l IFE:
nº 1.762
- 08
de março
de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Abradee: cobrança da taxa de uso do solo pode ser extinta A cobrança
de taxas de uso do solo e do espaço aéreo, aplicadas sobre as distribuidoras,
pode ser extinta. A avaliação é da Abradee. Para a instituição, a Aneel
permite o repasse às tarifas de tributos e taxas criadas por leis estaduais
e municipais e a decisão do STJ abre espaço para a suspensão da cobrança
de casos semelhantes. Administradoras de rodovias, na sua maioria concessões
estaduais, estão cobrando taxas pelo uso de faixas de domínio às margens
das pistas para a instalação de cabos de energia. Para evitar comportamentos
semelhantes, a Abradee está elaborando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
sobre as legislações estaduais que permitem a arrecadação. (Agência Canal
Energia - 07.03.2006) 2 Aneel prorroga prazos de implantação A Aneel
adiou as datas para a implantação de PCHs no Mato Grosso. A São Tadeu
Energética vai começar as obras da PCH São Tadeu I até 1º de abril de
2006. O início da comercialização está prevista para até 30 de novembro
de 2007. Já a Geraoeste deve iniciar a operação comercial da PCH Zé Fernando
até 30 de dezembro do ano que vem. A Aneel prorrogou ainda os prazos de
geradoras eólicas no Ceará. A Central Eólica Volta do Rio terá de construir
a central geradora até 12 de março de 2007. A comercialização se dará
até 31 de dezembro do mesmo ano. A Ventos Energia e Tecnologia Ltda. deverá
começar as obras até 17 de março de 2006 e a operação comercial até 30
de abril do próximo ano. Ambas poderão alterar as características técnicas
das instalações de transmissão de interesse restrito. (Agência Canal Energia
- 07.03.2006) 3 Aneel fixa cota da CCC-Isol e da CDE para transmissoras A Aneel
fixou as cotas de janeiro da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis
dos Sistemas Isolados e da Conta de Desenvolvimento Energético do Sistema
Interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste para as transmissoras. As empresas
recolherão mais de R$ 41 milhões relativos aos dois encargos até o dia
30 de março. Os valores são para as concessionárias que atendem consumidores
livres e autoprodutores. Terão que fazer o recolhimento: Cteep, Furnas,
Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf e Eletronorte. (Agência Canal Energia
- 07.03.2006) 4
Curtas Os exportadores de frutas e camarão discutiram com a diretoria técnica da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) a elaboração de um documento para pleitear junto ao Governo Federal a redução da tarifa de energia elétrica destinada ao processamento, nas indústrias, e na armazenagem dos produtos nos terminais administrados pela Codern. (Eletrosul - 08.03.2006)
Empresas 1 Prazo para entrega de propostas da Light encerra nesta quarta-feira A EDF recebe
até hoje as propostas dos interessados em adquirir o controle da distribuidora
fluminense Light e da térmica Norte Fluminense, que estão sendo vendidas
separadamente. Até agora, seis grupos manifestaram interesse nos ativos.
Ao contrário de uma venda habitual, onde vence quem oferece o maior preço,
no caso da Light a proposta vencedora, sob o ponto de vista da EDF, pode
ser aquela que trouxer a melhor lance financeiro para as ações dos franceses,
combinada com uma injeção de dinheiro novo no capital da Light. Dependendo
da oferta compradora, os franceses podem sair da Light ou ficar com uma
participação minoritária. Há, ainda, uma opção - bem mais remota - se
receberem uma oferta baixa, a alternativa seria fazer uma lançamento de
ações na bolsa de valores, seguindo o caminho de um punhado de empresas
que viram no mercado de ações uma opção atraente para captar recursos.
(Valor Econômico - 08.03.2006) 2 BNDES e a injeção de capital novo na Light A injeção ou não de capital novo na Light tem desdobramentos importantes na companhia. Essa decisão é relevante porque, se for feito o aporte, representa a diluição da participação da EDF na Light e também aciona o gatilho para a entrada de outro sócio relevante: o BNDES. Para cada real aportado na distribuidora, o banco estatal tem o direito de colocar outros R$ 2, respeitado o limite de conversão de até 50% das debêntures da Light, conforme previstos no acordo firmado em 2005. Pelo acordo, o banco poderá converter até 50% das debêntures em ações, o que na época representava R$ 363,6 milhões. Caso converta suas debêntures, o BNDES entrará no capital da distribuidora como acionista. Dentre os interessados estão GP Investimentos; Andrade Gutierrez (junto a Cemig); fundo Guggenheim e ex-executivos da AES; a família Gouvêa Vieira (associada ao fundo inglês Millenium); Brascan; e Banco Pátria (associado à Prisma - que administra os ativos da antiga Enron). (Valor Econômico - 08.03.2006) 3 Celpa inova contra roubo de energia A Celpa
está tomando uma medida insólita para tentar reduzir o roubo de energia:
comprar geladeiras novas para os consumidores.Enfrentando perdas de 22%
por roubo ou alteração de medidores, a Celpa percebeu que muitos consumidores
de baixa renda têm eletrodomésticos de segunda mão, que gastam mais energia
que o necessário A empresa estima que a geladeira quebrada consuma 170
kw por mês, mais que o dobro dos 70 kw mensais consumidos por uma nova.
A empresa decidiu que sai mais barato comprar eletrodomésticos e reformar
instalações elétricas dos consumidores de baixa renda do que tentar coibir
o desvio. Cerca de 160 mil famílias do Estado receberão da Celpa novas
geladeiras ou reformas dos sistemas elétricos em suas casas.A companhia,
controlada pelo Grupo Rede, gastará US$ 5,3 milhões na compra de 20 mil
novas geladeiras e US$ 4,6 milhões na reforma de circuitos internos em
70 mil casas para evitar "gambiarras" que também desperdiçam energia.
A Celpa está pedindo financiamento do BID para 15% do total do projeto
de expansão da companhia, de US$ 246 milhões, com aumento da eletrificação
rural (principalmente no nordeste do estado e ao longo da Transamazônica/
BR 163) e cobertura de áreas da periferia das cidades. O restante virá
de recursos públicos, federais e estaduais, para universalização de acesso,
e pela Celpa. (Valor Econômico - 08.03.2006) 4
Coelba pagará dividendos complementares aos acionistas 5 AES Sul quer que moradores desocupem terrenos de risco Cerca de
50 famílias estão ameaçadas de ficar sem casa em Santa Cruz do Sul. Elas
fazem parte de um grupo de moradores que invadiu uma área - que atualmente
é de propriedade da AES Sul -, há mais de 20 anos. A empresa ganhou na
Justiça o processo de reintegração de posse dos terrenos, localizados
em Vila Nova. A justificativa é o perigo que o local oferece, por se tratar
de uma área por onde passa uma rede de alta tensão da companhia. Ontem
à noite, os moradores participaram de uma reunião no Ministério Público,
convocada pela Secretaria Municipal de Habitação, que está auxiliando
na busca por alternativas. Também estiveram dirigentes da AES. O encontro
já serviu como uma prévia para discutir possíveis soluções para os residentes
daquela área. (Gazeta do Sul - 08.03.2006) 6 Coelce converte 185 mil ações PNB em PNA A IFD Banco
Bradesco informou na última segunda-feira, 6 de março, que foram convertidas
185.257 ações PNB da Coelce em PNA. Com a alteração, feita na semana passada,
o capital social da Coelce, de R$ 433,057 milhões, passou a ser representado
por 96.135.874.703 ações ON, 6.237.388.636 ações PNA e 3.337.336.749 ações
PNB. (Agência Canal Energia - 07.03.2006) 7 Eletronorte recebe projetos de P&D A Eletronorte
já deu a largada para o recebimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento
para o ciclo 2005/2006. Serão investidos cerca de R$ 50 milhões, o equivalente
a 1,5% da receita operacional líquida da empresa. Segundo a companhia
há 100 áreas que necessitam de pesquisa. Entre essas áreas, destaque para
a necessidade de avaliar as operações das usinas de Belém (PA) a fim de
verificar a qualidade da energia e o tipo de ocorrência no sistema elétrico.
Além disso, a empresa quer implantar um monitoramento online para saber
as condições dos disjuntores, transformadores e geradores, através de
um sitema único integrado de web em mais de 60 subestações. Outra preocupação
é verificar o enxofre corrosivo de transformadores e reatores a fim de
implantar novas técnicas de avaliação da qualidade da substância. De acordo
coma empresa, há 180 projetos em execução que englobam R$ 147 milhões.
(Agência Canal Energia - 07.03.2006) 8 Analistas projetam reajuste da Cemig inferior à inflação Faltando um mês para que a Aneel autorize o reajuste das tarifas da Cemig, os analistas já projetam que o aumento deste ano deverá perder para a inflação ao consumidor pela primeira vez em nove anos. Segundo estimativas, o aumento da tarifa na área da Cemig não deverá ultrapassar 2% neste ano, o que ficaria abaixo da meta oficial de inflação, que é de 4,5%. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da UFMG (Ipead), entre 1997 e 2005 a energia elétrica subiu 246,61%, ante uma inflação de 82,08% registrada em Belo Horizonte. Relatório da Fator Corretora para investidores de ações apontam que o setor de distribuição de energia não deve ter grande crescimento em 2006, uma vez que quase todas as empresas - inclusive a Cemig - já passaram por revisões tarifárias que as colocaram no patamar máximo de rentabilidade permitida pelo Governo. Caso se confirmem as projeções de reajuste da energia na casa de 2%, o impacto sobre a inflação será mínimo. (Hoje em dia - 08.03.2006) 9 Acordo libera projeto da Cemig Governo e oposição fecharam ontem um acordo em relação ao projeto de lei que autoriza o Executivo a oferecer ações da Cemig e de suas subsidiárias como garantia em operações de crédito. Com isso, o projeto, que era motivo de um impasse que se arrastava desde maio do ano passado, pode ser votado em plenário. O consenso foi costurado em reunião de deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e do líder do governo, Alberto Pinto Coelho (PP), com a Cemig. A tramitação do projeto estava emperrada em razão de uma emenda apresentada pelo deputado Adalclever Lopes (PMDB). A proposta do peemedebista une em um mesmo inciso a permissão para que as ações sejam oferecidas como garantias e o impedimento de alienação de propriedade ou papéis da Cemig que asseguram o controle direto ou indireto da empresa pelo estado. Mas a emenda recebeu parecer pela rejeição, emitido pelo presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, Domingos Sávio (PSDB). (Eletrosul - 08.03.2006) 10 Cteep: MPF recomenda que Aneel não assine novo contrato O MPF em
São Paulo informou que notificou à Aneel para não celebrar novo contrato
de concessão com a empresa que arrematar o controle acionário da Transmissão
Paulista. Segundo a assessoria de comunicação do MPF-SP, as diretrizes
básicas do edital de desestatização da companhia prevêem a assinatura
de novo contrato, num prazo de 30 anos, o que contraria a lei 8.987/95
- a qual prevê a manutenção das cláusulas contratuais vigentes. Pelo entendimento
do MPF-SP, o ideal seria o cumprimento do contrato original, com prazo
final previsto para acontecer em julho de 2015, e depois a obtenção de
uma prorrogação ou a assinatura de novo contrato. A Aneel tem cinco dias
contados a partir da notificação para se manifestar acerca do cumprimento
da recomendação. Em caso de descumprimento à recomendação, o MPF-SP pretende
entrar com algum tipo de ação judicial, ainda em estudo. Entre as opções,
o Ministério pode recorrer à uma ação civil pública ou à uma ação de improbidade
administrativa contra os responsáveis pelo processo de venda da Cteep.
(Agência Canal Energia - 07.03.2006) 11 Cemar: Aneel autoriza reestruturação societária A Aneel aprovou o programa de reestruturação do controle acionário da Cemar. Segundo o relatório analisado, o processo envolve a transferência do controle societário indireto detido pela Brazilian Development Equity Investments (BDEI) na subsidiária Brisk. A Brisk ainda será controladora direta da Cemar, com 65% de participação. Os outros 34% ficarão a cargo da Eletrobrás, enquanto o 1% restante ficará nas mãos dos minoritários. Como a BDEI era subsidiária do grupo GP Energia, na prática, o GP vendeu parte de sua participação para o Pactual. No arranjo, o Pactual terá 50% das ações ON e 46,25% do capital total da Brisk, enquanto o GP Energia terá 50% das ações ON e 53,75% do capital total da Brisk. As duas empresas compartilharão as participações na Brasil Energia I, criada para atuar sobre a Brisk como uma holding. Ainda de acordo com o processo, o arranjo societário contará com a cisão da SVM Participações e Empreendimentos Ltda. e a incorporação de parte do acervo cindido, relativo ao investimento indireto na Cemar, para a Brisk Participações S.A. (Agência Canal Energia - 07.03.2006) 12 Efficientia procura mercado externo para diversificar carteira Após três
anos funcionando no Brasil, a Efficientia, prestadora de serviços criada
pela Cemig para reduzir os custos das empresas com energia, busca o mercado
externo para ampliar sua carteira de clientes. Os mercados mais procurados
pela empresa são América Latina e Canadá. Aqui no país, a empresa possui
uma carteira bastante diversificada, atendendo clientes como a Belgo,
Grupo Votorantin e Telemar. Além de promover soluções energéticas aos
seus clientes, Túlio Marcus Machado Alves, gerente-geral da Efficientia,
explica que a empresa desenvolve atividades de capacitação e treinamento
em eficiência energética e gestão ambiental. A consultoria também realiza
estudo para melhorar a confiabilidade de fornecimento do uso final oferece,
e serviços de meteorologia e análise de equipamentos e instalações. Ainda
segundo o gerente, a empresa presta serviços para outras concessionárias,
principalmente aquelas ligadas ao Grupo Eletrobrás.Entre os projetos desenvolvidos
pela empresa no ano passado, o executivo destacou a consultoria para o
grupo Eletrobrás para a elaboração do plano de combate às perdas não técnicas
de energia no sistema elétrico de distribuição da Ceal e Boa Vista Energia.
(Agência Canal Energia - 07.03.2006) 13 Alusa vai investir R$ 172 mi em LTs em SC O governador
de Santa Catarina, Luiz Henrique, anuncia, nesta quarta-feira (08/03),
que a empresa Alusa - Cia Técnica de Engenharia Elétrica de São Paulo
(SP), investirá em linhas de transmissão da Usina Hidrelétrica Barra Grande
(Baesa), construída em Anita Garibaldi (SC) e Pinhal da Serra (RS). A
linha, entre a Subestação Barra Grande - Lages e Rio do Sul, contará com
a aplicação de R$ 172 milhões, com extensão de 195 km, tensão de 230 KV
e circuito duplo; duas subestações novas (Lages e Rio do Sul) e ampliação.
A obra terá início no mês de março e deverá ser concluída em 18 meses.
(Elétrica - 07.03.2006) No pregão
do dia 07-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.422,58 pontos, representando
uma baixa de 2,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,17 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,78%, fechando a 12.564,03 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,00 ON e R$ 44,20 PNB,
baixa de 2,55% e 2,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 08-03-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 41,69 as ações ON, baixa de 0,74% em relação ao dia
anterior e R$ 43,79 as ações PNB, baixa de 0,93% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 08.03.2006) A prefeitura de Rio Claro (RJ) decidiu acirrar uma briga antiga com a Light. O prefeito se nega a pagar a conta de energia atrasada há sete anos, que hoje soma algo próximo a R$ 2,6 milhões. Alega que a Light é que tem uma dívida com o município, em um valor maior: R$ 146 milhões referentes a IPTU. A Light refuta a dívida e diz que não é possível cobrar IPTU sobre área de preservação ambiental, como quer a prefeitura. A prefeitura tentará pedir a falência da distribuidora, segundo a assessoria do prefeito. (Valor Econômico - 08.03.2006) O número de reclamações referentes a serviços de iluminação pública em São Paulo cresceu quase 2.500% entre 2003 e 2005, proporção muito superior à do aumento do total de queixas no período (344,63%). O índice é 73% maior do que o aferido há dois anos. O secretário de Subprefeituras, Walter Feldman, cuja pasta é responsável pelos serviços de jardinagem, classificou como "equivocado" o relatório da ouvidoria. (Folha de São Paulo - 08.03.2006) O Conselho de Administração da Copel elegeu e empossou ontem o engenheiro Raul Munhoz Neto no cargo de diretor de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações, no lugar de José Ivan Morozowski. Sua prioridade é promover a adequação das instalações da Usina Termelétrica de Araucária, cujo controle a Copel pretende assumir adquirindo os 60% de participação da norte-americana El Paso. (Eletrosul - 08.03.2006) Seis empresas do grupo AES realizarão assembléia geral ordinária no próximo dia 22 de março - Brasiliana Energia, Energia Paulista Participações SA, AES Tietê Empreendimentos SA, AES Tietê Participações SA e AES Uruguaiana Empreendimentos AS e Eletropaulo . Todas as pautas das reuniões incluem a análise das contas dos administradores, a fixação da remuneração global anual dos administradores das companhias, a eleição dos membros dos conselhos fiscal e de administração das empresas, entre outros. (Agência Canal Energia - 07.03.2006) A Coelba divulgou a lista de pré-seleção de projetos culturais que serão patrocinados pela companhia este ano. A empresa analisou mais de 140 projetos nas áreas de teatro, música, circo, resgate de cultura regional, educação e meio ambiente. Todas as propostas devem ter o certificado do programa de incentivo fiscal do governo estadual da Bahia: FazCultura. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste stá em 80%, com aumento de 0,4% em
relação ao volume do dia anterior. O índice fica 22,6% acima da curva
de aversão ao risco. As usinas de Furnas e M. Moraes operam com 95,5%
e 93,3% de capacidade, respectivamente. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,1% A região Sul registra 61,1% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação à medição anterior, houve queda de 0,5% no índice de armazenamento. A usina de Machadinho apresenta 82% de capacidade. (Agência Canal Energia - 07.03.2006) 3 NE apresenta 77,9% de capacidade armazenada O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 77,9%, com redução de 0,2% em comparação
ao registrado no domingo, dia 5. O índice fica 29,7% acima da curva de
aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 81,1%.(Agência
Canal Energia - 07.03.2006) 4 Norte tem 77,9% da capacidade de armazenamento O índice
de armazenamento da região Norte está em 77,9%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 98,5% de capacidade.
(Agência Canal Energia - 07.03.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Projeto prevê entrega de gasodutos para União após 35 anos A proposta alternativa do governo para regulamentar o mercado de gás natural prevê a entrega de todos os gasodutos existentes, em fase de construção ou em análise ambiental para a União, após um período de 35 anos. Em texto de avaliação da proposta que já tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a Petrobras diz que tais medidas podem "significar quebra de contratos, atingir a ordem jurídica e administrativa, e resultar, no limite, em ato de expropriação". O projeto de lei prevê a construção de novos gasodutos por concessão da ANP. O critério para definir os futuros vencedores das licitações será pela menor tarifa, e não pelo valor de outorga. Mas o projeto do governo abre a possibilidade de autorização (sem licitação) para facilitar a construção dos gasodutos. Trata-se de mais uma divergência frontal em relação à proposta de Tourinho, que defende exclusivamente o mecanismo de concessão. Conforme pedia a Petrobras, as empresas donas dos gasodutos existentes, em construção ou em processo de licenciamento terão um período de exclusividade no transporte de gás durante dez anos, a contar do início da operação. Outra novidade é a obrigatoriedade de registro de todos os contratos de comercialização do gás na ANP. (Valor Econômico - 08.03.2006) 2 EPE: Brasil continuará tendo que importar gás O Brasil
vai continuar precisando importar gás natural no futuro, apesar da elevação
da oferta nacional prevista a partir da entrada em operação de novos pólos
produtores, de acordo com relatório divulgado pela EPE. "A perspectiva
de aumento de consumo mantém a necessidade de importação no médio e longo
prazos, tanto para o Sul-Sudeste como para o Nordeste", diz o texto. Na
avaliação da EPE, a Bolívia continuará sendo, no futuro, o principal fornecedor
ao País, mas há possibilidade de o Brasil importar o combustível também
da Venezuela, Peru, Trinidad & Tobago e Argélia. Pelas previsões da Petrobras,
a entrada em vigor dos novos pólos no País, além dos investimentos realizados
nos campos já existentes, reduzirá a dependência do gás boliviano nos
próximos anos, caindo dos atuais 50% para cerca de 30%. Tolmasquim admite
que o mercado de gás brasileiro tende a enfrentar problemas no curto prazo,
em função da escassez de oferta de produto nacional. "Há um certo gargalo
no setor, mas ele vem sendo contornado com algumas medidas emergenciais",
diz ele, que cita como exemplo a transformação para o sistema bicombustível
de sete usinas térmicas da Petrobras. (Gazeta Mercantil - 08.03.2006)
3 Termoaçu transformará RN em exportador de energia A usina
termelétrica Termoaçu vai gerar 340 MW de energia, o suficiente para atender
60% da demanda do Rio Grande do Norte. A construção deve estar concluída
até março do próximo ano, quando a usina prevê contratar 1.500 profissionais.
A governadora fez inúmeras gestões junto ao governo federal e a Petrobras
para promover um entendimento sobre a venda da energia produzida na usina
e viabilizar a Termoaçu, quando também sugeriu a contratação da mão-de-obra
local como forma de fomentar o desenvolvimento da região antes mesmo da
inauguração do empreendimento. Fruto de uma parceria entre a Petrobras
e o grupo Neoenergia, a Termoaçu é uma usina termelétrica de co-geração
que produzirá energia elétrica e vapor de água, utilizando gás natural
como combustível. "O Rio Grande do Norte passará da condição comprador
a exportador de energia elétrica e a nossa auto-suficiência será importantíssima
para o desenvolvimento econômico do Estado. Assim poderemos atrair mais
empresas e gerar mais emprego e renda para a nossa população", conclui
a governadora. (Elétrica - 07.03.2006) 4 Gás natural superará álcool até 2010 A participação
do gás natural na matriz energética deve subir de 8,9% em 2004 para 14,7%
em 2010. O gás natural será a segunda principal fonte energética do Brasil
a partir de 2010, deixando para trás o álcool e a eletricidade, prevê
o diretor do CBIE, Adriano Pires. "Tanto o gás natural quanto o álcool
ocuparão posição de destaque na matriz energética brasileira nos próximos
anos, com ligeira vantagem para o primeiro", diz Pires. Por sua análise,
o avanço dos dois combustíveis ocorrerá em detrimento sobretudo do petróleo,
que desde 1973 ocupa o topo do ranking das principais fontes de energia
do País. Pires atribui o avanço do gás natural à exploração de novas reservas
e ao fato de ser mais eficiente e menos poluente que os demais combustíveis
fósseis. Mauricio Tolmasquim, da EPE, não arrisca previsões sobre a participação
futura das fontes, mas diz não ter dúvidas de que o gás será "uma das
vedetes" da matriz energética. "O importante é dizer que os dois combustíveis
(gás e álcool) pouco concorrem entre si, o que colabora para o crescimento
de ambos e para a maior diversificação da matriz energética." (Gazeta
Mercantil - 08.03.2006) 5 Petrobras pode patrocinar usina que gera energia a partir de lixo A Petrobras pode vir a participar da ampliação da capacidade da Usina Verde, que gera energia a partir do lixo, instalada no campus da UFRJ. O projeto está sendo negociado entre a estatal, a Coordenadoria dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da UFRJ e os investidores da usina. O objetivo é aumentar a potência da Usina Verde de 0,5 MW para 4 MW. O incremento na capacidade da usina seria feito com o uso de gás natural, fornecido por um gasoduto da Petrobras que passa a 400 metros da geradora. Existe a possibilidade de usar o biogás produzido por um digestor anaeróbico a ser construído na Ceasa (central de abastecimento de alimentos do Rio de Janeiro). "Faz parte da nossa estratégia a preocupação com a sustentabilidade de longo prazo e de novas oportunidades para o uso de recursos da empresa", contou Ildo Sauer, diretor de Gás e Energia da Petrobras, sobre o interesse da estatal em patrocinar o estudo. (Agência Canal Energia - 07.03.2006) Em solenidade a ser realizada hoje (08/03), o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, anuncia o lançamento do Edital de Concorrência para o Projeto Executivo do Gasoduto Alto Vale do Itajaí a Serra Catarinense. (Elétrica - 07.03.2006)
Grandes Consumidores 1 Vale: megapólo siderúrgico no ES A Companhia
Vale do Rio Doce tem pronto um megaprojeto minero-siderúrgico e portuário
para instalação no município de Anchieta (sul do Espírito Santo). A médio
e longo prazos, os investimentos podem atingir a cifra de US$ 10 bilhões,
segundo estimativas de fontes do setor. O projeto inclui uma usina siderúrgica,
com capacidade estimada entre 4 milhões e 4,5 milhões de toneladas de
aço ao ano, oito usinas de pelotização de minério de ferro, uma usina
termelétrica e ampliação do porto de Ubu (distrito de Anchieta) para receber
navios com capacidade de transportar até 380 mil toneladas. O desenho
da obra reproduz no sul do Espírito Santo o complexo industrial-portuário
de Tubarão, em Vitória. A Vale, cujo objetivo nos projetos siderúrgicos
é o de ficar como sócia minoritária e fornecedora de minério, está buscando
parceiros para o novo empreendimento capixaba. Segundo informações do
setor, as conversações mais adiantadas são com a japonesa Nippon Steel
e com a brasileira Usiminas. O pólo não teria problemas de suprimento
de minério de ferro: a Vale vem ampliando suas minas e abrindo novas,
como a Brucutu (de 30 milhões de toneladas) em Minas Gerais. Para escoar
o minério, dispõe das ferrovias Vitória a Minas e FCA. (Valor Econômico
- 08.03.2006) 2 Villares Metals: receita cresce 45% Os movimentos
da Petrobras para aquisição de peças e equipamentos para plataformas de
petróleo, o incremento nas vendas de peças para aeronaves e outros usos
de aços especiais no Brasil e no mundo fizeram a Villares Metals registrar
uma receita líquida de US$ 363 milhões em 2005. A cifra representa um
crescimento de 45% em relação a 2004. Apesar disso, o lucro líquido da
subsidiária brasileira recuou de R$ 140 milhões em 2004 para R$ 128 milhões
no ano passado. A empresa fez ontem um balanço de seus dois anos sob a
administração do grupo austríaco e anunciou investimentos de até R$ 140
milhões no Brasil. O resultado recorde em 2005 teve como causa forte demanda
nos mercados doméstico e também externo. As exportações cresceram 52%,
para US$ 144 milhões. As exportações tiveram como principal mercado a
região de livre comércio do hemisfério Norte; o Nafta, para onde foram
destinadas 43,4% das vendas. De uma produção de 74,8 mil toneladas em
2005, crescimento de 12%, a empresa exportou 45% e o restante deixou no
mercado interno. (Gazeta Mercantil - 08.03.2006) 3 Camex isenta importação de três produtos siderúrgicos Três produtos
siderúrgicos (vergalhões e fio máquina usados na construção civil e palhas
de aço) foram incluídos ontem na lista de produtos que terão reduzida
a zero a tarifa de importação, segundo resolução da Câmara de Comércio
Exterior (Camex). Todos os produtos que sofreram mudanças na tarifa de
importação fazem parte da lista de exceções à Tarifa Externa Comum do
Mercosul. Também foi reduzido a zero o imposto sobre importações de álcool
combustível hidratado e anidro, acrilontirila, estações geradoras de energia
movidas a gás, e cimento para construção civil. A necessidade de reduzir
preços de insumos como parte do pacote de apoio à construção civil levou
o governo a anexar à lista de exceções, o item relativo a fio-máquina
e vergalhões, além do cimento. (Valor Econômico - 08.03.2006) 4 Negociações por preço do minério se estendem A negociação
entre mineradoras e siderúrgicas pelo preço de minério de ferro neste
ano se arrasta há quatro meses sem previsão de consenso entre os dois
lados. O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, expôs
dificuldades nas negociações com a China, país que tomou a frente da disputa
no mundo. Pelas declarações do executivo, está sendo bem sucedida a estratégia
das siderúrgicas chinesas de centralizar as negociações na gigante Baosteel.
"O cartel dos compradores está funcionando", disse Agnelli, referindo-se
à união de cerca de 70 siderúrgicas chinesas para defender seus interesses.
As siderúrgicas tentam baixar ou ao menos manter os preços da matéria-prima,
enquanto a terceira maior produtora do mundo, em sintonia com as outras
mineradoras, argumenta que a demanda aquecida e o encarecimento de investimentos,
na esteira da desvalorização do dólar frente a outras moedas sobretudo
o real, exigem novo reajuste este ano. A notícia que trata de um tabelamento
de preços do minério de ferro pelo governo chinês reforça o argumento
das mineradoras de aumento da procura. As siderúrgicas estariam proibidas
de comprar a tonelada de minério de ferro no exterior por mais de US$
70, supostamente no mercado à vista. (Gazeta Mercantil - 08.03.2006)
Economia Brasileira 1 Indústria paulista revê PIB após resultado positivo em janeiro Fiesp e Ciesp avaliam que ações pontuais podem resultar em uma expansão de até 4%. O nível de atividade da indústria de São Paulo cresceu 1,5% em janeiro (com ajuste sazonal) em relação a dezembro do ano passado, segundo o Ciesp em conjunto com a Fiesp. Em relação a janeiro de 2005, a indústria paulista registrou alta de 7,04% em seu nível de atividade. Sem o ajuste sazonal, o indicador de nível de atividade da indústria paulista apontou queda de 1,7% em janeiro ante dezembro de 2005. Os resultados do primeiro mês do ano foram considerados positivos pelas duas entidades e poderão contribuir para um crescimento maior do PIB anteriormente previsto para 2006. "Ainda não há revisão oficial, mas há uma possibilidade maior de o PIB ficar entre 3% e 3,5% este ano", disse o diretor do Ciesp. A projeção anterior do Centro para 2006 era de 3%. O diretor da Fiesp mostrou-se ainda mais otimista. "Hoje o crescimento do PIB está mais para 4% do que para 3%. Certamente teremos um ano melhor que 2005. O quão melhor restam dúvidas", afirmou. (Gazeta Mercantil - 08.03.2006) 2 Furlan quer ampliar medidas de desoneração O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, prometeu novas medidas para melhorar a competitividade das empresas depois de reiterar sua preocupação com a política cambial. Ell considera que a baixa de tarifa de importação oficializada ontem no Diário Oficial para dez produtos dará mais competitividade à agricultura porque são quase todos insumos de produção. Porém deixou claro que é preciso fazer mais para atenuar o problema cambial. "Para o câmbio não há solução única, é preciso de conjunto de medidas", disse. Uma nova rodada de baixa de alíquotas de importação não se repetirá "a curtíssimo prazo", segundo Furlan, inclusive porque a revisão da lista de 100 produtos sensíveis no Mercosul só ocorre a cada seis meses. O ministro reiterou, porém, que a continuação da baixa tributária para bens de produção é uma de suas prioridades este ano. Ele acha que "possivelmente" os próximos beneficiados serão veículos de carga, com redução de impostos e facilidades de financiamento, esperando impacto positivo na logística, no meio ambiente e na segurança das estradas. (Valor Econômico - 08.03.2006) 3
IPC-S sobe para 0,17% Depois de
dois dias em alta de mais de 1%, a moeda americana oscilou pela manhã,
mas manteve na última hora a queda. Às 12h20m, a moeda americana apresentava
desvalorização de 0,05% frente ao real, a R$ 2,165 na compra e R$ 2,167
na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,26% em relação
ao real, transacionado a R$ 2,1670 na compra e R$ 2,1690 na venda. (O
Globo Online e Valor Online - 08.03.2006)
Internacional EUA e Rússia
rejeitaram ontem proposta iraniana de enriquecer pequena quantidade de
urânio para pesquisa. O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que a idéia
de enriquecer o urânio na Rússia dependeria da concordância do Irã em
aceitar as exigências da agência nuclear de energia da ONU, a AIEA. "Não
há nenhum compromisso", disse. A AIEA discute em Viena a possibilidade
de levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU, que, por sua vez, pode
impor sanções ao Irã. O país pede compensação para suspender seu programa
nuclear No fim de semana, o governo americano disse que não descarta um
ataque militar a uma instalação nuclear iraniana. (Valor Econômico - 08.03.2006)
A EDP divulgou
lucro líquido de 1,07 bilhão (US$ 1,3 bilhão) referente a 2005, impulsionado
pela venda de 14,3% da Galp Energia. Em 2004, o lucro da empresa foi de
272 milhões. O resultado foi o maior já reportado por uma empresa portuguesa
e contou com ajuda dos ganhos das subsidiárias da EDP na Espanha e no
Brasil. "Excluindo a venda da participação na Galp e outros itens não
recorrentes o lucro foi de 680 milhões, o que também é bom", disse o
presidente-executivo da EDP, João Talone. Apenas com a venda da Galp a
EDP contabilizou ganho líquido de 397 milhões. A geração de caixa medida
pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização
e depreciação) subiu para 2,48 bilhões em 2005, contra 1,39 bilhão
em 2004. A EDP demitiu 2 mil empregados no ano passado e reduziu os custos
operacionais em 30%, para 1,382 bilhão. A Energias do Brasil, controlada
pela EDP, contribuiu para o Ebitda do grupo com 413 milhões, alta de
96% sobre 2004. A apreciação do Real em 20% no ano passado ajudou no resultado.
A unidade espanhola Cantabrico, que foi totalmente incorporada à EDP e,
2005, representou 564 milhões do Ebitda total. (Valor Econômico - 08.03.2006)
Documentos entregues pela espanhola Gas Natural na terça-feira mostraram que a empresa de energia deixou a porta aberta para melhorar a proposta de 22,6 bilhões de euros (US$ 27 bilhões) pela Endesa. A alemã E.ON fez no mês passado oferta de 29 bilhões de euros pela Endesa. Segundo a Reuters, o governo espanhol vai lutar para defender a Endesa de qualquer aquisição externa indesejada apesar da pressão da União Européia (UE) em favor da abertura do mercado energético do país. (Valor Econômico - 08.03.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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