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IFE: nº 1.765 - 13 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CCEE contabiliza R$ 99,367 mi no mês de janeiro
2 SES inicia obras de parque eólico na Paraíba este mês
3 Abradee realiza pesquisa de satisfação dos consumidores
4 Curtas

Empresas
1 Receita extraordinária eleva lucro da Cemig
2 Cemig investe R$ 1,6 bi em 2006
3
Celpa reverte o prejuízo de 2004
4 Caiuá: prejuízo de R$ 22,612 mi em 2005
5 Cemat: lucro de R$ 186,80 mi em 2005
6 Manaus Energia investe R$ 170 mi em 2006
7 CPFL Piratininga vai investir R$ 4,03 mi no programa de P&D no ciclo 2004/2005
8 Expectativa é que venda da Light seja definida em 60 dias

9 Neoenergia aprova distribuição de R$ 34,7 mi em dividendos

10 Aneel propõe reajuste médio de 2,03% para Ampla

11 Eletropaulo aguarda decisão judicial sobre a cobrança pelo uso do solo municipal

12
Cotações da Eletrobrás
13
Curtas

Leilões
1 Energia nova: CCEE promove primeira fase de assinatura dos contratos do leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tempestades solares devem aumentar até 50% nos próximos anos
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Nova multinacional para gerir gasoduto
2 Requião pede autorização para a compra da parte da El Paso
3 Ultrapar deve comprar unidades da Shell em três países europeus

Grandes Consumidores
1 Alunorte inaugura 2 linhas de produção
2 Usiminas negocia preço
3 Alta de 13% para o alumínio
4 Zinco em alta inviabiliza projetos
5 Aumento dos estoques reduz o preço do cobre

Economia Brasileira
1 Superávit da balança cresce 8%
2 Focus: projeção do IPCA para 2006 é de 4,55%

3 Focus: próximo corte da Selic é estimado em 0,75%
4 Focus: IPCA em 12 meses mantém-se inalterado
5 Focus: expectativa de 3,5% para crescimento do PIB
6 Skaf critica política econômica
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 UE propõe nova política energética
2 Bolívia quer definir acordos com Uruguai e Paraguai
3 EUA e Europa têm proposta para ONU
4 Enel poderá lançar oferta multibilionária pela Suez
5 Agencia Reguladora da Belgica questiona fusão da Suez com GDF

Biblioteca Virtual do SEE
1 SKAF, Paulo Antônio. "Insólita fantasia". Folha de São Paulo. São Paulo: 12.03.2006

Regulação e Reestruturação do Setor

1 CCEE contabiliza R$ 99,367 mi no mês de janeiro

A CCEE divulgou nesta sexta-feira, 10 de março, a liquidação financeira das operações realizadas no mercado de curto prazo no mês de janeiro. A CCEE contabilizou R$ 99,367 milhões, dos quais 74,13% correspondem às garantias cobertas pelos agentes devedores para este ciclo de liquidação. Já as garantias aportadas pelos agentes devedores atingiram a marca de R$ 97,243 milhões, o que equivale a 97,86% de adimplência. Participaram desta liquidação 638 agentes de mercado (366 devedores e 272 credores). (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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2 SES inicia obras de parque eólico na Paraíba este mês

A SES - Solução de Energia Sustentáveis, filial do grupo alemão Renergy, começa este mês a construção do primeiro parque eólico da Paraíba. O Millennium terá capacidade instalada de 10,2 MW dividida entre 13 aerogeradores de 800 kW produzidos pela Enercom. O parque eólico fica no município de Matraca, na Paraíba, próximo à divisa com Rio Grande do Norte. O projeto, avaliado em R$ 47,5 milhões, conta com o financiamento do Banco do Nordeste, no valor de R$ 32,7 milhões. A SES tem a parceria da empresa brasileira Bioenergy Geradora de Energia no parque eólico. O grupo alemão tem cinco projetos eólicos com 307 MW de potência a serem instalados nos municípios de Touros e Rio do Fogo, no Rio Grande do Norte. Segundo a SES, os projetos já contam com todas as licenças e permissões necessárias para execução. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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3 Abradee realiza pesquisa de satisfação dos consumidores

As empresas concessionárias de distribuição de energia elétrica serão objeto de pesquisa a fim de avaliar grau de satisfação dos consumidores. A partir do início do mes de abril cerca de 44 mil consumidores residenciais em 1.353 municípios participarão da pesquisa que é financiada pela Abradee. Os resultados, que servirão como ferramenta para a melhoria dos serviços, serão concluídos no fim de maio. Possivelmente estes resultados devem ser servir de contraponto ao mesmo tipo de pesquisa que a Aneel pretende retomar para servir de parâmetro ao processo de revisão tarifária periódico. (Gesel-IE-UFRJ e Folha de São Pulo - 11.03.2006)

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4 Curtas

O deputado Mauro Passos (PTSC) defendeu o desenvolvimento no País de novas tecnologias para geração energética. Ele convidou os colegas a participarem do I Seminário Internacional sobre Fontes Renováveis de Energia, que ocorre na próxima terça-feira (11). O evento é organizado pela Frente Parlamentar em Defesa das Energias Renováveis, presidida por Passos, e tem o apoio do Instituto de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica e da Câmara. (Eletrosul - 10.03.2006)

O Programa Luz Para Todos inaugura obras de eletrificação que vão beneficiar 44 domicílios rurais do município de Palmeirante, em Tocantins. Com investimentos de R$ 179,7 mil, as obras foram realizadas pela Celtins (Companhia de Energia Elétrica do estado de Tocantins). O Governo Federal já repassou R$ 36,8 milhões para obras do programa em andamento em Tocantins. (Diário do Grande ABC - 12.03.2006)

Técnicos da Eletrosul estarão nesta sexta-feira, em Rio Fortuna (SC), para apresentar à comunidade o Projeto de Construção da Hidrelétrica Barra do Rio Chapéu. A hidrelétrica será construída no rio Braço do Norte, nos municípios de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima. Serão investidos R$ 42,75 milhões na construção da PCH, com capacidade de produzir 18 MWh. As obras devem iniciar ainda este ano e a previsão de conclusão é dezembro de 2008. (Elétrica - 10.03.2006)

De acordo com o engenheiro responsável pela obra da PCH Flor do Sertão, João Carlos Floss, a primeira turbina deve ser testada em setembro, a segunda no início de outubro e, a terceira, em 15 de outubro. Até o dia 30 de outubro a energia deve sair da Flor do Sertão até a subestação da Celesc em São Miguel do Oeste. (Diário Catarinense - 13.03.2006)

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Empresas

1 Receita extraordinária eleva lucro da Cemig

Com o caixa reforçado por um lucro recorde em 2005, de R$ 2 bilhões, a Cemig está "pronta para crescer". A estatal deverá se expandir principalmente por meio da aquisição de ativos fora do Estado, conforme deixou claro o presidente, Djalma Morais. O lucro líquido de R$ 2 bilhões foi 44,7% maior do que o de 2004. A receita líquida atingiu R$ 8,23 bilhões, 17,9% superior a do ano passado. O volume de vendas no período cresceu 4,5%, somando 39.614 gigawatts. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida) cresceu 10%, chegando a R$ 2,5 bilhões. Contribuiu para o lucro inédito do ano passado, a solução de um antigo impasse junto ao governo do Estado, referente ao pagamento da Conta de Resultados a Compensar (CRC). Um novo aditivo ao contrato de cessão dos dividendos do Estado para a quitação da dívida, fechado no ano passado, resultou num acréscimo de R$ 358 milhões ao lucro líquido. Em 2002, a empresa chegou a fazer um provisionamento de mais de R$ 1 bilhão, em decorrência desta dívida de difícil recebimento. O resultado de 2005 também foi favorecido pela receita extraordinária de R$ 591 milhões, referente ao Reajuste Tarifário Diferido. No quarto trimestre de 2005, o lucro líquido foi de R$ 516 milhões, 14,7% maior que o do mesmo período de 2004. A estatal mineira é hoje a maior distribuidora do país, atendendo a 6 milhões de consumidores, e a sexta maior geradora. O valor de mercado da empresa está em torno de R$ 14,3 bilhões. (Valor Econômico - 13.03.2006)

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2 Cemig investe R$ 1,6 bi em 2006

Este ano, a Cemig vai elevar em 21% os investimentos totais, de R$ 1,355 bilhão, em 2005, para R$ 1,641 bilhão. Só na área de distribuição, a empresa pretende desembolsar R$ 1,1 bilhão, o que significará um crescimento de 68% sobre os R$ 655 milhões registrados para o setor no ano passado. Para 2007, a empresa prevê investir ao redor de R$ 1,5 bilhão. Entre os empreendimentos realizados no ano passado, a Cemig destacou a entrada em operação da Usina de Aimorés, que aumentou a capacidade instalada em 162 MW, e a obtenção da concessão para construir e operar a usina de Baguari por meio do consórcio formado com Furnas Centrais Elétricas e Neoenergia. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

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3 Celpa reverte o prejuízo de 2004

A Celpa conseguiu reverter o prejuízo de R$ 124,66 milhões de 2004 ao apresentar lucro de R$ 98,37 milhões no ano passado. A receita bruta da empresa no período passou de R$ 1,46 bilhão para R$ 1,66 bilhão, enquanto a receita líquida aumentou de R$ 1,02 bilhão para R$ 1,124 bilhão. A distribuidora atende a 74% da população paraense fornecendo 17% da energia da hidrelétrica de Tucuruí consumida no Estado. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

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4 Caiuá: prejuízo de R$ 22,612 mi em 2005

A Caiuá Serviços de Eletricidade (SP) registrou prejuízo de R$ 22,612 milhões em 2005. O resultado é superior ao de 2004, quando houve prejuízo de R$ 199,449 milhões. A receita bruta subiu de R$ 200,594 milhões para R$ 202,786 milhões no período de comparação. A receita líquida ficou em R$ 149,371 milhões em 2005, ante os R$ 144,955 milhões no ano anterior. O resultado bruto foi de R$ 50,174 milhões entre janeiro e dezembro de 2005, contra R$ 41,618 milhões em 2004. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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5 Cemat: lucro de R$ 186,80 mi em 2005

A Cemat registrou lucro de R$ 186,80 milhões em 2005, um resultado 796,1% maior que 2004, forçado pela reversão do resultado operacional da empresa, saindo de um déficit de R$ 12,26 milhões, em 2004, para um superávit de R$ 149,53 milhões em 2005. A distribuidora apresentou receita bruta de R$ 1,81 bilhão, contra os R$ 1,42 bilhão do ano anterior. A receita operacional líqüida fechaou 2005 com R$ 409,7 milhões, contra os R$ 296,5 milhões de 2004. O resultado bruto da companhia aumentou 32,8%, fechando com R$ 409,7 milhões. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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6 Manaus Energia investe R$ 170 mi em 2006

A Manaus Energia projeta para este ano um investimento de R$170 milhões na melhoria do sistema elétrico de Manaus. Desse montante, R$ 51 milhões serão aplicados na implantação do sistema de transmissão, R$ 34 milhões na revitalização do parque gerador e R$ 23,8 milhões na ampliação da rede urbana da cidade de Manaus. Quanto à energia comercializada, a empresa registrou no ano passado um aumento no consumo, com demanda de 3.342 GWh, valor superior 5,49% ao montante vendido em 2004. (Eletrosul - 10.03.2006)

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7 CPFL Piratininga vai investir R$ 4,03 mi no programa de P&D no ciclo 2004/2005

A CPFL Piratininga vai investir aproximadamente R$ 1,2 milhão na qualidade do fornecimento de energia no âmbito do programa de Pesquisa e Desenvolvimento no ciclo 2004/2005. O montante representa cercaa de 30% do investimento total, de R$ 4,032 milhões. O projeto vai ajudar a reduzir os problemas de desligamentos e oscilações das tensões. Todos os projetos terão o apoio da Unicamp, Universidade de São Paulo e da Universidade Federal de Itajubá (MG). O programa 2004/2005 vai começar em abril deste ano e deverá ser concluído em março de 2007. Outro projeto previsto é a eficientização produtiva eletrointensiva. O objetivo é otimizar a utilização de energia durante o processo industrial e agroindustrial. Os investimentos somam quase R$ 1 milhão. A racionalização dos custos de operação e manutenção está incluída em outro projeto. O estudo receberá 12% dos recursos totais. A empresa reservará ainda cerca de R$ 400 mil para atuar na universalização do atendimento. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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8 Expectativa é que venda da Light seja definida em 60 dias

O presidente do Conselho de Administração da Cemig, Wilson Brumer, disse nesta sexta-feira que espera uma definição sobre a venda da distribuidora fluminense Light nos próximos dois meses. " O executivo disse que ainda aguarda um convite para sentar à mesa e negociar, mas ressaltou a preocupação com o retorno do negócio. "Só iremos andar com o projeto se isso significar agregação de valor para nós", afirmou. Segundo a assessoria do governo de Minas Gerais, controlador da Cemig, a companhia está em consórcio com Andrade Gutierrez e JLA. Brumer também mencionou a aquisição de outro ativo, sobre o qual deve haver "novidades possivelmente em duas semanas". Ele não deu mais detalhes, mas em um relatório recente a corretora Merrill Lynch comentou a possibilidade de uma aliança com a CPFL Energia para disputar a compra da CTEEP, que está sendo vendida pelo Governo do Estado de São Paulo. Outra possibilidade aventada pelo mercado é uma negociação no ramo de transmissão de energia. Em nota publicada na semana passada, o site especializado Canal Energia informou que a Cemig negociava a compra da participação da Schahin em cinco linhas de transmissão no País. (Jornal do Commercio - 13.03.2006)

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9 Neoenergia aprova distribuição de R$ 34,7 mi em dividendos

A Neoenergia aprovou a declaração de dividendos, no valor de R$ 34,772 milhões, o equivalente a R$ 0,0059443347 por ação ordinária da empresa. O pagamento será feito até 31 de dezembro, sem atualização monetária. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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10 Aneel propõe reajuste médio de 2,03% para Ampla

A diretoria da Aneel define na próxima segunda-feira, 13 de março, o reajuste das tarifas da Ampla. A Superintendência de Regulação Econômica propôs reajuste médio de 2,03% para a distribuidora, programado para entrar em vigor na próxima quarta-feira, dia 15. No índice proposto estão incluídos a aplicação de 3,22% negativos referentes ao reajuste anual e aumento de 5,25%, relativos aos componentes financeiros. A Ampla havia pedido um aumento de 10%. O último reajuste médio, de 16,46%, da distribuidora foi em 23 de dezembro de 2004. Venda - A Aneel também analisa a venda da Munirah Transmissora de Energia para a Transmissora Sudeste Nordeste. A Munirah opera a linha de transmissão Camaçari II-Sapeaçu, na Bahia, e é controlada pelo grupo espanhol Cymi (95%) e o brasileiro Fluxo (5%). A reunião de diretoria da Aneel ocorre nesta segunda-feira, 13, às 14:30 horas. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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11 Eletropaulo aguarda decisão judicial sobre a cobrança pelo uso do solo municipal

A Eletropaulo aguarda para o final de março o julgamento, pela Justiça Federal de SP, do processo que envolve a cobrança do uso do solo municipal para a instalação de postes de energia. Segundo a empresa, o processo já cumpriu a tramitação necessária e está pronto para ser julgado. Instituído em novembro, a "taxa do poste" estabelecia a cobrança de R$ 22 por metro quadrado de poste instalado. De acordo com a distribuidora, o valor relativo à arrecadação mensal, de cerca de R$ 2 milhões, está sendo depositado em juízo até a decisão. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-03-2006, o IBOVESPA fechou a 36.890,69 pontos, representando uma alta de 1,59% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,01 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,25%, fechando a 12.435,32 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 68,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,38 ON e R$ 45,10 PNB, alta de 5,04% e 4,88%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8,8 milhões as ON e R$ 20,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 13-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,20 as ações ON, baixa de 0,41% em relação ao dia anterior e R$ 44,61 as ações PNB, baixa de 1,09% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.03.2006)

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13 Curtas

A Aneel aprovou o programa de eficiência energética de três empresas. A Celpe aplicará R$ 12,214 milhões durante o ciclo 2004/2005. Já a Copel destinará R$ 39,252 milhões para o ciclo 2004/2005. Por fim, a Chesp investirá R$ 48,105 mil no ciclo 2005/2006. Todas deverão entregar o relatório final em 31 de março do ano que vem. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

A Light e a secretária municipal de Saúde do Rio de Janeiro assinaram um protocolo de cooperação para implantação de projeto de eficiência energética no Hospital Municipal Souza Aguiar, a maior emergência da cidade. Serão investidos R$ 2,5 milhões na melhoria dos sistemas de iluminação e ar-condicionado da unidade. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)


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Leilões

1 Energia nova: CCEE promove primeira fase de assinatura dos contratos do leilão

A CCEE iniciou nesta sexta-feira, 10 de março, a primeira fase de celebração dos contratos resultantes do leilão de energia nova. Nesta etapa, serão assinados 1.051 contratos de comercialização de energia no ambiente regulado (CCEARs) relativos aos Caso 3 - térmicas descontradas e hidrelétricas botox. Os contratos envolvem 59 agentes da CCEE - 34 compradores e 25 vendedores, que terão 15 anos para a contratação de energia, no caso das térmicas, e 30 anos, das hidrelétricas. As reuniões continuam na próxima segunda-feira, dia 13, na sede da CCEE. Os CCEARs dos novos empreendimentos integram um conjunto de mil contratos e deverão ser celebrados no mês de maio. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tempestades solares devem aumentar até 50% nos próximos anos

A freqüência das tempestades solares, que são fenômenos astronômicos capazes de afetar o funcionamento de satélites, da rede elétrica e de aparelhos eletrônicos, deve aumentar em até 50% nos próximos anos, preocupando cientistas de diferentes países. De acordo com a projeção do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA a atividade das tempestades solares deverá aumentar entre 30% e 50%, devido ao início de um novo ciclo do Sol, que começará daqui cerca de dois anos. Este novo ciclo de atividade, que tem uma duração média de onze anos e deverá iniciar entre o final do próximo ano e o início de 2008, poderá intensificar as panes em satélites, as perturbações no sistema de comunicações e os cortes de energia em todo o planeta. (Elétrica - 10.03.2006)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 11/03/2006 a 17/03/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,92  pesada                      45,36  pesada                     39,27  pesada                    16,92
 média                               16,92  média                        45,36  média                       39,27  média                      16,92
 leve                                  16,92  leve                           43,91  leve                          39,01  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Nova multinacional para gerir gasoduto

Os governos do Brasil, Argentina e Venezuela vão estudar a possibilidade de criar uma empresa multinacional para gerir o gasoduto que pretendem construir ligando os três países. A idéia foi discutida em reunião realizada em Caracas no início do mês entre os ministros da área energética do Brasil (Silas Rondeau) e da Venezuela (Rafael Ramírez) e pelo ministro argentino do Planejamento, Julio De Vito. Durante o encontro, os representantes dos três países também aprovaram um programa de trabalho para a elaboração de estudos sobre os impactos ambientais e aspectos técnicos e de engenharia do projeto. Segundo o governo brasileiro, cerca de US$ 9,2 milhões (divididos igualmente entre os três países-sócios) serão investidos na elaboração dos estudos. O cronograma de trabalhos aprovado pelos ministros será encaminhado aos presidentes dos três países. (Jornal do Commercio - 12.03.2006)

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2 Requião pede autorização para a compra da parte da El Paso

O governador do Paraná, Roberto Requião, anunciou que irá enviar para a Assembléia Legislativa nos próximos dias projeto de Lei pedindo autorização para a compra da parte da El Paso na Usina Termelétrica de Araucária - UEGA. "Poderia não ser assim. Mas eu faço questão de que no nosso Governo tudo seja transparente, esmiuçado, discutido pela imprensa, pelos deputados, pelos técnicos em avaliação de empresas. O Paraná joga limpo, mas joga a favor da nossa gente", justificou. A Petrobras firmou na última semana um Termo de Consentimento de Transferência de Quotas concordando com a compra, pela Copel, da parte da norte-americana El Paso no capital da UEG Araucária. A compra da parte da El Paso resultará no aumento da participação da estatal paranaense na UEG Araucária, mediante o pagamento do equivalente a US$ 190 milhões (valor do investimento da El Paso na Usina), dos atuais 20% para 80%. A Petrobras permanece com os 20% das ações que já tem. (Eletreosul - 10.03.2006)

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3 Ultrapar deve comprar unidades da Shell em três países europeus

A Royal Dutch Shell estreitou a relação de empresas com as quais negocia a venda da sua unidade de gás liquefeito de petróleo, que planeja transferir em duas partes. A brasileira Ultrapar Participações, (grupo Ultra), e um grupo de empresas de private equity, formados pela PAI e Bain, foram escolhidos para a compra dos ativos do grupo anglo-holandês na Inglaterra, França e nos Países Baixos. A petrolífera francesa Total e a companhia holandesa SHV foram selecionadas para a negociação de ativos da unidade de GLP da Shell no restante do mundo. As ofertas finais estão marcadas para a próxima sexta-feira e os compradores selecionados para cada uma das duas partes vendidas podem ser anunciadas na próxima semana. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

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Grandes Consumidores

1 Alunorte inaugura 2 linhas de produção

O presidente Lula participará da inauguração de duas linhas de produção de alumina, insumo utilizado na fabricação do alumínio, da Alunorte, uma empresa controlada pela Vale do Rio Doce. O evento será no dia 24, em Barcarena (Pará). Com as unidades, a Alunorte elevará a produção de 2,5 milhões para 4,3 milhões de toneladas de alumina por ano e saltará do quinto ao primeiro lugar no ranking mundial das refinarias do produto. O projeto de expansão teve investimentos de US$ 582 milhões. (Folha de São Paulo - 12.03.2006)

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2 Usiminas negocia preço

A Usiminas negocia com clientes redução de 5% nos descontos dados em produtos siderúrgicos a partir de abril. A empresa informou que os preços no primeiro trimestre deste ano foram mantidos em linha com os do trimestre anterior. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

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3 Alta de 13% para o alumínio

O preço do alumínio deve subir 13% em 2006, para a média de US$ 2,15 a tonelada, puxado pela alta da energia elétrica e da alumina, disse Wang Feihong, analista-chefe da Beijing Antaike Information Development, assessor de política industrial do governo da China, maior produtora e usuária mundial de alumínio. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

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4 Zinco em alta inviabiliza projetos

A queda da rentabilidade na atividade de galvanização, devido à alta do zinco, sua principal matéria-prima, está levando muitas empresas a engavetarem projetos de novas fábricas no país. Nos últimos doze meses, o metal subiu quase 60% na Bolsa de Metais de Londres, acirrando a concorrência com aços pintados e com produtos de alumínio. "O preço atual do zinco prejudica todas as empresas do setor, que avaliam prorrogar projetos de expansão", diz Ulisses Nunes, vice-presidente da associação de construção metálica (Abcem). (Valor Econômico - 13.03.2006)

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5 Aumento dos estoques reduz o preço do cobre

O cobre se aproximou do seu maior recuo semanal desde julho do ano passado, na sexta-feira, devido à alta dos estoques, que reduziu o receio de que o fornecimento por parte das minas não está acompanhando a demanda pelo metal, utilizado na fabricação de encanamentos e fios. Os estoques de cobre monitorados pela Bolsa de Metais de Londres subiram 2,6%, para 132.950 toneladas. Os preços do metal recuaram 6,5% após terem atingido seu recorde, em 7 de fevereiro passado. No final do dia, o cobre para entrega em três meses foi cotado a US$ 4.773 a tonelada, com queda de US$ 47,00 em Londres. Os outros metais cotados na LME também fecharam em queda na sexta-feira. O níquel caiu US$ 75, cotado a US$ 14.775 e o zinco teve queda de US$ 7, fechando a US$ 2.239 a tonelada. (Valor Econômico - 13.03.2006)

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Economia Brasileira

1 Superávit da balança cresce 8%

O saldo da balança comercial acumula um crescimento de 8% no ano. Até a segunda semana de março, o superávit está em US$ 6,911 bilhões, contra US$ 6,401 bilhões no mesmo período do ano passado. Com o dólar fraco, as importações têm crescido em um ritmo superior ao das exportações. Até março, as compras de produtos importados somaram US$ 14,975 bilhões, um crescimento de 19% sobre o mesmo período de 2005. Já as vendas ao exterior cresceram um pouco menos, 15,4%, e somam US$ 21,886 bilhões. O superávit comercial entre os dias 6 e 12 de março ficou em US$ 616 milhões, contra US$ 629 milhões da semana anterior. O saldo é a diferença entre as exportações de US$ 2,442 bilhões e as importações de US$ 1,826 bilhão. No mês, o superávit está em US$ 1,245 bilhão, com exportações de US$ 3,865 bilhões e importações de US$ 2,620 bilhões. O mercado financeiro prevê que o superávit de 2006 será de US$ 40 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento tem uma meta de exportações de US$ 132 bilhões neste ano. (Folha de São Paulo - 13.03.2006)

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2 Focus: projeção do IPCA para 2006 é de 4,55%

O mercado financeiro diminuiu ligeiramente a projeção para o índice oficial de inflação de 2006. A previsão do IPCA passou de 4,56% para 4,55%. Ainda assim, a taxa está acima do centro da meta para este ano, que é de 4,50%. Para 2007, os analistas seguem esperando um IPCA de 4,50%, no centro da meta. O levantamento semanal feito pelo BC com instituições financeiras mostrou ainda que a estimativa para os demais índices de inflação de 2006 também recuou, com exceção do IPC da Fipe, cuja mediana das expectativas dos analistas passou de 4,27% para 4,29% A previsão para o IGP-DI de 2006 partiu de 4,33% para 4,08% e para o IGP-M cedeu de 4,41% para 4,26%. Para março como um todo, as estimativas também diminuíram, excluindo a do IPCA, cuja mediana das expectativas saiu de 0,32% para 0,34%. Para o IGP-DI, o BC prevê alta de 0,20% ante o incremento de 0,24% aguardado anteriormente. O IPC da Fipe teve sua taxa alterada de 0,29% para 0,28%. (Valor Econômico - 13.03.2006)

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3 Focus: próximo corte da Selic é estimado em 0,75%

Os analistas financeiros esperam por um novo corte de 0,75 ponto percentual no juro básico da economia na reunião do Copom. Para 2006, a mediana das estimativas da Selic média passou de 15,50% para 15,46% anuais. Para a taxa ao final do ano, houve estabilidade pela segunda semana, seguindo em 14,50% anuais. A expectativa para a taxa de câmbio no final deste ano foi alterada, saindo de R$ 2,25 para R$ 2,20. Os analistas esperam que o dólar termine o mês de março valendo R$ 2,13, a mesma estimativa de uma semana antes. (Valor Econômico - 13.03.2006)

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4 Focus: IPCA em 12 meses mantém-se inalterado

A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses permaneceu estável. A mediana das expectativas dos analistas aponta para um IPCA de 4,42%, repetindo a previsão anterior. A estimativa para o IGP-M foi revista para baixo, de 4,03% para 3,97%, e a do IPC da Fipe foi revisada para cima, de 4,35% para 4,44%. A mediana das expectativas do IGP-DI, por sua vez, continuou igual àquela aguardada antes, de 4,16%. (Valor Econômico - 13.03.2006)

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5 Focus: expectativa de 3,5% para crescimento do PIB

O mercado financeiro continua firme em sua projeção para o crescimento da economia em 2006. A mediana das expectativas aponta para crescimento de 3,50% no PIB deste ano pela 45ª semana consecutiva. Para 2007, porém, a estimativa média de expansão do PIB ficou em 3,70%, idêntica àquela divulgada na semana anterior. Os analistas conservaram a estimativa média para o superávit da balança comercial de 2006 em US$ 40 bilhões pela quinta semana consecutiva. Para 2007, a expectativa diminuiu, de US$ 36 bilhões para US$ 35 bilhões. A previsão para a entrada de investimentos estrangeiros em 2006 permaneceu em US$ 15 bilhões e, para 2007, cresceu de US$ 16,20 bilhões para US$ 16,30 bilhões. A projeção média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2006 não apresentou mudança, permanecendo em um superávit de US$ 9 bilhões. Para 2007, espera-se superávit de US$ 4,5 bilhões em vez dos US$ 5 bilhões antecedentes. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 4,10% em 2006 e de 4,25% nos 12 meses seguintes. (Valor Econômico - 13.03.2006)

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6 Skaf critica política econômica

O Presidente da Fiesp, em artigo publicado na Folha de São Paulo sistematiza, mais uma vez, críticas a atual política econômica centrada em juros altos, valorização cambial do Real etc, apresentando um resumo de estudos realizados pela FIESP com propostas alternativas. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 12.03.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial, que oscilou na primeira hora de negociação, tinha às 12:30 queda de 0,19%, a R$ 2,132 na compra e R$ 2,134 na venda. Na máxima, foi vendido a 2,143 (+0,23%) e na mínima, a R$ 2,132 (-0,28%). Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 1,01%, a R$ 2,1370 na compra e R$ 2,1390 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 13.03.2006)


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Internacional

1 UE propõe nova política energética

A União Européia propôs uma nova política energética comunitária para enfrentar "com uma só voz" desafios como o abastecimento de petróleo e gás, depois de advertir sobre a crescente dependência externa do bloco e o ressurgimento de "nacionalismos" em seu interior. Se não forem tomadas medidas, "dentro de 20 ou 30 anos, cerca de 70% da demanda energética da UE serão cobertos por produtos importados", advertiu a Comissão Européia. Em seu "Livro Verde", a Comissão preconiza a criação de um Observatório Europeu de abastecimento energético e uma revisão das regras européias de reservas estratégicas de gás e petróleo. Quanto à diversificação de fontes, a Comissão defende que se "analisem todas as vendas e inconvenientes" dos diferentes tipos de energia, "das renováveis à nuclear, passando pelo carvão". A UE pretende levar em conta os desafios do aquecimento do planeta e propõe elaborar um novo plano para as fontes de energia renováveis, como o etanol e o biodiesel. O "Livro Verde" também apresenta medidas como um plano europeu de interconexões prioritárias, uma autoridade reguladora européia de energia e novas iniciativas que garantam condições de concorrência equitativa. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

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2 Bolívia quer definir acordos com Uruguai e Paraguai

A Bolívia considera o Paraguai e o Uruguai como "mercados naturais" de suas vastas reservas de gás natural e espera definir rapidamente acordos políticos e técnicos para desenvolver potenciais negócios na área de energia, afirmou o vice-presidente boliviano, Álvaro García. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

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3 EUA e Europa têm proposta para ONU

Os EUA e a Europa pretendem propor ao Conselho de Segurança da ONU que conceda ao Irã um prazo de duas semanas para pôr fim a atividades nucleares suspeitas. Segundo essa proposta, o conselho pediria ao Irã o fim da suspensão da verificação de suas atividades nucleares relacionadas a enriquecimento e processamento de urânio pela AIEA. A AIEA apresentaria um relatório ao conselho 14 dias depois. O chefe da política externa da União Européia, Javier Solana, admitiu pela primeira vez sanções ao Irã, mas reunidos ontem em Salzburgo, ministros do Exterior de países da UE insistiram que ainda há espaço para uma solução diplomática. (O Globo - 11.03.2006)

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4 Enel poderá lançar oferta multibilionária pela Suez

A italiana Enel está pronta para lançar uma oferta multibilionária para comprar a Suez se a companhia francesa não concordar em vender a unidade belga Electrabel, afirmou uma fonte próxima à situação. "A Enel está pronta para a oferta do ponto de vista técnico. Todos os instrumentos, os fundos para a oferta, estão prontos", disse a fonte. "Mas a aquisição pode ser evitada se houver um acordo pela Electrabel." Executivos da Enel não quiseram comentar o assunto. A empresa italiana declarou no mês passado que poderia fazer oferta pela Electrabel e sua controladora Suez, à medida que pretende se expandir para o exterior para impulsionar seu crescimento. Mas o governo francês se movimentou rapidamente para defender a Suez com o anúncio de uma fusão de € 70 bilhões da empresa com a estatal Gaz de France, levantando preocupações em Roma e em Bruxelas sobre aumento do protecionismo (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

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5 Agencia Reguladora da Belgica questiona fusão da Suez com GDF

Para a agência reguladora da Bélgica - Comissão de Regulação de Eletricidade e Gas (CREG) a fusão entre a Suez e a Gaz de France (GDF) trará sérias consequências para o ambiente competitivo belga. Esta avaliação está sistematiza em estudo da CREG que recomenda, no caso da efetivação da fusão a venda pela GDF de sua participação de 25% na SPE, a outra empresa (e única produtora de eletricidade na Bélgica) junto com a Electrabel (controlada pela Suez). Para a Suez o estudo indica a necessidade da Electrabel de renunciar à Elia, operadora de energia, da rede de gasoduto Fluxyes e da Distrigas, distribuidora de gás. (Reuteurs - 13.03.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SKAF, Paulo Antônio. "Insólita fantasia". Folha de São Paulo. São Paulo: 12.03.2006

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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