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IFE: nº 1.764 - 10 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BNDES vai destinar R$ 5,5 bi ao Proinfa em 2006
2 Atividades de cooperativas de eletrificação rural ficarão restritas à distribuição
3 Áreas de terras em SC e em GO são declaradas de utilidade pública
4 PCHs: mais sete empresas têm os prazos prorrogados pela Aneel
5 Abar realiza seminário sobre regulação na América do Sul
6 Curtas

Empresas
1 Cemar é autorizada a realizar reestruturação societária
2 CEEE lucro líquido de R$ 40,52 mi em 2005
3 CEEE registra aumento de 2,1% no consumo em 2005
4 RGE lucra R$ 113,66 mi em 2005
5 Bandeirante Energia prepara captação de R$ 250 mi
6 CGTEE: investimento no Projeto Metade Sul
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Brasil registra recorde de consumo de energia
2 Consumo de energia aumenta em 2,1% no RS
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,8%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 59,9%

5 NE apresenta 78,1% de capacidade armazenada

6 Norte tem 91,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Associação Brasileira do Carvão Mineral é criada
2 Petrobras disputa licenças em mais 3 países
3 TBG lucra R$ 692,859 mi em 2005
4 Aneel: regras para a certificação de termelétricas de geração distribuída
5 Lula desmente informação sobre usinas nucleares

Grandes Consumidores
1 Gerdau quer se consolidar na América Latina
2 Gerdau: plano de investimentos de US$ 3,8 bi
3 Gerdau: sucessor pode ser da família
4 Gerdau reclama de impostos, câmbio e juros
5 Exportações de químicos tem receita de US$ 571 mi

Economia Brasileira
1 Alta no consumo de máquinas
2 Gastos públicos impulsionam construção civil

3 IPCA desacelera para 0,41%
4 IGP-M tem deflação de 0,09%
5 INPC aponta elevação de 0,23%
6 IPC da Fipe apresenta alta de 0,16
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Suez rejeita proposta da Enel
2 Annan: Sanções ao Irã estão muito longe
3 Irã responde às ameaças da AIEA
4 Conselho da Endesa rejeita Gas Natural

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BNDES vai destinar R$ 5,5 bi ao Proinfa em 2006

O BNDES vai destinar R$ 5,5 bilhões ao Proinfa. Os recursos serão usados para o desenvolvimento e estudos de fontes renováveis de energia elétrica. O BNDES criou uma nova política para financiar esse setor com incentivo para co-geração de biomassa tanto de eletricidade normal como geração de bagaço para projetos de caldeiras. Além dessa linha, o banco está financiando dois novos projetos de energia eólica. No "Ventos do Sul" da Eleknor, no Rio Grande do Sul, que somarão R$ 660 milhões. Desse total, R$ 465 milhões serão financiados em conjunto pelo BNDES e um grupo de bancos. Para o projeto "Rio do Fogo" do Grupo espanhol Iberdrola no Nordeste, os investimentos são de R$ 200 milhões sendo que R$ 140 milhões serão do BNDES e um grupo de bancos. Ainda para o Nordeste, mais cinco projetos estão em andamento com aprovação para o final de 2007. (Investnews - 09.03.2006)

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2 Atividades de cooperativas de eletrificação rural ficarão restritas à distribuição

As cooperativas de eletrificação rural a serem regularizadas como permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica devem restringir sua atuação às atividades previstas no contrato de adesão firmado com a Aneel. A determinação está na Resolução Normativa nº 213/06. A resolução estabelece a obrigatoriedade de separação, pelas cooperativas de eletrificação, de quaisquer atividades não relacionadas à prestação do serviço de energia elétrica. A decisão da Aneel aperfeiçoa a Resolução Normativa nº 205/05, que estabeleceu as condições para o enquadramento das cooperativas de eletrificação rural como permissionárias ou autorizadas de distribuição de energia. As instituições classificadas como permissionárias deverão atender às unidades consumidoras urbanas e rurais de sua área de atuação, com tarifas definidas pela Agência e reajustadas anualmente, conforme previsto no contrato de permissão. As autorizadas são as cooperativas que operam instalações de energia elétrica de uso privativo de seus associados em área rural. (Aneel - 10.03.2006)

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3 Áreas de terras em SC e em GO são declaradas de utilidade pública

Faixa de terra de 64 metros de largura destinada à passagem da linha de transmissão Campos Novos - Blumenau por 24 municípios catarinenses foi declarada de utilidade pública pela Agência. A decisão favorece a Empresa de Transmissão de Energia de Santa Catarina (SC Energia). A linha terá 358 quilômetros de extensão e deverá entrar em operação comercial até novembro deste ano. Os investimentos para a construção Em Goiás, a empresa Espora Energética também foi beneficiada com declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação, de 3.745 hectares nos municípios de Aporé, Serranópolis e Itarumã. As terras são destinadas ao reservatório e à área de preservação permanente da Usina Hidrelétrica Espora, que deverá iniciar a operação comercial este ano. O empreendimento terá 32 MW de capacidade instalada. (Aneel - 10.03.2006)

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4 PCHs: mais sete empresas têm os prazos prorrogados pela Aneel

A Aneel prorrogou o prazo para implantação de mais sete pequenas centrais hidrelétricas, distribuídas entre os estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Goiás. As empresas Jataí Energética S.A. e Irara Energética, ambas em Goiás, vão começar as obras até o próximo dia 30 de abril. Já as empresas Carangola Energia S.A. (MG), Funil Energia S.A. (MG), São Joaquim Energia S.A. (ES), São Simão Energia S.A. (ES) e Caparó Energia S.A. (MG e ES) começarão a construção das PCHs até 1º de maio. Todas as centrais devem iniciar a comercialização de energia até 31 de dezembro de 2007. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 9 de março, despachos 446, 447, 448, 449, 450, 451, 453. (Agência Canal Energia - 10.03.2006)

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5 Abar realiza seminário sobre regulação na América do Sul

A Associação Brasileira de Agências de Regulação, com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento, vai promover nos dias 26 a 28 de março, em Foz do Iguaçu, o Seminário de Regulação no Cone Sul. O encontro vai reunir diversos ministros de países da América do Sul, representantes de organizações internacionais, entidades reguladoras da região e especialistas de Portugal e da Espanha. O objetivo é discutir as experiências do setor nos diferentes países e incentivar a regulação de serviços públicos no continente, com base nos exemplos dos países da América do Sul, aliando-os aos europeus. Mais informações pelo site www.abar.org.br. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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6 Curtas

A Eletrosul Centrais Elétricas promove hoje no município de Rio Fortuna, no sul de Santa Catarina, reunião para discutir com os moradores a instalação da PCH no rio Braço do Norte. (A Notícia - 10.03.2006)

Os municípios de Ourinhos, Canitar e Chavantes, em São Paulo, e Jacarezinho e Ribeirão Claro, no Paraná, terão direito a parcelas da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica (CFURH) em conseqüência da inundação de suas áreas pelo reservatório da usina hidrelétrica de Ourinhos, localizada no rio Paranapanema. (Aneel - 10.03.2006)

A versão atualizada do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica com alterações aprovadas pela diretoria da Aneel estará disponível nos próximos dias na página da Agência na internet (www.aneel.gov.br). Adotado desde janeiro de 2002, o manual disciplina o tratamento de apuração e de divulgação das informações econômico-financeiras constantes dos balanços anuais das empresas do setor elétrico. (Aneel - 10.03.2006)

A Aneel aprovou a transferência da autorização para implantar e operar a pequena central hidrelétrica (PCH) Pipoca, da empresa HP2 do Brasil Ltda. para a empresa Hidrelétrica Pipoca S/A., que atuará como produtora independente de energia, apta a comercializar toda ou parte da energia por sua conta e risco. (Aneel - 10.03.2006)

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Empresas

1 Cemar é autorizada a realizar reestruturação societária

A Aneel aprovou esta semana o processo de transferência do controle societário indireto da Cemar, que passará a ser compartilhado pela Pactual Latin America Power Fund Ltd, do grupo Pactual, e GP Energia Brasil LP, empresa do Grupo GP, atual controlador. Na operação, o Pactual entrará como novo integrante do bloco de controle da concessionária, que representa 65% do capital total da Cemar. A posição da Eletrobrás, com 34% de participação, e de outros acionistas minoritários não será alterada. Com o novo arranjo societário, as participações do bloco controlador ficarão da seguinte forma: Pactual Latin America Power Fund: 50% das ações ordinárias (com direito a voto) e 46,25% do capital. (Aneel - 10.03.2006)

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2 CEEE lucro líquido de R$ 40,52 mi em 2005

O lucro líquido da CEEE cresceu de R$ 15,207 milhões, em 2004, para R$ 40,52 milhões no ano passado. A receita operacional atingiu R$ 2,655 bilhões em 2005, contra R$ 2,255 bilhões no ano anterior. A receita operacional líquida, por sua vez, ficou em R$ 1,974 bilhão entre janeiro e dezembro de 2005, ante os R$ 1,687 bilhão em 2004. De acordo com a CEEE, os principais fatores que influenciaram o resultado de 2005 foram o reajuste tarifário na distribuição (6,45%) e na geração (15,35%); o incremento, na ordem de 14%, da receita da atividade de transmissão, em virtude do reajuste tarifário e de novas obras. A variação cambial, decorrente da desvalorização do euro e do dólar, contribuiu para a melhora do resultado financeiro, que passou de um valor negativo de R$ 43,554 milhões, em 2004, para R$ 4,574 milhões positivo no ano passado. A concessionária gaúcha investiu R$ 163 milhões no ano passado, sendo R$ 75,9 milhões em distribuição, R$ 10 milhões em geração e R$ 62,5 milhões em transmissão. Para este ano, a previsão é de um investimento de R$ 200 milhões. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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3 CEEE registra aumento de 2,1% no consumo em 2005

A CEEE registrou aumento de 2,1% no consumo de energia no ano passado, totalizando 6.363 GWh. Segundo a distribuidora, o resultado foi determinado pelo crescimento do uso da energia pelas classes industrial e rural. Se incluído os consumidores livres da região, o índice alcança expansão de 3,8%. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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4 RGE lucra R$ 113,66 mi em 2005

A RGE (RS) encerrou 2005 com lucro líqüido de R$ 113,66 milhões, representando um crescimento de 269,5% em comparação com o resultado financeiro de 2004. A receita bruta cresceu 15,7% e chegou a R$ 2,208 bilhões. O Ebitda Gerencial cresceu 2,1% em relação a 2004, atingindo R$ 313,84 milhões no ano passado. O resultado financeiro líqüido do ano passado está representado por uma despesa de R$ 84,54 milhões, uma quantia 34,05% maior do que os R$ 63,06 milhões de 2004. O incremento dos encargos das dívidas decorrentes da manutenção da alta taxa básica de juro ao longo de 2005 foi o principal responsável pela elevada despesa da companhia. Já em relação à estrutura de capital, a companhia encerrou o ano passado com um endividamento de R$ 663,59 milhões, mantendo-se estável em relação a 2004. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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5 Bandeirante Energia prepara captação de R$ 250 mi

A Bandeirante Energia (SP) prepara a captação de R$ 250 milhões no mercado nacional. A distribuidora fará o lançamento de 25 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, com valor unitário de R$ 10 mil. Serão realizadas apresentações aos investidores este mês, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. A coordenação do lançamento ficará a cargo do banco Bradesco, com apoio do Citibank, ItaúBBA e Banco Santander. As informações estarão disponíveis até o dia 11 no site da Bandeirante (www.bandeirante.com.br) e dos bancos coordenadores. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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6 CGTEE: investimento no Projeto Metade Sul

CGTEE estará assinando com a Prefeitura de São Jerônimo nesta quinta-feira (09.03) termo de cooperação para a realização de cursos de qualificação profissional. Este é o início da segunda etapa do Projeto Metade Sul, dentro do Programa Escola de Fábrica do Ministério de Educação. Os cursos são ministrados por profissionais do Cefet-RS. A CGTEE investiu R$ 516 mil na primeira fase, na segunda o investimento é de R$ 929.541,00. Os cursos são de 600 horas/aula. As Prefeituras, além do lanche e do transporte, fornecem o local para a realização do cursos. (Elétrica - 09.03.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-03-2006, o IBOVESPA fechou a 36.312,27 pontos, representando uma baixa de 2,62% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,12 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,20%, fechando a 12.161,60 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,30 ON e R$ 43,00 PNB, baixa de 1,55% e 1,15%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 10-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,30 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 43,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.03.2006)

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8 Curtas

A Aneel programou para a próxima segunda-feira, 13 de março, a realização da reunião da diretoria para decidir a respeito da revisão tarifária da Transmissão Paulista, bem como dar anuência prévia ao processo de privatização da companhia. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Brasil registra recorde de consumo de energia

O Brasil registrou na quarta-feira à noite, às 19h20, um recorde histórico de consumo de energia. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Sistema Interligado Nacional demandou naquele momento 61.155 MW (demanda instantânea), uma alta de 0,39% em relação ao último pico de consumo, registrado no dia 7 de abril de 2005 (60.918 MW). A explicação para essa alta no consumo de energia é a elevação das temperaturas e o fim do horário de verão. Neste horário há uma coincidência maior das demandas (residencial, iluminação pública, e das indústrias entre outros). A demanda foi atendida plenamente pelos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia, sem riscos ou perda de qualidade no fornecimento de energia, segundo o ministério. Para atender ao consumo recorde de quarta-feira, a geração hidrelétrica foi responsável por 91,73% da demanda total, as térmicas convencionais por 4,72% e a energia nuclear por 3,55%. Por região, o consumo recorde ocorreu às 19h17 no Sudeste, quando a demanda atingiu 38.550 MW, às 19h23 no Sul (10.833 MW) às 18h36 no Nordeste (8.242 MW) e às 19h10 no Norte interligado (3.796 MW). (Jornal do Commercio - 10.03.2006)

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2 Consumo de energia aumenta em 2,1% no RS

A CEEE registrou aumento de 2,1% no consumo de energia no ano passado, totalizando 6.363 GWh. Segundo a distribuidora, o resultado foi determinado pelo crescimento do uso da energia pelas classes industrial e rural. Se incluído os consumidores livres da região, o índice alcança expansão de 3,8%. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,8%

Com aumento de 0,34%, a capacidade de armazenamento está em 80,8% no Sudeste/Centro-Oeste. O volume está 23,3% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Ilha Solteira trabalha com 80,3% de capacidade, e Funil, com 75,7%. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 59,9%

Na região Sul, o nível de armazenamento está em 59,9%, o que representa queda de 0,7% em comparação com o dia anterior. O volume acumulado em Salto Santiago está em 61,9%.(Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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5 NE apresenta 78,1% de capacidade armazenada

O volume armazenado está em 78,1%no Nordeste, com alta de 0,1% em relação à avaliação anterior. O nível está 29,8% acima da curva de aversão ao risco. Sobradinho opera com 81% de capacidade. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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6 Norte tem 91,2% da capacidade de armazenamento

Reservatórios do submercado Norte atingem 91,2% de capacidade, com elevação de 0,3% em relação ao dia anterior. O nível de armazenamento em Tucuruí está em 98,6%. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Associação Brasileira do Carvão Mineral é criada

Os produtores de carvão mineral ganharam uma associação. Foi constituída a Associação Brasileira do Carvão Mineral, que terá como objetivo congregar os interesses comuns de empresas de carvão mineral e de outras ligadas a este mercado, além de companhias de geração de energia que utilizem o carvão como matéria-prima. Provisoriamente, a diretoria da associação será presidida pelo empresário César Faria e pelo engenheiro Fernando Luiz Zancan, no cargo de secretário-executivo. A primeira reunião da ABCV acontecerá no dia 7 de junho, em Porto Alegre, para discutir o projeto de seu estatuto social e devida estruturação. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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2 Petrobras disputa licenças em mais 3 países

A Petrobras está disputando licenças de exploração de petróleo e gás natural na Ucrânia, na Turquia e no Egito, num momento em que a empresa leva a cabo seu plano de se expandir em novas regiões. A estatal pretende garantir o apoio da Gazprom, a maior produtora mundial de gás natural, na construção de gasodutos ligando a Venezuela ao Brasil, declarou ontem Gabrielli. A Petrobras não pretende obter investimentos da Gazprom, apenas sua tecnologia na construção de linhas-tronco para gasodutos. "Tenho uma geração de receita muito boa no momento, o que significa que não precisamos de financiamento. Precisamos de know-how", disse. (Jornal do Commercio - 10.03.2006)

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3 TBG lucra R$ 692,859 mi em 2005

A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) encerrou 2005 com lucro líquido de R$ 692,658 milhões, 20,3% abaixo dos R$ 869,404 milhões registrados no ano anterior. O Ebtida foi de R$ 821 milhões, 18,5% inferior ao montante de R$ 1,008 bilhão obtido em 2004. No ano passado, a TBG ampliou seus investimentos em 96,6%, chegando a R$ 59 milhões, ante R$ 30 milhões no ano anterior. O lucro líquido por ação caiu de R$ 4,28 em 2004 para R$ 3,41 no ano passado. Segundo a companhia, a valorização de 12% do real frente ao dólar teve influência no resultado do exercício. Na receita de serviços, a desvalorização da dívida da companhia superou amplamente a perda cambial. Foram transportados, em média, 23 milhões de metros cúbicos de gás por dia. De acordo com relatório divulgado pela empresa, o volume transportado no ano passado confirmou as expectativas de crescimento sustentado do mercado. (Jornal do Commercio - 10.03.2006)

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4 Aneel: regras para a certificação de termelétricas de geração distribuída

A Aneel submete à audiência pública proposta de estabelecimento dos requisitos necessários à certificação de central geradora termelétrica classificada na modalidade geração distribuída com o objetivo de comercializar energia no Ambiente de Contratação Regulada da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O texto regulamenta o Decreto 5.163/04 em relação aos critérios de eficiência energética de empreendimentos termelétricos. (Aneel - 10.03.2006)

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5 Lula desmente informação sobre usinas nucleares

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo não decidiu ainda se vai implantar o projeto do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, de construir sete usinas nucleares no Brasil em até 15 anos. Rezende anunciara o projeto, que custaria "bilhões de reais" e elevaria a participação da energia nuclear na matriz energética do país para 5% -hoje não chega a 2%. Mas segundo Lula, "o governo não decidiu. Discutimos tecnicamente todas as possibilidades para que o Brasil seja detentor definitivo de produção de energia que deixe o país tranqüilo hoje e no futuro. Não vamos deixar de discutir a questão da energia nuclear, que é um tema sempre importante e em algum momento poderemos precisar. Mas, quando o governo decidir, isso vai passar pela minha mesa e vocês vão saber". (Folha de São Paulo - 10.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 Gerdau quer se consolidar na América Latina

A Gerdau está prestes a testar mais uma vez seu poder de consolidação na América Latina. O grupo olha, neste instante, para ativos em três países latino-americanos. O anúncio foi feito ontem pelo presidente do grupo, Jorge Gerdau Johannpeter. Ele não escondeu a "preocupação" com o atual momento da siderurgia mundial. Afirmou que esta preocupação decorre das dimensões e da velocidade de fusões que podem ocorrer mundialmente a partir de agora. Gerdau tratou, então, de dar a posição exata onde o grupo estará a partir de agora. Segundo ele, ao grupo caberá apenas a posição de consolidador porém não deu detalhes sobre em quais ativos ou países pretende avançar nos próximos anos. Disse apenas que há três nações latino-americanas onde há possibilidades de negócios com capacidades superiores a 500 mil toneladas de aço por ano. Embora tenha dado ênfase à América Latina, a empresa não descarta novas aquisições na América do Norte. Segundo ele, os resultados financeiros de unidades instaladas na região já mostram o mesmo desempenho de concorrentes locais. (O Estado de São Paulo - 10.03.2006)

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2 Gerdau: plano de investimentos de US$ 3,8 bi

O presidente da Gerdau apresentou ontem um plano de investimento global para os próximos três anos (2006/2008). A cifra total é de US$ 3,8 bilhões. Deste total, US$ 2,5 bilhões serão aplicados no Brasil e US$ 1,3 bilhão no exterior. Isso deve elevar a produção total do grupo para 22,1 milhões de toneladas de aço bruto em 2008, incremento de 8,4 milhões de toneladas em relação ao que foi produzido no ano passado (13,7 milhões de toneladas). O investimento também elevará a produção de laminados. Em três anos, a Gerdau aumentará a produção de aço laminado de 10,8 milhões para 16,9 milhões de toneladas no mundo, um incremento porcentual de 56,4%. (O Estado de São Paulo - 10.03.2006)

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3 Gerdau: sucessor pode ser da família

Foi na presença maciça de quase todo o clã, que Jorge Gerdau Johannpeter admitiu que um dos membros da família pode ser o escolhido para sucedê-lo no segundo semestre, quando deixará o cargo. "Há três gerações a família está à frente do grupo e é natural que o processo se repita. Temos parentes preparados para assumir a posição", afirmou o executivo. Entretanto, ele reafirmou que a sucessão será definida por critérios "técnicos". Dessa forma, além de seu filho André e do sobrinho Cláudio (filho do irmão Klaus), concorrem ao cargo outros altos executivos da empresa. Portanto, ficará para o sucessor de Jorge a tarefa de colocar a usina de Araçariguama a pleno vapor até 2008. (Valor Econômico - 10.03.2006)

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4 Gerdau reclama de impostos, câmbio e juros

Depois de ter investido R$ 500 milhões na construção da 30ª unidade da siderúrgia do Grupo Gerdau, inaugurada hoje em Araçariguama (SP), o presidente do grupo, Jorge Gerdau Johannpeter, reclamou da carga tributária brasileira, da valorização do Real e da taxa de juros. "Um projeto como esses tem 30% de impostos antes de começar a produzir. Nenhum lugar do mundo se paga imposto antes de produzir", desabafou, classificando esses fatores como limitadores de competitividade brasileira. O empresário quer custo zero, mas avalia que o governo federal fez avanços no setor tributário. "É preciso analisar esses fatores, se é que queremos crescer com desenvolvimento", acrescentou. (Investnews - 10.03.2006)

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5 Exportações de químicos tem receita de US$ 571 mi

Em janeiro, as exportações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 571,6 milhões e as importações ficaram próximas a US$ 1,3 bilhão. Em comparação a janeiro de 2005, as exportações caíram 7,1% e as importações cresceram 6,7%. Em volume, foram exportadas 660,2 mil toneladas de produtos químicos em janeiro, com redução de 23,4% na comparação com o mesmo mês de 2005. As importações, ligeiramente superiores a 1,4 milhão de toneladas, caíram 11,5%. (Gazeta Mercantil - 10.03.2006)

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Economia Brasileira

1 Alta no consumo de máquinas

O investimento em máquinas e equipamentos avança a um ritmo razoável no começo deste ano, em grande parte devido às importações de bens de capital. A produção doméstica desses produtos sofre um pouco, num cenário formado por juros altos e câmbio valorizado. Isso não impede, porém, que o consumo aparente (importações mais produção local, excluindo importações) mostre um bom desempenho: em janeiro, por exemplo, o indicador cresceu 18% ante o mesmo mês de 2005, nas contas da MB Associados. O volume de importações de bens de capital aumentou nada menos que 36%, e a produção doméstica teve expansão de 6,8%, enquanto as exportações caíram 4,3%. O consumo aparente de máquinas e equipamentos pode avançar até 5,8% neste ano, puxado principalmente pelas compras externas do produto. O dólar em queda livre leva as empresas a preferirem produtos importados, ao mesmo tempo em que afeta as exportações. (Valor Econômico - 10.03.2006)

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2 Gastos públicos impulsionam construção civil

Depois do péssimo desempenho de 2005, a construção civil dá mostras importantes de reação no começo deste ano. Há sinais de que o setor já começa a responder ao aumento de gastos públicos em infra-estrutura, ao pacote de R$ 18 bilhões para o segmento e à continuidade do crescimento da renda. O comportamento positivo da construção, que responde por 60% da formação bruta de capital fixo, é alentador para o investimento, ressaltam os analistas. Do lado de máquinas e equipamentos (os 40% restantes da FBCF), o quadro não é tão róseo, uma vez que a produção doméstica de bens de capital dá sinais de perda de fôlego. No entanto, o câmbio valorizado tem estimulado a importação desses produtos, que cresce com força no início do ano, indicando que boa parte das empresas continua a ampliar sua capacidade produtiva, ainda que preferencialmente por meio de compras externas. (Valor Econômico - 10.03.2006)

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3 IPCA desacelera para 0,41%

O IPCA marcou em fevereiro inflação de 0,41%, pouco menor do que o patamar de janeiro, quando o índice havia apurado alta de 0,59%. Também ficou abaixo do resultado do segundo mês do ano passado, quando o IPCA foi igualmente de 0,59%. No primeiro bimestre, o IPCA soma elevação de 1,02%, inferior aos 1,17% dos dois meses iniciais de 2005. No acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro, a inflação apurada pelo índice atinge 5,51%. O percentual é menor do que o relativo aos 12 meses imediatamente anteriores, que foi de 5,70%. (Valor Econômico - 10.03.2006)

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4 IGP-M tem deflação de 0,09%

A primeira medição do IGP-M em março apresentou deflação de 0,09%. A desaceleração foi generalizada e atingiu atacado, varejo e construção civil. A nova queda do dólar contribuiu para ampliar a queda de preços no atacado de -0,06% na primeira prévia de fevereiro para -0,16% na primeira medição de março. As matérias-primas brutas recuaram de -0,68% para -1,28%. Os preços dos insumos industriais passaram de 0,43% para 0,02%, influenciados pelo recuo dos combustíveis e lubrificantes para a produção. Os bens finais registraram alta de 0,42% após deflação de 0,30% em fevereiro. Os preços ao consumidor recuaram de 0,13% para 0,01% no período. As maiores contribuições para a desaceleração do índice partiram dos grupos vestuário (-2,5%) e habitação (-0,03%). Os custos na construção registraram alta de 0,11% contra 0,35% na primeira medição de fevereiro. A desaceleração dos materiais e serviços contribuiu para o recuo. No ano, o IGP-M acumula alta de 0,84% e nos últimos 12 meses, de 0,51%. (Folha de São Paulo - 10.03.2006)

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5 INPC aponta elevação de 0,23%

O INPC apurou alta de 0,23% em fevereiro. O resultado é inferior ao de janeiro, quando o indicador apresentou avanço de 0,38%. Em fevereiro de 2005, a alta do INPC havia sido de 0,44%. No primeiro bimestre, a evolução é de 0,61%, inferior aos 1,01% do mesmo período do ano passado. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o indicador acumula elevação de 4,63%. A desaceleração da variação do INPC em fevereiro se deveu ao recuo dos preços dos alimentos, que registraram deflação de 0,20%. Por outro lado, os produtos não alimentícios aumentaram 0,40% no mês. (Valor Econômico - 10.03.2006)

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6 IPC da Fipe apresenta alta de 0,16

Os preços no município de São Paulo tiveram inflação de 0,16% na primeira quadrissemana deste mês, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Fipe. Na primeira quadrissemana de fevereiro, o IPC da Fipe havia registrado inflação de 0,20%, mas o índice fechado para o mês teve deflação de 0,03%. Nos últimos 30 dias, a maior alta foi a registrada no grupo Transportes, de 0,67%. A maior baixa, por sua vez, foi a do grupo Vestuário, que teve deflação de 0,61. Os demais grupos apontaram as seguintes variações: Habitação (0,01%); Alimentação (0,21%); Despesas Pessoais (-0,11%); Saúde (0,62%); e Educação (0,12%). (Folha de São Paulo - 10.03.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

Depois de bater a mínima de R$ 2,138 na venda (redução de 1,06% sobre o fechamento de ontem), o dólar comercial fechou a manhã de hoje cotado a R$ 2,155 na compra e R$ 2,157 na venda (desvalorização de 0,19%). Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,14%, valendo R$ 2,1590 na compra e R$ 2,1610 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 10.03.2006)


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Internacional

1 Suez rejeita proposta da Enel

Gérard Mestrallet, presidente da Suez, demonstrou ontem sua hostilidade a qualquer proposta de compra vinda da italiana Enel, afirmando que ele trabalhará para convencer os acionistas de que seu acordo de fusão coma Gaz de France é mais atrativo. "Nossas ações são baseadas na criação de valor de longo prazo", disse, ao relatar um aumento inesperado nos dividendos e nos lucros recordes anuais. Ele destacou que a combinação para criar o maior grupo de energia da Europa em valor traria um benefício superior a US$ 600 milhões. (Valor Econômico - 10.03.2006)

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2 Annan: Sanções ao Irã estão muito longe

O secretário geral da ONU, Kofi Annan, declarou que as negociações sobre a crise nuclear iraniana devem continuar e que a opção das sanções pelo Conselho de Segurança ainda "está muito longe". Os Estados Unidos tentam persuadir o CS a impor sanções. A secretária americana de Estado, Condoleezza Rice, afirmou ontem que o Irã é o principal desafio enfrentado pelos EUA. "Talvez não enfrentemos um desafio maior de um único país do que aquele representado pelo Irã, cujas políticas estão direcionadas a desenvolver um Oriente Médio que pode ser 180 graus distinto do Oriente Médio que gostaríamos de ver", disse Rice ao Senado. O alto representante para a Política Externa da União Européia, Javier Solana, não descarta as medidas contra o Irã, embora continue otimista sobre uma via diplomática. Segundo o alto representante, o Conselho de Segurança, em um primeiro passo, fará uma declaração para reforçar a autoridade da AEIA. (Gazeta Mercantil - 10.03.2006)

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3 Irã responde às ameaças da AIEA

O Irã respondeu ontem com um desafio à perspectiva de uma ação contra o país por parte do Conselho de Segurança da ONU ao reiterar sua determinação de prosseguir com o enriquecimento de urânio, apesar do envio de seu caso ao principal órgão das ONU. "A época da intimidação terminou e chegou o momento do poder do povo", declarou o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad. O guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, adotou o mesmo tom do presidente. "O povo iraniano e as autoridades da República Islâmica do Irã, mais poderosos que antes, resistirão, como o aço, a qualquer pressão ou conspiração". O documento solicita ao Irã a suspensão de todas as atividades nucleares sensíveis, além de uma cooperação ativa com a agência para garantir que seu programa atômico não tem fins militares. Os embaixadores dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU examinarão na quarta-feira em Nova York o dossiê iraniano em uma reunião destinada a estabelecer as bases de um futuro texto do organismo. (Jornal do Commercio - 10.03.2006)

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4 Conselho da Endesa rejeita Gas Natural

O Conselho de Administração da Endesa publicou um informe acerca da oferta pública de aquisição (OPA) da Gas Natural, declarando que a proposta não deve ser aceita. O conselho acredita que o valor oferecido pela Gas Natural é menor do que o valor efetivo da Endesa e que, a longo e curto prazo, a empresa gerará mais valor aos acionistas que a OPA. Outro motivo citado é que os principais acionistas da Gas Natural podem apresentar interesses contrários aos acionistas da Endesa. A oferta da alemã E. ON, substancialmente maior do que a debatida, também foi tomada como razão para recusar a Gas Natural. Para ler o informe na íntegra, clique aqui. (GESEL - 10.03.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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