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IFE: nº 1.760 - 06 de março de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Brasil fornecerá 70% da energia consumida no Uruguai
2 Odebrecht já investiu R$ 50 mi no projeto do Rio Madeira
3 Luz para Todos cumpre meta em apenas 4 Estados
4 Luz para Todos: número de ligações ficou abaixo de metas
5 MME: número de pessoas atendidas pelo Luz para Todos acelerou
6 Luz para Todos: alterada forma de liberação de recursos para distribuidoras
7 Revisão tarifária aumentou faturamento das distribuidoras
8 Aneel: próxima revisão tarifária tem início em 2007
9 Aneel: proposta sobre repasse de custo adicional de energia excedente está audiência pública
10 Projeto para aperfeiçoamento de requisitos para qualificar cogeradoras vai à audiência pública
11 Aneel aprova atualização de curvas de aversão a risco para 2006/2007
12 Estudo revela que comunidade pobre brasileira gasta cerca de 15% da renda com energia
13 Curtas

Empresas
1 Revisão tarifária aumentou faturamento das distribuidoras
2 Eletrobrás anuncia lançamento de títulos na Bolsa de Nova Iorque
3 Internacionalização da Eletrobrás só depende do Congresso Nacional
4 EDF quer definir futuro da Light até fim de março
5 Light fecha acordo com credores para aprovar desverticalização
6 Cepisa e CER enfrentam dificuldades para realização do Luz para Todos
7 Reestruturação da Energias do Brasil aumenta lucro
8 CEEE: Lucro de R$ 40 mi

9 CEEE: nova possibilidade de captação

10 Iberdrola construirá três hidrelétricas no Brasil

11 Chesf fatura R$ 1,2 mi em leilão

12 ABB amplia produção para suprir forte demanda

13
Cotações da Eletrobrás
14
Curtas

Leilões
1 Schahin negocia venda de concessão de cinco LTs
2 Objetivo do Grupo Schahin é de apenas participar da montagem de projetos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo recorde de eletricidade
2 Quedas de luz mais freqüentes
3 Consumo aumenta 2.705 MW em 12 meses

4 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Bolívia pressiona Venezuela para aumentar preço do GN
2 Petrobras e Copel equacionam dívida da Compagás
3 Gasoduto do Sul divide opiniões de analistas
4 Petrobras disputará dois blocos de gás no Egito
5 Carboníferas planejam capacidade instalada de 5 mil MW até 2015
6 Lei do gás em discussão
7 Brasil e Uruguai negociam usina térmica

Grandes Consumidores
1 CSN importa aço para suprir demanda
2 Braskem estende suprimento de resina à Borealis
3 CNS obtém licenciamento ambiental para dois investimentos
4 CSN quer conquistar 10% do mercado cimenteiro
5 MG: siderúrgicas investem R$ 3 bi
6 MG: Usina Intendente Câmara aguarda licença ambiental para continuar investimentos
7 MG: maior canteiro de obras foi aberto em Ouro Branco
8 Caemi: lucro cresce 190%, para R$ 1,758 bi
9 MBR: lucro aumentou 148% em 2005
10 Caemi: valor de mercado atinge R$ 13,4 bi

Economia Brasileira
1 Fundos de Pensão: cresce interesse nos Fundos Recebíveis
2 Petros e Valia investem em Fundos Recebíveis

3 Maior demanda pelos Fundos Recebíveis faz remuneração cair
4 Estatais investem R$ 28,09 bi em 2005
5 PIB baixo e eleições presidenciais
6 Balança tem superávit de US$ 629 mi na primeira semana
7 Analistas esperam corte de 0,75% na Selic
8 Risco de crédito tem decréscimo no Brasil
9 Indústria começa o ano em alta
10 São Paulo registra deflação de 0,03% em fevereiro
11 Maior investimento público impactará o PIB de 2006
12 Investimento público das estatais priorizou energia em 2005
13 Planejamento quer "choque de gestão" nas estatais
14 PIB e inflação permitem crescimento maior
15 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Irã ameaça acelerar enriquecimento de urânio
2 EUA e Índia firmam acordo de cooperação nuclear
3 Integração energética poderá formar grande bloco na AL
4 Enel recorre contra governo francês
5 El Paso tem prejuízo de US$ 172 mi

6
Lucro da Eni cresce 10%
7
Chile encontra gás no Estreito de Magalhães
8 CME: falta visão estratégica para integração latino-americana

Biblioteca Virtual do SEE
1 SAFATLE, Claudia. Queda-de-braço no complexo do Rio Madeira. São Paulo, Valor Econômico, 24.02.2006
2 LAPOUSE, Gilles. "Avança o protecionismo francês". SãoPaulo. O Estado de São Paulo, 28.02.2006

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Brasil fornecerá 70% da energia consumida no Uruguai

O Brasil concluiu o processo de licitação que permite a venda de até 700 MW ao Uruguai, energia suficiente para cobrir 70% da mercado energético daquele país, informa Walfrido Avila, diretor-presidente da comercializadora paranaense Tradener. O acordo, que terá início na primeira semana de março e terá duração de seis meses, renderá ao Brasil cerca de R$ 50 milhões mensais, calcula o diretor-presidente da empresa de Curitiba. Ao fim do contrato, em setembro, o acordo poderá ser estendido até dezembro, segundo Ávila. Segundo Avila, a negociação com o Uruguai representa um avanço no processo de integração energética envolvendo países da América do Sul, pois a operação será benéfica não só ao Brasil, mas também para os uruguaios, que passarão a comprar energia a preços mais baixos que o valor gasto com as geradoras locais, menos competitivas que as brasileiras. (Gazeta Mercantil - 01.03.2006)

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2 Odebrecht já investiu R$ 50 mi no projeto do Rio Madeira

A Odebrecht já gastou R$ 50 milhões no projeto de construção de duas hidrelétricas - podendo chegar a quatro unidades - no Rio Madeira. A empresa considera este o melhor aproveitamento hídrico disponível no Brasil hoje. A idéia do consórcio Odebrecht-Furnas é fazer inicialmente as duas maiores, Jirau e Santo Antonio; depois, uma outra na Bolívia, a Esperanza, e uma binacional, em Guajará-Mirim. Diretores da empreiteira afirmaram que a linha de transmissão terá que ser enorme, de 1.500 km, com os custos ainda desconhecidos e dependentes de decisões técnicas do governo. Odebrecht e Furnas estão desenhando este projeto, que pode custar R$ 20 bilhões, desde 2001. A licitação depende da licença ambiental prévia, que ainda não saiu. Dilma Rousseff, fez reunião com órgãos do governo determinando que a prioridade na área hidrelétrica são as usinas do Rio Madeira. O governo pretende licitá-las ainda neste primeiro semestre. As turbinas usadas serão as bulbo, que reduzem, em muito, o tamanho da área alagada. O rio Madeira tem pouca queda, de 16 metros. (O Globo - 28.02.2006)

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3 Luz para Todos cumpre meta em apenas 4 Estados

O programa Luz para Todos cumpriu as suas metas anuais em apenas quatro Estados do país. O governo conseguiu atingir as metas traçadas no Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Em algumas regiões, as estatísticas ficam muito aquém das metas. No Piauí e em Rondônia, a energia elétrica chegou a apenas 16% e 11%, respectivamente, das residências em que não havia luz. O diretor nacional do programa Luz para Todos, José Ribamar Lobato Santana, reconhece que obstáculos pontuais podem dificultar as obras em regiões específicas. Ele acrescenta que nos Estados da região Norte as dificuldades de atingir áreas isoladas são maiores. Ele lembra que as chuvas tornam inviável o acesso a essas áreas, durante seis meses do ano. (Valor Econômico - 01.03.2006)

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4 Luz para Todos: número de ligações ficou abaixo de metas

Levantamento do MME aponta que a conexão à rede elétrica beneficiou 2,418 milhões de pessoas até meados de fevereiro. As metas colocavam como objetivo a realização de 717 mil ligações elétricas até o fim de 2005. O ministério calcula que cada ligação beneficia, em média, cinco pessoas. Nesses termos, as metas contemplavam o atendimento de 3,589 milhões. Problemas financeiros em distribuidoras de energia, dificuldades em contratar empreiteiras locais para executar os serviços, falta de material utilizado nas ligações e obstáculos geográficos e climáticos estão entre as causas do atraso nos Estados que descumpriram as metas. Segundo um alto executivo de uma distribuidora de energia, dois problemas têm dificultado o cumprimento das metas do Programa Luz para Todos: a demora na transferência de recursos às empresas pela Eletrobrás e os atrasos dos fornecedores de material, como postes e cabos de alumínio, pressionados pela demanda inédita das concessionárias. (Valor Econômico - 01.03.2006)

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5 MME: número de pessoas atendidas pelo Luz para Todos acelerou

Apesar do descumprimento das metas previstas para o Luz para Todos, o governo mantém a promessa de levar energia a todas as residências do país até 2008. O MME espera chegar ao fim de 2006 com pelo menos 5,2 milhões de pessoas atendidas. Segundo o ministério, cerca de 80 mil pessoas foram atendidas por mês, em média, nos primeiros quatro meses do ano passado. Esse ritmo aumentou para 185 mil pessoas por mês, durante o segundo quadrimestre. No período de setembro a dezembro, subiu para 230 mil pessoas por mês. "Estamos procurando acelerar o programa", assegura o diretor do Luz para Todos, José Ribamar Lobato Santana. Santana afirma que as metas até 2008 são "ambiciosas, mas factíveis". (Valor Econômico - 01.03.2006)

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6 Luz para Todos: alterada forma de liberação de recursos para distribuidoras

Diante dos pedidos das concessionárias, foi modificada a forma de liberação dos recursos previstos nos contratos com a Eletrobrás para a realização do Programa Luz para Todos. Na primeira parcela dos contratos, as empresas recebiam apenas 10% do desembolso total no momento da assinatura e o restante ia sendo liberado aos poucos. Agora, na segunda parcela, estágio de todos os contratos, libera-se 30% imediatamente e, com metade das ligações cumpridas, as distribuidoras já recebem 90% dos recursos previstos, o que ajuda a acelerar as obras. (Valor Econômico - 01.03.2006)

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7 Revisão tarifária aumentou faturamento das distribuidoras

Dados consolidados do órgão regulador mostram que a receita das distribuidoras, após a primeira revisão tarifária de energia do país, realizada pela Aneel entre 2003 e 2005, subiu de R$ 48,2 bilhões para R$ 56 bilhões. O aumento de R$ 7,8 bilhões no faturamento foi pago pelos usuários de eletricidade de todo o país. Dados da Aneel revelam que 54 distribuidoras conseguiram aumento de tarifa após a revisão. Apenas sete tiveram redução. A revisão tarifária foi feita durante três anos para redefinir os parâmetros do reajuste anual a que as distribuidoras, por contrato, têm direito. Na base do cálculo estão, por exemplo, a quantidade de energia comprada, o número de pontos atendidos, os investimentos e, por conseqüência, o faturamento obtido pelas concessionárias, que é a remuneração pelo serviço prestado. (O Globo - 06.03.2006)

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8 Aneel: próxima revisão tarifária tem início em 2007

A partir de 2007, a Aneel dará início à segunda rodada de revisão tarifária das 61 distribuidoras de energia do país, que se estenderá até 2010. Segundo o superintendente de Regulação Econômica da agência, Cesar Gonçalves, a variação das revisões foi muito grande porque esta foi a primeira avaliação da receita de equilíbrio das empresas. Ele lembrou que o Brasil tinha uma tarifa única para todas as concessões, e o que podia ser muito bom para uma concessão era ruim para outra. Gonçalves não quis fazer projeções para a próxima revisão. "Não posso dizer que vai ser zero ou vai ser 1%. O que posso dizer é que não teremos mais esta dispersão de menos seis para mais 50. A receita já está no primeiro nível de equilíbrio, agora são adições". Serão feitas revisões de sete empresas no próximo ano; 36 em 2008; 17 em 2009 e uma em 2010. Ao mesmo tempo, a agência iniciará o processo de revisão tarifária de 12 transmissoras de energia. (O Globo - 06.03.2006)


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9 Aneel: proposta sobre repasse de custo adicional de energia excedente está audiência pública

As distribuidoras poderão repassar às tarifas finais de seus consumidores um montante de energia até 3% superior à carga anual necessária ao atendimento dos respectivos mercados. A proposta que detalha os critérios de repasse desse custo adicional resultante da sobrecontratação de energia está em audiência pública na modalidade intercâmbio documental até o dia 8 de março. A proposta atende às determinações do Decreto nº 5.163/04, que regulamentou o novo modelo de comercialização do setor elétrico instituído pela Lei nº 10.848/04. A despesa da distribuidora será apurada pela CCEE, que levará em consideração, além do custo com a compra da energia, a receita obtida com a liquidação da sobra desses contratos no mercado de curto prazo. (Aneel - 24.02.2006)

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10 Projeto para aperfeiçoamento de requisitos para qualificar cogeradoras vai à audiência pública

A diretoria da Aneel submete à audiência pública proposta de regulamento que irá aprimorar os requisitos para qualificação de centrais termelétricas cogeradoras de energia. O objetivo é ampliar a participação dos empreendimentos em políticas de incentivo ao uso racional de recursos energéticos do país. As qualificadas com capacidade instalada até o limite de 30 MW poderão obter redução de encargos de acesso ao sistema de transporte; e isenção da aplicação de, no mínimo, 1% da receita operacional líquida em projetos de P&D caso gerem energia exclusivamente a partir de centrais cogeradoras, sem limite de capacidade instalada. A minuta de resolução e a nota técnica já estão disponíveis no link Audiências/Consultas/Fórum na página da Aneel (www.aneel.gov.br). (Aneel - 24.02.2006)

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11 Aneel aprova atualização de curvas de aversão a risco para 2006/2007

A Resolução Normativa n° 212/06, aprovada pela Aneel, autoriza o ONS a utilizar as curvas bianuais de aversão a risco de racionamento para os subsistemas Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul, atualizadas para o período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007. Nas notas técnicas elaboradas pelo ONS e aprovadas pela Aneel, fica mantido o nível mínimo de 10% para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste - vigente no biênio anterior. Para as regiões Sul e Norte (Tucuruí), ficam estabelecidos os níveis mínimos de 13% e 26%, respectivamente. O regulamento determina também que o ONS apresente anualmente a Aneel, até o dia 15 de outubro de cada ano, a atualização das curvas bianuais de aversão a risco de racionamento. (Aneel - 24.02.2006)

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12 Estudo revela que comunidade pobre brasileira gasta cerca de 15% da renda com energia

O relatório divulgado no Fórum Regional do Conselho Mundial de Energia estuda casos de gastos com energia em comunidades de três capitais latino-americanas - Rio de Janeiro (Brasil), Caracas (Venezuela), e Buenos Aires (Argentina). A comunidade brasileira analisada foi a favela do Caju. As famílias de baixa renda da favela do Caju gastam com energia 15,57% de sua renda, contra 4,1% na Inglaterra, 5,2% nos Estados Unidos, e 7,6% na Argentina. "Fazendo essa comparação, verifica-se que o número do Rio de Janeiro é bastante alto", disse o presidente do Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia, Norberto Medeiros. "A energia não elimina a pobreza, mas é uma forma que pode ajudar, porque melhora o nível de vida das pessoas, ou o que se chama de exclusão social", afirmou Medeiros. O grande problema no Brasil é a baixa renda da população. (Diário do Grande ABC - 03.03.2006)

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13 Curtas

O coordenador geral do Acesso à Universalização da Energia Elétrica do MME, Alderi do Prado, apresentou números do Programa Luz para Todos, do governo federal, afirmando que o programa teve um trabalho acentuado no ano passado, permitindo ao MME fechar 2005 atendendo, em todo o Brasil, cerca de 450 mil famílias. Segundo Alderi, a meta deste ano é atender mais 600 mil famílias e chegar ao final de 2006 com mais de 1 milhão de famílias beneficiadas com energia elétrica no meio rural. (Eletrosul - 03.03.2006)

A Aneel está autorizada a utilizar o número 144 para o teleatendimento ao consumidor em todo o território nacional. O novo número entrará em funcionamento nos próximos 30 dias, em substituição ao atual 0800 727 20 10, para contatos com a Central de Teleatendimento (CTA) da Agência. (Aneel - 24.02.2006)

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terra nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, necessárias à implantação das PCHs São Pedro, Pipoca e Fumaça IV. A empresa São Pedro Energia S/A tem autorização para a exploração da PCH São Pedro. A usina terá capacidade instalada de 30 MW e a previsão de entrada em operação comercial é dezembro de 2007. Outra declaração beneficia a empresa Caparaó Energia S/A, responsável pela construção e a exploração da PCH Fumaça IV. A usina terá potência instalada de 4,5 MW e entrará em operação em dezembro do próximo ano. (Aneel - 24.02.2006)

A Aneel autorizou a prorrogação de prazos de implantação de três usinas renováveis. Dois empreendimentos são usinas eólicas, sendo uma de propriedade da Siif Energies do Brasil e outra da Celesc. O outro projeto, uma PCH, pertence à Retiro Velho Energética. (Agência Canal Energia - 03.03.2006)

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Empresas

1 Revisão tarifária aumentou faturamento das distribuidoras

Dados consolidados do órgão regulador mostram que a receita das distribuidoras, após a primeira revisão tarifária de energia do país, realizada pela Aneel entre 2003 e 2005, subiu de R$ 48,2 bilhões para R$ 56 bilhões. O aumento de R$ 7,8 bilhões no faturamento foi pago pelos usuários de eletricidade de todo o país. Dados da Aneel revelam que 54 distribuidoras conseguiram aumento de tarifa após a revisão. Apenas sete tiveram redução. A revisão tarifária foi feita durante três anos para redefinir os parâmetros do reajuste anual a que as distribuidoras, por contrato, têm direito. Na base do cálculo estão, por exemplo, a quantidade de energia comprada, o número de pontos atendidos, os investimentos e, por conseqüência, o faturamento obtido pelas concessionárias, que é a remuneração pelo serviço prestado. (O Globo - 06.03.2006)

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2 Eletrobrás anuncia lançamento de títulos na Bolsa de Nova Iorque

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, anunciou que a empresa vai lançar títulos na Bolsa de Nova Iorque, no final de maio. Para se adequar aos títulos, conhecidos como ADRs (american depositary receipts), a estatal precisa se adaptar às regras de governança corporativa exigidas pela legislação norte-americana. O presidente da Eletrobrás também reafirmou que aguarda a decisão da Casa Civil sobre o plano de internacionalização da estatal. O plano prevê que a estatal comercialize no exterior seu conhecimento sob a forma de serviços de consultoria e tecnologia. (Diário do Grande ABC - 02.03.2006)

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3 Internacionalização da Eletrobrás só depende do Congresso Nacional

O Congresso Nacional estuda um projeto de lei que permitirá a participação da empresa na venda de serviços de engenharia e formação de empresas mistas no exterior. A empresa, que responde por 65% da eletricidade consumida no Brasil, já atua em El Salvador, Namíbia e Angola. Atualmente negocia grandes investimentos em eletricidade na Argentina, Chile, México e América Central, além da indústria do gás natural na Bolívia. O programa de investimentos para 2006 é de US$ 5 bilhões em geração e transmissão, disse Vasconcelos. (Gazeta Mercantil - 03.03.2006)

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4 EDF quer definir futuro da Light até fim de março i

Os investidores interessados na aquisição da Light entregarão as propostas à EDF no dia 8 de março. Estão à venda dois ativos: a distribuidora Light incluindo a geração elétrica; e a termoelétrica Norte Fluminense, que está sendo oferecida em separado. Para alguns interessados, entretanto, o grupo francês teria sinalizado aceitar manter uma fatia de 25%. Hoje, detém 89,6% da distribuidora. "O que está em negociação é o controle da Light, mas a EDF está aberta a propostas para sua permanência, desde que com uma participação minoritária no capital", explicou o francês Jean-Pierre Bel, presidente da Light. A EDF já declarou que o novo sócio estratégico da Light será escolhido até meados de março. Qualquer que seja o escolhido, terá de ser aprovado pela Aneel e pelo BNDES. O banco estatal é considerado estratégico para os futuros compradores. Emprestou R$ 727 milhões sob a forma de debêntures conversíveis em ações, e pode se tornar acionista - convertendo 50% das debêntures - se o novo sócio aportar pelo menos R$ 363,5 milhões na distribuidora. Por outro lado, se não aceitar o novo sócio, ele pode antecipar o vencimento das debêntures. Os últimos resultados da Light mostram que a companhia está sendo vendida pelos franceses no momento em que começa a apresentar melhora nos indicadores de performance e resultados financeiros. Em 2005, foi lucrativa por quatro trimestres consecutivos, fechando o ano com lucro líquido de R$ 242,8 milhões, após fechar seus balanços no vermelho durante seis anos. Os Franceses conseguiram diminuir as despesas, que representavam 33,5% da receita líquida em 1996, ano da privatização, e que tiveram sua participação na receita reduzida para 14,2% em 2002, fechando 2005 em 10,7%. (Valor Econômico - 24.02.2006)

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5 Light fecha acordo com credores para aprovar desverticalização

A Light conseguiu fechar acordo com credores para aprovar a desverticalização da empresa. A desverticalização foi imposta às companhias de energia elétrica para que separassem as atividades em diferentes estruturas, permitindo assim melhor conhecimento de cada área. Com a desverticalização, a dívida da empresa ficou com a Light Serviços de Eletricidade, enquanto a empresa de geração (Light Energia), cuja receita corresponde a 20% do faturamento da holding, teve seu caixa separado. "Criamos um mecanismo para que o caixa da empresa de geração tenha compromisso com a dívida, além de antecipar o pagamento de um percentual do principal e dar um prêmio pela mudança das condições", informou Paulo Roberto Pinto. A distribuidora encerrou a negociação com os credores externos que ameaçavam não aprovar a desverticalização. Para obter o consentimento desses credores, que ameaçavam pedir o pagamento antecipado da dívida causando seu "default", a Light propôs pagar um prêmio de 1,5% sobre a dívida de US$ 500 milhões. A proposta foi aceita e com isso o desembolso da companhia para encerrar a reclamação será de US$ 7,5 milhões. (Gazeta Mercantil e Valor Econômico - 03.03.2006)

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6 Cepisa e CER enfrentam dificuldades para realização do Luz para Todos

No Piauí, houve problemas com a capacidade de empreiteiras locais atenderem os contratos celebrados com a distribuidora Cepisa para atenderem as demandas referentes ao Programa Luz para Todos. Em Roraima, a CER enfrenta grave crise financeira e está inadimplente com o governo federal. Por isso, ficou inabilitada a receber verbas do Programa. O MME sugeriu que a Eletronorte assumisse a responsabilidade pelas obras, mas não houve acordo com a distribuidora, que pode ser federalizada. (Valor Econômico - 01.03.2006)

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7 Reestruturação da Energias do Brasil aumenta lucro

A reestruturação societária do grupo Energias do Brasil, seguido pela abertura de capital já surtiu efeitos nos resultados financeiros do grupo em 2005. O lucro líquido da holding no ano passado chegou a R$ 439,4 milhões, o que significa um crescimento de aproximadamente 311% sobre os R$ 106,9 milhões obtidos em 2004. A Energias do Brasil controla ativos avaliados em R$ 9 bilhões nas áreas de distribuição elétrica (Bandeirante, Escelsa e Enersul); hidrelétricas (Energest, EDP Lajeado e Enerpeixe), e comercialização de energia (Enertrade). O bom desempenho é fruto do processo de saneamento financeiro que se encerrou com a oferta pública inicial de ações no Novo Mercado da Bovespa, em uma operação de R$ 1,2 bilhão que atraiu investidores nacionais e estrangeiros. A dívida líquida teve redução de 26% no ano passado em comparação com 2004, e fechou 2005 em R$ 1,7 bilhão.Um dos destaques da geração foi a execução de 95% do cronograma de construção da hidrelétrica Peixe Angical, de 452 MW, no Tocantins, o que permitirá a entrada em operação da usina em maio. A Energias do Brasil tem participação de 60% no projeto, que está sendo feito em parceria com Furnas (40%). Por conta dos pesados investimentos exigidos na construção da usina, os investimentos feitos no ano passado chegaram a R$ 1,15 bilhão. Neste ano, o volume de recursos programado é menor, de R$ 650 milhões, mas a empresa tem capacidade de investir outro R$ 1 bilhão em geração de energia. A receita operacional líquida aumentou 17,1% em 2005, em comparação com 2004, totalizando R$ 4,3 bilhões, enquanto o lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrou crescimento de 17,7% em 2005, ao atingir R$ 912,6 milhões, contra R$ 775,2 milhões do ano anterior. (Valor Econômico - 24.02.2006)

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8 CEEE: Lucro de R$ 40 mi

A CEEE terminou o ano passado com um lucro líquido de R$ 40 milhões, diante do R$ 1,5 milhão apurado em 2004 e dos prejuízos de R$ 145 milhões de 2003 e de R$ 171 milhões em 2002. Em 2005, a receita líquida da companhia cresceu 17%, para R$ 1,974 bilhão, mas o lucro antes dos juros, impostos, amortizações de depreciações (lajida) caiu de R$ 179,1 milhões para R$ 156,1 milhões por conta do aumento da carga tributária estadual e federal e da elevação dos preços da energia adquirida para revenda. Por outro lado, os resultados da empresa foram pressionados pelos altos volumes de provisionamentos para contingências trabalhistas e para complementação de aposentadorias de ex-funcionários autárquicos, que só nos primeiros nove meses de 2005 consumiram R$ 251,4 milhões. Para 2006, a estatal está projetando investimentos totais de R$ 200 milhões. Só as áreas de geração e transmissão receberão R$ 130 milhões e o restante será dirigido para o segmento de distribuição, que até 30 de junho terá de ser cindido e colocado sob o controle de uma subsidiária específica em função das normas de desverticalização do setor elétrico definidas pela Aneel. (Valor Econômico - 24.02.2006)

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9 CEEE: nova possibilidade de captação

A CEEE captou R$ 115,45 milhões para financiar a maior parte dos investimentos programados neste ano com um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FDIC) lastreados em recebíveis referentes a serviços de transmissão e à venda futura de energia para distribuidoras. A operação incluiu R$ 7,55 milhões em cotas subordinadas, subscritas pela própria estatal gaúcha. O fundo recebeu classificação de risco "AA" da S&P e pagará aos investidores, basicamente fundos de pensão e bancos de "primeira linha", remuneração equivalente a CDI mais 1,5% ao ano. A demanda fechou em R$ 260 milhões, depois de ter atingido R$ 300 milhões na primeira rodada do "bookbuilding", quando a taxa oferecida chegou a CDI mais 2,25%. A amortização será feita em 48 parcelas mensais, sem carência. O sucesso da operação, a primeira do país baseada em recebíveis de transmissão de energia (que representam 65% da carteira total) permitira lançar, ainda este ano, um novo FDIC, que será lastreado em ativos da área de distribuição e o valor ainda não está definido, mas os recursos também serão utilizados para financiar investimentos, pois quase 80% da dívida financeira total da empresa, próxima de R$ 800 milhões, já é de longo prazo.A CEEE recorreu ao fundo de recebíveis porque, como estatal, não tem acesso aos financiamentos do BNDES. Além disto, os recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) geridos pela Eletrobrás e tradicionalmente usados para financiar obras de transmissão e geração foram canalizados para o programa de universalização de energia do governo federal. A utilização do FDIC representa troca do mercado financeiro pelo mercado de capitais. (Valor Econômico - 24.02.2006)

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10 Iberdrola construirá três hidrelétricas no Brasil

A espanhola Iberdrola informou nesta sexta-feira que assumiu por meio do grupo Neoenergia a construção, manutenção e operação de três centrais hidrelétricas no Brasil. O projeto conta com duas pequenas usinas, de 21 e 27 MWde energia, respectivamente, nas cidades Nova Aurora e Goiandira (GO). Além disso, a empresa assumirá o funcionamento de uma central em Baguari com 140 MW, em Minas Gerais. Esta contará com um reservatório de 20 quilômetros de superfície no rio Doce e de cinco quilômetros adicionais no Rio Corrente Grande. A Iberdrola fechou 2005 com uma potência instalada no Brasil de 471 MW. Na área de energias renováveis, a empresa já começou a construção de um parque eólico no Rio Grande do Norte com 49,3 MW de potência - 6,4 MW já em operação. (APMPE - 03.03.2006)

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11 Chesf fatura R$ 1,2 mi em leilão

A Chesf conseguiu comercializar ontem em leilão cerca de 40 MW med, alcançando uma receita de R$ 1,2 milhão. A energia foi vendida no Ambiente de Contratação Livre para o período de 1º a 28 de fevereiro de 2006, com entrega no submercado Nordeste. De acordo com o superintendente de comercialização da Chesf, Belmirando Costa, o negócio foi fechado com quatro ou cinco comercializadoras de energia elétrica. "Conseguimos um preço bom, acima do praticado no mercado", afirmou. Atualmente o preço praticado no mercado spot para a região Nordeste é de R$ 37,62 por MWh, enquanto que a estatal conseguiu um preço médio de R$ 44,50. Essa foi a segunda oferta pública feita pela Chesf em 2006. Em janeiro, a companhia conseguiu vender 215 MW med, garantindo uma receita de R$ 3,55 milhões. Na época o preço obtido foi considerado baixo, em torno dos R$ 23 o MWh, beneficiando principalmente consumidores livres. (Eletrosul - 03.03.2006)

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12 ABB amplia produção para suprir forte demanda

Para atender as concessionárias de energia, que estão ampliando seus pedidos em função do programa do governo Luz para Todos, a fabricante de equipamentos ABB do Brasil está ampliando em 30% sua capacidade de produção este ano. A unidade está fabricando 400 transformadores por dia. No ano passado, a empresa aumentou suas vendas em 60% no Brasil nesta área. Um dos principais contratos foi com a Celesc, que encomendou 2,2 mil transformadores de distribuição de energia por R$ 11,6 milhões. O pedido faz parte do projeto de expansão do sistema elétrico da empresa no Estado de Santa Catarina. Outras duas encomendas que já começaram a ser entregues são para a Cemig, que está recebendo 3,9 mil transformadores, e a Celg, 3 mil. Nos últimos doze meses, a ABB vendeu mais de R$ 250 milhões deste tipo de produto. Apesar de ser difícil prever as vendas futuras, já que o prazo de entrega é de 45 dias, a empresa estima que a demanda aquecida deve continuar no ano que vem. O maior número de pedidos relativos ao programa, que vai até 2008, deve vir das regiões Norte e Nordeste. (Valor Econômico - 06.03.2006)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-03-2006, o IBOVESPA fechou a 39.293,75 pontos, representando uma alta de 0,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,05 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,13%, fechando a 13.032,43 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,70 ON e R$ 46,40 PNB. Na abertura do pregão do dia 06-03-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,70 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 46,41 as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 06.03.2006)

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14 Curtas

A partir da próxima segunda-feira, dia 6 de março, Gustavo de Marchi Galvão Oliveira assume o cargo de diretor financeiro da AES Sul . O economista Alexandre Inneco, que respondia pelo cargo anteriormente, ocupará a diretoria de Planejamento Estratégico da AES Eletropaulo. Antes de retornar à AES, Gustavo trabalhou no Banco Sudameris e Banco Geral do Comércio. (Agência Canal Energia - 03.03.2006)

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Leilões

1 Schahin negocia venda de concessão de cinco LTs

O grupo Schahin negocia a venda de cinco concessões de transmissão de energia elétrica para o consórcio formado pelos grupos Alusa, Cemig e a americana Montana Distribution Utilities (MDU), por cerca de R$ 500 milhões. O modelo traçado prevê que a Alusa, atual parceira da Schahin nos cinco projetos, fique como majoritária com pouco mais de 50% do negócio. A Cemig ficará com 35% e a americana MDU, com 15%. A Schahin negocia participações em cinco concessionárias de transporte de energia: Amazonense, Paraense, Catarinense, Norte e Regional. Os projetos fazem parte da holding Transmissões Brasileiras de Energia (TBE), onde a Schahin possui como sócias a Alusa e a Eletrobrás (que participa em duas linhas: Amazonense, onde tem 45,14% e Paraense , com 33,8%). Os cinco projetos somam 2.143 km de linhas. Segundo análises do mercado, o negócio tem receita estimada em cerca de R$ 465 milhões no período 2005/2006. Para coordenar a operação, a Schahin contratou o Credit Suisse First Boston (CSFB) e o Banco do Brasil. (Valor Econômico - 03.03.2006)

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2 Objetivo do Grupo Schahin é de apenas participar da montagem de projetos

O grupo Schahin possui, além das cinco concessões à venda, outras duas linhas transmissoras no Sul - em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul - e pretende participar dos próximos leilões de linhas de transmissão e também de hidrelétricas. O objetivo do grupo seria participar da montagem dos projetos, mas não da sua operação. No caso da TBE, todas as cinco linhas já estão prontas e operando. A fonte explica que a Schahin deverá se capitalizar com a venda para arrematar em leilão novos projetos onde participará da montagem e construção. (Valor Econômico - 03.03.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo recorde de eletricidade

O consumo de eletricidade bateu novo recorde em fevereiro, atingindo 48.726 MW médios, um aumento de 5,88% ante fevereiro de 2005, conforme dados preliminares do ONS. É o segundo mês seguido de recorde, já que em janeiro o consumo foi de 47.696 MW médios, superando os 47.320 MW de março de 2005, até então o maior da história do País. A Região Norte continua puxando o consumo nacional, com aumento de 9,85% no mês passado (ante fevereiro de 2005), mas a Região Sudeste/Centro-Oeste também acelerou, com aumento de 6,36%. Outro sinal de que o consumo no Sudeste/Centro-Oeste aumentou foi a quebra do recorde do horário de pico. Segundo o ONS, na quintafeira, às 19h19, o consumo na região atingiu 38.568 MW, um aumento de quase 30% em relação à média de fevereiro, que ficou em 30.140 MW médios. (O Estado de São Paulo - 04.03.2006)

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2 Quedas de luz mais freqüentes

Desde que o Verão começou, os moradores do Distrito Federal têm presenciado grandes tempestades e, conseqüentemente, passado pelo transtorno de ficar sem luz. A CEB admite que as interrupções têm sido mais freqüentes, mas promete que assim que passar a temporada de chuvas, tudo voltará ao normal. "Estamos tendo um ano completamente atípico no que diz respeito às chuvas. Mas estamos trabalhando no sentido de agilizar o retorno da luz quando há interrupção e minimizar o número de cortes", argumenta o superintendente da CEB. Enquanto isso não acontece, as reclamações continuam. São tantas que a Aneel enviou uma notificação à CEB pedindo explicações do porque os cortes de energia têm sido longos. O alerta veio de mais de 1,5 mil reclamações apenas entre janeiro e fevereiro de clientes do Distrito Federal registradas no call center da reguladora. A companhia ainda não respondeu oficialmente à Aneel, mas informou que está tomando providências para reduzir o desconforto dos consumidores. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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3 Consumo aumenta 2.705 MW em 12 meses

No intervalo de 12 meses, o consumo registrou aumento de 2.705 MW médios, já que em fevereiro do ano passado a demanda nacional estava em 46.021 MW. Para sustentar esse ritmo de crescimento, o País precisa agregar uma potência nominal de 3.500 a 4 mil MW a cada ano, pelos cálculos dos técnicos do ONS. Pelo acompanhamento da Aneel, o país deverá agregar cerca de 6.500 MW de potência este ano, mas a partir de 2007 esse número cai drasticamente. Para o ano que vem o país agregará apenas 398,3 MW de potência e irrisórios 186,7 MW em 2008. Os outros empreendimentos em análise têm algum tipo de restrição (ambiental ou financeira), sem data marcada para entrar em operação, pelos dados da Aneel. Nos próximos dois anos, porém, a oferta de energia elétrica tende a continuar tranqüila devido à situação confortável dos reservatórios das grandes hidrelétricas. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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4 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 04/03/2006 a 10/03/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             40,60  pesada                      45,06  pesada                     40,27  pesada                    16,92
 média                               40,02  média                        45,06  média                       40,02  média                      16,92
 leve                                  37,85  leve                           43,75  leve                          39,76  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Bolívia pressiona Venezuela para aumentar preço do GN

O preço do GN a ser praticado no projeto do gasoduto ligando Venezuela, Brasil, Argentina e Uruguai sofreu uma forte pressão das autoridades bolivianas preocupadas com o impacto desta variável nas negociações que este país está desenvolvendo para alterar as formas de cálculo do GN vendido para Argentina e principalmente para o Brasil, com quem tem o maior contrato de fornecimento. O valor inicial estimado pela PDVSA ficou entre US$ 1 e U$ 1,70 por milhão de BTU sem contar os custos com transporte. Após a ação da Bolívia, a PDVSA alterou para (já entregue no destino) o mínimo de US$ 5 por milhão de BTU, incluindo transporte. Este novo valor fica equalizado com o valor cobrado pela Bolívia ao Brasil: US$ 3,20 para consumidores industriais mais US$ 1,70 do transporte. (Valor Econômico - 02.03.006)

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2 Petrobras e Copel equacionam dívida da Compagás

Mais uma pendência envolvendo a térmica de Araucária é solucionada. A diretoria da Petrobras aprovou a assinatura de um contrato de transação extrajudicial, de um termo de consentimento de transferência de quotas e de um protocolo de intenções entre a Compagás, Copel e sua subsidiária Copel Geração. O contrato visa a equacionar a dívida da Compagás junto à estatal petrolífera, garantida pela Copel. O débito é decorrente da rescisão do contrato de suprimento de gás feito pela estatal paranaense em maio do ano passado. Pelo acordo de transação extrajudicial, a Copel Geração reconhece a dívida de R$ 150 milhões com a Petrobras. Já o protocolo de intenções garante que "a Petrobras envidará os melhores esforços para atendimento às necessidades de suprimento de combustível para a operação da termelétrica a partir de 2010, podendo o combustível ser gás natural ou um energético alternativo", segundo fato relevante. (Agência Canal Energia - 03.03.2006)

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3 Gasoduto do Sul divide opiniões de analistas

O Gasoduto do Sul vem sendo motivo de muita polêmica por seu elevado custo e seu impacto ambiental. De um lado, analistas internacionais argumentam que um gasoduto de mais de 3 mil km deixa de ser rentável diante da alternativa do gás liquefeito transportado em tanques. Já os defensores dizem que este projeto poderá promover o desenvolvimento das regiões mais pobres, como o sul da Venezuela e o nordeste do Brasil. O orçamento do gasoduto está estimado em US$ 20 bilhões, com expectativa de geração de mais de um milhão de empregos. O gasoduto pretende abastecer com 2,15 bilhões de pés cúbicos de gás sete países da região. Os ministros de Energia de Brasil e Venezuela e o ministro argentino do Planejamento realizaram nesta quinta-feira discussões técnicas, a portas fechadas, sobre a construção do gasoduto. Em seis grupos de trabalho compostos por delegações dos três países, eles discutiram financiamento, recursos, comercialização, tarifas, pagamento de impostos, entre outros assuntos relacionados ao projeto. O resultado do encontro será comunicado ao presidente Lula e a seus colegas Hugo Chávez e Néstor Kirchner, que devem lançar o projeto em julho, possivelmente na cidade venezuelana de Puerto Ordaz. (Diário do Grande ABC - 03.03.2006)

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4 Petrobras disputará dois blocos de gás no Egito

O diretor da área de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que a estatal vai disputar a concessão para a exploração de dois blocos de gás no Egito. Segundo ele, a companhia vai entregar sua proposta ainda em março, mas a data para a definição de quem poderá explorar os blocos não foi marcada pelo governo egípcio. Segundo Costa, trata-se de uma área exploratória no mar, onde a Petrobras pode aplicar sua experiência. Os blocos estão localizados próximos a uma área que já está em produção. "As perspectivas são boas, mas ainda precisamos fazer um levantamento sísmico. Existe uma série de pontos que precisam ser discutidos com as autoridades egípcias", disse. Os blocos ficam localizados à esquerda do canal do Suez. Costa participou hoje do "Fórum Regional Integração Energética da América Latina e Caribe no Rio de Janeiro". (Superávit - 02.03.2006)

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5 Carboníferas planejam capacidade instalada de 5 mil MW até 2015

O diretor presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Extração do Carvão, César Faria, disse que o setor pretende alcançar a marca de 5 mil MW de capacidade instalada em 2015. Atualmente, o parque gerador carbonífero é de 1,4 mil MW, ampliáveis em mais 700 MW com a construção das termelétricas Candiota III e Jacuí - os empreendimentos negociaram contratos no leilão de energia nova. Outros três projetos que estão na gaveta somam 1,5 mil MW. Caso esse montante seja negociado, avaliou, a capacidade instalada do setor carbonífero será elevada para 3,6 mil MW em cinco anos. Faria, que participou do Fórum Regional "A Integração Energética da América Latina e do Caribe, promovido pelo Conselho Mundial de Energia", salientou que o Brasil está em entendimentos com o Uruguai para a construção de uma termelétrica binacional com geração entre 300 MW e 400 MW, com freqüência em 50 Hertz. A expectativa, contou, é que a decisão saia até o final deste ano. Segundo o executivo, a elevação da demanda pelo carvão no mercado externo, em especial o tipo metalúrgico pela China, resultou no aumento do preço da tonelada do insumo de US$ 60 para US$ 120. (Agência Canal Energia - 02.03.2006)

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6 Lei do gás em discussão

O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) terá esta semana duas agendas de encontros para explicar sua proposta de marco regulatório para o setor do gás. Nesta segunda é o convidado de almoço-palestra promovido pelo Unibanco com investidores, em São Paulo. Na sexta, no Rio, fala em evento organizado pela Cambridge Energy Research Associates (CERA), uma consultoria internacional especializada em petróleo, gás e energia elétrica e que presta serviços aos grandes players mundiais desses setores. (Gazeta Mercantil - 06.03.2006)

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7 Brasil e Uruguai negociam usina térmica

O Brasil e o Uruguai negociam a instalação de uma usina térmica movida a carvão em território brasileiro para abastecer o Uruguai, com capacidade instalada de até 400 MW. A expectativa é que a negociação seja concluída até o final deste ano, segundo o SNIEC. O presidente do SNIEC, César Faria, defendeu o aumento da participação do carvão na matriz energética nacional, que hoje é de 2%. Para isso, ele espera que o CNPE aprove neste ano uma política de expansão do uso do insumo a partir da elaboração de um programa de desenvolvimento tecnológico e também da definição de preços do produto, considerando sua cotação internacional. (Eletrosul - 03.03.2006)

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Grandes Consumidores

1 CSN importa aço para suprir demanda

O acidente que parou o maior alto-forno da CSN agitou o mercado de aço no último mês. Em uma grande operação, o presidente da companhia foi às compras de chapas de aço em várias partes do mundo para não deixar seus clientes da indústria automotiva, de embalagens, da construção civil e de eletrodomésticos sem matéria-prima. A operação movimentou quase 1 milhão de toneladas, segundo informação da empresa. A CSN adquiriu aço da Rússia, Ucrânia, de outros países do Leste europeu, da Ásia, do México (Imexa, usina da Mittal Steel), Venezuela e Argentina. Com esta interrupção, haverá uma queda no consumo de energia elétrica por parte da empresa. (Valor Econômico - 25.02.2006)

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2 Braskem estende suprimento de resina à Borealis

A Braskem vai fornecer por mais dez anos resinas de polipropileno à Borealis Brasil, fabricante de compostos. O contrato anterior, que tinha duração de cinco anos, venceu no fim de 2005. "A renovação foi feita porque temos um bom relacionamento com a Borealis", disse uma fonte ligada à Braskem. O valor do contrato não foi revelado. De acordo com informações divulgadas pela Braskem, em fato relevante, além do prolongamento no prazo para o fornecimento de matéria-prima, a companhia refez alguns termos do acordo de acionistas. Foi estendido o prazo para que a Braskem possa vender sua participação na joint-venture para dois anos depois do término do contrato de fornecimento, o que ocorrerá depois de 2016. (Valor Econômico - 25.02.2006)

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3 CNS obtém licenciamento ambiental para dois investimentos

A CSN obteve o licenciamento ambiental para dois de seus mais importantes investimentos, a reforma do Tecar e a construção da primeira fábrica da CSN Cimentos, orçada em US$ 40 milhões. A reforma do Tecar permitirá o processamento e armazenagem de minério de ferro em grandes quantidades, viabilizando, com isso, o aumento da produção de Casa de Pedra. A construção da fábrica de cimento e a expansão de Casa de Pedra demandarão US$ 1,5 bilhão. Com o investimento, será possível atingir toda a capacidade estimada da mina, que chega a 40 milhões de toneladas anuais, e adaptar a estrutura logística ao aumento programado da produção, com a instalação de uma planta de pelotização e uma nova bateria de fornos do coque. Esses objetivos, no entanto, dependem da confirmação de uma decisão do Cade obrigando a Vale do Rio Doce a optar entre a venda da Ferteco e a desistência do direito de preferência sobre o excedente de produção de Casa de Pedra. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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4 CSN quer conquistar 10% do mercado cimenteiro

A fábrica de cimento permitirá o aproveitamento da escória siderúrgica, até agora vendida a preços baixos para pavimentação de cidades próximas ou uso por outras indústrias. A perspectiva da CSN é de alcançar 4% do mercado no primeiro ano de operação, e alcançar uma fatia de 10% em até dois anos. Caso sejam alcançados, esses percentuais dariam à empresa condições de disputar um posto entre as cinco maiores produtoras do País. O prêmio seria o acesso a um segmento protegido da concorrência externa por barreiras naturais. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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5 MG: siderúrgicas investem R$ 3 bi

As grandes usinas siderúrgicas de Minas Gerais começam a tirar das pranchetas projetos avaliados em mais de R$ 3 bilhões nos próximos dois anos para aumentar a capacidade de produção e melhorar a qualidade e a produtividade das empresas. Parte desses investimentos teve início em 2005, mas agora é que eles vão deslanchar em Ouro Branco, João Monlevade e Madre de Deus, na região central do Estado; Ipatinga, no Vale do Aço; Juiz de Fora, na Zona da Mata; e Andrelândia, no Sul de Minas. Em Juiz de Fora, a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira entra na etapa final de instalação de dois altos fornos a carvão vegetal. O projeto termina no fim deste ano. A usina da Belgo em João Monlevade prepara um programa de investimentos para aumentar a sua capacidade de produção e seu sistema de despoeiramento. A Belgo e a CAF Santa Bárbara vão investir, juntas, R$ 254 milhões. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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6 MG: Usina Intendente Câmara aguarda licença ambiental para continuar investimentos

A Usina Intendente Câmara, da Usiminas, em Ipatinga, só aguarda a licença ambiental para implantar sua terceira unidade de fabricação de coque, matéria-prima do processo siderúrgico, orçada em US$ 200 milhões. Outra obra importante é a construção de uma termelétrica na siderúrgica, alimentada pelas sobras dos próprios gases gerados no processo siderúrgico, e que custará mais US$ 100 milhões. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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7 MG: maior canteiro de obras foi aberto em Ouro Branco

O maior canteiro de obras do setor siderúrgico foi aberto em Ouro Branco, dentro da Gerdau Açominas. O pico do trabalho será em julho, quando 9 mil pessoas vão prestar serviço à usina, num projeto de expansão da produção estimado em US$ 1,2 bilhão fora os R$ 650 milhões comprometidos no ano passado com a compra de equipamentos de fornecedores chineses. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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8 Caemi: lucro cresce 190%, para R$ 1,758 bi

A Caemi Mineração e Metalurgia apresentou lucro líquido recorde de R$ 1,758 bilhão em 2005 (R$ 0,45 por ação), aumento de 190%, quase três vezes superior ao apresentado em 2004 (R$ 606,8 milhões). No quarto trimestre, o lucro líquido consolidado foi de R$ 520,9 milhões, ante R$ 151,2 milhões em igual período de 2004. A receita bruta consolidada alcançou R$ 5 bilhões, frente aos R$ 3,2 bilhões de 2004 e a geração de caixa, medida pelo critério EBITDA, foi de R$ 2,6 bilhões, 89% superior ao ano de 2004 (R$ 1,3 bilhão). O Conselho Administrativo da Caemi propõe o pagamento de dividendos de R$ 334,2 milhões, sendo R$ 1 milhão referente à realização financeira do saldo remanescente do exercício de 2004 e R$ 333,2 milhões referentes ao exercício de 2005. O valor total proposto corresponde a R$ 0,07531 por ação ordinária e R$ 0,09032 por ação preferencia. Dentre os principais fatores que contribuíram positivamente para o alcance dos resultados, destaca-se o reajuste dos preços de minério de ferro em 2005, de 71,5%, que representou 72% da receita de equivalência patrimonial. Somaram-se a isto, os novos recordes de produção e vendas nos segmentos de minério de ferro e transporte ferroviário e a venda da participação na Quebec Cartier Mining Co. , por R$ 297,7 milhões, concluída em julho de 2005. Por outro lado, afetaram negativamente os resultados o aumento do preço dos insumos no segmento de caulim e a desvalorização de 16,5% do dólar médio em relação ao real, durante 2005. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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9 MBR: lucro aumentou 148% em 2005

A Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) apresentou lucro líquido de R$ 1,6 bilhão em 2005, valor 148% superior ao resultado do ano anterior. A MRS Logística apresentou lucro líquido de R$ 410,3 milhões no ano, 66% acima do montante de 2004. (Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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10 Caemi: valor de mercado atinge R$ 13,4 bi

A Cadam apresentou prejuízo de R$ 28 milhões no ano, tendo apresentado lucro líquido de R$ 28,3 milhões, em 2004. A Pará Pigmentos também apresentou resultado negativo de R$ 9,4 milhões no ano passado. O valor de mercado da Caemi ao final do ano de 2005 atingiu R$ 13,4 bilhões, 50% superior ao verificado em dezembro de 2004. A empresa encerrou 2005 com um volume financeiro negociado de R$ 13,2 bilhões. Foram realizadas 248 mil transações e média de 997 negócios por pregão. Na comparação com o ano anterior, média de 400 negócios por pregão, o crescimento foi de 149%.(Jornal do Commercio - 06.03.2006)

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Economia Brasileira

1 Fundos de Pensão: cresce interesse nos Fundos Recebíveis

Com as projeções de queda nos juros, os fundos de pensão, que têm carteira de investimentos superior a R$ 285 bilhões, estão destinando massa considerável de recursos para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). Segundo estudo, eles já representavam 3% das carteiras de renda fixa dos fundos no fim de 2005. Há um ano, a participação era praticamente zero. Dos 70 fundos pesquisados, 86% investem em recebíveis, e devem chegar a representar 10% das carteiras das fundações em um prazo de três anos. Entre os fundos que já investem nos recebíveis, como Petros, Valia e Sabesprev a previsão é aumentar a parcela aplicada, que hoje é de cerca de 1% do patrimônio, para a casa dos 5% no médio prazo. Para a Petros como as fundações têm volume alto de recursos e estratégias de longo prazo, é preciso ter agilidade frente à demanda alta e a perspectiva de queda de juro. Como o juro básico não caiu muito, ainda se consegue encontrar prêmios mais interessantes nos ativos diferenciados, como os recebíveis. (Valor Econômico - 02.03.2006)

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2 Petros e Valia investem em Fundos Recebíveis

Segundo diretor da Petros, este fundo de pensão foi um dos primeiros a investir em FIDCs, ainda em 2004. Atualmente a Petros possui R$ 195 milhões investidos. Em janeiro foi aprovado investimento em três novos FIDCs. "Nossa estratégia prevê elevar a fatia de recebíveis para 4% da carteira, hoje ela representa cerca de 1%". A carteira da Petros está em R$ 27 bilhões, o que significa que o fundo ainda pode ter espaço para destinar quase R$ 1 bilhão para ativos diferenciados, como os recebíveis. Para a Valia com o cenário que está previsto para a economia brasileira, aqueles que conseguiram se posicionar em ativos reais primeiro vão se beneficiar muito. A Valia quer elevar para 5% da carteira sua parcela aplicada em ativos "alternativos", o que pode incluir FIDCs, CRIs e fundos de capital de risco. A Valia já aplica cerca de R$ 100 milhões em FIDCs, de uma carteira total de R$ 7,5 bilhões. "Nossa estratégia é claramente de buscar ativos reais e alongar prazos, e os recebíveis se enquadram nisso", diz. (Valor Econômico - 02.03.2006)

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3 Maior demanda pelos Fundos Recebíveis faz remuneração cair

Com a forte demanda sobre os fundos recebíveis, os investidores institucionais já começam a encontrar taxas menos atrativas e fazem cortes no volume que seria aplicado. Segundo a Valia, sua participação no leilão para um fundo com demanda quatro vezes maior, as taxas estimadas em CDI mais 0,9% ou 1% acabaram ficando em CDI mais 0,7%. E cerca de 20% dos interessados eram investidores institucionais. A Petros acabou ficando de fora de alguns leilões de FIDCs por conta dessa precificação. "Antes encontrávamos taxas de IGP ou IPCA mais 12%, agora esse cupom fica no máximo em 10,5%", observa. Segundo estudo de consultoria, o patrimônio dos FIDCs saltou da casa dos R$ 4 bilhões, no fim de 2004, para cerca de R$ 10 bilhões em fevereiro de 2006. (Valor Econômico - 02.03.2006)

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4 Estatais investem R$ 28,09 bi em 2005

Os investimentos realizados pelas empresas estatais federais alcançaram R$ 28,09 bilhões em 2005, o que representou crescimento de 16,5% em relação a 2004. Elas fizeram, em 2005, um superávit primário de R$ 16,6 bilhões, superando a meta-piso estabelecida pelas regras da Lei de Diretrizes Orçamentárias. A meta era um resultado primário positivo equivalente a R$ 15 bilhões. Na Eletrosul e na Eletronorte, os percentuais de execução orçamentária também foram bem altos, respectivamente, 94,22% e 92,63%. O grupo Eletrobrás todo investiu cerca de R$ 3,18 bilhões, 74,2% do respectivo orçamento. Na holding, que programava aplicar R$ 157 milhões, foram realizados apenas 4,1%, segundo a empresa. "A explicação está no fato de a Eletrobrás ter adiado a compra de sua sede própria, o que demandaria recursos da ordem de R$ 120 milhões", informa a estatal. Os investimentos feitos pelas distribuidoras de energia elétrica que foram federalizadas também ficaram abaixo do orçado. Elas deixaram de gastar R$ 350 milhões por atraso de licitações, o que acabou postergando a entrega de equipamentos e o início de algumas obras. (Valor Econômico - 03.03.2006)

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5 PIB baixo e eleições presidenciais

Na opinião de 3 jornais estrangeiros (El País, The New York Times e Bloomerang) os resultados do PIB de 2005 podem alimentar oposição à reeleição do atual presidente. Esta avaliação indica que a Economia e não a política será o pólo central da campanha eleitoral à presidência. Para a agência "Bloomberg", o presidente está sendo pressionado a aumentar os gastos públicos, principalmente com programas sociais, para se manter competitivo na disputa. (Folha de São Paulo - 28.02.2006)

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6 Balança tem superávit de US$ 629 mi na primeira semana

O saldo da balança comercial foi de US$ 629 milhões na primeira semana de março. Esse resultado é a diferença entre as exportações de US$ 1,423 bilhão e as importações de US$ 794 milhões. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento. A média diária de exportações ficou em US$ 474,3 milhões, contra US$ 420,5 milhões de março do ano passado, um aumento de 12,8%. Já a média das importações ficou em US$ 264,7 milhões, uma queda de 1,4% sobre o mesmo mês do ano passado (US$ 268,5 milhões). No acumulado do ano, o saldo está positivo em US$ 6,295 bilhões. No período, as exportações somaram US$ 19,444 bilhões e as importações, US$ 13,149 bilhões. (Folha de São Paulo - 06.03.2006)

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7 Analistas esperam corte de 0,75% na Selic

Os analistas do mercado financeiro esperam um novo corte de 0,75 ponto percentual na taxa de juros na próxima reunião do Copom. Ainda de acordo com o boletim Focus, a Selic encerrará o ano em 14,5% ao ano. De acordo com o levantamento, a previsão para o IPCA se passou de 4,59% para 4,56%. A previsão para o IGP-DI passou de 4,41% para 4,33%. Já para o IGP-M a expectativa passou de 4,45% para 4,41%. A previsão para o crescimento da economia foi mantida. A pesquisa aponta para um crescimento do PIB de 3,5%. Para a produção industrial, a expectativa passou de 4,1% para 4,19% em 2006. Já a projeção em relação ao superávit comercial está em US$ 40 bilhões. (Folha de São Paulo - 06.03.2006)


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8 Risco de crédito tem decréscimo no Brasil

A agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's elevou ontem a nota atribuída ao Brasil, citando como uma das razões a isenção de impostos para investidores estrangeiros no mercado local de dívida. A medida deve facilitar a emissão de mais papéis com juros prefixados, tornando a dívida mais estável, afirmou uma diretora da agência. O anúncio de recompra de títulos da dívida externa também ajudou na decisão. "A elevação reflete a melhora nos indicadores de endividamento externo do Brasil e a perspectiva de que os custos da dívida ficarão menos vulneráveis à flutuação de taxa de juros", disse. (Valor Econômico - 01.03.2006)

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9 Indústria começa o ano em alta

A economia brasileira começou 2006 em alta e com espaço para ganhar impulso. Empresas e representações setoriais de áreas como siderurgia, petroquímica, gases industriais, comércio, construção civil, distribuição de combustíveis e da indústria em geral indicaram que os dois primeiros meses do ano mostraram melhoria em relação ao fim do ano passado, especialmente porque o fenômeno dos estoques elevados que derrubou o PIB no terceiro trimestre de 2005 parece superado. Indicadores nível de atividade da economia já sinalizam o aquecimento. A expedição de papelão ondulado cresceu entre dezembro e janeiro. A produção de veículos automotores também avançou, após alta entre novembro e dezembro. Apesar da queda na produção de aço bruto e nas vendas internas, o setor siderúrgico está otimista, com grandes perspectivas de crescimento nas vendas para a construção civil e para o programa de construção de navios da Transpetro.Após um dezembro muito ruim, o setor petroquímico está vivendo dias bem melhores em janeiro e fevereiro segundo a avaliação da Suzano. O segmento de gases industriais, também confirma que o ano começou melhor. A White Martins avalia que janeiro foi melhor do que dezembro e fevereiro continua no mesmo ritmo. Segundo ela, as vendas de gases industriais foram alavancadas, especialmente, pelas indústrias metalmecânica e de alimentos e bebidas. (Valor Econômico - 25.02.2006)

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10 São Paulo registra deflação de 0,03% em fevereiro

Os preços no município de São Paulo registraram deflação de 0,03% em fevereiro de acordo com a Fipe. No mês passado, o grupo Vestuário foi o que registrou a maior queda nos preços, com recuo de 0,99%. A maior alta, por sua vez, foi a observada no grupo Saúde, de 0,54%. Nos demais grupos, foram registradas as seguintes variações: Habitação (-0,02%); Alimentação (-0,22%); Transportes (0,49%); Despesas Pessoais (-0,33%); e Educação (0,22 %). (Folha de São Paulo - 06.03.2006)

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11 Maior investimento público impactará o PIB de 2006

O ano de 2006 receberá maior prioridade no volume de investimento público. Estão previstos investimentos das empresas estatais no montante de R$ 41,7 bilhões, valor bem superior aos 28,1 bilhões investidos no ano passado. Espera-se assim, um aumento de 48,4%. O impacto deste volume de investimento sobre a economia brasileira terá um papel importante para o aumento do crescimento do PIB, cujas estimativas de inúmeros institutos de pesquisa ainda se situam na média dos 3,5%. Para garantir o fluxo dos investimentos, o governo estuda a possibilidade de editar uma Medida Provisória, já que o orçamento de 2006 ainda não foi aprovado pelo Congresso. (Gesel-IE-UFRJ e O Estado de São Paulo, 28-02-2006)

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12 Investimento público das estatais priorizou energia em 2005

Do orçamento das estatais para investimentos em 2005, inicialmente estabelecido em R$ R$ 35,8 bilhões, só foram efetivamente gastos 28,1 bilhões. Esta diferença deve ser atribuída ao esforço das empresas públicas, com exceção da Petrobras, para gerar superávit primário. Deste total, a área de energia recebeu prioridade máxima: 92,7% foram aplicados em projetos na área, com total de R$ 26,1 bilhões. O programa "Oferta de Petróleo e Gás Natural" recebeu R$ 13,4 bilhões, e o refino de petróleo R$ 2,4 bilhões. (Gesel-IE-UFRJ e O Estado de São Paulo, 28-02-2006)

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13 Planejamento quer "choque de gestão" nas estatais

O Ministério do Planejamento pretende dar um "choque de gestão" nas estatais, deixando seus investimentos menos presos ao controle detalhado do governo e Congresso. A União é acionista de todas elas e tem um representante em cada uma em vários ministérios. O governo é observador, há dois anos, de grupo de estudos da OCDE. Graças a esta experiência o governo deve propor uma espécie de manual de boas práticas de governança centrando-se mais nos resultados, reduzindo o controle dos meios e focando nos resultados gerenciais. Esta iniciativa pode ser interpretada como um esforço do atual governo em diminuir a contribuição das estatais ao superávit primário e mais ao aumento do crescimento do PIB. (Gesel-IE-UFRJ e O Estado de São Paulo, 28-02-2006)

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14 PIB e inflação permitem crescimento maior

Um conjunto de indicadores econômicos divulgados nos últimos dias reforçou, entre economistas, a avaliação de que há espaço para um corte maior de juros por parte da autoridade monetária. Se o BC acelerar o ritmo de queda, analistas devem revisar, para além de 3,5%, as previsões para a alta do PIB de 2006. O baixo crescimento do PIB em 2005 (indicando que não há gargalos para um futuro ritmo de atividade mais acelerado), os investimentos no setor produtivo e a inflação em baixa são os sinais que tornam o quadro deste início de 2006 bastante positivo na lista feita por analistas. (Valor Econômico - 01.03.2006)

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15 Dólar ontem e hoje

A moeda americana terminou a manhã em alta de 0,38%, a R$ 2,118 na compra e R$ 2,120 na venda às 13h26m. Na máxima, a divisa foi vendida a R$ 2,125 na mínima, a R$ 2,115. Na sexta, o dólar comercial terminou estável, a R$ 2,1110 na compra e R$ 2,1130 na venda, mantendo o menor valor registrado desde 20 de março de 2001, quando atingiu R$ 2,0830. Na semana, a moeda depreciou-se 1,17%. (O Globo Online e Valor Online - 06.03.2006)

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Internacional

1 Irã ameaça acelerar enriquecimento de urânio

O Irã ameaçou ontem desencadear um programa de enriquecimento de urânio "em escala industrial", caso o Conselho de Governadores da AIEA decida encaminhar seu programa nuclear ao Conselho de Segurança da ONU. "A pesquisa e o desenvolvimento na área nuclear fazem parte de nosso interesse nacional, e o Irã não mudará de posição", afirmou o principal negociador iraniano, Ali Larijani. Também afirmou que a produção de combustível nuclear em larga escala seria a resposta de seu país, caso a ONU ameace com sanções. Pouco antes, o porta-voz da diplomacia iraniana, Hamid Reza Assefi, reafirmara que seu país prosseguiria com suas pesquisas na área nuclear. A AIEA discutirá a partir de hoje o relatório de seu diretor, o Nobel da Paz Mohammed ElBaradei. O texto, já entregue à mídia, afirma que o Irã está utilizando 20 centrífugas para o enriquecimento de urânio e que tem rejeitado inspeções a que está obrigado pelo Tratado de Não-Proliferação. (Folha de São Paulo - 06.03.2006)

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2 EUA e Índia firmam acordo de cooperação nuclear

Os EUA e a Índia firmaram um histórico acordo de cooperação nuclear durante a visita do presidente americano George Bush ao país asiático ontem. Dois dias antes da viagem de Bush ao Paquistão, um atentado matou cinco pessoas em Karachi - entre elas, um diplomata dos EUA. Com o pacto, os EUA conseguiram que o país asiático- que não assinou o Tratado de Não- Proliferação Nuclear- separe claramente seus programas atômicos civis e militares e os submeta a inspeções da AIEA. Um dos principais pontos da negociação foi determinar quantos dos 22 reatores dos quais a Índia dispõe podem ser considerados civis. Com o pacto, os EUA querem impedir que o material nuclear recebido pela Índia não se reverta para a fabricação de armas para o Paquistão. Em troca, os EUA se comprometem a permitir que os países exportadores forneçam material nuclear à Índia, que necessita da tecnologia nuclear estrangeira para satisfazer suas necessidades energéticas. " (Eletrosul - 03.03.2006)

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3 Integração energética poderá formar grande bloco na AL

Como já ocorreu na Europa, os países sul-americanos têm atualmente a oportunidade de dar início a um grande bloco econômico a partir da integração energética que se discute no continente. Segundo Coviello, integrante da área de infra-estrutura da Cepal, a integração energética e o projeto que formaria um "arco central" para a integração, o gasoduto Argentina-Brasil-Venezuela, são essencialmente "questões políticas", que dependem do resultado das eleições presidenciais de outubro do Brasil. Indagado se a convergência à esquerda de governos sul-americanos facilitaria esse processo, Coviello respondeu: "Ainda é cedo para dizer. Faltam eleições no Brasil e no Peru. Creio que a eleição no Brasil é fundamental, pois o país é o grande motor da integração energética". De acordo com o especialista, a integração na América Latina é mais fácil em relação com a que ocorreu, uma vez que se trata de uma região com maior hegemonia e com uma menor variedade de idiomas e culturas do que na Europa. (Folha de São Paulo - 04.03.2006)

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4 Enel recorre contra governo francês

A empresa italiana de energia elétrica, Enel, levou sua batalha pela francesa Suez a Bruxelas, com documentos resumindo seu caso contra o que a Itália chama de medidas protecionistas tomadas pelo governo francês. A Enel declarou na semana passada que poderia fazer uma oferta de compra da Suez, induzindo a empresa a anunciar uma parceria com a Gaz de France apoiada pelo governo francês. A Enel enviou ás autoridades da União Européia um memorando que cita manobras da França desde novembro para organizar uma fusão entre a Gaz de France e a Suez para afastar uma potencial oferta da Enel. O memorando foi anunciado pelo ministro da Economia da Itália, Giulio Tremonti. A Comissão Européia informou que recebeu o memorando da Enel e que vai estudar os documentos para ver se cabem medidas de autoridades do bloco de países sobre o assunto. (Gazeta Mercantil - 02.03.2006)

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5 El Paso tem prejuízo de US$ 172 mi

A El Paso divulgou ontem um prejuízo trimestral menor quando comparado com o mesmo trimestre do ano passado, já que os ganhos com a venda de ativos compensou provisões por processos judiciais e depreciação de ativos. A empresa teve prejuízo líquido de US$ 172 milhões no quarto trimestre, ou US$ 0,26 por ação, comparado com prejuízo de US$ 542 milhões, ou US$ 0,85 por ação, um ano antes. A receita operacional caiu para US$ 957 milhões, contra US$ 1,28 bilhão em igual período do ano anterior. Em 17 de fevereiro, a El Paso e a Copel assinaram carta de intenção para que a empresa norte-americana venda sua fatia de 60% na usina de Araucária, no Paraná, por US$ 190 milhões. (Gazeta Mercantil - 02.03.2006)

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6 Lucro da Eni cresce 10%

A gigante italiana de petróleo e gás, Eni, registrou aumento no lucro líquido do quarto trimestre do ano passado em quase 10%, na comparação a igual período de 2004, superando a previsão média dos analistas em um exercício impulsionado por preços recordes do petróleo. O lucro de € 2,4 bilhões ficou acima da projeção média de € 2,36 bilhões feita por analistas. O lucro líquido ajustado para o ano - que exclui ganhos de estoques e despesas especiais - foi de € 9,3 bilhões. Sete analistas consultados pela Reuters haviam previsto ganho médio de €9,13 bilhões. A companhia registrou produção média de 1,737 milhão de barris de petróleo equivalente por dia (boepd) no ano passado, o que significou uma elavação de 7% em comparação ao volume registrado pela empresa no ano anterior, de 1,624 milhões de boepd. (Gazeta Mercantil - 02.03.2006)

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7 Chile encontra gás no Estreito de Magalhães

O presidente chileno, Ricardo Lagos, informou ontem que a Empresa Nacional de Petróleo (ENAP) descobriu gás natural no Estreito de Magalhães, no extremo sul do país. A descoberta no Lago Mercedes, na zona de Porvenir, a 1.220 km ao sul de Santiago, consta de três focos de reserva de gás localizados a 4 mil metros de profundidade que poderão atender a 25% da demanda nacional de combustível. O Chile empreendeu a busca de novas fontes energéticas há dois anos quando seu principal provedor, a Argentina, suspendeu o envio devido ao aumento da demanda interna. A descoberta coroa um plano com um investimento de US$ 300 milhões. Com relação aos cortes no gás natural da Argentina, Lagos assegurou que "não há problema imediato". Para ele, o único problema sério é na zona central do Chile, onde em 2005 a restrição chegou a 50% da oferta e o gás foi substituído por petróleo, que é mais caro. (Gazeta Mercantil - 03.03.2006)

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8 CME: falta visão estratégica para integração latino-americana

A falta de uma política estratégica de médio prazo para o setor energético por parte dos países latino-americanos, de maneira geral, atrasa o processo de integração energética da América Latina. A opinião é de Francisco Barnés, vice-presidente do Conselho Mundial de Energia para a América do Norte. Para o executivo, os governantes pensam muito no seu prazo de governo e não no futuro mais distante, de 20 a 25 anos. Os representantes de cinco organismos multilaterais - Aladi, Arpel, Cepal, Cier e Olade - concordaram que a harmonização da regulação do setor energético latino-americano seria ideal para a integração. Eles também sugeriram a implementação de um fórum permanente de Integração Energética para debater e impulsionar a unificação dos mercados. Eles citaram ainda os Acordos de Complementação Energética para uma maior interconexão entre os países. A Olade está investindo na implantação de um Sistema de Informação de Energia Nacional nos 26 países membros. O SIEN custará cerca de US$ 2 milhões por país para Olade. (Agência Canal Energia - 03.03.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SAFATLE, Claudia. Queda-de-braço no complexo do Rio Madeira. São Paulo, Valor Econômico, 24.02.2006

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LAPOUSE, Gilles. "Avança o protecionismo francês". SãoPaulo. O Estado de São Paulo, 28.02.2006

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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