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IFE: nº 1.755 - 17 de fevereiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Cadastramento de baixa renda é prorrogado
2 Governo inclui sete linhas de transmissão no PND
3 Transmissoras terão até março para recolher quotas de custeio do Proinfa
4 Aneel discute tarifas da Cteep
5 Aneel aprova versão 2006 das Regras de Comercialização de Energia Elétrica
6 Faixas de terra para passagem de linhas de transmissão são declaradas de utilidade pública
7 Curtas

Empresas
1 Estatais querem criar plano municipal de gestão de energia elétrica
2 Eletrobrás assina reestruturação societária na Investco
3 Copel: 5,5% de economia no Paraná durante o horário de verão
4 Celg triplica capacidade da usina de Rochedo
5 Coelba investe em projetos sociais
6 Aneel aprova programa de eficiência energética da Light
7 BES Securities: compra de Araucária seria ruim para Copel

8 Cesp capta US$ 230 mi

9 Eletropaulo combate inadimplência

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 65,9%
3 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada

4 Norte tem 85% da capacidade de armazenamento

5 Grupo invade escritório

Gás e Termelétricas
1 El Paso sairá da geração de energia térmica
2 El Paso: disputa com a Eletrobrás
3 El Paso: disputa com a Copel
4 El Paso: disputa com a Petrobras
5 Lucro da Petrobras Energia sobe
6 Lula pede ao BID financiamento de projetos de biodiesel

Grandes Consumidores
1 Lucro da Arcelor Brasil cai 3,04%
2 Arcelor vai dobrar produção
3 Vale consegue nova liminar contra o Cade
4 CSN aumenta investimentos na Casa de Pedra
5 Ipiranga busca ajuda da Petrobras

Economia Brasileira
1 Medidas injetam R$ 46 bi na economia
2 Delfim Netto: começou o conserto da economia

3 Medida deve melhorar perfil da dívida
4 Sicsú: real se manterá apreciado
5 IGP-M recua 0,01%
6 Inflação desacelera para 0,01% em SP
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Alto preço de energia incentiva fontes alternativas nos EUA
2 França alega que Irã tem programa militar e clandestino
3 AIEA terá que fazer concessões ao Irã segundo diplomatas

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Cadastramento de baixa renda é prorrogado

A Aneel prorrogou para 28 de fevereiro do próximo ano o prazo para a comprovação de cadastramento no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal de unidades consumidoras residenciais com ligação monofásica e consumo médio entre 80 e 220 kWh mensais para obter redução na tarifa de energia elétrica. O adiamento deverá proporcionar mais tempo para que os consumidores possam superar as dificuldades detectadas para a inscrição no Cadastro. O cadastramento é a condição principal para a classificação como consumidor de baixa renda nessa faixa de consumo. A decisão foi anunciada em reunião pública extraordinária da diretoria da Agência, a pedido do MME. O prazo anterior terminaria no dia 28 de fevereiro próximo. Até a comprovação do cadastramento, os consumidores poderão entregar uma declaração nos postos de atendimento das concessionárias em que informarão que se enquadram nos critérios socieconômicos exigidos para a manutenção ou concessão dos benefícios da tarifa social. Essa declaração será recebida até 31 de janeiro de 2007. (Aneel - 17.02.2006)

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2 Governo inclui sete linhas de transmissão no PND

O governo federal incluiu no Programa Nacional de Desestatização sete linhas de transmissão, com o objetivo de disponibilizar os ativos em licitação. Segundo o decreto 5.702/2006, publicado nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, no Diário Oficial da União, as linhas serão implantadas na região Sudeste, a título de reforços. As LTs também estão associadas à interligação Norte-Sul III. A licitação das linhas, de acordo com o decreto, ficará a cargo da Agência Nacional de Energia Elétrica. Os empreendimentos são os seguintes: LT São Simão (GO) - Marimbondo (MG), em 500 kV; LT Marimbondo (MG) - Ribeirão Preto (SP), em 500 kV; LT Ribeirão Preto (SP) - Poços de Caldas (MG), em 500 kV; LT Estreito (MG) - Ribeirão Preto (SP), em 500 kV, mais a subestação Ribeirão Preto, em 500/440 kV; LT Estreito - Jaguara (MG), em 500 kV; LT Neves 1 - Mesquita (MG); e LT Mascarenhas - Verona (ES), mais a subestação Verona, em 230/138 kV. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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3 Transmissoras terão até março para recolher quotas de custeio do Proinfa

As transmissoras de energia elétrica terão até o dia 10 de março para recolher os valores relativos às quotas de custeio com o Proinfa para o mês de abril. A decisão foi publicada pela Aneel por meio de despacho nº 307 do Diário Oficial. O recolhimento será feito por transmissoras que atendam consumidor livre e autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da rede básica do sistema interligado. No total, serão recolhidos R$ 3,51 milhões pelas companhias de transmissão. A Aneel aprovou ainda os valores das quotas do mês de dezembro de 2005 referentes aos encargos da Conta de Consumo de Combustíveis e da Conta de Desenvolvimento Energético, que serão recolhidos pelas transmissoras. Assim como será feito no recolhimento das quotas do Proinfa, a arrecadação atenderá os consumidores livres e autoprodutor com unidade de consumo conectada à rede básica. Para a CCC, serão recolhidos R$ 41,684 milhões. Já para CDE, os valores somam R$ 15,158 milhões. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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4 Aneel discute tarifas da Cteep

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou ontem a abertura da audiência pública para receber contribuições à sua proposta de revisão tarifária da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep). As contribuições devem ser encaminhadas por escrito à agência entre hoje e o dia 24 de fevereiro. Depois disso, os técnicos da Aneel vão analisar as sugestões e, segundo a diretora da agência que está relatando o caso, Joísa Campanher Dutra, a votação definitiva do porcentual de revisão pela diretoria da Aneel não deverá ocorrer antes do dia 3 de março. A proposta da Aneel é de que no período de julho de 2006 a junho de 2007 a receita líquida da empresa (sem descontar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, CSLL) será de R$ 1,098 bilhão, o que representa uma redução de 7,42% em relação à receita anual anterior, de R$ 1,186 bilhão. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, a decisão de iniciar o processo de revisão tarifária da Cteep antes da privatização da empresa, foi para "minimizar os riscos dos investidores", uma vez que o empreendedor que assumir a empresa já terá conhecimento da receita anual líquida permitida para o primeiro ano da concessão. Mais informações estão disponíveis no site da Aneel. (Jornal do Commercio - 17.02.2006)

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5 Aneel aprova versão 2006 das Regras de Comercialização de Energia Elétrica

A Aneel aprovou esta semana a versão 2006 das Regras de Comercialização de Energia Elétrica com a incorporação de modificações decorrentes da legislação do setor elétrico brasileiro. As regras de comercialização são o conjunto de normas operacionais e comerciais que regulam os processos de contabilização e de liquidação das transações realizadas pela empresas do setor no âmbito da CCEE. Os aperfeiçoamentos das Regras de Comercialização levam em conta o término da vigência dos contratos iniciais de compra e venda de energia celebrados entre distribuidoras e geradoras no final da década de 90, assim como o fim da cobrança da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) do Sistema Interligado Nacional em 31 de dezembro do ano passado. (Aneel - 17.02.2006)

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6 Faixas de terra para passagem de linhas de transmissão são declaradas de utilidade pública

A empresa Porto Primavera Transmissora de Energia Ltda (PPTE) foi beneficiada com a declaração de utilidade pública de áreas de terras necessárias à passagem das linhas de transmissão Porto Primavera - Dourados e Porto Primavera - Imbirussu, no Mato Grosso do Sul. No trajeto das linhas, estão os municípios de Dourados, Fátima do Sul, Glória dos Dourados, Ivinhema, Taquarussu, Batayporã, Campo Grande, Nova Alvorada do Sul e Nova Andradina. A linha Porto Primavera - Dourados terá 190 quilômetros (km) de extensão e a Porto Primavera - Imbirussu, 300 km. Os empreendimentos irão melhorar a qualidade e a segurança do abastecimento energético de Mato Grosso do Sul a partir da hidrelétrica Porto Primavera e reforçar as condições para o intercâmbio Sudeste-Sul. No Rio Grande do Sul, a declaração de utilidade pública envolve as obras da linha de transmissão Ramal Nova Santa Rita, formada pelos trechos Itá-Nova Santa Rita (1,513 km) e Nova Santa Rita-Gravataí (1,832 km), localizadas no município de Nova Santa Rita. A Eletrosul Centrais Elétricas S/A é a empresa responsável pelo empreendimento. (Aneel - 17.02.2006)

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7 Curtas

Acontece no dia 09 de março de 2006, em São Paulo, o 26º Fórum Projeto Brasil: Novas tecnologias do setor energético. O evento tratará de temas como "a matriz energética brasileira"; "energias alternativas"; "a energia do futuro"; "energia nuclear, gás e álcool: perspectivas e dificuldades". Inscrições podem ser feitas no telefone 0800-169966. (GESEL-IE-UFRJ - 17.02.2006)

O Institute of Internacional Reaserch, com apoio das associações ABCE (concessionárias), Abrage (geradoras), Abraget (termelétricas) e Abegás (gás), vai promover a conferência "Tributação e Comercialização de Energia". O evento, que ocorre nos dias 29 e 30 de março, distutirá temas como os incentivos tributários para o setor, eficiência energética e gerenciamento de risco na comercialização de energia. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

As empresas Eletroriver S/A, Araguaia Centrais Elétricas S/A (Acesa) e BSB Energética S/A foram autorizadas esta semana pela Aneel a transferirem para a empresa PCH Participações S/A (PCHPAR) o controle societário que detêm sobre 13 produtores independentes de energia, responsáveis pela implantação e exploração de 13 PCHs nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Goiás. (Aneel - 17.02.2006)

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Empresas

1 Estatais querem criar plano municipal de gestão de energia elétrica

As empresas Eletrobrás, Eletronorte e Eletrosul, e representantes de municípios discutem a criação do Plano Municipal de Gestão de Energia Elétrica (Plamge). O objetivo é auxiliar as prefeituras no combate ao desperdício de energia e na redução de custos. O Plamge baseia-se na metodologia do Instituto de Brasileiro de Administração Municipal, que avalia os padrões de consumo das prefeituras. Os municípios de Ananindeua (PA), Tucuruí (PA), Santarém (PA), Presidente Dutra (MA), Imperatriz (MA), São José do Ribamar (MA), Ariquemes (RO) e Candeias do Jamarí (RO) participam do plano, que discutirá a gestão energética e a iluminação pública eficiente. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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2 Eletrobrás assina reestruturação societária na Investco

A Eletrobrás assinou acordo de reestruturação societária referente a sua participação na Investco S.A. Segundo comunicado da estatal ao mercado, a operação envolvera créditos da Eletrobrás da ordem de R$ 1,067 bilhão detidos contra a Investco. A transação estabelece a troca de ações preferenciais resgatáveis de propriedade da Eletrobrás no capital social da Investco por ações preferenciais do capital das outras companhias. (Eletrosul - 16.02.2006)

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3 Copel: 5,5% de economia no Paraná durante o horário de verão

A Copel calculou em 5,5% a economia de energia no Paraná durante a vigência do horário de verão, que termina no próximo sábado (18). Segundo a gerente da Coordenação de Operação do Sistema Elétrico da Copel, Christina Courtouke, esse percentual, na ponta do sistema, equivale a cerca de 200 MW. De acordo com informações da Copel, estima-se que aproximadamente 1.800 MW de potência tenham deixado de transitar pelo sistema elétrico dos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, no horário de ponta, entre 18 e 21 horas. Isso significa uma redução de 4,6% sobre a demanda na ponta em períodos normais. (Elétrica - 16.02.2006)

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4 Celg triplica capacidade da usina de Rochedo

A usina de Rochedo, no município de Piracanjuba, a 85 quilômetros de Goiânia, vai ganhar duas novas turbinas de 4,5 MW cada, triplicando sua capacidade atual - de 4 para 13 MW. A solenidade de abertura do processo licitatório da usina vai ser amanhã, 17, às 14 horas, na própria usina. A obra tem o prazo de 22 meses para ser concluída e está orçada em R$ 27 milhões. (Elétrica - 17.02.2006)

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5 Coelba investe em projetos sociais

A Coelba, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, vai beneficiar 5.490 crianças com o programa "Educação pela Arte", na Bahia. A empresa investirá, nos próximos dois anos, R$ 864 mil nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. No estado baiano, o investimento será de R$ 432 mil para as ONGs Liceu de Artes e Ofícios da Bahia; Associação Pracatum de Ação Social; e Instituto Oyá. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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6 Aneel aprova programa de eficiência energética da Light

A Aneel aprovou o programa de eficiência energética da Light para o ciclo 2004/2005. O programa receberá investimentos de R$ 21 milhões, o que corresponde a 0,5000% da receita operacional líquida da empresa. O relatório final do programa deverá ser entregue no dia 15 de março de 2007. A Aneel também adiou o prazo de conclusão do programa de eficiência energética da AES Sul para 28 de fevereiro de 2006, com a entrega do relatório final. O documento deverá ser entregue em duas vias impressas e um arquivo eletrônico. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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7 BES Securities: compra de Araucária seria ruim para Copel

A BES Securities considera a compra da UEG Araucária pela Copel (PR) "a pior solução" para a companhia. Para a corretora, o acordo ideal para a Copel seria a Petrobras assumir a participação da El Paso. O investimento não é considerado rentável para a Copel, por não trazer nenhum valor à empresa, afirmou a BES em boletim enviado nesta quinta-feira, 16 de fevereiro. A proposta feita à Petrobrás foi considerada insensata já que o gás não foi utilizado. A BES não considera como dívida o valor integral de R$ 721,5 milhões porque o gás nunca foi entregue. A corretora propôs que a conta seja zerada ou o gás entregue. Se a energia for adquirida pela Copel Distribuição, a BES Securities afirma que aumentará os custos da distribuidora com a aquisição de energia e diminuirá a competitividade da empresa no mercado livre. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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8 Cesp capta US$ 230 mi

A Cesp vai lançar eurobônus de US$ 200 milhões, de prazo de vencimento em cinco anos e com rendimento ao investidor em torno de 10,5% ao ano, segundo a Dow Jones Newswire. Os líderes são o Banco Standard de Investimento e o Banco Finantia. O Banco Pine dobrou o valor inicial de sua captação. Prevista para chegar a US$ 15 bilhões, o total da emissão foi de US$ 30 milhões, com demanda de mais de US$ 42,5 milhões, segundo Ewerton Brandão Filho, responsável pela área de mercado de capitais do banco de investimento americano Bulltick. (Valor Econômico - 17.02.2006)

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9 Eletropaulo combate inadimplência

O programa de combate a inadimplência feito pela Eletropaulo no ano passado já surte efeito: de cada R$ 100 que emitiu em contas de luz, a concessionária conseguiu receber R$ 99,03 em 2005, um faturamento recorde dos seus recebíveis. Com relação à dívida do setor público, o resultado foi ainda melhor. Para cada R$ 100 emitidos em faturas, ela conseguiu receber R$ 102,6, ou seja, houve o pagamento de débitos antigos das prefeituras municipais que estão na área de concessão da distribuidora elétrica. Apesar disso, a Eletropaulo fechou 2005 com prejuízo de R$ 184,4 milhões, ante um lucro em 2004 de R$ 5,6 milhões, segundo balanço contábil divulgado ontem à noite. A receita operacional, no entanto, cresceu 11,8% e atingiu R$ 11,15 milhões.(Valor Econômico - 17.02.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-02-2006, o IBOVESPA fechou a 38.256,39 pontos, representando uma alta de 2,73% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,91 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,61%, fechando a 12.005,07 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 45,95 ON e R$ 47,70 PNB, alta de 5,66% e 5,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,00 as ações ON, alta de 0,11% em relação ao dia anterior e R$ 47,98 as ações PNB, alta de 0,59% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.02.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5%

O volume armazenado, com aumento de 0,4% em relação à medição de terça-feira, está em 79,5%. O nível está 40,4% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Barra Bonita e Ernestina trabalham com 71,3% e 52,5%, respectivamente. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 65,9%

O volume acumulado está em 65,9%, com queda de 0,5% em comparação ao boletim anterior. A usina Passo Real opera com 78,1% de capacidade de armazenamento. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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3 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada

A região registrou 77,2% de capacidade, o que representa uma pequena alta em comparação ao dia anterior. O volume está em 41,6% acima da curva de aversão ao risco. Em Sobradinho, o nível do reservatório está em 81,7%.(Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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4 Norte tem 85% da capacidade de armazenamento

Com elevação de 0,7%, o nível dos reservatórios está em 85%. A capacidade de armazenamento de Tucuruí está em 92,3%. (Agência Canal Energia - 16.02.2006)

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5 Grupo invade escritório

O MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) invadiu na manhã de anteontem um escritório da Baesa (o consórcio responsável pela usina de Barra Grande), fez por sete horas reféns e, segundo a polícia, promoveu um quebra-quebra no local. O incidente ocorreu na cidade de Anita Garibaldi. O MAB que realizou a invasão para "exigir rapidez no cumprimento de um acordo", que, segundo o movimento, "está atrasado e prevê a construção de assentamentos para os que foram atingidos pela barragem de Barra Grande". Os integrantes do MAB tiveram prisão preventiva decretada por causa da invasão. (Folha de São Paulo - 17.02.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 El Paso sairá da geração de energia térmica

A El Paso se afasta rapidamente do setor termelétrico no país, depois de enfrentar, e perder na Justiça, disputas com a Eletrobrás, Copel e Petrobras que a forçaram a se desfazer dos seus principais ativos de energia. Agora, a empresa está oferecendo, por R$ 41,92 mil mensais, o aluguel de todo o andar térreo do prédio onde tem sua sede na zona Sul do Rio. O aluguel do térreo pode não ter grande representatividade, mas no mercado o movimento é visto como o início de uma reorganização da empresa no Brasil, que pode não precisar de tanto espaço no futuro. A El Paso já manifestou anteriormente sua intenção de concentrar seus negócios no Brasil nas áreas de exploração e produção de petróleo e gás. A empresa deve ficar com apenas 50% de um ativo de geração: a TermoNorte. Ela tem ainda 9,67% da TBG, que opera o trecho brasileiro do gasoduto Bolívia Brasil, e 2% da empresa que controla o trecho boliviano. Na área de petróleo a El Paso tem participação em 15 áreas, das quais duas estão em produção: os campos de Pescada e Arabaiana, operados pela Petrobras, que tem 65%. A empresa americana é operadora de dois campos onde descobriu gás: Lagosta, na bacia de Santos, e Sardinha. (Valor Econômico - 17.02.2006)

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2 El Paso: disputa com a Eletrobrás

Logo que assumiu a presidência da Eletrobrás, em 2003, Luiz Pinguelli Rosa e seu diretor financeiro, Alexandre Magalhães, questionaram a renovação automática dos contratos de compra, pela Manaus Energia, da energia das térmicas de Manaus. A Eletronorte fez uma licitação de compra da qual a El Paso não foi autorizada a participar com suas usinas porque a Eletrobrás exigiu que elas fossem retiradas do local onde estão instaladas, em terreno que pertence à Manaus Energia. A solução foi renovar os contratos com as usinas El Paso Rio Negro Energia (até 2007) e com a El Paso Amazonas Energia (até 2008), ao final dos quais as usinas passam para o controle da Eletrobrás. (Valor Econômico - 17.02.2006)

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3 El Paso: disputa com a Copel

No Paraná, a El Paso pode estar caminhando para resolver um impasse que começou imediatamente após a posse do governador Roberto Requião, que em 2003 denunciou o contrato de compra, pela Copel, da energia produzida pela térmica de Araucária, na qual a própria Copel e a Petrobras têm participações minoritárias. A pendência está sendo resolvida agora, com a venda da usina para a Copel por US$ 190 milhões. O valor é inferior aos US$ 800 milhões em indenizações e multas pleiteados pela El Paso quando teve início o processo arbitral em Paris. (Valor Econômico - 17.02.2006)

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4 El Paso: disputa com a Petrobras

Com a Petrobras, a companhia americana brigou durante dois anos. Em 2004 a petroleira estatal entrou com processo arbitral para questionar as contribuições de contingência previstas no contrato da Macaé Merchant, que eram bancados integralmente por ela. A briga foi vencida pela estatal, que no dia 3 de fevereiro anunciou a compra da usina por US$ 357,5 milhões, podendo sacar ainda R$ 518 milhões, corrigidos, que estavam depositados em uma conta judicial. A americana alegava ter investido US$ 800 milhões. (Valor Econômico - 17.02.2006)

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5 Lucro da Petrobras Energia sobe

A Petrobras Energia anunciou na quinta-feira, 16 de fevereiro, lucro de 819 milhões de pesos em 2005, crescimento de 17,5 por cento ante os 697 milhões de pesos obtidos no ano anterior. Analistas já esperavam a melhora no lucro por conta dos altos preços do petróleo no mercado internacional. A controladora da Petrobras Energia teve lucro de 613 milhões de pesos no ano passado, queda em relação aos 678 milhões de pesos em 2004. (Elétrica - 16.02.2006)

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6 Lula pede ao BID financiamento de projetos de biodiesel

O presidente Lula pediu ontem a Luis Alberto Moreno, presidente do BID, que o banco financie projetos para produção de biodiesel no Brasil e nos demais países da América Latina. Ouviu como resposta que o BID já está analisando projetos envolvendo biodiesel e etanol. Moreno afirmou que a energia é um dos temas mais relevantes atualmente em todo o mundo e que, por isso, o banco quer investir no gasoduto sul-americano (Venezuela a Argentina) e numa refinaria de etanol na região. Moreno contou que Lula quer tornar o Brasil um centro de excelência na produção de biocombustível e que o mundo está interessado nessas ações. "Foram discutidos ainda na reunião investimentos do BID em infra-estrutura, saneamento básico, na construção da hidrelétrica do Rio Madeira e nas chamadas PPPs ", afirmou Paulo Bernardo, ministro do Desenvolvimento. Lula e Moreno assinaram também convênio para a realização da 47ª Reunião do BID em Belo Horizonte, em abril. (O Globo - 17.02.206)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Arcelor Brasil cai 3,04%

A Arcelor Brasil encerrou 2005 com lucro de R$ 3,255 bilhões, 3,04% inferior ao valor registrado em 2004. O desempenho corresponde a lucro de R$ 5,025 por ação. Este é o primeiro resultado da Arcelor Brasil, ainda com dados financeiros pró-forma, já que a união da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e Vega do Sul foi iniciada em julho de 2005. Em 2005, a empresa apresentou receita lí quida de vendas de R$ 13,341 bilhões, o que significou crescimento de 7,02 % sobre R$ 12,466 bilhões (pró-forma) apurados ano anterior. A geração de caixa antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (Ebitda) foi de R$ 5,052 bilhões em 2005, o que representa queda de 3,8% ante o valor obtido no exercício anterior. Foram comercializadas 8,805 milhões de toneladas de aços longos e planos, 2 ,36 % abaixo das 9,013 milhões de toneladas vendidas em 2004. Os investimentos da empresa no ano passado totalizaram R$ 2,4 bilhões frente a R$ 1,07 bilhão do ano anterior. Do total investido, R$ 1,949 bilhão foi direcionado para o projeto de expansão da capacidade instalada da CST, de 5 milhões de toneladas/ano para 7,5 milhões de toneladas/ano, com entrada das principais unidades prevista para o quarto trimestre deste ano. O endividamento líquido da Arcelor Brasil alcançou R$ 1,291 bilhão em 31 de dezembro de 2005, 29% a menos em comparação com o R$ 1,816 bilhão de dezembro de 2004. (Jornal do Commercio - 17.02.2006)

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2 Arcelor vai dobrar produção

O Arcelor Brasil vai elevar sua capacidade de produção no país das atuais 11 milhões para cerca de 20 milhões de toneladas/ano (aços longos e planos) até 2012, com investimentos de aproximadamente US$ 3 bilhões, que beneficiarão as unidades da Belgo em Monlevade e Juiz de Fora, além da CST (ES) e Acindar, na Argentina. As informações foram confirmadas ontem em Belo Horizonte pelo diretor de Relações com Investidores do Arcelor Brasil, Leonardo Horta. (Superávit - 17.02.2006)

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3 Vale consegue nova liminar contra o Cade

A CVRD conseguiu uma nova liminar em Brasília dispensando a empresa de cumprir as exigências do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovar a compra de outras quatro mineradoras (Ferteco, Caemi, Samitri e Socoimex). O desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal - 1a. Região, acolheu o pedido de tutela antecipada da Vale, contido no Agravo de Instrumento movido pelos advogados da mineradora. Isto significa que estão novamente suspensos os efeitos da decisão do CADE. (Jornal do Commercio - 17.02.2006)

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4 CSN aumenta investimentos na Casa de Pedra

CSN investe US$ 760 milhões na exploração de Casa de Pedra e na estrutura de escoamento do minério até o terminal próprio da siderúrgica, na Baía de Sepetiba. A MRS é uma das confirmadas na fase final de venda da Brasil Ferrovias. A consolidação da liderança da CSN na MRS, com a anuência velada de Usiminas e Gerdau, somada à aproximação do grupo de Benjamin Steinbruch à gigante australiana Rio Tinto, rival da Vale nos mercados asiáticos e europeus, tornaria muito próximo esse risco. (Jornal do Commercio - 17.02.2006)

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5 Ipiranga busca ajuda da Petrobras

O grupo Ipiranga tenta preservar sua posição no setor petroquímico buscando ajuda da Petrobras. O diretor-superintendente da IPQ, Paulo Magalhães afirmou que o grupo começou negociações com a Petrobras para consolidar os ativos da Ipiranga no sul do país. Embora não tenha dado detalhes a respeito destas conversas, Magalhães disse que a estatal poderá ser sócia da IPQ. Procurada, a Petrobras não comentou o assunto. A estatal comunicará até o dia 31 de março se elevará de 10% para 30% sua participação no capital acionário da Braskem, do grupo Odebrecht, concedendo em contrapartida ativos petroquímicos, principalmente os do sul. A IPQ já possui uma linha de crédito de US$ 150 milhões previamente aprovada pelo IFC. O grupo analisa ainda a emissão de uma debênture num valor superior a R$ 400 milhões. (Valor Econômico - 17.02.2006)

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Economia Brasileira

1 Medidas injetam R$ 46 bi na economia

Um conjunto de medidas adotadas pelo governo federal neste início de ano deve colocar em circulação cerca de R$ 46 bilhões. Segundo estimativas da Rosenberg & Associados, essa é a renda extra que entrará na economia em 2006 com o aumento do salário mínimo, a correção da tabela do IR, o pacote da construção civil e a redução do superávit primário de 4,84% do PIB de 2005 para 4,25% do PIB neste ano. Desses quatro fatores, o mais importante é o reajuste do salário mínimo. O reajuste do salário mínimo deve provocar um aumento de 0,5% do PIB no déficit da Previdência, para a casa de 2,4% do PIB. O outro grande estímulo para a economia virá do pacote da construção civil. As medidas para incentivar o setor totalizam R$ 18,7 bilhões. A última medida importante é a correção da tabela do IR, que deve garantir mais R$ 2,5 bilhões. Não é muito em comparação com o aumento do salário mínimo, por exemplo, mas deve dar alguma ajuda à classe média. Os analistas ressaltam que as perspectivas para o crescimento do PIB está mais promissor, num ano em que os juros vão continuar em queda e a massa salarial real vai seguir em alta. (Valor Econômico - 17.02.2006)

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2 Delfim Netto: começou o conserto da economia

Segundo o economista Antônio Delfim Netto, a medida provisória que permite a isenção tributária ao investidor estrangeiro na compra de títulos públicos significa o início do conserto definitivo da economia. Caso o governo comece a caminhar para indexar a dívida pública a títulos prefixados e a adotar uma política fiscal capaz de controlar as despesas de custeio, o país terá condições de atingir o crescimento sustentável. Ele acha também que essa medida não irá valorizar excessivamente o real, e sim que o governo irá aplicar a medida com a cautela necessária para evitar esse risco. Para Delfim, o importante é que iniciativas como essa podem fazer com que o Brasil comece a construir uma curva normal de juros, livrando-se das taxas estratosféricas de hoje. (Folha de São Paulo - 17.02.2006)

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3 Medida deve melhorar perfil da dívida

Ao isentar os investidores estrangeiros de IR sobre os ganhos com aplicações em títulos públicos, a expectativa do mercado é que a medida provisória abra espaço para o Tesouro continuar a reestruturação do perfil da dívida pública e permita uma redução mais rápida da taxa de juros. O Tesouro pretende reduzir mais a parcela da dívida pública indexada à Selic, composta pelas LFTs (Letras Financeiras do Tesouro). O governo quer reduzi-las para algo entre 39% e 48% da dívida, neste ano. O objetivo é alongar o perfil da dívida pública e trocar parte dos títulos pós-fixados por prefixados de prazos mais longos e indexados a índices de preços, especialmente ao IPCA (NTN-Bs). Os resultados de janeiro já mostram um recorde na colocação de NTN-Bs, que alcançaram R$ 39,8 bilhões e já representam 19,15% do total da dívida. (Folha de São Paulo - 17.02.2006)

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4 Sicsú: real se manterá apreciado

Para o professor da UFRJ, João Sicsú, a medida provisória deve levar a um acréscimo da entrada de dividas estrangeiras no Brasil, o que fará o real ficar ainda mais apreciado. "(A isenção de tributação) vai manter a taxa de câmbio apreciada e isso vai trazer conseqüências graves para a exportação de produtos manufaturados", diz. Apesar da alta dos embarques desses produtos em fevereiro, as exportações de manufaturados tendem a perder competitividade com um real apreciado, pois ficam mais caros diante de concorrentes internacionais. O acadêmico também faz outras críticas à MP. "O governo introduziu uma distorção tributária. Trabalhadores e empresários pagam impostos e investidores estrangeiros terão carga zero." (Folha de São Paulo - 17.02.2006)

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5 IGP-M recua 0,01%

O IGP-M voltou a registrar deflação, de 0,01%, no segundo decêndio de fevereiro, influenciado pela queda dos preços no atacado. O IGP-M soma 0,91% de alta no bimestre e de 1,43% no acumulado de 12 meses. Na segunda parcial de fevereiro, o IPA teve retração de 0,08%. Os produtos industriais aumentaram 0,07%. Os produtos agrícolas, por outro lado, tiveram deflação de 0,54%. Os itens ligados à cadeia de produção da cana-de-açúcar continuam a observar forte alta de preços. O IPC marcou inflação de 0,05% na segunda medição de fevereiro, contra alta de 0,55% em igual período de janeiro. A desaceleração expressiva deve-se quase exclusivamente à deflação de 0,68% apresentada pelo grupo de Alimentos, que havia subido 1,01%. Essa baixa foi favorecida pelo comportamento dos preços de hortaliças, legumes, frutas, carnes, ovos, arroz e feijão. O INCC subiu 0,34%. Houve reajuste salarial em Belém e os materiais e serviços aumentaram 0,63%. (Valor Econômico - 17.02.2006)

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6 Inflação desacelera para 0,01% em SP

A inflação do município de São Paulo manteve a desaceleração e ficou em 0,01% na segunda quadrissemana de fevereiro. A informação faz parte da pesquisa da Fipe divulgada hoje. Na divulgação da semana anterior, o IPC da Fipe havia apontado variação positiva de 0,20%, depois de registrar alta de 0,50% no encerramento de janeiro. Nos últimos 30 dias, o destaque foi o grupo Educação, com alta de 2,62%. Já entre as quedas, a maior foi a observada no grupo Vestuário, que apresentou deflação de 0,86%. Já os demais itens registraram as seguintes variações: Habitação (0,02%); Alimentação (-0,83%); Transportes (0,78%); Despesas Pessoais (-0,14%); e Saúde (0,51%). (Folha de São Paulo - 17.02.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro teve novamente uma manhã de números positivos, embora a baixa do dólar continue a gerar cautela. A moeda americana fechou a manhã em baixa de 0,47%, cotada por R$ 2,105 na compra e R$ 2,107 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,02%, comprado a R$ 2,1140 e vendido a R$ 2,1160 - menor preço desde o dia 20 de março de 2001, quando atingiu R$ 2,0830. (O Globo Online e Valor Online - 17.02.2006)


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Internacional

1 Alto preço de energia incentiva fontes alternativas nos EUA

O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse ainda que os altos preços de energia deveriam estimular o investimento em fontes alternativas e induzir à conservação em longo prazo, mas eles tornam a economia vulnerável no curto prazo. "Estamos em um período difícil", afirmou Bernanke, apontando que a alta demanda por fornecimento global pode manter altos os custos de energia. "E existe um risco de, se houver desequilíbrios significativos no fornecimento, termos mais reajustes e movimentos nos preços de energia.". "No longo prazo, os atuais preços de energia nos níveis atuais devem ser suficientes para trazer várias fontes alternativas de fornecimento assim como induzir à conservação significativa no lado dos consumidores e das empresas", disse. "Estou na verdade razoavelmente otimista com 10, 15, 20 anos no futuro porque esses altos preços vão permitir que a economia se ajuste. Mas nos próximos cinco ou 10 anos, estamos em uma zona de vulnerabilidade sem alternativas disponíveis." (Elétrica - 16.02.2006)

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2 França alega que Irã tem programa militar e clandestino

O chefe da diplomacia francesa, Philippe Douste Blazy, classificou o programa nuclear ontem, pela primeira vez, de militar e clandestino. "Hoje é muito simples: nenhum programa nuclear civil pode explicar o programa nuclear iraniano", declarou Douste Blazy. Segundo ele, pela primeira vez, a comunidade internacional está atualmente unida. "E não apenas os europeus, quer dizer, França, Alemanha e Grã Bretanha, mas também Rússia e China", afirmou. "A partir desse momento, só o Conselho de Segurança decidirá o que fazer e quais meios serão postos em prática para interromper, gerir e pôr fim a esta crise terrível da proliferação nuclear", concluiu Douste Blazy. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, classificou ontem o Irã como o banco central que financia o terrorismo mundial e acusou Teerã de colaborar com a Síria para desestabilizar o Oriente Médio. (Jornal do Commercio - 17.02.2006)

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3 AIEA terá que fazer concessões ao Irã segundo diplomatas

O diretor da AIEA, Mohamed ElBaadei, deu a entender que será difícil chegar a um compromisso sobre o programa nuclear do Irã sem permitir ao país um trabalho de enriquecimento de urânio em pequena escala, idéia que tem a oposição das nações ocidentais. O embaixador de um país ocidental vinculado à AIEA afirmou nesta quinta-feira que isto não deve ser interpretado como um apoio de ElBaradei ao enriquecimento de urânio por parte do Irã, e sim como o reconhecimento de uma realidade política. O diretor acredita que um eventual acordo poderia permitir ao Irã ter uma usina de enriquecimento piloto para um trabalho em pequena escala, caso o país apresente garantias sólidas de que não realizará um enriquecimento de urânio em escala industrial. O enriquecimento em escala industrial pode produzir urânio suficiente para fabricar 20 bombas atômicas ou mais por ano, segundo os especialistas. No entanto, o enriquecimento em pequena escala é insuficiente, a curto prazo, para a produção de armas nucleares. (Diário do Grande ABC - 17.02.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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