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IFE: nº 1.763 - 09 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Estudos ambientais custarão R$ 153 mi
2 EPE abre licitação para realização de estudo hidrográfico
3 Corumbá IV ainda não iniciou fornecimento de energia
4 Aneel prorroga prazo de implantação de PCHs e eólicas
5 Curtas

Empresas
1 BNDES não vai gerir a Light
2 Light tem mais propostas do que o esperado
3 CPFL tem lucro recorde de R$ 1 bi em 2005
4 CPFL quer liderança nos segmentos de geração de energia
5 Receita Operacional da Cataguazes-Leopoldina atinge R$ 183 mi
6 Coelba, Celpe e Cosern aprovam distribuição de dividendos
7 Prysmian prevê investe na melhoria de cabos de energia
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,6%
3 NE apresenta 78 % de capacidade armazenada

4 Norte tem 90,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Prospecção de gás no São Francisco começa este ano
2 Alíquotas de estações geradoras à gás caem para zero
3 PR finaliza projeto de lei que autoriza compra da parte da El Paso
4 Palocci discorda da proposta de usina nuclear
5 CNPE discutirá Angra III no próximo dia 16

Grandes Consumidores
1 Alcoa assume participação da BHP Billiton em Estreito
2 Usiminas: lucro de R$ 3,9 bi em 2005
3 Gerdau inaugura usina em SP
4 Gerdau: ano eleitoral terá impacto positivo sobre o setor
5 Valesul: baixo lucro foi influenciado pelo dólar e pelo preço do alumínio
6 Vale amplia vida útil de minas
7 Vale acelera expansão da mina de Brucutu
8 Petrobras venderá reservas de potássio no AM

Economia Brasileira
1 Selic cai 0,75 ponto para 16,5%
2 Licha: conservadorismo econômico pode afetar crescimento do PIB

3 Palocci: Brasil terá um forte crescimento em 2006
4 Ipea mantém previsão do PIB em 3,4%
5 IPC-S aponta aceleração em SP
6 Produção industrial cai 1,3% em janeiro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 E.ON tomará empréstimo de US$ 38 bi
2 China e Japão continuam em impasse sobre gás
3 Questão iraniana vai ao Conselho de Segurança

Biblioteca Virtual do SEE
1 BURATINI, Ricardo. Estado, capitais privados e concorrência no setor elétrico brasileilro: da constituição do modelo estatal à crise do modelo competitivo, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Economia, Campinas SP, 2004.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Estudos ambientais custarão R$ 153 mi

Os novos estudos ambientais dos rios brasileiros a serem realizados pela EPE este ano custarão R$ 153 milhões ao governo, segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. Serão realizados três tipos de estudos: Avaliação Ambiental Integrada (AAI), Estudo de Inventário com AAI e Estudo de Viabilidade de Aproveitamentos Hídricos. Esses trabalhos são necessários para se conseguir a licença prévia, pré-requisito para licitar um empreendimento. (APMPE - 08.03.2006)

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2 EPE abre licitação para realização de estudo hidrográfico

A EPE abrirá, até o fim de março, licitação para a escolha de empresas de engenharia que farão estudos do aproveitamento de cinco bacias hidrográficas brasileiras para geração hidrelétrica. Localizadas na Região Amazônica, as bacias têm um potencial estimado para geração de 14.750 MW. De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o tempo mínimo para que os empreendimentos nesses locais sejam ofertados em leilões é de quatro anos. A EPE coordenará todos os estudos, que serão feitos nos rios Branco (2 mil MW estimados), Trombetas (3 mil MW), Aripuaña ( 3 mil MW), Jari (1.100 MW), Sucunduri (650 MW) e Juruena (5 mil MW). (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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3 Corumbá IV ainda não iniciou fornecimento de energia

A Usina Hidrelétrica de Corumbá IV ainda não iniciou o fornecimento de energia à CEB. O ONS está concluindo a fase de testes da conexão permanente entre a usina e a subestação de Santa Maria. A previsão era de que a avaliação fosse concluída ontem. A linha de comunicação entre os três pontos tem de estar estável para que o ONS emita a última autorização antes de a Aneel libere o início da operação comercial. O contato com o ONS fora estabelecido no domingo (05/03), mas ainda havia ajustes a serem feitos na conexão entre as operadoras de telefonia do Distrito Federal e do Rio de Janeiro, a Brasil Telecom e a Telemar, respectivamente. A liberação pelo ONS é a última etapa antes de Corumbá IV entrar em operação comercial. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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4 Aneel prorroga prazo de implantação de PCHs e eólicas

A Aneel prorrogou os prazos para a implantação de PCHs nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. No RS e MT, as empresas Cotiporã Energética SA e Linha Emília Energética SA, ambas no RS; e Tupan Energia Elétrica Ltda e Usina Életrica Nhandu, ambas no MT, tiveram as obras de suas respectivas PCHs adiadas para até março deste ano e a operação comercial até dezembro de 2007. No RJ, a Tudelândia Central Elétrica SA vai construir a casa de força até maio de 2006 e deve comercializar energia até maio de 2007. A Sea West do Brasil, do RJ; e a Central Eólica Praias de Parajuru, no CE, iniciarão as obras de geradoras eólicas até março de 2007. (Agência Canal Energia - 09.03.2006)

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5 Curtas

A EPE deve finalizar ainda este mês as avaliações ambientais integradas nos rios Teles Pires, Tapajós e Araguaia, na Região Norte; Parnaíba, Tocantins e Formadores do Tocantins, no Centro-Oeste; Paranaíba , Doce e Paraíba do Sul, no Sudeste; e as Bacias Uruguai, Tibagi e Iguaçu na Região Sul. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

O governo do Rio Grande do Sul realiza em março três eventos que debaterão o futuro do setor energético no estado. A abertura se dará com o Fórum Internacional do Gás Natural, nos dias 13 e 14 de março, no Tribunal de Contas do Estado, em Porto Alegre.Em seguida, nos dias 16 e 17 de março, acontecerá o Fórum sobre o Aproveitamento Múltiplo do Rio Uruguai e seus Afluentes no Trecho Binacional, em Santo Ângelo. E, por último, o governo realizará o Fórum de Energia, nos dias 23 e 24 de março, também no Tribunal de Contas, em Porto Alegre. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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Empresas

1 BNDES não vai gerir a Light

O BNDES não pretende participar da gestão da Light nem prevê a destinação de recursos novos para a companhia. A informação é do vice-presidente do banco, Demian Fiocca. "Ninguém pediu [empréstimo]; não nos comprometemos", disse ele. A afirmação é uma reação do BNDES às declarações do secretário de Energia do Rio de Janeiro, Wagner Victer. O secretário afirmou que o banco de fomento havia se comprometido a injetar recursos na Light em proporção igual ou maior do que os grupos privados interessados em comprar a companhia. Por esse raciocínio, o BNDES permaneceria no bloco de controle da concessionária de energia. Segundo Fiocca, em nenhum momento o BNDES participou de negociações sobre o modelo de venda da Light com o governo do Rio. Fiocca explicou que, por contrato, o BNDES está obrigado a converter até R$ 363,5 milhões em debêntures emitidas em 2005 para capitalizar a Light. O valor que efetivamente será convertido ainda é uma incógnita. Esses R$ 363,5 milhões correspondem à metade das debêntures lançadas em 2005 e significam algo entre 15% e 18% do capital total da Light, de acordo com Fiocca. (Folha de São Paulo - 09.03.2006)

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2 Light tem mais propostas do que o esperado

Cinco grupos entregaram ontem propostas para a aquisição da Light e da térmica da Norte Fluminense. Uma surpresa foi a associação, de última hora, do BES Securities com o grupo formado pelo Banco Pátria e a Prisma Energy, que controla a Elektro e outros ativos da massa falida da Enron no Brasil. Como esperado, a Cemig aprovou ontem sua entrada na empresa JLA, que será constituída para comprar a Light. A JLA tem quatro sócios além da estatal mineira: Andrade Gutierrez, o Banco Pactual e Aldo Floris, cada um com participação igual de 25%. Os outros três consórcios são: o Energia do Rio, liderado pelo empresário Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira com apoio do fundo Millenium; a GP Investimentos, dona da Cemar, que é assessorada pelo ex-presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio; e o grupo formado pelo Banco Brascan com a Iposeira. Entre os grupos já conhecidos com acesso ao "data room" da Light, apenas o liderado pelo ex-comandante da AES, Tom Tribone com o fundo de investimentos Guggenheim não fez proposta. (Valor Econômico - 09.03.2006)

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3 CPFL tem lucro recorde de R$ 1 bi em 2005

A CPFL Energia obteve um lucro líquido de R$ 1,02 bilhão em 2005, valor 266% maior que o alcançado em 2004, de R$ 279 milhões. O resultado posiciona a companhia entre o seleto grupo de empresas nacionais que atingiram essa marca no ano passado e mostra uma recuperação em resultados no setor no país. Os ganhos foram ajudados pelo resultado financeiro, que contribuiu com R$ 164 milhões no lucro final, mas houve expressivo ganho operacional no período. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,120 bilhões em 2005, num crescimento de 26% sobre o valor de R$ 1,681 bilhão apurado em 2004. Já a receita bruta do grupo cresceu 14% e chegou a R$ 10,9 bilhões. "Nós viemos ao clube dos que lucram acima de R$ 1 bilhão para ficar", assegura o presidente do grupo CPFL, Wilson Pinto Ferreira Jr. Para os próximos cinco anos, a CPFL tem um plano de investimentos de R$ 3,5 bilhões, dos quais 83% deste total destinados à expansão em geração elétrica. (Valor Econômico - 09.03.2006)

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4 CPFL quer liderança nos segmentos de geração de energia

A empresa é a atualmente a líder no segmento de distribuição de energia com 12,5% do mercado, e também possui a liderança na área de comercialização elétrica, com fatia de 27% da área. O objetivo, segundo a CPFL, é partir para disputar a liderança também nos segmentos de geração de energia, onde atualmente a empresa é a 4ª maior empresa privada da área (atrás da Tractebel, AES Tietê e Duke Energy). Ele almeja também o negócio da transmissão de energia, onde a CPFL ainda não atua. A empresa é a principal candidata à compra da Cteep, que está em processo de privatização. Na geração elétrica, a CPFL também tem planos ambiciosos: irá aumentar o seu parque gerador atual em 65% nos primeiros seis meses de 2006, com a entrada em operação da totalidade das máquinas da hidrelétrica de Barra Grande, no Sul; e também com o início das operações da usina de Campos Novos. Com esses projetos, os atuais 915 megawatts de potência instalada crescerão para 1.501 MW até junho deste ano. (Valor Econômico - 09.03.2006)

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5 Receita Operacional da Cataguazes-Leopoldina atinge R$ 183 mi

A receita operacional bruta do Sistema Cataguazes-Leopoldina atingiu R$ 183,7 milhões em janeiro deste ano. O resultado é 21,1% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Segundo a empresa, o desempenho de janeiro foi influenciado pelo incremento de R$ 10 milhões provenientes de receitas do uso do sistema de transmissão e de distribuição por consumidores livres. A demanda de energia do sistema Cataguazes-Leopoldina em janeiro chegou a 567 GWh, um aumento de 3,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Sem considerar os consumidores livres, a demanda de energia atingiu 464 GWh no período. Entre as classes de consumo, a área industrial, incluindo os consumidores livres, teve um crescimento de 6% em janeiro. O consumo comercial e residencial cresceu 1,9% e 0,2%, respectivamente. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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6 Coelba, Celpe e Cosern aprovam distribuição de dividendos

As distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern , controladas pelo Grupo Neoenergia, divulgaram na última terça-feira, as principais decisões sobre o destino de seus respectivos lucros líquidos relativo ao exercício de 2005. Juntas, as três empresas vão distribuir cerca de R$ 255,23 milhões em dividendos ou juros sobre capital próprio. A Coelba destinará o lucro liquido de 2005 para o pagamento de dividendo e juros sobre capital próprio, já aprovados, além da distribuição de dividendos complementares. A distribuidora vai destinar R$ 136,37 milhões, equivalentes a cerca de 7 mil ações ON e ações PNA; e 7,7 mil ações PNB. A Cosern destinará R$ 69,4 milhões em dividendos ao longo de 2006. De acordo com informações da empresa, o valor corresponde a R$ 0,4 por ação ON; e R$ 0,44 por lote de ações PNA e PNB. Já a Celpe distribuirá dividendos no valor de R$ 49,46 milhões, equivalente a R$ 0,65 por lote de ações ON; R$ 0,72 por lote de ações PNA; e R$ 0,72 por lote de ações PNB. A empresa divulgou ainda a ratificação da declaração de juros sobre capital próprio (bruto) e o pagamento da reserva de lucros constituída em 2004, no valor total de R$ 116,54 mil. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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7 Prysmian prevê investe na melhoria de cabos de energia

A Prysmian (antiga Pirelli Cabos) pretende investir R$ 20 milhões em 2006 na melhoria dos processos de produção de cabos de energia, nos segmentos de transmissão e distribuição. O objetivo é aprimorar a tecnologia utilizada pela empresa, aperfeiçoando os métodos produtivos. O investimento não está incluído no plano de construção da nova unidade de cabos umbilicais, em Vila Velha (ES). Para este empreendimento, o investimento inicial da Prysmian é de R$ 80 milhões. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.289,08 pontos, representando uma baixa de 0,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,75 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,02%, fechando a 12.435,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,95 ON e R$ 43,50 PNB, baixa de 0,12% e 1,58%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 09-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,92 as ações ON, baixa de 0,07% em relação ao dia anterior e R$ 44,00 as ações PNB, alta de 1,15% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.03.2006)

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9 Curtas

A CEEE inaugurou na última terça-feira, 7 de março, a nova agência de atendimento aos clientes do municípios de Balneário Pinhal. A unidade vai atender cerca de 35 mil clientes da região. O investimento na nova agência ficou em R$ 157 mil. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

A Eletrosul inaugura na próxima quarta-feira, 15 de março, a casa eficiente. O projeto conta com uma parceria da Eletrobrás/ Procel e com a Universidade Federal de Santa Catarina. Foram investidos R$ 477 mil, dos quais R$ 177 mil vieram da Eletrobrás e os R$ 300 mil restantes da Eletrosul. A casa é equipada com placas fotovoltaicas para captar energia solar e transformá-la em energia elétrica. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

A Copel elegeu, por unanimidade, Raul Munhoz Neto para o cargo de Diretor de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações, no lugar de José Ivan Morozowski. Raul Munhoz Neto também exercerá as funções de Diretor Superintendente das subsidiárias integrais Copel Geração S.A., Copel Transmissão S.A. e Copel Telecomunicações S.A., sem qualquer remuneração adicional pelos três cargos. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,4%

Com alta de 0,5%, os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste apresentam 80,4% de capacidade. O volume está 23% acima da curva de aversão ao risco. Nas usinas de Itumbiara e Marimbondo, o nível de armazenamento está em 91,4% e 72,2%, respectivamente. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 60,6%

A região Sul registra 60,6% de capacidade, com queda de 0,5% em relação à medição anterior. A hidrelétrica de Passo Real trabalha com 70,5% de capacidade armazenada. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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3 NE apresenta 78 % de capacidade armazenada

O volume registrado no submercado Nordeste está em 78%, com elevação de 0,1% em relação ao dia anterior. O nível está 29,7% acima da curva de aversão ao risco. Sobradinho opera com 81,1% de capacidade. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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4 Norte tem 90,9% da capacidade de armazenamento

O nível dos reservatórios do Norte está em 90,9%, o que representa pequena baixa em comparação ao boletim de segunda-feira, dia 6. O volume acumulado em Tucuruí é de 98,3%.(Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Prospecção de gás no São Francisco começa este ano

Os seis blocos de gás natural adquiridos pela parceria da Petrobras com a British Gas (BG), localizados na bacia terrestre do São Francisco, terão sua licitação para a aquisição sísmica feita no segundo semestre deste ano e a prospecção de gás começará antes do fim de 2006. As perfurações devem ter início já em 2007. O investimento com bônus de assinatura do consórcio foi de R$ 8,9 milhões. De acordo com Paulus Van Der Ven, gerente da Petrobras, o prazo inicial para a exploração dos blocos é de quatro anos, podendo ser prorrogado por mais dois se houver uma grande descoberta de gás. Estudo feito pela Geobras aponta para 1 trilhão de metros cúbicos de gás natural no local, o suficiente para abastecer o Brasil por 60 anos. Segundo Van Der Ven, a reserva só poderá ser dimensionada dentro de dois anos. As atividades foram iniciadas em janeiro, e o investimento previsto nos quatro anos iniciais é de US$ 20 milhões a US$ 25 milhões. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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2 Alíquotas de estações geradoras à gás caem para zero

Já está valendo a medida que elaborou a nova lista de exceção à tarifa externa do Mercosul, com os 100 produtos que cada país tem direito de escolher, independentemente da tarifa comum do bloco, para diferenciar suas alíquotas. Entre os itens incluídos na medida, estão as importações de estações geradoras de energia alimentadas a gás, cuja alíquota caiu de 18% para zero. A medida foi tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com o objetivo de controlar a elevação de alguns produtos no mercado interno, decorrentes do aumento de demanda que não acompanhou o crescimento da oferta. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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3 PR finaliza projeto de lei que autoriza compra da parte da El Paso

O governo do Paraná pretende enviar, nos próximos dias, o projeto de lei que pede autorização para a compra da parte da El Paso na térmica de Araucária para a Assembléia Legislativa estadual. No final do mês passado, a estatal assinou memorando de intenções com a El Paso, em que se compromete a comprar a totalidade das cotas da empresa norte-americana na térmica, o que representa 60% do capital social. O valor do negócio equivale a US$ 190 milhões, a ser integralmente pago após assinatura do acordo definitivo, que deve ocorrer até 30 de abril deste ano. Esse acordo depende ainda da aprovação da Aneel e dos órgãos administrativos da El Paso. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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4 Palocci discorda da proposta de usina nuclear

As declarações do ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, de que o governo tem projeto para construir até sete usinas nucleares nos próximos 15 anos, não contam com o apoio do ministro Antonio Palocci e do presidente do BNDES, Guido Mantega. "O Brasil tem energia elétrica com vantagem comparativa extraordinária, inclusive ambiental", disse Palocci. "A alternativa de recursos hídricos é mais justificada, e no caso do Brasil é ambientalmente mais equilibrada e mais barata." O ministro chegou a dizer que a energia nuclear é menos poluente que a energia hidrelétrica. Enquanto Rezende argumentava que a opção nuclear é importante inclusive por causa das lições do apagão de 2001, Palocci retrucou que a produção de energia no Brasil "não corre risco nenhum". Ele insistiu que o governo não tomou decisão sobre o montante de investimentos públicos que irá para energia hidrelétrica ou nuclear. (Valor Econômico - 09.03.2006)

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5 CNPE discutirá Angra III no próximo dia 16

O Conselho Nacional de Política Energética se reúne na próxima quinta-feira, 16 de março, para discutir o estudo do MME sobre a viabilidade de implantação da usina nuclear de Angra III. (Agência Canal Energia - 08.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 Alcoa assume participação da BHP Billiton em Estreito

A afiliada brasileira da Alcoa, a Alcoa Alumínio, elevou sua participação no projeto hidrelétrico de Estreito, no Nordeste do País, de 19,08% para 25,49. A Alcoa Alumínio comprou 6,40% de participação da BHP Billiton, que está saindo do projeto. Os termos do acordo não foram revelados. Ainda de acordo com o mesmo comunicado, a Suez Energy South America comprou os 10,07% restantes das ações da Billiton. Outros parceiros no projeto de Estreito são a mineradora CVRD e a Camargo Corrêa Energia, uma das maiores construtoras do Brasil. A participação dá à Alcoa Alumínio direito a adicionais 38 megawatts de energia, totalizando sua cota em 149 MWde energia para abastecer a unidade de fusão a alumínio Alumar, da Alcoa Alumínio, em São Luiz, no Maranhão.A construção da hidrelétrica de Estreito, de 1.087 MW, deve ser iniciada em junho deste ano, dependendo de aprovações regulatórias e ambientais do Governo. O começo da produção da unidade está marcado para 2011. Estreito é o terceiro projeto de geração de energia da Alcoa Alumínio no Brasil, precedido pela instalação de Machadinho, com capacidade de 1.140 MW, e que está em operação desde 2002, e por Barra Grande, com capacidade de 708 MW, que iniciou atividade no final de 2005. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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2 Usiminas: lucro de R$ 3,9 bi em 2005

A siderúrgica Usiminas alcançou no ano passado um lucro líquido de R$ 3,918 bilhões, um aumento de 29,78% na comparação com o ganho de R$ 3,019 bilhões de 2004. A receita líquida do grupo no ano passado foi de R$ 13,041 bilhões, a produção de aço bruto alcançou 8,661 milhões de toneladas e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 5,525 bilhões. O volume total de investimentos atingiu R$ 408 milhões, uma redução de 36% em relação ao planejado. O lucro da empresa é o sexto maior entre os divulgados pelas empresas brasileiras até agora e ficou acima da projeção média dos analistas consultados pelo Estado. A estimativa era de que o resultado teria alta de 8,64%, para R$ 3,28 bilhões. A receita líquida e o Ebitda, porém, ficaram em linha com as estimativas. O faturamento, de R$ 13,041 bilhões, representou um crescimento de 6,63% sobre os R$ 12,230 bilhões registrados em 2004. A previsão dos analistas era de que a receita seria 7,93% superior, para R$ 13,2 bilhões. O Ebitda fechou 2005 com uma pequena queda, de 1,34% para R$ 5,525 bilhões, quando a previsão do mercado era uma variação positiva de 0,5% para R$ 5,64 bilhões. (O Estado de São Paulo - 09.03.2006)

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3 Gerdau inaugura usina em SP

A Gerdau inaugura amanhã, na cidade de Araçariguama, a primeira unidade de produção de aço bruto em São Paulo. O investimento, de R$ 500 milhões, redesenha a forma como a Gerdau atenderá ao mercado paulista, que, sozinho, consome 900 mil toneladas de barras de ferro por ano. A unidade terá capacidade de produção de 900 mil toneladas de aço bruto e de 600 mil toneladas de vergalhões. Será da usina de Araçariguama a missão de fornecer vergalhão para o norte do Paraná e para o Centro-Oeste do Brasil, regiões que, somadas, representam um consumo de 1,4 milhão de toneladas de vergalhões por ano. Nesta primeira fase, o complexo produzirá apenas aço bruto. A produção atual atinge a marca de 500 mil toneladas por ano. A previsão é de que a unidade alcance a capacidade total de 900 mil toneladas anuais em 2007. A Gerdau ainda não definiu a data para o início da produção de vergalhões, porém a estimativa é de que seja no terceiro trimestre deste ano, entre julho e setembro. A meta é produzir até 600 mil toneladas de barras de ferro. A usina pode ter elevada a produção de aço bruto para 1,3 milhão de toneladas, e de vergalhão para 1,2 milhão de toneladas, dependendo das condições de mercado. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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4 Gerdau: ano eleitoral terá impacto positivo sobre o setor

A Gerdau acredita que a retomada da economia neste ano de eleição e o pacote de estímulo ao setor da construção civil (com a redução da alíquota de IPI para materiais de construção, além da injeção de mais recursos para financiamento no mercado), pode provocar um efeito positivo no setor. A expectativa é de que o mercado da construção civil cresça entre 1% e 2% acima do PIB neste ano. O pacote do Governo alcançou a Gerdau. O vergalhão foi um dos itens mais beneficiados com o pacote para a construção civil. A alíquota de IPI de 5% foi reduzida a zero e já há sinais de mercado, segundo a empresa, que mostram recuperação das vendas. Os dados das vendas de vergalhões em janeiro prenunciavam esta retomada, mas não tinham ainda relação com o pacote do Governo, anunciado em fevereiro. Já eram, porém, um indicador de que havia recuperação do setor. As vendas de vergalhões em janeiro foram 17,9% superiores (em volume) às de igual mês de 2005. Foi este também o crescimento em volume que a empresa teve em janeiro. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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5 Valesul: baixo lucro foi influenciado pelo dólar e pelo preço do alumínio

A Valesul, fabricante de alumínio controlada pela CVRD e a BHP Billiiton, registrou lucro líquido de R$ 1,730 milhão em 2005, abaixo dos R$ 75,592 milhões registrados em 2004. Em relatório, a companhia apontou que o resultado teve forte influência da desvalorização do dólar (já que a empresa exporta boa parte de sua produção) e da subida de preço mais tímida do alumínio no mercado internacional. Já a alumina, matéria-prima do alumínio, teve forte alta no mercado interno. A receita operacional líquida foi de R$ 493,016 milhões no ano passado, ante R$ 541,170 milhões verificados em 2004. O lucro bruto ficou em R$ 34,799 milhões, enquanto que no ano anterior chegou a R$ 111,155 milhões. O Ebtida caiu de R$ 100,486 milhões em 2004 para R$ 23,618 milhões no ano passado. A receita líquida de vendas foi de R$ 493 milhões em 2005, 9% abaixo dos R$ 541,2 milhões obtidos no ano anterior. A Valesul apresentou produção de 93.401 toneladas de alumínio primário em 2005. Já a reciclagem de sucatas de alumínio para terceiros foi de 11.369 toneladas, com faturamento de R$ 7,4 milhões. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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6 Vale amplia vida útil de minas

A expectativa de manutenção da demanda por minério de ferro levou a Companhia Vale do Rio Doce a estender a vida útil de minas próximas do esgotamento e a buscar novas jazidas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais. As medidas reforçam a atuação da empresa na região, que ganhará impulso com o início das operações, este ano, da mina de Brucutu, a maior unidade de concentração de ferro em implantação no mundo. De acordo com a Vale, uma das alternativas estudadas pela empresa é estender as operações da mina de Gongo Soco, uma das mais antigas da região e com reservas estimadas até 2013. Atualmente, a jazida produz cerca de 6 milhões de toneladas por ano. Outra medida que está sendo avaliada é a exploração de outras três minas, praticamente virgens: Maquine, Baú e Dois Irmãos. A primeira tem reservas estimadas de 149 milhões de toneladas, mas ainda está em fase de estudos geológicos e de viabilidade econômica. Já a de Baú, com reservas estimadas de 37 milhões de toneladas, deve começar suas operações ainda este ano. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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7 Vale acelera expansão da mina de Brucutu

Estimulada pelo aumento da demanda e dos preços do minério de ferro, a Companhia Vale do Rio Doce intensificou as obras de construção da mina de Brucutu, localizada a quase cem quilômetros a leste de Belo Horizonte, e que deverá extrair 30 milhões de toneladas do produto, por ano, dentro de 24 meses. Trata-se de um empreendimento tão grandioso que até mesmo a sua mineração em Carajás, no Pará, iniciou suas atividades com a metade dessa produção. Com a explosão das compras chinesas, a Vale decidiu, em 2005, investir U$1 bilhão na jazida com objetivo de quintuplicar a produção, o mais rápido possível. Agora em 2006, serão investidos mais US$ 500 milhões e o restante em 2007. A estimativa da empresa é a de que, quando entrar em operação, a mina ofereça uma receita de US$ 1,2 bilhões anual à Vale. O cálculo tem como referência a tonelada do minério cotada a US 40. (Gazeta Mercantil - 09.03.2006)

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8 Petrobras venderá reservas de potássio no AM

Depois de 15 anos sob seus cuidados, a Petrobras vai se desfazer de gigantescas reservas minerais no Amazonas. Ontem, a empresa lançou uma licitação para ceder todos os direitos minerários de potássio, localizados numa área a 140 quilômetros de Manaus. Os depósitos que já possuem concessão de lavra, estimados de 300 milhões de toneladas de cloreto de potássio. As reservas de potássio, descobertas em meados da década de 80, estão espalhadas em mais de 400 milhões de hectares. A maior parte delas ainda está em fase de pesquisa. As empresas interessadas terão até o dia 19 de maio para visitar o "data room". Depois, os participantes terão até 240 dias para realizar estudos e viabilidade e apresentar as propostas de desenvolvimento da área e o valor a ser pago à Petrobras pela concessão dos direitos minerários. Segundo cálculos, a mina tem potencial de cerca de 100 anos de atividades, gerando vendas de US$ 150 bilhões durante sua vida útil. (Valor Econômico - 09.03.2006)

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Economia Brasileira

1 Selic cai 0,75 ponto para 16,5%

O Copom do decidiu ontem reduzir em 0,75 ponto percentual, para 16,5% ao ano, a taca Selic. Três dos nove membros do colegiado votaram por uma redução de um ponto percentual. Após a reunião, ele divulgou uma breve nota: "Dando prosseguimento ao processo de flexibilização da política monetária iniciado na reunião de setembro de 2005, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 16,5% ao ano, sem viés, por seis votos a favor e três votos pela redução da taxa Selic em 1 ponto percentual." Maiores detalhes sobre o que levou à divisão dos membros do Copom só devem ser conhecidos na semana que vem, quando for divulgada a ata do encontro de ontem. O Copom volta a se reunir em 18 e 19 de abril. (Valor Econômico - 09.03.2006)

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2 Licha: conservadorismo econômico pode afetar crescimento do PIB

Segundo Antônio Licha, coordenador do Grupo de Conjuntura da UFRJ, a postura conservadora do Copom pode comprometer o crescimento econômico deste ano. Ele lembra que a média de mercado projeta uma expansão do PIB da ordem de 3,5%, enquanto os emergentes têm crescido mais de 5% nos últimos dois anos. "Se a Taxa Selic continuar a cair nesse ritmo de 0,75 ponto percentual a cada reunião, teremos que revisar nossas projeções de crescimento de 3,8% em 2006, ainda otimista. Se o BC acelerar os cortes em abril, dado o prazo de cerca de seis meses para que a economia real sinta os efeitos da queda de juros, a atividade só responderá no último trimestre do ano. O governo Lula desfrutou de um céu de brigadeiro no cenário internacional, do qual todos os países emergentes tiraram proveito. No entanto, não apenas perdemos o bonde, mas aumentamos muito a diferença entre o Brasil e os outros emergentes. Estamos ficando cada vez mais para trás" avalia Licha. (O Globo - 09.03.2006)

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3 Palocci: Brasil terá um forte crescimento em 2006

O Brasil terá um forte crescimento em 2006, garantiu ontem o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Ele não quis apostar numa taxa, mas deu uma pista: este ano será parecido com 2004. Naquele ano, o país cresceu 4,9%. "Certamente nós vamos ter um ano de forte crescimento em 2006 e nos próximos. Uma expectativa de crescimento de 4% este ano não está muito otimista, está dentro dos elementos que o Banco Central (BC) leva em conta para estabelecer essas expectativas". Para ele, o mais importante para o Brasil não é crescer só um ano. É parar de ter crises. "Estou certo de que não será um crescimento restrito a este ano. Não tem nenhum aspecto eleitoral. Mas é resultado de inflação menor e do ajuste do ano passado que permitiu uma inflação menor, que vai trazer um crescimento forte". disse o ministro. (O Globo - 09.03.2006)

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4 Ipea mantém previsão do PIB em 3,4%

O Ipea manteve em 3,4% a sua estimativa de crescimento do PIB para 2006, segundo o Boletim de Conjuntura divulgado ontem. Apesar de ter revisado de R$ 2,42 para R$ 2,25 o câmbio médio neste ano e de R$ 2,53 para R$ 2,28 o câmbio do último trimestre, o Ipea elevou a estimativa para as exportações e manteve praticamente estável a previsão para as importações. Com isso, a projeção para o saldo da balança comercial aumentou de US$ 35,8 bilhões para US$ 41,8 bilhões. A estimativa para as exportações passou de US$ 123,4 bilhões para US$ 129,7 bilhões, enquanto as importações passaram de US$ 87,6 bilhões para US$ 87,9 bilhões. O instituto também reduziu de 4,8% para 4,5% sua previsão para o IPCA deste ano. Pelo lado da oferta, houve um aumento da estimativa de crescimento para agricultura de 2,9% para 3,3%, da indústria, de 4,7% para 4,8%, e dos serviços, de 2,4% para 2,5%. O Ipea trabalhava com aumento de 4,3% nos tributos este ano e, nesta revisão, cortou a estimativa para 3,3%. Na demanda, quem puxará o crescimento será o consumo das famílias, que segundo o instituto crescerá 4,8% este ano. Os investimentos, por sua vez, foram revistos para baixo, de um crescimento de 7% para 5,8%. (Gazeta Mercantil - 09.03.2006)

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5 IPC-S aponta aceleração em SP

A inflação na cidade de São Paulo medida pelo IPC-S subiu para 0,13% na primeira apuração de março. A principal pressão para a alta foi dos alimentos, que responderam por 88% do acréscimo verificado na taxa do índice e cuja variação passou de 0,21% para 0,66%. Habitação foi a segunda maior influência para o índice, com taxa que passou da deflação de 0,31% para a queda de 0,16%, puxada pelos preços da Eletricidade Residencial (0,02% para 0,13%) e da Tarifa de Eletricidade Residencial ( de -1,57% para -1,16%). Os grupos Transportes e Saúde e Cuidados Pessoais também apresentaram aceleração. As taxas passaram de 0,57% para 0,66% e de 0,35% para 0,39%, respectivamente. (Investnews - 09.03.2006)

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6 Produção industrial cai 1,3% em janeiro

Segundo o IBGE, a produção industrial caiu 1,3% em janeiro, em comparação ao patamar apresentado em dezembro, em termos dessazonalizados. Na relação com igual mês do ano passado, a produção subiu 3,2%. Nos 12 meses encerrados em janeiro, a expansão é de 2,9%. Os bens de consumo duráveis apontaram recuo de 5,7% ante dezembro. A produção de bens de capital encolheu 3,6% e a de bens não duráveis, 1,8%. Somente os bens intermediários tiveram resultado positivo, com expansão de 0,4% na atividade. Na relação com janeiro de 2005, a produção de bens de capital avançou 6,8% e a de bens duráveis subiu 18,4%, com destaque para automóveis, eletrodomésticos e celulares. A indústria extrativa avançou 12,8%, com a maior produção de minério de ferro e petróleo. Na indústria de transformação, cresceram 19 das 26 atividades pesquisadas, com destaque para máquinas de escritório e equipamentos de informática (77,7%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (21,3%). (Valor Econômico - 09.03.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial, que vinha em alta nos últimos três dias, fechou a manhã de hoje em queda de 1,01%, a R$ 2,162 na compra e R$ 2,164 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,78%, a R$ 2,1840 na compra e R$ 2,1860 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 09.03.2006)


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Internacional

1 E.ON tomará empréstimo de US$ 38 bi

A E.ON AG receberá um empréstimo no valor de US$ 38 bilhões, o maior já negociado no mundo, para levar adiante sua tentativa de adquirir a central de energia elétrica espanhola Endesa SA, disseram banqueiros envolvidos na transação. Os negociadores do empréstimo, que são o Citigroup, o Deutsche Bank AG, o HSBC Holdings e o JP Morgan Chase & Co., estão tentando buscar mais parceiros para conceder o financiamento, disseram os altos funcionários dos bancos, que pediram para não ser identificados. As aquisições envolvendo empresas européias saltaram para US$ 329 bilhões até esta altura do ano, o maior valor járegistrado para o período. A E.ON, disse que pediria um empréstimo para custear a oferta de 29,1 bilhões de euros que apresentou pela Endesa. O custo total da aquisição da Endesa pela E.ON é de 55,2 bilhões de euros, se forem levadas em conta as dívidas e as provisões relativas a planos de pensão da Endesa. (Jornal do Commercio - 09.03.2006)

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2 China e Japão continuam em impasse sobre gás

O Japão rejeitou a proposta chinesa para resolver o contencioso bilateral relativo à exploração das reservas de gás do Mar da China Oriental."Esta proposta é inaceitável", disse o ministro japonês, Shinzo Abe, em referência à oferta de exploração conjunta de duas jazidas de gás apresentada pela delegação chinesa em meio às negociações realizadas em Pequim. A oferta de Pequim se refere à prospecção e extração de gás e petróleo em duas áreas do Mar da China Oriental, uma delas nas ilhas Senkaku - de fato controladas pelo Japão, embora sejam reivindicadas tanto pela China quanto por Taiwan. Para o Japão, esta proposta representa um retrocesso nas negociações e "contradiz" a posição até agora defendida por Tóquio, pois vincula o tema das reservas de gás à delicada questão das disputas territoriais entre os dois países. Abe pediu à China que faça uma "sugestão realista" e que aceite a proposta japonesa de exploração conjunta de quatro jazidas de gás próximas ao que o Japão considera como linha de separação entre o mar territorial dos dois países. (Gazeta Mercantil - 09.03.2006)

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3 Questão iraniana vai ao Conselho de Segurança

A AIEA concluiu três dias de reuniões sobre o programa nuclear iraniano com a decisão de enviar ao Conselho de Segurança da ONU um relatório para possível ação punitiva contra o Irã. Segundo uma autoridade americana, o CS deve reunir-se na segunda ou terça-feira para examinar a questão. O envio do informe ao CS era previsível, já que o Irã não atendeu à recomendação da AIEA de congelar seu programa de enriquecimento de urânio. Antes mesmo de confirmado o envio do relatório ao CS, Irã e EUA voltaram a trocar ameaças, num autêntico clima de guerra fria que levou Baradei, diretor da AIEA, a pedir moderação. Nas próximas semanas, o CS deve usar seu peso para persuadir o governo iraniano a suspender seu programa de enriquecimento de urânio e cooperar plenamente com a AIEA.. Rússia e China se opõem à adoção de medidas duras contra o Irã, defendidas em maior ou menor grau pelos EUA, França e Grã-Bretanha. Essas cinco potências são membros permanentes do CS, por isso têm direito de vetar resoluções. (O Estado de São Paulo - 09.03.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BURATINI, Ricardo. Estado, capitais privados e concorrência no setor elétrico brasileilro: da constituição do modelo estatal à crise do modelo competitivo, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Economia, Campinas SP, 2004.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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