l

IFE: nº 1.751 - 13 de fevereiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Energia brasileira é negociada no Uruguai e na Argentina
2 Luz Para Todos inaugura obras em Tocantins
3 UFRJ- Palestra sobre Regulação
4 Curtas

Empresas
1 Projeto de internacionalização da Eletrobrás deve seguir para Congresso
2 Eletrobrás desiste de participar da hidrelétrica de Estreito
3 Eletrobrás pode ter participação na usina de Retiro Baixo
4 Foz do Chapecó: nova arrumação societária será decidia na próxima semana
5 Energias do Brasil amplia participação no mercado de geração
6 Prazo final de propostas para a venda da Light ainda não foi definido pela EDF
7 A Cemig anunciou o encerramento de 900 mi de cotas Fidc
8 Capacidade de hidrelétrica da Escelsa será ampliada

9 Guascor planeja crescer 10% no Brasil em 2006

10 Cotações da Eletrobrás

11
Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Temporal causa blecautes no RJ
2 Preços no mercado atacadista sobem
3 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras anuncia parceria com Bolívia
2 Governo dá prioridade aos estudos técnicos sobre gasoduto
3 Petrobrás estuda benefícios de participação no gasoduto
4 Gasoduto: revista britânica critica projeto
5 Gás natural chega ao 30° município de SC
6 Ventos do Sul começa a erguer parque eólico de Osório

Grandes Consumidores
1 Vale oficializa saída de Chapecó e cede participação a Furnas
2 Vale manterá sua participação em outras m hidrelétricas
3 Vale em Moçambique
4 Setor de plásticos prevê alta de 30% na venda externa
5 Furnas assume usina da Vale
6 BHP Billiton anunciará lucro líquido

Economia Brasileira
1 Economista reafirma necessidade de investir em infra-estrutura
2 BNDES vai financiar pesquisa

3 Balança tem superávit de US$ 881 mi
4 Previsão do IPCA em 12 meses tem redução
5 Mercado mantém estável projeção do IPCA do mês e do ano
6 Mercado aguarda corte de 0,75 ponto na Selic
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EUA e Rússia se unem pelo controle
2 Irã diz agora que respeita tratado de não-proliferação nuclear
3 Parceria BP e Edison nos EUA

Biblioteca Virtual do SEE
1 SCHEINKMAN, José Alexandre. A "doença holandesa" e os males do Brasil. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 fevereiro de 2006. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1202200602.htm. Acesso em 13 fevereiro de 2006.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Energia brasileira é negociada no Uruguai e na Argentina

O Uruguai e a Argentina apresentaram três propostas para importação de energia do Brasil este ano durante encontro realizado esta semana na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. As propostas permitem aos dois países dispor de energia interruptível do Brasil a partir das conversoras de freqüencia Garabi II e Uruguaiana. Um das propostas é sobre a possibilidade de suprimento do Brasil para Argentina, a partir de Garabi II, no período de abril a agosto deste ano até o limite de 700 MW. A segunda permite o suprimento para o Uruguai, também por Garabi II, nos meses de março e de setembro a dezembro até o limite de 700 MW. Pela última proposta, Ebisa (responsável pela interconexão a partir de Uruguaiana), Eletrobrás e Eletrosul avaliaram a possibiliddade de suprimento de energia interruptível para a Argentina a partir da conversora de Uruguaiana, que possui capacidade de 50 MW, o que deve equacionar as pendências contratuais entre as empresas. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

2 Luz Para Todos inaugura obras em Tocantins

A Celtins inaugura, no dia 11 de fevereiro, obras do Programa Luz Para Todos, no município de Pequizeiro, em Tocantins. O investimento no projeto foi de R$ 1,2 milhão, beneficiando 340 domicílios. O estado já recebeu R$ 36,8 milhões do governo federal através do Programa Luz Para Todos, atendendo a mais de 50 mil pessoas. Outros 15,2 mil moradores da área rural receberão energia elétrica com as obras em andamento. Dos recursos liberados pela União para as obras em andamento em Tocantins, R$ 31,1 milhões foram a fundo perdido. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

3 UFRJ- Palestra sobre Regulação

A professora e pesquisadora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Dra. Maria Isabel Rebelo Teixeira Soares, apresentará no próximo dia 15 de fevereiro, às 14:30, no auditório da CPM - Campus da Praia Vermelha da UFRJ, a palestra "A liberalização do setor elétrico e a ciência econômica: o que a realidade empírica demonstra". A pesquisadora abordará a experiência internacional em relação à liberalização do setor elétrico, analisando os resultados e indicando o que tem falhado e porquê. A Profa. Isabel é especialista em Regulação do SE Europeu, professora visitante de inúmeras universidades da Europa, tendo titulo de Docteur-d'Etat-ès-Sciences Economiques, pela Université Louis Pasteur, Strasbourg (França), 1986; Doutora em Economia , pela Universidade do Porto e Post-Doctoral Fellow, VPI-Virginia Polytechnic Institut and State University, USA. A inscrição nesta Palestra pode ser efetuada pelo site do GESEL - Grupo de Estudos: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos/inscricao.htm O paper relacionado com a palestra também está disponível no endereço eletrônico. (NUCA-IE-UFRJ - 13.02.2006)

<topo>

4 Curtas

O projeto final para implantação da primeira usina de energia de ondas do continente sul-americano será apresentado na segunda-feira (13) pelo professor da Coordenação de Estudos de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Segen Estefen. O evento faz parte do Seminário Internacional de Energia de Ondas, que a Coppe promove em seu auditório, na Cidade Universitária. (Elétrica - 11.02.2006)

<topo>

 

Empresas

1 Projeto de internacionalização da Eletrobrás deve seguir para Congresso

O plano, que já foi aprovada pela diretoria da estatal e pelo Ministério de Minas e Energia, está, agora, em análise na Casa Civil e deve seguir para o Congresso já nos próximos dias. Aloisio Vasconcelos, presidente da holding, disse que ainda está em discussão a maneira como a proposta será encaminhada ao Congresso, na forma de Medida Provisória ou projeto de lei. A estatal já tem projeto para tocar no exterior após a aprovação no Congresso: a construção de uma usina de 560 MW entre a Namíbia e Angola. Os recursos nesse empreendimento chegam a US$ 600 milhões. Além da usina binacional, a holding deverá construir uma outra hidrelétrica, esta em El Salvador. O empreendimento, de 240 MW, será feito em parceria com a Andrade Gutierrez e prevê investimentos de aproximadamente US$ 300 milhões. Um outro projeto, este na Argentina, também está em análise pela Eletrobrás. Neste caso, a empresa teria participação em uma linha de transmissão. O executivo contou ainda que o ingresso dos American Depositary Receipts (ADRs) no nível II foi adiado para junho deste ano. Inicialmente, esse ingresso estava previsto para abril, mas precisou ser adiado para atender exigências da SEC. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

2 Eletrobrás desiste de participar da hidrelétrica de Estreito

A Eletrobrás desistiu de participar da hidrelétrica de Estreito (1.087 MW), Tocantins. Segundo Aloisio Vasconcelos, presidente da estatal, a holding chegou a avaliar a atratividade do negócio, mas parou após saber que os sócios manterão o investimento na usina, mesmo com a saída da BHP Billinton da sociedade. A Billinton colocou à venda sua participação, de 16,48%, no projeto. Além dela, a CVRD participa com 30%; Tractebel Energia, com outros 30%; Alcoa Alumínio, 19,08%; e Camargo Corrêa, 4,44%. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

3 Eletrobrás pode ter participação na usina de Retiro Baixo

Aloisio Vasconcelos disse ainda que a Eletrobrás está aberta a negociações para uma possível participação na usina de Retiro Baixo (82 MW), em Minas Gerais, adquirida no leilão de energia nova, em dezembro passado, pela Orteng. Segundo ele, a empresa ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas a Eletrobrás, por meio de suas subsidiárias, poderia participar no empreendimento com até 49%. Outras duas usinas que a holding olha com carinho são Serra do Facão (210 MW, GO) e Salto Pilão (181 MW, SC). O único obstáculo é com relação ao custo do uso do bem público (UBP). Os dois empreendimentos foram adquiridos ainda no modelo anterior, em que vencia o investidor que oferecesse o maior ágio pelo projeto. No caso de Serra do Facão, por exemplo, o empreendimento teve, até hoje, o terceiro maior ágio entre todas as hidrelétricas já leiloadas, de 3.000%. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

4 Foz do Chapecó: nova arrumação societária será decidia na próxima semana

O Conselho Administrativo da Eletrobrás vai definir até a próxima terça-feira a composição acionária da usina hidrelétrica Foz do Chapecó, que será construída no Rio Uruguai, divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul. Com a venda de 40% de participação da CVRD a Furnas Centrais Elétricas, cujo contrato foi assinado nesta sexta-feira, o controle do projeto passa a ter controle de estatal - outros 20% são da gaúcha CEEE -, o que impede o financiamento pelo BNDES. Os 40% restantes são da privatizada CPFL, para a qual a Eletrobras deverá oferecer mais 11% e retirar o controle estatal. O BNDES não pode financiar projetos em que empresas estatais sejam majoritárias por determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Foi para contornar essa dificuldade para a obtenção de crédito para o desenvolvimento das obras, que o presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, levantou a hipótese de que a saída estaria no aumento da participação da CPFL na Sociedade de Propósito Específico formada pelo consórcio. "Essa seria uma alternativa. A CPFL compraria 11% da participação da CEE no projeto, o que deixaria a empresa paulista com 51% do controle acionário. Furnas, por sua vez, ficaria com os 9% restantes, atingindo 49%", comentou ele. Outra hipótese seria a entrada de novo sócio no consórcio, o que é considerado menos provável. (Jornal do Commercio - 13.02.2006)

<topo>

5 Energias do Brasil amplia participação no mercado de geração

A Energias do Brasil, holding do grupo EDP- Energias de Portugal no Brasil, que atua nas áreas de geração e distribuição, está se consolidando como um dos maiores players do mercado de energia elétrica brasileira. Para ser bem sucedida em sua presença no País, a companhia apostou na transparência e na governança corporativa. "Nosso objetivo era não só reduzir custos na captação de recursos, mas sobretudo reforçar o compromisso do grupo em manter uma parceria de longo prazo com o mercado brasileiro", diz Antônio José Sellare, vice presidente de finanças da Energias do Brasil. Com esses objetivos em mente, a companhia implementou um intenso processo de reestruturação societária de seus investimentos no Brasil, que incluía participações em empresas como Bandeirante, Escelsa, Enersul, Cerj e Coelce, com ações negociadas em bolsa, mas com pouca expressão. Segundo Victor Pereira, analista de energia elétrica do ES Research, do Banco Espírito Santo, a Energias do Brasil é um player com diversos potenciais como redução de despesas e ganhos de eficiência. "É uma empresa que tem muito espaço para alavancagem", afirma. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

<topo>

6 Prazo final de propostas para a venda da Light ainda não foi definido pela EDF

Segundo fontes envolvidas na negociação, a holding francesa, que controla a distribuidora, preferiu manter o data room da Light aberto para que os interessados possam obter informações necessárias à elaboração das propostas. Ainda de acordo com essas fontes, o atraso ocorreu em função da lentidão no repasse de informações pela própria EDF. Outro fator, segundo essas fontes, foi a entrada do Citigroup no processo, em meados de janeiro, para atuar como assessor financeiro em parceria com o Goldman Sachs. Segundo as fontes, a EDF ainda está analisando a possibilidade de venda dos ativos de geração, como a termelétrica Norte Fluminense (780 MW) e cinco hidrelétricas, separados da distribuição. As fontes negaram que algum dos seis grupos que participam do data room da Light aberto em janeiro tivessem desistido do processo. Entre eles estão o consórcio Rio Minas, GP Investimentos, Fundo Guggenhein, Banco Pátria-Primus, consórcio Energia do Rio Participações e Banco Brascan. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

7 A Cemig anunciou o encerramento de 900 mi de cotas Fidc

A Cemig anunciou o encerramento da oferta das 900 milhões de cotas seniores do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da CRC. As instituições intermediárias da operação ficaram com 700 milhões de cotas e dois fundos de investimentos, com 200 milhões. A Cemig captou R$ 900 milhões na distribuição do Fidc finalizada no dia 27 de janeiro. A operação foi coordenada pelo Banco ItaúBBA e o Banco Bradesco. O fundo será administrado pela Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

8 Capacidade de hidrelétrica da Escelsa será ampliada

A Escelsa foi autorizada a ampliar a capacidade instalada da usina hidrelétrica Mascarenhas. Com a implantação da 4ª unidade geradora, de 49,5 MW, a capacidade instalada da usina passará de 131 MW para 180,5 MW a partir do próximo mês de julho, data prevista para entrada em operação da nova unidade geradora. A usina está localizada no rio Doce, entre os municípios de Baixo Guandu (ES) e Aimorés (MG). Para incorporar a nova unidade, a Escelsa deverá assinar aditivo ao contrato de concessão 001/1995. (APMPE - 10.02.2006)

<topo>

9 Guascor planeja crescer 10% no Brasil em 2006

A Guascor do Brasil previu que o faturamento deve atingir a marca de R$ 110 milhões este ano, resultado 10% acima dos R$ 100 milhões registrados no ano passado. Como parte do plano de investimento, a empresa aplicará R$ 20 milhões na aquisição de novos equipamentos de geração e ainda na modernização das atuais usinas. Dessa forma, a capacidade de produção das plantas localizadas nos estados de Pará, Rondônia e Acre passará de 160 MW para 180 MW.A filial brasileira do grupo espanhol conseguiu autorização para montar os grupos cabinados - conteineres para geração de energia elétrica - fora da Espanha. Com isso, a Guascor deixa de importar os equipamentos o que vai provocar o barateamento dos projetos. Com a decisão, a empresa fica obrigada a importar apenas os motores da matriz; os demais componentes estão sendo produzidos no Brasil por empresas terceirizadas. A economia gerada com a nova estrutura foi de 30%.Serão produzidos 11 grupos cabinados no Brasil este ano, com 8,2 MW de potência. Os equipamentos serão construídos por outras empresas, contudo, a Guascor já planeja investir R$ 30 milhões na construção de uma fábrica própria no país, que deve ser inaugurada em 2008. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-02-2006, o IBOVESPA fechou a 36.975,27 pontos, representando uma alta de 0,25% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,45%, fechando a 11.596,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,15 ON e R$ 42,80 PNB, alta de 4,84% e 5,16%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 40,95 as ações ON, baixa de 0,49% em relação ao dia anterior e R$ 42,40 as ações PNB, baixa de 0,96% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.02.2006)

<topo>

11 Curtas

A Agência Estadual de Regulamentação de Serviços Públicos (Agepan) vai avaliar a qualidade dos medidores de energia elétrica da principal distribuidora do Mato Grosso do Sul, a Enersul. O objetivo do grupo de trabalho criado é fiscalizar os equipamentos e atender as reclamações dos consumidores. (Agência Canal Energia - 10.02.2006)

<topo>

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Temporal causa blecautes no RJ

Até o fim da tarde de ontem ainda havia mil clientes sem energia na Região Oceânica de Niterói, São Gonçalo, Angra dos Reis e Paraty, informou a Ampla. Os problemas, isolados, segundo a empresa, foram causados por quedas de galhos sobre a rede elétrica durante os dois temporais seguidos de sexta-feira. A demora na reparação do problema, prevista para o fim do dia de ontem, deveu-se, em parte, ao difícil acesso a alguns pontos afetados, segundo a Ampla. No Rio, o apagão que atingiu trechos de alguns bairros começou a ser solucionado na mesma noite do temporal, segundo a Light. Os bairros atingidos no Rio foram Rio Comprido, Santo Cristo, Encantado, Piedade, Engenho de Dentro, Ilha do Governador, Realengo e Campo Grande. Na Baixada, faltou luz em Belford Roxo e Queimados. (O Globo - 12.02.2006)

<topo>

2 Preços no mercado atacadista sobem

Os preços de referência no mercado atacadista de energia elétrica subiram para R$ 85,64 por megawatt/hora (MW/h) nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, com alta de 36,54% em relação à semana passada. No Nordeste, a alta foi de 19,72%, com o MW/h subindo para R$ 45,04, na média, e na região Norte houve um salto de 166,19%, com a cotação atingindo R$ 45,04. Com isso, o Brasil passou a ter apenas dois preços nos quatro submercados: os do Sul e Sudeste/Centro-Oeste são iguais,assim como os preços do Nordeste e Norte. Com a alta desta semana, os preços de energia já acumulam variação de 406% este ano no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, e de 166% no Nordeste e no Norte. A alta reflete dois movimentos simultâneos: as baixas chuvas no Sudeste nas duas últimas semanas e o aumento do consumo em ritmo superior ao previsto pelo ONS, no seu Plano Mensal de Operação (PMO). (Jornal do Commercio - 11.02.2006)

<topo>

3 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 11/02/2006 a 17/02/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             86,64  pesada                      86,64  pesada                     45,04  pesada                    45,04
 média                               86,54  média                        86,54  média                       45,04  média                      45,04
 leve                                  82,97  leve                           82,97  leve                          44,74  leve                         44,74
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

Gás e Termoelétricas

1 Petrobras anuncia parceria com Bolívia

A Petrobras comunicou, na sexta-feira, que assinará até o final do mês um memorando de entendimentos que prevê parceria em empreendimentos com Bolívia, com garantia de fornecimento de gás para a estatal brasileira no longo prazo. Após reunião na Bolívia, a estatal anunciou ainda que haverá "expansão de investimentos" naquele país. Serão signatários do acordo a Petrobras, o Ministério de Minas e Energia brasileiro, a estatal boliviana YPFB e o Ministério de Hidrocarburos da Bolívia. De acordo com a Petrobras, o memorando detalhará as possibilidades de associação e cooperação em sete áreas: refino; exploração e produção de petróleo e gás; biocombustíveis; distribuição de gás na Bolívia; instalação de complexo industrial na fronteira, com construção de Pólo Gás-Químico; atividades de geração térmica e produção de fertilizantes; cooperação na área de gás natural veicular e de uso do gás no setor residencial; e cooperação na formação de recursos humanos bolivianos. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

<topo>

2 Governo dá prioridade aos estudos técnicos sobre gasoduto

O governo brasileiro deu prioridade total aos estudos técnicos que vão balizar a decisão de construir o bilionário gasoduto orçado em US$ 23,27 bilhões que poderá transportar gás da Venezuela até o Brasil, Uruguai e Argentina. Na quarta-feira, o grupo formado por técnicos dos governos venezuelano, argentino e brasileiro se reunirá no Rio para mais uma rodada de discussões. O gigantismo da obra gera o que Rondeau chama de "desafios a serem contornados", além de levantar questões econômicas, como a da travessia de aproximadamente 2 mil quilômetros de dutos pela Amazônia legal. No atual desenho em estudo, o gasoduto terá capacidade de transportar 150 milhões de metros cúbicos de gás por dia. A Petrobras estima que serão necessários investimentos da ordem de US$ 23,27 bilhões, dos quais US$ 19,25 bilhões apenas na aquisição de dutos, construção e montagem. Se todo o gás transportado fosse utilizado na produção de eletricidade, seria possível produzir 30 mil MW de energia. Pelos cálculos da Petrobras, somando-se o preço da commodity com a tarifa de transporte pelo gasoduto, o gás da Venezuela pode custar de US$ 3,50 a US$ 4,75 por milhão de BTU em qualquer ponto do Brasil, sem contar os impostos. (Valor Econômico - 13.02.2006)

<topo>

3 Petrobrás estuda benefícios de participação no gasoduto

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer admite que existem opiniões divididas na Petrobras sobre os benefícios da participação da estatal no projeto do gasoduto - o que ele frisa que não está decidido - já que ele poderá deslocar a venda de combustíveis líquidos (principalmente diesel, gasolina e GLP) produzidos no país. Mas o diretor acha que os benefícios serão maiores do quaisquer perdas. "Se o gasoduto for viável, alguém vai fazê-lo. Não será porque a Petrobras quer ou não que ele será inviabilizado", afirma Sauer. "Que a Petrobras participe, se for bom. Em segundo lugar, ela não perde nada porque pelo conceito de paridade de exportação, todo líquido que entrar aqui só vai gerar mais atividade econômica e crescimento. E o que for substituído pode ser comercializado no mercado internacional", conclui. (Valor Econômico - 13.02.2006)

<topo>

4 Gasoduto: revista britânica critica projeto

A revista britânica "The Economist" publicou na edição que foi às bancas no dia 9 de fevereiro um artigo que critica duramente o gasoduto proposto pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Segundo a matéria, o gasoduto "não faz sentido economicamente" e os objetivos de Chávez são "puramente políticos". Para a revista, o gasoduto é um exemplo de como a discussão sobre o gás na América Latina é muito "apaixonada" e de que os governos parecem pouco inclinados a tratar o gás como uma commodity. O artigo argumenta que os problemas começaram na Argentina e na Bolívia. O artigo afirma que a Bolívia é a "a esperança e a dor de cabeça" da região. Com mais investimento, o país poderia dobrar suas exportações e um segundo gasoduto pode ser construído em apenas quatro anos. Segundo o artigo, Morales pode buscar acordos com a estatal venezuelana, comandada por Chávez, mas enfrentará processos nas cortes internacionais. A demanda de gás no Brasil está crescendo e o país pode enfrentar falta de gás em 2009, a não ser que surjam novas fontes de suprimento, diz "The Economist". O problema pode ser temporário. Novas descobertas de gás em alto-mar podem transformar o Brasil em exportador em 2012. (Valor Econômico - 13.02.2006)

<topo>

5 Gás natural chega ao 30° município de SC

Balneário Piçarras, no Litoral Norte, é o 30º município catarinense contemplado com a rede de gás natural implantada pela SCGÁS. O município faz parte do projeto Foz do Itajaí, em implantação, com previsão para conclusão total em março próximo. A oficialização de Balneário Piçarras como 30ª cidade a usufruir do gás natural se deu através da entrada em operação do posto Leão Branco/Ipiranga, localizado no Km 98,5 da BR-101. (Diário Catarinense - 11.02.2006)

<topo>

6 Ventos do Sul começa a erguer parque eólico de Osório

Os primeiros cataventos do parque eólico de Osório devem ser implantados até o final deste mês, segundo informações da secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul. Ao todo, serão construídas 75 torres de 98 metros de altura cada uma. Juntos, os cataventos terão 150 MW de potência instalada, energia suficiente para suprir todo o litoral gaúcho fora da temporada de veraneio. A previsão é que o parque eólico entre em operação comercial no final deste ano. Com investimentos totais de R$ 670 milhões, o empreendimento está sendo construído pela empresa Ventos do Sul. Do total de recursos previstos para obra, 69% serão financiados pelo BNDES. O parque eólico de Osório, de 150 MW de potência instalada, será o maior da América Latina e o 6º maior do mundo. `O parque de Osório é o primeiro no mundo a utilizar o aerogerador modelo E-70, de 2005, de 2 MW, o mais eficiente na captação dos ventos`, afirma o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres. (Agência Canal Energia e Elétrica - 10.02.2006)

<topo>

Grandes Consumidores

1 Vale oficializa saída de Chapecó e cede participação a Furnas

A Cia .Vale do Rio Doce se retirou do consórcio que irá construir a usina hidrelétrica de Chapecó, no rio Uruguai, na divisa entre os estados de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul. Segundo seu diretor de Desenvolvimento de Negócios, Murilo Ferreira, a iniciativa resulta do inconformismo da empresa com a manutenção do modelo energético do país, "que obrigaria a mineradora a comprar eletricidade mais cara no Sul para usar em seus empreendimentos localizados no Sudeste". Pelo distrato, assinado sexta feira em Belo Horizonte, a mineradora cede sua participação de 40% do empreendimento, para a estatal Furnas Centrais Elétricas S.A. O investimento da para a construção da usina, que terá 855 MW, é estimado em R$ 1,8 bilhão e as obras deverão ser iniciadas ainda neste ano. A Vale foi indenizada em R$10 milhões pelas despesas com projeto. O consórcio construtor era formado, até então, pela Vale, com 40% dos investimentos, Cia Paulista de Força e Luz com outros 40% e com os 20% da estatal gaúcha Companhia Estadual de Energia Elétrica. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

<topo>

2 Vale manterá sua participação em outras m hidrelétricas

Ainda na solenidade, o diretor da Cia Vale do Rio Doce, garantiu que a empresa manterá sua participação em outros investimentos já realizados em hidrelétricas. A mineradora possui participação, por meio de consórcios, em nove usinas hidrelétricas, das quais cinco- Igarapava, Porto Estrela, Funil, Candonga e Aimorés - em Minas Gerais, encontram-se em operação. Outras duas usinas igualmente em Minas , (Capim e Branco I e II) estão em fase de implantação e com previsão de início de geração em 2006 e 2007, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

<topo>

3 Vale em Moçambique

O diretor-executivo de participação e desenvolvimento de negócios da Companhia Vale do Rio Doce, Murilo Ferreira, informou na sexta-feira que a mineradora iniciou estudos para a produção de alumínio em Moçambique. Segundo ele, a estratégia da mineradora brasileira é não exportar alumínio do Brasil e sim derivados de maior valor agregado. Por isso, ainda segundo o executivo, a empresa está realizando estudos para a expansão da produção no exterior. (Valor Econômico - 13.02.2006)

<topo>

4 Setor de plásticos prevê alta de 30% na venda externa

A indústria brasileira de produtos transformados plásticos prevê alcançar vendas externas de US$ 1,3 bilhão neste ano, um acréscimo de 30% em relação aos embarques de 2005. "As empresas estão compromissadas com a exportação e fazem esforço para reduzir seus custos em reais para serem mais competitivas no mercado externo", disse o gerente executivo do Programa Export Plastic, Wagner Delarovera. A meta do setor é de atingir exportações de US$ 2,2 bilhões em 2008, o que representará um crescimento médio anual de 30%. Segundo Delarovera, os dois principais destinos das vendas, Argentina e Estados Unidos, não deverão mudar neste ano, mas a tendência é que os EUA, um dos focos do programa, ultrapasse o país vizinho nos próximos anos. Entre 2003 e 2005, as exportações das empresas associadas ao programa, que conta com o apoio da Apex-Brasil, aumentaram 74% em valor e 44% em quantidade, contra 11% e 7%, respectivamente, do setor como um todo. "É a tendência, já que cada vez mais empresas associam-se ao programa." A indústria do plástico exportou US$ 975 milhões em 2005, montante 23% superior aos US$ 792 milhões de 2004. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

<topo>

5 Furnas assume usina da Vale

A Vale do Rio Doce transferiu, no dia 10 de fevereiro, para Furnas Centrais Elétricas, a sua participação de 40% no empreendimento da Usina Hidrelétrica de Foz do Chapeco, a ser implantada no Rio Uruguai. Segundo José Pedro Rodrigues de Oliveira, presidente de Furnas, o contrato "garante a imediata construção da usina e a sua entrada em operação em junho de 2010". Foz do Chapecó terá capacidade instalada para 855 MW e sua implantação demandará investimentos de R$ 1,8 bilhão. Pelos direitos da Vale no empreendimento, Furnas vai ressarcir a mineradora em R$ 10 milhões, correspondentes aos custos de desenvolvimento do projeto que já obteve o licenciamento ambiental para o início da sua construção. A CPFL deverá manter sua participação de 40% no negócio. Mas a CEEE também pretende se afastar. "Estamos negociando a constituição de uma nova empresa que garanta pelo menos 51% sob controle privado", informou Vasconcelos. (Elétrica - 11.02.2006)

<topo>

6 BHP Billiton anunciará lucro líquido

A BHP Billiton deve anunciar lucro líquido do primeiro semestre de US$ 4,45 bilhões na próxima quarta-feira, ante os US$ 2,8 bilhões de igual fase do ano anterior, o que poderá gerar um lucro anual de US$ 9,2 bilhões. (Gazeta Mercantil - 13.02.2006)

<topo>

Economia Brasileira

1 Economista reafirma necessidade de investir em infra-estrutura

O Professor de economia José Alexandre Scheinkman, brasileiro que leciona na University of Princeton, assinalou onde analisa a estratégia de desenvolvimento da indústria brasileira a importância dos investimentos em infra-estrutura. Assinala que a posição do setor industrial em barrar as importações de bens de capital pode limitar a capacidade de desenvolvimento, na medida em que limita a entrada de novas tecnologias. O artigo foi publicado na FSP. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Gesel-IE-UFRJ e FSP, 12.02.06)

<topo>

2 BNDES vai financiar pesquisa

O BNDES vai destinar R$ 1 bilhão para as empresas realizarem projetos de inovação tecnológica . A medida faz parte de um conjunto de medidas que serão anunciadas no dia 14 pelo presidente do BNDES, Guido Mantega, e que incluirão mudanças na política de spread do banco.Os financiamentos para os projetos de inovação terão taxa de juros de 6% ao ano, valor bem mais baixo do que os atuais 9% da TJLP que corrige os empréstimos do BNDES. O programa integra a política industrial do governo e visa a ampliar o acesso das empresas ao crédito para projetos de inovação. (A Notícia - 13.02.2006)

<topo>

3 Balança tem superávit de US$ 881 mi

A balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 881 milhões na segunda semana de fevereiro, 5 dias úteis. O resultado é melhor que o desempenho da semana anterior, quando o superávit foi de US$ 145 milhões. Nesse período, as exportações totalizaram US$ 2,375 bilhões e as importações, US$ 1,494 bilhão, segundo o Secex. No acumulado do mês, o superávit está em US$ 1,026 bilhão, diferença entre as exportações de US$ 3,668 bilhões e as importações de US$ 2,642 bilhões. O superávit no acumulado do ano está em US$ 3,870 bilhões, um crescimento de 19,6% sobre o mesmo período do ano passado (US$ 3,236 bilhões). As exportações chegaram a US$ 12,939 bilhões, um aumento de 24,1% sobre o desempenho de igual período de 2005. Já as importações, que somavam até a segunda semana US$ 9,069 bilhões, tem um ritmo de crescimento um pouco maior, 26,2%. (Folha de São Paulo - 13.02.2006)

<topo>

4 Previsão do IPCA em 12 meses tem redução

A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses teve queda. Segundo a pesquisa Focus a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 4,49%, contra a previsão de 4,57% da outra semana . Nos demais índices analisados, as previsões também caíram. No IPC da Fipe, baixou de 4,42% para 4,37%. No IGP-DI, a estimativa caiu de 4,45% para 4,37% e, no IGP-M, baixou de 4,46% para 4,28%. (Valor Econômico - 13.02.2006)

<topo>

5 Mercado mantém estável projeção do IPCA do mês e do ano

O mercado financeiro manteve estável a projeção para o índice oficial de inflação de 2006. De acordo com a pesquisa Focus , a previsão do IPCA permaneceu em 4,66%. Para 2007, os analistas esperam IPCA de 4,50%, no centro da meta, projeção mantida há 57 semanas. Segundo a pesquisa, a estimativa para os demais índices de inflação de 2006 baixou. No IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas foi de 4,56% para 4,50%. A previsão para o IGP-DI de 2006 passou de 4,91% para 4,76% e para o IGP-M, caiu de 4,96% para 4,81%. Para fevereiro, as estimativas também baixaram, com exceção do IPCA, cuja previsão ficou estável em 0,46%. Tanto para o IGP-DI quanto para o IPC da Fipe, a estimativa caiu de 0,35% para 0,30%. No IGP-M, a projeção passou de 0,35% para 0,22%. (Valor Econômico - 13.02.2006)

<topo>

6 Mercado aguarda corte de 0,75 ponto na Selic

Os analistas financeiros esperam por um mais um corte de 0,75 ponto percentual no juro básico da economia na reunião do Copom que ocorrerá em março. A mediana das expectativas dos analistas aponta para Selic de 16,50% anuais, de acordo com a pesquisa Focus. Para 2006, a mediana das estimativas para a Selic média baixou de 15,69% para 15,66% anuais. Para a taxa ao final do ano, permaneceu estável em 15% anuais. A expectativa para a taxa de câmbio no final deste ano passou de R$ 2,31 para R$ 2,30. Os analistas esperam que o dólar termine fevereiro valendo R$ 2,20. (Valor Econômico - 13.02.2006)

<topo>

7 Dólar ontem e hoje

O dólar subia 0,28% às 12h15m, cotado a R$ 2,169 na compra e R$ 2,171 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,23%, a R$ 2,1630 na compra e R$ 2,1650 na venda - menor valor desde o dia 11 de novembro de 2005. Na semana houve desvalorização de 1,9%. (O Globo Online e Valor Online - 13.02.2006)


<topo>

Internacional

1 EUA e Rússia se unem pelo controle

Em meio ao caloroso debate sobre as pretensões nucleares do Irã das últimas semanas, o presidente americano, George Bush, lançou, semana passada, mais um projeto polêmico, a criação de uma parceria com a Rússia. O acordo prevê a distribuição de combustível reciclado a países em desenvolvimento e o recolhimento do lixo atômico. Seria uma forma de evitar críticas à forma como as duas potências bloqueiam o acesso à matriz nuclear e, ao mesmo tempo, de controlar os programas energéticos alheios. A proposta, acusam especialistas, é ineficiente e faz com que nações pouco desenvolvidas renunciem ao direito de estabelecer seus próprios ciclos energéticos. Já está no orçamento de 2007: US$ 250 milhões do dinheiro público dos EUA serão destinados à Global Nuclear Energy Partnership (GNEP, a sigla em inglês para a parceria global de energia nuclear). Segundo o Departamento de Energia dos EUA, a iniciativa ajudaria a não-proliferação de armas ao oferecer atrativos comerciais para que economias emergentes comprassem energia, em vez de desenvolver seu próprio programa atômico. O enriquecimento de urânio para fins pacíficos - ressaltam - ficaria restrito aos fornecedores. (Jornal do Brasil - 12.02.2006)

<topo>

2 Irã diz agora que respeita tratado de não-proliferação nuclear

O Irã reiterou ontem seu compromisso com o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, um dia após seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad, ter feito a ameaça de retirar o país do pacto por conta das pressões internacionais sobre seu programa nuclear. Enquanto isso, inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) começaram uma missão em território iraniano para descobrir quais mecanismos de controle ainda estão em funcionamento nas instalações nucleares do país, pois Teerã só mantém hoje um mínimo de cooperação com a agência por causa de sua disputa nuclear com a comunidade internacional. Hamid Reza Asefi, porta-voz da Chancelaria iraniana, que falou do compromisso de Teerã com a TNP, exortou as partes envolvidas a buscar uma solução pacífica para a disputa sobre o programa nuclear iraniano. (Folha de São Paulo - 13.02.2006)

<topo>

3 Parceria BP e Edison nos EUA

A Edison International e a BP planejam o desenvolvimento conjunto de uma usina de energia de US$ 1 bilhão em uma refinaria de petróleo localizada na Califórnia, informou a Reuters com base em reportagem do "Wall Street Journal". A unidade de 500 MW vai converter coque de petróleo em gás que será queimado para gerar energia elétrica. A unidade será construída perto da refinaria da BP em Carson, com meta de iniciar operações em 2011, publicou o jornal americano. (Valor Econômico - 13.02.2006)

<topo>

Biblioteca Virtual do SEE

1 SCHEINKMAN, José Alexandre. A "doença holandesa" e os males do Brasil. Folha de São Paulo, São Paulo, 12 fevereiro de 2006. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1202200602.htm. Acesso em 13 fevereiro de 2006.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás