo prevendo queda dos preços, o MDA acredita que a cotação média não deverá ser menor que o piso de R$ 1,86. Já existem no Brasil 34 projetos para produção de biodiesel, dos quais cinco já estão em operação. As principais matérias-primas para a produção do biodiesel são mamona, soja, dendê, girassol, nabo forrageiro, algodão, sebo e pinhão manso. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Chuva deixa 17 pontos sem luz em SP

Uma chuva forte na tarde e no início da noite de ontem causou três pontos de alagamento na cidade de São Paulo. Dezessete locais da capital ficaram sem energia. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), a zona norte foi a área mais afetada pelo temporal. (Folha de São Paulo - 17.03.2006)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,9%

Com alta de 0,24%, o nível de armazenamento está em 81,9% no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O volume está 23,9% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Água Vermelha trabalha com 84,63% de capacidade e Paraibuna com 89,93%. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 55,9%

A Região Sul apresenta 55,9% de capacidade, com baixa de 0,8% em comparação à terça-feira, 14 de março. A hidrelétrica de Passo Real opera com 67,4% de volume em seu reservatório. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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4 NE apresenta 80,6% de capacidade armazenada

Volume acumulado no submercado Nordeste está em 80,6%, o que mostra um aumento de 0,6% em relação à medição anterior. O nível está 32,1% acima da curva de aversão ao risco. A capacidade de armazenamento de Sobradinho está em 82,3%. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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5 Norte tem 92% da capacidade de armazenamento

A capacidade de armazenamento é de 92% submercado Norte, o que representa queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O volume acumulado em Tucuruí atinge 98,4%. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Resultado do programa de biodiesel surpreendeu o governo

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, disse que o resultado do programa até agora surpreendeu o governo. "Os 34 projetos existentes totalizam uma produção de 980 milhões de litros de biodiesel, suficiente para atender a demanda prevista para 2008 [de 800 milhões de litros], quando todo o diesel comercializado terá de ter 2% de mistura com biodiesel." (Valor Econômico - 17.03.2006)

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2 Dedini vende quarta usina de biodiesel

A Dedini Indústrias de Base, uma das maiores metalomecânicas de capital nacional, anunciou a venda da quarta usina de biodiesel. O valor do negócio, com a Granol Ind. Com. e Exportação S.A., não foi revelado. A unidade será instalada no município de Cachoeira do Sul e terá capacidade de produção de 100 mil toneladas por ano de óleo de soja. Será a primeira usina de biodiesel do País integrada a unidade de esmagamento de soja e produção de óleos vegetais. Segundo a Dedini, a produção de biodiesel começará em agosto. A usina eleva a participação da Dedini no novíssimo mercado de usinas de produção deste tipo de combustível. Com as quatro unidades, a empresa terá fornecido usinas capazes de processar 260 mil toneladas de matéria-prima, o suficiente para a produção de 290 milhões de litros de biodiesel. O Programa Nacional de Biocombustível prevê, que até 2008, o Brasil tenha de ter uma base instalada para fornecimento de 800 milhões de litros deste combustível, o equivalente a 2% do consumo de diesel de petróleo, estimado em 40 bilhões de litros por ano. (Jornal do Commercio - 17.03.2006)

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3 BNDES analisa empreendimentos de biodiesel

O BNDES analisa cinco empreendimentos de biodiesel que passaram pelas primeiras etapas da análise de crédito da instituição para obter financiamento de R$ 210 milhões. Segundo o banco os projetos em fase mais avançada têm capacidade instalada de produzir, juntos, 532 milhões de litros, quase a metade da demanda prevista para 2008. Em 2013, a mistura deve aumentar para 5%, para uma demanda nacional por biodiesel estimada entre 2 milhões e 2,5 milhões de litros por ano. O BNDES tem um programa diferenciado para projetos de biodiesel, com condições ainda mais vantajosas para os que estão enquadrados no Ministério de Desenvolvimento Agrário e que possuem o selo "Combustível Social" - matéria-prima produzida por agricultores familiares. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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4 Termelétrica à base de casca de arroz

A Câmara de Vereadores de São Borja sedia o ato de lançamento para as obras de implementação de uma usina termelétrica à base de casca de arroz no município. O empreendimento São Borja Bionergético S/A, com investimento de 14 milhões de euros, terá capacidade operacional prevista de geração de 12,5 MW de energia. Com a usina, o município terá R$ 2 milhões mensais só com o adicional de ICMS. (Eletrosul - 16.03.2006)

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5 Secretários estaduais apóiam projeto de lei do gás do Senador Tourinho

O Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia debateu o projeto de lei do gás natural, encaminhado na semana passada pelo Executivo ao Congresso Nacional, e reforçou o apoio ao projeto de lei do senador Rodolpho Tourinho. Sobre o projeto do governo, o grupo fez críticas a "forma autoritária" como o assunto foi conduzido pelo governo federal e discordou de vários pontos do PL do Executivo, em especial à criação do mercado secundário. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

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6 Curtas

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados vai debater o reajuste do valor do combustível vendido às termelétricas da região Norte. Devem participar desta audiência, também sem data para acontecer, representantes da Petrobras, Eletrobrás, Aneel e representantes de termelétricas. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

A proposta de aperfeiçoamento dos critérios de repasse de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) para empreendimentos que substituam a geração térmica com conseqüente redução do uso de derivados de petróleo nos Sistemas Isolados está disponível no site da Aneel (www.aneel.gov.br). Contribuições ao documento, que está em processo de audiência pública desde a quarta-feira (15/03), serão recebidas pela Agência até o dia 13 de abril. (Aneel - 17.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 Associação defende consumidores contra cobrança

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia, foi criada ontem em São Paulo com o objetivo de promover, defender e administrar os direitos e interesses dos consumidores de energia junto as entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras do setor energético. "A defesa isolada é quase sempre inócua e, hoje, o conjunto dos consumidores não está agregado para se manifestar", o presidente do Conselho de Administração da ANACE. "Sempre que há um problema no setor elétrico, quem paga a conta da ineficiência é o consumidor. Queremos discutir isso. Até agora todas não existia nenhum órgão que adotasse o papel de porta-voz com a Aneel", complementa. A ANACE, que é formada por um grupo de profissionais especializados no setor elétrico, vai orientar consumidores de energia, inclusive residenciais, sobre a possibilidade de escolher o fornecedor de energia.. A ANACE é independente e sem fins lucrativos e vai assessorar também seus associados em assuntos técnicos, tributários e regulatórios ligados ao setor energético. (Investnews - 17.03.2006)

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2 Setor elétrico impulsiona fabricantes de alumínio

Após crescer mais de 8,5% em 2005, impulsionada pelo aumento da demanda no mercado interno, a indústria do alumínio prevê um aumento de 7,2% neste ano, chegando a 860 mil toneladas, de acordo com dados divulgados pela Abal. O setor que mais ampliou sua demanda pelo metal no ano passado foi o de fios e cabos, devido a investimentos do governo em distribuição e transmissão de energia. Seu crescimento foi de 56,4% em relação a 2004 e deve ser de quase 15% este ano. O volume de exportações teve queda de 7,6% devido à valorização do câmbio, totalizando 959,8 mil toneladas. A produção de alumínio primário vai passar de 1,5 milhão de toneladas para 1,6 milhão este ano, devido a investimentos feitos pelas fabricantes CBA, do grupo Votorantim, e pela Alcoa. Como o consumo interno é de 860 mil toneladas, todo o incremento será destinado ao mercado externo, com destaque para a Europa e para os Estados Unidos. Nos dois primeiros meses deste ano, a produção de alumínio primário cresceu 7,5% em relação ao mesmo período de 2005. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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3 Arcelor: investimento de US$ 1 bi este ano

A Arcelor Brasil vai investir US$ 1 bilhão este ano, na expansão da capacidade produtiva de suas unidades industriais. Desse montante, US$ 200 milhões serão destinados à atualização tecnológica dos equipamentos da Companhia Siderúrgica de Tubarão. Está previsto ainda o aporte de mais US$ 1 bilhão entre 2007 e 2008 para novos aumentos na capacidade de produção. Segundo o presidente da Arcelor Brasil a capacidade de produção da CST na Grande Vitória deve subir dos atuais 5 milhões de toneladas anuais de aços planos para 7,5 milhões de toneladas anuais, em 2007. "A meta é chegar a nove ou dez milhões de toneladas nos próximos anos", diz o presidente. Para isso, a previsão é repetir o valor do investimento entre 2007 e 2008. (Jornal do Commercio - 17.03.2006)

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4 Arcelor: crescimento com aquisições na América Latina

A Arcelor pretende crescer na América Latina por meio de aquisições. Segundo o vice-presidente da Arcelor Brasil, o grupo privilegia o crescimento horizontal e está aberto a aquisições de empresas em toda a América Latina, incluindo o Brasil. A companhia, porém, não adiantou se há interesse específico em alguma empresa. Disse também que o grupo não tem como estratégia a compra de minas de minério de ferro. "Queremos, sim, adquirir novos ativos, mas em siderurgia", disse. "E, se essas empresas tiverem ativos de mineração, melhor ainda." A Arcelor deve investir cerca de US$ 2 bilhões no Brasil até 2008. Nesse total está incluída a duplicação do laminador de tiras a quente da CST, cujas obras devem ser iniciadas em 2007, com previsão de início de operações para 2008. A duplicação do equipamento deve receber investimentos em torno de US$ 80 milhões. (O Estado de São Paulo - 17.03.2006)

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5 China informa ao Itamaraty fim das restrições ao minério

O Itamaraty foi informado ontem por Pequim que as restrições impostas às siderúrgicas chinesas para a importação de minério de ferro foram retiradas. Agora, disse o diretor do Departamento Econômico do Itamaraty, a China passará a conceder as licenças para as importações em até dez dias a contar da data em que o pedido for feito pelas empresas importadoras. Esse período é considerado dentro dos padrões pelo Itamaraty. A questão, entretanto, ainda preocupa o governo brasileiro. No mesmo comunicado em que informou ter retirado as medidas restritivas, o governo chinês avisou que continuará "monitorando" as quantidades e preços do minério do ferro importado. O que o Ministério das Relações Exteriores quer saber é se esse "monitorar" significa apenas que a China quer manter um banco de dados para ter estatísticas sobre a entrada do produto no país ou se isso quer dizer que novas intervenções podem ocorrer. A justificativa dada pelo governo chinês para a retirada da primeira medida foi de que o efeito esperado pela ação já havia sido obtido. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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6 Vale: assinado contrato de US$ 9 mi com a Atlas

A Companhia Vale do Rio Doce assinou um contrato com a empresa sueca Atlas Copco, produtora de ferramentas e maquinaria para construção e mineração, no valor de US$ 9 milhões. A companhia sueca informou, por meio de comunicado, que proporcionará à Vale onze plataformas de perfuração para as minas de ferro que a brasileira tem no país, e nas quais já utilizava maquinaria fabricada pela Atlas Copco. A venda foi feita por meio do distribuidor da Atlas Copco Drilling Solutions no Brasil. "A CVRD tem sido um cliente importante há bastante tempo, e este amplo pedido consolida nossa posição forte na indústria de mineração do Brasil", ressaltou Bjoern Rosengren, chefe da área de negócios da Atlas Copco. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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7 Vale: investimento de R$ 2,9 mi para escoar soja brasileira

A Companhia Vale do Rio Doce anunciou ontem que está investindo R$ 2,9 milhões este ano em sua estrutura de logística no Maranhão para poder atender à demanda recorde pelo embarque de soja pelo Porto do Itaqui. Este ano serão embarcados cerca de 2,1 milhões de toneladas de cinco Estados (Maranhão, Piauí, Tocantins, Mato Grosso e Pará), o que representa uma aumento de 23,5% em relação ao ano passado. Segundo o gerente-comercial de logística em São Luís, o investimento se refere somente aos contratos de exportação já firmados pela companhia com sete empresas (Bunge, Cargill, Multigrain, ATM, Seagro, Inlog's e ABC Inço), que irão movimentar carregamentos do grão pelo porto maranhense. "Hoje estamos formando o primeiro lote, como 60 mil toneladas, que será embarcado num navio que chegará em 25 de março. Já temos estocados cerca de 25 mil toneladas. Para este ano, aumentamos a nossa capacidade de movimentar esta carga por ferrovia e criamos um esquema mais rígido de controle do despacho de caminhões para evitar as longas filas na porta da empresa", explicou. (O Liberal - 17.03.2006)

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8 Samarco tem potencial para triplicar capacidade atual

Vale e BHP Billiton têm planos de expandir em até 50 milhões de toneladas ao ano a produção de pelotas de minério de ferro da Samarco, confirmou o presidente da BHP Billiton no Brasil. A empresa tem 5 mil hectares em Ponta do Ubu (ES), município de Anchieta, área suficiente para construir mais cinco usinas para alcançar a meta projetada pelos sócios. Para concretizá-la, a Samarco, além das duas unidades que tem hoje em operação e da terceira em construção, terá que instalar mais quatro. A produção atual da empresa é de 14 milhões de toneladas de pelotas e 2 milhões de toneladas de pellet feed, minério de ferro superfino. Com a terceira unidade, prevista para 2008, a Samarco vai aumentar sua produção para 21,5 milhões de toneladas. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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9 BHP Billiton estuda projeto de carvão e coqueria no ES

O Pólo de Cação, como vem sendo chamado informalmente no Espírito Santo o conjunto de projetos industriais da Vale do Rio Doce e de outras empresas no município de Anchieta está ganhando mais um condônimo. A gigante anglo-australiana BHPBilliton, que divide com a Vale o controle da Samarco, está decidida a não assistir passivamente a expansão da sócia e concorrente na área e já trabalha em um projeto para um centro distribuidor de carvão no local, o qual inclui a construção de uma coqueria. Inicialmente, os rumores no mercado eram de que a BHP Billiton pretendia ser parceira da Vale no desenvolvimento do gigantesco projeto da mineradora: uma siderúrgica de 4,5 milhões de toneladas, oito pelotizadoras e uma termelétrica. O ponto de partida seria a sociedade na Samarco e no seu terminal (porto de Ubu). Mas o executivo operacional da multinacional e disse que a idéia da companhia é de crescer na região, mas com projetos próprios. "Nosso potencial de crescimento com a Vale é na Samarco", disse. O projeto da BHP Billiton na região não é de siderurgia, mas de carvão e coque. Hoje, é a maior fornecedora de carvão para as usinas de aço no Brasil. Para consolidar esta posição, pretende instalar no Espírito Santo um centro de fornecimento de carvão metalúrgico para atender clientes no do país e construir uma coqueria. O projeto ainda é preliminar e não tem definição de valores e volumes. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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10 Preço do aço volta a subir

O preço do aço no mercado internacional está em trajetória de recuperação em relação às cotações observadas no fim do ano passado. De acordo com o presidente-executivo da Arcelor Brasil, José Armando Campos de Figueiredo, a regularização dos estoques de placas na Europa e na América do Norte é o responsável pela alta verificada a partir do quarto trimestre de 2005. "Desde então as placas já tiveram reajustes entre 10% e 15% nestes mercados", disse. Na avaliação do executivo, até o terceiro trimestre as placas deverão ser negociadas a US$ 390 por tonelada. "Mesmo assim ainda é cedo para avaliar qual será o reajuste ao longo do ano. Estamos acompanhando de perto o desempenho da economia americana". (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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11 Vendas de aço caem 11,1% no primeiro bimestre

As vendas de aço no mercado doméstico totalizaram 1,2 milhão de toneladas em fevereiro, com queda de 11,1% em relação a igual mês de 2005. No acumulado do primeiro bimestre, a queda foi um pouco menor: 8,2%. O resultado foi influenciado pelo acidente que paralisou, em janeiro, o alto-forno da CSN. O fato é evidenciado pela queda, em fevereiro, de 21,5% nas vendas de laminados planos de aço na comparação com igual mês de 2005. No bimestre as vendas de produtos planos do setor caíram 17,2% em relação a igual período de 2005. Em fevereiro, as vendas internas de produtos longos totalizaram 491 mil toneladas, com alta de 7,7% na comparação com igual mês do ano passado. No acumulado de janeiro e fevereiro, as vendas internas de aços longos cresceram ainda mais: 8,6% em relação ao primeiro bimestre de 2005. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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12 Produção de aço bruto cai 17,7% em fevereiro

A produção de aço bruto encolheu 17,7% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. No caso dos planos a queda é ainda mais acentuada, de 20,7%. Os laminados tiveram queda de 11%. Já a indústria de aço longo, com mais foco na construção civil, conseguiu melhora no mês passado, com aumento de 2,7%, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). No acumulado do primeiro bimestre, a produção de aço bruto caiu 9,1%, , ante igual intervalo de 2005. Os laminados apresentaram queda de 2,4%. A produção de aços planos caiu 6,6% no bimestre. Já a fabricação de aços longos apresentou resultado acumulado positivo com alta de 4,8%. "Esses resultados refletem, em parte, acentuadas quedas observadas no mês de fevereiro, com menor número de dias trabalhados, além de paralisações temporárias de equipamentos de algumas usinas por motivo de acidentes ou manutenção programada", informou o IBS. A entidade informou que as exportações do setor cresceram 38,7% no bimestre. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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Economia Brasileira

1 PIB pode crescer até 4%

Cláudia Safatle, jornalista do Valor, publicou artigo onde analisa as possibilidades de que o aumento estimado do PIB possa vir a ser maior do que esperado com base em indicadores financeiros e nas eleições presidenciais. Segundo ela, investimentos públicos para impulsionar a economia já se mostram presentes e terão reflexos positivos no crescimento do PIB. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ e Valor Econômico, 17.03.2006)

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2 IPC-S tem alta de 0,27% na segunda semana de março

O IPC-S ficou em 0,27% na segunda semana de março, contra 0,17% registrados na semana anterior. Os dados divulgados pela FGV apontam que as tarifas públicas e os preços dos combustíveis foram os principais responsáveis pela alta. Os aumentos nos preços do álcool combustível e da gasolina fizeram a taxa do grupo transportes subir de 0,91% na primeira semana de março para 1,26% na segunda semana. A alta no grupo habitação foi puxada pelos reajustes na conta de água e esgoto residencial e do gás de botijão. O grupo vestuário registrou a segunda maior aceleração entre as sete classes de despesas que compõem o IPC-S, embora tenha sido o único a registrar taxa negativa (-2,03%), por conta das liquidações e promoções realizadas por causa da estação. Os avanços nos grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,55% para 0,62%), alimentação (de 0,30% para 0,33%) e despesas diversas (de 0,12% para 0,13%) foram considerados de pequena relevância. (Valor Econômico - 17.03.2006)

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3 Governo quer agilizar investimentos

O Palácio do Planalto está prestes a anunciar mais uma medida destinada a aumentar os investimentos na área de infra-estrutura e dar fôlego extra à economia em 2006. De acordo com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já está em fase final de preparação o lançamento de licitações das chamadas concessões administrativas, modalidade prevista na Lei da PPP que o governo pretende usar para recuperar rodovias brasileiras, um dos gargalos ao crescimento econômico. No sistema de concessões administrativas, o governo paga uma remuneração periódica às empresas que prestam serviço ou executam obras para o Poder Público. Segundo Bernardo, a idéia é utilizar o mecanismo para tirar do papel ou tornar mais ágeis empreendimentos que hoje estão reservados para um tipo específico de contratação, denominado Crema. A principal vantagem de se adotar o modelo da PPP para esses projetos é o aumento do prazo dos contratos, explica o ministro. (Gazeta Mercantil - 17.03.2006)

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4 CNI descarta risco de inflação na indústria

A indústria tem condições de atender o crescimento mais forte da demanda neste ano sem pressões sobre os preços, segundo a CNI. Para Flávio Castelo Branco, coordenador da Unidade de Política Econômica da CNI, não há motivos para os diretores do Banco Central, que definem o nível da taxa de juros no país, preocuparem-se com riscos inflacionários decorrentes de um consumo mais forte. Isso porque as empresas têm folga suficiente para produzir mais. Atualmente, o setor industrial trabalha utilizando apenas 80,4% da capacidade instalada. "As decisões de investimento de 2003 e 2004 estão maturando, e a capacidade produtiva das empresas, hoje, é maior. Não há nenhum risco de restrição ao crescimento da atividade industrial em 2006, mesmo que o país cresça forte neste ano, há condições de atender a demanda", afirma. Ele descarta pressões inflacionárias, que ainda têm peso nas decisões do Copom. (Folha de São Paulo - 17.03.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

Depois de cair por seis dias consecutivos e atingir o patamar mais baixo dos últimos 5 anos, o dólar comercial voltou a subir nesta sexta-feira. A moeda americana fechou a primeira etapa com elevação de 0,71%, a R$ 2,123 na compra e R$ 2,125 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,56%, a R$ 2,1080 na compra e R$ 2,1100 na venda, no menor valor desde 20 de março de 2001. (O Globo Online e Valor Online - 17.03.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde J. de; Vance, Patricia Salles. "Premissas para avaliar investimentos das elétricas".

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 SAFATLE, Cláudia. Se não houver crise, PIB cresce até 4%. Valor Econômico, São Paulo, 17 março 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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