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IFE: nº 1.757 - 21 de fevereiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Rio Madeira: EPE exclui eclusas de projetos de hidrelétricas
2 Rio Madeira: capacidade de geração será de 6,45 mil MW
3 PCHPAR incorpora controle societário de 13 produtores independentes
4 Santa Catarina: R$ 200 mi em PCHs
5 Energia eólica deverá ser gerada até abril
6 Aneel: critério de repasse de sobrecontratação de energia vai à audiência pública
7 Novas linhas aumentarão capacidade de transporte no sistema Norte/Sul

Empresas
1 Goldman Sachs não será assessora da EDF na venda de ativos no Brasil
2 AES Uruguaiana registra lucro de R$ 133,3 mi em 2005
3 AES Sul lucrou R$ 8,1 mi em 2005
4 Copel acerta compra da Araucária com a El Paso
5 Analistas consideram a aquisição de Araucária positiva para a Copel
6 Pactual aponta oportunidade de compra de ações das distribuidoras
7 CVM analisa pedido da Endesa Brasil para atuar como companhia aberta
8 Light conclui processo de conversão das ações da Light Sesa

9 Light encerra 2005 com lucro líquido de R$ 242,8 mi

10 Ampla consegue reduzir índice de perdas comerciais em 1,5% em 2005

11 Chesf e SNT investigam causas de desligamento de linhas de transmissão

12 BR investirá R$ 1,3 bi em geração

13
AES Tietê encerra 2005 com lucro de R$ 556,1 mi
14
AES Eletropaulo registra crescimento de 12,2% em 2005
15
Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão evita gasto no Centro-Sul
2 Goiás economiza 4,3 mil MWh
3 Norte tem 88,1% da capacidade de armazenamento

4NE apresenta 77,6% de capacidade armazenada

5 Sul: nível dos reservatórios está em 64,7%

6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76%

Gás e Termelétricas
1 Divergências sobre Lei do Gás se reduzem
2 Petrobras planeja investir R$38 bi em 2006
3 Oferta de preço baixo de gás ao Brasil seria pressão contra Bolívia
4 Gás custará mais de US$ 5 por milhão de BTU
5 Petrobras vai participar de exploração de gás na Argentina
6 Governo boliviano vai aumentar de forma uniforme preços de gás natural
7 Bolívia terá cuidado com negociações envolvendo Brasil
8 BNDES financia produção de álcool pelo grupo Colombo
9 Argentina retoma áreas de exploração concedidas à Petrobras no país
10 Gas Natural tem capacidade financeira para elevar oferta por Endesa

Grandes Consumidores
1 Suzano troca formador de mercado

Economia Brasileira
1 SE volta a deter mais de 60% dos recursos do BNDES
2 Arrecadação soma R$ 33,8 bi

3 Conta corrente tem déficit de US$ 452 mi
4 Investimentos externos diretos somam US$ 1,5 bi
5 Balanço de Pagamentos tem superávit de US$ 2,691 bi
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EON anuncia proposta para aquisição da Endesa
2 Bush propõe desenvolvimento de novas fontes de energia nos EUA
3 Irã e Rússia negociam acordo para programa nuclear iraniano
4 Irã continuará com programa nuclear mesmo com acordo
5 Oferta russa para acordo com Irã é bem recebida pelo Ocidente

Biblioteca Virtual do SEE
1 GUIMARÃES, Luiz Sérgio. Cresce aposta de corte maior da Selic. Valor Econômico, São Paulo, 20 fevereiro 2006. Disponível em http://www.valoronline.com.br/veconomico/colunistas/?show=index&mat=3546013&caderno=col&edicao=1292. Acesso em 20 fevereiro 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Rio Madeira: EPE exclui eclusas de projetos de hidrelétricas

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, informou em entrevista à Radiobrás que o governo federal já não pretende mais incluir eclusas no projeto de construção das hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira. "As eclusas não seriam muito úteis agora, porque para termos a hidrovia a gente necessitaria também da construção da hidrelétrica Guajará Mirim, binacional, que ainda está em negociação com a Bolívia". O presidente da EPE revelou também que a retirada das eclusas do projeto diminui seus custos em 5% a 10% do previsto. A construção do complexo do rio Madeira, incluindo as eclusas, custaria em torno de R$ 19 bilhões, segundo estimativas de Furnas e da construtora Odebrecht, proponentes do empreendimento. (Gazeta Mercantil - 21.02.2006)

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2 Rio Madeira: capacidade de geração será de 6,45 mil MW

A capacidade de geração das novas hidrelétricas do Rio Madeira será de 6,45 mil MW. A construção delas deve demorar de oito a dez anos. Segundo a assessoria de imprensa do MME, a intenção é que a concorrência pública do empreendimento aconteça no próximo leilão de energia, previsto para maio. Contudo, a assessoria de comunicação do Instituto Ibama informou que ainda não há data prevista para conclusão da análise do Estudo de EIA-Rima apresentados por Furnas e pela Odebrecht. (Gazeta Mercantil - 21.02.2006)

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3 PCHPAR incorpora controle societário de 13 produtores independentes

As empresas Eletroriver S/A, Acesa e BSB Energética S/A foram autorizadas semana passada pela Aneel a transferirem para a empresa PCHPAR o controle societário que detêm sobre 13 produtores independentes de energia, responsáveis pela implantação e exploração de 13 PCHs nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Goiás. Todos os empreendimentos estão habilitados e selecionados ao Proinfa. (APMPE - 20.02.2006)

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4 Santa Catarina: R$ 200 mi em PCHs

O BRDE analisa seis projetos de construção de PCHs e usinas eólicas em Santa Catarina. No total, 60 MW se incorporarão ao parque energético. Deverão ser aplicados R$ 200 milhões com recursos vindos do BNDES. Três das obras estão previstas para os municípios de Braço do Norte, São Miguel do Oeste, Água Doce. O diretor da instituição financeira, Geovah Amarante, espera conseguir a aprovação dos projetos em até 60 dias. A instituição financeira também criou fundo de R$ 80 milhões para permitir aquisição de equipamentos por parte de empresas. (Eletrosul - 20.02.2006)

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5 Energia eólica deverá ser gerada até abril

O parque eólico de Osório começará a produzir energia, em caráter experimental, entre o final de março e início de abril. A informação foi dada, extra-oficialmente, pelo diretor-geral da Enerfim Enervento, o espanhol Guillermo Planas Roca, durante visita da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, ao canteiro de obras do empreendimento, no sábado (18/02). Roca explicou que quatro aerogeradores, com potência instalada de 8 MW, devem começar a gerar energia no final do próximo mês. A produção total, com 150 MW de potência entrará em operação comercial até o final do ano. Roca informou que até o final de março, no máximo até o início de abril, também começam a ser instaladas as LTs até a subestação da CEEE, no outro oposto da freeway, sentido Litoral-Porto Alegre, permitindo a conexão da energia gerada pelos ventos ao SIN. (Eletrosul - 20.02.2006)

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6 Aneel: critério de repasse de sobrecontratação de energia vai à audiência pública

A Aneel aprovou nesta segunda-feira, 20 de fevereiro, a realização de audiência pública documental para regulamentar o artigo 38 do decreto-lei 5.163/2004. Com isso, a agência pretende estabelecer os critérios de repasse da sobrecontratação de até 3% da carga anual das distribuidoras. Segundo a minuta da resolução, a CCEE terá que identificar as aquisições das distribuidoras nos 12 meses anteriores ao reajuste, além de apurar o volume sobrecontratado, com base no último resultado da execução do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits. Além disso, as despesas com a sobrecontratação serão deduzidas do PLD do período de apuração de referência. (Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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7 Novas linhas aumentarão capacidade de transporte no sistema Norte/Sul

As linhas de transmissão incluídas no Programa Nacional de Desestatização, se forem licitadas em futuros leilões, aumentarão a capacidade de transporte de energia elétrica no sistema Norte/Sul. Os empreendimentos, anunciados na semana passada pelo governo, estão localizados, principalmente, na região oeste do Sudeste/Centro-Oeste, atendendo às necessidades de implantação da terceira etapa da interligação Norte/Sul III. Segundo o ONS, essas linhas interligarão as bacias dos rios Grande e Paranaíba ao sistema de 440 kV de São Paulo, possibilitando o escoamento dessa energia aos principais centros de carga. (Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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Empresas

1 Goldman Sachs não será assessora da EDF na venda de ativos no Brasil

O Goldman Sachs Group Inc., perdeu seu papel exclusivo de assessor da EDF para a venda de ativos no Brasil depois que alguns de seus altos executivos no país deixaram a empresa para integrar o Citigroup Inc.. "Uma equipe do Goldman foi para o Citigroup", disse Bruno Lescoeur, vice-presidente sênior de divisões internacionais da EDF, ao ser perguntado por que o Goldman perderá seu principal cliente de assessoria no Brasil. A EDF disse no mês passado ter contratado o Citigroup, a maior empresa mundial de serviços financeiros por valor de mercado, para dividir a função de assessoria com o Goldman. A EDF está vendendo sua participação majoritária na Light, além de outros interesses que possui no Brasil. (Gazeta Mercantil - 21.02.2006)

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2 AES Uruguaiana registra lucro de R$ 133,3 mi em 2005

A AES Uruguaiana encerrou 2005 com lucro líquido de R$ 133,3 milhões, crescimento de 150,6% em relação a 2004. A margem líquida passou de 12,8% em 2004 para 26,1% em 2005, e a receita líquida foi de R$ 510,9 milhões, 22,6% superior à do ano anterior. (Eletrosul - 20.02.2006)

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3 AES Sul lucrou R$ 8,1 mi em 2005

A AES Sul registrou lucro líquido de R$ 8,1 milhões em 2005, contra um prejuízo de R$ 131,3 milhões em 2004. O resultado é efeito principalmente das variações cambiais de ativos e passivos indexados ao dólar. A receita operacional líquida teve um aumento de 8,25% em relação a 2004, atingindo R$ 1,33 bilhão. (Eletrosul - 20.02.2006)

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4 Copel acerta compra da Araucária com a El Paso

A Copel fechou sexta-feira, 17, um acordo de intenções para a compra, pelo equivalente a US$ 190 milhões, da participação de 60% da El Paso na Usina Termelétrica a Gás (UEG) de Araucária, localizada na região metropolitana de Curitiba. Segundo a estatal de energia paranaense, a assinatura definitiva do contrato de compra está prevista para ocorrer até o dia 30 de abril deste ano. Para a equipe de consultores da BES Securities , a compra foi "a pior solução", dentre as alternativas da Copel. Pela análise, o empreendimento não é rentável porque necessita de investimentos e não está apto a operar no sistema interligado nacional (SIN). O preço do gás da Bolívia, utilizado na usina, seria outro ponto negativo. Segundo o BES, além do pagamento à El Paso a estatal deverá pagar mais US$ 150 milhões à Petrobras , em 2010, pela compra do gás. A consultoria ainda avalia que o preço pago para a El Paso, que atinge cerca de US$ 654 mil por megawatt (MW), supera o valor de um projeto novo, em torno de US$ 550 mil por MW. O governo paranaense já negocia com a Petrobras uma conversão do sistema da usina para misto, com o uso de óleo diesel, além do gás natural. (Eletrosul - 20.02.2006)

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5 Analistas consideram a aquisição de Araucária positiva para a Copel

O Banco Pactual e a Fator consideram a notícia positiva para a Copel e a corretora reitera sua recomendação de compra para os papéis da empresa. De acordo com a Fator, o pagamento à vista, a ser efetuado em 30 de abril, quando for assinado o acordo definitivo, sinaliza a possibilidade de um aumento de tarifa para a Copel, o que traria reflexos rápidos no caixa da empresa e seria um catalisador importante para as ações. Os analistas do Pactual comentam que não está decidido se o governo irá reduzir a revisão tarifária para a Copel como uma forma de compensação pelo pagamento para a El Paso. Caso isso ocorra, as projeções do banco carioca apontam para um Ebitda (geração operacional de caixa) adicional de R$ 220 milhões e o preço-alvo esperado para os papéis no final de 2006 fica em R$ 35,5 por mil ações. Desconsiderando tal hipótese, o Pactual projeta um preço-alvo de R$ 30,00 por mil ações da empresa, o que corresponderia a um potencial de valorização de cerca de 34%. As projeções da Fator, um pouco menos otimistas, são de um preço-alvo de R$ 29,00 por mil ações. (Elétrica - 20.02.2006)

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6 Pactual aponta oportunidade de compra de ações das distribuidoras

Em relatório divulgado na última sexta-feira (17), os analistas do Banco Pactual apontaram para o surgimento de uma oportunidade de compra de ações das distribuidoras de energia elétrica, após o fraco desempenho recente. Para o banco, uma análise incompleta do reajuste tarifário concedido à CTEEP fez com que as ações das distribuidoras tivessem performance bastante inferior a do Ibovespa na sexta-feira, criando uma oportunidade de entrada. Os analistas do Pactual demonstraram em seu relatório que uma análise simples do reajuste concedido à CTEEP poderia levar à percepção de que o Ebitda 'regulatório' das distribuidoras irá recuar cerca de 20%.Considerando as diferenças entre transmissoras e distribuidoras, no entanto, o Pactual acredita que o impacto do próximo ciclo de revisões tarifárias das segundas não deve ser maior do que 6%. Com isso, o Pactual aponta para a oportunidade de compra dos papéis de CPFL, Energias do Brasil, Cemig, Copel e Coelce. (Elétrica - 20.02.2006)

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7 CVM analisa pedido da Endesa Brasil para atuar como companhia aberta

A CVM está analisando o pedido da Endesa Brasil para concessão do registro de companhia aberta. Em processo de reestruturação, a Endesa Brasil apresentou oficialmente, no início do mês, a nova razão social e o nome do engenheiro Mario Santos, ex-Operador Nacional do Sistema Elétrico, como presidente do Conselho de Administração. No Brasil, a holding controla as distribuidoras Ampla e Coelce, a hidrelétrica Cachoeira Dourada e a transmissora Cien. (Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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8 Light conclui processo de conversão das ações da Light Sesa

A Light S.A. anunciou nesta segunda-feira, 20 de fevereiro, que concluiu o processo de conversão das ações da Light Sesa. Os acionistas da Light Sesa tiveram até o último dia 13 de fevereiro para o exercício do direito de recesso, o que foi feito por apenas um acionista, que teve o reembolso pago na última sexta-feira, dia 17. Os outros acionistas receberam uma ação ordinária de emissão da Light por cada ação da Light Sesa.A nova ação ON começa a ser negociada no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo na próxima quarta-feira, dia 22, sob o código LIGT3. A empresa também emitiu 746.350 bônus de subscrição, gratuitamente, para garantir os direitos dos debenturistas da 4ª emissão da Light Sesa. (Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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9 Light encerra 2005 com lucro líquido de R$ 242,8 mi

A Light registrou, em 2005, um lucro líquido de R$ 242,8 milhões, contra um prejuízo de R$ 97,6 milhões em 2004. Segundo informações divulgadas pela empresa na noite de sexta-feira, no 4º trimestre de 2005, o lucro líquido foi de R$ 153,5 milhões, sendo o quarto trimestre seguido de resultados positivos apresentados pela Empresa. A Light deve passar por um processo de privatização a partir de março. Seis grupos já apresentaram propostas para aquisição da companhia. A retomada do consumo de energia e a estabilidade do mercado financeiro foram alguns dos elementos que determinaram a reversão dos resultados. Com relação ao consumo de energia elétrica, registrou-se um crescimento de (5,5%), concentrado nos segmentos residencial (9,3%) e comercial (8,2%). No campo financeiro, a valorização do real frente às principais moedas, que se traduziu num menor custo da dívida, contribuiu para o resultado apresentado.A receita operacional líquida atingiu no acumulado do ano R$ 4,9 milhões, representando um crescimento de 19,6% em relação ao mesmo período do exercício anterior. O bom desempenho de 2005, no entanto, não foi suficiente para reduzir a dívida da empresa, que fechou o ano em US$ 1,5 bilhão. (Elétrica - 20.02.2006)

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10 Ampla consegue reduzir índice de perdas comerciais em 1,5% em 2005

Para este ano, a meta da Ampla é atingir um índice de 21%. A empresa divulgará em março os investimentos totais para 2006, mas o montante para combate ao furto deve ficar próximo dos R$ 196 milhões investidos no ano passado. Os recursos foram aplicados na ampliação da nova rede de distribuição, na instalação de medidores eletrônicos, em inspeções e regularizações, e em medidas sociais para reverter a cultura do furto, segundo Carlos Ewandro Moreira, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Ampla. O executivo contou que a maior concorrente da empresa é a indústria do furto de energia, que acarreta perdas anuais de R$ 270 milhões devido a uma evasão de 2,4 mil GWh por ano. Uma das medidas de maior êxito adotada pela empresa foi a implantação da Rede Ampla. Além disso, a empresa começou a instalar os medidores eletrônicos na área atendida pela rede. Segundo Moreira, a distribuidora conseguiu reduzir as perdas técnicas em 2% e anulou as perdas comerciais nas localidades atendidas com a Rede Ampla. Em algumas localidades, que receberam o projeto, as perdas chegavam a 60%, contou o diretor. (Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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11 Chesf e SNT investigam causas de desligamento de linhas de transmissão

A Chesf e a STN iniciaram as investigações sobre as causas da queda de 10 torres de duas linhas de transmissão entre as subestações Teresina II e Sobral III, às 17 horas do último domingo, 19 de fevereiro. Segundo a assessoria da Chesf, a empresa encontrou indícios de vandalismo nos cabos que sustentavam as torres. A estatal afirmou que não houve queda de energia e não há risco de desabastecimento na região. As linhas de transmissão fazem parte do linhão Teresina/Sobral/Fortaleza. (Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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12 BR investirá R$ 1,3 bi em geração

A BR Distribuidora vai participar do projeto de construção de 13 PCHs, que terão investimento total de R$ 1,3 bilhão. Juntas, as PCHs terão potência instalada de 292 MW. A estatal terá como sócias no projeto as empresas BSB Energética, Araguaia e Eletroriver. A BR e os sócios já receberam autorização da Aneel para o projeto, que terá uma modelagem financeira complexa. Será criada uma companhia para cada uma das usinas, que serão controladas por uma holding chamada Brasil PCH, da qual a estatal terá 49% das ações. A maior parte do financiamento (71%) será dado pelo BNDES. Também serão emitidas debêntures que vão representar 15% do capital da Brasil Holdings. Outros 11%, equivalentes a R$ 143 milhões, virão de capital próprio dos acionistas e o projeto contará ainda com um sócio financeiro que vai aportar 2% do investimento. A energia produzida pelas empresas será integralmente comprada pela Eletrobrás, por meio de contratos de compra garantida (PPA). As treze usinas integram o Proinfa. (Elétrica - 20.02.2006)

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13 AES Tietê encerra 2005 com lucro de R$ 556,1 mi

A AES Tietê encerrou 2005 com lucro de R$ 556,1 milhões, 90,7% superior em relação ao resultado do ano anterior. A margem líquida passou de 29,7% em 2004 para 45,6% em 2005. Já a receita operacional líquida foi de R$ 1,2 bilhão, crescimento de 24,4% em relação ao ano anterior. As ações negociadas na Bovespa registraram aumento no volume de negociações após a oferta pública dos papéis que se encontravam na carteira dos bancos Banespa , Santander e Nossa Caixa . O volume médio diário de negociação das ações cresceu 152% no ano. As ações preferenciais apresentaram alta de 54,8% no ano, enquanto as ordinárias subiram 58,1%. (Eletrosul - 20.02.2006)

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14 AES Eletropaulo registra crescimento de 12,2% em 2005

A AES Eletropaulo finalizou o ano passado com crescimento de 12,2% na receita líquida, que atingiu R$ 8,3 bilhões, e também de 12,2% no Ebitda ajustado, que ficou em R$ 1,9 bilhão. Porém, provisões extraordinárias levaram a companhia a registrar um prejuízo de R$ 184,4 milhões no período. O principal impacto no resultado foi a provisão de R$ 346,4 milhões devido à dívida da Prefeitura de São Paulo. (Eletrosul - 20.02.2006)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-02-2006, o IBOVESPA fechou a 38.539,18 pontos, representando uma alta de 0,31% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,48 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,68%, fechando a 12.298,08 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 47,35 ON e R$ 49,50 PNB, alta de 2,05% e 2,27%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 21-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 47,20 as ações ON, baixa de 0,32% em relação ao dia anterior e R$ 49,59 as ações PNB, alta de 0,18% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.02.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão evita gasto no Centro-Sul

O horário de verão foi responsável por uma economia média de energia em torno de 5% no Centro-Sul do país, além de evitar um gasto de mais de US$ 1 bilhão com a construção de novas usinas na região. Segundo o levantamento realizado pelo MME, o horário de verão evitou que o país fosse obrigado a construir novas usinas termelétricas para garantir a demanda de energia nos horários de pico de consumo, economizando US$ 1,1 bilhão. Em toda a região (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, MS, MT, GO e Distrito Federal), a energia que deixou de ser consumida no horário de pico chegou a 2.225 MW. (Elétrica - 20.02.2006)

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2 Goiás economiza 4,3 mil MWh

Uma estimativa preliminar da Celg, o horário de verão resultou numa redução de 0,8% no consumo de energia no estado de Goiás, o que equivale a uma economia de 4,3 mil MWh. Apesar da baixa queda do consumo de energia, a redução da demanda de ponta do sistema (o total da potência disponibilizada ou utilizada) ficou em torno de 5%, resultando em uma economia da ordem de 73 MW. Segundo informações da Celg, essa redução é considerada importante, pois permite criar condições, nos reservatórios, de preparação para uma possível estiagem, alívio das linhas de transmissão, nas subestações e, com isso, deixar reservas para eventuais emergências. (Agência Canal Energia - 21.02.2006)

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3 Norte tem 88,1% da capacidade de armazenamento

Com alta de 0,8%, a região apresentou 88,1% de capacidade armazenada. Na hidrelétrica de Tucuruí, o volume acumulado está em 96%.(Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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4 NE apresenta 77,6% de capacidade armazenada

O nível de armazenamento está em 77,6%, com elevação de 0,1% em comparação ao dia anterior. O volume está 41,5% acima da curva de aversão ao risco. Sobradinho opera com 81,6% de capacidade. (Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 64,7%

O volume acumulado está em 64,7%, com baixa de 0,1% em comparação com o dia anterior. O nível de armazenamento da usina de Passo Real está em 76,7%.(Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76%

A capacidade do submercado é de 76%, representando alta de 0,4% em relação à avaliação anterior. O nível está 41,3% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Água Vermelha trabalha com 59,1% de capacidade armazenada, enquanto Corumbá I opera com 88,9%. (Agência Canal Energia - 20.02.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Lei do Gás: divergências são reduzidas

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), reduziram as divergências sobre o projeto de lei que regulamenta o setor de gás. Acertaram, com o líder Aloizio Mercadante (PT-SP), que o projeto só irá a votação na CCJ do Senado depois do Carnaval. A principal divergência superada ontem diz respeito à exclusividade no uso, pela Petrobras, dos gasodutos construídos por ela. Diante da frontal oposição da estatal, que via na proposta um risco de expropriação dos seus ativos, Tourinho recuou. Ele também abandonou a idéia de mudar a definição do que é gás natural, alvo do projeto de lei, e aceitou reduzir a esfera de competência do novo Ongás, delimitando as suas funções à supervisão - e não operação - do sistema. A maior queda-de-braço, agora, gira em torno da concessão para a construção de novos gasodutos. Tourinho quer que a ANP leiloe, entre empresas do setor, o direito de expandir a rede. A Petrobras alega que o processo de implantação de gasodutos pode ficar inviabilizado se não houver um único grande investidor, com escala. Também há divergência quanto ao transporte de fertilizantes na Bahia e em Sergipe. (Valor Econômico - 21.02.2006)

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2 Petrobras planeja investir R$38 bi em 2006

Em 2006, a Petrobras planeja investir 47,8% mais do que os R$ 25,7 bilhões realizados no passado, podendo chegar a R$ 38 bilhões. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, explicou ontem que a maior parte desses investimentos (60%) será destinada ao desenvolvimento da produção de petróleo "e na consolidação da auto-suficiência". Um pouco depois do rápido discurso de Gabrielli, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, explicou que os investimentos de 2005 foram ditados pelo "limite da capacidade dos fornecedores e o limite comercial" da companhia. Entre os projetos no exterior estão previstos investimentos de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões a serem feitos nos próximos três a quatro anos para conversão da refinaria Pasadena Refining, no Texas, da qual a estatal adquiriu 50%. Ao final dos investimentos, Barbassa explicou que a estatal poderá deter participação acionária maior, podendo garantir o controle no futuro. (Valor Econômico - 21.02.2006)

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3 Oferta de preço baixo de gás ao Brasil seria pressão contra Bolívia

A suposta oferta de fornecimento de gás venezuelano a baixo custo ao Brasil faz parte de uma pressão para impedir que a Bolívia reajuste o preço de venda do produto ao país vizinho, afirmaram ontem diversas fontes do setor na Bolívia. Segundo fontes da imprensa boliviana, Silas Rondeau, afirmou que Hugo Chávez ofereceu às nações sul-americanas gás subsidiado a um terço do preço do gás boliviano vendido ao Brasil e à Argentina. As acusações coincidem com a assinatura de um acordo entre as autoridades brasileiras e bolivianas, para adiar até março as negociações sobre um eventual aumento do preço do gás, hoje a US$ 3,23 por milhão de BTU. O ex-ministro boliviano dos Hidrocarbonetos Guillermo Torres afirmou que a "Bolívia não perderá o mercado de gás do Brasil por causa da oferta da Venezuela, porque as medidas técnicas não o permitiriam, a menos que a Venezuela esteja disposta a dar seu gás de presente". (Jornal do Commercio - 21.02.2006)

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4 Gás custará mais de US$ 5 por milhão de BTU

O preço do gás que será transportado pelo gasoduto sul-americano custará mais de US$ 5 por milhão de BTU, afirmou ontem o ministro venezuelano de Energia, Rafael Ramírez. Segundo ele, o preço exato ainda não foi definido porque as análises de custos e a rota do gasoduto ainda estão em curso. "Teremos o preço quando definirmos os custos de produção, os volumes de transportes, os volumes bolivianos, o desenvolvimento da infra-estrutura, a rota final, quando custa isso e quanto vamos obter exatamente", disse o ministro. Ramírez esclareceu que o governo venezuelano do presidente Hugo Chávez não prevê, "nem é necessário", subsidiar o gás, como chegou a ser dito. "Num mercado caracterizado pela ausência de gás, nós estamos estudando um preço justo e razoável para o sul do continente, que vai variar e dependerá das realidades", insistiu. (Jornal do Commercio - 21.02.2006)

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5 Petrobras vai participar de exploração de gás na Argentina

A Petrobras vai participar da exploração de duas áreas de gás natural, na chamada Cuenca Colorado Marina, em parceria com a estatal argentina de petróleo Enarsa, afirmou ontem o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobass, Almir Barbassa. "Nós estamos negociando com eles a parceria. Era para sermos apenas nós a explorar as áreas, mas agora nós vamos entrar como parceiro. Isto é bom porque é uma área de risco e, dividindo o risco nesta primeira, se der certo ótimo para todo mundo". Barbassa admitiu que a Petrobras havia ganho a concessão para a exploração dos blocos no dia seguinte à criação da Enasa, em novembro de 2004, pelo governo argentino. O diretor da Petrobras não soube precisar o valor dos investimentos na atividade de exploração e, posteriormente, em caso de descoberta de petróleo ou gás, na de desenvolvimento da produção. (Jornal do Commercio - 21.02.2006)

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6 Governo boliviano vai aumentar de forma uniforme preços de gás natural

O governo da Bolívia ratificou ontem a decisão de aumentar, de forma uniforme, os preços do gás natural cobrados do Brasil e da Argentina por considerar que os preços atuais são "injustos". A decisão foi anunciada pelo ministro de Hidrocarburos, Andrés Soliz, e pelo presidente da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Jorge Alvarado. "A Bolívia tem todo o direito de negociar com os países a quem vendemos nosso gás para pedir preços mais justos", disse Alvarado. (O Estado de São Paulo - 21.02.2006)

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7 Bolívia terá cuidado com negociações envolvendo Brasil

O ministro de Hidrocarburos da Bolívia, Andrés Soliz, acrescentou que terá cuidado com as negociações com o Brasil para que a oferta da Petrobrás para instalação de uma petroquímica na fronteira com a Bolívia não seja relacionada a um possível congelamento dos preços do gás. O ministro, porém, assegurou que os preços só serão fixados depois de acertadas as mudanças no setor de hidrocarbonetos. (O Estado de São Paulo - 21.02.2006)

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8 BNDES financia produção de álcool pelo grupo Colombo

O BNDES aprovou financiamento de R$ 70 milhões para a expansão da Usina Colombo e da Companhia Agrícola Colombo, braço agropecuário do grupo. O valor representa 67% do investimento previsto de R$ 105 milhões. O projeto elevará de 4,2 milhões de toneladas para 5,7 milhões de toneladas a capacidade de processamento de cana. Do total a ser financiado pelo banco, R$ 49 milhões serão utilizados para a implantação da nova unidade industrial da Usina Colombo, que terá capacidade de processar 1,5 milhão de toneladas de cana-de-açúcar por ano para a produção de álcool. A unidade entrará em operação em 2007, com capacidade de processamento de cerca de 600 mil toneladas de cana por ano. A capacidade plena deverá ser atingida até 2009 e será totalmente direcionada à produção de álcool combustível. A idéia é destinar cerca de 80% da produção para o mercado interno. O outro crédito a ser concedido, de R$ 21 milhões, será usado pela Agrícola Colombo para plantio de cana-de-açúcar em diversos municípios próximos à usina, em áreas totalizando 15,6 mil hectares. (Jornal do Commercio - 21.02.2006)

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9 Argentina retoma áreas de exploração concedidas à Petrobras no país

Pressionado por executivos da Enarsa, o governo argentino retomou, no fim de 2004, duas áreas para a exploração de petróleo e gás concedidas à Petrobrás. O episódio só veio à tona domingo (19/02), em reportagem do jornal Clarín. Ontem, o diretor-financeiro da Petrobrás, Almir Barbassa, confirmou a perda das áreas, que fazem parte de uma estratégia da subsidiária local da estatal, a Petrobrás Energia, para ampliar suas reservas no país, hoje focadas em campos terrestres. As áreas foram concedidas à Petrobrás um dia depois da criação da Enarsa. Ao saber da concessão, a diretoria da recém-criada estatal reagiu imediatamente e protestou ao Ministro do Planejamento, Julio De Vido, com o argumento de que a empresa havia sido criada com o objetivo de partilhar a exploração energética com empresas privadas. Um ano e meio depois, a Enarsa está montando um consórcio para explorar a mesma área, em conjunto com a Repsol-YPF e a própria Petrobrás. O diretor-financeiro da Petrobrás confirmou as negociações para a exploração conjunta da área. (O Estado de São Paulo - 21.02.2006)

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10 Gas Natural tem capacidade financeira para elevar oferta por Endesa

A espanhola Gas Natural tem capacidade financeira para enfrentar uma contraproposta para compra da companhia de energia elétrica Endesa, disse o presidente-executivo da companhia, Rafael Villaseca. O executivo, porém, reafirmou que nesse momento não está pensando em modificar os termos de sua oferta, de 0,569 ação própria e 7,34 euros em dinheiro por cada ação da maior geradora de energia elétrica da Espanha. "O problema não é obter o dinheiro, pois a Gas Natural tem capacidade financeira suficiente (...). A questão é se isso tem justificativa empresarial e não tem a ver com termos um bilhão a mais ou a menos", afirmou Villaseca. O mercado tem especulado muito a possibilidade da Gas Natural melhorar sua oferta, que valorizava a Endesa em cerca de 26 bilhões de dólares, para atrair investidores. A proposta foi aprovada com restrições pelo governo espanhol e precisa ser aceita ainda pela Comissão Nacional de Mercado de Valores, que deve se pronunciar esta semana. (Elétrica - 20.02.2006)

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Grandes Consumidores

1 Suzano troca formador de mercado

A Suzano Petroquímica anunciou ontem a troca de formador de mercado. A partir do dia 28, a Pactual Corretora passará a atuar como "market maker" das ações preferenciais da empresa. Atualmente, a corretora Ágora Senior exercia esse papel e continuará como formadora de mercado das PNA da Suzano Papel e Celulose. Segundo o vice-presidente da Suzano Holding, João Nogueira Batista, a mudança faz parte de uma estratégia de rodízio entre as melhores corretoras no segmento de formador de mercado. A mudança periódica, diz Batista, deve aumentar a qualidade dos formadores, uma vez que estimula a competição entre eles. O rodízio não tem prazo fixo para ocorrer. (Valor Econômico - 21.02.2006)

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Economia Brasileira

1 SE volta a deter mais de 60% dos recursos do BNDES

Depois de registrar forte perda de participação relativa em 2004, o Sudeste retomou em 2005 o nível histórico de cerca de 60% de participação nos empréstimos do BNDES. A região mais rica do país ficou com 61% (R$ 28,74 bilhões) dos financiamentos do banco estatal em 2005, diante de 53% no ano anterior. No ano passado os empréstimos do BNDES atingiram o recorde de R$ 47 bilhões. O Nordeste, cuja participação de apenas 7% em 2004 acendeu uma luz amarela no comando do banco, não mostrou grande progresso em 2005. Ficou com 8% (R$ 3,8 bilhões) e se estabilizou em um nível inferior a dois dígitos na divisão do bolo daquela que se constitui na principal fonte de financiamentos de longo prazo do país. A retomada da concentração no Sudeste teve como principais prejudicadas as regiões Centro-Oeste e Sul. As duas, especialmente a primeira, têm as economias fortemente dependentes do setor agropecuário. Em 2005, os desembolsos do BNDES para a agropecuária somaram R$ 4,06 bilhões, ficando 41% abaixo do total desembolsado no ano anterior. (Valor Econômico - 21.02.2006)

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2 Arrecadação soma R$ 33,8 bi

O montante obtido com o IR em operações de remessas ao exterior saltou 62,01%. A Receita Federal bateu mais um recorde. Em janeiro foram arrecadados R$ 33,8 bilhões, valor 6,68% maior que o registrado em igual período de 2005 e o melhor resultado para o primeiro mês do ano. Desse montante, R$ 31,3 bilhões foram de responsabilidade direta do órgão. Em igual trajetória, a Receita Previdenciária recolheu um montante 6,99% superior, totalizando R$ 9,8 bilhões, sendo R$ 8,6 de arrecadação própria. (Gazeta Mercantil - 21.02.2006)

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3 Conta corrente tem déficit de US$ 452 mi

A conta de transações correntes do Balanço de Pagamentos brasileiro encerrou janeiro com resultado negativo de US$ 452 milhões, de acordo com os dados do BC. A título de comparação, em janeiro de 2005 a conta corrente havia sido superavitária em US$ 802 milhões. No ano fechado, a rubrica também ficou positiva, fechando em US$ 14,199 bilhões. De acordo com o Banco Central, no acumulado de 12 meses as transações correntes permanecem positivas em US$ 12,945 bilhões. (Valor Econômico - 21.02.2006)

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4 Investimentos externos diretos somam US$ 1,5 bi

A entrada de investimentos externos diretos líquidos no país somou US$ 1,503 bilhão em janeiro. De acordo com o Banco Central, houve uma expansão 23,4% sobre janeiro de 2005. Do total ingressado em janeiro, US$ 1,113 bilhão refere-se à participação no capital. Foram contabilizadas também entradas líquidas de US$ 389 milhões em empréstimos intercompanhias. Nos 12 meses encerrados em janeiro de 2006, os ingressos diretos líquidos totalizaram US$ 15,478 bilhões, ou 1,94% do PIB dolarizado. No mesmo intervalo entre 2004 e 2005, os investimentos haviam sido de US$ 18,391 bilhões ou 2,97% do PIB. (Valor Econômico - 21.02.2006)

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5 Balanço de Pagamentos tem superávit de US$ 2,691 bi

O Balanço de Pagamentos do país apresentou resultado positivo de US$ 2,691 bilhões em janeiro deste ano. No mês, as transações correntes registraram déficit de US$ 452 milhões, enquanto o saldo comercial foi superavitário de US$ 2,844 bilhões. A conta de capital e financeira ficou positiva em US$ 3,134 bilhões. A conta de erros e omissões ficou no azul em US$ 9 milhões. Conforme relatório do BC, também contribuiu para o resultado do mês o aumento dos ativos das reservas internacionais em US$ 2,7 bilhões. (Valor Econômico - 21.02.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista inverteu a tendência de baixa com que iniciou os negócios e passou a registrar leve alta. Às 12h17m, a moeda americana subia 0,52% e era negociada por R$ 2,126 na compra e R$ 2,128 na venda. Ontem o dólar manteve a tendência predominante das últimas semanas e fechou em baixa de 0,38%, cotado a R$ 2,115 na compra e R$ 2,117 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 21.02.2006)

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Internacional

1 EON anuncia proposta para aquisição da Endesa

O maior grupo de energia da Alemanha, EON, anunciou uma contra-oferta de US$ 29,1 bilhões sobre a Endesa, também cobiçada pelo grupo espanhol Gas Natural. "A EON vai fazer uma oferta sobre 100% das ações e certificados de depósito americanos (ADR, na sigla em inglês) da Endesa", afirma um comunicado do grupo alemão. EON pretende pagar 27,5 euros por cada ação da Endesa, o que representa quase 30% a mais que a Gas Natural, que oferece 21,3 euros por ação para um total de 22,5 bilhões de euros. (Diário do Grande ABC - 21.02.2006)

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2 Bush propõe desenvolvimento de novas fontes de energia nos EUA

O presidente dos EUA, George W. Bush, pediu aos americanos que mudem seus hábitos e ajudem a reduzir "a dependência do país em relação ao petróleo". Bush iniciou uma viagem por três Estados norte-americanos - Wisconsin, Michigan e Colorado - para promover a "Iniciativa Avançada sobre Energia", uma série de medidas para desenvolver tecnologias alternativas ao petróleo. A "dependência" quanto ao petróleo foi criticada pelo presidente no mês passado em seu discurso sobre o Estado da União. Bush propõe desenvolver tecnologias que permitam o uso de etanol extraído do milho como combustível e incentiva a produção de energia nuclear. "Acho que deveríamos começar a construir centrais nucleares de novo. Creio que faz sentido", disse Bush. (Valor Econômico - 21.02.2006)

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3 Irã e Rússia negociam acordo para programa nuclear iraniano

A Rússia e o Irã concordaram ontem em dar prosseguimento às negociações em torno do programa nuclear iraniano. A conversa não gerou grandes expectativas, já que o Irã excluiu a possibilidade de abandonar o enriquecimento. O governo russo considera que a solução para o caso deve ser alcançada ''através da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)'', segundo o chanceler Serguei Lavrov. Os negociadores abordaram dois temas principais, segundo o chanceler Manuchehr Mottaki: o local onde poderia ser enriquecido o urânio iraniano na Rússia, e o período durante o qual os russos poderiam garantir esse serviço. Mas as partes não chegaram a um acordo nesse sentido. A proposta russa de enriquecer urânio iraniano em seu território constitui uma das últimas chances para o Irã de evitar uma condenação durante a próxima reunião da AIEA, marcada para o dia 6 de março, em Viena. (Jornal do Brasil - 21.02.2006)

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4 Irã continuará com programa nuclear mesmo com acordo

O Irã advertiu ontem que continuará com seu programa nuclear ainda que aceite a oferta do governo russo de usar urânio enriquecido na Rússia em usinas atômicas iranianas. "Mesmo se chegarmos a um acordo (sobre a proposta russa), vamos continuar com nossa cooperação a partir do ponto em que estamos. Ou seja, nosso departamento de pesquisa continuará ativo", disse o ministro iraniano das Relações Exteriores, Manuchehr Mottaki. (O Estado de São Paulo - 21.02.2006)

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5 Oferta russa para acordo com Irã é bem recebida pelo Ocidente

Os EUA e os três países da União Européia - Alemanha, França e Grã-Bretanha, que fracassaram no esforço de convencer o Irã a abandonar o programa - receberam bem a oferta russa. Mas, reservadamente, diplomatas ocidentais são pessimistas quanto às prossibilidades de sucesso nas negociações. "Não queremos isolar o Irã, mas esperamos que os iranianos não escolham se isolar", declarou a encarregada de Relações Exteriores da UE, Benita Ferrero-Waldner. (O Estado de São Paulo - 21.02.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GUIMARÃES, Luiz Sérgio. Cresce aposta de corte maior da Selic. Valor Econômico, São Paulo, 20 fevereiro 2006. Disponível em http://www.valoronline.com.br/veconomico/colunistas/?show=index&mat=3546013&caderno=col&edicao=1292. Acesso em 20 fevereiro 2006.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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