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IFE: nº 1.767 - 15 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ: Palestra da FUNCEF sobre Fundo de Infra-Estrutura
2 Plano Decenal estima investimentos de R$ 125 bi entre 2006 e 2015
3 Plano Decenal: Investimentos de US$ 40 bi em geração
4 Obras definidas no Plano Decenal vão agregar 40 mil MW
5 Plano Decenal: hidrelétricas do Rio Madeira devem funcionar em 2011 e 2012
6 Plano Decenal: sistema deverá ser expandido com térmicas no longo prazo
7 Plano Decenal: Investimentos de R$ 31,2 bi em LTs
8 Plano Decenal: diretrizes para ampliação da capacidade instalada
9 Possibilidade de desabastecimento é bastante remota até 2015
10 Ronadeau: planejamento está de volta
11 MME lançará planos de longo prazo em outubro
12 Prefeitos pressionam por hidrelétricas
13 Assembléia da CCEE decide novo membro do conselho administrativo
14 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás pretende repetir o sucesso da Petrobras no exterior
2 Eletrobrás: investimentos no exterior devem vir dos governos
3 Vasconcellos: Eletrobrás deve ganhar massa empresarial financeira
4 Copel investe R$ 8,2 mi na iluminação pública de 148 cidades
5 AES Eletropaulo pode suspender fornecimento de prédios públicos
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova ocorrerá em 12 de junho
2 Eletrobrás tem interesse nas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio
3 Usinas térmicas deverão predominar em novo leilão

4 ABCM aposta na inclusão de Seival e CTSul no leilão A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Plano Decenal prevê aumento de 65% no consumo de energia em 10 anos
2 Plano Decenal: consumo residencial volta ao nível pré-racionamento em 2014
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,5%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 57,5%

5 NE apresenta 79,3% de capacidade armazenada

6 Norte tem 91,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 TBG recebe projetos para ampliação de gasodutos
2 Plano decenal prevê construção de Angra 3
3 Rodolpho Tourinho critica novo projeto de lei do gás do governo
4 Sulgás implementa mercado interruptível para abastecer Termocanoas
5 Seminário da FGV debate projeto da lei do gás

Grandes Consumidores
1 Gerdau compra ativos da Callaway

Economia Brasileira
1 Palocci: austeridade fiscal é "compromisso de ouro"
2 Ferrovias buscam créditos no BNDES

3 IGP-10 apresenta queda de 0,03% em março
4 Produção industrial só não cresce no RS e PR, diz IBGE
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Enel anunciará proposta pela Suez

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ: Palestra da FUNCEF sobre Fundo de Infra-Estrutura

Dentro da programação do Ciclo de Palestras do Setor Elétrico da UFRJ, convidamos Guilherme Lacerda, Diretor - Presidente do FUNCEF, para expor sobre as características e especificidades do Fundo de Infra-Estrutura que a FUNCEF está formatando. Este tema tem relevância crescente para os agentes econômicos que atuam direta e indiretamente no Setor, na medida em que o processo de reestruturação em curso tem como instrumento para ampliação da capacidade instalada em geração e linhas de transmissão, os leilões, que permitem formação de consórcios e SPE. A palestra será no dia 23 de março, quinta, 14h no Campus da Praia Vermelha, Rio, ao lado do Pão de Açúcar. Para inscrição acessar o site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm. Maiores informações pelo mail: nuca@nuca.ie.ufrj.br ou pelo tel. 3873-5249. As vagas são limitadas. (Gesel-IE-UFRJ - 15.03.2006)

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2 Plano Decenal estima investimentos de R$ 125 bi entre 2006 e 2015

Segundo estimativa do Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica, elaborado pela EPE e divulgado pelo MME, o setor elétrico vai demandar investimentos de aproximadamente R$ 125 bilhões entre 2006 e 2015, o que significa que o País precisará atrair investimentos de R$ 12,5 bilhões por ano no setor. A previsão foi calculada considerando uma previsão de crescimento do consumo de energia da ordem de 5,2% ao ano até 2015, contra um taxa média anual de 4,6% registrada entre 1980 e 2005. O Plano considerou, como um cenário referencial, um crescimento médio anual de 4,2% no PIB do país e um aumento demográfico de 1% por ano, em média, entre 2006 e 2015. Com a elaboração do plano, a idéia do governo é propiciar a alocação mais eficiente dos investimentos, o que tende a gerar tarifas mais baratas e menor risco de futuros apagões. (Valor Econômico, Jornal do Commercio e Jornal do Brasil - 15.03.2006)

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3 Plano Decenal: Investimentos de US$ 40 bi em geração

Segundo previsão do Plano Decenal, o sistema elétrico nacional precisará receber investimentos de US$ 40 bilhões (R$ 84,5 bilhões) em geração de energia e ampliar a sua capacidade em praticamente três usinas de Itaipu para atender o crescimento do consumo até 2015. Esse é o montante necessário para afastar completamente o risco de desabastecimento nos próximos dez anos. O Plano aponta um aumento anual de 4,8% na demanda - se o ritmo da economia se acelerar, o aumento será de 5,4% ao ano. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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4 Obras definidas no Plano Decenal vão agregar 40 mil MW

A capacidade de geração do sistema elétrico nacional subirá dos atuais 100 mil MW (incluindo a importação de energia da Argentina e a parcela paraguaia de Itaipu vendida ao Brasil) para 140 mil MW, em 2015, com as obras definidas no Plano Decenal. Cada novo MW de energia custa em torno de US$ 1 milhão, segundo a EPE. O acréscimo de 40 mil MW corresponde a mais de três vezes a capacidade da Itaipu, que vai superar 13 mil MW com a entrada em funcionamento de novas turbinas, neste ano. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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5 Plano Decenal: hidrelétricas do Rio Madeira devem funcionar em 2011 e 2012

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou, mesmo no cenário mais pessimista de crescimento da demanda, que as duas hidrelétricas do complexo do rio Madeira são "indispensáveis" para atender o crescimento da demanda nos próximos dez anos. As duas usinas que integram o complexo, Jirau e Santo Antônio, devem começar a funcionar em 2011 e 2012, respectivamente. Como as obras são de grande porte, Tolmasquim afirmou que a perspectiva é leiloar as usinas separadamente. Com isso, espera-se não sobrecarregar os potenciais investidores e atrair maior número de concorrentes. A primeira usina entraria no leilão de junho e a licitação da segunda ficaria para 2007. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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6 Plano Decenal: sistema deverá ser expandido com térmicas no longo prazo

O Plano Decenal aponta que "o sistema gerador brasileiro, numa perspectiva de longo prazo, diante do futuro esgotamento do potencial hidrelétrico nacional e elevação dos custos das futuras hidrelétricas, deverá ser expandido prioritariamente com usinas térmicas". Nesse contexto entram em cena usinas termelétricas movidas a carvão, gás natural, biomassa e fissão nuclear. Para janeiro de 2009, a expectativa do governo é a entrada em operação das térmicas de Araucária e Uruguaiana, no sul do país, que exigem o fornecimento de gás da Argentina. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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7 Plano Decenal: Investimentos de R$ 31,2 bi em LTs

O plano indica prioridade às obras de interligação do sistema elétrico. Até 2015 deverão ser construídos aproximadamente 60 mil km de linhas de transmissão, com investimentos previstos de R$ 31,2 bilhões nas linhas e de R$ 9,5 bilhões em subestações. Um dos principais objetivos é construir uma linha ligando Jauru (MT) a Pimenta Bueno (RO). Quando essa linha estiver pronta, poderá haver redução dos subsídios no âmbito da Conta de Consumo de Combustível (CCC), que atende a região Norte, hoje majoritariamente isolada do sistema interligado nacional (SIN). (Valor Econômico e Folha de São Paulo - 15.03.2006)

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8 Plano Decenal: diretrizes para ampliação da capacidade instalada

O Plano Decenal apresenta três aspectos a serem considerados na proposta de ampliação da capacidade instalada . As diretrizes envolvem o aproveitamento de grandes hidrelétricas na Amazônia, a inserção da termoeletricidade no sistema gerador, a transferência da base produtora em hidro-térmica e a inserção do Proinfa. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)


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9 Possibilidade de desabastecimento é bastante remota até 2015

O governo, através do Plano Decenal, considera que a possibilidade de desabastecimento é bastante remota até 2015 - o maior risco ocorrerá no Nordeste, em 2008, com 4,7% de chances. (Valor Econômico e Jornal do Commercio - 15.03.2006)

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10 Ronadeau: planejamento está de volta

A EPE já começou a trabalhar em um novo estudo de perspectivas e cenários até 2030, que será divulgado em outubro. "O planejamento está de volta", resumiu o ministro Silas Rondeau. Ele destacou que o planejamento, deixado de lado na última década, apresenta alternativas de referência para a expansão dos sistemas de geração e de transmissão ao longo do tempo, de forma que não haja falhas no fornecimento de energia. (Valor Econômico e Jornal do Commercio - 15.03.2006)

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11 MME lançará planos de longo prazo em outubro

O MME pretende divulgar em outubro deste ano outros dois estudos que fazem parte da política de planejamento do setor energético do país: a Matriz Energética Nacional 2030 e o Plano Nacional de Energia. Os técnicos envolvidos estão concluindo os trabalhos ligados ao tema. Os dois estudos, mais o Plano Decenal 2006-2015, divulgado nesta terça-feira, 14 de março, foram algumas das prioridades do governo no âmbito da retomada do planejamento. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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12 Prefeitos pressionam por hidrelétricas

Fazer frente ao movimento ambientalista internacional e pressionar o governo federal a construir no oeste paraense pelo menos duas mega hidrelétricas, com capacidade para resolver o problema de geração energética do País. Este é o principal objetivo de prefeitos de cerca de 20 municípios da região oeste do Pará, que no dia 15 de fevereiro estiveram em Brasília tentando convencer o ministro Silas Rondeou, a iniciar ainda este ano a construção de Belo Monte, no rio Xingu, e São Luís, no rio Tapajós. O presidente do Consórcio Belo Monte, entidade que reúne os prefeitos de municípios que serão diretamente influenciados pela hidrelétrica, pediu ao ministro pressa no início das obras, justificando que a hidrelétrica vai impulsionar o desenvolvimento regional. Unidos, os prefeitos acreditam que a construção das duas hidrelétricas no oeste paraense vai dar à região a condição de maior geradora de energia no País, acabando de uma vez por todas com o risco de um apagão energético no Brasil. Além disso, defendem que as novas usinas vão permitir a solução de problemas energéticos que travam o desenvolvimento do Estado e da região amazônica, como a falta de energia na Calha Norte do Rio Amazonas e em Manaus, um dos maiores pólos industriais do País. (Eletrosul - 15.03.2006)

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13 Assembléia da CCEE decide novo membro do conselho administrativo

A CCEE realiza na manhã da próxima quinta-feira, 16 de março, a sua 34ª Assembléia Geral Extraordinária. Na assembléia, será decido o novo membro do Conselho de Administração, completando o mandato de Antonio Soares Diniz, que renunciou ao cargo por motivos particulares. O mandato de Diniz iria até abril de 2007. Durante a assembléia, também serão definidas as alterações para a adaptação do código do Estatuto Social, conforme novo texto aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica e a participação da CCEE na Fundação Comitê de Gestão Empresarial (Coge), entre outras questões. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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14 Curtas

A 4ª edição da Feira de Negócios do Setor de Energia (Feicana), em Araçatuba (SP), começou sem o glamour das últimas edições. Poucos empresários prestigiaram a abertura da feira. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, confirmou sua presença no encerramento do evento, amanhã. Ainda assim, os organizadores informaram que a feira deverá movimentar R$ 600 milhões em negócios, com vendas de máquinas e equipamentos. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás pretende repetir o sucesso da Petrobras no exterior

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcellos, está focado na internacionalização da estatal, embora a lei que criou a empresa não permita atuação no exterior. Por isso aguarda a modificação no texto da lei 3.890, de 25 de abril de 1961, onde são listadas as atribuições da Eletrobrás com o grifo "no território brasileiro". "Nós temos um pênalti a nosso favor para bater, mas existe uma lei que não permite. Depois (de mudada a lei) haverá uma transição. Depois, quando chegar a hora da Eletrobrás Internacional vamos marcar um belo gol", diz Vasconcellos, que prevê a criação da empresa em julho. O executivo explica que a idéia inicial não é fazer grandes investimentos como, por exemplo, em aquisições, mas sim vender sua experiência e conhecimentos em engenharia e montagem de grandes obras. Os investimentos ficariam por conta das empresas brasileiras com quem pode fechar parceiras. A iniciativa parece uma reação da companhia à perda gradual de seus domínios na última década, com a transferência da operação para o ONS e o planejamento para a EPE. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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2 Eletrobrás: investimentos no exterior devem vir dos governos

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcellos, explica que os recursos para os investimentos no exterior devem vir, em grande parte, dos governos que fizeram consultas e das empresas brasileiras dos setores de construção, engenharia e montagem, todas interessadas em parcerias com a estatal. O executivo lembra ainda que os negócios externos da companhia devem alavancar a internacionalização de outros produtos brasileiros, como turbinas, geradores, transformadores e tubulações. Todos com possibilidade de serem exportados com créditos do Finame, linha do BNDES para financiamento de máquinas e equipamentos. "A hipótese da internacionalização é boa e avança. E depois que começar a trabalhar no exterior, numa etapa seqüencial, brevemente, vamos criar a empresa Eletrobrás Internacional, nos moldes da nossa co-irmã Petrobras", afirma. Mas ele ressalta em seguida que primeiro será necessário ganhar liberdade para atuar e a partir daí, com o tempo, criar o braço internacional. E nessa fase inicial, explica, a Eletrobrás pretende usar instalações e escritórios do Ministério das Relações Exteriores e da Petrobras no exterior. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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3 Vasconcellos: Eletrobrás deve ganhar massa empresarial financeira

A migração das ADRs para o nível 2 na bolsa de Nova York, prevista para junho, é uma das medidas listadas por Vasconcellos para a Eletrobrás "ganhar massa empresarial financeira" e visibilidade internacional que pode viabilizar captações no mercado internacional. Para isso já existe um grupo com mais de 100 técnicos preparando as informações para a adequação à Lei Sarbanes-Oxley. No campo doméstico, o grupo Eletrobrás está pronto para disputar o segundo leilão de energia nova, dia 12 de junho, repetindo a fórmula de parcerias minoritárias (de até 49%) com grupos privados. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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4 Copel investe R$ 8,2 mi na iluminação pública de 148 cidades

A Copel concluiu dentro dos prazos estabelecidos nos cronogramas da Aneel as obras da etapa relativa ao ano de 2005 do seu projeto de Eficientização Energética em Sistemas de Iluminação Pública, que melhorou a eficiência e o rendimento de 16 mil pontos de iluminação em 33 municípios do Paraná. A maior parte deles (26) é da região Centro-Sul, havendo ainda outros quatro do Oeste, dois do Noroeste e um da região Norte. Já na etapa relativa a 2006, que prevê a execução de obras em mais 115 municípios, só nos dois primeiros meses do ano foram executados trabalhos em 39 municípios, com a melhoria da eficiência de 11.500 pontos de iluminação pública. O projeto todo compreende 148 municípios e a melhoria de 70.209 pontos de iluminação, com investimentos da ordem de R$ 8,2 milhões integralmente absorvidos pela Copel. Os trabalhos nas localidades restantes devem ser realizados em poucos meses. (Elétrica - 14.03.2006)

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5 AES Eletropaulo pode suspender fornecimento de prédios públicos

A 25ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo negou recurso à Prefeitura de São Paulo e autorizou a AES Eletropaulo a suspender o fornecimento de energia a 826 prédios públicos (de um total de 6 mil), cujas contas de luz não foram pagas depois de fevereiro de 2005. A dívida está calculada em R$ 3.966.302,02. A Prefeitura estava amparada em liminar que proibia que a AES Eletropaulo efetuasse cortes em suas dependências mesmo em casos de inadimplência. A decisão, que entrará em vigor 15 dias após a publicação de acórdão judicial, não atinge os prédios municipais que prestam serviços de educação, saúde e segurança à população. (Eletrosul - 15.03.2006)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.541,49 pontos, representando uma alta de 2,03% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,93 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,23%, fechando a 12.746,02 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,50 ON e R$ 47,20 PNB, alta de 6,31% e 6,79%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 15-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 45,20 as ações ON, baixa de 0,66% em relação ao dia anterior e R$ 46,90 as ações PNB, baixa de 0,64% em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.03.2006)

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7 Curtas

A Aneel aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da Cosern para o ciclo 2005/2006. A empresa vai investir cerca de R$ 1,5 milhão, o correspondente a 0,1995% da receita operacional líquida. Além disso, a Cosern terá de atingir as metas físicas até 31 de março de 2007, com exceção dos projetos plurianuais, que devem terminar até 31 de maio do mesmo ano. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

Pensando numa forma de combater o desperdício de energia e adequando o consumo à condição financeira de seus clientes de menor poder aquisitivo, a Celpa, distribuidora de energia controlada pelo Grupo Rede, implementou um projeto que pretende distribuir cerca de 20 mil geladeiras para seus clientes de baixa renda, com um custo total de R$ 11 milhões. (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

A ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, participa, às 10 horas, do lançamento oficial do Programa Pró-Eqüidade. Durante a solenidade, na sede da Eletronorte, será assinado termo de compromisso com a secretaria. (Elétrica - 14.03.2006)

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Leilões

1 Leilão de energia nova ocorrerá em 12 de junho

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, divulgou nesta segunda-feira, 13 de março, as principais diretrizes em relação ao próximo leilão de energia nova. O leilão ocorrerá no dia 12 de junho, e terá como foco o suprimento de eletricidade para o ano de 2009. O leilão negociará a energia elétrica de proveniente de fonte hidráulica por meio de contratos de quantidade de energia, com prazo de duração de 30 anos. No caso da energia proveniente de fonte térmica, serão adotados contratos por disponibilidade, com prazo de duração de 15 anos. Os contratos serão válidos a partir de 2009. As distribuidoras terão até o dia 13 de abril para declarar a necessidade de compra de energia elétrica para o ano-base do leilão. Os empreendedores que pretenderem incluir aproveitamentos ou projetos deverão requerer habilitação técnica junto à EPE até o dia 10 de abril. (EPE - 13.03.2006)

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2 Eletrobrás tem interesse nas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio

Vasconcellos admite interesse da Eletrobrás, no segundo leilão de energia nova, não apenas nas usinas Mauá, Dardanellos, Cambuci e Barra do Pomba como também nas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio que compõem o chamado complexo do rio Madeira. "As duas usinas do Madeira são hoje o nosso doce de coco", diz mineiramente, adiantando que além da Odebrecht já houve manifestação de interesse de outros parceiros privados. Depois de comprar participação da Vale do Rio Doce em Foz do Chapecó, a Eletrobrás negocia a entrada em outras duas hidrelétricas já com licença ambiental: Serra do Facão e Salto Pilão. Com tantos projetos em carteira, Vasconcellos negou que a Eletrobrás esteja no consórcio Energia Rio, liderado pelo empresário Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, para compra da Light. Com isso descartou os rumores sobre a adesão da estatal a esse grupo, junto com os fundos Previ, Petros e Valia. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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3 Usinas térmicas deverão predominar em novo leilão

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, justificou que, diante do prazo de três anos para construir essas novas usinas, a tendência é que os empreendimentos termelétricos a gás e a óleo combustível, predominem na disputa. O governo também pretende promover duas novas licitações de empreendimentos energéticos no segundo semestre deste ano, destinados a preencher a demanda prevista para 2011. Nessas duas licitações, segundo Tolmasquim, provavelmente serão incluídas as usinas hidrelétricas excluídas do último leilão de novos empreendimentos, por falta de licenças ambientais. Também será licitado o complexo de usinas do Rio Madeira (RO), que deverá agregar 7 mil novos MW ao sistema elétrico nacional. (Elétrica - 14.03.2006)

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4 ABCM aposta na inclusão de Seival e CTSul no leilão A-3

A Associação Brasileira do Carvão Mineral acredita que as térmicas de Seival (500 MW) e CTSul (650 MW) estarão presentes no leilão de energia nova, modalidade A-3, marcado para 12 de junho. Segundo a associação, as duas usinas já contam com todos os licenciamentos para início da construção. A expectativa da ABCM é respaldada por Maurício Tolmasquim, que disse na última segunda-feira, 13 de março, que há a possibilidade de duas térmicas a carvão participarem do leilão. O carvão mineral ganhou mais peso na geração de energia no ano passado, com a contratação das usinas Candiota 3 e Jacuí I no primeiro leilão de energia nova. As quatro térmicas a carvão têm investimentos programados de US$ 2 bilhões. Atualmente, o país conta com 1.414 MW de capacidade instalada a partir do carvão, e mais 700 MW entrarão em operação com Candiota e Jacuí. A ABCM espera que o carvão mineral ganhe mais espaço no planejamento energético do país a partir de agora. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Plano Decenal prevê aumento de 65% no consumo de energia em 10 anos

O consumo total de energia no Brasil deverá aumentar 65% nos próximos dez anos, segundo o Plano Decenal. Esse número é diferente da expansão da demanda, que engloba as perdas comerciais (furto de energia) e técnicas, e, portanto, corresponde a real necessidade de geração elétrica no país. Pelas projeções da EPE, o consumo residencial crescerá 5,8% ao ano entre 2005 e 2010 e 5,5% de 2010 a 2015. O consumo industrial terá um crescimento mais lento: 4,3% ao ano até 2015. O melhor desempenho será o comercial: crescimento de 6,7% de 2005 a 2010 e 6,8% de 2010 a 2015. Atualmente, os consumidores residenciais são responsáveis por 24% do total da energia consumida. A indústria responde por 47%, o comércio por 15% e os demais consumidores, com 14%. Essa divisão não sofrerá muitas alterações até 2015: os consumidores residenciais terão 25%, a indústria terá 43%, o comércio, 18% e os demais consumidores, 14%. (Valor Econômico e Folha de São Paulo - 15.03.2006)

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2 Plano Decenal: consumo residencial volta ao nível pré-racionamento em 2014

Os consumidores residenciais só voltarão a gastar a mesma quantidade de energia que usavam antes do racionamento (junho de 2001 a fevereiro de 2002) em 2014, segundo projeções feitas pelo presidente da EPE , Maurício Tolmasquim. O consumo médio das residências antes do racionamento era de aproximadamente 180 kWh/mês. Atualmente, o consumo está próximo de 142 kWh/mês. No cenário considerado como "de referência" no Plano Decenal, que prevê crescimento econômico médio de 4,2% ao ano, o consumo médio residencial chega a 188 kWh/ mês em 2015. (Folha de São Paulo - 15.03.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,5%

Com pequena elevação de 0,1%, o submercado Sudeste/ Centro-Oeste registra 81,5% de volume armazenado em seus reservatórios. O volume está 23,7% acima da curva de aversão ao risco. O nível de armazenamento nas usinas de Camargos e de Jurumim está em 75,5% e 84,2%, respectivamente. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 57,5%

A capacidade de armazenamento está em 57,5% no submercado Sul, com baixa de 0,6% em comparação ao domingo, dia 12 de março. A hidrelétrica de Jordão opera com 49,4% de capacidade. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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5 NE apresenta 79,3% de capacidade armazenada

O nível de armazenamento está em 79,3% no submercado Nordeste, o que representa alta de 0,5% em relação à avaliação anterior. O volume está 30,9% acima da curva de aversão ao risco. Sobradinho trabalha com 81,4% de capacidade. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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6 Norte tem 91,8% da capacidade de armazenamento

O volume armazenado nos reservatórios do submercado Norte está em 91,8%, com aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. A capacidade de armazenamento de Tucuruí está em 98,4%. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 TBG recebe projetos para ampliação de gasodutos

A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) começa a receber propostas dos interessados em participar da ampliação do duto que traz gás natural do país vizinho. Em oferta pública lançada na segunda-feira, a TBG estabeleceu o prazo até o próximo dia 24 para o recebimento das propostas. A idéia é que as empresas transportadoras de gás natural, entre elas a Petrobras, apresentem seus planos para atendimento do mercado. A ANP já recebeu comunicado da transportadora responsável pela parte boliviana do duto (GTB) de que existe a possibilidade do aumento da capacidade chegar a mais 21 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, além do volume máximo atual. A Petrobras foi uma das únicas empresas a divulgar até o momento que pretende expandir sua cota no gasoduto em mais 4 milhões de metros cúbicos. A previsão do mercado é de que o processo licitatório seja concluído até o início do segundo semestre e as obras levem em torno de dois anos para terminarem, fazendo com que o novo volume esteja disponível em 2008, ano em que especialistas avaliam como possível haver falta de gás natural no País, especialmente para o atendimento de usinas termelétricas. (Jornal do Commercio - 15.03.2006)

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2 Plano decenal prevê construção de Angra 3

O Brasil deverá ampliar sua geração de energia nuclear e o governo já prevê o início da operação de Angra 3 para janeiro de 2013, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica. Para viabilizar o empreendimento, que levaria cerca de seis anos e meio para iniciar sua operação, o governo terá que oficializar sua decisão de construir a usina, no máximo,até o início do próximo ano. Durante apresentação do plano, ele informou que a participação da energia nuclear na matriz do setor elétrico deverá saltar de 2,4% em 2005 para 3,69% até 2023. Nesse mesmo período, a capacidade instalada de geração de energia no País passaria de 100 mil MW aproximadamente para 160 mil MW. As perspectivas de construção da nova usina nuclear, ganharam força no governo após o leilão de energia térmica realizado em dezembro, cujos preços (R$ 139 por MW/h) se aproximaram do custo de geração térmica nuclear (R$ 140 por MW/h aproximadamente). A nova usina teria uma potência instalada de aproximadamente 1.300 MW (Jornal do Commercio - 15.03.2006)

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3 Rodolpho Tourinho critica novo projeto de lei do gás do governo

O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) criticou o novo projeto de lei sobre gás natural apresentado pelo Executivo, na semana passada. Segundo ele, o objetivo da proposta do governo é garantir a manutenção do monopólio da exploração do gás natural pela Petrobras. Tourinho disse que o texto se contrapõe à sua proposta, que visa a regulamementar a exploração e comercialização do gás no país. O parlamentar reforçou que se surpreendeu com a apresentação do projeto porque ele, o líder do governo Aloizio Mercadante (PT-SP) e o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, estavam negociando adaptações do projeto de sua autoria. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o senador disse que apenas dois pontos da proposta ainda estavam em negociações: a questão da concessão/autorização para construção de novos gasodutos e a fronteira entre Petrobras e distribuidoras estaduais. De acordo com Tourinho, o mercado controlado pela estatal está mal servido de gás e de gasodutos e que o governo poderia autorizar empréstimos a baixo custo para atrair empresas estrangeiras. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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4 Sulgás implementa mercado interruptível para abastecer Termocanoas

A Sulgás, distribuidora de gás do Rio Grande do Sul, começa a implementar neste ano o mercado interruptível de gás natural para fornecimento para a termelétrica de Canoas. Segundo Artur Lorentz, diretor-presidente da Sulgás, o combustível será desviado de grupo selecionado de grandes consumidores para o despacho da Termocanoas. "Estamos negociando com os grandes consumidores para conseguirmos o gás quando for necessário", explicou Lorentz, lembrando que a Petrobras está convertendo a usina para bicombustível, com o intuito de reduzir o perigo de falta de gás. A termelétrica, com capacidade de 260 MW, consome 1,1 milhão de m³ por dia de gás, mas é despachada ocasionalmente. Lorentz contou ainda que o mercado será restrito a Termocanoas porque é a única usina abastecida pelo gasoduto Brasil-Bolívia. A cota de 2,3 milhões de m³ por dia do Rio Grande do Sul no Gasbol já está próxima do limite, o que obriga a empresa a gerenciar de forma mais restrita a disponibilidade do gás. Atualmente, 75% da cota é para consumo do setor industrial, e os outros 25% dividido para veículos, cogeração e comercial. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

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5 Seminário da FGV debate projeto da lei do gás

O II Seminário de Petróleo e Gás no Brasil vai debater o potencial do país no setor de gás, abordando a criação do projeto de lei, regulamentação do gasoduto e seus reflexos nos outros países. Além disso, o evento, que acontece no dia 20 de março, no Rio de Janeiro, vai discutir, em um dos seus quatro módulos, a necessidade de expansão da infra-estrutura para suprir a demanda energética. O seminário é realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e pela Revista Conjuntura Econômica, da Fundação Getúlio Vargas. O evento acontece no dia 20 de março de 2006 na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Praça XV de Novembro, nº 20 - Auditório - Rio de Janeiro - RJ). O telefone para contato é: (21) 2559-5643 (Agência Canal Energia - 15.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 Gerdau compra ativos da Callaway

A Gerdau Ameristeel anunciou a compra dos ativos da Callaway Building Products. O valor de compra não foi divulgado. A empresa investiu, em 2005, US$ 40 milhões na Argentina, para elevar participação na Sipar, e US$ 85 milhões na Colômbia. Somadas as receitas no exterior às exportações das unidades brasileiras, 60,9% do faturamento do grupo Gerdau vieram do mercado externo. A Gerdau anunciou também a revisão no plano de investimentos, antes de US$ 3,2 bilhões do triênio 2005-2007, para US$ 3,6 bilhões no período de 2006 a 2008. Deste total, US$ 2,3 bilhões serão destinados ao Brasil e os outros US$ 1,3 bilhão serão aplicados nas operações da companhia no exterior. (Jornal do Commercio - 15.03.2006)

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Economia Brasileira

1 Palocci: austeridade fiscal é "compromisso de ouro"

Diante da crescente preocupação com a explosão de gastos no início deste ano, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, assegurou ontem que a responsabilidade fiscal é um "compromisso de ouro" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Palocci também garantiu que o governo vai cumprir rigorosamente a meta de superávit primário definida para 2005 - 4,25% do PIB. "Este ano, cumpriremos com segurança nossas metas, que são um compromisso de ouro do presidente Lula. Ele tem consciência do custo político da política fiscal, mas também sabe do resultado positivo". O ministro ressaltou que Lula tem mostrado seu compromisso com o rigor fiscal desde o início do governo, mas lembrou que é preciso trabalhar na melhoria da qualidade dos gastos públicos. Ele disse que o governo está tentando melhorar as despesas com a Previdência Social, tanto pelo lado das despesas quanto pelas receitas. (O Globo - 15.03.2006)

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2 Ferrovias buscam créditos no BNDES

A nova linha de financiamento criada pelo BNDES para acelerar a solução de gargalos logísticos em ferrovias com ágio básico de zero por cento e financiamento de até 90% do valor do investimento, já atraiu projetos de três concessionárias que foram enquadrados pelo banco totalizando financiamentos de R$ 650 milhões. O presidente da MRS Logística, Júlio Fontana, confirmou que a empresa apresentou mais de um projeto ao BNDES. A ALL Logística encaminha ainda este mês proposta para análise preliminar. A Vale do Rio Doce, que controla a FCA, informou por meio da assessoria de imprensa, que "sempre tem interesse no apoio que o banco possa dar a seus investimentos em logística, mas no momento não tem nenhuma linha definida na área". O novo programa contempla também projetos ferroviários estruturantes no Norte e Nordeste, como o da Transnordestina, concessões da Bahia e obras na Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), além de financiar obras de contornos de cidades, acessos a portos, e eliminação de passagens de nível com construção de viadutos, passarelas ou mergulhões. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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3 IGP-10 apresenta queda de 0,03% em março

O IGP-10 caiu 0,03% em março, depois de avançar 0,17% no mês passado, informou a FGV nesta quarta-feira. O resultado é reflexo do recuo na taxa dos preços no atacado, favorecido pela deflação nos produtos agrícolas. O IPA cedeu 0,12% em março, sucedendo uma variação positiva de 0,09% de fevereiro. Os produtos agrícolas responderam pelo recuo do indicador, ao declinarem 1,44%. Os produtos industriais, por sua vez, subiram 0,30%. Entre as principais influências positivas estão algodão em caroço (10,44%), feijão em grão (9,8%), laranja (9,36%) e álcool etílico hidratado (7,72%). Um dos três estágios de produção nos quais os componentes do IPA são divididos viu decréscimo neste mês - o índice de Matérias-Primas Brutas saiu de uma alta de 0,26% em fevereiro para uma baixa de 1,97%, com diminuição de itens agropecuários como café em grão, milho em grão e soja. No varejo, o IPC cresceu 0,13%, abrandando o aumento apurado no segundo mês deste ano, de 0,31%. (Valor Econômico - 15.03.2006)

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4 Produção industrial só não cresce no RS e PR, diz IBGE

A produção industrial brasileira registrou em janeiro crescimento em 12 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. Só houve queda na comparação com o mesmo mês do ano passado no Rio Grande do Sul (-2%) e Paraná (-5,3%). Conforme o IBGE divulgou na semana passada, a produção industrial brasileira apresentou crescimento de 3,2% no primeiro mês deste ano. Registraram crescimento acima da média Pará (10,7%), Espírito Santo (10,1%), Ceará (9,9%), Bahia (6,6%), Rio de Janeiro (5,8%), Amazonas (5,6%), Minas Gerais (5,2%) e Pernambuco (4,3%). No Estado de São Paulo, a alta foi de apenas 1,7%. Também tiveram expansão abaixo da média nacional Santa Catarina (2,1%), região Nordeste (1,9%), e Goiás (1,2%). Apesar dos resultados da maioria dos Estados ser positivo, a produção industrial patinou no início deste ano. Na comparação com dezembro, o nível de atividade em janeiro caiu 1,3% (já descontados os efeitos sazonais). No Estado de São Paulo, principal parque industrial do país, a indústria registrou crescimento de 1,7% alavancado pelos setores de esquipamento de comunicações (32,4%), veículos automotores (7,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,5%). (Folha de São Paulo - 15.03.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro tem mais um dia de recuperação. O dólar comercial fechou a manhã em queda de 0,09%, a R$ 2,122 na compra e R$ 2,124 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,37%, a R$ 2,1240 na compra e R$ 2,1260 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 15.03.2006)

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Internacional

1 Enel anunciará proposta pela Suez

A Enel vai lançar sua oferta pela francesa Suez dentro de alguns dias. A Suez informou recorde de renda líquida de 2,5 bilhões de euros e crescimento da Ebtida (+9,0%) que supera o crescimento em receitas (+6,3%). As receitas da Suez totalizaram 5,9 bilhões de euros. A atividade foi mantida na Ásia/Oriente Médio (+147 milhões de euros) e na América Latina (+117 milhões de euros). A Ebtida da SEI totalizou 1.335 milhões de euros, com um crescimento total de +13,3% e crescimento orgânico de +9,0%. A América Latina foi o principal contribuinte para esse crescimento (+14%) e, mais especificamente, o Brasil, que se beneficiou do último ano de substituições de contratos iniciais por contratos bilaterais a margens mais favoráveis (+105 milhões de euros). O lucro líquido da SEI com atividades operacionais chegou a +801 milhões de euros, +9,5% de crescimento total. (Jornal do Commercio - 15.03.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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