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IFE: nº 1.758 - 22 de fevereiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Usina Alcana entrará em operação em 2008
2 CBIEE espera investimento 25% maior
3 Justiça considera que uso de energia elétrica para produção não é isenta do pagamento do IPI
4 ABB registra faturamento de R$ 1,09 bilhão no Brasil em 2005
5 Estudo reforça necessidade de ajustes no modelo para atrair investidor privado
6 Ibama concede licença para usina Corumbá IV
7 IIR prove curso sobre controle de perdas de energia
8 Fórum sobre aproveitamento do rio Uruguai discute o projeto binacional de Garabi
9 Curtas

Empresas
1 Elétricas tiveram perda econômica de R$ 69 bi
2 Cesp capta US$ 300 mi no mercado externo
3 Divida da Cesp sem data para ser quitada
4 BHP vende fatia de Estreito a Suez e Alcoa
5 Suez tem interesse em aumentar investimentos no Brasil
6 Escelsa reduz índices de qualidade para consumidor
7 Chesf trabalha na recuperação do circuito entre Sobral e Teresina
8 Eletrobrás e CGTEE assinam convênio com fundações para estudo de microalgas

9 Cataguazes-Leopoldina aumenta capital social

10 Grupo Cataguazes vai investir R$ 250 mi nas distribuidoras em 2006

11 AES Tietê registra aumento de 7,6% no volume de energia gerada

12 OPA da Caiuá não recebe adesão de acionistas

13
Eletronuclear quer alcançar 200 milhões de MWh em sete anos
14
Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,3%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,2%
3 NE apresenta 77,6% de capacidade armazenada

4
Norte tem 88,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Empresas procuram alternativas que substituam gás natural
2 Cecrisa desenvolve tecnologia para uso da turfa
3 Petrobrás: Rio produz 34,7% de todo o gás natural explorado em janeiro
4 Termopernambuco: R$ 2,3 mi em projetos de P&D
5 Grupos de agronegócios apostam na lenha
6 Carvão viabiliza térmicas de US$ 485 mi
7 Angra 1 retoma operação comercial
8 Venezuela: não será necessário subsidiar gás

Grandes Consumidores
1 Exportações de aço tiveram aumento de 76,5% em janeiro
2 Produção de aço bruto teve queda de 3,9% em 2005
3 IBS projeta crescimento de 4,1% na produção nacional de aço bruto
4 Abifa: produção da indústria de fundição teve aumento de 4,8% em 2005
5 IISI: produção mundial de aço bruto cresceu 5% em janeiro
6 Arcelor Brasil preocupada com oferta da Mittal
7 Arcelor adquire participação da Dofasco
8 Gerdau inaugura Suína Gerdau SP
9 IBS: produção de aço bruto teve queda de 0,5% em janeiro

Economia Brasileira
1 Infra-estrutura atrai interesse de fundos
2 Empresas levantam US$ 1,208 bi

3 Meirelles prevê PIB de 4%
4 IPCA-15 marca inflação de 0,52%
5 Juro bancário médio sobe 0,2 ponto
6 Desemprego fica estável em SP
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Uruguai terá novo suprimento de energia elétrica vinda do Brasil
2 Alemã E.ON faz oferta de € 29,1 bi pela Endesa
3 E.ON terá maior transação de sua história
4 Irã e Rússia próximos de fazer acordo
5 EUA examinam instalações nucleares da Exelon Corp

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Usina Alcana entrará em operação em 2008

A usina Alcana entrará em operação em 2008. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 300 milhões. A capacidade de produção estimada é de 45 milhões de litros de álcool e 207 mil toneladas de açúcar por ano, além de 20 MW de energia elétrica por co-geração. A expectativa é que o empreendimento permita ao Rio retomar a posição de destaque no setor sucroalcooleiro. (Jornal do Brasil - 22.02.2006)

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2 CBIEE espera investimento 25% maior

Os investimentos dos segmentos de distribuição e geração de energia elétrica devem aumentar pelo menos 25% este ano, segundo previsão do presidente da CBIEE, Claudio Sales. A estimativa é de que o segmento de distribuição invista R$ 3,5 bilhões e o de geração, pelo menos R$ 1,5 bilhão, podendo aumentar conforme o resultado de novos leilões de energia nova. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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3 Justiça considera que uso de energia elétrica para produção não é isenta do pagamento do IPI

A energia elétrica não pode ser considerada como insumo para fins de aproveitamento de crédito gerado pela sua aquisição, a ser descontado no montante devido na operação de saída do produto industrializado. Com esse entendimento, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça negou o recurso da empresa Forjas Taurus S/A. A empresa pedia a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a energia elétrica utilizada na produção de suas mercadorias. A empresa ajuizou ação contra a União pedindo que fosse reconhecido o direito de compensar créditos de IPI provenientes da aquisição de insumos, matéria-prima e energia elétrica, isentos, não tributados ou sujeito à alíquota zero, empregados na fabricação de produtos industrializados. Para o ministro Luiz Fux, relator do caso, "a energia elétrica não se equipara a insumo ou matéria-prima propriamente dita, porquanto não se incorpora no processo de transformação do qual resulta a mercadoria industrializada". (Elétrica - 21.02.2006)

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4 ABB registra faturamento de R$ 1,09 bilhão no Brasil em 2005

A ABB atingiu faturamento de R$ 1,09 bilhão no Brasil em 2005. O valor apresenta um aumento de 15 % em relação a 2004, quando a empresa somou R$ 952 milhões. Já no mundo, a empresa faturou US$ 23,58 bilhões no ano passado. Isso significou crescimento de 9 % em relação ao desempenho de 2004, quando obteve US$ 21,58 bilhões. A quantidade de encomendas também aumentou 9% no mesmo período, de US$ 20,61 bilhões para US$ 22,44. O lucro líquido em 2005 chegou a US$ 735 milhões. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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5 Estudo reforça necessidade de ajustes no modelo para atrair investidor privado

O resultado do estudo sobre rentabilidade das companhias elétricas reforçou a idéia de que o governo precisa ajustar mecanismos do modelo de forma a atrair o investimento privado. Estudo divulgado nesta terça-feira, 21 de fevereiro, pela CBIEE e pela consultoria Stern Stewart revela que as empresas de energia elétrica tiveram uma perda econômica de R$ 55 bilhões no período de 1998 a 2004. O principal motivo para esse prejuízo é o custo do capital investido pelas companhias e o baixo retorno oferecido pelos empreendimentos. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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6 Ibama concede licença para usina Corumbá IV

Em meio a questionamentos do MPF, a usina hidrelétrica de Corumbá IV recebeu a última autorização para poder entrar em funcionamento. O Ibama concedeu nesta segunda-feira ao consórcio Corumbá Concessões a licença de operação para a linha de transmissão de energia. A permissão é válida por quatro anos e contém dez condições para que sua vigência seja mantida. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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7 IIR prove curso sobre controle de perdas de energia

O IIR Conferences vai promover, nos dias 25 e 26 de abril, o curso de aperfeiçoamento sobre controle de perdas de energia, para discutir novas técnicas, ferramentas e modelos de otimização. O treinamento vai debater temas como a proposta de regulação da Agência Nacional do Sistema Elétrico, redução de perdas administrativas, construção de modelos estatísticos de risco e resultados alcançados. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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8 Fórum sobre aproveitamento do rio Uruguai discute o projeto binacional de Garabi

O Fórum sobre o aproveitamento múltiplo do rio Uruguai e seus afluentes no trecho binacional acontece nos dias 16 e 17 de março, no município de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. O encontro discutirá o projeto da hidrelétrica binacional Garabi entre Brasil e Argentina, no Rio Uruguai. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)


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9 Curtas:

A Aneel prorrogou os prazos para a empresa Bioenergy implantar a central geradora de energia eólica Presidente, na Paraíba. As obras civis deverão começar até 1º de abril de 2007 e a operação comercial, até 30 de dezembro do mesmo ano. A empresa também poderá modificar as características técnicas das instalações de transmissão. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

A Aneel estendeu os prazos de implantação da Santa Cruz Energia e Pegasus Desenvolvimento e Negócios S.C., responsáveis pela central eólica Bom Jardim, em Santa Catarina. As obras deverão começar até 1º de junho de 2007 e a operação comercial, até 31 de dezembro. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

O parque eólico de Osório recebe, no dia 7 de março, em Nova Iorque (EUA), o prêmio de melhor projeto de energias renováveis da América Latina em 2005, da revista Euromoney. A informação é do espanhol Guillermo Planas Roca, diretor-geral da Enerfim Enervento, sócia majoritária da empresa Ventos do Sul. (Elétrica - 21.02.2006)

O Programa Luz para Todos lança hoje obras de eletrificação rural que atenderão 395 domicílios do município de Amambai, em Mato Grosso do Sul. O investimento no projeto será de R$ 1,6 milhão. As obras serão feitas pela Enersul, um dos agentes executores do programa no estado, e beneficiarão cerca de duas mil pessoas da aldeia indígena Amambai. (Elétrica - 21.02.2006)

A Aneel liberou a primeira unidade geradora de 80 mil kW da hidrelétrica Capim Branco I, entre Uberlândia e Araguari, no estado de Minas Gerais. A operação comercial da usina do Consórcio Capim Branco só começou à meia noite desta terça-feira. A energia produzida pela unidade geradora já estar disponiblizada no sistema. A autorização foi publicada no Diário Oficial de ontem (21/02). (Elétrica - 21.02.2006)

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Empresas

1 Elétricas tiveram perda econômica de R$ 69 bi

A CBIEE divulgou ontem um estudo em que aponta um desempenho econômico bastante negativo das 36 companhias ligadas à entidade no período de 1998 a 2005. Segundo o trabalho, batizado de "Rentabilidade do setor elétrico brasileiro" e feito por uma consultoria (a Stern Stewart & Co.), as empresas da CBIEE - que representam 60% da receita total do segmento de distribuição e 28% do mercado de geração - apresentaram rentabilidade "permanentemente negativa" no período de oito anos, "com perdas líquidas acumuladas de R$ 55 bilhões, ou de R$ 69 bilhões (corrigido pelo IPCA). O resultado desfavorável, de acordo com o estudo, deveu-se ao elevado custo do capital empregado, afetado pelas condições macroeconômicas (Risco Brasil, inflação, desvalorização cambial), somado a crise do racionamento de energia, em 2002, após o apagão de 2001. "O estudo mostrou que, ao longo dos anos, o custo de capital ficou acima de 20%, e foi sempre superior ao retorno sobre o capital, que girou ao redor de 10%", diz o presidente da CBIEE, Cláudio Sales. O trabalho da consultoria mostra que as empresas da CBIEE tiveram aumento contínuo na receita líquida no período de 1998 a 2004, com exceção de 2002 (ano do racionamento). Já o lucro líquido e o Ebtida apresentaram recuperação a partir de 2003, com margens positivas até 2005. A consultoria faz ainda uma simulação em que compara o retorno dos investimentos das empresas de energia com os possíveis ganhos obtidos em aplicações na Bolsa de Valores ou em bancos. Assim, considerando um investimento de R$ 100, o retorno das empresas em 2004 foi de R$ 293,, bem abaixo dos R$ 611 obtidos na Bolsa, e quase o valor alcançado com o CDI, de R$ 316. Segundo o presidente da CBIEE, porém, o mesmo estudo mostrou uma tendência, a partir de 2004, de reversão do quadro negativo. "Essa mudança, influenciada pela melhora da economia, aponta para uma possibilidade de resultados positivos no futuro", diz Sales. (Gazeta Mercantil - 22.02.2006)

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2 Cesp capta US$ 300 mi no mercado externo

A Cesp vai fechar hoje o valor e o preço de sua captação externa, mas, segundo analistas adiantaram ao Valor, o total a ser emitido deve chegar a US$ 300 milhões, com relação aos US$ 200 milhões previstos inicialmente. Com a forte demanda, o rendimento dos papéis de vencimento em cinco anos deve ficar em 10,25% ao ano, abaixo dos 10,5% ao ano sugeridos. A procura surpreendeu os analistas, considerando-se que a Cesp reestruturou sua dívida externa em 2003, em operação que na época foi considerada pela Standard & Poor´s como "equivalente a um inadimplemento (default)". A Cesp tem papéis no mercado externo com vencimento em 2011, mas com opção de resgate antecipado a cada seis meses, e poderia usar parte dos recursos obtidos no mercado internacional para quitar antecipadamente essa dívida mais cara em agosto, que paga cerca de 14% ao ano aos investidores internacionais. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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3 Divida da Cesp sem data para ser quitada

No ano passado, o governo do Estado de São Paulo, que controla a Cesp, ganhou tempo suficiente para fazer a capitalização da empresa antes de recomeçar a pagar a dívida de R$ 1,2 bilhão que a estatal tem com o BNDES. O banco aceitou a prorrogação do prazo de carência do empréstimo para julho de 2006. Em dezembro de 2005, a estatal conseguiu captar cerca de R$ 35 milhões com leilão de ações. No dia 15 de março, o governo de São Paulo planeja leiloar 50,1% do capital ordinário da Cteep para arrecadar pelo menos R$ 1 bilhão e amortizar parte da dívida da Cesp , que é de R$ 10 bilhões, ou cerca de quatro vezes o patrimônio. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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4 BHP vende fatia de Estreito a Suez e Alcoa

A Suez Energy South America e a Alcoa acertaram a compra da participação de 16,48% da australiana BHP Billiton no consórcio para a construção da Usina Hidrelétrica de Estreito, entre Tocantins e Maranhão. Com isso, a Suez, que tinha 30%, passa a 40,07%, e a Alcoa, de 19,08% vai a 25,49%. Segundo o principal executivo da Suez, Maurício Bähr, o investimento total previsto para o projeto é de US$ 1 bilhão. Com a saída de BHP Billiton, o desembolso da Suez vai aumentar em US$ 100 milhões, para US$ 400 milhões.Segundo informações da Suez, a expectativa é de que o consórcio participe do próximo leilão de energia nova, ainda sem data, mas com perspectiva de ser realizado em maio. A hidrelétrica de Estreito terá capacidade de geração instalada de 1.087 MW. Ao decidir sair, BHP Billiton recebeu propostas de investidores de fora do consórcio para ter uma referência de preço. De acordo com informações da Suez, a melhor oferta havia sido da Eletronorte, que ofertou R$ 17,5 milhões. Como é previsto no acordo de acionistas, a preferência dos demais sócios foi exercida ao cobrir a oferta. O valor é considerado quase irrisório pelo tamanho do projeto e a maioria dos investimentos ainda não foi efetivada. A Usina de Estreito é o maior empreendimento do tipo "botox" atualmente no país. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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5 Suez tem interesse em aumentar investimentos no Brasil

Segundo o CEO da Suez, o aumento da participação em Estreito ratifica o interesse da holding, que controla a geradora Tractebel, pelos ativos no Brasil. "Já somos o maior grupo privado de geração no país e temos apetite para crescer", disse Maurício Bähr, principal executivo da Suez, que não descarta novas aquisições no mercado de geração. Segundo Bähr, novas aquisições não estão descartadas caso a Suez encontre ativos interessantes. "Os ativos no Brasil tem uma perspectiva de valorização grande", avalia o executivo. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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6 Escelsa reduz índices de qualidade para consumidor

A Escelsa conseguiu reduzir os índices de qualidade no atendimento ao consumidor. A freqüência e a duração das interrupções caíram 68% e 67%, respectivamente, entre 1995 e 2005. O FEC caiu de 27,70 interrupções para 8,66 no ano passado. E o DEC recuou de 35,57 horas em 1995 para 11,83 horas dez anos depois. Já o tempo médio de atendimento aos chamados dos consumidores caiu 6,1% entre 2004 e 2005, passando de 148 minutos para 139 minutos. Segundo a empresa, os investimentos feitos na modernização da rede elétrica contribuiu para recuperação do DEC e FEC. No ano passado, a Escelsa investiu R$ 140 milhões em projetos como a automação das subestações. (Agência Canal Energia - 22.02.2006)

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7 Chesf trabalha na recuperação do circuito entre Sobral e Teresina

A Chesf trabalha na recuperação de um dos dois circuitos entre as subestações Teresina II e Sobral III, que caíram no último domingo, 19 de fevereiro. Segundo Mozart Arnaud, diretor de operações da Chesf, a recuperação do circuito deve ser finalizada até o próximo dia 1° de março. A restauração do outro circuito ficará para um segundo momento, mas, frisou Arnaud, que será feita no menor tempo possível. No domingo, dez torres caíram e outras duas foram muito danificadas devido ao rompimentos de estais, que sustentam as torres. A empresa deslocou 50 homens e torres de emergência para o local no município piauiense de Piriri. Os circuitos entre Sobral III e Teresina II têm cerca de 300 quilômetros e pertencem ao linhão entre a capital do Piauí e Fortaleza, com 500 quilômetros de extensão. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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8 Eletrobrás e CGTEE assinam convênio com fundações para estudo de microalgas

A Eletrobrás e a CGTEE assinaram com a Fundação Universidade Federal do Rio Grande e com a Fundação de Apoio à Universidade do Rio Grande convênio para utilizar microalgas na captura de CO2, na fumaça produzida pela termelétrica Presidente Médici, em Candiota. A Furg e a Faurg participam da parceria com pessoal e tecnologia. Já a Eletrobrás e a CGTEE ficarão responsáveis pela estrutura para desenvolver o projeto e fornecerão os recursos para pagamento de pessoal. O valor de R$ 374 mil será repassado pela Eletrobrás em sete parcelas. O convênio terá validade de 21 meses. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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9 Cataguazes-Leopoldina aumenta capital social

O Conselho de Administração da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina aprovou o aumento de R$ 100 milhões no capital social, passando de R$ 279,9 milhões para R$ 379,9 milhões. A operação será realizada com a emissão privada de até 43,8 bilhões de ações ordinárias, em que os atuais acionistas terão direito de preferência até o dia 23 de março. A operação permitirá mudança no perfil de risco e melhorará a percepção do mercado com o aporte de capital dos acionistas. O objetivo da operação atual é melhorar a estrutura de capital e a liquidez da companhia. Desde o racionamento, a Cataguazes-Leopoldina implementa programa de redução e alongamento do perfil da dívida, recorrendo à venda de ativos e captações via debêntures, fundo de recebíveis, CCB e Short Term Notes. Essas operações viabilizaram a redução do endividamento oneroso por Ebitida de 4,5 vezes em 2002 para 2,5 vezes em 2005. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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10 Grupo Cataguazes vai investir R$ 250 mi nas distribuidoras em 2006

A Cataguazes-Leopoldina pretende concentrar investimentos na distribuição e o aumento de capital renova o fôlego financeiro. Neste ano, o investimento nas distribuidoras chega a R$ 250 milhões, principalmente na expansão da rede de distribuição. Só o programa de universalização Luz para Todos exigirá R$ 173 milhões. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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11 AES Tietê registra aumento de 7,6% no volume de energia gerada

As usinas da AES Tietê geraram 12,9 mil GWh ao longo de 2005, volume 7,6% maior que o obtido em 2004 e 15% superior ao volume de energia assegurada, de 11,2 mil GWh. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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12 OPA da Caiuá não recebe adesão de acionistas

A Bovespa informou nesta terça-feira, 21 de fevereiro, que a oferta pública de aquisição de ações da Celpa, promovida pela Caiuá devido a aumento de capital, não registrou nenhum negócio durante os quinze minutos de negociação. O leilão de compra pretendia adquirir dos acionistas até a totalidade das ações ordinárias da distribuidora paraense em circulação no mercado, equivalente a até 14,834 milhões de ações. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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13 Eletronuclear quer alcançar 200 milhões de MWh em sete anos

Ao atingir a marca de 100 milhões de MWh, produzidos por Angra I e Angra II, na última segunda-feira, 20 de fevereiro, após 24 anos do primeiro teste de geração de energia, a Eletronuclear pretende dobrar este volume em apenas sete anos. Segundo o diretor de Operação e Comercialização da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, a meta é gerar 14 milhões de MWh por ano. Na avaliação do executivo, o marco atingido serve para mostrar a consolidação da tecnologia de gerar e manter centrais nucleares, processo que envolve áreas distintas como logística, departamento jurídico e administração de rejeitos, entre outros. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-02-2006, o IBOVESPA fechou a 38.165,97 pontos, representando uma baixa de 0,97% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,43 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,88%, fechando a 12.066,30 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,80 ON e R$ 47,00 PNB, baixa de 5,39% e 5,05%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 21-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,81 as ações ON, alta de 0,02% em relação ao dia anterior e R$ 47,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.02.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,3%

Com o nível 41,4% acima da curva de aversão ao risco, o volume registrado está em 76,3%, com alta de 0,2% em comparação ao dia anterior. A usina Nova Ponte trabalha com 93,2% de capacidade e Chavantes com 77,2%. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 64,2%

O nível de armazenamento está em 64,2%, 0,5% abaixo da capacidade verificada na avalição anterior. Em Barra Grande, o volume acumulado está em 27,5%. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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3 NE apresenta 77,6% de capacidade armazenada

A capacidade de armazenamento permanece estável, com 77,6%. O volume está 41,4% acima da curva de aversão risco. A hidrelétrica Sobradinho funciona com 81,7% de capacidade. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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4 Norte tem 88,8% da capacidade de armazenamento

O volume acumulado na região está em 88,8%, o que representa aumento de 0,7% em relação ao domingo, dia 19 de fevereiro. A capacidade armazenada em Tucuruí está em 97%. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Empresas procuram alternativas que substituam gás natural

A incerteza quanto à importação do gás natural boliviano e ao seu custo levou muitas empresas a mudar suas estratégias de abastecimento energético. Indústrias de tijolos do Rio Grande do Sul e de São Paulo aumentaram a participação da lenha em suas matrizes energéticas. A fabricante de cerâmica Cecrisa, por exemplo, desenvolve um gaseificador de turfa. A Karsten, têxtil vem ampliando sua reserva própria de eucalipto. A empresa está adquirindo mais áreas. A cada ano tem aumentado a sua auto-suficiência em lenha em cerca de 20%. Em 2006, os reajustes do preço do gás natural serão trimestrais. Além disso, os gastos da Petrobras na Bolívia para trazer o gás serão 114% maiores neste ano do que em relação ao ano. E todos esses aumentos serão repassados ao consumidor. Além disso, não haverá oferta do insumo suficiente para todos. Levantamento feito pela Abrace mostra que há projetos no papel que demandarão 18 milhões de metros cúbicos de gás diariamente, cerca de 70% da quantidade do insumo que hoje é importado da Bolívia. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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2 Cecrisa desenvolve tecnologia para uso da turfa

A Cecrisa trabalha desde o ano passado no desenvolvimento de um gaseificador de turfa. Segundo a empresa, seria um dos processos mais econômicos de queima de combustível que poderia substituir o gás natural na indústria cerâmica. A companhia investiu cerca de R$ 1 milhão no desenvolvimento de um primeiro aparelho, atualmente em fase de testes. Uma equipe foi criada para desenvolver o gaseificador, mas o equipamento não tem capacidade para fornecer toda a energia térmica necessária pela empresa. Ele é tido como um protótipo e, caso dê certo, a companhia está disposta a investir na nova tecnologia. "Para substituir tudo, teremos que ter 10 gaseificadores", diz o diretor industrial, José Zimmermann Júnior. A intenção da Cecrisa não é, contudo, comercializar a tecnologia, mas ser detentora de um processo mais barato de fonte de energia entre as empresas do setor. "Com o preço que o gás natural atingiu hoje, não há mais condições de mantê-lo", destaca. Entre os resultados colhidos com a invenção, já se sabe que seu custo seria um terço do que a empresa gasta atualmente com o gás natural. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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3 Petrobrás: Rio produz 34,7% de todo o gás natural explorado em janeiro

A Petrobrás divulgou o resultado da produção de óleo e gás natural durante o mês de janeiro. Segundo a empresa, a produção de gás chegou a 41.826 barris/dia, registrando uma queda de 1,5% em comparação com dezembro de 2005. Com uma produção diária de 20.171 barris, o estado do Rio de Janeiro foi o maior produtor do país, com 48,2% da prospecção do gás em subsolo brasileiro e 34,7% de todo o gás produzido pela estatal. No total, a Petrobras extraiu, diariamente, 58.055 metros cúbicos de gás natural no mês de janeiro, dos quais 27,9% foi produzido fora do país. De acordo com a assessoria de imprensa da estatal, juntas, as produções de petróleo e gás natural equivalente no Brasil cresceram, em janeiro deste ano, 11,8%, se comparado ao mesmo período do ano passado , atingindo a média diária de 2,01 milhões de barris de óleo equivalentes. O volume total produzido pelo Sistema Petrobras no mês passado, incluindo a produção de petróleo e gás do exterior, foi de 2,26 milhões de barris de óleo equivalente por dia, 9,9% superior à de janeiro de 2005. Com esse percentual, a produção volta ao mesmo patamar de dezembro de 2005. No exterior, a produção total da companhia ficou em 252,3 mil barris de óleo equivalente, registrando um crescimento de 1,9% em relação ao mês anterior, dezembro, devido, principalmente, ao aumento da produção de gás na Argentina. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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4 Termopernambuco: R$ 2,3 mi em projetos de P&D

A Agência Nacional do Sistema Elétrico aprovou o programa de pesquisa e desenvolvimento da Termopernambuco para o ciclo 2004/2005. A empresa vai destinar R$ 2,3 milhões para o projeto, o que corresponde 0,404% da sua receita operacional líquida. A Aneel estabeleceu que as metas físicas devem ser cumpridas até 31 de março de 2007. O despacho n° 337 foi publicado no Diário Oficial da União, dessa terça-feira, dia 21 de fevereiro. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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5 Grupos de agronegócios apostam na lenha

Grandes grupos de agronegócios elevaram a aposta no menor custo da biomassa produzida pela lenha para alcançar a auto-suficiência energética nos próximos anos. Para administrar sua estratégia energética, a Cargill, por exemplo, conta há dois com a ajuda de um engenheiro florestal, responsável inclusive pelas relações com os fornecedores de lenha - muitos dos quais produtores de soja que destinam parte de suas fazendas para o plantio de eucalipto. Wilson Santi, executivo Cargill, explica que apenas no oeste da Bahia há produção de madeira em terras próprias. Nos demais casos, o abastecimento se dá por meio dos fornecedores terceirizados, que hoje somam 10 "parceiros", com contratos de 14 anos e remuneração com base no rendimento das florestas. "A tendência é ampliarmos o número de parceiros. Em seis ou sete anos, o objetivo é sermos atendidos com a produção de 30 mil hectares de florestas (em 2006 serão 6 mil), o que nos dará a auto-suficiência". Para evitar exorbitantes custos de transportes, as áreas de plantio têm de estar no máximo em um raio de 70 quilômetros das unidades que usam lenha. Em Cajati (SP), a unidade da divisão Bunge Fertilizantes é alimentada com lenha desde o início das operações, há mais de 70 anos. Na Bunge Fertilizantes, a auto-suficiência energética é quase uma realidade, sobretudo em virtude da utilização da lenha; na divisão Bunge Alimentos, que envolve o processamento de soja, a matriz energética é dividida entre lenha (85%), bagaço de cana (10%) e casca de arroz (5%). (Valor Econômico - 22.02.2006)

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6 Carvão viabiliza térmicas de US$ 485 mi

O carvão mineral voltou ao cenário energético nacional em dezembro passado. A atual conjuntura econômica mundial, influenciada pelas altas do petróleo e do gás natural fazem do carvão mineral alternativa viável para geração de energia. Os catarinenses estão em compasso de espera para a viabilização da Usitesc, uma usina térmica a carvão orçada em US$ 600 milhões, com capacidade instalada de 440 MW. O projeto ainda depende de aprovação de licenciamento ambiental pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), na qual a documentação tramita há mais de um ano. Na sexta-feira, o executivo participa de reunião no MME sobre carvão. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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7 Angra 1 retoma operação comercial

A Usina de Angra I teve antecipada em uma semana a retomada da operação comercial, com o religamento às 22:22 horas da última segunda-feira, 20 de fevereiro. A usina saiu do sistema interligado após ser desligada no início do mês para a troca do rotor da turbina, que se encontrava no final da vida útil. A estatal pretende realizar, ainda este ano, nova parada na operação de Angra I na primeira semana de maio, quando realizará o reabastecimento da unidade. No caso de Angra II, revelou, a previsão é que a parada para reabastecimento ocorra apenas em 2007. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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8 Venezuela: não será necessário subsidiar gás

O preço do gás que será transportado pelo gasoduto sul-americano estará acima de US$ 5 por milhão de BTU, confirmou ontem (21/02) o ministro de Energia da Venezuela, Rafael Ramírez, ressaltando que ainda não há um preço definitivo, porque os estudos sobre os custos e a rota do gasoduto ainda estão em andamento. Ramírez disse que o governo venezuelano do presidente Hugo Chávez não prevê, "nem será necessário", subsidiar o gás, ao desmentir as supostas declarações de Silas Rondeau, divulgadas pelos meios de comunicação, que afirmavam o contrário. O ministro venezuelano disse que conversou com Rondeau e que "ele não fez essas declarações". Ele disse que só a extração do gás offshore na Venezuela custa US$ 1,6 por milhão de BTU e lembrou que os resultados finais dos estudos técnicos sobre o gasoduto deverá ter mais mil quilômetros, que unirá campos de gás venezuelanos com a Argentina, serão entregues no próximo dia 7 de julho em uma reunião na Venezuela. Em 11 de março haverá uma reunião com os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, na região argentina de Mendoza, para discutir o tema do gasoduto. (Gazeta Mercantil - 22.02.2006)

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Grandes Consumidores

1 Exportações de aço tiveram aumento de 76,5% em janeiro

As exportações brasileiras de aço tiveram alta de 76,5%. No total, foram exportadas 1,124 milhão de toneladas no mês de janeiro, contra 637 milhões de toneladas em janeiro do ano anterior. O faturamento com as vendas externas chegou a US$ 516 milhões, 51,8% acima dos US$ 340 milhões registrados em janeiro de 2005. No ano passado, as exportações brasileiras representaram uma receita de US$ 6,512 bilhões, correspondente a um volume de 12,514 milhões de toneladas de aço embarcadas. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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2 Produção de aço bruto teve queda de 3,9% em 2005

Em 2005, a produção nacional de aço bruto caiu 3,9% em relação ao ano anterior, chegando a 31,630 milhões de toneladas. As vendas no mercado interno somaram 16 milhões de toneladas, volume 9,7% menor que o alcançado em 2004. No caso dos aços planos, a queda foi de 8,7%. Já os longos, voltados à construção civil, registraram queda de 10,7% em suas vendas domésticas. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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3 IBS projeta crescimento de 4,1% na produção nacional de aço bruto

As expectativas para o setor este ano são mais otimistas, em função da perspectiva de mudanças na política de juros e de maiores investimentos do Governo em um ano eleitoral. O IBS projeta para este ano crescimento de 4,1% da produção nacional de aço bruto, que chegaria a 32,9 milhões de toneladas. Setor de fundição cresceu 4,8% em 2005(Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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4 Abifa: produção da indústria de fundição teve aumento de 4,8% em 2005

A indústria de fundição encerrou 2005 com produção de 2,965 milhões de toneladas, o que significou avanço de 4,8% sobre os 2,869 milhões de 2004. O faturamento situou-se em US$ 4,5 bilhões, com aumento de 7% sobre o ano anterior. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira de Fundição (Abifa). As vendas para o mercado externo cresceram 14,4% em volume, para 612 mil toneladas, e 28,4% em receita, para US$ 1,094 bilhão. Segundo o presidente da Abifa, Luiz Carlos Kock, o bom desempenho, mesmo com a apreciação do real, deve-se à venda de produtos com maior valor agregado e aos contratos fechados no ano anterior. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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5 IISI: produção mundial de aço bruto cresceu 5% em janeiro

A produção mundial de aço bruto alcançou 94,7 milhões de toneladas em janeiro, um crescimento de 5% em relação ao mesmo mês em 2005, de acordo com informações divulgadas pelo International Iron and Steel Institute (IISI). Em comparação a dezembro, houve queda de 0,5%. A entidade levou em consideração informações de 61 países, que representam mais de 90% da produção mundial. O continente asiático foi responsável em janeiro pela produção de 48,7 milhões de toneladas, um salto de 11,9%. A China segue como o maior fabricante mundial. O país produziu 30,3 milhões de toneladas, volume 20,7% superior em comparação a janeiro de 2005. Rússia e Estados Unidos observaram atividade idêntica a janeiro de 2005, com produção de, respectivamente, 5,4 milhões e 8,27 milhões de toneladas. A produção dos 25 países da Europa Ocidental foi de 15,7 milhões de toneladas, um decréscimo de 5,8%. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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6 Arcelor Brasil preocupada com oferta da Mittal

José Armando de Campos, presidente da Arcelor Brasil, e o vice-presidente, Carlo Panunzi, afirmaram que estão preocupados com a oferta hostil da Mittal para adquirir o grupo Arcelor. "Estamos preocupados com o fato de que esta criação de valor pode ser um risco em um grupo maior como o que é proposto hoje. Simplesmente porque teríamos o valor dos ativos do outro lado, nas mãos de competidores", afirmou Panunzi. (Gazeta Mercantil - 22.02.2006)

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7 Arcelor adquire participação da Dofasco

A Arcelor anunciou que obteve 88,38% da canadense Dofasco, que aceitou sua oferta depois de disputa com a rival alemã ThyssenKrupp. A Arcelor estendeu o período de aceitação da oferta de 5,6 bilhões de dólares canadenses (US$ 4,9 bilhões) pela Dofasco até 7 de março. (Gazeta Mercantil - 22.02.2006)

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8 Gerdau inaugura Suína Gerdau SP

O Grupo Gerdau inaugura no dia 9 de março a Usina Gerdau São Paulo, instalada às margens do km 52 da Rodovia Castelo Branco, na cidade de Araçariguama. O investimento total no projeto chega a R$ 750 milhões. A empresa prevê a produção de 900 mil toneladas de aço bruto. A usina paulista também produzirá vergalhões. (O Estado de São Paulo - 22.02.2006)

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9 IBS: produção de aço bruto teve queda de 0,5% em janeiro

Segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção nacional de aço bruto em janeiro deste ano manteve-se praticamente em linha com a de janeiro do ano passado, com ligeira queda de 0,5%. No total foram produzidas 2,576 milhões de toneladas de aço bruto no mês, contra 2,589 milhões em janeiro de 2005. As vendas no mercado interno recuaram 5,3% sobre janeiro de 2005, somando 1,334 milhões de toneladas. A produção de aço bruto no primeiro mês do ano foi de 2,576 milhões de toneladas, pouco inferior (0,5%) aos 2,589 registrados em igual período do ano passado. Já a fabricação dos laminados cresceu 7,4% no período, passando de 1,826 milhão de toneladas em janeiro de 2005 para 1,960 milhão de toneladas no mês passado. Comportamento similar foi observado nos planos, com expansão de 7,4%, atingindo 1,234 milhão de toneladas. Nos aços longos, a produção teve crescimento de 7,3%, totalizando 726 milhões de toneladas, superando a marca de 676 milhões de janeiro de 2005. (Jornal do Commercio - 22.02.2006)

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Economia Brasileira

1 Infra-estrutura atrai interesse de fundos

Os fundos de private equity preparam investimentos pesados na área de infra-estrutura. As carteiras têm mais de R$ 5 bilhões disponíveis para aplicar em setores como o de transporte, logística, energia elétrica, portos e ferrovias. Os bancos Pactual e ABN Amro já estão com fundos praticamente prontos, que somam R$ 2,3 bilhões. Há ainda pelo menos mais cinco carteiras (de gestoras como GP Investimentos e Angra Partners) em processo de captação que devem tomar outros R$ 3 bilhões no mercado brasileiro. "O mais recente e o maior fundo de private equity do mercado brasileiro é do setor de infra-estrutura, um dos maiores gargalos do Brasil", destaca Álvaro Gonçalves, presidente da ABVCap, se referindo ao fundo do InfraBrasil, que deve estar pronto nas próximas semanas e está em fase final de captação. A carteira terá patrimônio de R$ 900 milhões captados no mercado e mais R$ 200 milhões do BID. Os outros investidores são fundos de pensão, como a Funcef e a Valia. Cálculos da Abdib mostram que o Brasil precisa de, pelo menos, US$ 14 bilhões por ano em investimentos no setor pelos próximos 10 anos. O InfraBrasil fará investimentos com prazo médio de oito a dez anos e investirá em áreas como transmissão e geração de energias, telefonia, rodovias e portos. A intenção é usar a carteira para investimentos minoritários nas empresas. Além do ABN e da GP, o Pactual tem um fundo com R$ 800 milhões já captados para investir no setor de energia (Valor Econômico - 22.02.2006)

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2 Empresas levantam US$ 1,208 bi

As captações de empresas privadas no exterior estão crescendo neste início de ano, levando ao aumento do endividamento do setor privado. Em janeiro, as empresas contraíram US$ 1,208 bilhão em empréstimos, seja por meio da emissão de papéis ou por empréstimos diretos, o que representa uma taxa de renovação de 592% dos compromissos vencidos. Há sinais de que, em fevereiro, mantém-se o apetite por captações no exterior. Até o dia 21, observava-se uma taxa de 876% na renovação de empréstimos de médio e longo prazos, que incluem papéis e empréstimos sobretudo o setor privado. Em fevereiro, os vencimentos previstos da dívida externa privada somam US$ 817 milhões. A dívida externa total, incluindo setor público e privado, mostrou certa estabilidade no mês, fechando em US$ 168,613 bilhões em janeiro. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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3 Meirelles prevê PIB de 4%

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, endossou o otimismo do governo em ano eleitoral ao prever, ontem, crescimento de 4% no PIB este ano. Ele falou na possibilidade de crescimento de 3% para 2005, às vésperas da divulgação, pelo IBGE, do desempenho do PIB no ano passado. Resultado que o próprio BC rebaixou de 3,4% para 2,6%, em vista do recuo de 1,2% do PIB verificado no terceiro trimestre de 2005. Meirelles defendeu o regime de metas para a inflação adotado pelo BC e do uso desse recurso como instrumento de controle inflacionário. O presidente do BC disse que, sozinho, o controle da inflação não é suficiente para garantir o crescimento da economia. Além disso, é preciso criar condições para aumentar o investimento no País, reduzir a dívida pública e estabelecer um ambiente de maior previsibilidade econômica. Diante da insistência das críticas, e da cobrança sobre a redução da Selic, Meirelles comentou que o crescimento brasileiro tem sido mais baixo do que a média dos emergentes há muitos anos, sem relação com a atual política de juros do BC, portanto. (Gazeta Mercantil - 22.02.2006)

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4 IPCA-15 marca inflação de 0,52%

O IPCA -15 subiu 0,52% em fevereiro. Em janeiro, o indicador havia apurado inflação de 0,51%, informou o IBGE. No ano, a variação acumulada pelo IPCA-15 foi de 1,03%, passando a 5,47% nos doze meses findos em fevereiro. A estabilidade entre uma apuração e outra se deu pelo equilíbrio entre as baixas dos preços de alimentos (-0,40%) e artigos de vestuário (-0,28%) e a alta sazonal das mensalidades escolares (5,38%), além da concentração de reajustes nas passagens dos ônibus urbanos (1,96%). (Valor Econômico - 22.02.2006)

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5 Juro bancário médio sobe 0,2 ponto

A taxa média de juros bancários subiu 0,2 ponto, para 46,1% ao ano em janeiro. Tomando-se apenas as operações prefixadas, a taxa média subiu para 54,0% em janeiro, contra 53,3% em dezembro. O spread bancário baixou de 28,8% em dezembro para 29,6% em janeiro. Porém, os bancos reduziram a taxa geral de captação de 17,1% em dezembro para 16,5% em janeiro. A taxa média de juros para pessoa jurídica passou para 31,3% em janeiro, contra 31,7% em dezembro. Para pessoa física, os juros subiram para 59,7% em janeiro ante 59,3% em dezembro, também na média das três modalidades. (Valor Econômico - 22.02.2006)

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6 Desemprego fica estável em SP

A taxa de desemprego teve leve queda de 15,8% para 15,7% da População Economicamente Ativa na região metropolitana de São Paulo em janeiro. A relativa estabilidade pode ser explicada pela saída de 84 mil pessoas no mercado de trabalho, número um pouco superior ao dos empregos eliminados no mês passado (61 mil), segundo a Fundação Seade/Dieese. Houve uma redução de 23 mil no número de desempregados, que, no entanto, não foi suficiente para alterar significativamente a taxa de desemprego. No total, o contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo atingiu 1,584 milhão. Em janeiro, a indústria cortou 4 mil postos de trabalho. Já o setor de serviços eliminou 7 mil vagas e os chamados outros setores fecharam 23 mil vagas no mês passado. Também houve a eliminação de 27 mil postos de trabalho no comércio. (Folha de São Paulo - 22.02.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar fechou a manhã desta quarta-feira em baixa de 0,60%, cotada por R$ 2,142 na compra e R$ 2,144 na venda às 13h16m .(O Globo Online e Valor Online - 22.02.2006)

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Internacional

1 Uruguai terá novo suprimento de energia elétrica vinda do Brasil

O Brasil realizará um novo suprimento de energia elétrica em 2006 ao Uruguai. O acordo foi fechado no dia 9 de fevereiro, em reunião entre representantes dos governos brasileiro, uruguaio e argentino. Na quarta-feira (15), o MME encaminhou um oficio à Aneel, no qual solicita o início do processo de credenciamento de agentes interessados em exportar energia elétrica, através da Argentina, tendo como destino o sistema energético uruguaio. A previsão é que o primeiro despacho ocorra em março. A operacionalização do intercâmbio energético envolverá o ONS e os organismos de operação da Argentina e do Uruguai. O contrato prevê despachos também em setembro, outubro, novembro e dezembro deste ano. A energia, de caráter interruptível, será gerada por usinas térmicas em montantes não despachados para o Brasil e por hidrelétricas somente em caso de existência de energia vertida turbinável nos reservatórios brasileiros. Os custos de energia, do transporte das redes básica e dedicada, das perdas e dos encargos de serviços de sistema serão repassados pela CCEE ao comercializador uruguaio, além da Taxa de Comercialização definida no processo licitatório, cujo valor é que define o vencedor da licitação. (APMPE - 22.02.2006)

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2 Alemã E.ON faz oferta de € 29,1 bi pela Endesa

A E.ON ofereceu € 29,1 bilhões pela espanhola Endesa, superando uma oferta de compra apresentada pela Gas Natural, no que pode vir a ser a maior tomada de controle acionário de uma empresa de serviços públicos já realizada em todo o mundo. O principal executivo da E.ON, Wulf Bernotat, está direcionando seus esforços de expansão para o sul da Europa e a América Latina, onde a demanda por energia elétrica tem crescido a um ritmo mais acelerado do que na Alemanha. A fornecedora de eletricidade alemã pretende pagar € 27,50 em dinheiro por ação da Endesa, 7,9% a mais do que o preço de fechamento das ações na segunda-feira. Se contabilizada a dívida da Endesa, de aproximadamente € 18 bilhões, a oferta total da E.ON chega a € 55,2 bilhões. "Duvido muito que a Gas Natural possa igualar essa oferta", disse Javier Angulo, do Banco BPI em Madri. (Gazeta Mercantil - 22.02.2006)

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3 E.ON terá maior transação de sua história

Se adquirir a Endesa, a transação será a maior da história da E.ON e criará uma empresa com mais de 50 milhões de clientes em mais de 30 países. A compra da Endesa elevará os gastos da E.ON com aquisições para cerca de US$ 100 bilhões desde que teve início a desregulamentação do mercado de energia elétrica europeu. Em entrevista, Wulf Bernotat, presidente-executivo da E.ON, garantiu que não haverá mudanças na política de dividendos da empresa. "Podemos financiar a transação sem afetar nossos compromissos com os acionistas". O executivo afirmou também que pretende expandir as operações da E.ON na França. Além de anunciar a oferta pela Endesa, a empresa alemã apresentou seus resultados preliminares referentes a 2005. No ano passado, viu vendas 21% maiores, de 56,4 bilhões de euros, ante os 46,7 bilhões de euros dos 12 meses antecedentes, e lucro líquido de 7,4 bilhões, com alta de 71% em comparação aos 4,3 bilhões de euros de 2004. Analistas estimam que a E.ON, segunda maior empresa de energia da Europa em valor de mercado depois da francesa EDF, tem € 20 bilhões em dinheiro, cerca de 3 vezes mais recursos que dívida. (Gazeta Mercantil e Valor Econômico - 22.02.2006)

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4 Irã e Rússia próximos de fazer acordo

O negociador iraniano Ali Hosseinitash qualificou ontem como "construtivas" as reuniões mantidas com autoridades russas em Moscou. Segundo ele, o diálogo oferece a esperança de um acordo. Entretanto, alguns russos manifestaram temores de que o Irã poderia estar se aproveitando da proposta de enriquecimento de urânio do Kremlin para ganhar tempo e evitar sanções internacionais. Serguei Kiriyenko, chefe dos negociadores russos, deverá viajar ao Irã na quinta-feira para novas reuniões com as autoridades iranianas. "A Rússia oferecerá ao Irã tudo o que estiver a seu alcance para que essa situação seja solucionada de forma pacífica e construtiva", declarou. (A Notícia - 22.02.2006)

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5 EUA examinam instalações nucleares da Exelon Corp

Agências reguladoras dos Estados Unidos ordenaram inspeção em todas as usinas nucleares do Estado de Illinois, depois de uma pequena emergência e de uma série de vazamentos radioativos nas usinas da empresa Exelon Corp. A comissão reguladora nuclear determinou as inspeções depois que a Exelton declarou emergência na Estação Geradora LaSalle, 88 km a Sudoeste de Chicago. Ninguém ficou ferido e não houve vazamento de radiação, disseram autoridades federais e estaduais. Mas a natureza do incidente - uma leitura de que três das varas de controle não tinham entrado no reator - automaticamente deflagrou uma "emergência na área local", a segunda categoria mais grave de uma escala que vai até quatro. (A Notícia - 22.02.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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