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IFE: nº 1.752 - 14 de fevereiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Kelman: As contradições ambientais no setor elétrico
2 Luz para Todos atende mais de uma família a cada minuto
3 Ceará planeja usar ondas do mar para gerar eletricidade
4 Governo estuda incluir "ondas" no Proinfa
5 Coppe/UFRJ realiza estudo sobre segmento de energia alternativa
6 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás faz acordo com Light e Fecomércio-RJ
2 Cemar fecha 2005 com lucro de R$ 359 mi
3 Alusa quer conhecer o mercado de geração
4 Alusa investirá R$ 280 mi em Foz do Rio Claro
5 Comitiva paraguaia discutirá fiscalização de Itaipu
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 EPE anuncia leilão para hidrelétricas do Rio Madeira
2 Tolmasquim: desvantagens de fazer leilões separados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão termina à meia-noite de sábado
2 Falta de luz gera prejuízos em BH
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,1%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 67,3%

5 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada

6 Norte tem 81,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e YPFB pretendem investir mais de US$ 5 bi na Bolívia
2 Acordo Petrobras-YPBF vai incluir construção de pólo gás-químico
3 Petrobras deve aumentar em até 114% gastos com importação de gás
4 Petrobras deve importar cerca de 27 milhões de metros cúbicos de gás
5 Sauer: comprar gás boliviano ainda é vantajoso
6 Petrobrás: nova lei do gás vai desestimular investimentos em exploração
7 Petrobras critica pontos do projeto de lei para mercado de gás natural
8 Petrobras vai se manter como principal investidora do setor de gás

Grandes Consumidores
1 CSN é alvo de disputa entre a Mittal e a Arcelor
2 CSN: Casa de pedra é grande atrativo para Mittal
3 CSN: projeto de expansão fica US$ 200 mi mais caro
4 CSN: Porto de Sepetiba terá capacidade de 30 milhões de toneladas anuais
5 CSN: mineração responderá por 25% da geração em 2 anos
6 Minério de ferro: contratos anuais podem subir de 10 a 20%

Economia Brasileira
1 Indústria de SP prevê exportar 8,1% mais este ano
2 Demanda por crédito evita uma queda maior dos juros

3 Indústria paulista cria 623 vagas em janeiro
4 Carga tributária e juros limitam expansão da economia
5 Abidb: isenção tributária para fundo de infra-estrutura
6 Funcef apóia proposta de isenção tributária para fundo infra
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Enel quer comprar ativos da espanhola Gas Natural
2 Irã retoma enriquecimento de urânio
3 Annan exige que Irã tome decisões até março

Biblioteca Virtual do SEE
1 KELMAN, Jerson. Paradoxo ambiental. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 11 fevereiro 2006. Disponível em: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/opiniao/2006/02/10/joropi20060210003.html. Acesso em: 13 fevereiro 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Kelman: As contradições ambientais no setor elétrico

O diretor da Aneel, Jerson Kelman, analisou, em artigo publicado no JB, o que considera um paradoxo existente em nosso país: como o desejo de produzir energia sem grandes impactos ambientais acabou levando o Brasil a ter mais facilidade em implantar novas usinas térmicas em detrimento das usinas hidrelétricas. As usinas hidrelétricas produzem energia mais barata e não contribuem para o efeito estufa. Kelman observa como tal paradoxo se refletiu negativamente no leilão de energia nova, ocorrido em dezembro de 2005. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ e JB - 12.02.2006)

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2 Luz para Todos atende mais de uma família a cada minuto

A meta do programa Luz para Todos em 2006 é levar energia elétrica para 5 milhões de pessoas. A informação foi dada pelo diretor nacional do programa, José Ribamar Lobato Santana. De acordo com ele, 2,4 milhões de pessoas são beneficiadas atualmente. "Atendemos mais de uma família a cada minuto". Segundo José Ribamar Santana, a região que apresentou maior dificuldade para a implantação do programa foi a Norte. "Estamos caminhando em ritmo melhor a cada instante. É óbvio que não atendemos todos os anseios e vamos avançar significativamente este ano", afirmou. José Ribamar Santana lembrou que o atendimento é gratuito e que a instalação não fica só no poste, mas chega até as casas. O programa foi lançado em novembro de 2003. É coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e conta com a participação da Eletrobrás. O objetivo é levar energia elétrica para 10 milhões de pessoas do meio rural até 2008. (APMPE - 13.02.2006)

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3 Ceará planeja usar ondas do mar para gerar eletricidade

Líder na geração de energia eólica no Brasil, com geração de 174 megawatts (MW) vendidos, o Ceará vai receber o primeiro projeto de geração de energia através das ondas do mar até o fim do ano. O projeto foi desenvolvido pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com orçamento inicial da UFRJ e depois com financiamento da Eletrobrás e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A usina piloto utiliza a tecnologia desenvolvida no Rio e começa a ser construída em março, no porto de Pecém, perto de Fortaleza. Serão instalados dois módulos com capacidade de gerar 25 KW cada, financiados pelo governo do Ceará. (Valor Econômico - 14.02.2006)

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4 Governo estuda incluir "ondas" no Proinfa

O diretor executivo da EPE, Maurício Tolmasquim, vislumbra o projeto da usina de ondas como um forte candidato ao programa de energia alternativa do governo federal, o Proinfa. "Nosso papel é analisar tudo o que é novo. Veja no que o álcool, até pouco tempo incipiente, se tornou", avalia o especialista. A primeira usina de ondas da América do Sul sairá do papel em março, quando o governo do Ceará promoverá licitação para as obras do empreendimento. Localizada no porto de Pecém, a 60 quilômetros de Fortaleza, a usina foi planejada para possuir 20 módulos, dos quais dois serão licitados no próximo mês. A expectativa é ter em operação um décimo da capacidade instalada da usina já em dezembro, com 50 KW. Na medida em que a demanda cresce, investidores interessados podem aumentar a capacidade também, sendo esta flexibilidade uma das vantagens apontadas pela Coppe. (Investnews - 13.02.2006)

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5 Coppe/UFRJ realiza estudo sobre segmento de energia alternativa

A diretora da Coppe/UFRJ, Angela Uller, revelou nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, que a instituição pretende iniciar um estudo chamado "Conjuntura Tecnológica" com o objetivo de estudar a realidade existente em diversos setores da infra-estrutura. Segundo ela, a primeira iniciativa ocorrerá na área de energia alternativa. De acordo com a professora, dos mais de 600 projetos da Coppe que foram contratados ano passado, num total de R$ 102 milhões, 38% eram ligados a área de energia. Esta fatia de projetos demandou metade dos recursos investidos ou contratados no ano passado. Angela Uller frisou que, atualmente, existe a necessidade de promover a tecnologia para o desenvolvimento do país. (Agência Canal Energia - 13.02.2006)

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6 Curtas

A Câmara de Franca deve votar hoje projeto de lei do vereador Joaquim Ribeiro (PSB), que estabelece a cobrança de taxa de uso e ocupação do solo e espaço aéreo de redes de transmissão de energia elétrica e telecomunicações no município. A proposta não fixa valor da taxa, que deverá ser definido pela prefeitura. (Jornal do Commercio - 14.02.2006)

O Estado de Minas Gerais já possui um dos maiores parques de biodigestores do mundo. Graças a uma parceria do Instituto Estadual de Florestas (IEF) com a irlandesa AgCert International, principal empresa de produção e certificação do setor no mundo, o Estado conta com cerca de 300 biodigestores instalados e em instalação. Todos funcionam com dejetos de suínos e podem gerar energia elétrica usando o biogás. Somada, a capacidade de produção de energia desses 300 biodigestores é de 60.000 a 70.000 kWh. (Jornal do Commercio - 14.02.2006)

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Empresas

1 Eletrobrás faz acordo com Light e Fecomércio-RJ

A Eletrobrás assinou nesta segunda-feira, 13, um acordo de cooperação técnica com a distribuidora de energia Light e a Fecomércio-RJ, para o desenvolvimento de medidas conjuntas que promoverão o uso eficiente e racional de energia elétrica. A iniciativa atenderá 31 municípios do Estado e terá ênfase nas atividades ligadas ao comércio. O protocolo de cooperação técnica permitirá um apoio efetivo das empresas e da Fecomércio-RJ na implementação das medidas, por meio da capacitação tecnológica, conscientização e implementação de projetos que proporcionarão a redução dos custos e o aumento da competitividade das empresas. Entre as iniciativas acertadas estão previstos cursos para os comerciantes, com dicas e soluções para a melhor utilização da energia elétrica, entre elas o reposicionamento mobiliário e o aproveitamento da luz natural em determinadas horas do dia. Será criado ainda um canal de comunicação por meio dos sindicatos filiados, entre a Light e o segmento comercial. A medida atende aos esforços e programas da Eletrobrás/Procel. (Jornal do Commercio - 14.02.2006)

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2 Cemar fecha 2005 com lucro de R$ 359 mi

A Cemar reverteu prejuízo líquido de R$ 31,074 milhões em 2004 e alcançou lucro líquido de R$ 359,651 milhões ao final de 2005. A empresa fechou o ano com receita bruta de R$ 884,185 milhões, contra uma receita bruta de R$ 706,178 milhões do ano anterior. A receita líquida cresceu 26,48%, atingindo R$ 665,444 milhões no ano passado. O resultado bruto da companhia passou de R$ 165,112 milhões, em 2004, para R$ 252,404 milhões, em 2005. Já as despesas financeiras caíram 36,7%, alcançando R$ 82,124 milhões. (Agência Canal Energia - 13.02.2006)

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3 Alusa quer conhecer o mercado de geração

A Alusa pretende tornar-se um player forte no setor de geração. No entanto, a cautela será a guia da empresa, segundo o diretor técnico da companhia, José Lázaro Rodrigues. O objetivo da Alusa, disse o executivo, é conhecer o mercado de geração a partir da construção das usinas Foz do Rio Claro (GO, 73 MW) e São José (RS, 51 MW), antes de dar os próximos passos no segmento. A estratégia de crescimento da Alusa, revelou, será por meio da aquisição de novas concessões, sejam elas termelétricas, sejam hidrelétricas. Com a previsão de investimentos da ordem de R$ 500 milhões, a Alusa estima que os contratos de concessão das duas hidrelétricas serão assinados com a Aneel em abril e que as licenças de instalação estejam liberadas até agosto ou setembro, quando pretende iniciar as obras. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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4 Alusa investirá R$ 280 mi em Foz do Rio Claro

O diretor da Alusa, José Lázaro Rodrigues, revelou que "a linha para Foz do Chapecó, que terá tensão em 138 kV, ligará a usina à subestação Rio Verde. São José será conectada por meio de uma linha em 69 kV, cujo traçado leva até a subestação Cerro Largo. "As duas linhas serão construídas pela Alusa", observou Lázaro. A obra de Foz do Rio Claro está programada para acabar em abril de 2010. Estudos preliminares apontam que a usina, cujos investimentos serão da ordem de R$ 280 milhões, será equipada com três unidades geradoras. Com relação à São José, Lázaro ressaltou que a Alusa ainda está realizando o processo de pré-contratação dos fornecedores. O empreendimento, que demandará 36 meses de obras, com investimentos estimados em R$ 220 milhões, terá capacidade instalada de 51 MW quando entrar em operação, em abril de 2009. (Agência Canal Energia - 14.02.2006)

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5 Comitiva paraguaia discutirá fiscalização de Itaipu

Uma comissão de deputados do Paraguai, composta em sua maioria por representantes da oposição, estará hoje, 14 de fevereiro, em Brasília para analisar com legisladores brasileiros supostas irregularidades na administração da hidroelétrica de Itaipu. Os deputados viajam a convite das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, informou o partido opositor Pátria Querida. Os parlamentares paraguaios levantarão dados com seus colegas brasileiros sobre a administração de Itaipu. Graças ao tratado especial de sua criação, a companhia não precisa prestar contas aos órgãos de fiscalização de ambos países. (Gazeta Mercantil - 14.02.2006)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-02-2006, o IBOVESPA fechou a 36.113,95 pontos, representando uma baixa de 2,33% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,72 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,30%, fechando a 11.747,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,00 ON e R$ 42,01 PNB, baixa de 0,36% e 1,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 14-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,20 as ações ON, alta de 0,49% em relação ao dia anterior e R$ 42,22 as ações PNB, alta de 0,50% em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.02.2006)

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7 Curtas

A Furnas promove, entre os dias 23 e 25 de maio, o V Encontro de Termografia, no auditório do Centro Técnico de Ensaios e Medições, localizado na Usina de Furnas (MG). Estarão em debate a termografia infravermelha na geração, transmissão e distribuição de energia, calibração de câmeras térmicas e detecção do efeito corona por ultravioleta na geração, transmissão e distribuição de energia. (APMPE - 14.02.2006)

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Leilões

1 EPE anuncia leilão para hidrelétricas do Rio Madeira

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, adiantou ontem que está em estudos a realização de dois leilões, ainda no primeiro semestre, para licitar as usinas de Jirau e Santo Antonio, ambas do Projeto Hidrelétrico do Rio Madeira. A divisão em dois leilões é uma nova possibilidade, segundo Tolmasquim, para aumentar o número de concorrentes para o projeto, que deverá ter um investimento total de R$ 19 bilhões. Até então, a EPE só vinha estudando separar o projeto do Rio Madeira do leilão de energia nova, que deve ocorrer no segundo semestre. Com isso, pode ser realizado este ano um total de quatro leilões, sendo um com energia de usinas térmicas para 2009, outro com energia hidráulica e que compreenderá também as PCHs, a entrar em operação em 2011, e outros dois referentes ao Rio Madeira. Segundo Tolmasquim, o Plano Decenal do MME, que deverá conter a decisão sobre esses leilões, está previsto para ser divulgado antes do carnaval. (Jornal do Commercio - 14.02.2006)

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2 Tolmasquim: desvantagens de fazer leilões separados

Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, entre as desvantagens de fazer leilões separados para o Rio Madeira está o argumento dos investidores de que ambos os projetos poderiam ter a utilização de equipamentos e infra-estrutura em comum, o que poderia reduzir o custo final. Tolmasquim disse que a EPE está refazendo os estudos referentes ao projeto do Rio Madeira, que haviam sido elaborados em parceria entre a construtora Odebrecht e Furnas. "Precisamos ter a certeza de que o custo apresentado nos estudos é o real", justificou. (Jornal do Commercio - 14.02.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão termina à meia-noite de sábado

Termina à meia-noite do próximo sábado o horário de verão. Com isso, os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país terão de atrasar seus relógios em uma hora. A previsão inicial do governo era de que o horário de verão 2005/2006 proporcionasse uma economia diária de 2.340 megawatts no consumo de energia no horário de pico das regiões que tiveram o horário alterado. No verão passado, a redução foi praticamente a mesma, de 2.387 megawatts no horário de maior demanda. O governo avaliava, em outubro do ano passado, que o horário de verão deste ano, além da redução da demanda por energia, resultaria em uma economia de R$ 35 milhões para o país, por evitar a necessidade de geração adicional de energia em usinas termelétricas nos horários de pico. O governo, porém, ainda não confirmou se esse nível de economia foi obtido. (Diário do Grande ABC - 13.02.2006)

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2 Falta de luz gera prejuízos em BH

Milhares de moradores de Belo Horizonte e da região metropolitana ficaram sem luz no fim de semana e só tiveram a energia elétrica restabelecida ontem depois de muitos prejuízos. O serviço de atenção ao cliente da Cemig registrou atendimento recorde com 96 mil chamadas, e mesmo assim muitas pessoas não conseguiram se comunicar com a empresa. Junto com as chuvas, ventos de 70 km/h foram responsáveis por muitas quedas de árvores e 951 rompimentos de fios elétricos. A Cemig trocou 17 postes na capital que quebraram ou ficaram tombados sobre casas e muros. Até ontem de manhã, moradores dos bairros Coração Eucarístico, Dom Cabral, Pampulha e Barreiro estavam sem energia. Segundo a empresa, todo o fornecimento de luz foi reativado ontem até o fim do dia. Municípios como Rio Acima, Contagem, Betim e Sabará também foram atendidos ontem. (Jornal do Commercio - 14.02.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,1%

O volume acumulado está em 73,1% no Sudeste/Centro-Oeste, representando aumento de 0,6% em comparação ao sábado, 11 de fevereiro. As usinas de Jurumim e Chavantes operam com 82,3% e 72,5% de capacidade, respectivamente. O nível do submercado está 39,4% acima da curva de aversão ao risco. (Agência Canal Energia - 13.02.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 67,3%

Estáveis, os reservatórios registram 67,3% de capacidade no Sul. O nível de armazenamento na hidrelétrica Governador Ney Braga está em 82,1%.(Agência Canal Energia - 13.02.2006)

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5 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada

Com uma pequena alta, o volume acumulado está em 77,2% no Nordeste. O volume está 41,9% acima da curva de aversão ao risco. Sobradinho opera com 82% de capacidade. (Agência Canal Energia - 13.02.2006)

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6 Norte tem 81,9% da capacidade de armazenamento

As reservas da região Norte atingem 81,9% de capacidade, com alta de 1,2% em relação ao boletim anterior. Em Tucuruí, o volume acumulado está em 88,4%.(Agência Canal Energia - 13.02.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e YPFB pretendem investir mais de US$ 5 bi na Bolívia

A Petrobrás pretende aplicar mais de US$ 5 bilhões no setor de gás da Bolívia, em parceria com a estatal YPFB. "Estamos trabalhando num programa de investimentos em associação com a YPFB de mais de US$ 5 bilhões nos próximos 5 ou 6 anos", disse Nestor Cerveró, diretor da Petrobrás. Ele acrescentou que a Petrobrás assinará um acordo inicial com a YPFB no final do mês, que incluirá parcerias na produção de gás, na industrialização do setor, na geração termoelétrica e na área de biocombustíveis. (O Estado de São Paulo - 14.02.2006)

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2 Acordo Petrobras-YPBF vai incluir construção de pólo gás-químico

Andrés Soliz Rada, ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, disse que o acordo incluirá, entre outros itens, compromissos para a construção de um pólo gás-químico na fronteira entre os dois países, a participação da YPFB em duas refinarias operadas pela Petrobrás, a venda de gás natural e um novo contrato para a operação da empresa brasileira no país vizinho. (O Estado de São Paulo - 14.02.2006)

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3 Petrobras deve aumentar em até 114% gastos com importação de gás

Segundo estimativas do diretor de Energia e Gás da Petrobras, Ildo Sauer, em 2006 a estatal gastará de US$ 1,2 bilhão a US$ 1,5 bilhão com as importações do gás da Bolívia, ou até 114% mais que os cerca de US$ 700 milhões em 2005. Já os pagamentos com os tributos subirão de um patamar de US$ 60 milhões a US$ 70 milhões para US$ 700 milhões. O montante que a estatal vai gastar com royalties e participações especiais (taxas) pagas ao governo boliviano será até 900% maior. Esse forte aumento nos gastos com royalties e outros tributos deve-se à nova lei de hidrocarbonetos aprovada ano passado na Bolívia. Sauer também atribui o acréscimo dos gastos a dois fatores: o aumento dos preços internacionais do gás natural, puxados pelas cotações do petróleo, e a maior quantidade que deve ser importada pelo Brasil este ano. (O Globo - 14.02.2006)

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4 Petrobras deve importar cerca de 27 milhões de metros cúbicos de gás

A expectativa é que a Petrobras importe, em 2006, cerca de 27 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, contra 23 milhões de metros cúbicos em 2005. Nos dois casos, é quase metade do consumo no Brasil. As importações do gás boliviano estão em curva ascendente e técnicos do governo acreditam que deverão atingir, ainda este ano, 30 milhões de metros cúbicos por dia - patamar máximo previsto para 2019, quando termina o contrato em vigor entre Brasil e Bolívia. (O Globo - 14.02.2006)

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5 Sauer: comprar gás boliviano ainda é vantajoso

Os aumentos de custos na importação do gás natural boliviano já vêm sendo repassados aos consumidores no Brasil. De setembro a janeiro, a Petrobras reajustou os preços em cerca de 42% - e a partir deste ano os aumentos serão trimestrais. Os estados mais afetados são os do Sul e São Paulo, que consomem o gás boliviano. Ildo Sauer garante que ainda é vantagem comprar o gás da Bolívia. "O gás natural, que está custando cerca de US$ 30 o barril, só poderia ser substituído pelo GLP, que está custando US$ 60. Com os atuais preços do petróleo no mercado internacional, qualquer oferta de gás na América Latina, seja da Bolívia ou da Argentina, é melhor do que qualquer outro produto". (O Globo - 14.02.2006)

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6 Petrobrás: nova lei do gás vai desestimular investimentos em exploração

A Petrobrás avalia que a nova lei do gás, apresentada ao Congresso pelo senador Rodolpho Tourinho, é desnecessária e só fará desestimular os investimentos em exploração e transporte do combustível. "O mercado de gás já é livre", afirmou a gerente de Desenvolvimento de Negócios da área de gás e energia da estatal, Luciana Rachid. O texto de Tourinho deve passar esta semana pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A empresa quer rebater as críticas de que estaria defendendo o monopólio no setor. "Estamos defendendo nossos interesses, até porque 2/3 de nossos investidores são privados e temos obrigação de defendê-los", afirma Luciana. "Mas regulação não é garantia de novos investimentos". (O Estado de São Paulo - 14.02.2006)

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7 Petrobras critica pontos do projeto de lei para mercado de gás natural

Entre os pontos do projeto de lei contestados pela Petrobras estão a mudança do regime jurídico dos gasodutos - que atualmente precisam apenas de autorização da ANP - para concessão com licitações que garantem o equilíbrio econômico-financeiro do projeto, como ocorre nos segmentos de transmissão e distribuição de energia. Além disso, segundo interpretação da área jurídica da empresa, a Petrobrás perderá os direitos sobre o Nordestão, gasoduto que margeia o litoral nordestino, de Sergipe ao Ceará. Pelo texto de Tourinho, os gasodutos existentes migram para o regime de concessão após um período de carência. A empresa critica ainda a ausência, no texto de Tourinho, de um período de exclusividade para novos dutos - o projeto fala que terceiros poderão usar qualquer duto ocioso. (O Estado de São Paulo - 14.02.2006)

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8 Petrobras vai se manter como principal investidora do setor de gás

A Petrobras avalia que vai continuar como principal investidora no setor durante algum tempo, até que companhias privadas comecem a produzir gás no Brasil. Para justificar a posição, mostra estudo de duas consultorias - uma formada por professores da UFRJ e outra cujo nome não foi revelado - que conclui que mercados incipientes de gás natural precisam de empresas hegemônicas, que tomem para si a responsabilidade de investir em infra-estrutura. (O Estado de São Paulo - 14.02.2006)

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Grandes Consumidores

1 CSN é alvo de disputa entre a Mittal e a Arcelor

A CSN se transformou em peça importante na disputa travada entre o grupo europeu Arcelor e o grupo de origem indiana Mittal. No momento, a CSN está no alvo das duas estrangeiras, segundo informações no mercado. A Mittal vê na compra da CSN a possibilidade de ampliar atuação no Brasil e assim dificultar uma escalada ao topo do ranking pela Arcelor. Já a Arcelor pode obter com a CSN uma barreira contra o avanço concorrente. Um dos principais atrativos da CSN é a mina de Casa de Pedra. Além de negociar a compra da CSN, a Mittal mira também a Usiminas. (Gazeta Mercantil - 14.02.2006)

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2 CSN: Casa de pedra é grande atrativo para Mittal

O interesse do indiano Lakshmi Mittal, CEO da Mittal, pelo Brasil, se deve a fatores como uma indústria já consolidada e com mercado, matéria-prima abundante e mão de obra barata. De acordo com o analista da S&P, Reginaldo Takara, a CSN é uma ativo estratégico sobretudo por deter a Casa de Pedra, "A Casa de Pedra é estratégica para qualquer empresa no mundo, pois tem uma grande capacidade de produção e qualidade de minério de ferro comparada a obtida pela CVRD", afirmou Takara. A siderúrgica confirmou ter recebido uma visita de executivos da Mittal, em agosto do ano passado, mas negou que tenha recebido ofertas de compra vindas da Mittal ou da sua rival Arcelor. A CSN, contudo, informou que mantém conversas com essas empresas. (Gazeta Mercantil - 14.02.2006)

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3 CSN: projeto de expansão fica US$ 200 mi mais caro

A CSN ampliou em 26% o orçamento da expansão da jazida de minério de ferro de Casa de Pedra e do porto de Sepetiba. Anteriormente previstas em US$ 783 milhões, as obras vão consumir, entre 2005 e 2010, US$ 983 milhões. Os números foram divulgados no início do mês, durante apresentação da CSN a analistas da corretora Merril Lynch. Fatores como inflação, mudança de escopo e taxa de câmbio encareceram o projeto em US$ 326 milhões. O montante levou a empresa a refazer seu plano de investimento em uma usina de pelotização de ferro, que teve o escopo reduzido em 50%. Com isso, o custo da obra caiu US$ 126 milhões, para US$ 216 milhões. Uma das principais mudanças do plano é o aumento da capacidade de Casa de Pedra para 45 milhões de toneladas até janeiro de 2008. Os custos até 2010 estão orçados em US$ 568 milhões. Devido à queda de teor de minério de ferro de Casa de Pedra, a produção deve cair para 41 milhões de toneladas anuais entre 2012 e 2018; e será reduzida novamente para 35 milhões por ano, até 2029. Já foram previstas vendas de minério para a Açominas, a Cosipa, Mitsubishi (por meio do contrato de preferência da Vale do Rio Doce), além de importante reserva para suprir a nova usina de pelotização. (Valor Econômico - 14.02.2006)

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4 CSN: Porto de Sepetiba terá capacidade de 30 milhões de toneladas anuais

O porto de Sepetiba terá capacidade de carga de 30 milhões de toneladas anuais em quatro anos; até o fim de 2006 será concluída a primeira fase da expansão, apta a embarcar 7 milhões de toneladas. A empresa também já definiu a cidade de Congonhas para abrigar a pelotizadora apta a produzir 3 milhões de toneladas anais. O plano original previa uma usina de 6 milhões de toneladas. Segundo a CSN, uma nova etapa de investimentos, entre 2010 e 2013, vai depender da "conjuntura do mercado" e prevê a aquisição de direitos minerários, uma nova expansão do porto e outra unidade de pelotização em Itaguaí (RJ) do mesmo porte do projeto de Congonhas. O custo por tonelada adicional de minério de ferro será de US$ 33,90, um dos mais baixos entre os projetos em curso no mundo. (Valor Econômico - 14.02.2006)

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5 CSN: mineração responderá por 25% da geração em 2 anos

Segundo relatório de Marcelo Aguiar, analista do Merrill Lynch, em dois anos a mineração deve responder por 25% da geração de caixa da CSN. "A qualquer momento, o mercado vai reconhecer o peso da atividade nos papéis da CSN", disse. O analista afirmou ainda que uma cisão das operações de minério - e o lançamento das ações da nova empresa - pode estar sendo cogitada pela direção da companhia para alavancar os planos de investimento. Outra alternativa seria vender uma participação minoritária da jazida. (Valor Econômico - 14.02.2006)

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6 Minério de ferro: contratos anuais podem subir de 10 a 20%

Os contratos anuais de preços do minério de ferro para 2006 podem subir de 10% a 20% depois de terem saltado 71,5% em 2005, disseram analistas, segundo a Reuters. "Estamos prevendo aumento de 10%, mas acredito que há um risco de os preços serem ainda mais altos", disse o analista de aço e minérios do ABN Amro, Michael Sones. "A produção de aço da China não está desacelerando - o que fica evidente nos dados de comércio do país". As exportações aumentaram 21% na comparação anual em janeiro. As importações caíram 19%. Segundo o banco de investimentos UBS, as reservas de minério de ferro embarcadas somaram 640 milhões de toneladas em 2005. A China importou 273 milhões de toneladas de minério de ferro e produziu 397 milhões. (Valor Econômico - 14.02.2006)

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Economia Brasileira

1 Indústria de SP prevê exportar 8,1% mais este ano

As empresas industriais paulistas esperam um aumento de 8,1% nas exportações em 2006. Esse resultado da sondagem, realizada pela Fiesp em dezembro do ano passado, foi considerado surpreendente pela entidade, pois mesmo com um câmbio pouco favorável as indústrias planejam expandir as vendas externas. No entanto, de acordo com o estudo da Fiesp, para que as exportações brasileiras atinjam a meta estabelecida pelo governo, de US$ 132 bilhões, será preciso que as exportações dos demais setores que não a indústria cresçam 32,3% no ano. Já para os produtos manufaturados o cenário é menos favorável por causa da concorrência com os produtos chineses e indianos. (Valor Econômico - 14.02.2006)

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2 Demanda por crédito evita uma queda maior dos juros

A maior demanda por crédito no primeiro mês do ano e a inadimplência impediram que os juros cobrados de pessoas físicas e empresas caíssem em janeiro, acompanhando a redução da Selic, segundo pesquisa feita pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Para pessoas físicas, a taxa média de empréstimo pessoal nas financeiras caiu de 11,73% para 11,63% ao mês, levando a uma variação de 0,85% e registrando a menor taxa (274,43% por ano) desde maio de 2002. Os juros do comércio permaneceram inalterados, em 6,15% ao mês (104,66% ao ano). Já as taxas de juros para pessoa jurídica tiveram ligeiro aumento em janeiro. Para as empresas, os juros médios cobrados nas operações financeiras passaram de 4,42% para 4,43% ao mês. O maior aumento foi verificado nos descontos de duplicatas, de 3,82% para 3,87% ao mês. As taxas cobradas para capital de giro ficaram estáveis, em 4,23% ao mês. A maior redução foi dos descontos de cheques, de 4% para 3,97%. (Jornal de Brasília - 14.02.2006)

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3 Indústria paulista cria 623 vagas em janeiro

O nível de emprego da indústria de transformação paulista cresceu 0,03% em janeiro ante o mês de dezembro de 2005. Isso significa que no mês passado foram criados 623 postos de trabalho, segundo pesquisa divulgada pela Fiesp. Descontando-se fatores sazonais, o nível de emprego em janeiro está 0,10% abaixo do patamar de dezembro de 2005. Em 12 meses, houve alta de 2,12% no nível de emprego industrial paulista, com a geração de 42.780 postos. Em janeiro, os setores industriais que mais contrataram, proporcionalmente, foram: artefatos de papel, papelão e cortiça (+3,79%) e aparelhos elétricos (+2,75%). Em contrapartida, os ramos que mais reduziram postos de trabalho, na proporção com o tamanho do setor, foram calçados de Franca (11,39%) e congelados e supercongelados (6,80%). (Valor Econômico - 14.02.2006)

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4 Carga tributária e juros limitam expansão da economia

A Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV mostra que a carga tributária e os juros elevados são os principais limitantes ao crescimento sustentado da economia, na avaliação dos empresários. Na avaliação de 43% das 1.003 empresas consultadas, a carga tributária é o principal fator limitativo. Em segundo lugar na lista de entraves a uma expansão sustentada da economia destaca-se a taxa de juros. Ela foi citada por 33% dos empresários. A infra-estrutura deficiente obteve 5% das respostas, o mesmo percentual atribuído ao desequilíbrio das contas públicas. O ambiente político interno foi mencionado por 7% dos entrevistados. A pesquisa verificou ainda a perspectiva de crescimento da capacidade instalada para 2006. O acréscimo médio de capacidade instalada ficou em 8%. Para o triênio 2006-2008, a média de expansão da capacidade ficou em 17%. (Folha de São Paulo - 14.02.2006)

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5 Abidb: isenção tributária para fundo de infra-estrutura

O pacote de isenção tributária, que está em estudo no Ministério da Fazenda, é visto como ponto crucial para atrair investidores internacionais a aplicar em títulos públicos brasileiros, podendo multiplicar a oferta de recursos para obras de infra-estrutura, segundo a Abdib. A isenção tributária pode atrair R$ 75 bilhões, em quatro anos, para financiar projetos de energia elétrica, transporte, saneamento e telecomunicações. A proposta da Abdib para tal isenção é de que o governo inclua no pacote o fim da cobrança de Imposto de Renda, Contribuição Social sobre Lucro Líquido, PIS e Cofins sobre os rendimentos de aplicações efetuadas em fundos destinados exclusivamente a financiar obras de infra-estrutura. Para isso, os fundos deverão estar registrados na CVM. Cada cotista não poderia deter mais de 20% das cotas e as aplicações deveriam ter prazo igual ou superior a dez anos. (Valor Econômico - 14.02.2006)

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6 Funcef apóia proposta de isenção tributária para fundo infra

O diretor-presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, apóia a proposta de isenção da Abdib. "Temos que estimular os investidores a construir uma engenharia financeira de médio e longo prazos", afirmou Lacerda. Para a Funcef, a isenção é crucial porque ela lidera um grupo de fundos de pensão que lançará, nas próximas semanas, o Infra-Brasil, fundo de investimento voltado para o financiamento e participação societária de obras em energia, rodovias, ferrovias e metrôs. O conselho deliberativo da Funcef já aprovou a sua participação e a meta de Lacerda é buscar, a partir de agora, a adesão fundos de pensão americanos e europeus. (Valor Econômico - 14.02.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

A manhã de terça-feira foi de queda do dólar e do risco-país, que continuam a renovar pisos recordes. A moeda americana encerrou o período em baixa de 0,19%, cotada por R$ 2,147 na compra e R$ 2,149 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,5%, a R$ 2,1520 na compra e R$ 2,1540 na venda, no menor valor desde 10 de abril de 2001, quando fechou a R$ 2,1380. (O Globo Online e Valor Online - 14.02.2006)


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Internacional

1 Enel quer comprar ativos da espanhola Gas Natural

A principal companhia de energia elétrica da Itália, Enel, manifestou interesse ontem em comprar os ativos que a espanhola Gas Natural será obrigada a vender, caso a oferta pública pela aquisição da Endesa seja bem sucedida. O presidente-executivo da italiana, Fulvio Conti, disse que sua empresa estava interessada em todos os ativos que a Gas Natural terá de vender na Península Ibérica. A Gas Natural fechou acordo com a Iberdrola para venda de ativos que valem entre 7 bilhões e 9 bilhões de euros se a oferta de compra da Endesa der certo. O governo da Espanha não se manifestou sobre esse acordo, que terá de ser analisado por autoridades do país e, eventualmente, por autoridades européias, uma vez que o negócio envolve ativos na França e Itália. A Enel informou que se comprar todos os ativos que serão vendidos pela Gas Natural, sua filial espanhola, Enel Viesgo, terá sua participação de mercado aumentada de 4% para 13,5%. A elétrica italiana informou que, graças ao seu forte caixa, tem a possibilidade de realizar de forma imediata o desembolso, que cobrirá o valor de todos os ativos. (Jornal do Commercio - 14.02.2006)

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2 Irã retoma enriquecimento de urânio

O Irã anunciou ontem a retomada do processo de enriquecimento de urânio e adiou negociações agendadas com a Rússia para a formação de uma empresa binacional que produziria combustível nuclear em território russo. As duas informações são novos marcos da escalada da crise e foram uma resposta à decisão tomada no último dia 4 pela AIEA de transferir o caso do programa nuclear iraniano ao Conselho de Segurança da ONU, que pode punir o Irã com sanções. Em janeiro último, o país já anunciara o reinício do enriquecimento de urânio "em escala experimental". Trata-se, agora, de acionar três ultracentrífugas na usina de Natanz. A France Presse revela que existem naquela usina 164 centrífugas. Há ainda oito inspetores da AIEA naquelas instalações, das quais o governo iraniano pediu que fossem removidas as câmaras de monitoramento das atividades internas. A Rússia foi surpreendida pela decisão iraniana de adiar o reinício de negociações sobre a binacional de enriquecimento de urânio, marcado para esta semana, pois não foi notificada do adiamento. (Folha de São Paulo - 14.02.2006)

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3 Annan exige que Irã tome decisões até março

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, exigiu nesta segunda-feira que o Irã tome até março decisões que permitam o reinício do diálogo sobre seu programa nuclear, e alertou para o risco de uma "escalada", ao final de uma reunião com o presidente americano, George W. Bush."Espero que entre hoje e o momento em que a AIEA publicar seu próximo relatório, tenhamos recebido do lado iraniano indícios e decisões que nos permitam constatar que as negociações não estão mortas, e que ambas as partes podem voltar à mesa de negociações e encontrar uma saída para a crise", declarou Annan no Salão Oval da Casa Branca. De todos os modos, o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, voltou a pedir a Teerã a suspensão total das atividades de enriquecimento de urânio como quer a AIEA. "Não acreditamos que o regime iraniano deva ter a capacidade ou a tecnologia para produzir armas nucleares", frisou McClellan para a imprensa. (Diário do Grande ABC - 13.02.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 KELMAN, Jerson. Paradoxo ambiental. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 11 fevereiro 2006. Disponível em: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/opiniao/2006/02/10/joropi20060210003.html. Acesso em: 13 fevereiro 2006.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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