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IFE: nº 1.766 - 14 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Cooperativas de eletrificação não serão obrigadas a formarem SPE
2 Abdib: cálculo de compensação ambiental traz prejuízos
3 Aneel autoriza início de testes da usina Corumbá IV
4 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás e UnB inauguram laboratórios de eficiência energética
2 Fundação Cesp tem quinto ano de superávit
3 Venda da Cteep é adiada
4 Cteep: novo contrato de concessão sem reversão está prevista na lei
5 Celpa pagará R$ 15 mi aos acionistas
6 Cemar aprova aumento do capital social
7 Celtins tem lucro de R$ 44 mi em 2005
8 Aneel autoriza reajuste médio de 2,9% para tarifas da Ampla

9 Aneel quer investigação de contas da Manaus Energia

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 58,1%
3 NE apresenta 78,8% de capacidade armazenada

4 Norte tem 91,6% da capacidade de armazenamento

5 Demanda por energia deve crescer mais que o PIB

Gás e Termelétricas
1 Relatório da Câmara dos Deputados aponta "insegurança nuclear" no Brasil
2 MME vai instalar térmica para abastecer Uruguai
3 Termo PE traz prejuízo à Celpe

Grandes Consumidores
1 Comitê reavalia privatização da Vale
2 Cresce pressão gaúcha contra poder da Braskem na Copesul
3 Alta no preço das commodities metálicas aquece mercado de sucata
4 Leilões de sucata rendem dinheiro extra para companhias

Economia Brasileira
1 INCC sobe 0,31% em fevereiro
2 Desvalorização do dólar neutraliza proteção tarifária

3 Ministério da Fazenda defende choque de liberalização
4 Furlan cobra redução de preços na construção
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Gasoduto ligando Bolívia e Uruguai será retomado
2 G8: cúpula em Moscou para alcançar metas energéticas
3 Greve contra a fusão entre a GDF e a Suez
4 CE prevê punição ao governo espanhol
5 Espanha e França dizem apoiar "grandes grupos energéticos"

6 Irã anuncia construção de novo centro nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 SARTO, José; Souza, João; Filho, Teixeira. "Cenários macroeconômicos para a Amazônia 2005 - 2025". Eletronorte: Brasília, 2005.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Cooperativas de eletrificação não serão obrigadas a formarem SPE

A Aneel atendeu a reivindicação das cooperativas de eletrificação rural (CERs) de dispensar a formação de sociedades de propósito específico para as atividades de distribuição. As CERs temiam a inviabilidade da prestação de serviços caso fossem obrigadas a constituírem SPEs. A resolução 213/06, publicada no Diário Oficial da União, estabelece a obrigatoriedade de separação, pelas cooperativas de eletrificação, de quaisquer atividades não relacionadas à prestação de serviços de energia elétrica. As cooperativas autorizadas são aquelas que operam instalações de energia elétrica de uso privativo dos associados em área rural. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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2 Abdib: cálculo de compensação ambiental traz prejuízos

Segundo a Abdib, o atual cálculo de compensação ambiental para empreendimentos no setor elétrico causa grandes prejuízos aos empreendedores. Ele espera que a mudança na metodologia, que está sendo finalizada pelo governo federal, corrija algumas destas distorções. "A atual taxa aumenta muito os custos de cada um dos investimentos. Além disso, a diferenciação do custo de compensação ambiental entre pequenos e grandes empreendimentos é muito pequena.", disse o vice-presidente executivo. A atual legislação determina que os gastos para compensar o impacto das obras no meio ambiente não podem ser inferiores a 0,5% do investimento total da empresa, mas não estipula um valor máximo, nem mesmo uma distinção da quantia entre pequenos, médios e grandes empreendimentos. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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3 Aneel autoriza início de testes da usina Corumbá IV

A Aneel emitiu, ontem, a autorização para que a Hidrelétrica de Corumbá IV inicie a fase de testes. A Corumbá Concessões - consórcio responsável pelo empreendimento -, terá de superar esta etapa sob a supervisão do ONS antes que a liberação para fornecimento comercial de energia seja publicada no Diário Oficial da União (DOU). A previsão da Aneel é de que a CEB comece a abastecer o Distrito Federal com energia de Corumbá em dez dias. A fase de testes tem duração média de cinco dias. Segundo o diretor-presidente da Corumbá Concessões, Manuel Faustino Marques, para atenuar os prejuízos decorrentes do atraso da entrada em operação da primeira turbina, será formalizado o pedido para adiantar o início da operação da segunda turbina de Corumbá IV, cujo funcionamento comercial estava previsto para 1º de abril. (Jornal do Commercio - 14.03.2006)

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4 Curtas

A empresa Espora Energética foi beneficiada com a declaração de utilidade pública, pela Aneel, de 3.745 hectares nos municípios de Aporé, Serranópolis e Itarumã, em Goiás. A área será destinada ao reservatório e à área de preservação permanente da usina Espora, com 32 MW de potência. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

O Ministério Público Federal de Londrina, no Paraná, instalou inquérito civil público que busca acompanhar a avaliação ambiental que será feita pela EPE na bacia do Rio Tibagi. A avaliação da EPE pretende determinar a viabilidade dos empreendimentos hidrelétricos previstos para a região. Um dos objetivos do estudo é conhecer o impacto socioambiental da construção de estradas, linhas de transmissão e outras obras sobre a população local. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

A Aneel declarou área de utilidade pública uma faixa de terra de 64 metros de largura, destinada à passagem da linha de transmissão Campos Novos - Blumenau por 24 municípios de Santa Catarina. A declaração favorece a empresa SC Energia. A linha terá 358 km de extensão e entrará em operação até novembro deste ano. (Agência Canal Energia - 14.03.2006)

A partir de 2009, as 60 famílias que vivem na pequena colônia de pescadores localizada a 10 km do porto de Pecém, no Ceará, poderão contar com o mar para como fonte de energia. Até o final do mês, o governo do Ceará vai publicar o edital para contratar o grupo de empresas que irá construir o primeiro módulo latino-americano da chamada Usina do Mar. (Eletrosul - 13.03.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás e UnB inauguram laboratórios de eficiência energética

A Eletrobrás/Procel e a Universidade Federal da Bahia inauguram na próxima terça-feira, 14 de março, três laboratórios de ensino e pesquisa em eficiência energética, nos setores de edificações, industrial e de prédios públicos do estado. Um deles é o laboratório de Instalações Prediais Inteligentes, que estudará e difundirá novas técnicas de projeto e execução de instalações elétricas prediais.Outro laboratório, o de Eficiência Energética em Edificações e Conforto Ambiental, vai auxiliar nos estudos das condições de prédios quanto à iluminação e adequação às normas e padrões exigidos pelo programa. Por fim, o laboratório de Eficiência Energética em Sistemas Motrizes que reduzirá os desperdícios em motores produtores das indústrias. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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2 Fundação Cesp tem quinto ano de superávit

A Fundação Cesp, fundo de pensão fechado dos funcionários de 13 empresas elétricas paulistas, fechou 2005 com um superávit de R$ 665 milhões, para um patrimônio de investimentos de R$ 10,6 bilhões. A fundação, explicou que o resultado positivo foi ajudado pela política de investimentos que gerou uma rentabilidade de 14,85%, no consolidado de todas as aplicações. A carteira da Fundação Cesp é composta predominantemente por ativos de renda fixa, principalmente títulos públicos, que representaram no ano passado 73,97% das aplicações. Porém houve um avanço de 21,43% dos papéis de renda variável. Os investimentos em imóveis, que representam 2,91% do patrimônio, renderam 51,40%. O patrimônio de investimentos cresceu 11,6% no ano passado, comparado a 2004. No total de R$ 10,6 bilhões, há uma parte de créditos da fundação contra suas patrocinadoras - as empresas Cesp, CTEEP, AES Tietê, Duke Energy, Elektro, Eletropaulo, Bandeirante, EMAE, CPFL (Distribuição, Geração e Piratininga) e Edinfor - gerados por um acordo de renegociação de dívidas das patrocinadoras na época da privatização do setor elétrico, em 1997. (Valor Econômico - 14.03.2006)

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3 Venda da Cteep é adiada

A diretoria da Aneel aprovou ontem a revisão periódica da Cteep, mas o leilão de privatização de empresa não deve acontecer amanhã. A receita anual permitida para o contrato atual ficou em cerca de R$ 1,34 bilhão, com reajuste de 2,04%, retroativo a 1 de julho de 2005, considerando efeitos financeiros. A receita anual líquida é R$ 1,134 bilhão, com reajuste de negativo de 4,38%. Para o novo contrato, a receita anual permitida é de aproximadamente de R$ 1,32 bilhão, também levando-se em conta o efeito financeiro, segundo a assessoria da Aneel. A receita anual líquida é R$ 1,114 bilhão. A Cteep está avaliada em pelo menos R$ 1 bilhão e entre seus prováveis interessados estão CPFL e a italiana Terna. (Gazeta Mercantil - 14.03.2006)

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4 Cteep: novo contrato de concessão sem reversão está prevista na lei

A Aneel esclareceu que as decisões da agência, referentes à assinatura de um novo contrato de concessão da Transmissão Paulista, com prazo de 30 anos, foram adotadas com base na legislação que rege as concessões no país. Na semana passada, o Ministério Público Federal em São Paulo recomendou à Aneel a preservação do contrato original de concessão numa eventual privatização da Cteep, sob risco de ação civil pública e de improbidade administrativa. A Aneel retirou de pauta a anuência prévia ao contrato de concessão para ampliar o debate acerca do assunto. Segundo a Aneel, os artigos 27 e 28 da lei 9.074/1995 abrem espaço para que o poder concedente outorgar novas concessões sem efetuar a reversão prévia dos bens. Além da lei 9.074, foram consultados outros instrumentos legais, como a lei 8.987/1995, que trata das concessões em todo o país. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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5 Celpa pagará R$ 15 mi aos acionistas

A Celpa aprovou o pagamento de R$ 15 milhões aos acionistas, a título de juros sobre o capital próprio. O montante corresponde a R$ 0,000217 para cada ação ordinária, R$ 0,000464 para cada ação PNA, R$ 0,000773 para papel PNB e R$ 0,000232 para ação PNC. Na mesma data, a Cemat também decidiu que pagará aos acionistas o valor bruto de R$ 500 mil a título de juros sobre o capital próprio. A quantia equivale a R$ 0,004447 para cada ação ON e R$ 0,004891 para cada ação PN. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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6 Cemar aprova aumento do capital social

A Cemar aprovou um aumento do capital social para R$ 157,579 milhões. Esse valor é representado por 15.948.410.146.503 ações ON, 123.923.178.175 ações PNA e 162.572.922.331 ações PNB. A decisão foi decorrente do exercício de compra de ações pelos beneficiários da empresa, mediante a emissão de 204,329 bilhões de ações ON, ao preço de R$ 12,63 por lote de um milhão de ações. Nas assembléias gerais ordinária e extraordinária, a Cemar autorizou também a distribuição de dividendos no montante de R$ 84,832 milhões. . (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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7 Celtins tem lucro de R$ 44 mi em 2005

A Celtins teve crescimento de 120% no lucro líquido obtido em 2005. O resultado ficou em R$ 44,295 milhões, ante os R$ 20,134 milhões registrados no ano anterior. A receita operacional bruta da empresa ficou em R$ 386,549 milhões em 2005, contra os R$ 301,083 milhões de 2004. Já a receita operacional líquida da distribuidora foi de R$ 265,661 milhões no ano passado, em comparação com os R$ 213,777 milhões de 2004. O resultado operacional da Celtins foi de R$ 24,065 milhões entre janeiro e dezembro de 2005, contra R$ 20,889 milhões no mesmo período do ano anterior. A distribuidora apresentou um crescimento de 5,5% no fornecimento de energia, que atingiu 932 GWh no ano passado. A classe residencial teve um aumento de 6,3% no consumo. A classe industrial teve queda de 2,6%. Segundo a Celtins, a construção civil teve queda de 19% no consumo, em grande parte influenciada pela diminuição de demanda pelo consórcio construtor da hidrelétrica Peixe Angical. A classe comercial registrou aumento no consumo de 8,2%; e a rural, em 7,6%, devido à continuidade do programa Luz para Todos. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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8 Aneel autoriza reajuste médio de 2,9% para tarifas da Ampla

A Aneel autorizou uma redução de 4,05% nas tarifas dos consumidores residenciais da Ampla. Como esse índice não inclui a incidência de PIS/Cofins, haverá, na prática, com a inclusão do imposto na fatura, um aumento de 0,45% nas contas. Para os consumidores de energia de alta tensão, como as indústrias, a Aneel autorizou reajustes que variam de 9,98% a 15,72% (já incluído o PIS/Cofins). Na média, as tarifas subirão 2,9% a partir de amanhã. Esse percentual é bem inferior aos 10% que a empresa havia solicitado. (Jornal do Commercio - 14.03.2006)

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9 Aneel quer investigação de contas da Manaus Energia

A Aneel mandou investigar as contas da Manaus Energia, por causa de uma diferença de 25% na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) da Amazônia. Há suspeita de abuso de poder econômico. A CCC é um subsídio bancado pelos demais consumidores brasileiros para reduzir à metade a conta de energia do Norte. A Aneel descobriu que a conta de 2006 será próxima a R$ 4,5 bilhões, R$ 800 milhões a mais do que a de 2005. Se ficar comprovado abuso, Kelman vai levar o caso ao Cade. (Eletrosul - 13.03.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-03-2006, o IBOVESPA fechou a 36.792,98 pontos, representando uma baixa de 0,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,65 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,26%, fechando a 12.467,75 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,80 ON e R$ 44,20 PNB, baixa de 1,34% e 2,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 14-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,33 as ações ON, baixa de 1,10% em relação ao dia anterior e R$ 44,00 as ações PNB, baixa de 0,45% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.03.2006)

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11 Curtas

A CEEE destinará R$ 3,742 milhões, o equivalente a 0,2506% da receita operacional líquida, aos projetos do ciclo 2005/2006. A empresa deve entregar o relatório final em 31 de março de 2007. Já a Enersul reservará R$ 3,622 milhões, o que corresponde a 0,5240% da ROL, durante o ciclo 2004/2005. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,5%

O volume acumulado está em 81,5%, o que representa elevação de 0,2% em comparação ao dia anterior. O nível está 23,7% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Nova Ponte e de Três Irmãos operam com 97,3% e 77,8% de capacidade, respectivamente. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 58,1%

O nível de armazenamento está em 58,1%, com baixa de 0,3% em relação à medição de sábado, dia 11. A capacidade de armazenamento em Ernestina está em 43,8%.(Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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3 NE apresenta 78,8% de capacidade armazenada

Com aumento de 0,3%, o nível de armazenamento está em 78,8%. O volume está 30,4% acima da curva de aversão ao risco. O volume acumulado em Sobradinho está em 81,1%. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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4 Norte tem 91,6% da capacidade de armazenamento

Com alta de 0,2%, o volume acumulado está em 91,6%. A usina de Tucuruí trabalha com 98,3% de capacidade. (Agência Canal Energia - 13.03.2006)

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5 Demanda por energia deve crescer mais que o PIB

Se o crescimento populacional estiver de acordo com a projeção dos demógrafos e a expansão econômica acelerar para algo entre 4,5% e 6%, a demanda por energia elétrica no sistema interligado nacional deverá aumentar até 5,4% ao ano, até 2015, chegando à metade da próxima década em níveis semelhantes aos verificados atualmente na Índia. É isso o que demonstra o plano decenal de energia que o governo federal divulga hoje. As estimativas tomam como base uma população de 202,4 milhões de habitantes em 2015, PIB per capita de R$ 13.560 e consumo de 3.053 kWh por habitante/ano. São três cenários de crescimento econômico apontados pelo estudo, elaborado pela EPE. Segundo informaram fontes ligadas ao ministério, o plano decenal servirá como o principal subsídio para a elaboração de políticas ao setor. Ele será avaliado no fim do mês pelo Conselho Nacional de Política Energética, que tomará o estudo como base para a definição de estratégias para o abastecimento do país, incluindo a eventual retomada das obras da usina nuclear Angra 3. Se a performance da economia brasileira e as projeções de demanda estiverem mais próximas do cenário de referência desenhado pela EPE, o país aumentará dos atuais 2,5% para 2,9% a sua participação no consumo mundial de eletricidade. (Valor Econômico - 14.03.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Relatório da Câmara dos Deputados aponta "insegurança nuclear" no Brasil

Um levantamento da Câmara dos Deputados sobre fiscalização e segurança na área nuclear identifica supostas irregularidades no funcionamento da usina de Angra 2 e na unidade de beneficiamento de urânio de Caetité (BA), aponta a inexistência de locais apropriados ao depósito de lixo radioativo, indica o ferimento de convenções internacionais pelo Brasil e levanta dúvidas sobre a eficácia do plano de evacuação no caso de acidentes nucleares na região de Angra dos Reis. O levantamento foi elaborado por um grupo de cinco deputados. Foram ouvidas 58 pessoas em audiências públicas e entrevistas, além de terem feito inspeções em oito cidades, com a ajuda de consultores. A conclusão do grupo de trabalho foi que "a pouca importância dada à radioproteção e segurança nuclear pode custar muito caro mais tarde, resultando em conseqüências trágicas". A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão regulador e fiscalizador das atividades nucleares, é um dos principais alvos do relatório do deputado Edson Duarte (PV). Como anexo ao relatório, o grupo de trabalho encaminha nove sugestões de projetos de lei para tramitação na Câmara. (Valor Econômico - 14.03.2006)

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2 MME vai instalar térmica para abastecer Uruguai

O ministro Silas Rondeau prepara a instalação de uma usina térmica a carvão, com capacidade de 400 MW, para abastecer o Uruguai a partir do território brasileiro. A previsão é de que a construção inicie ainda este ano. (Eletrosul - 13.03.2006)

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3 Termo PE traz prejuízo à Celpe

A compra de energia elétrica pela Celpe à TermoPE não é danosa apenas para os consumidores. Financeiramente, a operação também não é vantajosa para a empresa. Ela reduz o lucro, rende menos dividendos aos acionistas e deixa os cofres da companhia cada vez mais vazios. Caso adquirisse o produto através de leilões, a Celpe poderia ter registrado um lucro líquido 205% maior e um saldo em caixa 406% maior em 2005. Os cálculos são do Ilumina/NE e mostram que o contrato firmado entre a Celpe e a TermoPE, ambas pertencentes ao grupo Neoenergia, penaliza a distribuidora em detrimento do controlador. O estudo do Ilumina relata que, em 2005, a Celpe comprou à Chesf, 4.415.040 MWh, pelos quais pagou R$ 270,8 milhões. O preço médio do MWh ficou em R$ 61,35. Da TermoPE foram adquiridos 3.416.400 MWh, ao preço unitário de R$ 140,80, totalizando R$ 481 milhões. Para completar suas necessidades, a empresa foi buscar nos leilões 2.298.556 MWh ao preço médio global de R$ 57,38 por MWh - desembolso de R$ 131,9 milhões. (Eletrosul - 13.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 Comitê reavalia privatização da Vale

A deputada federal Socorro Gomes, sindicalistas, professores universitários, vereadores e deputados de vários partidos participaram ontem da segunda reunião do Comitê de Acompanhamento de Reavaliação da Privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Por determinação da Justiça Federal, a venda da Vale será reavalidada. O motivo é o valor comercializado, que foi de apenas R$ 3,3 bilhões. A missão do comitê será reavaliar todo o processo de venda da empresa. Apesar desta autorização da Justiça Federal ter saído agora, a deputada disse que ainda há tempo de rever muitos aspectos. Segundo Socorro Gomes, foi muito estranho, na época, um juiz de primeira instância ter declarado extintas inúmeras ações populares que queriam detalhes sobre o negócio. O processo de venda da Companhia Vale do Rio Doce foi reaberto pela desembargadora federal Selene Maria de Almeida, que em trecho de seu despacho sobre o assunto disse: "Os brasileiros têm o direito de saber se a avaliação foi correta e, se não foi, a diferença deve ser paga pelos réus nesta ação popular". (O Liberal - 14.03.2006)

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2 Cresce pressão gaúcha contra poder da Braskem na Copesul

A menos de três semanas do prazo definido para a conclusão da troca de ativos que prevê o aumento de 10% para 30% da participação acionária da Petrobras na Braskem, dia 31, crescem no Rio Grande do Sul as pressões políticas contra a operação. Sob o argumento de que o negócio fere os interesses locais por reduzir a autonomia do pólo petroquímico de Triunfo e pode provocar demissões principalmente nas áreas administrativa e comercial, políticos e sindicalistas trabalham para substituí-lo por uma alternativa que aumente a presença da estatal no Estado ou pelo menos reforce a posição do grupo Ipiranga, que é gaúcho. Em troca da fatia societária maior, a Petrobras deve ceder à Braskem o controle da Petroquímica Triunfo e metade dos 15,63% que detém da Copesul. Os outros 50%, por força de acordo de acionistas, terão que ser oferecidos à Ipiranga. O negócio inclui ainda a transferência dos 40% da estatal no pólo de Paulínia (SP). A Petrobras admitiu ontem que as pressões políticas do governo e de outros setores da sociedade do Rio Grande do Sul contra sua saída do controle da Copesul estão sendo levadas em conta no processo decisório. "A gente não está impassível diante do cenário em torno do tema. A análise é técnica, mas não existe como ignorar o ambiente externo", disse. (Valor Econômico - 14.03.2006)

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3 Alta no preço das commodities metálicas aquece mercado de sucata

Em tempos de altas recordes nos preços das commodities metálicas, a sucata ganhou tratamento nobre no mercado brasileiro. Nos últimos meses, a cadeia que reúne desde cooperativas de reciclagem a gigantescas fundições e siderúrgicas começou a sentir os reflexos da contínua valorização dos metais não-ferrosos desde o começo de 2005. A ameaça de novos reajustes e de escassez dos resíduos aceleraram a busca pela matéria-prima. Desde o fim de 2005, o quilo da sucata de alumínio foi reajustado pelos atacadistas em mais de 20%. Reajustes semelhantes ocorrem com outros tipos de sucatas não-ferrosas, como zinco, cobre e latão. Os processadores de sucata confirmam que a escalada dos preços embute a perspectiva de falta de material no curto prazo. Segundo um processador de São Paulo, a fiscalização sobre a procedência da sucata está mais rigorosa (parte do material coletado, principalmente cobre, provém de furtos e roubos). Isso tem reduzido o volume de material adquirido das cooperativas. (Valor Econômico - 14.03.2006)

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4 Leilões de sucata rendem dinheiro extra para companhias

Livrar as áreas de armazenagem dos materiais inúteis tem rendido bem às empresas que geram sucata. A Siderúrgica de Tubarão, por exemplo, marcou para hoje um leilão de 180 toneladas de sucatas e chapas de cobre. Os preços variam entre R$ 0,24 e R$ 4,00 o quilo. "Os leilões têm forte atração sobre os consumidores do produto e com isso ampliam o ágio", afirmou Paulo Scaff, diretor da Superbid, empresa de leilões virtuais. Pelo menos dez vendas de material descartável (ferrosos e não-ferrosos) já estão agendadas para este ano para empresas como Vale do Rio Doce, Elektro, TRW e Delphi. Desde janeiro, a empresa já realizou leilões de sucata e de geração futura de sucata para CBA (do grupo Votorantim), AmBev, ZF e Alcoa. Só a venda de 150 toneladas de material de cobre rendeu à CBA R$ 950 mil (R$ 6,10 o quilo). O lote tinha lance inicial de R$ 650 mil. (Valor Econômico - 14.03.2006)

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Economia Brasileira

1 INCC sobe 0,31% em fevereiro

O INCC apontou inflação de 0,31% em fevereiro. O resultado representa um recuo de 0,12% em relação ao mês de janeiro (0,43%). No ano, o acumulado é de 0,74% e, nos últimos doze meses, foi de 6,31%. Segundo divulgou o IBGE, o custo nacional por metro quadrado passou para R$ 547,14, sendo R$ 319,85 e R$ 227,29 relativos aos materiais e a mão-de-obra, respectivamente. Em relação a fevereiro de 2005 (0,65%), o índice atual recuou 0,34%. A parcela dos materiais variou 0,25%; 0,30% abaixo da taxa de janeiro (0,55%). A mão-de-obra cresceu de forma mais acentuada em fevereiro com alta de 0,38% contra 0,27% de janeiro. Quanto aos acumulados, os materiais subiram 0,80% no ano. Para a mão-de-obra, o acumulado foi de 0,65%, também abaixo de 2005 (1,27%). Nos últimos doze meses foram observadas as seguintes variações: 5,71% (materiais) e 7,17% (mão-de-obra). (Investnews - 14.03.2006)

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2 Desvalorização do dólar neutraliza proteção tarifária

A desvalorização do dólar neutralizou a proteção tarifária da indústria brasileira. Desde janeiro do ano passado, a moeda americana perdeu 19,62% de seu valor ante o real, o que equivale a um choque de liberalização do mercado brasileiro dessa mesma proporção, segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil. A média nominal do imposto de importação é de 12,5%. "A proteção que a grande maioria das indústrias brasileiras tinha por meio do imposto de importação foi completamente corroída pelo barateamento do produto importado, por causa da política cambial", disse o vice-presidente da AEB. Segundo ele, as indústrias mais prejudicadas são as que têm tarifas de importação mais altas, como as de bens de capital e de autopeças, cuja média do imposto de importação é de 4% e 16%, respectivamente. Apesar do incentivo que a taxa de câmbio tem oferecido às importações, tanto a indústria de bens de capital como a de autopeças ainda possuem saldos comercial positivo. Segundo o Sindipeças, no ano passado o setor de autopeças teve um saldo positivo de US$ 1,1 bilhão. Já o saldo comercial do setor de bens de capital é de R$ 100 milhões. (Folha de São Paulo - 14.03.2006)

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3 Ministério da Fazenda defende choque de liberalização

Para diminuir a dependência da política de juros altos para conter os preços, o Ministério da Fazenda tem defendido um novo choque de liberalização de tarifas de comércio, mas os ministérios do Desenvolvimento e das Relações Exteriores são contra, pois as tarifas de comércio servem para aumentar o poder de barganha do Brasil nas negociações internacionais de comércio. "Apesar de boa parte da proteção das indústrias ter sido reduzida pelo câmbio, a manutenção da tarifas de comércio é importante para as negociações", disse o secretário-geral da Camex. De acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil, os países que estão reduzindo sua proteção têm controlado as importações pelo câmbio. (Folha de São Paulo - 14.03.2006)

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4 Furlan cobra redução de preços na construção

Descontente com a reduzida queda de preços no setor da construção civil após o corte de impostos no setor, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, cobrou maior empenho dos empresários do setor. Antes de se falar em nova redução de impostos, é preciso mostrar quais "resultados práticos", os benefícios ao setor privado têm trazido ao consumidor, disse Furlan aos empresários. Segundo cálculo do setor, os cortes de até 10 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados deve levar a uma redução de 3,82% no custo médio de uma casa para a população de baixa renda. Em lugar de reclamações pela inclusão de novos produtos na lista de beneficiados com a redução de imposto, os empresários têm de aproveitar a oportunidade para apresentar fortes redução de preços e estimular as vendas, criticou Furlan. Os empresários, que levaram ao ministro uma lista de produtos a serem beneficiados em nova rodada de cortes tributários, respondem que sua reivindicação não é um pedido isolado de corte de imposto, mas uma proposta de plano para estimular a construção de habitações populares. Um representante da Fiesp argumenta que o governo deveria discutir com o setor um pacote de medidas mais amplos, que inclua as relações trabalhistas, estímulo à produtividade e, claro, redução de impostos. "Nossa reivindicação não se limita a redução da carga tributária, é um projeto habitacional", diz ele. (Valor Econômico - 14.03.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial, que abriu em alta de 0,37% nesta terça-feira, inverteu a tendência no final da manhã, acompanhando a queda da rentabilidade dos juros americanos, e encerrou a primeira etapa com redução de 0,52%, a R$ 2,121 na compra e R$ 2,123 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,23%, a R$ 2,1320 na compra e R$ 2,1340 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 14.03.2006)

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Internacional

1 Gasoduto ligando Bolívia e Uruguai será retomado

A Bolívia e o Uruguai decidiram retomar o acordo energético para a construção de um gasoduto ligando os dois países ou uma termoelétrica binacional. O acordo foi anunciado em uma declaração conjunta dos presidentes Evo Morales, da Bolívia, e Tabaré Vásquez, Uruguai, feita durante o encerramento de uma breve visita oficial do governante uruguaio a La Paz. A declaração afirma que para cumprir com os objetivos de integração energética estabelecidos em um memorando de entendimento, uma comissão técnica mista definirá o mais rápido possível o projeto mais viável. Morales e Vásquez definiram como alternativas a venda de energia termoelétrica boliviana para o Uruguai a partir de uma central localizada em território boliviano ou a construção e administração conjunta de um gasoduto. (Gazeta Mercantil - 14.03.2006)

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2 G8: cúpula em Moscou para alcançar metas energéticas

A Rússia promoverá nesta quarta e quinta-feira uma reunião mundial de alto nível sobre segurança energética, anunciada como um dos marcos da presidência russa do G8, ainda que as metas a serem atingidas sejam de notável envergadura. Moscou convidou os ministros de Energia do bloco, mas também vários representantes de grandes países emergentes, entre eles México e China. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, converteu a segurança energética no principal tema de sua presidência do G8. "No mundo interdependente em que hoje vivemos, o egoísmo em matéria energética nos levará a um beco sem saída", afirmou o presidente russo. Os países da União Européia, preocupados com sua crescente dependência do gás russo - 25% do consumo -, se reúnem nesta terça-feira em Bruxelas para tentar adotar uma posição comum frente à Rússia. Depois disso, em Moscou, os ministros do G8, ao lado de representantes da Opep e da AIEA, abordarão a questão da eficácia energética e da diversificação de fontes de energia. O desenvolvimento da energia nuclear centralizará os debates, deixando um pouco de lado a questão das energias renováveis. (Diário do Grande ABC - 13.03.2006)

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3 Greve contra a fusão entre a GDF e a Suez

Uma greve de trabalhadores franceses do setor de gás contra a fusão entre a Gaz de France (GDF) e a Suez atingiu os dois terminais de gás do país e oito das 12 instalações de armazenagem. Um representante da instituição disse que a pressão na rede nacional tinha sido afetada, mas que não tinha sido cortado o abastecimento de gás para usuários, já que esse não era o objetivo dos empregados. Autoridades da GDF não comentaram a paralisação. Os funcionários em greve exigem que o governo abandone os planos de unir as duas companhias de serviços públicos, que deverá reduzir a participação do governo na GDF de 80% para um terço. Três sindicatos franceses do setor de energia também querem organizar greve conjunta dos trabalhadores de gás e energia dia 23 próximo, em meio a temores de que o Estado também vá vender sua participação na EDF, maior empresa de energia da França. (Gazeta Mercantil - 14.03.2006)

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4 CE prevê punição ao governo espanhol

A Comissão Européia (CE) prevê adotar medidas contra o governo espanhol, que se empenha em bloquear a compra do grupo de eletricidade Endesa pelo grupo alemão E.ON, indicou o comissário europeu para Assuntos do Mercado Interno. A Espanha adotou, após o anúncio surpresa da E.ON, um decreto-lei que lhe confere o direito de supervisionar algumas transações no setor de energia. A CE enviou uma carta ao governo espanhol dando um prazo de 10 dias para justificar seu procedimento. O governo espanhol respondeu que o decreto não vai contra as regras européias e ontem pediu um prazo adicional para responder à carta. McCreevy advertiu que se o decreto não for anulado a CE poderá entrar com recurso na Corte Européia de Justiça e aplicar uma pesada multa contra Madri. Ao confirmar o pedido de "mais dias" para responder ao pedido da CE, o ministro de Industria da Espanha, José Montilla, afirmou que cabe á Justiça decidir se o decreto "viola ou não" as normas comunitárias, e pediu para os responsáveis europeus "serem mais comedidos" na hora de fazerem comentários sobre o tema. (Gazeta Mercantil - 14.03.2006)

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5 Espanha e França dizem apoiar "grandes grupos energéticos"

O primeiro-ministro da França, Dominique de Villepin, e seu colega espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, criticados de tentar bloquear duas ofertas de compra estrangeiras sobre seus grupos energéticos nacionais, afirmaram que apóiam a criação de "grandes grupos europeus". "É indispensável criar grandes grupos europeus de energia, capazes de ter uma maior influência em escala mundial", assegurou Villepin, que - assim como Zapatero - citou como exemplo o "êxito" que representa o grupo aeronáutico Airbus. "É normal que França e Espanha tenham a mesma opinião nesses temas, não se trata de protecionismo (...) trata-se de segurança", afirmou Zapatero, enquanto Villepin ressaltou que "Espanha e França são sócios estratégicos na União Européia". (Diário do Grande ABC - 13.03.2006)

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6 Irã anuncia construção de novo centro nuclear

O Irã vai iniciar a construção de sua segunda central nuclear civil dentro de seis meses. O anúncio, atribuído a Parviz Fattah, ministro da Energia, é mais um fator de distúrbio da negociação sobre o programa nuclear iraniano, que ocorre no Conselho de Segurança da ONU. Há suspeitas de que o projeto esconda pesquisa armamentista, e o CS pode aplicar sanções se o Irã não o interromper. Apesar de insistir no diálogo, Serguei Lavrov, chanceler russo, disse ontem: "Estamos muito desapontados com a maneira como o Irã tem conduzido as negociações". A Rússia propõe que o enriquecimento de urânio do Irã seja feito em solo russo. Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse ontem que seria "maravilhoso" se o Irã aceitasse a proposta russa. (Folha de São Paulo - 14.03.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SARTO, José; Souza, João; Filho, Teixeira. "Cenários macroeconômicos para a Amazônia 2005 - 2025". Eletronorte: Brasília, 2005.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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