l

IFE: nº 1.768 - 16 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Furnas defende aproveitamento do potencial hídrico do país
2 Furnas: questões ambientais devem ser equacionadas
3 Abradee: empresas fazem provisões por conta do apagão
4 Audiência sobre cobrança da RTE é adiada
5 Empresas do mercado livre querem evitar cobrança da RTE
6 Derrubada liminar que proibia interrupção no fornecimento de energia em SP
7 Segundo circuito da LT Teresina II/ Sobral III volta a operar
8 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás vai propor medidas para solução de distribuidoras federalizadas
2 Eletrobrás deve estreiar ADRs nível 2 na Bolsa de NY em junho
3 Pressão sobre Furnas pode trazer maiores ganhos
4 Tractebel lucra R$ 920 mi
5 Vendas de energia da Copel crescem 3,6%
6 S&P eleva ratings de subsidiárias do grupo Neoenergia
7 Cesp paga amortização e rendimento de cotas seniores
8 Holding da Cemar vai à bolsa

9 S&P atribui rating à Bandeirante

10 STJ mantém suspensão de liminares que impediam reajustes da Celpe e Cosern

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Leilões
1 Licença ambiental para complexo do Rio Madeira sairá antes da licitação

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,7%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 56,7%
3 NE apresenta 80,1% de capacidade armazenada

4 Norte tem 92,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Lei do gás natural é criticada por secretários
2 Petrobras estuda investimento em biodiesel
3 Próximo leilão de biodiesel será dia 30
4 Bunge critica agricultura familiar para produção de biodiesel
5 Eletronuclear defende construção de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Vale: preço do minério de ferro vai subir
2 Vale tem planos de ampliar produção de minério
3 Riopol revê para baixo previsão para produção
4 Pólo petroquímico será construído em Itaguaí
5 Atraso na Riopol reduz lucro da Suzano
6 Vale incorpora ações da Caemi
7 Cade autoriza compra da Rio Verde

Economia Brasileira
1 Produção industrial cresce em 12 regiões
2 Copom: previsão de aumento de 4,6% para preços administrados neste ano

3 Copom: corte gradual no juro responde melhor à incerteza
4 Vendas da indústria crescem 4,42% em janeiro sobre dezembro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EUA propõem associação mundial sobre energia nuclear civil
2 UE quer incremento da cota de energias renováveis
3 Rússia quer ampliar participação nuclear
4 G-8 deve apoiar expansão da energia nuclear

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Furnas defende aproveitamento do potencial hídrico do país

O presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues, defendeu que o país continue a apostar no aproveitamento do potencial hidrelétrico, avaliado em 250 mil MW não utilizados. "As hidrelétricas são mais baratas e menos poluentes que as outras fontes", disse Rodrigues. Quanto aos investimentos, frisou que Furnas estará sempre disposta a investir quando a taxa de retorno for igual ou superior a 10%. "Não é possível que o retorno seja de cinco anos em um empreendimento programado para funcionar cem anos", comparou, referindo-se a decisão de empresas privadas de não participarem do leilão de energia nova, devido à baixa taxa de retorno. A posição de Rodrigues foi corroborada por Aloisio Vasconcelos, presidente da Eletrobrás. O executivo disse que a holding está disposta a investir em parceiras com a iniciativa privada. "A Eletrobrás voltou a ser investidora ativa. Queremos uma participação de 49% em sociedades com a iniciativa privada". (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

2 Furnas: questões ambientais devem ser equacionadas

O presidente de Furnas ressaltou que deve ser encontrado uma equação para que sejam resolvidas as questões ambientais que vem atrasando a oferta de usinas hidrelétricas nos novos leilões de energia. Rodrigues destacou que o Brasil deve continuar priorizando o aproveitamento de seu imenso potencial hidrelétrico, estimado em 250 mil MW não utilizados. Ele salientou que Furnas disputará empreendimentos cuja taxa de retorno mínima seja de 10%. (Jornal do Commercio - 16.03.2006)

<topo>

3 Abradee: empresas fazem provisões por conta do apagão

No último trimestre de 2005, algumas das principais distribuidoras de energia do país fizeram provisões em seus balanços contábeis que somavam R$ 843 milhões até ontem, por conta de um esqueleto da época do apagão. O balanço foi feito pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) com 11 concessionárias que haviam divulgado o seu balanço até ontem. Essas companhias representam mais de 70% do mercado nacional de distribuição de energia. A Eletropaulo, por exemplo, declarou perdas de R$ 176,9 milhões no último trimestre, e amargou no ano um prejuízo de R$ 184 milhões. A CPFL Paulista e a Cemig, apesar dos lucros bilionários, provisionaram R$ 79,3 milhões e R$ 277 milhões, respectivamente. Todo o problema gira em torno da Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE), conhecida informalmente como a "conta do apagão", criada pelo governo para recuperar as perdas que as empresas de energia tiveram na época do racionamento. Nos últimos dois anos, houve uma forte migração de grandes consumidores industriais da área cativa das concessionárias para o mercado livre de energia. Na época do racionamento, havia apenas seis consumidores livres no país, responsáveis por menos de 1% do consumo nacional. Hoje, existem 770 consumidores livres industriais que representam cerca de 25% de todo o consumo de energia do país. (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

4 Audiência sobre cobrança da RTE é adiada

A Aneel adiou a audiência pública presencial sobre o aprimoramento dos procedimentos para a cobrança da Recomposição Tarifária Extraordinária. Prevista para acontecer em 30 de março, a reunião foi adiada para o dia 5 de abril. O envio de contribuições permanece com prazo para o dia 23. Segundo a Aneel, a razão do adiamento é a viagem do diretor Edvaldo Alves de Santana a Bilbao(Espanha). Numa audiência pública, é exigida a presença do diretor-relator do processo e do diretor-ouvidor. A audiência debaterá, entre outros aspectos, a cobrança da RTE de consumidores livres. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

5 Empresas do mercado livre querem evitar cobrança da RTE

As empresas que atuam no mercado livre de energia querem postergar a data da audiência pública, promovida pela Aneel e prevista para ocorrer no dia 30 de março, cujo assunto em pauta é a cobrança da RTE (Recomposição Tarifária Extraordinária) para os consumidores que exerceram a opção de sair do mercado cativo após o surgimento dessa taxa, em abril de 2002. "Queremos adiar a audiência para que possamos mostrar a Aneel o quanto é absurda e injusta essa idéia de cobrar a RTE dos clientes livres", afirma Lindolfo Ernesto Paixão, presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). Caso a proposta de cobrança seja levada adiante, os consumidores livres terão que desembolsar um total de R$ 860 milhões, segundo a Anace. As empresas do mercado livre alegam que, durante os quatro anos de vigência da RTE, "jamais foram avisadas da possibilidade de terem de contribuir com essa taxa". (Gazeta Mercantil - 16.03.2006)

<topo>

6 Derrubada liminar que proibia interrupção no fornecimento de energia em SP

Uma decisão do Tribunal de Justiça (TJ) trouxe de volta o risco de repartições da Prefeitura de São Paulo ficarem sem luz. A administração do prefeito José Serra havia obtido uma liminar que proibia a interrupção de fornecimento de energia nas repartições municipais. Anteontem (14/03), porém, o TJ derrubou a liminar. De acordo com o TJ, qualquer interrupção no só poderá ser feito 15 dias após a publicação da decisão que derrubou a liminar da prefeitura. A Secretaria Municipal de Finanças diz que a prefeitura está em dia com a empresa e alega não haver motivos para eventuais cortes de luz. A Eletropaulo diz que tem a receber R$ 3,9 milhões em contas atrasadas a partir de fevereiro de 2005. A distribuidora afirma que não pretende cortar a luz, pois quer, antes, buscar uma saída negociada. (Folha de São Paulo - 16.03.2006)

<topo>

7 Segundo circuito da LT Teresina II/ Sobral III volta a operar

O segundo circuito da linha de transmissão Teresina II/ Sobral III, sob responsabilidade da Chesf, já está operando em caráter definitivo. O circuito, em 500 kV, estava indisponível desde 19 de fevereiro com a queda de dez torres, devido ao rompimento de estais que as sustentavam. Arnaud acredita na hipótese de vandalismo. O primeiro circuito, que funcionava com torres de emergência e um condutor por fase, foi desligado no último dia 13 de março, e deve ser normalizado em 9 de abril. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

8 Curtas

Os moradores de vias ou logradouros sem iluminação pública ficarão isentos do pagamento da taxa de luz, segundo decreto 47.072 publicado pela prefeitura de São Paulo. A isenção será interrompida no mês seguinte ao fornecimento de iluminação pública e não se aplica aos casos de interrupção provisória. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)


<topo>

 

Empresas

1 Eletrobrás vai propor medidas para solução de distribuidoras federalizadas

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcellos, informou que vai propor um leque de soluções para resolver o problema das cinco distribuidoras estaduais que foram federalizadas e que estão listadas em seu balanço como "investimento temporário". Estão nessa lista a Ceal, Cepisa, Ceron, Ceam e a Eletroacre. As medidas serão apresentadas na próxima reunião do conselho de administração do grupo, presidido pelo ministro Silas Rondeau, no dia 22 de março. O presidente da Eletrobrás adiantou que uma das sugestões que será levada a Brasília é a fusão da Ceam com a Manaus Energia, que é uma subsidiária da Eletronorte. Ele disse que a Eletrobrás encerra amanhã um plano de ação para saneamento financeiro dessas distribuidoras, nos quais serão incluídos contratos de gestão, medição de índices de desempenho gerencial e metas para redução dos índices de perdas. (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

2 Eletrobrás deve estreiar ADRs nível 2 na Bolsa de NY em junho

Depois de vários adiamentos, o presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, prevê para junho a estréia dos ADRs nível 2 da Eletrobrás no pregão da Bolsa de Nova York. Desde 1995, a empresa tem o ADR nível 1, que só permite negociação no mercado de balcão. (Jornal do Brasil - 16.03.2006)

<topo>

3 Pressão sobre Furnas pode trazer maiores ganhos

A pressão das empresas privadas pode render a Furnas, o maior investidor em geração elétrica no País, retorno mais gordo sobre os investimentos - e energia elétrica mais cara. Em busca de maior participação da iniciativa privada, a estatal será capaz de elevar suas expectativas de rentabilidade para chegar a um consenso com os potenciais parceiros. A estatal está disposta a obter 10% de retorno ao ano nos investimentos, enquanto os potenciais parceiros querem 15%. "Não posso opinar sobre como os empresários querem fazer seus investimentos. Entre os 10% que topamos fazer e os 15% deles têm espaço", afirmou José Pedro Rodrigues de Oliveira. Rodrigues conta que já começou a conversar com empresários para a formação de parcerias para os próximos leilões. Ele revela que têm interesse em arrematar a concessão de todas as usinas localizadas no estado do Rio. Outro projeto que lhe interessa é o do Rio Madeira. (Gazeta Mercantil - 16.03.2006)

<topo>

4 Tractebel lucra R$ 920 mi

A Tractebel Energia obteve em 2005 lucro líquido de R$ 920 milhões, o que representa aumento de 18,7% em relação a 2004, quando atingiu R$ 775 milhões. Já o Ebitda cresceu 11,6% no mesmo período, alcançando R$1,418 bilhão. A receita bruta de 2005 totalizou R$ 2,904 bilhões, com crescimento de 9,1% sobre 2004. O presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres, destacou que o resultado reflete a combinação positiva de volumes e preços do portfólio de contratação de energia e o desempenho operacional das usinas da empresa. Em 2005, a disponibilidade global das usinas da empresa foi de 97%. A produção total de energia elétrica alcançou 29.801 GWh. Outro aspecto considerado positivo foi a participação dos consumidores industriais na receita da Tractebel Energia. "Esta participação, que era nula em 2000, atingiu, em 2005, 21%, com uma carteira composta por mais de 100 clientes livres", diz Zaroni. Para este ano, a empresa pretende aumentar o seu investimento para R$ 60 milhões, contra os R$ 44 milhões do ano passado. Com relação a outros investimentos em 2006, através de seu controlador Suez Energy, a empresa desenvolve os projetos de São Salvador e Estreito, cujo início de construção está atrelado aos resultados obtidos nos leilões de energia nova. (Jornal do Commercio - 16.03.2006)

<topo>

5 Vendas de energia da Copel crescem 3,6%

A Copel totalizou 18.696 GWh de consumo de energia elétrica em 2005, um crescimento de 3,6% se comparado ao ano anterior. O desempenho foi influenciado pelo aumento do consumo nas classes comercial e rural, com 6,8% e 5,2%, respectivamente. A classe residencial cresceu 4,2%. Apenas a área industrial teve queda de 9,3%, no mercado cativo, por causa da transferência dos consumidores livres para a Copel Geração. Incluindo esses consumidores, o consumo industrial total da Copel teve crescimento de 1,8%. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

6 S&P eleva ratings de subsidiárias do grupo Neoenergia

A elevação, segundo Standard & Poor's , reflete a melhora no perfil financeiro da implementação consistente das estratégias financeiras e de eficiência operacional estabelecidas pelo grupo. Em todos os casos, a perspectiva dos ratings é estável. A Coelba teve seu rating de crédito corporativo, atribuído na Escala Nacional Brasil, elevada de 'brA' para 'brA+'. A S&P também elevou os ratings atribuídos à 3ª e 5ª emissões de debêntures da distribuidora, no valor total de R$ 622,5 milhões. A Cosern teve seu rating de crédito corporativo, na Escala Nacional Brasil, elevado de 'brA' para 'brA+', assim como o rating relativo à terceira emissão de R$ 179 milhões em debêntures, que passou para 'br"A+'. Influenciada pela melhora da qualidade de crédito das duas distribuidoras, o rating de crédito corporativo, na Escala Nacional Brasil, da Neoenergia passou para 'brA+'. Somente a Celpe teve o rating de crédito corporativo e sua segunda emissão de R$ 430 milhões em debêntures reafirmados em 'brBBB+'. Neste caso, a S&P explica que a reafirmação reflete os indicadores de proteção do fluxo de caixa da empresa, ainda fracos, em função da pendência relacionada ao reajuste tariifário de 2005. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

7 Cesp paga amortização e rendimento de cotas seniores

O Fundo de Investimento e Direitos Creditórios Cesp, administrado pelo banco Bradesco, vai pagar amortização e rendimento de cotas seniores. O valor unitário da amortização por cota chega a R$ 5 mil. Já o do rendimento por cota é de R$ 1,442 mil. A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina também pagará, juros e amortização de debêntures não-conversíveis da 6ª emissão, 1ª e 2ª séries, emitidas em 15 de julho de 2003. O valor dos juros da 1ª série é de R$ 2,174 mil por debênture, e o da amortização de R$ 37,458 mil por debênture. Os juros da 2ª série somam R$ 7,474 mil e o valor da amortização totaliza R$ 23,411 mil, ambos por debênture. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

8 Holding da Cemar vai à bolsa

A GP Investimentos e o Banco Pactual resolveram lançar ações em bolsa da Equatorial Energia, holding que controla a Cemar.. A operação chama a atenção porque o preço pretendido pelos acionistas vendedores é várias vezes superior ao que o fundo de private equity do Pactual acaba de pagar para ingressar no capital da empresa.A oferta pública de ações, poderá ficar entre R$ 380,7 milhões e R$ 510,3 milhões. Depois da oferta, 49,4% do capital da Equatorial estará pulverizado no mercado. O Pactual só concluiu no último dia 7 a sua entrada no capital da Equatorial. Pagou R$ 87,5 milhões para ficar com 46,25% do capital total da Equatorial Holdings LLC, constituída no exterior. Pelo acordo de acionistas que fechou com a GP, compartilha o controle das holdings e, por consequência, da Cemar. (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

9 S&P atribui rating à Bandeirante

A Standard & Poor's atribuiu nesta quarta-feira, 15 de março, o rating de crédito corporativo 'brA-', na Escala Nacional Brasil, para a Bandeirante e para 3ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 250 milhões. Segundo a S&P, a persectiva do rating é estável. A classificação, de acordo com a instituição, reflete o perfil favorável de endividamento após o alongamento do passivo obtido com a emissão das debêntures. Como ponto positivo, a S&P destacou a reorganização societária dos ativos da Energias do Brasil, que controla a distribuidora, sob uma holding de capital aberto, melhora o acesso da Bandeirante ao mercado de capitais. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

10 STJ mantém suspensão de liminares que impediam reajustes da Celpe e Cosern

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter suspensas liminares que impediam o aumento das tarifas de energia elétrica pela Celpe e a Cosern. O julgamento estava interrompido em razão do pedido de vista do ministro Cesar Asfor Rocha, que, ao proferir o seu voto-vista, divergiu do relator, ministro Edson Vidigal. O relator, ao votar pela suspensão das liminares, ressaltou que o interesse público não se resume à contenção de tarifas, mas vai além, devendo primar pela continuidade e qualidade do fornecimento de energia. Por isso, a manutenção dos contratos celebrados com o poder concedente é essencial para viabilizar investimentos no setor. (Elétrica - 15.03.2006)

<topo>

11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-03-2006, o IBOVESPA fechou a 38.243,99 pontos, representando uma alta de 1,87% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,41 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,78%, fechando a 12.972,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,21 ON e R$ 47,65 PNB, alta de 1,56% e 0,95%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 16-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,50 as ações ON, alta de 0,63% em relação ao dia anterior e R$ 48,49 as ações PNB, alta de 1,76% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.03.2006)

<topo>

12 Curtas

A Eletrobrás volta a ocupar em abril o antigo endereço, na esquina das Avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no Centro do Rio. O prédio foi desocupado após incêndio que destruiu todas as instalações da estatal, em dezembro de 2004. (Jornal do Brasil - 16.03.2006)

O III Fórum Brasileiro sobre Agências Reguladoras, que acontece nos dia 3 e 4 de abril, em Brasília, fará uma análise interdisciplinar da atuação das agências e das propostas de alteração do marco legal de setores econômicos e de serviços públicos afetados pela regulação. (Agência Canal Energia - 16.03.2006)

<topo>

 

Leilões

1 Licença ambiental para complexo do Rio Madeira sairá antes da licitação

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, afirmou que "as conversas estão adiantadas" para que a licença ambiental para construção das usinas de Rio Madeira saia antes do leilão do projeto, previsto para junho. Ele rebateu as críticas feitas pelo presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Cláudio Sales, que afirmou que a oferta de um projeto ainda sem autorização pode trazer riscos de desabastecimento e que, no momento, o empreendimento não é viável financeiramente. "Temos de fazer esse investimento. A usina faz parte de um projeto maior. Claro que vamos entrar associados a um investidor privado", afirmou Vasconcelos, sem, no entanto, dizer quem seria o parceiro na empreitada. (Jornal do Brasil - 16.03.2006)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,7%

Com aumento de 0,1%, o volume acumulado está em 81,7 % no Sudeste/Centro-Oeste. O nível está 23,8% acima da curva de aversão ao risco. O reservatório da usina de São Simão atinge 97,5% de capacidade, enquanto a hidrelétrica de Chavantes funciona com 75,1%. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 56,7%

A região Sul apresenta 56,7% de capacidade, com queda de 0,8% em relação à medição anterior. A usina de Governador Bento Munhoz trabalha com 61% de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

3 NE apresenta 80,1% de capacidade armazenada

O nível de armazenamento está em 80,1% no Nordeste, com alta de 0,7% em relação ao boletim anterior. Sobradinho opera com 82% de capacidade. O volume do submercado está 31,6% acima da curva de aversão ao risco. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

4 Norte tem 92,2% da capacidade de armazenamento

A capacidade de armazenamento no Norte está em 92,2%, o que representa elevação de 0,4% em comparação à segunda-feira, dia 13. O volume acumulado em Tucuruí está em 98,8%.(Agência Canal Energia - 15.03.2006)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Lei do gás natural é criticada por secretários

Secretários estaduais reunidos em Brasília no Fórum Nacional de Secretários para Assuntos de Energia, criticam a lei do gás natural enviada pelo governo à Câmara dos Deputados na última semana, e que propõe modificações na indústria de gás no Brasil. A opinião unânime dos secretários é de que o projeto governamental é extremamente danoso para os interesses estaduais uma vez que interfere na autonomia constitucional que têm os estados de regulamentar e agir no segmento da distribuição de gás natural nas suas respectivas áreas. Os secretários criticaram a maneira com que o projeto governamental foi elaborado, tendo sido frustradas, segundo eles, todas as tentativas de discutir o projeto com o MME antes de sua remessa ao Congresso. Na reunião, o fórum decidiu emitir uma moção em que registra a sua insatisfação pela forma em que o assunto foi tratado. (Gazeta Mercantil - 16.03.2006)

<topo>

2 Petrobras estuda investimento em biodiesel

A Petrobras está analisando a possibilidade de investir em usinas de biodiesel no país e criou um grupo para estudar o assunto. Caso a empreitada seja levada adiante, a idéia é buscar associações com investidores privados para tocar as plantas. A participação de um "player" de peso como a Petrobras na produção é importante, até por sinalizar um compromisso ainda maior do governo federal com o programa. No primeiro leilão de biodiesel do país realizado pela ANP, no ano passado, a Petrobras comprou 100% dos 70 milhões de litros vendidos. Do total, 93,3% foram adquiridos pela própria empresa e 6,7% pela Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), onde a estatal é sócio da Repsol YPF. (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

3 Próximo leilão de biodiesel será dia 30

O próximo leilão de biodiesel está marcado para o dia 30 deste mês de março, quando serão oferecidos 170 milhões de litros do produto. A expectativa é que a gigante petroleira novamente arremate o volume total ofertado. Rodrigo Rodrigues, coordenador da Comissão Executiva Interministerial de Biodiesel, adiantou que outros 400 milhões de litros deverão ser adquiridos pela Petrobras em novo leilão em abril. De acordo com Rodrigues, os volumes que serão comprados nesses dois próximos leilões terão de ser entregues entre julho deste ano e dezembro de 2007. No caso dos 70 milhões de litros arrematados no primeiro leilão, realizado em novembro de 2005, parte do volume começou a ser comercializado. (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

4 Bunge critica agricultura familiar para produção de biodiesel

O governo optou pelo caminho mais longo para a produção de biodiesel ao eleger a agricultura familiar como fornecedora prioritária de matérias-primas, declarou ontem o gerente de Novos Processos e Biocombustíveis, Tecnologia e Inovação da Bunge Alimentos, Federico Kladt. Esse foi o motivo que levou a multinacional a ficar fora do negócio, informou. Ele disse que sua empresa não tem interesse em trabalhar com a agricultura familiar e não concorda com a decisão do governo de dar tratamento tributário diferenciado às empresas que não dispõem do que o governo denominou "selo social". Sem esse requisito, os produtores de biodiesel receberão o mesmo tratamento tributário dos produtores de combustível mineral. Em vez do biodiesel, a empresa, segundo Kladt, optou por participar do mercado de açúcar no Brasil e já está negociando os primeiros contratos da commodity em mercados como a Rússia e países do Oriente Médio. O governo não vai abrir mão de seu projeto de promover inclusão por meio da implantação do biodiesel no Brasil, declarou o subchefe-adjunto da Casa Civil, Rodrigo Rodrigues. (Gazeta Mercantil - 16.03.2006)

<topo>

5 Eletronuclear defende construção de Angra 3

O diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletronuclear, Luís Hiroshi Sakamoto, defendeu a construção da usina nuclear de Angra 3 como forma de garantir o suprimento energético no país. Segundo Sakamoto, as usinas nucleares em atividade em todo o mundo conseguem evitar a emissão para a atmosfera de dois bilhões de toneladas anuais de CO2 (dióxido de carbono), causador do chamado efeito estufa. Sakamoto afirmou que o Brasil tem competência e está pronto para fazer Angra 3. Para ele, é preciso haver mais usinas para geração de energia. "E, obviamente, Angra 3 é uma das candidatas". O diretor da Eletronuclear lembrou que Angra 3, como uma obra já iniciada, apresenta algumas vantagens. Uma delas é o fato de considerar no custo os gastos já efetuados. Esse entendimento leva a concluir que a usina de Angra 3 é competitiva em termos de custos em relação às demais unidades no mundo. Segundo Sakamoto, para concluir a obra, seriam necessários mais US$ 1,8 bilhão. (Elétrica - 15.03.2006)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Vale: preço do minério de ferro vai subir

O diretor-executivo de Finanças da Companhia Vale do Rio Doce, Fábio Barbosa, acredita que as pressões da China não deverão ter força suficiente para impedir o reajuste do preço do minério de ferro. Ele disse que a forte demanda, num quadro de oferta escassa, deverá fazer com que prevaleça a regra de mercado, com o aumento dos preços. "O mercado é implacável, vai prevalecer". Ele afirmou que as medidas administrativas anunciadas pela China regular as importações de minério de ferro estão fadadas ao fracasso, comentando que não mudam a política da empresa de continuar discutindo preços diretamente com clientes. Ele acrescentou que a decisão das usinas chinesas de concentrar na siderúrgica Baoesteel a responsabilidade de negociar com a mineradora é um movimento normal, que reflete a extrema organização do mercado. "Atualmente discutimos com dois grandes grupos europeus e dois asiáticos." (O Estado de São Paulo - 16.03.2006)

<topo>

2 Vale tem planos de ampliar produção de minério

A Vale do Rio Doce tem planos de elevar sua produção de minério de ferro para 300 milhões de toneladas até 2007, um crescimento de 67 milhões de toneladas ante o volume produzido em 2005. Para este ano, a estimativa é de 264 milhões de toneladas. A empresa está operando à plena capacidade e não tem excedentes nos portos ou estoques para lidar com nenhum tipo de incidente. (O Estado de São Paulo - 16.03.2006)

<topo>

3 Riopol revê para baixo previsão para produção

A Rio Polímeros, empresa do pólo gás-químico de Duque de Caxias (RJ), reviu para baixo sua previsão de produção para este ano em consequência de mais um atraso na fase final da operação. Desta vez, os sócios da companhia prevêem uma produção de 370 mil toneladas de polietileno, em vez das 460 mil toneladas projetadas anteriormente no fim de 2005, segundo informou o diretor financeiro da Suzano Petroquímica. Os sócios só devem assumir a responsabilidade pela gestão da empresa no fim deste mês. A Riopol está em fase final dos testes operacionais conduzidos pelo consórcio construtor, a ABB Lummus/Snamprogetti. A previsão é que a capacidade nominal de 540 mil toneladas de produção da resina seja alcançada apenas em 2007. O executivo disse que os sócios conseguiram postergar por um ano o prazo para o pagamento dos financiamentos e dos juros do projeto aos credores. O novo prazo vence agora em 2016. O valor do investimento cresceu de US$ 1,080 bilhão para US$ 1,155 bilhão. A Suzano fez um aporte adicional de US$ 21 milhões no investimento da Riopol. Além da Suzano, Unipar, Petrobras e BNDES completam o grupo de acionistas. (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

4 Pólo petroquímico será construído em Itaguaí

O município de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, foi o escolhido para sediar a construção de um novo pólo petroquímico no Estado do Rio liderado pela Petrobras e pelo grupo privado Ultra. Itaboraí foi escolhida por ter melhores condições ambientais e não necessitar de porto. Os produtos serão escoados pela Ilha D'Água, da própria Petrobras, hoje uma base de armazenamento de combustíveis na Baía de Guanabara. A estimativa da Petrobras é que nos próximos cinco anos sejam gerados na região cerca de 450 mil empregos diretos e indiretos com o projeto. O empreendimento prevê a construção de uma refinaria que vai usar o petróleo pesado extraído em Marlim, na Bacia de Campos, para produzir propeno e eteno. Essa refinaria deve receber investimentos da ordem de US$ 3,5 bilhões que serão aplicados pela Petrobras e pelo Ultra. A outra etapa, que será construída ao mesmo tempo, são as unidades petroquímicas que usarão esses insumos para produzirem as matérias-primas para a indústria de plástico. A expectativa é de que o pólo atraia ainda novas indústrias de plásticos para o estado, que poderão representar investimentos de mais US$ 2 bilhões. (O Globo - 16.03.2006)

<topo>

5 Atraso na Riopol reduz lucro da Suzano

O atraso no início das operações do Pólo Gás-químico do Rio de Janeiro comprometeu, junto com a apreciação do câmbio, o resultado de 2005 da Suzano Petroquímica. A Suzano registrou, entre 2004 e 2005, uma queda de 86% no lucro líquido, que baixou de R$ 109 milhões para R$ 15,2 milhões. A receita operacional líquida, nesse mesmo período, apresentou ligeiro aumento de 1%, ao passar de R$ 2,516 bilhões para R$ 2,520 bilhões. Além do atraso do Pólo, a Suzano atribuiu o resultado a uma série de fatores que inclui a alta dos juros no Brasil e do petróleo no mercado internacional. Os juros contribuíram para a queda de 3,8% da demanda por resinas de polipropileno. Já as cotações do petróleo pressionaram os preços da nafta, a principal matéria-prima petroquímica, enquanto o câmbio favoreceu o aumento das importações de produtos transformados, fabricados a partir de resinas termoplásticas. Porém, se não fosse o atraso das operações, a empresa poderia ter minimizado esses impactos. O atraso, assim como o câmbio, reduziram em 44% a geração de caixa que passou de R$ 414,4 milhões, em 2004, para R$ 232,8 mihões no ano passado. A margem do Ebitda caiu de 16,5% para 9,2%. (Gazeta Mercantil - 16.03.2006)

<topo>

6 Vale incorpora ações da Caemi

A Companhia Vale do Rio Doce e a Caemi Mineração e Metalurgia irão submeter às respectivas assembléias gerais extraordinárias a oferta de incorporação das ações de emissão da Caemi pela Vale. As assembléias foram marcadas para o próximo dia 31. Com a unificação das ações em mercado, a Vale, controladora da Caemi, projeta um ganho de R$ 300 milhões em sinergias operacionais e fiscais, particularmente no mercado de minério de ferro. Os termos da proposta foram aprovados pelos Conselhos de Administração das duas empresas. O capital social da Vale passará de R$ 14 bilhões para R$ 19,492 bilhões, ao fim da incorporação. O aumento de R$ 5,492 bilhões no capital social corresponde ao valor das açõres preferenciais da Caemi incorporadas ao patrimônio da Vale. O aumento de capital se dará pela emissão de 64.151.361 ações preferenciais classe A de emissão da Vale. As novas ações PN oferecerão dividendo prioritário, no maior valor entre 3% do valor do patrimônio líquido da ação e 6% da parcela de capital constituída por este tipo de ação. Os papéis também darão direito de voto, exceto nas deliberações para a eleição de membros para o Conselho de Administração. (Jornal do Commercio - 16.03.2006)

<topo>

7 Cade autoriza compra da Rio Verde

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou ontem a Companhia Vale do Rio Doce a continuar o processo de aquisição da Rio Verde Minerações, em Minas Gerais. Com essa autorização, o conselho rejeitou pedido da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, para que o negócio fosse congelado até que a Justiça se pronuncie sobre a ação que a Vale move contra a decisão do Cade que restringiu outros sete negócios da mineradora. Por cinco votos a dois, o conselho aprovou o entendimento de que a compra da Rio Verde pela Vale não tem relação direta com as aquisições anteriores da mineradora. A Seae argumentava que essa nova compra da Vale agravaria "a concentração e o poder de mercado da companhia", sobretudo na região Sudeste. (Jornal do Commercio - 16.03.2006)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Produção industrial cresce em 12 regiões

A produção industrial regional cresceu, em janeiro, em 12 das 14 áreas pesquisadas, na comparação com igual mês de 2005, divulgou ontem o IBGE. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física Regional, as regiões que apresentaram desempenho acima da média nacional de 3,2% foram Pará (10,7%), Espírito Santo (10,1%), Ceará (9,9%), Bahia (6,6%), Rio de Janeiro (5,8%), Amazonas (5,6%), Minas Gerais (5,2%) e Pernambuco (4,3%). Os demais locais que apresentaram crescimento, mas abaixo da média nacional, foram Santa Catarina (2,1%), região Nordeste (1,9%), São Paulo (1,7%) e Goiás (1,2%). Somente as indústrias do Rio Grande do Sul (-2,0%) e do Paraná (-5,3%) registraram queda de produção. O resultado de janeiro (3,2%) para o total da indústria nacional mostrou ritmo mais acelerado em relação ao índice do quarto trimestre de 2005 (1,3%). Esse movimento esteve presente em 13 dos 14 locais investigados. São Paulo apresentou leve aceleração no ritmo produtivo entre os dois períodos (de 1,5% para 1,7%), já Pernambuco foi o único local com perda de dinamismo (de 6,1% para 4,3%). (Gazeta Mercantil - 16.03.2006)

<topo>

2 Copom: previsão de aumento de 4,6% para preços administrados neste ano

O Copom manteve inalterada a estimativa de aumento para o conjunto dos preços administrados por contrato em 2006. A projeção é de alta de 4,6% para este ano, conforme indicado na ata da reunião de março. Segundo o documento, os itens administrados têm peso total de 33,33% no IPCA. Tal previsão já constava do Relatório Trimestral de Inflação divulgado pelo Banco Central em dezembro do ano passado. O Copom também manteve a previsão do Relatório de Inflação de reajuste de 6,2% do conjunto de itens administrados e por contrato em 2007. (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

3 Copom: corte gradual no juro responde melhor à incerteza

A manutenção do ritmo dos cortes graduais na taxa Selic responde melhor às incertezas e vai ampliar o efeito, sobre a economia, da redução de juros iniciada em setembro de 2005. Essa foi uma das avaliações dos seis integrantes do Copom que votaram pela diminuição da Selic em 0,75 ponto percentual na reunião de março. Outros três diretores, porém, optaram pelo corte de 1 ponto percentual. Para os seis membros cuja decisão prevaleceu, cada vez mais a taxa básica se aproxima do patamar de juros esperado para vigorar no médio prazo. Essa circunstância aumenta a necessidade de controle do processo por parte do Banco Central, uma vez que os efeitos do mecanismo de redução dos juros sobre a economia real sempre são cercados de incertezas. Os três integrantes que defenderam um corte de 1 ponto percentual citaram o cenário atual, de recuperação equilibrada da economia. Observaram que os riscos à estabilidade diminuíram em relação a janeiro e que há "boas perspectivas de ampliação dos investimentos e de expansão das importações", além do "arrefecimento do repique inflacionário" do início do ano. A ata frisa, porém, que esses três integrantes reconheceram que "os próximos passos do Banco Central estarão condicionados à evolução dos indicadores de inflação e a suas projeções". (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

4 Vendas da indústria crescem 4,42% em janeiro sobre dezembro

As vendas reais da indústria tiveram crescimento de 4,42% em janeiro sobre dezembro (já descontados efeitos sazonais), segundo os indicadores industriais da CNI divulgados hoje. Já em relação a janeiro do ano passado, o crescimento foi de 4,92%. De acordo com a avaliação da CNI, a forte expansão no primeiro mês do ano sugere a perspectiva de uma breve recuperação da atividade industrial. A resultado de janeiro mostra um cenário semelhante ao do final de 2005, com vendas em alta e produção em queda. O contraste deve-se ao menor número de horas trabalhadas, que caíram 0,87% em relação a dezembro. Já o pessoal empregado na indústria ficou praticamente estável em relação a dezembro, com alta de 0,07%. Para a CNI, há, portanto, uma sinalização de redução de estoques, o que já vinha sendo observado desde o quarto trimestre. Os economistas da CNI atribuem a alta nas vendas ao aumento do consumo das famílias. (Folha de São Paulo - 16.03.2006)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial caía às 12h25m para o nível mais baixo desde março de 2001. A moeda americana tinha redução de 0,80%, a R$ 2,102 na compra e R$ 2,104 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,19%, a R$ 2,12 na compra e R$ 2,1220 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 16.03.2006)

<topo>

 

Internacional

1 EUA propõem associação mundial sobre energia nuclear civil

O secretário de Energia dos Estados Unidos, Samuel Bodman, propôs uma associação mundial sobre a energia nuclear que permitiria aos países em desenvolvimento um acesso melhor ao campo nuclear civil, sob a vigilância da AIEA. "Temos a opção de brincar de gato e rato ou de começar a tornar o mundo mais seguro. O programa está no início, mas as primeiras discussões com França, Rússia e China são promissoras", declarou Bodman. O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, afirmou que Rússia e Estados Unidos poderiam apresentar uma proposta conjunta sobre o desenvolvimento da energia nuclear civil no mundo sem riscos de proliferação militar. A Rússia organiza nesta quarta-feira e quinta-feira uma reunião mundial de alto nível sobre segurança energética. (Elétrica - 15.03.2006)

<topo>

2 UE quer incremento da cota de energias renováveis

A União Européia vai considerar o estabelecimento de metas maiores para o uso de energias renováveis e biocombustíveis para 2015, na reunião de cúpula que será realizada na próxima semana em Bruxelas. A Comissão Européia vai estudar o incremento da cota de energias renováveis para 15% da energia gerada nos 25 países que formam a UE, de uma meta de 12% para 2010. Os países da UE já acham difícil cumprir os objetivos que eles mesmos estabeleceram em 2010 e a CE, divisão executiva da UE, está buscando meios para ajudar os estados-membros a alcançar essas metas. Essa incerteza foi refletida na minuta, que instou a "produzir uma análise da CE sobre como alcançar os objetivos existentes (2010) de fontes renováveis e como promover mais (roteiros) das energias renováveis, que considera aumentar sua cota para 15% antes de 2015". (Gazeta Mercantil - 16.03.2006)

<topo>

3 Rússia quer ampliar participação nuclear

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que quer ampliar de 16% para 20% a participação da energia nuclear na base energética do país. "Temos de aumentar nossa participação nuclear para o nível de alguns países europeus", disse ele. A Rússia quer aumentar o consumo de energia nucleares para exportar mais gás natural para a Europa, que tem grande demanda. (Valor Econômico - 15.03.2006)

<topo>

4 G-8 deve apoiar expansão da energia nuclear

O G-8 está prestes a apoiar uma ampla expansão da produção de energia nuclear e a defender o uso de bilhões de dólares em novos investimentos para impulsionar o fornecimento de gás e petróleo. "Acreditamos que o desenvolvimento da energia nuclear promoveria a segurança energética global", constata o "Plano de Ação" do G-8. O documento ainda defende o "desenvolvimento e introdução de um sistema inovativo de energia nuclear com barreiras naturais de segurança", que atenda às preocupações em relação ao meio ambiente e possa impedir que o material nuclear seja utilizado para criar armas. O apoio do G-8 à energia nuclear foi bem recebido pela indústria, que vê um renascimento desse tipo de combustível. No entanto, grupos ambientalistas criticaram duramente o plano, alegando que ele representa um retrocesso nos esforços para promover a economia de energia e impedir mudanças climáticas. (Valor Econômico - 16.03.2006)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás