l IFE: nº 1.765 - 13
de março de 2006 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 CCEE contabiliza R$ 99,367 mi no mês de janeiro A CCEE divulgou
nesta sexta-feira, 10 de março, a liquidação financeira das operações
realizadas no mercado de curto prazo no mês de janeiro. A CCEE contabilizou
R$ 99,367 milhões, dos quais 74,13% correspondem às garantias cobertas
pelos agentes devedores para este ciclo de liquidação. Já as garantias
aportadas pelos agentes devedores atingiram a marca de R$ 97,243 milhões,
o que equivale a 97,86% de adimplência. Participaram desta liquidação
638 agentes de mercado (366 devedores e 272 credores). (Agência Canal
Energia - 10.03.2006) 2 SES inicia obras de parque eólico na Paraíba este mês A SES - Solução
de Energia Sustentáveis, filial do grupo alemão Renergy, começa este mês
a construção do primeiro parque eólico da Paraíba. O Millennium terá capacidade
instalada de 10,2 MW dividida entre 13 aerogeradores de 800 kW produzidos
pela Enercom. O parque eólico fica no município de Matraca, na Paraíba,
próximo à divisa com Rio Grande do Norte. O projeto, avaliado em R$ 47,5
milhões, conta com o financiamento do Banco do Nordeste, no valor de R$
32,7 milhões. A SES tem a parceria da empresa brasileira Bioenergy Geradora
de Energia no parque eólico. O grupo alemão tem cinco projetos eólicos
com 307 MW de potência a serem instalados nos municípios de Touros e Rio
do Fogo, no Rio Grande do Norte. Segundo a SES, os projetos já contam
com todas as licenças e permissões necessárias para execução. (Agência
Canal Energia - 10.03.2006) 3 Abradee realiza pesquisa de satisfação dos consumidores As empresas
concessionárias de distribuição de energia elétrica serão objeto de pesquisa
a fim de avaliar grau de satisfação dos consumidores. A partir do início
do mes de abril cerca de 44 mil consumidores residenciais em 1.353 municípios
participarão da pesquisa que é financiada pela Abradee. Os resultados,
que servirão como ferramenta para a melhoria dos serviços, serão concluídos
no fim de maio. Possivelmente estes resultados devem ser servir de contraponto
ao mesmo tipo de pesquisa que a Aneel pretende retomar para servir de
parâmetro ao processo de revisão tarifária periódico. (Gesel-IE-UFRJ e
Folha de São Pulo - 11.03.2006) 4 Curtas O Programa Luz Para Todos inaugura obras de eletrificação que vão beneficiar 44 domicílios rurais do município de Palmeirante, em Tocantins. Com investimentos de R$ 179,7 mil, as obras foram realizadas pela Celtins (Companhia de Energia Elétrica do estado de Tocantins). O Governo Federal já repassou R$ 36,8 milhões para obras do programa em andamento em Tocantins. (Diário do Grande ABC - 12.03.2006) Técnicos da Eletrosul estarão nesta sexta-feira, em Rio Fortuna (SC), para apresentar à comunidade o Projeto de Construção da Hidrelétrica Barra do Rio Chapéu. A hidrelétrica será construída no rio Braço do Norte, nos municípios de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima. Serão investidos R$ 42,75 milhões na construção da PCH, com capacidade de produzir 18 MWh. As obras devem iniciar ainda este ano e a previsão de conclusão é dezembro de 2008. (Elétrica - 10.03.2006) De acordo com o engenheiro responsável pela obra da PCH Flor do Sertão, João Carlos Floss, a primeira turbina deve ser testada em setembro, a segunda no início de outubro e, a terceira, em 15 de outubro. Até o dia 30 de outubro a energia deve sair da Flor do Sertão até a subestação da Celesc em São Miguel do Oeste. (Diário Catarinense - 13.03.2006) Empresas 1 Receita extraordinária eleva lucro da Cemig Com o caixa
reforçado por um lucro recorde em 2005, de R$ 2 bilhões, a Cemig está
"pronta para crescer". A estatal deverá se expandir principalmente por
meio da aquisição de ativos fora do Estado, conforme deixou claro o presidente,
Djalma Morais. O lucro líquido de R$ 2 bilhões foi 44,7% maior do que
o de 2004. A receita líquida atingiu R$ 8,23 bilhões, 17,9% superior a
do ano passado. O volume de vendas no período cresceu 4,5%, somando 39.614
gigawatts. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização
(Lajida) cresceu 10%, chegando a R$ 2,5 bilhões. Contribuiu para o lucro
inédito do ano passado, a solução de um antigo impasse junto ao governo
do Estado, referente ao pagamento da Conta de Resultados a Compensar (CRC).
Um novo aditivo ao contrato de cessão dos dividendos do Estado para a
quitação da dívida, fechado no ano passado, resultou num acréscimo de
R$ 358 milhões ao lucro líquido. Em 2002, a empresa chegou a fazer um
provisionamento de mais de R$ 1 bilhão, em decorrência desta dívida de
difícil recebimento. O resultado de 2005 também foi favorecido pela receita
extraordinária de R$ 591 milhões, referente ao Reajuste Tarifário Diferido.
No quarto trimestre de 2005, o lucro líquido foi de R$ 516 milhões, 14,7%
maior que o do mesmo período de 2004. A estatal mineira é hoje a maior
distribuidora do país, atendendo a 6 milhões de consumidores, e a sexta
maior geradora. O valor de mercado da empresa está em torno de R$ 14,3
bilhões. (Valor Econômico - 13.03.2006) 2 Cemig investe R$ 1,6 bi em 2006 Este ano, a Cemig vai elevar em 21% os investimentos totais, de R$ 1,355 bilhão, em 2005, para R$ 1,641 bilhão. Só na área de distribuição, a empresa pretende desembolsar R$ 1,1 bilhão, o que significará um crescimento de 68% sobre os R$ 655 milhões registrados para o setor no ano passado. Para 2007, a empresa prevê investir ao redor de R$ 1,5 bilhão. Entre os empreendimentos realizados no ano passado, a Cemig destacou a entrada em operação da Usina de Aimorés, que aumentou a capacidade instalada em 162 MW, e a obtenção da concessão para construir e operar a usina de Baguari por meio do consórcio formado com Furnas Centrais Elétricas e Neoenergia. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006) 3 Celpa reverte o prejuízo de 2004 A Celpa conseguiu
reverter o prejuízo de R$ 124,66 milhões de 2004 ao apresentar lucro de
R$ 98,37 milhões no ano passado. A receita bruta da empresa no período
passou de R$ 1,46 bilhão para R$ 1,66 bilhão, enquanto a receita líquida
aumentou de R$ 1,02 bilhão para R$ 1,124 bilhão. A distribuidora atende
a 74% da população paraense fornecendo 17% da energia da hidrelétrica
de Tucuruí consumida no Estado. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006) 4 Caiuá: prejuízo de R$ 22,612 mi em 2005 5 Cemat: lucro de R$ 186,80 mi em 2005 A Cemat registrou
lucro de R$ 186,80 milhões em 2005, um resultado 796,1% maior que 2004,
forçado pela reversão do resultado operacional da empresa, saindo de um
déficit de R$ 12,26 milhões, em 2004, para um superávit de R$ 149,53 milhões
em 2005. A distribuidora apresentou receita bruta de R$ 1,81 bilhão, contra
os R$ 1,42 bilhão do ano anterior. A receita operacional líqüida fechaou
2005 com R$ 409,7 milhões, contra os R$ 296,5 milhões de 2004. O resultado
bruto da companhia aumentou 32,8%, fechando com R$ 409,7 milhões. (Agência
Canal Energia - 10.03.2006) 6 Manaus Energia investe R$ 170 mi em 2006 A Manaus Energia
projeta para este ano um investimento de R$170 milhões na melhoria do
sistema elétrico de Manaus. Desse montante, R$ 51 milhões serão aplicados
na implantação do sistema de transmissão, R$ 34 milhões na revitalização
do parque gerador e R$ 23,8 milhões na ampliação da rede urbana da cidade
de Manaus. Quanto à energia comercializada, a empresa registrou no ano
passado um aumento no consumo, com demanda de 3.342 GWh, valor superior
5,49% ao montante vendido em 2004. (Eletrosul - 10.03.2006) 7 CPFL Piratininga vai investir R$ 4,03 mi no programa de P&D no ciclo 2004/2005 A CPFL Piratininga
vai investir aproximadamente R$ 1,2 milhão na qualidade do fornecimento
de energia no âmbito do programa de Pesquisa e Desenvolvimento no ciclo
2004/2005. O montante representa cercaa de 30% do investimento total,
de R$ 4,032 milhões. O projeto vai ajudar a reduzir os problemas de desligamentos
e oscilações das tensões. Todos os projetos terão o apoio da Unicamp,
Universidade de São Paulo e da Universidade Federal de Itajubá (MG). O
programa 2004/2005 vai começar em abril deste ano e deverá ser concluído
em março de 2007. Outro projeto previsto é a eficientização produtiva
eletrointensiva. O objetivo é otimizar a utilização de energia durante
o processo industrial e agroindustrial. Os investimentos somam quase R$
1 milhão. A racionalização dos custos de operação e manutenção está incluída
em outro projeto. O estudo receberá 12% dos recursos totais. A empresa
reservará ainda cerca de R$ 400 mil para atuar na universalização do atendimento.
(Agência Canal Energia - 10.03.2006) 8 Expectativa é que venda da Light seja definida em 60 dias O presidente do Conselho de Administração da Cemig, Wilson Brumer, disse nesta sexta-feira que espera uma definição sobre a venda da distribuidora fluminense Light nos próximos dois meses. " O executivo disse que ainda aguarda um convite para sentar à mesa e negociar, mas ressaltou a preocupação com o retorno do negócio. "Só iremos andar com o projeto se isso significar agregação de valor para nós", afirmou. Segundo a assessoria do governo de Minas Gerais, controlador da Cemig, a companhia está em consórcio com Andrade Gutierrez e JLA. Brumer também mencionou a aquisição de outro ativo, sobre o qual deve haver "novidades possivelmente em duas semanas". Ele não deu mais detalhes, mas em um relatório recente a corretora Merrill Lynch comentou a possibilidade de uma aliança com a CPFL Energia para disputar a compra da CTEEP, que está sendo vendida pelo Governo do Estado de São Paulo. Outra possibilidade aventada pelo mercado é uma negociação no ramo de transmissão de energia. Em nota publicada na semana passada, o site especializado Canal Energia informou que a Cemig negociava a compra da participação da Schahin em cinco linhas de transmissão no País. (Jornal do Commercio - 13.03.2006) 9 Neoenergia aprova distribuição de R$ 34,7 mi em dividendos A Neoenergia aprovou a declaração de dividendos, no valor de R$ 34,772 milhões, o equivalente a R$ 0,0059443347 por ação ordinária da empresa. O pagamento será feito até 31 de dezembro, sem atualização monetária. (Agência Canal Energia - 10.03.2006) 10 Aneel propõe reajuste médio de 2,03% para Ampla A diretoria
da Aneel define na próxima segunda-feira, 13 de março, o reajuste das
tarifas da Ampla. A Superintendência de Regulação Econômica propôs reajuste
médio de 2,03% para a distribuidora, programado para entrar em vigor na
próxima quarta-feira, dia 15. No índice proposto estão incluídos a aplicação
de 3,22% negativos referentes ao reajuste anual e aumento de 5,25%, relativos
aos componentes financeiros. A Ampla havia pedido um aumento de 10%. O
último reajuste médio, de 16,46%, da distribuidora foi em 23 de dezembro
de 2004. Venda - A Aneel também analisa a venda da Munirah Transmissora
de Energia para a Transmissora Sudeste Nordeste. A Munirah opera a linha
de transmissão Camaçari II-Sapeaçu, na Bahia, e é controlada pelo grupo
espanhol Cymi (95%) e o brasileiro Fluxo (5%). A reunião de diretoria
da Aneel ocorre nesta segunda-feira, 13, às 14:30 horas. (Agência Canal
Energia - 10.03.2006) 11 Eletropaulo aguarda decisão judicial sobre a cobrança pelo uso do solo municipal A Eletropaulo aguarda para o final de março o julgamento, pela Justiça Federal de SP, do processo que envolve a cobrança do uso do solo municipal para a instalação de postes de energia. Segundo a empresa, o processo já cumpriu a tramitação necessária e está pronto para ser julgado. Instituído em novembro, a "taxa do poste" estabelecia a cobrança de R$ 22 por metro quadrado de poste instalado. De acordo com a distribuidora, o valor relativo à arrecadação mensal, de cerca de R$ 2 milhões, está sendo depositado em juízo até a decisão. (Agência Canal Energia - 10.03.2006) No pregão do
dia 10-03-2006, o IBOVESPA fechou a 36.890,69 pontos, representando uma
alta de 1,59% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,01
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,25%,
fechando a 12.435,32 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 68,7
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 43,38 ON e R$ 45,10 PNB, alta de 5,04% e 4,88%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 8,8 milhões as ON e R$ 20,6 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 13-03-2006 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,20 as ações ON, baixa de 0,41%
em relação ao dia anterior e R$ 44,61 as ações PNB, baixa de 1,09% em
relação ao dia anterior. (Investshop - 13.03.2006) A Aneel aprovou o programa de eficiência energética de três empresas. A Celpe aplicará R$ 12,214 milhões durante o ciclo 2004/2005. Já a Copel destinará R$ 39,252 milhões para o ciclo 2004/2005. Por fim, a Chesp investirá R$ 48,105 mil no ciclo 2005/2006. Todas deverão entregar o relatório final em 31 de março do ano que vem. (Agência Canal Energia - 10.03.2006) A Light e a secretária municipal de Saúde do Rio de Janeiro assinaram um protocolo de cooperação para implantação de projeto de eficiência energética no Hospital Municipal Souza Aguiar, a maior emergência da cidade. Serão investidos R$ 2,5 milhões na melhoria dos sistemas de iluminação e ar-condicionado da unidade. (Agência Canal Energia - 10.03.2006) Leilões 1 Energia nova: CCEE promove primeira fase de assinatura dos contratos do leilão A CCEE iniciou
nesta sexta-feira, 10 de março, a primeira fase de celebração dos contratos
resultantes do leilão de energia nova. Nesta etapa, serão assinados 1.051
contratos de comercialização de energia no ambiente regulado (CCEARs)
relativos aos Caso 3 - térmicas descontradas e hidrelétricas botox. Os
contratos envolvem 59 agentes da CCEE - 34 compradores e 25 vendedores,
que terão 15 anos para a contratação de energia, no caso das térmicas,
e 30 anos, das hidrelétricas. As reuniões continuam na próxima segunda-feira,
dia 13, na sede da CCEE. Os CCEARs dos novos empreendimentos integram
um conjunto de mil contratos e deverão ser celebrados no mês de maio.
(Agência Canal Energia - 10.03.2006) Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tempestades solares devem aumentar até 50% nos próximos anos A freqüência
das tempestades solares, que são fenômenos astronômicos capazes de afetar
o funcionamento de satélites, da rede elétrica e de aparelhos eletrônicos,
deve aumentar em até 50% nos próximos anos, preocupando cientistas de
diferentes países. De acordo com a projeção do Centro Nacional de Pesquisa
Atmosférica dos EUA a atividade das tempestades solares deverá aumentar
entre 30% e 50%, devido ao início de um novo ciclo do Sol, que começará
daqui cerca de dois anos. Este novo ciclo de atividade, que tem uma duração
média de onze anos e deverá iniciar entre o final do próximo ano e o início
de 2008, poderá intensificar as panes em satélites, as perturbações no
sistema de comunicações e os cortes de energia em todo o planeta. (Elétrica
- 10.03.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 11/03/2006 a 17/03/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Nova multinacional para gerir gasoduto Os governos do Brasil, Argentina e Venezuela vão estudar a possibilidade de criar uma empresa multinacional para gerir o gasoduto que pretendem construir ligando os três países. A idéia foi discutida em reunião realizada em Caracas no início do mês entre os ministros da área energética do Brasil (Silas Rondeau) e da Venezuela (Rafael Ramírez) e pelo ministro argentino do Planejamento, Julio De Vito. Durante o encontro, os representantes dos três países também aprovaram um programa de trabalho para a elaboração de estudos sobre os impactos ambientais e aspectos técnicos e de engenharia do projeto. Segundo o governo brasileiro, cerca de US$ 9,2 milhões (divididos igualmente entre os três países-sócios) serão investidos na elaboração dos estudos. O cronograma de trabalhos aprovado pelos ministros será encaminhado aos presidentes dos três países. (Jornal do Commercio - 12.03.2006) 2 Requião pede autorização para a compra da parte da El Paso O governador
do Paraná, Roberto Requião, anunciou que irá enviar para a Assembléia
Legislativa nos próximos dias projeto de Lei pedindo autorização para
a compra da parte da El Paso na Usina Termelétrica de Araucária - UEGA.
"Poderia não ser assim. Mas eu faço questão de que no nosso Governo tudo
seja transparente, esmiuçado, discutido pela imprensa, pelos deputados,
pelos técnicos em avaliação de empresas. O Paraná joga limpo, mas joga
a favor da nossa gente", justificou. A Petrobras firmou na última semana
um Termo de Consentimento de Transferência de Quotas concordando com a
compra, pela Copel, da parte da norte-americana El Paso no capital da
UEG Araucária. A compra da parte da El Paso resultará no aumento da participação
da estatal paranaense na UEG Araucária, mediante o pagamento do equivalente
a US$ 190 milhões (valor do investimento da El Paso na Usina), dos atuais
20% para 80%. A Petrobras permanece com os 20% das ações que já tem. (Eletreosul
- 10.03.2006) 3 Ultrapar deve comprar unidades da Shell em três países europeus A Royal Dutch
Shell estreitou a relação de empresas com as quais negocia a venda da
sua unidade de gás liquefeito de petróleo, que planeja transferir em duas
partes. A brasileira Ultrapar Participações, (grupo Ultra), e um grupo
de empresas de private equity, formados pela PAI e Bain, foram escolhidos
para a compra dos ativos do grupo anglo-holandês na Inglaterra, França
e nos Países Baixos. A petrolífera francesa Total e a companhia holandesa
SHV foram selecionadas para a negociação de ativos da unidade de GLP da
Shell no restante do mundo. As ofertas finais estão marcadas para a próxima
sexta-feira e os compradores selecionados para cada uma das duas partes
vendidas podem ser anunciadas na próxima semana. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)
Grandes Consumidores 1 Alunorte inaugura 2 linhas de produção O presidente
Lula participará da inauguração de duas linhas de produção de alumina,
insumo utilizado na fabricação do alumínio, da Alunorte, uma empresa controlada
pela Vale do Rio Doce. O evento será no dia 24, em Barcarena (Pará). Com
as unidades, a Alunorte elevará a produção de 2,5 milhões para 4,3 milhões
de toneladas de alumina por ano e saltará do quinto ao primeiro lugar
no ranking mundial das refinarias do produto. O projeto de expansão teve
investimentos de US$ 582 milhões. (Folha de São Paulo - 12.03.2006) A Usiminas negocia
com clientes redução de 5% nos descontos dados em produtos siderúrgicos
a partir de abril. A empresa informou que os preços no primeiro trimestre
deste ano foram mantidos em linha com os do trimestre anterior. (Gazeta
Mercantil - 13.02.2006) O preço do alumínio
deve subir 13% em 2006, para a média de US$ 2,15 a tonelada, puxado pela
alta da energia elétrica e da alumina, disse Wang Feihong, analista-chefe
da Beijing Antaike Information Development, assessor de política industrial
do governo da China, maior produtora e usuária mundial de alumínio. (Gazeta
Mercantil - 13.02.2006) 4 Zinco em alta inviabiliza projetos A queda da rentabilidade
na atividade de galvanização, devido à alta do zinco, sua principal matéria-prima,
está levando muitas empresas a engavetarem projetos de novas fábricas
no país. Nos últimos doze meses, o metal subiu quase 60% na Bolsa de Metais
de Londres, acirrando a concorrência com aços pintados e com produtos
de alumínio. "O preço atual do zinco prejudica todas as empresas do setor,
que avaliam prorrogar projetos de expansão", diz Ulisses Nunes, vice-presidente
da associação de construção metálica (Abcem). (Valor Econômico - 13.03.2006)
5 Aumento dos estoques reduz o preço do cobre O cobre se aproximou
do seu maior recuo semanal desde julho do ano passado, na sexta-feira,
devido à alta dos estoques, que reduziu o receio de que o fornecimento
por parte das minas não está acompanhando a demanda pelo metal, utilizado
na fabricação de encanamentos e fios. Os estoques de cobre monitorados
pela Bolsa de Metais de Londres subiram 2,6%, para 132.950 toneladas.
Os preços do metal recuaram 6,5% após terem atingido seu recorde, em 7
de fevereiro passado. No final do dia, o cobre para entrega em três meses
foi cotado a US$ 4.773 a tonelada, com queda de US$ 47,00 em Londres.
Os outros metais cotados na LME também fecharam em queda na sexta-feira.
O níquel caiu US$ 75, cotado a US$ 14.775 e o zinco teve queda de US$
7, fechando a US$ 2.239 a tonelada. (Valor Econômico - 13.03.2006) Economia Brasileira 1 Superávit da balança cresce 8% O saldo da balança comercial acumula um crescimento de 8% no ano. Até a segunda semana de março, o superávit está em US$ 6,911 bilhões, contra US$ 6,401 bilhões no mesmo período do ano passado. Com o dólar fraco, as importações têm crescido em um ritmo superior ao das exportações. Até março, as compras de produtos importados somaram US$ 14,975 bilhões, um crescimento de 19% sobre o mesmo período de 2005. Já as vendas ao exterior cresceram um pouco menos, 15,4%, e somam US$ 21,886 bilhões. O superávit comercial entre os dias 6 e 12 de março ficou em US$ 616 milhões, contra US$ 629 milhões da semana anterior. O saldo é a diferença entre as exportações de US$ 2,442 bilhões e as importações de US$ 1,826 bilhão. No mês, o superávit está em US$ 1,245 bilhão, com exportações de US$ 3,865 bilhões e importações de US$ 2,620 bilhões. O mercado financeiro prevê que o superávit de 2006 será de US$ 40 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento tem uma meta de exportações de US$ 132 bilhões neste ano. (Folha de São Paulo - 13.03.2006) 2 Focus: projeção do IPCA para 2006 é de 4,55% O mercado financeiro diminuiu ligeiramente a projeção para o índice oficial de inflação de 2006. A previsão do IPCA passou de 4,56% para 4,55%. Ainda assim, a taxa está acima do centro da meta para este ano, que é de 4,50%. Para 2007, os analistas seguem esperando um IPCA de 4,50%, no centro da meta. O levantamento semanal feito pelo BC com instituições financeiras mostrou ainda que a estimativa para os demais índices de inflação de 2006 também recuou, com exceção do IPC da Fipe, cuja mediana das expectativas dos analistas passou de 4,27% para 4,29% A previsão para o IGP-DI de 2006 partiu de 4,33% para 4,08% e para o IGP-M cedeu de 4,41% para 4,26%. Para março como um todo, as estimativas também diminuíram, excluindo a do IPCA, cuja mediana das expectativas saiu de 0,32% para 0,34%. Para o IGP-DI, o BC prevê alta de 0,20% ante o incremento de 0,24% aguardado anteriormente. O IPC da Fipe teve sua taxa alterada de 0,29% para 0,28%. (Valor Econômico - 13.03.2006) 3 Focus: próximo corte da Selic é estimado em 0,75% 4 Focus: IPCA em 12 meses mantém-se inalterado A projeção média
do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12
meses permaneceu estável. A mediana das expectativas dos analistas aponta
para um IPCA de 4,42%, repetindo a previsão anterior. A estimativa para
o IGP-M foi revista para baixo, de 4,03% para 3,97%, e a do IPC da Fipe
foi revisada para cima, de 4,35% para 4,44%. A mediana das expectativas
do IGP-DI, por sua vez, continuou igual àquela aguardada antes, de 4,16%.
(Valor Econômico - 13.03.2006) 5 Focus: expectativa de 3,5% para crescimento do PIB O mercado financeiro
continua firme em sua projeção para o crescimento da economia em 2006.
A mediana das expectativas aponta para crescimento de 3,50% no PIB deste
ano pela 45ª semana consecutiva. Para 2007, porém, a estimativa média
de expansão do PIB ficou em 3,70%, idêntica àquela divulgada na semana
anterior. Os analistas conservaram a estimativa média para o superávit
da balança comercial de 2006 em US$ 40 bilhões pela quinta semana consecutiva.
Para 2007, a expectativa diminuiu, de US$ 36 bilhões para US$ 35 bilhões.
A previsão para a entrada de investimentos estrangeiros em 2006 permaneceu
em US$ 15 bilhões e, para 2007, cresceu de US$ 16,20 bilhões para US$
16,30 bilhões. A projeção média dos analistas para as contas correntes
brasileiras em 2006 não apresentou mudança, permanecendo em um superávit
de US$ 9 bilhões. Para 2007, espera-se superávit de US$ 4,5 bilhões em
vez dos US$ 5 bilhões antecedentes. Para a produção industrial, a mediana
das expectativas dos analistas aponta crescimento de 4,10% em 2006 e de
4,25% nos 12 meses seguintes. (Valor Econômico - 13.03.2006) 6 Skaf critica política econômica O Presidente da Fiesp, em artigo publicado na Folha de São Paulo sistematiza, mais uma vez, críticas a atual política econômica centrada em juros altos, valorização cambial do Real etc, apresentando um resumo de estudos realizados pela FIESP com propostas alternativas. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (Folha de São Paulo - 12.03.2006) 7 Dólar ontem e hoje Internacional 1 UE propõe nova política energética A União Européia
propôs uma nova política energética comunitária para enfrentar "com uma
só voz" desafios como o abastecimento de petróleo e gás, depois de advertir
sobre a crescente dependência externa do bloco e o ressurgimento de "nacionalismos"
em seu interior. Se não forem tomadas medidas, "dentro de 20 ou 30 anos,
cerca de 70% da demanda energética da UE serão cobertos por produtos importados",
advertiu a Comissão Européia. Em seu "Livro Verde", a Comissão preconiza
a criação de um Observatório Europeu de abastecimento energético e uma
revisão das regras européias de reservas estratégicas de gás e petróleo.
Quanto à diversificação de fontes, a Comissão defende que se "analisem
todas as vendas e inconvenientes" dos diferentes tipos de energia, "das
renováveis à nuclear, passando pelo carvão". A UE pretende levar em conta
os desafios do aquecimento do planeta e propõe elaborar um novo plano
para as fontes de energia renováveis, como o etanol e o biodiesel. O "Livro
Verde" também apresenta medidas como um plano europeu de interconexões
prioritárias, uma autoridade reguladora européia de energia e novas iniciativas
que garantam condições de concorrência equitativa. (Gazeta Mercantil -
13.02.2006) 2 Bolívia quer definir acordos com Uruguai e Paraguai A Bolívia considera
o Paraguai e o Uruguai como "mercados naturais" de suas vastas reservas
de gás natural e espera definir rapidamente acordos políticos e técnicos
para desenvolver potenciais negócios na área de energia, afirmou o vice-presidente
boliviano, Álvaro García. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006) 3 EUA e Europa têm proposta para ONU Os EUA e a Europa pretendem propor ao Conselho de Segurança da ONU que conceda ao Irã um prazo de duas semanas para pôr fim a atividades nucleares suspeitas. Segundo essa proposta, o conselho pediria ao Irã o fim da suspensão da verificação de suas atividades nucleares relacionadas a enriquecimento e processamento de urânio pela AIEA. A AIEA apresentaria um relatório ao conselho 14 dias depois. O chefe da política externa da União Européia, Javier Solana, admitiu pela primeira vez sanções ao Irã, mas reunidos ontem em Salzburgo, ministros do Exterior de países da UE insistiram que ainda há espaço para uma solução diplomática. (O Globo - 11.03.2006) 4 Enel poderá lançar oferta multibilionária pela Suez 5 Agencia Reguladora da Belgica questiona fusão da Suez com GDF Para a agência
reguladora da Bélgica - Comissão de Regulação de Eletricidade e Gas (CREG)
a fusão entre a Suez e a Gaz de France (GDF) trará sérias consequências
para o ambiente competitivo belga. Esta avaliação está sistematiza em
estudo da CREG que recomenda, no caso da efetivação da fusão a venda pela
GDF de sua participação de 25% na SPE, a outra empresa (e única produtora
de eletricidade na Bélgica) junto com a Electrabel (controlada pela Suez).
Para a Suez o estudo indica a necessidade da Electrabel de renunciar à
Elia, operadora de energia, da rede de gasoduto Fluxyes e da Distrigas,
distribuidora de gás. (Reuteurs - 13.03.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SKAF, Paulo Antônio. "Insólita fantasia". Folha de São Paulo. São Paulo: 12.03.2006 Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|