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IFE: nº 1.762 - 08 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Abradee: cobrança da taxa de uso do solo pode ser extinta
2 Aneel prorroga prazos de implantação
3 Aneel fixa cota da CCC-Isol e da CDE para transmissoras
4 Curtas

Empresas
1 Prazo para entrega de propostas da Light encerra nesta quarta-feira
2 BNDES e a injeção de capital novo na Light
3 Celpa inova contra roubo de energia
4 Coelba pagará dividendos complementares aos acionistas
5 AES Sul quer que moradores desocupem terrenos de risco
6 Coelce converte 185 mil ações PNB em PNA
7 Eletronorte recebe projetos de P&D
8 Analistas projetam reajuste da Cemig inferior à inflação

9 Acordo libera projeto da Cemig

10 Cteep: MPF recomenda que Aneel não assine novo contrato

11 Cemar: Aneel autoriza reestruturação societária

12 Efficientia procura mercado externo para diversificar carteira

13 Alusa vai investir R$ 172 mi em LTs em SC

14 Cotações da Eletrobrás

15 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,1%
3 NE apresenta 77,9% de capacidade armazenada

4 Norte tem 77,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Projeto prevê entrega de gasodutos para União após 35 anos
2 EPE: Brasil continuará tendo que importar gás
3 Termoaçu transformará RN em exportador de energia
4 Gás natural superará álcool até 2010
5 Petrobras pode patrocinar usina que gera energia a partir de lixo
6 Curtas

Grandes Consumidores
1 Vale: megapólo siderúrgico no ES
2 Villares Metals: receita cresce 45%
3 Camex isenta importação de três produtos siderúrgicos
4 Negociações por preço do minério se estendem

Economia Brasileira
1 Indústria paulista revê PIB após resultado positivo em janeiro
2 Furlan quer ampliar medidas de desoneração

3 IPC-S sobe para 0,17%
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Impasse sobre o Irã
2 EDP lucra € 1,07 bi
3 Disputa pela Endesa

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Abradee: cobrança da taxa de uso do solo pode ser extinta

A cobrança de taxas de uso do solo e do espaço aéreo, aplicadas sobre as distribuidoras, pode ser extinta. A avaliação é da Abradee. Para a instituição, a Aneel permite o repasse às tarifas de tributos e taxas criadas por leis estaduais e municipais e a decisão do STJ abre espaço para a suspensão da cobrança de casos semelhantes. Administradoras de rodovias, na sua maioria concessões estaduais, estão cobrando taxas pelo uso de faixas de domínio às margens das pistas para a instalação de cabos de energia. Para evitar comportamentos semelhantes, a Abradee está elaborando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre as legislações estaduais que permitem a arrecadação. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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2 Aneel prorroga prazos de implantação

A Aneel adiou as datas para a implantação de PCHs no Mato Grosso. A São Tadeu Energética vai começar as obras da PCH São Tadeu I até 1º de abril de 2006. O início da comercialização está prevista para até 30 de novembro de 2007. Já a Geraoeste deve iniciar a operação comercial da PCH Zé Fernando até 30 de dezembro do ano que vem. A Aneel prorrogou ainda os prazos de geradoras eólicas no Ceará. A Central Eólica Volta do Rio terá de construir a central geradora até 12 de março de 2007. A comercialização se dará até 31 de dezembro do mesmo ano. A Ventos Energia e Tecnologia Ltda. deverá começar as obras até 17 de março de 2006 e a operação comercial até 30 de abril do próximo ano. Ambas poderão alterar as características técnicas das instalações de transmissão de interesse restrito. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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3 Aneel fixa cota da CCC-Isol e da CDE para transmissoras

A Aneel fixou as cotas de janeiro da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolados e da Conta de Desenvolvimento Energético do Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste para as transmissoras. As empresas recolherão mais de R$ 41 milhões relativos aos dois encargos até o dia 30 de março. Os valores são para as concessionárias que atendem consumidores livres e autoprodutores. Terão que fazer o recolhimento: Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel, CEEE, Chesf e Eletronorte. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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4 Curtas

O secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações do RS, Valdir Andres, informou que o parque eólico de Osório já conta com três dos 75 aerogeradores erguidos. "Até o dia 15 de março, o quatro cata-vento gigante estará em pé", revela Andres. A subestação de energia está em fase final de montagem para iniciar os testes de geração de energia. A linha de transmissão de energia já está concluída. (Elétrica - 07.03.2006)

Os exportadores de frutas e camarão discutiram com a diretoria técnica da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) a elaboração de um documento para pleitear junto ao Governo Federal a redução da tarifa de energia elétrica destinada ao processamento, nas indústrias, e na armazenagem dos produtos nos terminais administrados pela Codern. (Eletrosul - 08.03.2006)

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Empresas

1 Prazo para entrega de propostas da Light encerra nesta quarta-feira

A EDF recebe até hoje as propostas dos interessados em adquirir o controle da distribuidora fluminense Light e da térmica Norte Fluminense, que estão sendo vendidas separadamente. Até agora, seis grupos manifestaram interesse nos ativos. Ao contrário de uma venda habitual, onde vence quem oferece o maior preço, no caso da Light a proposta vencedora, sob o ponto de vista da EDF, pode ser aquela que trouxer a melhor lance financeiro para as ações dos franceses, combinada com uma injeção de dinheiro novo no capital da Light. Dependendo da oferta compradora, os franceses podem sair da Light ou ficar com uma participação minoritária. Há, ainda, uma opção - bem mais remota - se receberem uma oferta baixa, a alternativa seria fazer uma lançamento de ações na bolsa de valores, seguindo o caminho de um punhado de empresas que viram no mercado de ações uma opção atraente para captar recursos. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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2 BNDES e a injeção de capital novo na Light

A injeção ou não de capital novo na Light tem desdobramentos importantes na companhia. Essa decisão é relevante porque, se for feito o aporte, representa a diluição da participação da EDF na Light e também aciona o gatilho para a entrada de outro sócio relevante: o BNDES. Para cada real aportado na distribuidora, o banco estatal tem o direito de colocar outros R$ 2, respeitado o limite de conversão de até 50% das debêntures da Light, conforme previstos no acordo firmado em 2005. Pelo acordo, o banco poderá converter até 50% das debêntures em ações, o que na época representava R$ 363,6 milhões. Caso converta suas debêntures, o BNDES entrará no capital da distribuidora como acionista. Dentre os interessados estão GP Investimentos; Andrade Gutierrez (junto a Cemig); fundo Guggenheim e ex-executivos da AES; a família Gouvêa Vieira (associada ao fundo inglês Millenium); Brascan; e Banco Pátria (associado à Prisma - que administra os ativos da antiga Enron). (Valor Econômico - 08.03.2006)

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3 Celpa inova contra roubo de energia

A Celpa está tomando uma medida insólita para tentar reduzir o roubo de energia: comprar geladeiras novas para os consumidores.Enfrentando perdas de 22% por roubo ou alteração de medidores, a Celpa percebeu que muitos consumidores de baixa renda têm eletrodomésticos de segunda mão, que gastam mais energia que o necessário A empresa estima que a geladeira quebrada consuma 170 kw por mês, mais que o dobro dos 70 kw mensais consumidos por uma nova. A empresa decidiu que sai mais barato comprar eletrodomésticos e reformar instalações elétricas dos consumidores de baixa renda do que tentar coibir o desvio. Cerca de 160 mil famílias do Estado receberão da Celpa novas geladeiras ou reformas dos sistemas elétricos em suas casas.A companhia, controlada pelo Grupo Rede, gastará US$ 5,3 milhões na compra de 20 mil novas geladeiras e US$ 4,6 milhões na reforma de circuitos internos em 70 mil casas para evitar "gambiarras" que também desperdiçam energia. A Celpa está pedindo financiamento do BID para 15% do total do projeto de expansão da companhia, de US$ 246 milhões, com aumento da eletrificação rural (principalmente no nordeste do estado e ao longo da Transamazônica/ BR 163) e cobertura de áreas da periferia das cidades. O restante virá de recursos públicos, federais e estaduais, para universalização de acesso, e pela Celpa. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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4 Coelba pagará dividendos complementares aos acionistas

A Coelba informou nesta terça-feira, 7 de março, que pagará dividendos complementares referentes ao exercício social de 2005. O valor total é de R$ 136,373 milhões, o equivalente a R$ 7,0255973 por lote de mil ações ordinárias, R$ 7,0255973 por lote de mil ações PNA e R$ 7,7281570 por lote de mil ações PNB. O crédito desses dividendos será feito de forma individualizada e cada acionista receberá os recursos até 31 de dezembro de 2006. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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5 AES Sul quer que moradores desocupem terrenos de risco

Cerca de 50 famílias estão ameaçadas de ficar sem casa em Santa Cruz do Sul. Elas fazem parte de um grupo de moradores que invadiu uma área - que atualmente é de propriedade da AES Sul -, há mais de 20 anos. A empresa ganhou na Justiça o processo de reintegração de posse dos terrenos, localizados em Vila Nova. A justificativa é o perigo que o local oferece, por se tratar de uma área por onde passa uma rede de alta tensão da companhia. Ontem à noite, os moradores participaram de uma reunião no Ministério Público, convocada pela Secretaria Municipal de Habitação, que está auxiliando na busca por alternativas. Também estiveram dirigentes da AES. O encontro já serviu como uma prévia para discutir possíveis soluções para os residentes daquela área. (Gazeta do Sul - 08.03.2006)

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6 Coelce converte 185 mil ações PNB em PNA

A IFD Banco Bradesco informou na última segunda-feira, 6 de março, que foram convertidas 185.257 ações PNB da Coelce em PNA. Com a alteração, feita na semana passada, o capital social da Coelce, de R$ 433,057 milhões, passou a ser representado por 96.135.874.703 ações ON, 6.237.388.636 ações PNA e 3.337.336.749 ações PNB. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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7 Eletronorte recebe projetos de P&D

A Eletronorte já deu a largada para o recebimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2005/2006. Serão investidos cerca de R$ 50 milhões, o equivalente a 1,5% da receita operacional líquida da empresa. Segundo a companhia há 100 áreas que necessitam de pesquisa. Entre essas áreas, destaque para a necessidade de avaliar as operações das usinas de Belém (PA) a fim de verificar a qualidade da energia e o tipo de ocorrência no sistema elétrico. Além disso, a empresa quer implantar um monitoramento online para saber as condições dos disjuntores, transformadores e geradores, através de um sitema único integrado de web em mais de 60 subestações. Outra preocupação é verificar o enxofre corrosivo de transformadores e reatores a fim de implantar novas técnicas de avaliação da qualidade da substância. De acordo coma empresa, há 180 projetos em execução que englobam R$ 147 milhões. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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8 Analistas projetam reajuste da Cemig inferior à inflação

Faltando um mês para que a Aneel autorize o reajuste das tarifas da Cemig, os analistas já projetam que o aumento deste ano deverá perder para a inflação ao consumidor pela primeira vez em nove anos. Segundo estimativas, o aumento da tarifa na área da Cemig não deverá ultrapassar 2% neste ano, o que ficaria abaixo da meta oficial de inflação, que é de 4,5%. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da UFMG (Ipead), entre 1997 e 2005 a energia elétrica subiu 246,61%, ante uma inflação de 82,08% registrada em Belo Horizonte. Relatório da Fator Corretora para investidores de ações apontam que o setor de distribuição de energia não deve ter grande crescimento em 2006, uma vez que quase todas as empresas - inclusive a Cemig - já passaram por revisões tarifárias que as colocaram no patamar máximo de rentabilidade permitida pelo Governo. Caso se confirmem as projeções de reajuste da energia na casa de 2%, o impacto sobre a inflação será mínimo. (Hoje em dia - 08.03.2006)

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9 Acordo libera projeto da Cemig

Governo e oposição fecharam ontem um acordo em relação ao projeto de lei que autoriza o Executivo a oferecer ações da Cemig e de suas subsidiárias como garantia em operações de crédito. Com isso, o projeto, que era motivo de um impasse que se arrastava desde maio do ano passado, pode ser votado em plenário. O consenso foi costurado em reunião de deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e do líder do governo, Alberto Pinto Coelho (PP), com a Cemig. A tramitação do projeto estava emperrada em razão de uma emenda apresentada pelo deputado Adalclever Lopes (PMDB). A proposta do peemedebista une em um mesmo inciso a permissão para que as ações sejam oferecidas como garantias e o impedimento de alienação de propriedade ou papéis da Cemig que asseguram o controle direto ou indireto da empresa pelo estado. Mas a emenda recebeu parecer pela rejeição, emitido pelo presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, Domingos Sávio (PSDB). (Eletrosul - 08.03.2006)

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10 Cteep: MPF recomenda que Aneel não assine novo contrato

O MPF em São Paulo informou que notificou à Aneel para não celebrar novo contrato de concessão com a empresa que arrematar o controle acionário da Transmissão Paulista. Segundo a assessoria de comunicação do MPF-SP, as diretrizes básicas do edital de desestatização da companhia prevêem a assinatura de novo contrato, num prazo de 30 anos, o que contraria a lei 8.987/95 - a qual prevê a manutenção das cláusulas contratuais vigentes. Pelo entendimento do MPF-SP, o ideal seria o cumprimento do contrato original, com prazo final previsto para acontecer em julho de 2015, e depois a obtenção de uma prorrogação ou a assinatura de novo contrato. A Aneel tem cinco dias contados a partir da notificação para se manifestar acerca do cumprimento da recomendação. Em caso de descumprimento à recomendação, o MPF-SP pretende entrar com algum tipo de ação judicial, ainda em estudo. Entre as opções, o Ministério pode recorrer à uma ação civil pública ou à uma ação de improbidade administrativa contra os responsáveis pelo processo de venda da Cteep. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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11 Cemar: Aneel autoriza reestruturação societária

A Aneel aprovou o programa de reestruturação do controle acionário da Cemar. Segundo o relatório analisado, o processo envolve a transferência do controle societário indireto detido pela Brazilian Development Equity Investments (BDEI) na subsidiária Brisk. A Brisk ainda será controladora direta da Cemar, com 65% de participação. Os outros 34% ficarão a cargo da Eletrobrás, enquanto o 1% restante ficará nas mãos dos minoritários. Como a BDEI era subsidiária do grupo GP Energia, na prática, o GP vendeu parte de sua participação para o Pactual. No arranjo, o Pactual terá 50% das ações ON e 46,25% do capital total da Brisk, enquanto o GP Energia terá 50% das ações ON e 53,75% do capital total da Brisk. As duas empresas compartilharão as participações na Brasil Energia I, criada para atuar sobre a Brisk como uma holding. Ainda de acordo com o processo, o arranjo societário contará com a cisão da SVM Participações e Empreendimentos Ltda. e a incorporação de parte do acervo cindido, relativo ao investimento indireto na Cemar, para a Brisk Participações S.A. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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12 Efficientia procura mercado externo para diversificar carteira

Após três anos funcionando no Brasil, a Efficientia, prestadora de serviços criada pela Cemig para reduzir os custos das empresas com energia, busca o mercado externo para ampliar sua carteira de clientes. Os mercados mais procurados pela empresa são América Latina e Canadá. Aqui no país, a empresa possui uma carteira bastante diversificada, atendendo clientes como a Belgo, Grupo Votorantin e Telemar. Além de promover soluções energéticas aos seus clientes, Túlio Marcus Machado Alves, gerente-geral da Efficientia, explica que a empresa desenvolve atividades de capacitação e treinamento em eficiência energética e gestão ambiental. A consultoria também realiza estudo para melhorar a confiabilidade de fornecimento do uso final oferece, e serviços de meteorologia e análise de equipamentos e instalações. Ainda segundo o gerente, a empresa presta serviços para outras concessionárias, principalmente aquelas ligadas ao Grupo Eletrobrás.Entre os projetos desenvolvidos pela empresa no ano passado, o executivo destacou a consultoria para o grupo Eletrobrás para a elaboração do plano de combate às perdas não técnicas de energia no sistema elétrico de distribuição da Ceal e Boa Vista Energia. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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13 Alusa vai investir R$ 172 mi em LTs em SC

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, anuncia, nesta quarta-feira (08/03), que a empresa Alusa - Cia Técnica de Engenharia Elétrica de São Paulo (SP), investirá em linhas de transmissão da Usina Hidrelétrica Barra Grande (Baesa), construída em Anita Garibaldi (SC) e Pinhal da Serra (RS). A linha, entre a Subestação Barra Grande - Lages e Rio do Sul, contará com a aplicação de R$ 172 milhões, com extensão de 195 km, tensão de 230 KV e circuito duplo; duas subestações novas (Lages e Rio do Sul) e ampliação. A obra terá início no mês de março e deverá ser concluída em 18 meses. (Elétrica - 07.03.2006)

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14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-03-2006, o IBOVESPA fechou a 37.422,58 pontos, representando uma baixa de 2,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,17 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,78%, fechando a 12.564,03 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,00 ON e R$ 44,20 PNB, baixa de 2,55% e 2,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 08-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,69 as ações ON, baixa de 0,74% em relação ao dia anterior e R$ 43,79 as ações PNB, baixa de 0,93% em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.03.2006)

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15 Curtas

A prefeitura de Rio Claro (RJ) decidiu acirrar uma briga antiga com a Light. O prefeito se nega a pagar a conta de energia atrasada há sete anos, que hoje soma algo próximo a R$ 2,6 milhões. Alega que a Light é que tem uma dívida com o município, em um valor maior: R$ 146 milhões referentes a IPTU. A Light refuta a dívida e diz que não é possível cobrar IPTU sobre área de preservação ambiental, como quer a prefeitura. A prefeitura tentará pedir a falência da distribuidora, segundo a assessoria do prefeito. (Valor Econômico - 08.03.2006)

O número de reclamações referentes a serviços de iluminação pública em São Paulo cresceu quase 2.500% entre 2003 e 2005, proporção muito superior à do aumento do total de queixas no período (344,63%). O índice é 73% maior do que o aferido há dois anos. O secretário de Subprefeituras, Walter Feldman, cuja pasta é responsável pelos serviços de jardinagem, classificou como "equivocado" o relatório da ouvidoria. (Folha de São Paulo - 08.03.2006)

O Conselho de Administração da Copel elegeu e empossou ontem o engenheiro Raul Munhoz Neto no cargo de diretor de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações, no lugar de José Ivan Morozowski. Sua prioridade é promover a adequação das instalações da Usina Termelétrica de Araucária, cujo controle a Copel pretende assumir adquirindo os 60% de participação da norte-americana El Paso. (Eletrosul - 08.03.2006)

Seis empresas do grupo AES realizarão assembléia geral ordinária no próximo dia 22 de março - Brasiliana Energia, Energia Paulista Participações SA, AES Tietê Empreendimentos SA, AES Tietê Participações SA e AES Uruguaiana Empreendimentos AS e Eletropaulo . Todas as pautas das reuniões incluem a análise das contas dos administradores, a fixação da remuneração global anual dos administradores das companhias, a eleição dos membros dos conselhos fiscal e de administração das empresas, entre outros. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

A Coelba divulgou a lista de pré-seleção de projetos culturais que serão patrocinados pela companhia este ano. A empresa analisou mais de 140 projetos nas áreas de teatro, música, circo, resgate de cultura regional, educação e meio ambiente. Todas as propostas devem ter o certificado do programa de incentivo fiscal do governo estadual da Bahia: FazCultura. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80%

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste stá em 80%, com aumento de 0,4% em relação ao volume do dia anterior. O índice fica 22,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e M. Moraes operam com 95,5% e 93,3% de capacidade, respectivamente. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 61,1%

A região Sul registra 61,1% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação à medição anterior, houve queda de 0,5% no índice de armazenamento. A usina de Machadinho apresenta 82% de capacidade. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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3 NE apresenta 77,9% de capacidade armazenada

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 77,9%, com redução de 0,2% em comparação ao registrado no domingo, dia 5. O índice fica 29,7% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 81,1%.(Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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4 Norte tem 77,9% da capacidade de armazenamento

O índice de armazenamento da região Norte está em 77,9%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 98,5% de capacidade. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Projeto prevê entrega de gasodutos para União após 35 anos

A proposta alternativa do governo para regulamentar o mercado de gás natural prevê a entrega de todos os gasodutos existentes, em fase de construção ou em análise ambiental para a União, após um período de 35 anos. Em texto de avaliação da proposta que já tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a Petrobras diz que tais medidas podem "significar quebra de contratos, atingir a ordem jurídica e administrativa, e resultar, no limite, em ato de expropriação". O projeto de lei prevê a construção de novos gasodutos por concessão da ANP. O critério para definir os futuros vencedores das licitações será pela menor tarifa, e não pelo valor de outorga. Mas o projeto do governo abre a possibilidade de autorização (sem licitação) para facilitar a construção dos gasodutos. Trata-se de mais uma divergência frontal em relação à proposta de Tourinho, que defende exclusivamente o mecanismo de concessão. Conforme pedia a Petrobras, as empresas donas dos gasodutos existentes, em construção ou em processo de licenciamento terão um período de exclusividade no transporte de gás durante dez anos, a contar do início da operação. Outra novidade é a obrigatoriedade de registro de todos os contratos de comercialização do gás na ANP. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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2 EPE: Brasil continuará tendo que importar gás

O Brasil vai continuar precisando importar gás natural no futuro, apesar da elevação da oferta nacional prevista a partir da entrada em operação de novos pólos produtores, de acordo com relatório divulgado pela EPE. "A perspectiva de aumento de consumo mantém a necessidade de importação no médio e longo prazos, tanto para o Sul-Sudeste como para o Nordeste", diz o texto. Na avaliação da EPE, a Bolívia continuará sendo, no futuro, o principal fornecedor ao País, mas há possibilidade de o Brasil importar o combustível também da Venezuela, Peru, Trinidad & Tobago e Argélia. Pelas previsões da Petrobras, a entrada em vigor dos novos pólos no País, além dos investimentos realizados nos campos já existentes, reduzirá a dependência do gás boliviano nos próximos anos, caindo dos atuais 50% para cerca de 30%. Tolmasquim admite que o mercado de gás brasileiro tende a enfrentar problemas no curto prazo, em função da escassez de oferta de produto nacional. "Há um certo gargalo no setor, mas ele vem sendo contornado com algumas medidas emergenciais", diz ele, que cita como exemplo a transformação para o sistema bicombustível de sete usinas térmicas da Petrobras. (Gazeta Mercantil - 08.03.2006)

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3 Termoaçu transformará RN em exportador de energia

A usina termelétrica Termoaçu vai gerar 340 MW de energia, o suficiente para atender 60% da demanda do Rio Grande do Norte. A construção deve estar concluída até março do próximo ano, quando a usina prevê contratar 1.500 profissionais. A governadora fez inúmeras gestões junto ao governo federal e a Petrobras para promover um entendimento sobre a venda da energia produzida na usina e viabilizar a Termoaçu, quando também sugeriu a contratação da mão-de-obra local como forma de fomentar o desenvolvimento da região antes mesmo da inauguração do empreendimento. Fruto de uma parceria entre a Petrobras e o grupo Neoenergia, a Termoaçu é uma usina termelétrica de co-geração que produzirá energia elétrica e vapor de água, utilizando gás natural como combustível. "O Rio Grande do Norte passará da condição comprador a exportador de energia elétrica e a nossa auto-suficiência será importantíssima para o desenvolvimento econômico do Estado. Assim poderemos atrair mais empresas e gerar mais emprego e renda para a nossa população", conclui a governadora. (Elétrica - 07.03.2006)

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4 Gás natural superará álcool até 2010

A participação do gás natural na matriz energética deve subir de 8,9% em 2004 para 14,7% em 2010. O gás natural será a segunda principal fonte energética do Brasil a partir de 2010, deixando para trás o álcool e a eletricidade, prevê o diretor do CBIE, Adriano Pires. "Tanto o gás natural quanto o álcool ocuparão posição de destaque na matriz energética brasileira nos próximos anos, com ligeira vantagem para o primeiro", diz Pires. Por sua análise, o avanço dos dois combustíveis ocorrerá em detrimento sobretudo do petróleo, que desde 1973 ocupa o topo do ranking das principais fontes de energia do País. Pires atribui o avanço do gás natural à exploração de novas reservas e ao fato de ser mais eficiente e menos poluente que os demais combustíveis fósseis. Mauricio Tolmasquim, da EPE, não arrisca previsões sobre a participação futura das fontes, mas diz não ter dúvidas de que o gás será "uma das vedetes" da matriz energética. "O importante é dizer que os dois combustíveis (gás e álcool) pouco concorrem entre si, o que colabora para o crescimento de ambos e para a maior diversificação da matriz energética." (Gazeta Mercantil - 08.03.2006)

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5 Petrobras pode patrocinar usina que gera energia a partir de lixo

A Petrobras pode vir a participar da ampliação da capacidade da Usina Verde, que gera energia a partir do lixo, instalada no campus da UFRJ. O projeto está sendo negociado entre a estatal, a Coordenadoria dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da UFRJ e os investidores da usina. O objetivo é aumentar a potência da Usina Verde de 0,5 MW para 4 MW. O incremento na capacidade da usina seria feito com o uso de gás natural, fornecido por um gasoduto da Petrobras que passa a 400 metros da geradora. Existe a possibilidade de usar o biogás produzido por um digestor anaeróbico a ser construído na Ceasa (central de abastecimento de alimentos do Rio de Janeiro). "Faz parte da nossa estratégia a preocupação com a sustentabilidade de longo prazo e de novas oportunidades para o uso de recursos da empresa", contou Ildo Sauer, diretor de Gás e Energia da Petrobras, sobre o interesse da estatal em patrocinar o estudo. (Agência Canal Energia - 07.03.2006)

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6 Curtas

Em solenidade a ser realizada hoje (08/03), o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, anuncia o lançamento do Edital de Concorrência para o Projeto Executivo do Gasoduto Alto Vale do Itajaí a Serra Catarinense. (Elétrica - 07.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale: megapólo siderúrgico no ES

A Companhia Vale do Rio Doce tem pronto um megaprojeto minero-siderúrgico e portuário para instalação no município de Anchieta (sul do Espírito Santo). A médio e longo prazos, os investimentos podem atingir a cifra de US$ 10 bilhões, segundo estimativas de fontes do setor. O projeto inclui uma usina siderúrgica, com capacidade estimada entre 4 milhões e 4,5 milhões de toneladas de aço ao ano, oito usinas de pelotização de minério de ferro, uma usina termelétrica e ampliação do porto de Ubu (distrito de Anchieta) para receber navios com capacidade de transportar até 380 mil toneladas. O desenho da obra reproduz no sul do Espírito Santo o complexo industrial-portuário de Tubarão, em Vitória. A Vale, cujo objetivo nos projetos siderúrgicos é o de ficar como sócia minoritária e fornecedora de minério, está buscando parceiros para o novo empreendimento capixaba. Segundo informações do setor, as conversações mais adiantadas são com a japonesa Nippon Steel e com a brasileira Usiminas. O pólo não teria problemas de suprimento de minério de ferro: a Vale vem ampliando suas minas e abrindo novas, como a Brucutu (de 30 milhões de toneladas) em Minas Gerais. Para escoar o minério, dispõe das ferrovias Vitória a Minas e FCA. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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2 Villares Metals: receita cresce 45%

Os movimentos da Petrobras para aquisição de peças e equipamentos para plataformas de petróleo, o incremento nas vendas de peças para aeronaves e outros usos de aços especiais no Brasil e no mundo fizeram a Villares Metals registrar uma receita líquida de US$ 363 milhões em 2005. A cifra representa um crescimento de 45% em relação a 2004. Apesar disso, o lucro líquido da subsidiária brasileira recuou de R$ 140 milhões em 2004 para R$ 128 milhões no ano passado. A empresa fez ontem um balanço de seus dois anos sob a administração do grupo austríaco e anunciou investimentos de até R$ 140 milhões no Brasil. O resultado recorde em 2005 teve como causa forte demanda nos mercados doméstico e também externo. As exportações cresceram 52%, para US$ 144 milhões. As exportações tiveram como principal mercado a região de livre comércio do hemisfério Norte; o Nafta, para onde foram destinadas 43,4% das vendas. De uma produção de 74,8 mil toneladas em 2005, crescimento de 12%, a empresa exportou 45% e o restante deixou no mercado interno. (Gazeta Mercantil - 08.03.2006)

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3 Camex isenta importação de três produtos siderúrgicos

Três produtos siderúrgicos (vergalhões e fio máquina usados na construção civil e palhas de aço) foram incluídos ontem na lista de produtos que terão reduzida a zero a tarifa de importação, segundo resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Todos os produtos que sofreram mudanças na tarifa de importação fazem parte da lista de exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul. Também foi reduzido a zero o imposto sobre importações de álcool combustível hidratado e anidro, acrilontirila, estações geradoras de energia movidas a gás, e cimento para construção civil. A necessidade de reduzir preços de insumos como parte do pacote de apoio à construção civil levou o governo a anexar à lista de exceções, o item relativo a fio-máquina e vergalhões, além do cimento. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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4 Negociações por preço do minério se estendem

A negociação entre mineradoras e siderúrgicas pelo preço de minério de ferro neste ano se arrasta há quatro meses sem previsão de consenso entre os dois lados. O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, expôs dificuldades nas negociações com a China, país que tomou a frente da disputa no mundo. Pelas declarações do executivo, está sendo bem sucedida a estratégia das siderúrgicas chinesas de centralizar as negociações na gigante Baosteel. "O cartel dos compradores está funcionando", disse Agnelli, referindo-se à união de cerca de 70 siderúrgicas chinesas para defender seus interesses. As siderúrgicas tentam baixar ou ao menos manter os preços da matéria-prima, enquanto a terceira maior produtora do mundo, em sintonia com as outras mineradoras, argumenta que a demanda aquecida e o encarecimento de investimentos, na esteira da desvalorização do dólar frente a outras moedas sobretudo o real, exigem novo reajuste este ano. A notícia que trata de um tabelamento de preços do minério de ferro pelo governo chinês reforça o argumento das mineradoras de aumento da procura. As siderúrgicas estariam proibidas de comprar a tonelada de minério de ferro no exterior por mais de US$ 70, supostamente no mercado à vista. (Gazeta Mercantil - 08.03.2006)

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Economia Brasileira

1 Indústria paulista revê PIB após resultado positivo em janeiro

Fiesp e Ciesp avaliam que ações pontuais podem resultar em uma expansão de até 4%. O nível de atividade da indústria de São Paulo cresceu 1,5% em janeiro (com ajuste sazonal) em relação a dezembro do ano passado, segundo o Ciesp em conjunto com a Fiesp. Em relação a janeiro de 2005, a indústria paulista registrou alta de 7,04% em seu nível de atividade. Sem o ajuste sazonal, o indicador de nível de atividade da indústria paulista apontou queda de 1,7% em janeiro ante dezembro de 2005. Os resultados do primeiro mês do ano foram considerados positivos pelas duas entidades e poderão contribuir para um crescimento maior do PIB anteriormente previsto para 2006. "Ainda não há revisão oficial, mas há uma possibilidade maior de o PIB ficar entre 3% e 3,5% este ano", disse o diretor do Ciesp. A projeção anterior do Centro para 2006 era de 3%. O diretor da Fiesp mostrou-se ainda mais otimista. "Hoje o crescimento do PIB está mais para 4% do que para 3%. Certamente teremos um ano melhor que 2005. O quão melhor restam dúvidas", afirmou. (Gazeta Mercantil - 08.03.2006)

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2 Furlan quer ampliar medidas de desoneração

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, prometeu novas medidas para melhorar a competitividade das empresas depois de reiterar sua preocupação com a política cambial. Ell considera que a baixa de tarifa de importação oficializada ontem no Diário Oficial para dez produtos dará mais competitividade à agricultura porque são quase todos insumos de produção. Porém deixou claro que é preciso fazer mais para atenuar o problema cambial. "Para o câmbio não há solução única, é preciso de conjunto de medidas", disse. Uma nova rodada de baixa de alíquotas de importação não se repetirá "a curtíssimo prazo", segundo Furlan, inclusive porque a revisão da lista de 100 produtos sensíveis no Mercosul só ocorre a cada seis meses. O ministro reiterou, porém, que a continuação da baixa tributária para bens de produção é uma de suas prioridades este ano. Ele acha que "possivelmente" os próximos beneficiados serão veículos de carga, com redução de impostos e facilidades de financiamento, esperando impacto positivo na logística, no meio ambiente e na segurança das estradas. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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3 IPC-S sobe para 0,17%

O IPC-S do dia 07 de março acelerou para 0,17%, divulgou hoje a FGV. O resultado é 0,16% acima da taxa divulgada na última semana. Nesta apuração, três das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram elevação em suas taxas de variação. A maior contribuição para a aceleração do IPC-S partiu do grupo Alimentação, que passou de deflação de 0,30% para alta de 0,30%. O grupo Habitação registrou a segunda maior contribuição para a elevação da taxa. Saúde e Cuidados Pessoais foi a terceira classe de despesa a apresentar elevação em sua taxa de variação, que passou de 0,50% para 0,54%. A principal contribuição para o aumento registrado partiu do subgrupo Cuidados Pessoais, cuja taxa avançou de 0,52% para 0,65%. (Investnews - 08.03.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

Depois de dois dias em alta de mais de 1%, a moeda americana oscilou pela manhã, mas manteve na última hora a queda. Às 12h20m, a moeda americana apresentava desvalorização de 0,05% frente ao real, a R$ 2,165 na compra e R$ 2,167 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,26% em relação ao real, transacionado a R$ 2,1670 na compra e R$ 2,1690 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 08.03.2006)

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Internacional

1 Impasse sobre o Irã

EUA e Rússia rejeitaram ontem proposta iraniana de enriquecer pequena quantidade de urânio para pesquisa. O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que a idéia de enriquecer o urânio na Rússia dependeria da concordância do Irã em aceitar as exigências da agência nuclear de energia da ONU, a AIEA. "Não há nenhum compromisso", disse. A AIEA discute em Viena a possibilidade de levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU, que, por sua vez, pode impor sanções ao Irã. O país pede compensação para suspender seu programa nuclear No fim de semana, o governo americano disse que não descarta um ataque militar a uma instalação nuclear iraniana. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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2 EDP lucra € 1,07 bi

A EDP divulgou lucro líquido de € 1,07 bilhão (US$ 1,3 bilhão) referente a 2005, impulsionado pela venda de 14,3% da Galp Energia. Em 2004, o lucro da empresa foi de € 272 milhões. O resultado foi o maior já reportado por uma empresa portuguesa e contou com ajuda dos ganhos das subsidiárias da EDP na Espanha e no Brasil. "Excluindo a venda da participação na Galp e outros itens não recorrentes o lucro foi de € 680 milhões, o que também é bom", disse o presidente-executivo da EDP, João Talone. Apenas com a venda da Galp a EDP contabilizou ganho líquido de € 397 milhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) subiu para € 2,48 bilhões em 2005, contra € 1,39 bilhão em 2004. A EDP demitiu 2 mil empregados no ano passado e reduziu os custos operacionais em 30%, para €1,382 bilhão. A Energias do Brasil, controlada pela EDP, contribuiu para o Ebitda do grupo com € 413 milhões, alta de 96% sobre 2004. A apreciação do Real em 20% no ano passado ajudou no resultado. A unidade espanhola Cantabrico, que foi totalmente incorporada à EDP e, 2005, representou € 564 milhões do Ebitda total. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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3 Disputa pela Endesa

Documentos entregues pela espanhola Gas Natural na terça-feira mostraram que a empresa de energia deixou a porta aberta para melhorar a proposta de 22,6 bilhões de euros (US$ 27 bilhões) pela Endesa. A alemã E.ON fez no mês passado oferta de 29 bilhões de euros pela Endesa. Segundo a Reuters, o governo espanhol vai lutar para defender a Endesa de qualquer aquisição externa indesejada apesar da pressão da União Européia (UE) em favor da abertura do mercado energético do país. (Valor Econômico - 08.03.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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