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IFE: nº 1.753 - 15 de fevereiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
IE/UFRJ realiza cursos a distância na área de energia
2 Banco Mundial pode analisar participação em projetos hidrelétricos
3 Bird elogia mudanças no modelo de regulamentação
4 Bird negocia projeto de energia na Amazônia
5 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás reitera apoio a projetos de energia renovável
2 Venda da Light
3 Itaipu paga US$ 10,3 mi em royalties
4 Cesp: valorização acumulada da ação da PN já subiu 101%
5 Cesp reduzirá gastos com infra-estrutura
6 Chesf vai investir R$ 168 mi no Ceará
7 AES Eletropaulo e CPFL Piratininga têm programas de P&D aprovados
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Victer: horário de verão representou economia para o RJ
2 RS economiza R$ 290 mi com horário de verão
3 MG estima redução de 0,6% no consumo de energia com horário de verão

4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,7%

5 Sul: nível dos reservatórios está em 66,9%

6 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada

7 Norte tem 82,8%% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Copel: autorização para negociar acordo sobre Araucária
2 Petrobrás dividirá investimentos
3 Interesse da Gazprom
4 BNDES altera financiamento de projetos de bioenergia
5 Campos dos Goytacazes terá outra usina de cana

Grandes Consumidores
1 Petroquisa registra queda no lucro em 2005
2 Petroquisa vai investir us$ 490 mi em Pernambuco
3 Petroquisa e Coteminas investem em fábrica em MG
4 Consultoria projeta aumento de 4,2% na produção mundial de aço
5 Klabin tem redução de 32% no lucro em 2005
6 Klabin registra aumento de 3% no volume de vendas em 2005
7 Klabin investe na expansão de unidade no PR
8 Klabin lança programa para redução de custos e melhoria de eficiência
9 Acesita registra redução de 13,4% no lucro em 2005
10 Acesita vai investir R$ 230 mi em 2006

Economia Brasileira
1 BNDES baixa custo do crédito para a indústria
2 Empresário retoma intenção de investir

3 Emprego na indústria nacional cresce 1,1%
4 IGP-10 registra inflação de 0,17%
5 Abdib: infra-estrutura teve US$ 6,63 bi de investimento externo
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 AIE aposta no desenvolvimento de fontes alternativas
2 Chineses desenvolvem "sol artificial" para geração de energia
3 Irã: retomada do enriquecimento não se dá em escala industrial

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 IE/UFRJ realiza cursos a distância na área de energia

O Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro promove cursos a distância na área econômica e financeira do setor de energia. Os cursos de Análise Financeira de Projetos, Fundamentos de Finanças e Economia Industrial começam em março, com duração de seis semanas e carga horária de 60 horas. As aulas serão transmitidas pela internet, adequando os trabalhos e estudos à disponibilidade do aluno. Maiores informações pelo site www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/ (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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2 Banco Mundial pode analisar participação em projetos hidrelétricos

O Banco Mundial pode analisar participação em grandes projetos hidrelétricos se houver interesse do governo brasileiro. A instituição colaboraria na estruturação dos projetos, na elaboração dos estudos de viabilidade econômica e ambiental e na formatação das propostas para captação de recursos financeiros. De acordo com Jennifer Sara, coordenadora de Operações Setoriais no Brasil do Bird, a injeção de recursos do organismo de fomento internacional seria muito pequena em relação ao investimento total. Segundo Jennifer, o governo não demonstrou interesse em usar a cota, que tem direito, em projetos do segmento. O Banco Mundial vêm liberando de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões por ano para o Brasil, contou. A coordenadora fez questão de frisar que o governo brasileiro não procurou o banco sobre possível participação na construção do Complexo do Rio Madeira. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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3 Bird elogia mudanças no modelo de regulamentação

Jennifer Sara, coordenadora de Operações Setoriais no Brasil do Bird, elogiou as mudanças realizadas no modelo de regulamentação do setor e a participação do capital privado. Ela lembrou que o banco está emprestando ao Brasil US$ 20 milhões para o programa Estal, de assistência técnica a regulação do setor elétrico, para o período 2004-2008. Outro ponto destacado por Jennifer foi o papel do Brasil no desenvolvimento de fontes alternativas e limpas de energia. O Bird irá apoiar o país para viabilizar a exportação da tecnologia para essas fontes, ajudando o Brasil a reforçar sua liderança no segmento, disse Jennifer. O Bird também mantém parceria com a Eletrobrás dentro do Procel, programa de eficiência energética, para a qual a instituição doou US$ 12 milhões através do Global Environment Fund. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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4 Bird negocia projeto de energia na Amazônia

O Banco Mundial (Bird) negocia com o MME um programa de substituição de geradores a óleo diesel em comunidades isoladas da Amazônia por fontes alternativas de energia, mais baratas e menos poluentes do que o derivado de petróleo. O objetivo é reduzir o consumo do combustível na região, que vai custar este ano US$ 4,5 bilhões, rateados entre todos os consumidores brasileiros de eletricidade, por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). "É um custo muito alto por um sistema ineficiente", diz a coordenadora de Operações Setoriais do Departamento de Finanças, Desenvolvimento do Setor Privado e Infra-Estrutura do banco, Jennifer Sara. O projeto em discussão tem orçamento inicial de US$ 35 milhões, dos quais US$ 15 milhões podem ser emprestados a fundo perdido pelo Bird. No projeto, a prioridade é levar energia a comunidades ainda não atendidas pela rede pública. O segundo objetivo é substituir os geradores a diesel por tecnologias como a energia solar e pequenas centrais hidrelétricas. (Jornal do Commercio - 15.02.2006)

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5 Curtas

A ouvidoria do setor de energia elétrica da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager) registrou, somente no mês de janeiro, quase mil reclamações. Sete vezes mais que o setor de transporte, que atendeu 138 ocorrências. A informação consta no balanço das atividades da Ager de janeiro de 2006. (Eletrosul - 14.02.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás reitera apoio a projetos de energia renovável

A Eletrobrás será sempre parceira de projetos que beneficiem formas de energia nova, principalmente a energia renovável. A afirmação é do presidente da estatal, Aloísio Marcos Vasconcelos Novais, que representou o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, em seminário internacional sobre Energia de Ondas promovido pela Coppe-UFRJ - Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da UFRJ. O Brasil, lembrou Vasconcelos, tem todas as condições de produzir energia de várias fontes renováveis que estão sendo desenvolvidas, como a eólica (dos ventos), a solar e aquelas a partir da biomassa e do biodiesel. "Esse é o grande desafio para o futuro", disse, ao destacar que a Eletrobrás "é a empresa que mais investe em centros de pesquisa, patrocinando projetos em várias universidades brasileiras". (Elétrica - 14.02.2006)

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2 Venda da Light

Será realizada na próxima sexta-feira, 17 de fevereiro, audiência pública para a venda da Light. A audiência tem, como objetivo, discutir a troca de controle acionário da Light, com participação livre e gratuita e a presença de empresários, representantes sindicais, investidores, parlamentares, poder judiciário e órgãos de defesa do consumidor. Os debates e as propostas serão abertos aos participantes. O evento ocorrerá no Auditório do Crea-RJ. (NUCA-IE-UFRJ - 15.02.2006)

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3 Itaipu paga US$ 10,3 mi em royalties

Itaipu Binacional informou na última sexta-feira, 10 de fevereiro, que repassou US$ 10,330 milhões, referentes ao pagamento da parcela de royalties de janeiro. Segundo a usina, a maior parte do total pago em janeiro ficará no Paraná: foram pagos US$ 3,922 milhões para o estado e US$ 3,896 milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção da usina. Já Mato Grosso do Sul receberá US$ 147,9 mil. Ainda de acordo com Itaipu, os ministérios do Meio Ambiente, e de Minas e Energia, além do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico receberão a título de royalties referentes a janeiro, o equivalente a US$ 1,033 milhão. Estados localizados a montante ficarão com US$ 633,8 mil e municípios a montante com US$ 697,3 mil. Com o montante pago no mês passado, a estatal realizou pagamentos que totalizam US$ 2,798 bilhões desde 1985, quando a hidrelétrica entrou em operação comercial, em 1985. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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4 Cesp: valorização acumulada da ação da PN já subiu 101%

Líderes de ganhos em 2006, papéis devem continuar subindo, segundo analistas do setor. A valorização acumulada da ação PN da Cesp em 2006 já chegou a 101,2%. É a maior alta do Ibovespa em 2006, segundo a Economatica. Apesar desse percentual, analistas acreditam que a tendência ainda é de alta. Principalmente depois de uma reunião na semana passada, em que executivos passaram a investidores informações mais positivas do que a esperada por analistas, o que levou diversas casas de investimentos a elevar o preço-alvo para as ações da elétrica paulista. Ontem, 14 de fevereiro, o papel avançou 7,72%, para R$ 26,50. Foi a nona alta consecutiva. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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5 Cesp reduzirá gastos com infra-estrutura

A Cesp garantiu que terá gastos menores com investimentos em infra-estrutura. Adicionalmente, o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, teria manifestado interesse do governo paulista, controlador da companhia, de converter as ações PN em ON, que dão direito a voto. Essa transição seria precedida por um aumento de capital do controlador, da ordem de R$ 3 bilhões, apenas em ações ON, recursos a serem obtidos pelo governo com a venda de 50,1% do capital da Cteeep. Com isso, a liquidez desses papéis subiria dos atuais R$ 250 milhões para cerca de R$ 1,8 bilhão, segundo cálculos do banco Pactual. A corretora ABN Amro tem preço-alvo de R$ 35 para as ações. O BES colocou a avaliação de preço em revisão. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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6 Chesf vai investir R$ 168 mi no Ceará

A Chesf investirá R$ 168 milhões no Ceará até dezembro. O montante representa 35,7% do total previsto pelo órgão para obras de transmissão de energia em todo o Nordeste, que irão somar R$ 478 milhões. Um dos principais serviços é a construção de uma subestação no município de Tauá, na região os Inhamuns. "Em 2006, o Estado terá várias obras que vão possibilitar essa melhoria de serviços", disse o gerente Regional de Operação, Cláudio Pitta. Uma das mais importantes é a subestação de Tauá, com capacidade de transformação de 230 mil volts para 69 mil volts, com condições de fornecer potência de 100MW. A construção deverá ser iniciada no início do segundo semestre, com previsão de conclusão num prazo de seis meses. A subestação será acompanhada por uma linha de transmissão de Tauá para a cidade de Milagres, no Cariri. A Chesf também trabalhará na ampliação da capacidade de transformação de outras subestações cearenses. Na Região Metropolitana de Fortaleza, a do Pici, que entrou em operação no ano passado, passará de 200 para 300MW. Na de Cauípe, em Caucaia, a mudança será de 100 para 200MW. Na subestação de Banabuiú, a capacidade de transformação será elevada de 80 para 130MW. Já a de Russas, na mesma região, passará de 132 para 200MW. As subestações da Chesf no Ceará estão assim localizadas: três em Fortaleza, duas em Sobral e uma em Caucaia, Russas, Icó, Banabuiú, Quixadá e Milagres. (Eletrosul - 14.02.2006)

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7 AES Eletropaulo e CPFL Piratininga têm programas de P&D aprovados

A Aneel aprovou o ciclo 2004/2005 do programa de pesquisa e desenvolvimento de duas distribuidoras paulistas. As metas físicas dos programas deverão ser atingidas até 28 de fevereiro de 2007. A AES Eletropaulo e a CPFL Piratininga investirão mais de R$ 18,5 milhões nos projetos selecionados. A AES Eletropaulo aplicará R$ 14.552.729,38, equivalente a 0,2018% da receita operacional líquida da empresa. Já a CPFL Piratininga destinará R$ 4.032.232,62, correspondente a 0,2076% da ROL. A Aneel determinou a distribuidora que acresça os investimentos mínimos do ciclo 2005/2006 em 0,0054% da receita operacional líquida correspondente a diferença não investida no ciclo 2004/2005. Os despachos 292 e 293 foram publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira, 14 de fevereiro. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-02-2006, o IBOVESPA fechou a 36.626,88 pontos, representando uma alta de 1,42% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,61 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,30%, fechando a 12.017,11 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,90 ON e R$ 44,20 PNB, alta de 4,63% e 5,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 15-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,82 as ações ON, baixa de 0,19% em relação ao dia anterior e R$ 43,66 as ações PNB, baixa de 1,22% em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.02.2006)

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9 Curtas

O, presidente da Associação de Moradores e Amigos de Vila Hebe, reclama que a AES Eletropaulo não quer negociar uma dívida que foi deixada pela antiga diretoria da associação. Silva diz que a empresa se recusa a conversar com a associação e cortou o fornecimento de energia. A AES Eletropaulo informou que a associação tem um termo de confissão de dívida assinado em agosto de 2004, pelo qual os valores pendentes foram parcelados em 36 vezes, sendo que sete estão em atraso. (Folha de São Paulo - 15.02.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Victer: horário de verão representou economia para o RJ

Segundo avaliação preliminar do secretário Wagner Victer, o horário especial deverá representar economia geral de energia elétrica de 0,8%, ou seja, 2.340 MW. Para o Estado do Rio, a economia foi entre 4% e 5% no horário de pico, que ocorre no início da noite e tem historicamente em fevereiro o período de maior demanda. A economia geral no Estado do Rio deverá ser de 0,6% a 1%. "A economia poderia ser ainda mais expressiva se o governo federal prolongasse o período até a semana posterior ao Carnaval, como em 2004/2005, quando a solicitação do governo do estado foi atendida", lembrou Victer. (Elétrica - 14.02.2006)

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2 RS economiza R$ 290 mi com horário de verão

A Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul estima que o horário de verão vai gerar uma redução 4% da demanda de energia entre 19h e 21h, e 0,8% do consumo elétrico no estado. De acordo com o secretário Valdir Andes, o estado deve economizar R$ 290 milhões no período. Nos últimos dois anos de aplicação, a economia feita representou cerca de R$ 500 milhões. Este ano o horário de verão terá 125 dias de duração, quinze dias a mais do que no ano passado. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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3 MG estima redução de 0,6% no consumo de energia com horário de verão

O horário de verão termina com uma estimativa de economia de cerca de 0,6% da energia consumida em Minas Gerais. Segundo a Cemig, a energia poupada no estado durante a vigência do horário de verão foi de 96 mil MWh. No horário de pico do consumo a economia foi maior, de 3,7%, num total de 264 MWh/h. O volume de energia poupado em Minas, segundo a Cemig, ficou dentro das expectativas. A Cemig informa que o balanço fechado da energia economizada durante o horário de verão só será divulgado dentro de duas a três semanas. (Superávit - 14.02.2006)

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4 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,7%

A capacidade de armazenamento é de 73,7%, representando aumento de 0,6% em relação ao boletim de domingo. O volume está 39,8% acima da curva de aversão ao risco. A usina de São Simão trabalha com 91% de capacidade. Já Três Irmãos opera com 55,4%. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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5 Sul: nível dos reservatórios está em 66,9%

Com queda de 0,4%, o submercado registra 66,9% de capacidade armazenada. O volume acumulado na hidrelétrica de Machadinho é de 64,1%. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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6 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada

O volume armazenado na região está em 77,2%, com uma pequena alta em relação ao dia anterior. O nível está 41,8% acima da curva de aversão ao risco. Na usina de Sobradinho, a capacidade acumulada é de 81,9%. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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7 Norte tem 82,8%% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento está em 82,8%, com elevação de 0,9% em comparação à medição de domingo, dia 12. Tucuruí opera com 89,6% de capacidade. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Copel: autorização para negociar acordo sobre Araucária

A Copel ofereceu US$ 190 milhões pelos 60% que a multinacional El Paso possui na UEG Araucária. O valor sugerido à Petrobras equivale a 22,5% dos R$ 665 milhões provisionados de 2003 até junho do ano passado, quando o contrato foi rescindido. O governador do Paraná Roberto Requião e o Conselho de Administração da Copel autorizaram a diretoria da estatal a negociar oficialmente, com as diretorias da El Paso e da Petrobrás, um acordo para solucionar as questões comerciais, técnicas e judiciais que envolvem o empreendimento. Em texto divulgado por sua assessoria, o governador afirma que o Paraná economizará R$ 1,4 bilhão ao assumir o controle da usina, por não ter de pagar por sua energia, e diz que "está se livrando de um grande problema".Nos próximos dias, os conselhos da Petrobras e da El Paso, multinacional norte-americana, deverão autorizar formalmente suas diretorias a negociar um acordo com a estatal paranaense. (Gazeta Mercantil e Valor Econômico - 15.02.2006)

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2 Petrobrás dividirá investimentos

A Petrobrás esclareceu ontem (14/02) que não vai arcar sozinha com os US$ 5 bilhões em investimentos negociados com o governo boliviano e com a estatal local YPFB. Segundo nota distribuída pela empresa, caso os projetos sejam aprovados, os recursos serão divididos com "diversas empresas privadas" de setores como petroquímica, metalurgia e siderúrgica. "A direção da Petrobrás somente definirá o montante de investimentos a serem feitos pela companhia na Bolívia depois de concluídas as avaliações dos potenciais projetos", diz o texto. A estatal está negociando parcerias com o governo boliviano com o objetivo de "reforçar sua posição" junto ao principal fornecedor de gás para o Brasil, responsável por 50% do abastecimento nacional. A empresa negou também que o aumento de impostos sobre a produção de gás na Bolívia seja responsável pelos reajustes recentes no preço do gás vendido no Brasil. (O Estado de São Paulo - 15.02.2006)

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3 Interesse da Gazprom

A Gazprom expressou ontem (14/02) interesse na construção do gasoduto que ligará a Venezuela à Argentina, passando pelo Brasil, segundo agências internacionais. Em nota, a Gazprom disse que o assunto foi abordado nas negociações recentes entre seu chefe de Departamento de Atividades Econômicas no Exterior, Stanislav Tsigankov, e a Venezuela. O gasoduto, de 9 mil quilômetros, ligará Puerto Ordaz (Venezuela) e Buenos Aires (Argentina), e custará entre US$ 15 milhões e US$ 23 milhões. (Valor Econômico - 15.02.2006)

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4 BNDES altera financiamento de projetos de bioenergia

O BNDES alterou a configuração de financiamentos de projetos de geração de energia por meio de bioeletricidade. Segundo o banco, novos empreendimentos terão incidência da Taxa de Juros de Longo Prazo, mais 1% de spread ao ano. Antes, a taxa era TJLP mais 2,5% ao ano. A medida faz parte das novas políticas operacionais, aprovadas pelo BNDES, que orientarão e normatizarão as operações de financiamento realizadas pela instituição. Segundo o banco, as novas medidas estabelecem redução média de 30% na remuneração básica do BNDES. Pelas novas normas, serão criados níveis diferenciados de remuneração do BNDES, cujos percentuais variam de 0% ao ano até 3% ao ano. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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5 Campos dos Goytacazes terá outra usina de cana

Até o final de 2008 entrará em operação a Alcana Agroenergética, nova usina de cana-de-açúcar que será construída em Campos dos Goytacazes, no Norte fluminense, com capacidade de moagem de 2 milhões de toneladas anualmente, e que vai produzir 45 milhões de litros de álcool e 207 mil toneladas de açúcar por ano. O investimento é de R$ 300 milhões, e o empreendimento vai gerar 4,5 mil empregos diretos, sendo 1,3 mil na indústria e o restante nos canaviais e em atividades logísticas. O empreendimento é de holding, cuja principal empresa é a Aloes, de produtos de higiene descartáveis, que há cerca de dez anos está no mercado, instalada entre os municípios de Campos e de São Francisco de Itabapoana. A maior parte do investimento de R$ 300 milhões, previstos para a construção da usina, deverá ser financiado pelo BNDES. De acordo com o secretário de Agricultura, Abstecimento, Pesca e Desenvolvimento do Interior, Christino Áureo, a Alcana vai gerar 30 MW de energia elétrica, dos quais vai utilizar 10 MW e vender os 20 MW excedentes: "é empreendimento sintonizado com a nova matriz energética brasileira e mundial, que privilegia a produção de energia limpa e gerada por fontes renováveis", afirmou o secretário. (Jornal do Commercio - 15.02.2006)

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Grandes Consumidores

1 Petroquisa registra queda no lucro em 2005

A Petroquisa, braço petroquímico da Petrobras, informou que o lucro registrado em 2005 caiu para R$ 214 milhões, ante os R$ 318 milhões apurados em 2004. A receita foi de R$ 856,9 milhões, ante R$ 894,2 milhões de 2004. A receita líquida de vendas saiu de R$ 712,7 milhões para R$ 687,86 milhões "Não conseguimos repassar a alta dos preços (do petróleo) e continuamos importando e também exportando, por isso tivemos uma margem menor", informou a presidente da Petroquisa, Maria das Graças Foster. Maria das Graças prevê, contudo, que com o crescimento da economia doméstica esperado para este ano os resultados da companhia serão melhores. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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2 Petroquisa vai investir us$ 490 mi em Pernambuco

O Conselho de Administração da Petroquisa aprovou a participação da companhia na construção de uma unidade de produção de matéria-prima usada em embalagens do tipo PET no Estado de Pernambuco. O investimento previsto é de US$ 490 milhões e será dividido pela estatal com a iniciativa privada. A fábrica produzirá ácido tereftálico purificado (PTA), matéria-prima usada na produção de fios de poliéster para a indústria têxtil. O investimento integra estratégia da Petrobras de ingressar com mais afinco na indústria petroquímica. O projeto também tem entre seus investidores a multinacional italiana Mossi & Ghisolfi (M&G) e a holding Citene (Companhia Integrada Têxtil do Nordeste), formada pelas empresas Vicunha Têxtil, Polyenka e FIT. O projeto passa agora à fase de composição e formação da nova empresa, que será criada para atuar na produção de PTA. Embora a composição societária ainda não esteja definida, a Petroquisa poderá ter uma participação de 40% no empreendimento. As demais empresas envolvidas no projeto teriam 30% cada. (Gazeta Mercantil e Valor Econômico - 15.02.2006)

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3 Petroquisa e Coteminas investem em fábrica em MG

A Petroquisa vai investir US$ 507 milhões, em parceria com a Coteminas, na construção de uma fábrica de ácido acrílico (matéria-prima para produção de fraldas descartáveis, absorventes e tintas), em Betim, no Estado de Minas Gerais, com capacidade de produção de 160 mil toneladas anuais de ácido acrílico e 90 mil toneladas de acrilatos por ano. O início das operações desta unidade está previsto para 2009. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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4 Consultoria projeta aumento de 4,2% na produção mundial de aço

Segundo a consultoria MEPS, a produção mundial de aço aumentará 4,2% em 2006, gerando um excesso de oferta no primeiro semestre do ano e ampliando as exportações da Ásia para os mercados da Europa e da América do Norte,. A produção aumentará para 1,18 bilhão de toneladas, contra 1,13 bilhão de toneladas de 2005. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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5 Klabin tem redução de 32% no lucro em 2005

A Klabin registrou lucro líquido de R$ 309,1 milhões no ano passado. O resultado representa uma queda de 32% em relação aos R$ 455,6 milhões de 2004. Segundo o diretor geral da Klabin, Miguel Sampol, a valorização da moeda brasileira em 11,8% frente ao dólar e os baixos preços internacionais do kraftliner prejudicaram as receitas com os embarques. A receita líquida da Klabin recuou 1%, passando dos R$ 2,729 bilhões de 2004 para R$ 2,706 bilhões no ano passado. O Ebitda (geração de caixa) foi 24% menor em 2005 e registrou R$ 745,5 milhões. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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6 Klabin registra aumento de 3% no volume de vendas em 2005

O volume de vendas de papéis e embalagens pela Klabin em 2005 atingiu 1,37 milhão de toneladas, 3% superior a 2004. A Klabin obteve em 2005 recorde na venda de papel-cartão, acumulando 330 mil toneladas - 9% superior a 2004. As exportações deste papel somaram 95 mil toneladas (27% a mais do que em 2004). As exportações totais, em volume, atingiram 567 mil toneladas em 2005 e foram 2% superiores às registradas no ano anterior. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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7 Klabin investe na expansão de unidade no PR

O projeto de expansão da Klabin em sua unidade de Monte Alegre, no Paraná, orçado em R$ 1,5 bilhão, terá 40% desse investido já este ano. Outros 40% serão aportados em 2007 e o restante em 2008. A expansão fará com que a unidade do Paraná passe das atuais 700 mil toneladas ao ano para 1,1 milhão de toneladas/ano. "Hoje Monte Alegre já produz papel a partir desta mistura de fibras. Porém, após a expansão teremos habilidades para novas misturas", disse o diretor geral da Klabin, Miguel Sampol. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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8 Klabin lança programa para redução de custos e melhoria de eficiência

A Klabin decidiu congelar seus custos fixos, da ordem de R$ 700 milhões em 2005, pelos próximos dois anos. Esta é uma das metas do programa lançado pela empresa que prevê redução de custos e melhoria da eficiência. A companhia, cujos lucros foram afetados pela valorização do real em 2005, considera que a apreciação cambial é estrutural, o qual avalia que não deva mudar tão cedo. Por isso, lançou mão de um programa para diminuir seus custos de modo a se adequar à nova realidade do câmbio. "O objetivo é manter a competitividade da empresa em qualquer cenário", disse o diretor-geral da fabricante de papel, Miguel Sampol. No fim do ano, a Klabin abriu um programa de demissão voluntária, que já teve a adesão de 490 pessoas, a um custo não-recorrente de R$ 23,4 milhões. (Valor Econômico - 15.02.2006)

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9 Acesita registra redução de 13,4% no lucro em 2005

A Acesita registrou lucro líquido de R$ 588,9 milhões em 2005, o que representa uma redução de 13,4% em relação ao resultado de R$ 680,2 milhões apurado em 2004. A receita líquida caiu 1,7%, para R$ 3,109 bilhões. O lucro bruto recuou 19,2%, para R$ 967,3 milhões. O resultado operacional (Ebit) ficou em R$ 660,1 milhões, com queda de 27,3%. A empresa registrou uma Ebitda de R$ 790,0 milhões, com redução de 24,2% sobre 2004. No final do exercício, o patrimônio líquido da Acesita era de R$ 2,344 bilhões. Gilberto Audelino, diretor-financeiro e de Relações com Investidores da Acesita, disse que o mercado doméstico manteve-se retraído e acompanhou a tendência de baixa dos preços internacionais no segmento de inoxidáveis. A Acesita espera para este ano um exercício mais fraco do que o de 2005, quando a empresa pode se aproveitar do pico do mercado. (Superávit - 15.02.2006)

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10 Acesita vai investir R$ 230 mi em 2006

Gilberto Audelino, diretor-financeiro e de Relações com Investidores da Acesita, informou que a empresa mantém sua programação de investir, este ano, R$ 230 milhões em suas instalações, incluindo a ampliação da capacidade de produção de aços especiais siliciosos. (Superávit - 15.02.2006)

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Economia Brasileira

1 BNDES baixa custo do crédito para a indústria

O BNDES detalhou ontem a redução das taxas básicas de spreads, que estão, a partir de agora, 30% menores e passam, na média, de 2% para 1,4% ao ano. O spread de risco passa de uma taxa única de 1,5% para taxas entre 0,8% a 1,8%. Com estas reduções, o custo total do financiamento para o tomador cai de 12,5% (TJLP de 9%, spread básico médio de 2% e spread de risco de 1,5%) para 11,2% (TJLP mais spread básico médio de 1,4% e spread de risco entre 0,8%) a 12,2% (TJLP mais spread básico médio de 1,4% e spread de risco de 1,8%). Nas operações indiretas, abaixo de R$ 10 milhões, não haverá cobrança de taxa de risco de crédito, acrescentando-se à TJLP um spread básico de 1%, no caso das pequenas e médias empresas e a taxa de intermediação financeira dos agentes, na média de 3%. Os novos spreads básicos do BNDES variam de zero a 3% ao ano, conforme o grau de prioridade do projeto a ser financiado. As prioridades, elencadas por ordem de importância para a economia brasileira, são as seguintes: inovação; eliminação de gargalos de infra-estrutura; melhoria e barateamento da produção de bens de capital; apoio à pequena e média empresa; mercado de capitais; apoio à projetos estruturantes; e apoio ao comércio exterior e integração da América do Sul. As novas taxas de remuneração básica foram distribuídas pelo grau de importância dessas prioridades em níveis classificados como AA, spread básico zero; A, 1%; B, 1,5%; C, 2%; e D, 3%. (Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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2 Empresário retoma intenção de investir

Em 2006, nove de cada dez empresas pretendem aumentar ou, pelo menos, manter o nível de investimentos realizados no ano anterior, segundo pesquisa da consultoria Deloitte com 399 grandes empresas. A taxa é a melhor entre todas as pesquisas de intenção de investimento realizadas nos últimos meses e ligeiramente superior à taxa verificada no ano passado. Segundo o relatório da consultoria, os investimentos do setor privado neste ano estarão focados basicamente na ampliação e/ou modernização dos parques fabris. Os planos de abertura de novas unidades são minoritários. Essa conclusão é possível porque 70% das companhias dizem que deverão aplicar os seus recursos nas localidades onde já possuem fábricas. Só 8% pretendem aplicar o capital em outra região do Estado em que já está. E 22% devem iniciar investimentos em Estados em que não têm qualquer atuação. A pesquisa mostra ainda que dois terços das empresas ouvidas crêem que trabalharão com mais de 80% da capacidade produtiva neste ano, em média. A análise foi feita entre novembro de 2005 e janeiro de 2006. (Folha de São Paulo - 15.02.2006)

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3 Emprego na indústria nacional cresce 1,1%

O nível de emprego na indústria nacional cresceu 1,1% em 2005. As contratações superaram as demissões em dez das 14 áreas e dez dos 18 setores pesquisados pelo IBGE em sua Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários. No acumulado do ano, entre as dez áreas onde houve crescimento do quadro de empregados, as melhores influências saíram dos estados de São Paulo (+2,3%) e Minas Gerais (+ 3,9%). O pior desempenho ficou com o Rio Grande do Sul (-6,3%). Na média nacional por segmentos, os setores que se destacaram dentre as contratações foram alimentos e bebidas (7,1%) e meios de transporte (9%). Os ramos de calçados e artigos de couro (-11,7%) e madeira (-9,0%) apresentaram os piores quadros em 2005. Apesar de o ano ter fechado com aumento no nível de emprego industrial, o IBGE detectou tendência de desaceleração no decorrer do período. O indicador geral foi diminuindo gradativamente trimestre a trimestre, saindo de uma alta de 2,6% nos três primeiros meses do ano para uma queda de 0,7% no trimestre final. (Valor Econômico - 15.02.2006)

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4 IGP-10 registra inflação de 0,17%

Após uma alta de 0,84% em janeiro, o IGP-10 desacelerou o ritmo em fevereiro e apontou inflação de 0,17% no mês. O resultado é reflexo do recuo na taxa dos preços no atacado, possibilitado pela deflação nos produtos agrícolas. No entanto, itens relacionados à cadeia da cana-de-açúcar continuam a figurar entre as principais pressões de alta sobre o indicador. O IPA subiu 0,09% em fevereiro. Os produtos agrícolas responderam pelo recuo do indicador, ao caírem 0,23%. Os produtos industriais, por sua vez, avançaram 0,19%. No varejo, IPC teve avanço de 0,31%. A maior influência de baixa veio do grupo Alimentação, cuja deflação de 0,23% se originou com a baixa de hortaliças, legumes e carnes. No entanto, os grupos Educação e Transportes continuam a pressionar para cima a inflação ao consumidor. Já o INCC passou de 0,16% em janeiro para 0,35% em fevereiro. Os materiais subiram 0,60%, os serviços aumentaram 0,87% e a mão-de-obra avançou apenas 0,01%. (Valor Econômico - 15.02.2006)

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5 Abdib: infra-estrutura teve US$ 6,63 bi de investimento externo

O setor de infra-estrutura voltou a ser uma das principais portas de entrada de investimentos diretos externos (IDE) em 2005, quando recebeu US$ 6,63 bilhões. No total, as áreas de energia elétrica, petróleo e gás, telecomunicações, transportes e saneamento receberam 30,7% de todo o volume de IDE bruto que o Brasil atraiu em 2005: US$ 21,63 bilhões. Em dois anos, o volume de investimentos externos aplicados nos cinco setores escolhidos cresceu 68,6%. O setor de transportes é um dos que podem ajudar na maior atração de investimentos estrangeiros. As concessões de estradas federais e ferrovias e os primeiros projetos de parceria entre os setores público e privado podem significar cerca de US$ 5,1 bilhões de aportes nos próximos cinco anos. O setor de petróleo, também, deve receber, até 2010, cerca de US$ 11 bilhões de empresas estrangeiras. (Abdib - 13.02.2006)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial, que abriu em alta, tinha queda de 0,28%, a R$ 2,129 na compra e R$ 2,131 na venda às 12h06m. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,74%, a R$ 2,1360 na compra e R$ 2,1380 na venda, igual ao valor apurado no dia 10 de abril de 2001. O menor preço alcançado antes disso foi em 28 de março de 2001, quando ficou em R$ 2,1270. (O Globo Online e Valor Online - 15.02.2006)

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Internacional

1 AIE aposta no desenvolvimento de fontes alternativas

A Agência Internacional da Energia (AIE) aposta no desenvolvimento das matrizes de caráter renovável, apesar de reconhecer que têm custo econômico elevado, como meio para diversificar a oferta e favorecer a proteção do meio ambiente. O diretor-executivo da AIE, Claude Mandil, apresentou ontem na sede da entidade em Paris um livro elaborado por 250 analistas internacionais que descreve uma série de ações para promover este tipo de energia. Entre elas, aparecem as energias produzidas pelo vento, o sol, as fontes geotérmicas, os oceanos e substâncias que podem ser tratadas para gerar combustível, como a celulose e a cana-de-açúcar. Entre os fatores positivos da adoção destas fontes está o fato de que podem favorecer um desenvolvimento econômico sustentável e de não terem uma incidência tão negativa no meio ambiente como as energias baseadas no petróleo. O principal argumento contrário é que a pesquisa e desenvolvimento requerem muitos recursos e são afetados pela política dos Governos, que tendem a reduzir essa verba em momentos de dificuldades financeiras, reconheceu Mandil. (Gazeta Mercantil - 15.02.2006)

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2 Chineses desenvolvem "sol artificial" para geração de energia

Pesquisadores da Academia de Ciências da China desenvolveram um novo reator de fusão nuclear supercondutor como fonte alternativa de geração de energia para o país, que, segundo seus estudos, deverá sofrer de carência de recursos energéticos nos próximos anos. O processo de fusão nuclear do reator é o mesmo da geração de calor pelo sol e outras estrelas e por essa razão os chineses o chamaram de `sol artificial`. O novo reator deverá ser montado entre março e abril e seus primeiros testes experimentais estão previstos para o segundo semestre. O custo do reator é estimado em US$ 37 milhões, apenas cerca de 6% do custo de produção de reatores similares em outros países. O experimento faz parte do projeto EAST (Experimental Advanced Superconducting Tokamak) e é uma atualização do reator HT-7, construído em parceria com a Rússia nos anos 1990. A fonte de energia dos reatores são os elementos químicos deutério, encontrado na água do mar, e lítio, abundante na crosta terrestre. Assim, não há emissão de gases causadores do efeito estufa nem a produção de lixo radioativo de longa duração. Também não há risco de explosão ou vazamento porque o plasma só fica quente enquanto está confinado ou sendo alimentado com combustível. (Elétrica - 14.02.2006)

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3 Irã: retomada do enriquecimento não se dá em escala industrial

O Irã confirmou nesta terça-feira ter dado início às atividades de enriquecimento de urânio, e considerou "inaceitável" suspender suas pesquisas nesse setor. No entanto, o Irã assinalou que seu programa carece de dimensão industrial. Teerã anunciou ontem a retirada "iminente" dos lacres e das câmeras de vigilância instalados pela AIEA em Natanz. "Estamos fazendo o necessário para retirar as câmeras de certas usinas", confirmou hoje Mohammad Saidi, vice-presidente da organização iraniana de energia atômica. Natanz possui duas unidades de enriquecimento de urânio. Uma delas faz parte de um projeto-piloto destinado à pesquisa, e a outra é um equipamento industrial, atualmente em fase de construção. Sobre essa última, Vaidi, membro do Conselho Supremo de Segurança Nacional, disse que o Irã "precisa de tempo para atingir uma capacidade industrial de até 60 mil centrífugas (de enriquecimento de urânio)". "Mas já iniciamos nossas atividades", assinalou. A AIEA voltará a se reunir no dia 6 de março para verificar o cumprimento de suas exigências pelo Irã e decidir sobre o envio do caso ao Conselho de Segurança da ONU. (Diário do Grande ABC - 14.02.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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